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Analítica dos sentidos e significados atribuídos por pessoas vivendo com insuficiência renal crônica em tratamento de hemodiálise: seus modos de ser-no-mundo/transcendênciaSimone, Maria Cristina Longobardo 16 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In times hypermodern, major advances in biotechnology are not yet sufficient to nullify
all human suffering in adversity of the disease. The phenomenon of illness, given its
complexity, involves conflicts in the dimensions physical, psychological, social, spiritual
and existential. In the last decade, many studies have been concerned with the welfare
of people living with chronic diseases. Many of these studies evaluate instruments
through the quality of life for people with Chronic Renal Failure lifting quantitative
aspects that suggest further elaboration. This gap in an attempt to engage with
empirical data, this study aims to know the ways chosen to give meaning to illness and
the meanings attributed by the person in daily life in hemodialysis treatment. In order to
understand the direction of taking care of himself there, a man full of vision, a survey
was conducted qualitative field phenomenological interviewing six adult participants
who perform the renal replacement therapy at a private clinic in Sao Paulo. In-depth
interviews were conducted with stimulating questions, for data analysis using the
phenomenological reduction. In the analysis of the interviews the meaning of illness
appears as ominous and uncontrollable. The responsibility for taking care of our own
existence is transferred to another person pointing to lack of ownership and autonomy.
In this direction, highlighted the ways of transcendence were religious coping,
interpersonal relations and the ideal kidney transplant / Em tempos hipermodernos, os grandes avanços da biotecnologia ainda não são suficientes
para anular todo sofrimento humano na adversidade da doença. O fenômeno do adoecer, por
sua complexidade, envolve conflitos nas dimensões físicas, psíquicas, sociais, espirituais e
existenciais. Na ultima década, muitos estudos têm se preocupado com o bem-estar de pessoas
convivendo com doenças crônicas. Muitos destes estudos avaliam por meio de instrumentos a
qualidade de vida de pessoas com Insuficiência Renal Crônica levantando aspectos
quantitativos que sugerem maior aprofundamento. Nesta lacuna, na tentativa de dialogar com
os dados empíricos, este trabalho tem como objetivo conhecer os modos escolhidos para dar
sentido ao adoecimento e os significados atribuídos pela pessoa na vivência cotidiana no
tratamento em hemodiálise. Com a intenção de compreender a direção do cuidado com o
próprio existir, numa visão de homem integral, foi realizada uma pesquisa de campo
qualitativa de abordagem fenomenológica entrevistando seis participantes adultos que
realizam o tratamento renal substitutivo em uma clínica particular na cidade de São Paulo.
Foram realizadas entrevistas em profundidade com questões estimuladoras, utilizando para
análise de dados a redução fenomenológica. Na análise das entrevistas o significado do
adoecer aparece como fatídico e incontrolável. A responsabilidade do cuidado da própria
existência é transferida à outra pessoa apontando para ausência de protagonismo e autonomia.
Nesta direção, as maneiras de transcendência evidenciadas foram o enfrentamento religioso,
as relações interpessoais e a expectativa do transplante renal
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Prevalência e fatores associados à constipação intestinal em pacientes em hemodiáliseSonaglio, Etielle Pereira January 2017 (has links)
Alterações gastrointestinais em pacientes com doença renal crônica são queixas comuns, sendo a constipação considerada um dos sintomas mais prevalentes. O tratamento deste sintoma é limitado nesta população, devido às modificações dietéticas impostas pela perda da função renal e métodos dialíticos, especialmente na hemodiálise. Dados locais sobre a prevalência e fatores associados à constipação são pouco conhecidos em nosso meio. Neste estudo transversal, foram incluídos 57 participantes que realizam hemodiálise há pelo menos 3 meses no Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, Brasil. Um questionário foi utilizado para avaliar dados sociodemográficos e clínicos potencialmente associados à constipação, a qual foi definida utilizando os critérios de ROMA III. Foi diagnosticada constipação em 28 pacientes nesta amostra (49,1%). Do total da amostra, 34 indivíduos (59,6%) relataram estar utilizando ou já terem utilizado laxantes em algum momento. Entre os constipados, 23 (82%) relataram esse uso. Outros 11 indivíduos usam laxativos cronicamente, ainda que não tenham sido classificados como constipados pelos critérios de ROMA III. Considerando a autopercepção, relataram “dificuldade para evacuar” 21/57 (36,8%). A concordância entre a autopercepção de “dificuldade para evacuar” e constipação pelos critérios de ROMA III ocorreu em 34 (59,6%) dos indivíduos. Entre os 28 pacientes constipados, 17 (77,3%) referem que sintomas gastrointestinais interferem no seu bem-estar, enquanto que entre os 29 pacientes não constipados, somente 5 (22,7%) referem esta interferência (p = 0,01) Quando investigado os fatores potencialmente associados à constipação,a inatividade física (Razão de prevalência 53,4; Teste exato de Fisher p = 0,052) e o sexo feminino (Razão de Prevalência 1,6; Pearson X2 p = 0,07) apresentaram tendênciaà associação significativa. No entanto, não foi encontrada associação significativa entre constipação e escolaridade, faixa etária, utilização de carbonato de cálcio, presença de 8 diabetes, estado nutricional e consumo de fibras atual. Conclusões: A constipação intestinal é um sintoma frequente em pacientes em hemodiálise no nosso meio. A utilização dos critérios de ROMA III para o diagnóstico de constipação permite diagnosticar um maior número de casos quando comparado apenas à autopercepção. A maior parte dos pacientes da amostra faz ou já fez uso crônico de laxantes, ainda que boa parte destes não se considere constipado, ou seja, classificados como constipados pelos critérios de ROMA III. Considerando-se a alta prevalência e interferência no bem-estar, a abordagem sobre a presença de constipação deve ser rotineira nessa população, a fim de alcançar-se um diagnóstico e manejo corretos. / Seventeen (77.3%) of the 28 constipated patients reported that their gastrointestinal symptoms interfered with their wellbeing, whereas just 5 (22.7%) of the 29 patients without constipation reported the same interference (p = 0.01). Investigation of factors potentially associated with constipation detected that inactivity (Prevalence ratio 53.4; Fisher’s exact test p = 0.052) and female sex (Prevalence ratio 1.6; PearsonX2 p = 0.07) exhibited tendencies towards a significant association. However, there were no significant associations between constipation and educational level, age group, use of calcium carbonate, presence of diabetes, nutritional status, or current fiber consumption. 10 Conclusions: Constipation is a common symptom among patients on hemodialysis in our country. Use of the ROMA III criteria diagnoses a higher number of cases of constipation than patients’ own perception alone. The majority of patients in the sample have used or were still using laxatives chronically, even though a considerable proportion of these patients were not considered constipated,they were not classified as constipated according to the ROMA III criteria. Considering its high prevalence and its impact on wellbeing, whether patients have constipation should be routinely investigated in this population, to enable correct diagnosis and management.
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Política pública de saúde na alta complexidade : Um estudo da política de transplante no Estado do AmazonasOliveira, Antonia Cosmo de 25 August 2014 (has links)
Submitted by Geyciane Santos (geyciane_thamires@hotmail.com) on 2015-06-24T14:51:29Z
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Previous issue date: 2014-08-25 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / The study presented here aimed to analyze the implementation of Transplant Policy in the State of Amazonas, their strengths, challenges and contradictions, as well as its effects on the living conditions of people transplanted, considering this process, the reality of the state of Amazonas in their singularities compared to other regions of the country. The changes in the pattern of disease in Brazilian population, perceived by the growing trend of chronic diseases in recent decades, involve different aspects of living conditions of social groups, demanding in turn, health services at all levels of complexity. As for the state of Amazonas, chronic renal failure is among the leading causes of morbidity, whose treatment involves highly complex procedures, namely kidney replacement therapy through dialysis (hemodialysis or peritoneal dialysis) and transplantation. Such research was conducted in a critical approach through an exploratory research, a qualitative and quantitative data reading, trying to understand the effectiveness of state policy of transplants in the reality of people transplanted kidney, from the perspective of a public policy health in high complexity. The results showed that although the state is still far from the estimate needed to meet the population's demand for a kidney transplant, for those who were able to perform the transplant, life has a new meaning. The fact that they do not need to leave their homes and their families to perform the treatment, represented a considerable social and economic gain. The main challenge for policy transplants in the state of Amazonas is to overcome the dependency relationship maintained with private institutions in the realization of transplants, making it necessary to expand and publicness of the policy to be realized, the social rights won by society and established the principles of the Unified Health System - SUS. / O estudo ora apresentado objetivou a análise da implementação da Política de Transplantes no Estado do Amazonas, suas potencialidades, desafios e contradições, bem como seus efeitos nas condições de vida das pessoas transplantadas, considerando nesse processo, a realidade do Estado do Amazonas em suas singularidades frente às demais regiões do país. As mudanças ocorridas no padrão de adoecimento da população brasileira, percebidas por meio da crescente evolução das doenças crônicas nas últimas décadas, envolvem diferentes aspectos das condições de vida dos grupos sociais, demandando por sua vez, serviços de saúde em todos os níveis de complexidade. Quanto ao Estado do Amazonas, a Insuficiência Renal Crônica encontra-se entre as principais causas de morbidade, cujo tratamento envolve procedimentos de alta complexidade, a saber: terapia de substituição do rim, por meio da diálise (hemodiálise ou diálise peritoneal) ou do transplante. A referida pesquisa foi realizada numa abordagem crítica, através de uma investigação de caráter exploratório, numa leitura quantitativa e qualitativa dos dados, buscando compreender a efetividade da política estadual de transplantes na realidade das pessoas transplantadas de rim, sob a perspectiva de uma política pública de saúde na alta complexidade. Os resultados evidenciaram que embora o estado ainda esteja longe da estimativa necessária para suprir a demanda da população por transplante de rim, para aqueles que conseguiram realizar o transplante, a vida ganhou um novo significado. O fato de não precisarem se ausentar de seus domicílios, bem como de seus familiares para realizar o tratamento, representou um considerável ganho social e econômico. O principal desafio para a política de transplantes no Estado do Amazonas é superar a relação de dependência mantida junto às instituições privadas na efetivação dos transplantes, fazendo-se necessário a ampliação e publicização da referida política para que se concretizem os direitos sociais conquistados pela sociedade e estabelecidos nos princípios do Sistema Único de Saúde – SUS.
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Alterações bucais em crianças e adolescentes transplantados renais / Oral Changes in renal transplanted children and adolescentsTuma, Marina Maués 13 December 2018 (has links)
Crianças e adolescentes transplantados renais (TR) necessitarão de cuidado odontológico rotineiro ou exibirão alterações bucais relacionadas tanto com algumas das doenças de base, como relacionadas com o transplante e tratamento imunossupressor. O objetivo deste estudo foi conhecer a saúde bucal e identificar as alterações bucais de crianças e adolescentes TR, buscando possíveis relações com a doença de base que levou ao TR, o tempo de transplante e com o esquema imunossupressor adotado. Foi realizada anamnese e exame clínico para avaliar a experiência de cárie (índice CPOD/ceo-d), defeitos de esmalte (índice DDE modificado), condição periodontal (índice IPC modificado) e presença de alterações em tecidos moles. Trata-se de um estudo observacional transversal realizado no período de agosto de 2017 a junho de 2018 em receptores de TR entre 2 a 17 anos de idade acompanhadas no Hospital do Rim em São Paulo, Brasil. Foram incluídos 120 participantes, dos quais 63 (52,5%) eram do sexo masculino e com média de idade de 12,78 ± 3,9 anos. As causas mais comuns de falência renal foram de causa desconhecida 28 (23,3%) e válvula de uretra posterior (VUP) 14 (11,7%). Sangramento gengival foi observado em 115 (95,8%) participantes, cálculo dentário em 69 (57,5%), experiência de cárie em 51 (42,5%), defeitos de esmalte em 49 (40,8%), hiperplasia gengival medicamentosa (HGM) em 20 (16,7%), xerostomia em 15 (12,5%) e lesões de tecidos moles em 5 (4,2%), dentre elas úlceras, língua geográfica e verruga bucal. A maioria dos participantes da pesquisa (55%) necessitava de algum tratamento odontológico. O uso de amlodipina e anticonvulsivantes esteve associado à presença de HGM, enquanto que o tratamento com o imunossupressor everolimus esteve associado à presença de ulceração (p<0,05). Concluímos que a doença periodontal e a doença cárie foram as mais frequentes, levando a significativa necessidade de tratamento odontológico na população estudada. Grande parte das alterações bucais observadas foram relacionadas à doença de base (insuficiência renal), em especial os defeitos de esmalte. As infecções oportunistas bucais foram raras e o tratamento medicamentoso esteve associado à presença de ulceração (uso de everolimus) e à presença de HGM (uso de amlodipina e de anticonvulsivantes). / Renal transplanted children and adolescents need dental care on a routine basis as there are oral changes related to some underlying diseases as well as to the transplantation itself and immunosuppressive therapy. The objective of the present study is to know and identify the oral health of these patients in order to seek possible relationships with the underlying disease which led to kidney transplantation, transplantation time and adopted immunosuppressive approach. Anamnesis and clinical examination were conducted to evaluate the presence of caries lesions (DMFT/dmf-t indexes), enamel defects (modified DDE index), periodontal condition (modified IPC index) and presence of soft tissue changes. This is an observational, cross-sectional study performed between August 2017 and June 2018 in which renal transplant recipients aged 2-17 years old were followed up at the São Paulo Hospital of Kidney in Brazil. A total of 120 participants were included, with 63 (52.5%) being males with mean age 12.78±3.9 years old. Unknown causes of renal failure involved the majority of the cases, that is, 28 (23.3%), whereas posterior urethral valve (PUV) involved 14 cases (11.7%). Gingival bleeding was observed in 115 (95.8%) participants, dental calculus in 69 (57.5%), caries experience in 51 (42.5%), enamel defects in 49 (40.8%), drug-related gingival hyperplasia (DRGH) in 20 (16.7%), xerostomia in 15 (12.5%) and soft tissue lesions in 5 (4.2%), such as ulcers, geographic tongue and oral wart lesions. The majority of the participants (55%) needed some dental treatment. The use of amlodipine and anticonvulsants has been associated with the presence of DRGH, whereas the immunosuppressant everolimus associated with ulceration (p < 0.05). We have concluded that periodontal disease and caries lesions were the most frequent oral conditions, leading to significant need for dental treatment in the population studied. Most of the oral changes observed were related to the underlying disease (i.e. renal failure), especially enamel defects. Oral opportunistic infections were rarely observed and drug treatment was associated with the presence of ulceration (use of everolimus) and DRGH (use of amlodipine and anticonvulsivants).
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The prevalence and nutritional causes of hypoglycaemia in patients with end-stage renal failure (ESRF) on maintenance haemodialysis (MHD) at Kenyatta National Hospital Nairobi, KenyaKariuki, Anastacia Wanjiku 03 1900 (has links)
Thesis (MNutr (Interdisciplinary Health Sciences. Human Nutrition))--University of Stellenbosch, 2008. / BACKGROUND: Although hypoglycaemia is a known complication of haemodialysis, there is
little information about its prevalence among patients on maintenance haemodialysis.
OBJECTIVE: To determine the prevalence of hypoglycaemia in patients on maintenance
haemodialysis in Kenyatta National Hospital (Nairobi, Kenya) and to identify potential nutritionrelated
causes of hypoglycaemia.
METHODS: A cross-sectional, descriptive and observational study design was followed.
Patients who had been on chronic maintenance haemodialysis for 3 months or longer were
included in the study which was carried out from May 8 through to June 30, 2006. Random
blood glucose levels were determined at baseline, 15 minutes, 30 minutes and 45 minutes, and at
hourly intervals thereafter until the end of the dialysis session. The prevalence of hypoglycaemia
(a blood glucose level less than 3.9 mmol/L) was then determined for the duration of
haemodialysis. The relationship between minimum blood glucose levels and dietary intake,
anthropometric status, primary diagnosis, co-morbid and socio-demographic factors, prescribed
medication and dialysis related factors was determined.
RESULTS: Among the 51 haemodialysis patients who participated in the study, the prevalence
of hypoglycaemia was 16% (n=8). Eight percent (n=4) of these patients were however already
hypoglycaemic on initiation of dialysis. Dietary intake of niacin ((r=0.31; p=0.02), riboflavin
(r=0.30; p=0.03) and vitamin B6 (r=0.30; p=0.03) showed a significant relationship with blood
glucose levels. The relationships between hypoglycaemic episodes and insulin administration
(p=0.06), and between blood glucose levels and BMI (r=0.25; p=0.08 and protein intake (r=0.26;
p=0.07) approached significance. There was no significant relationship between blood glucose
levels and the duration of haemodialysis (p=0.942), hours of haemodialysis (p=0.27) and the
dialysate solution used (p=0.12).
CONCLUSIONS: Hypoglycaemia was present in 16% of patients on maintenance
haemodialysis. Potential nutritional parameters which may have contributed to lower blood
glucose levels in this study include a lower dietary intake of niacin, riboflavin, and vitamin B6.
Lower protein intake and lower BMI was marginally associated with low blood glucose levels.
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Predição de estenose em acesso vascular para hemodiáliseMoura, Felipe do Carmo January 2017 (has links)
Orientador: Marcone Lima Sobreira / Resumo: A insuficiência renal crônica (IRC) é uma desordem metabólica de instalação lenta e irreversível muito prevalente. Estima-se que existam cerca de 1,2 a 1,5 milhão de pacientes no Brasil. Condições clínicas como: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, lúpus, infecções, traumas são os principais causadores da IRC. Para a realização da hemodiálise são utilizados acessos temporários como os cateteres, ou confeccionada um acesso definitivo que são as fístulas arteriovenosas (FAVs), que podem apresentar complicações como trombose, hipertensão venosa, roubo de fluxo ou infecções, as quais podem contribuir para a perda do acesso. Para análise da condição funcional da FAV, pode-se utilizar o conhecimento da pressão intra-acesso (PIA) venosa e arterial, que podem ser correlacionadas com parâmetros hemodinâmicos como pressão venosa (PV) e o fluxo de sangue (QB) fornecidos durante a hemodiálise pela máquina. Neste estudo prospectivo, serão aferidas as PIAs dos pacientes do setor de hemodiálise do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu/UNESP que possuem FAV com o objetivo de se identificar sinais indicativos de estenose subclínica, correlacionando-os com os parâmetros ultrassonográficos (velocidade de pico sistólico, velocidade diastólica final e volume de fluxo). O método utilizado baseia-se no isolamento da pressão do sistema e do dialisador visando aferir a pressão estática e coleta dos valores de PV e do QB. Esses dados serão colocados em planilha Excel... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Mestre
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Prevalência e fatores associados à constipação intestinal em pacientes em hemodiáliseSonaglio, Etielle Pereira January 2017 (has links)
Alterações gastrointestinais em pacientes com doença renal crônica são queixas comuns, sendo a constipação considerada um dos sintomas mais prevalentes. O tratamento deste sintoma é limitado nesta população, devido às modificações dietéticas impostas pela perda da função renal e métodos dialíticos, especialmente na hemodiálise. Dados locais sobre a prevalência e fatores associados à constipação são pouco conhecidos em nosso meio. Neste estudo transversal, foram incluídos 57 participantes que realizam hemodiálise há pelo menos 3 meses no Hospital Moinhos de Vento em Porto Alegre, Brasil. Um questionário foi utilizado para avaliar dados sociodemográficos e clínicos potencialmente associados à constipação, a qual foi definida utilizando os critérios de ROMA III. Foi diagnosticada constipação em 28 pacientes nesta amostra (49,1%). Do total da amostra, 34 indivíduos (59,6%) relataram estar utilizando ou já terem utilizado laxantes em algum momento. Entre os constipados, 23 (82%) relataram esse uso. Outros 11 indivíduos usam laxativos cronicamente, ainda que não tenham sido classificados como constipados pelos critérios de ROMA III. Considerando a autopercepção, relataram “dificuldade para evacuar” 21/57 (36,8%). A concordância entre a autopercepção de “dificuldade para evacuar” e constipação pelos critérios de ROMA III ocorreu em 34 (59,6%) dos indivíduos. Entre os 28 pacientes constipados, 17 (77,3%) referem que sintomas gastrointestinais interferem no seu bem-estar, enquanto que entre os 29 pacientes não constipados, somente 5 (22,7%) referem esta interferência (p = 0,01) Quando investigado os fatores potencialmente associados à constipação,a inatividade física (Razão de prevalência 53,4; Teste exato de Fisher p = 0,052) e o sexo feminino (Razão de Prevalência 1,6; Pearson X2 p = 0,07) apresentaram tendênciaà associação significativa. No entanto, não foi encontrada associação significativa entre constipação e escolaridade, faixa etária, utilização de carbonato de cálcio, presença de 8 diabetes, estado nutricional e consumo de fibras atual. Conclusões: A constipação intestinal é um sintoma frequente em pacientes em hemodiálise no nosso meio. A utilização dos critérios de ROMA III para o diagnóstico de constipação permite diagnosticar um maior número de casos quando comparado apenas à autopercepção. A maior parte dos pacientes da amostra faz ou já fez uso crônico de laxantes, ainda que boa parte destes não se considere constipado, ou seja, classificados como constipados pelos critérios de ROMA III. Considerando-se a alta prevalência e interferência no bem-estar, a abordagem sobre a presença de constipação deve ser rotineira nessa população, a fim de alcançar-se um diagnóstico e manejo corretos. / Seventeen (77.3%) of the 28 constipated patients reported that their gastrointestinal symptoms interfered with their wellbeing, whereas just 5 (22.7%) of the 29 patients without constipation reported the same interference (p = 0.01). Investigation of factors potentially associated with constipation detected that inactivity (Prevalence ratio 53.4; Fisher’s exact test p = 0.052) and female sex (Prevalence ratio 1.6; PearsonX2 p = 0.07) exhibited tendencies towards a significant association. However, there were no significant associations between constipation and educational level, age group, use of calcium carbonate, presence of diabetes, nutritional status, or current fiber consumption. 10 Conclusions: Constipation is a common symptom among patients on hemodialysis in our country. Use of the ROMA III criteria diagnoses a higher number of cases of constipation than patients’ own perception alone. The majority of patients in the sample have used or were still using laxatives chronically, even though a considerable proportion of these patients were not considered constipated,they were not classified as constipated according to the ROMA III criteria. Considering its high prevalence and its impact on wellbeing, whether patients have constipation should be routinely investigated in this population, to enable correct diagnosis and management.
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Experiência de adoecimento de pessoas com insuficiência renal crônicaLemos, Patrícia de Lima 25 November 2014 (has links)
Submitted by Valquíria Barbieri (kikibarbi@hotmail.com) on 2017-09-11T21:13:17Z
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Previous issue date: 2014-11-25 / CAPES / Estudo socioantropológico de abordagem qualitativa que analisou a experiência de homens e mulheres adultos com insuficiência renal crônica – IRC – e em terapia renal substitutiva. Esta doença é clinicamente definida como a deterioração progressiva e irreversível das funções renais, doença com nível de ascensão alarmante, requerendo o tratamento contínuo com hemodiálise e diálise peritoneal, ou definitivo, pelo transplante renal. A abordagem da experiência de adoecimento centra-se na pessoa, no processo subjetivo de vivência da enfermidade. Os dados foram coletados baseando-se nos itens do Modelo Explicativo da Enfermidade e a partir de entrevistas gravadas, norteadas pelo relato oral e com o uso de roteiro semiestruturado, junto a quatro mulheres e cinco homens em hemodiálise e um homem em diálise peritoneal. A técnica da representação por desenhos realizados pelos participantes foi usada de forma a complementar às entrevistas para conhecer as noções da fisiopatologia e impactos corporais da IRC. Além das observações durante os momentos das entrevistas, registradas em diário de campo, soma-se a caracterização dos sujeitos. O conjunto dos dados foi tratado conforme a análise temática. Baseando-se na estrutura do Modelo Explicativo, os resultados e discussões foram organizados a partir dos temas: processo de descoberta, conceito e gênese da IRC; noções corporais da IRC; impactos materiais e imateriais, enfrentamentos cotidianos e expectativas futuras. Quanto ao conceito foi comum o uso de metáforas para expressá-la, como “cruz que tenho que carregar”. O início do adoecimento é relatado com o aparecimento de sinais objetivos e subjetivos incomuns. O diagnóstico tardio da IRC se mostrou recorrente entre os casos, somado aos tratamentos equivocados que potencializaram o sofrimento dessas pessoas, constituindo-se em uma ruptura biográfica. Na gênese do adoecimento foram comuns às múltiplas explicações causais que se entrelaçam numa história como a hereditariedade, outras morbidades crônicas, consumo alimentar e hídrico inadequado, em meio às condições de vida precárias e trabalho braçal no passado. Os impactos revelaram aspectos emocionais e físicos, como dor e fraqueza constantes, além do estigma pela presença da fístula-arteriovenosa. A dependência da diálise gera uma situação ambígua com sentimentos de raiva, ocasionada pela dependência, e também gratidão, pelo tratamento que mantém e salva suas vidas. Os desenhos mostraram dores generalizadas, marcas ocasionadas pela fístula e cateter, bem como a ausência e/ou alterações de órgãos. A impossibilidade de viajar e de trabalhar formalmente foram mais ressaltados pelos homens, sendo que as mulheres percebem maiores transformações no âmbito doméstico. As estratégias cotidianas de enfrentamento do adoecimento englobam o apoio social informal advindo dos familiares, dos demais adoecidos e formalmente do serviço de saúde. Expectativas futuras refletem a possibilidade do transplante renal bem sucedido, a fé e esperança em Deus, na possibilidade da cura ou apenas os projetos mais imediatistas do viver o dia a dia. A experiência de adoecimento renal, ainda que a IRC acometa qualquer pessoa, é moldada e influenciada pelas desigualdades sociais. Diante da abordagem de homens e mulheres adoecidos foi possível verificar experiências singulares, idiossincrasias e variações de gênero, mas também convergências nas experiências. Enfim, é pertinente a atenção à saúde socioculturalmente mais sensível, mais confluente e equânime as reais necessidades das pessoas. / This is a socioanthropological study of qualitative approach that examined the experience of adult men and women with chronic renal failure (CRF), and on renal replacement therapy. Such disease is clinically defined as the progressive and irreversible deterioration of the kidney function. It is a disease of alarming rise level, and requires continuous treatment with hemodialysis and peritoneal dialysis, or permanent treatment by renal transplantation. The approach of the illness experience focuses on the person, in the subjective process of experiencing the illness. Data were collected based on the items of the Explanatory Model of Illness and on recorded interviews guided by the oral report and a semi-structured script, with four women and five men on hemodialysis, and a man in peritoneal dialysis. The technique of representation by drawings made by participants was used to complement the interviews, in order to understand the concepts of pathophysiology and the physical impacts of the CRF. As well as observations during the interviews, recorded in a field diary, in addition, there was the characterization of the subjects. The group of data was treated as thematic analysis. Based on the structure of the Explanatory Model, the results and discussions were organized from the themes, namely: process of discovery, concept and genesis of the CRF; body notions of the CRF; material and immaterial impacts, daily confrontations and future expectations. Regarding the concept, the use of metaphors for expression was common, such as „the cross I have to bear‟. The onset of illness is reported with the emergence of subjective and objective uncommon signs. The late diagnosis of CRF was recurrent among the cases, added to the wrong treatments, which have worsened the suffering of these people, becoming a biographical disruption. In the genesis of the disease, it was common to find multiple causal explanations intertwining in a story such as heredity, other chronic morbidities, inadequate dietary and water intake, amid poor living conditions and physical work in the past. The impacts revealed emotional and physical aspects, such as constant pain and weakness, as well as the stigma by the presence of arteriovenous fistula. The dependence on dialysis creates an ambiguous situation, with feelings of anger caused by the dependence, and gratitude for the treatment that keeps and saves their lives. The drawings showed generalized pain, marks caused by fistula and catheter, as well as the absence and/or changes in organs. The impossibility of travelling and working formally were the most emphasized by men, and women perceive the greatest transformations in the domestic sphere. Everyday strategies to confront the illness include the informal social support from family members, from other sick people and the formal support from health services. Future expectations reflect the possibility of a successful kidney transplant, the faith and hope in God, in the possibility of healing, or just immediatist projects of living day to day. The experience of renal illness, although the CRF can affect any person, is shaped and influenced by social inequalities. In face of sick men and women, it was possible to find singular experiences, idiosyncrasies and variations of gender, but also the convergence of experiences. Finally, it is pertinent that the health care is socioculturally more sensitive, more confluent and equitable to the real needs of people.
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[en] IN THE COMPANY OF DEATH: ABOUT THE PSYCHOTHERAPEUTIC TREATMENT WITH CHRONIC RENAL PATIENTS / [pt] NA COMPANHIA DA MORTE: SOBRE O ATENDIMENTO A PACIENTES RENAIS CRÔNICOSPAULA PEREIRA WERNECK DE FREITAS 31 July 2018 (has links)
[pt] A doença renal crônica representa a entrada definitiva no universo da doença e coloca o indivíduo diante de sua inerente condição de finitude. O trabalho com esse grupo de pacientes é permeado por perdas e questões sobre morte, sofrimento e medo. Lidar com a possibilidade de morte e de perdastraz sentimentos singulares para cada sujeito, e este se vê diante do vazio e mergulhado no desamparo. A exigência é de acolhimento, segurança e proteção contra o sentimento de ameaça e direcionada, principalmente, aos profissionais de saúde responsáveis pelo tratamento renal. As características dos pacientes, suas novas construções psíquicas pós-diagnóstico, as dificuldades dos profissionais que lidam com a doença renal crônica e a interação entre ambos são discutidos baseados na revisão bibliográfica e na experiência da autora em uma clínica destinada a esse grupo de pacientes. Objetivou-se ressaltar a importância da relação médico-paciente que privilegie um ambiente de acolhimento, comunicação, incentivo à autonomia e respeito aos diferentes discursos, para garantia de qualidade do tratamento e para uma melhor adaptação e uma nova perspectiva de vida antes da morte. / [en] Chronic renal failure is the definitive entry into the world of disease and puts the individual before his inherent condition of finitude. The work with this group of patients is permeated by loss and questions about death, suffering and fear. Dealing with the possibility of death and loss stirs very personal feelings in subjects, who suddenlyfeel empty and helpless. Their needfor refuge, safety and protection against those threatsis primarily directed towardsthe health professionals responsible for their kidney treatment. The patients characteristics, their new post-diagnosis psychic constructions, the difficulties of professionals who deal with chronic kidney disease and their interaction are discussed based on a literature review and the author s experience in a clinic that treats this group of patients. The objective of this study was to highlight the importance of the doctor-patient relationship insofar as it promotes refuge, communication, autonomy and respect towardsthe different speeches, which results in treatment quality assurance, better coping and a new life perspective before death.
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Alterações bucais e parâmetros salivares em pacientes portadores de doença renal crônica em hemodiáliseNascimento, Maria auxiliadora Gomes do 26 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-26 / The Chronic Kidney Disease (CKD) is characterized by progressive and irreversible loss of kidney function. The impact of this disease on oral health also presents controversial results. The aim of this study was to determine the oral health status and sialometrics parameters and sialochemical of CKD patients on hemodialysis. A cross-sectional, descriptive epidemiological study, with a sample of 74 individuals undergoing dialysis treatment. Held oral history and clinical examination, as well as oral indexes were applied: DMFT (decayed tooth, Lost and plugged), CPI (Community Periodontal Index), OHI-S (Simplified Oral Hygiene Index) and ISG (Index of gingival bleeding). Sialometry was held in resting and stimulated and given the salivary urea rate. Data were analyzed using SPSS v.s. 20.0, being held descriptive analysis and applied Fisher tests, Wilcoxon, Tukey, ANOVA and Spearman correlation. Of the total sample, 64.9% were male. The average age was 50.7 ± 14.8 years. Most had some kind of systemic change (79.7%) and hypertension (66.2%) and diabetes (27%) the most prevalent. All patients were using drugs, and the antianemics, the recalcificantes and antihypertensive the most frequent. In 36.5% some oral lesion was diagnosed in 29.7% and 31.1% xerostomia disgeusias. The DMFT average was 20.49 + 8.68; the SOHI was satisfactory in 73%; CPI in the presence of dental calculus occurred in 52.7%; In 78.4% the ISG reflected lower risk of caries and periodontal disease activity downtown. The average salivary flow at rest (FSR) was 0.20 ± 0.18 ml / min and stimulated salivary flow (ESF) 0.98 ± 0,92ml / minute. Hyposalivation occurred in 46.4% of patients; The mean pH 7.39 ± 0.56; 90% in the salivary pH was between 7 and 8. The results show that individuals with CKD have studied satisfactory oral hygiene and low gingival bleeding index, despite the high percentage of dental calculus. Hyposalivation and dry mouth were common conditions as well as increase pH and urea rate in saliva, which averaged 45.31 ± 53.31 mg / dL in the FSR and 47.96 ± 51.86 mg / dL in ESF. Given the results, it is suggested that CKD interfere with salivary composition of hemodialysis patients. / A Doença Renal Crônica (DRC) se caracteriza pela perda progressiva e irreversível das funções renais. A repercussão desta doença sobre a saúde bucal ainda apresenta resultados controversos. O objetivo deste estudo foi determinar as condições de saúde bucal e parâmetros sialométricos e sialoquímicos de pacientes com DRC submetidos à hemodiálise. Foi realizado estudo transversal, descritivo e epidemiológico, com amostra de 74 indivíduos em tratamento de hemodiálise. Realizou-se anamnese e exame clínico bucal, bem como foram aplicados os índices bucais: CPO-D (Dente Cariado, Perdido e Obturado), CPI (Índice Periodontal Comunitário), IHO-S (Índice de Higiene Oral Simplificado) e ISG (Índice de Sangramento Gengival). Foi realizada sialometria em repouso e estimulada e, determinada a taxa de ureia salivar. Os dados foram processados no SPSS v.s. 20.0, sendo realizada análise descritiva e aplicados testes de Fisher, Wilcoxon, Tukey, ANOVA e de correlação de Spearman. Do total da amostra, 64,9% eram do sexo masculino. A média de idade foi de 50,7±14,8 anos. A maioria apresentava algum tipo de alteração sistêmica (79,7%) sendo a hipertensão arterial (66,2%) e o diabetes (27%) as mais prevalentes. Todos os pacientes usavam medicamentos, sendo os antianêmicos, os recalcificantes e os anti-hipertensivos os mais frequentes. Em 36,5% foi diagnosticada alguma lesão bucal, em 29,7% xerostomia e em 31,1% disgeusias. O CPO-D médio foi 20,49+8,68; o IHOS foi satisfatório em 73%; no CPI a presença de cálculo dentário ocorreu em 52,7%; Em 78,4% o ISG refletia baixo risco de cárie e baixa atividade de doença periodontal. A média do fluxo salivar em repouso (FSR) foi 0,20±0,18 ml/min e do fluxo salivar estimulado (FSE) de 0,98±0,92ml/minuto. Hipossalivação ocorreu em 46,4% dos indivíduos; A média do pH foi 7,39±0,56; Em 90% o pH salivar foi entre 7 e 8. Os resultados mostram que os indivíduos com DRC estudados apresentam higiene oral satisfatória e baixo índice de sangramento gengival, apesar do elevado percentual de cálculo dental. Hipossalivação e xerostomia foram condições frequentes, bem como aumento de pH e da taxa de ureia na saliva, a qual apresentou média de 45,31±53,31 mg/dL no FSR e de 47,96±51,86 mg/dL no FSE. Diante dos resultados, sugere-se que a DRC interfere na composição salivar desses pacientes hemodialíticos.
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