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[pt] DO CORPO POLÍTICO À POLÍTICA DO CORPO: A VIOLÊNCIA SEXUAL COMO PRÁTICA DE EXCLUSÃO DA DIFERENÇA NO GENOCÍDIO RUANDÊS DE 1994 / [en] FROM BODY POLITIC TO BODY-POLITICS: SEXUAL VIOLENCE AS A PRACTICE OF EXCLUSION OF DIFFERENCE IN THE RWANDAN GENOCIDE OF 1994FERNANDA BARRETO ALVES 04 May 2012 (has links)
[pt] A presente dissertação apresenta a relação entre o processo de formação
das identidades, as dinâmicas de gênero e as práticas de marginalização da
diferença no genocídio ruandês de 1994. Mais especificamente, o objetivo
principal é avaliar de que maneira a produção da diferença – em particular, a
diferença de gênero – atua constitutivamente no imaginário local, permitindo a
adoção da violência sexual fomentada pelo Estado ruandês. Nesse âmbito,
demonstramos a interconexão entre o corpo político do Estado e a política do
corpo, possibilitando a construção da identidade nacional baseada no gênero e
inscrita no corpo físico do indivíduo. A pesquisa evidencia a violência sexual
como uma prática política, informada por uma construção social calcada no
gênero, na qual o corpo das mulheres Tutsis se torna objeto de intervenção estatal.
O arcabouço teórico que fundamenta as análises parte das contribuições das
perspectivas pós-estruturalistas de gênero, fundamentais para examinar como
identidades móveis e plurais são combinadas e construídas social e culturalmente
de modo a estabelecer uma interseção que delineia o perfil do grupo-alvo,
informando os tipos de violência a serem perpetrados na tentativa de construção
de uma comunidade homogênea e pura. / [en] The dissertation presents the relationship between the process of identity
formation, gender dynamics and practices of marginalization of difference in the
Rwandan genocide of 1994. More specifically, the main purpose is to assess how
the production of difference - in particular, gender difference – acts constitutively
in the local imaginary, allowing the adoption of sexual violence fostered by the
Rwandan state. In this context, the research highlights the interconnection
between the body politic and body-politics, allowing the construction of national
identity based on gender and entered in the individual s physical body. Therefore,
it is argued that sexual violence is a political practice, informed by a gendered
social construction, in which Tutsi women s bodies becomes the object of state
intervention. The theoretical framework underlying the analysis is based on the
contributions of gender poststructuralist perspectives, contemplating the dynamic
in which plural and mobile identities are combined and socially constructed in
order to establish an intersection that outlines the profile of the target group,
specifying the type of violence being perpetrated in an attempt to build a pure
and homogenous community.
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[en] KEEP CALM AND CARRY ON: THE INSTRUMENTALIZATION OF MEMORY IN THE MODERN STATE / [pt] KEEP CALM AND CARRY ON: A INSTRUMENTALIZAÇÃO DA MEMÓRIA NO ESTADO MODERNOSABRINA VILLENAVE 30 January 2012 (has links)
[pt] Uma característica comum ao Estado Moderno é um passado de conflitos e
violência. A relação entre esta violência e, muitas vezes, o trauma que decorre
dela, irá determinar como será articulada a relação com a memória/esquecimento
no momento após os conflitos. Falar de memória não é apenas falar sobre o
passado. Falar em memória é também falar do presente e das articulações que
resultaram neste presente. Tendo como exemplos a Ex-Iugoslavia e Ruanda é
possível se perceber como o Estado Moderno atua através de práticas de memória
na monumentalização, na educação e ao trazer uma confrontação com o passado
para a construção de uma sociedade homogênea. / [en] A common feature of the modern state is a past of conflict and violence. The
relationship between this violence and, often, the trauma that follows it, will
determine how the relationship of remembering/forgetting is going to act in the
moment after the conflict. Talking about memory is not just to talk about the
past. Talking about memory is also to talk about the present. Taking as examples
the Former Yugoslavia and Rwanda it is possible to analyze how the modern
state acts through the memory practices at monumentalization, education and
practices of confrontation with the past for the construction of a homogeneous
society.
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[en] TALES ABOUT RWANDA: A CRITICAL ANALYSIS OF THE NARRATIVES ABOUT THE RWANDAN GENOCIDE OF 1994 / [pt] CONTOS SOBRE RUANDA: UMA ANÁLISE CRÍTICA DAS NARRATIVAS SOBRE O GENOCÍDIO RUANDÊS DE 1994ANA CRISTINA ARAUJO ALVES 28 September 2005 (has links)
[pt] A partir de uma abordagem pós-moderna/pós-estruturalista
em Relações
Internacionais, esta dissertação apresenta uma análise
crítica de algumas
narrativas sobre o genocídio ruandês de 1994. Nosso
objetivo é desvelar as
suposições de verdade implícitas nesses discursos; mostrar
como essas suposições
contradizem e questionam o caráter político/histórico
declarado dessas narrativas;
e discutir as implicações dessas suposições para a
prática, no que diz respeito às
políticas de pacificação e de resolução de conflitos.
Apesar de considerarem o
genocídio como um evento político e afirmarem o caráter
cambiante dos termos
Tutsi e Hutu na história, as principais narrativas
correntes sobre o genocídio
ruandês são despolizantes, essencialistas e a-históricas.
Isso se deve à sua
concepção moderna de história, à metafísica da
subjetividade moderna que lhes
subjaze e à sua noção de política em termos de poder e
Estado. Por sua vez, esses
traços se refletem na prática por meio de um tratamento
aético, apolítico e
irresponsável em relação à alteridade. Além disso, a
intervenção humanitária
baseada no princípio do Estado-territorial-soberano tem
seu leque de opções
políticas restrito pela compartimentalização
dicursivo/territorial expressa nas
dicotomias soberania/intervenção, guerra civil/genocídio,
doméstico/externo.
Nossa conclusão é de que essas conseqüências devem ser
resistidas em termos,
por um lado, da rearticulação radical entre subjetividade,
responsabilidade e ética
proposta por Emmanuel Levinas e, por outro lado, da
formulação de uma nova
relação entre os conceitos de fronteira, responsabilidade
e intervenção
humanitária, como esboçada por Michel Foucault. / [en] Drawing on a post-modern/post-structuralist approach on
International
Relations, this dissertation presents a critical analysis
of some of the narratives
about the Rwandan genocide of 1994. Our objective is to
reveal the truth
assumptions implicit in these discourses; to show how
these assumptions
contradict and challenge the political/historical
character declared in these
narratives; and to discuss the implication of these
assumptions for practice, in
what regards politics of pacification and conflict
resolution. Although the
narratives under analysis consider the genocide as a
political event and affirm the
changing character of the terms Tutsi and Hutu in history,
they are
depoliticizing, essentialist, and ahistorical. This is due
to their modern conception
of history, to the modern metaphysic of subjectivity that
underlies them, and to
their notion of politics in terms of power and state. This
is reflected in practice
through the a-ethical, apolitical and irresponsible
treatment towards alterity.
Besides, the humanitarian intervention based on the
principle of sovereignterritorial-
state has its range of political options restricted by the
discursive/territorial compartmentalization expressed in
the dichotomies
sovereignty/intervention, civil war/genocide,
domestic/external. Our conclusion is
that these consequences must be resisted in terms of, on
the one hand, the radical
rearticulation of subjectivity, responsibility and ethics
proposed by Emmanuel
Levinas and, on the other hand, a rearticulation of the
concepts of boundary,
responsibility and humanitarian intervention, as sketched
by Michel Foucault.
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[en] MEMORY MATTER(S): ASSEMBLING MEMORIALS IN POST-GENOCIDE RWANDA / [pt] MATERIALIDADES DA MEMÓRIA: MONTANDO MEMORIAIS NO PÓS-GENOCÍDIO DE RUANDAFERNANDA BARRETO ALVES 05 February 2019 (has links)
[pt] Trabalhando na transversalidade entre memória e memorialização, esta tese propõe um engajamento com a materialidade a fim de explorar a memória como uma fusão de corpos (humanos e não-humanos se misturando), lugares (configurações espaço-temporais frágeis e provisórias) e práticas (ações sempre permeadas por performances e traduções), formando assemblagens mnemônicas (Freeman; Nienass; Daniell, 2016) em Ruanda no pós-genocídio. Como a memorialização em Ruanda está profundamente permeada por um tipo particular de matéria - restos humanos -, adotamos um foco corpóreo, olhando para os enredamentos entre pessoas e coisas, considerando seu embaçamento. Indo além das práticas de representação, exploramos os movimentos de fricção entre uma ampla gama de entidades que se agrupam (e desmontam) em memoriais, enfatizando seu caráter imprevisível e sublinhando suas configurações espaço-temporais provisórias. Com este movimento, esperamos energizar a paisagem com outras possibilidades além da concepção da matéria e do lugar como passivo ou estável e em direção a uma transformação mais fluida encenada no encontro entre essas entidades materiais-semióticas. Explorando encontros afetivos entre corpos e lugares, argumentamos que é apenas nesse processo que os lugares memoriais são encenados. Trabalhando sob a rubrica do novo-materialismo, sugerimos uma bricolagem de abordagens, dando conta do político em uma sensibilidade mais cooperativa-experimental (Thrift, 2008) em relação à materialidade generativa. Tal esforço nos permite lembrar e esquecer com e por meio de outros corpos, reconhecendo a importância das coisas/matéria e lugares nas práticas de memorialização em Ruanda, e convidando a participar do chamado para um envolvimento teórico e metodológico com a experiência vivida em Relações Internacionais. Mais especificamente, esta dissertação se engaja com o movimento e o fluxo dos lugares e da matéria por meio de memoriais como locais de fricção e da circularidade do corpo morto. Buscando compreender diferentes modos de agrupamentos de memória, oferecemos duas assemblagens para explorar essas diferenças: memoriais nacionais cuidadosamente projetados (Kigali, Murambi e Bisesero) e um lugar de memória espontâneo – o Rio Nyabarongo. A pesquisa destes espaços heterogêneos construídos como locais de memória é baseada em trabalho de campo realizado em Ruanda em 2011 e 2014. / [en] Working within the transversality of memory and memorialization, this dissertation proposes an engagement with materiality in order to explore memory as a fusion of bodies (human and nonhuman intermingling), places (fragile and provisional spatiotemporal configurations), and practices (actions always embedded in performances and translations), forming mnemonic assemblages (Freeman; Nienass; Daniell, 2016) in post-genocide Rwanda. As memorialization in Rwanda is deeply embedded in a particular type of matter – human remains –, we adopt a corporeal focus, looking into the entanglements between persons and things considering their blurriness. Going beyond practices of representation, we explore the movements of friction between a wide range of entities assembling (and disassembling) in memorials, stressing its unpredictable character and underlining their provisional spatiotemporal configurations. With this move, we hope to energize the landscape with other beyond the conception of matter and place as passive or stable and towards a more fluid transformation enacted in the encounter between these material-semiotic entities. Exploring affective encounters between bodies and places, we argue that it is only in this co-becoming that memorial places are enacted. Working under the rubric of new materialism, we suggest a bricolage of approaches, accounting for the political in a more co-operative-cum-experimental sensibility (Thrift, 2008) towards generative matter. Such effort enables us to remember and forget with and through other bodies, acknowledging the importance of things/matter and places in memorialization practices in Rwanda, and inviting to join the call for a theoretical and methodological engagement with the lived experience in International Relations. More specifically, this dissertation engages with movement and flux of places and matter through memorials sites as places of friction and through the circularity of the dead body. Trying to grasp different modes of memory gatherings, we offer two assemblages to explore these differences: carefully designed national-level memorial sites (Kigali, Murambi, and Bisesero) and a spontaneous place of memory – Nyabarongo River. The research on these heterogeneous spaces assembled as places of memory is based on fieldwork conducted in Rwanda in 2011 and 2014.
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[en] THE HUMANITARIAN INTERVENTION IN THREE AFRICAN QUASI-STATES: SOMALIA, RWANDA AND LIBERIA / [pt] A INTERVENÇÃO HUMANITÁRIA EM TRÊS QUASE-ESTADOS AFRICANOS: SOMÁLIA, RUANDA E LIBÉRIAALEXANDRE DOS SANTOS SILVA 01 April 2004 (has links)
[pt] O objetivo deste trabalho é analisar as intervenções
humanitárias ocorridas na Somália, em Ruanda e na Libéria a
partir do entendimento que cada um desses países se
caracteriza como um quase-Estado e que essa condição foi uma
das principais responsáveis pelo colapso das instituições
estatais em cada um deles. Este trabalho inicia
apresentando e discutindo os conceitos de intervenção
humanitária, quase-Estado e colapso do Estado e segue numa
análise dos antecedentes históricos que levaram cada país
ao colapso e às respectivas intervenções internacionais
(ONU na Somália; França em Ruanda; e Ecowas na Libéria).
Por fim, descreve os equívocos cometidos em cada uma das
três intervenções e suas conseqüências para a resolução ou
prolongamento dos conflitos. / [en] The aim of this work is to describe the humanitarian
interventions in Somalia, Rwanda and Liberia from the
understandings of each country as quase- State and this
condition as one of the major causes for the collapse of
each state`s institutions. This work begins describing and
discussing the concepts of humanitarian intervention, quasi-
State and State collapse and analyses the historic facts
that precedes the collapse of each country and the
respective interventions (the UN`s in Somalia; the French`s
in Rwanda; and the Ecowas` in Liberia). The final part
describes the equivocals done in each one and the
consequences for the resolution or the extending of the
conflicts.
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[pt] AS REPRESENTAÇÕES ORIENTALISTAS DA P(P)OLÍTICA E(E)XTERNA ESTADUNIDENSE DURANTE E NO PÓS-CRISES HUMANITÁRIAS: OS CASOS DA SOMÁLIA E RUANDA EM PERSPECTIVA COMPARADA / [en] THE ORIENTALIST REPRESENTATIONS OF AMERICAN F(F)OREIGN P(P)OLICY DURING AND AFTER THE HUMANITARIAN CRISES: THE CASES OF SOMALIA AND RWANDA IN COMPARATIVE PERSPECTIVEPABLO VICTOR FONTES SANTOS 07 November 2022 (has links)
[pt] A tese oferece uma leitura pós-estrutural e pós-colonial/decolonial sobre a intersecção entre os
atores políticos e midiáticos estadunidenses, especialmente o The New York Times (NYT),
sobre Somália e Ruanda. O argumento principal que discursos calcados na política do
statecraft, disseminados em perspectiva comparada, pelos atores políticos e midiáticos
estadunidenses sobre Somália e Ruanda, durante as décadas de 1990 frente aos anos 2000,
foram caracterizados mais pelas continuidades, do que pelas descontinuidades das narrativas,
tendo em vista as práticas coloniais reiteradas ao longo de décadas sobre os países africanos.
Salienta-se que esta tese visa preencher a lacuna sobre os estudos multidisciplinares entre as
Relações Internacionais e a Comunicação Social, especificamente nas agendas sobre
(P)política E(e)xterna estadunidense, por intermédio da análise discursiva à guisa da
semiótica. Argumenta-se, nesta tese, que as narrativas orientalistas disseminadas pelos atores
políticos e midiáticos estadunidenses sobre Somália e Ruanda no transcorrer do tempo
replicaram hegemônicas representações que diz mais sobre o Ocidente do que propriamente
sobre o Oriente – leia-se Áfricas. Estes discursos foram mobilizados por meio de uma política
comparada que vem posicionando os atores africanos aqui analisados em relações
hierárquicas entre si. Propõe-se chamar a atenção para o modo homogêneo e monolítico pelo
qual as sociedades africanas são abordadas. A tese sugere que as práticas coloniais são
mantidas tendo em vista a reprodução de hierarquias das sociedades africanas em relação ao
Self estadunidense. Veremos como ao longo do tempo a Somália deixa o status de sociedade
faminta e passa ser retratada enquanto país símbolo do terrorismo. Já Ruanda antes vista como
uma sociedade produtora da guerra civil/geno(cídios), torna-se nos anos 2000, o país símbolo
do sucesso e prosperidade no continente africano na medida em que adere à paz híbrida no
pós-geno(cídios). Ao fazer adesão a paz híbrida, Ruanda, à luz do etnocentrismo, permaneceu
vinculada, mediante múltiplas resistências, a uma determinada concepção de modernidade, já
que suas reformas estatais estiveram alinhadas ao melhores modelos de gestão traduzidos na
forma de um trinômio segurança-humanitarismo-desenvolvimento. / [en] The dissertation offers a post-structural and post-colonial/decolonial reading on the
intersection between US politicians and media, especially The New York Times (NYT),
on Somalia and Rwanda. The main arguments that speeches grounded in the perspective
of the state, by politicians and mid-American discourses Somalia and Rwanda, during
the decades to the 2000s, were characterized more of continuities by 1990, than front of
continuities of the narratives, for now in view of colonial practices reiterated over
decades on African countries. It should be noted that this thesis fills a gap on
multidisciplinary studies between International Relations and Social Communication,
specifically in the agendas on American (F)foreign (P)policy, through discursive
analysis in the guise of semiotics. It is argued, in this thesis, that the eastern narratives
disseminated by US political and media actors about Somalia and Rwanda over time
replicated hegemonic representations that say more about the West than about the East
itself – that is, Africas. These relationships were mobilized through comparative politics
that have been positioning the actors here between more hierarchical discourses. It is
proposed to draw attention to the homogeneous and monolithic way in which African
societies are approached. The thesis suggests that colonial practices are maintained in
view of the reproduction of hierarchies of African societies in relation to the American
Self. We will see how, over time, Somalia leaves the status of a starving society and
starts to be portrayed as a country that is a symbol of terrorism. Rwanda, previously
seen as a society producing civil war/geno(cides), becomes, in the 2000s, the country
symbol of success and prosperity on the African continent as it adheres to the hybrid
peace in the post-geno(cides). By joining peace, Rwanda to light and trinity, determined,
maintained already secure, to a creation of modern management models, that its
improvements are linked to the creation of modern management models, that its
improvements are linked to a creation of management models, which are their best
models of creating an age, that their improvements are linked to a management model
translated into security. humanitarianism-development..
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