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[en] BRAZIL AND THE TRANSFORMATIONS IN INTERNATIONAL SECURITY AGENDA IN THE POST-COLD WAR ERA / [pt] O BRASIL E AS TRANSFORMAÇÕES NO CAMPO DA SEGURANÇA COLETIVA NO PÓS-GUERRA FRIADEBORA SOL FERREIRA FREIRE 12 November 2012 (has links)
[pt] A dissertação pretende discutir o posicionamento do Brasil em face das
transformações da agenda de segurança internacional no pós- Guerra Fria. Para
tanto, serão realizados três movimentos. O primeiro movimento se refere à
análise do desenvolvimento das normas de segurança coletiva desde a Guerra Fria
até a emergência do conceito de Responsabilidade de Proteger (R2P), com
especial ênfase na década de noventa e nas transformações normativas que
autorizaram as práticas de intervenção humanitária. O segundo movimento tem
por objetivo discutir, através do discurso da diplomacia brasileira, o
posicionamento do Brasil com relação ao tema da intervenção e de peacebuilding,
principalmente no governo do presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-
2002). O terceiro movimento busca salientar, a partir dos discursos da
diplomacia brasileira, as estratégias do governo Luiz Inácio Lula da Silva (2003-
2010) que permitiram a participação brasileira no comando da Missão de
Estabilização das Nações Unidas para o Haiti (MINUSTAH), em 2004, e um
maior engajamento com a R2P, inclusive com a proposta de responsabilidade ao
proteger (RWP). / [en] This dissertation explores the position of Brazil in view of the major
transformations in international security agenda in the post-Cold War era. For
this, three movements take place. The first movement is related to the analysis of
the development of norms of collective security since the Cold War until the
emergence of the concept of Responsibility to Protect (R2P), with special
emphasis in the nineties and changes in norms that allowed the practice of
humanitarian intervention. The second movement aims to discuss, through the
discourse of Brazilian diplomacy, the position of Brazil on the issue of
intervention and peacebuilding, especially under President Fernando Henrique
Cardoso (1995-2002). The third movement aims to stress, from the speeches of
Brazilian diplomacy, the government strategies of Luiz Inácio Lula da Silva
(2003-2010) that allowed the participation of Brazil in charge of the Mission of
the United Nations Stabilization for Haiti (MINUSTAH), in 2004, and a greater
engagement with R2P, including the proposal of responsibility while protecting
(RWP).
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[en] BRAZILIAN POLICY TOWARDS PEACE OPERATIONS AND HUMANITARIAN INTERVENTION: NORMS, ETHICS AND REGIONALIZATION IN BRAZILIAN INVOLVEMENT IN MINUSTAH / [pt] A POLÍTICA BRASILEIRA PARA AS OPERAÇÕES DE PAZ E INTERVENÇÕES HUMANITÁRIAS: NORMAS, ÉTICA E REGIONALIZAÇÃO NO ENVOLVIMENTO BRASILEIRO NA MINUSTAHDANILO MARCONDES DE SOUZA NETO 17 September 2010 (has links)
[pt] O objetivo desta dissertação é compreender o posicionamento brasileiro
perante a norma internacional relacionada a intervenções humanitárias. Para tanto,
o presente trabalho faz uso das contribuições da teoria construtivista de Relações
Internacionais, orientada por normas que analisam o envolvimento brasileiro na
atual Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (MINUSTAH). O
envolvimento brasileiro é entendido a partir da análise da evolução da norma de
intervenção e do contexto normativo regional em que o Brasil está inserido. A
hipótese defendida é a de que dois aspectos são fundamentais para se entender o
envolvimento brasileiro no Haiti: i) a formulação da resposta à crise haitiana de
2004 como uma resposta regional, na qual os países latino-americanos,
principalmente os do Cone Sul da América do Sul, exercem um papel de
protagonista; ii) a contextualização da resposta brasileira à crise haitiana nos
moldes de uma obrigação ético-moral do país, baseada na solidariedade
hemisférica e vinculada ao reconhecimento de uma herança cultural comum por
meio do princípio da não indiferença. A conclusão sugerida é de que o
envolvimento dos países sul-americanos na MINUSTAH faz parte do esforço
brasileiro de fortalecimento da América do Sul, e que, além disso, o interesse
nacional não é imutável, mas socialmente construído, podendo incluir uma
preocupação com a proteção dos direitos humanos de indivíduos localizados além
das fronteiras do Estado brasileiro. / [en] The purpose of this dissertation is to understand the Brazilian position
regarding the international norm on humanitarian intervention. In order to achieve
this objective, the norm oriented constructivist theory of International Relations
will be applied in the analysis of the current Brazilian involvement in the United
Nations Stabilization Mission in Haiti (MINUSTAH). The Brazilian involvement
is understood from the perspective of the evolution of the international norm on
intervention but also taking into consideration the regional normative context. The
hypothesis developed in this dissertation identifies two aspects as fundamental for
the understanding of the Brazilian involvement in Haiti: first, the framing of the
response to the Haitian crisis of 2004 as a regional response, in which Latin
American countries, particularly those of the Southern Cone, have taken the
leading role; second, the framing of the Brazilian response as guided by an ethical
and moral obligation, based on the idea of hemispheric solidarity and on the
recognition that both countries share a common cultural heritage, which leads to
the principle of non-indifference. Our conclusion suggests that the current South
American involvement in MINUSTAH is part of a Brazilian project of
strengthening South America, and also that a country’s national interest is not
immutable, but socially constructed, and as such it can include a concern for the
protection of human rights of those located outside Brazilian borders.
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[en] AN ANALYSIS OF THE WITTGENSTEINIAN PROCESS OF MEANING CONSTRUCTION OF THE PRACTICES OF HUMANITARIAN INTERVENTIONS IN THE NINETIES / [pt] UMA ANÁLISE WITTGENSTEINIANA DO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DAS PRÁTICAS DE INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA NOS ANOS NOVENTAANA PAULA VON BOCHKOR PODCAMENI 19 August 2009 (has links)
[pt] Essa dissertação visa analisar o debate referente às tomadas de decisão para as
práticas de intervenção humanitária nos anos noventa utilizando instrumentos teóricos
provenientes da Filosofia da Linguagem de Wittgenstein. O foco investigativo se
direciona aos discursos dos membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas
(ONU) e como estes, por meio do uso da linguagem, atribuem significados variados aos
conceitos centrais que arquitetam o entendimento acerca desta nova prática, ainda sem
conceituação formal e jurídica na diplomacia e na academia das relações internacionais.
O ponto de partida para a presente análise é a constatação da falta de definição das
práticas de intervenção, assim também, a ausência de critérios que qualifiquem os casos
de violação de direitos humanos para uma intervenção de caráter humanitário. No
entanto, enquanto a maioria dos praticantes e estudiosos de relações internacionais
aponta para os efeitos negativos da ausência de definição conceitual da prática, o
presente trabalho ressalta a condição natural da indeterminação da linguagem e enfatiza
que apenas devido à natureza porosa das palavras e o funcionamento dinâmico e
interativo da linguagem novos caminhos de significação às práticas humanas podem ser
traçados. / [en] The present work focuses on how the use of language by the Member States of
the United Nation´s Security Council during the decision making for humanitarian
interventions in the post Cold War period, can come to mean different things in
different scenarios. For this job we have used analytical tools concepts from
Wittgenstein´s Philosophy of Language, such as language games, in order to investigate
the relationship between language and things within the dynamics process of meaning
constructing. The investigation space is represented by the Security Council forum and
the negotiations of the possibility of interventions and its terms are the main focus of the
work. The dissertation starts out by characterizing the practice of humanitarian
interventions, and in addition, pointing out the absence of a conceptual definition for its
identification. According to the theoretical framework adopted in the present work,
language carries within its words a natural open texture when investigated the
relationship between words and things, and therefore, meaning can only be constructed
within a language game. By following Wittgenstein´s idea of the language games
dynamics we can begin to understand how can the same words, such as the main
concepts that construct the meaning of the practice of humanitarian interventions, can
mean different thing in different contexts, and therefore, start to wonder if a codification
of a rule for humanitarian intervention can possibly do more harm then the absence of it.
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[en] A LACK OF A CLEAR-CUT DEFINITION OF THE CONCEPT OF HUMANITARIAN INTERVENTION: REFLECTION ON THE EAST TIMOR CASE / [pt] A INDETERMINAÇÃO DO CONCEITO DE INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA: REFLEXO NO CASO TIMOR LESTEPAULA BARTOLINI SPIELER 13 September 2007 (has links)
[pt] A indeterminação do conceito de intervenção humanitária é
latente na
literatura de Relações Internacionais e do Direito. Apesar
de o tema intervenção
humanitária ter feito parte da agenda internacional no
período pós-Guerra Fria, o
que tal prática constitui permanece sem consenso. O
objetivo do presente trabalho
é analisar a problemática da falta de consenso sobre o
conceito de intervenção
humanitária. Para tanto, serão analisados sete elementos
do referido conceito: (i) o
agente da intervenção; (ii) a necessidade ou não do uso da
força; (iii) a postura do
Estado-alvo em relação à ingerência externa; (iv) os
beneficiários da intervenção;
(v) as violações de direitos humanos que podem dar ensejo
a uma intervenção
humanitária; (vi) os objetivos da intervenção humanitária;
(vii) o momento da
intervenção. Em seguida, será analisado o caso do Timor
Leste, a fim de
demonstrar as implicações da falta de consenso acerca do
referido conceito.
Espera-se, assim, poder contribuir para o debate sobre o
conceito de intervenção
humanitária nas doutrinas de Relações Internacionais e do
Direito. / [en] The International Relations and Law literature lacks a
clear-cut definition
of the concept of humanitarian intervention. Even though
humanitarian
intervention theme has been present in the political
agenda of the post-Cold War
period, there is no consensus around its meaning. The
objective of the present
work is to analyze the lack of consensus regarding the
concept of humanitarian
intervention. In order to achieve this task, we will
analyze seven elements of the
referred concept: (i) the agent of intervention; (ii) the
use of force; (iii) the target
State behavior regarding external intervention; (iv) the
beneficiaries of
intervention; (v) the human rights violations that enable
the practice of
humanitarian intervention; (vi) the goals of humanitarian
intervention; (vii) the
moment of intervention. The next step will be to study the
East Timor case so as
to demonstrate the implications of the lack of consensus
regarding the referred
concept. We hope, therefore, to contribute to the debate
on the concept of
humanitarian intervention in the International Relations
and Law literature.
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[en] THE HUMANITARIAN INTERVENTION IN THREE AFRICAN QUASI-STATES: SOMALIA, RWANDA AND LIBERIA / [pt] A INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA EM TRÊS QUASE-ESTADOS AFRICANOS: SOMÁLIA, RUANDA E LIBÉRIAALEXANDRE DOS SANTOS SILVA 01 April 2004 (has links)
[pt] O objetivo deste trabalho é analisar as intervenções
humanitárias ocorridas na Somália, em Ruanda e na Libéria a
partir do entendimento que cada um desses países se
caracteriza como um quase-Estado e que essa condição foi uma
das principais responsáveis pelo colapso das instituições
estatais em cada um deles. Este trabalho inicia
apresentando e discutindo os conceitos de intervenção
humanitária, quase-Estado e colapso do Estado e segue numa
análise dos antecedentes históricos que levaram cada país
ao colapso e às respectivas intervenções internacionais
(ONU na Somália; França em Ruanda; e Ecowas na Libéria).
Por fim, descreve os equívocos cometidos em cada uma das
três intervenções e suas conseqüências para a resolução ou
prolongamento dos conflitos. / [en] The aim of this work is to describe the humanitarian
interventions in Somalia, Rwanda and Liberia from the
understandings of each country as quase- State and this
condition as one of the major causes for the collapse of
each state`s institutions. This work begins describing and
discussing the concepts of humanitarian intervention, quasi-
State and State collapse and analyses the historic facts
that precedes the collapse of each country and the
respective interventions (the UN`s in Somalia; the French`s
in Rwanda; and the Ecowas` in Liberia). The final part
describes the equivocals done in each one and the
consequences for the resolution or the extending of the
conflicts.
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[pt] RESPONSABILIDADE DE PROTEGER E SUAS HUMANIDADES: UMA ANÁLISE CRÍTICA DE DISCURSOS OSTENSIVAMENTE UNIVERSAIS / [en] THE RESPONSIBILITY TO PROTECT AND ITS HUMANITIES: A CRITICAL ANALYSIS OF OSTENSIBLY UNIVERSAL DISCOURSESMARIA ISABELA RODRIGUES PLA 13 April 2021 (has links)
[pt] Esta dissertação oferece uma análise crítica do discurso da Responsabilidade de Proteger (R2P). Para isso, eu sigo o entendimento pós-estruturalista da língua como performatividade, isto é, eu entendo que língua em uso (discurso) tem um papel no processo de construção de subjetividades. Eu adoto a estrutura de análise de dupla leitura de Richard Ashley para problematizar o discurso da R2P. Na primeira leitura, eu leio o discurso tradicional da R2P, começando por algumas de suas fundações no direito internacional e em debates sobre intervenção, soberania e segurança humana, seguindo para as discussões que ajudaram a constituir e delinear o escopo desse conceito. Esse discurso, como podemos ver, foi proposto como se fosse para a proteção de um universal (a humanidade). Dessa forma, na segunda leitura eu proponho uma reversão nas estruturas hierárquicas sobre as quais esse discurso foi erguido. Começando com uma crítica à estrutura da modernidade, eu argumento que o discurso da R2P, como parte dessa estrutura, reproduz suas lógicas de diferenciação e práticas de exclusão. Ao trazer o corpo daqueles que sofrem com a violência humanitária, eu questiono o que aconteceria se a R2P fosse de fato universal. Meu argumento é que, ao reivindicar um universal enquanto diferencia entre aqueles que promovem a proteção, aqueles que são protegidos, aqueles que poderiam ser protegidos mas sofreram os danos colaterais da violência humanitária, e aqueles que não podem ser protegidos, o discurso da R2P performa na constituição dessas distintas subjetividades. / [en] This dissertation offers a critical analysis of the discourse of the Responsibility to Protect (R2P). For this, I follow the poststructuralist understanding of language as performativity, i.e., I understand that language in use (discourse) has a role in the process of construction of subjectivities. I adopt Richard Ashley s structure of analysis of double reading to problematize the discourse of R2P. In the first reading, I read the traditional discourse of R2P, starting from some of its foundations in international law and in debates about intervention, sovereignty, and human security, following to the discussions that helped to constitute and delineate the scope of this concept. This discourse, we see, was proposed as if it were for the protection of a universal (the humanity). Accordingly, in the second reading I propose a reversal in the hierarchical structures upon which this discourse has been erected. Starting with a critique of the structure of modernity, I argue that the R2P discourse, as part of this structure, reproduces its logic of differentiations and exclusionist practices. By bringing the body of those who suffer from the humanitarian violence, I question what would happen if R2P were in fact for a universal. My argument is that, by claiming for a universal while it differentiates between those that provide protection, those that are protected, those that could be protected but suffered the collateral damages of the humanitarian violence, and those that cannot be protected, the discourse of R2P performs in the constitution of these distinct subjectivities.
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[pt] O DESAFIO SOLIDARISTA PARA A SOCIEDADE INTERNACIONAL E INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA: OS CASOS DE KOSOVO E DARFUR / [en] THE SOLIDARIST CHALLENGE TO INTERNATIONAL SOCIETY AND HUMANITARIAN INTERVENTION: THE CASES OF KOSOVO AND DARFURMURIELLE STEPHANIE PEREIRA LORENZ 02 May 2017 (has links)
[pt] Esta dissertação é fruto de um estudo sobre o surgimento de conflitos intraestatais após o fim da Guerra Fria e como estes conflitos, muitas vezes imprevisíveis e difíceis, tornaram-se fonte de preocupação internacional na década de 1990. Violações de direitos humanos em outros estados passaram a ser cada vez mais retratadas como ameaças à ordem internacional, levando a um aumento na mobilização de defensores de direitos humanos e atores políticos que pedem um maior envolvimento de potências estrangeiras, e a um aumento do otimismo relativo à capacidade dos Estados em agir dentro da esfera internacional. Em particular, identifica-se uma maior esperança de que as Nações Unidas iriam assumir mais responsabilidades como aplicadora de normas internacionais. Neste contexto, a presente pesquisa procura entender como reivindicações humanitárias na década de 1990 desafiaram a compreensão de soberania e não-intervenção
como princípios fundamentais das relações internacionais, e a própria base de um sistema internacional estatista. Também, questiona se a lacuna entre os compromissos normativos dos Estados para com os direitos humanos, e seu respeito na prática, foi abordado, e se os estados são capazes de agir como agentes
morais. Foi conduzida uma pesquisa composta de dois estudos de caso de intervenções humanitárias pós-Guerra Fria que trouxeram respostas muito diferentes da comunidade internacional: o caso do Kosovo, em 1999, e o de Darfur, desde 2004. Esse trabalho sugere que dois fatores principais ajudam a explicar a vontade ou relutância dos Estados de intervir em cada caso: a percepção do conflito como uma ameaça ou não para a ordem internacional e a existência de interesses estratégicos que ditam diferentes respostas. O principal argumento desenvolvido aqui é que, enquanto a moral desempenha um papel importante na
motivação de Estados para intervir, estes são atores predominantemente racionais e o altruísmo não consegue compensar quando interesses ditam uma resposta diferente. Conclui-se que, a menos que uma crise determinada seja interpretada como grave ameaça para os interesses de segurança dos estados, provavelmente não ocorrerá intervenção. Consequentemente, os defensores de direitos humanos não conseguiram deslocar a primazia da ordem sobre a justiça. / [en] This thesis studies the rise of intra-state conflicts following the end of the Cold War and how these often unpredictable and intractable conflicts became the source of international concern in the 1990s. Human rights violations in other states were increasingly portrayed as a threat to international order, leading to an
increase in calls from human rights advocates and political actors for greater involvement from foreign powers and increased optimism concerning states capacity to act within the international realm. In particular, there were hopes that the United Nations would take on more responsibility as a norm enforcer. Against
this background, the present study explores how humanitarian claims in the 1990s challenged the understanding of sovereignty and non-intervention as the foundational principles of international relations, and the very basis of a statist international system. It questions whether the gap between states normative
commitments towards human rights, and their respect in practice, has been addressed, and whether states are capable of acting as moral agents. This research has carried out two case studies of post-Cold War humanitarian interventions, which generate very different responses from international community: Kosovo in 1999, and Darfur from 2004 to the present. The present thesis suggests that two principal factors help explain states willingness or reluctance to intervene in each case: the perception of the conflict as (or not) a threat to international order and the existence of strategic interests that dictated different responses. The main argument developed here is that while morality plays an important role in motivating states to intervene, they are predominantly rational actors and humanitarian concerns are not sufficient when interests dictate a different response. It concludes that unless a determinate crisis is interpreted as a serious
threat to states security interests, probably no intervention will occur. Consequently, human rights advocates did not succeed in dislocating the primacy of order over justice.
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