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Limiar eletromiográfico da fadiga muscular em homens com peso normal e com sobrepeso

Cláudia Barbosa Maurício da Fonseca, Antonietta January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T17:35:59Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4453_1.pdf: 6019274 bytes, checksum: 09c06ea15b6ba7875be9f6068bca2c2f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / O objetivo deste trabalho foi verificar se existe diferença nos padrões dos sinais eletromiográficos durante a fadiga muscular em contração isométrica voluntária durante o teste de preensão manual, em indivíduos com peso normal e com sobrepeso. Foram estudados 42 voluntários do sexo masculino, com idade entre 18 e 30 anos, saudáveis, não fumantes e não atletas, distribuídos em três grupos de acordo com o índice de massa corporal (IMC): controle (n=16, IMC entre 18,5 e 24,99 Kg/m2), sobrepeso grau 1 SP1 (n=14, IMC entre 25 e 29,99 Kg/m2) e sobrepeso grau 2 SP2 (n=12, IMC entre 30 e 39,99 Kg/m2). Após a determinação da força de contração voluntária máxima (CVM), os indivíduos foram submetidos a teste de preensão manual com cargas de 30% e 50% da CVM e registro simultâneo da atividade eletromiográfica dos músculos flexores dos dedos. A partir dos valores de freqüência e amplitude do sinal (RMS), foram obtidos gráficos com a variação destes parâmetros em função do tempo. Os resultados encontrados foram utilizados para análise estatística através do programa Sigma Stat 32, com a aplicação do teste de Análise de Variância, considerando p< 0,05 o limite de significância. O valor RMS máximo e o tempo total foram maiores nos indivíduos do grupo controle para contrações com 30% da CVM. O tempo limiar foi menor nos grupos de sobrepeso para 50% da CVM. A determinação do limiar eletromiográfico da fadiga muscular pode ser melhor evidenciada com 50% da CVM sendo clara a visualização do decréscimo da freqüência média e concomitante elevação no valor da RMS. Estes resultados estão de acordo com os encontrados na literatura com relação aos baixos valores obtidos por indivíduos obesos em testes de esforço físico, sugerindo a tendência de maior hipertrofia de fibras oxidativas nos indivíduos com peso normal
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Caracterização das propriedades biomecânicas do tríceps sural correlacionadas com atividade funcional de salto em escolares com sobrepeso e obesidade

de Oliveira Lima Souza, Thaysa 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:11Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3130_1.pdf: 2153629 bytes, checksum: d621ae51708e16ae35bf5fa5a8be37d6 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Introdução: A obesidade representa um dos mais importantes problemas de saúde pública, sendo o excesso de peso corporal um fator de risco que contribui para doenças em todo o mundo. Sujeitos obesos têm mudanças morfológicas e funcionais no músculo esquelético. Objetivo: Caracterizar as propriedades biomecânicas do músculo esquelético em crianças com excesso de peso e investigar a correlação entre estas propriedades e o desempenho no salto vertical. Materiais e Métodos: Realizou-se um estudo de corte transversal envolvendo 62 crianças (&#9794;30/ &#9792;32) de 9 anos (104 a 112 meses), divididas em grupos com IMC normal (n=33) e com IMC alto (n=29), segundo os critérios de IMC escore-z conforme sugere a Organização Mundial de Saúde (2007). Com o Ergômetro de Tornozelo (Bio2M®), as propriedades contráteis e elásticas do tríceps sural foram avaliadas através da contração voluntária máxima (CVM), pico de torque (Pt), tempo de contração (CT), tempo de médio relaxamento (HRT), taxa de desenvolvimento de torque (dPt/dt), atraso eletromecânico (EMD), eficiência neuromuscular (NME), índice do déficit de ativação (IDA), índice de resistência musculotendínea (RIMT). O desempenho do salto vertical (SV) foi avaliado através da Plataforma de Força (EMG System do Brasil®). Resultados: O grupo com IMC alto apresentou maiores valores de CVM (p<0.001) e Pt (p=0.02), porém não houve diferença quando essas variáveis foram normalizadas com a área de secção transversa da panturrilha (CSA). Os grupos não apresentaram diferenças em CT e HRT (p>0.05). O grupo com IMC alto obteve maior dPt/dt (p=0.01) e menor EMD (p=0.019). Os valores de NME e IDA foram similares entre os grupos (p>0.05). RIMT não apresentou diferenças nos valores médios, porém há inclinações diferentes na relação MT Ratio-Torque entre sujeitos de cada grupo. O salto vertical foi menor no grupo com IMC alto, mesmo quando normalizado com CVM (p<0.001). Os grupos apresentaram positiva correlação entre RIMT e SV/CVM (p<0.05). Apenas o grupo com IMC alto mostrou correlação ente EMD e SV/CVM (r=0.44; p<0.05). Conclusão: As crianças com IMC alto apresentaram modificações nas propriedades neuromecânicas e menor desempenho no salto vertical, sugerindo um processo adaptativo. A oposta relação entre as propriedades mecânicas e o salto vertical afirma que este movimento em crianças deve ser entendido como uma atividade funcional, não somente um componente mecânico da função muscular
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Influência da paridade sobre o índice de massa corpórea de mulheres brasileiras / Influence of parity on body mass index of Brazilian women

Ferreira, Regicely Aline Brandão 30 August 2010 (has links)
Introdução No Brasil a obesidade é um importante problema de saúde pública com prevalência mais elevada em mulheres do que em homens. A gestação e o período pós-parto são momentos críticos devido à ocorrência de ganho ponderal excessivo na gravidez e retenção de peso pós-parto. Objetivos Estudar a influência da paridade sobre o IMC em mulheres brasileiras com idade entre 20 e 49 anos .Investigar o possível efeito de modificação do poder aquisitivo,escolaridade e utilização do SUS sobre a associação entre paridade e IMC. Métodos Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde 2006, inquérito que utilizou amostragem complexa representativa de todo o território brasileiro. A associação entre o fator de estudo (paridade: 0,1,2, 3 e + ) e o desfecho (IMC) foi testada mediante análise de regressão linear. O efeito ajustado do fator de estudo sobre o IMC foi avaliado em modelo múltiplo contendo como variáveis de controle: idade, classes de poder aquisitivo ABEP (A+B1, B2+C+D e E), e escolaridade (<8 e 8 anos de estudo completo). Para testar as interações de interesse foram realizados modelos múltiplos, em separado,incluindo três variáveis que combinam paridade dicotômica (nulíparas e demais) com poder aquisitivo,escolaridade e utilização do SUS.Foram considerados significativos valores de p inferiores a 0,05. Resultados Das 13.087 mulheres investigadas foram excluídas do estudo 14,4 % (gestantes, mulheres com filhos menores de 6 meses e aquelas com dados incompletos para peso e altura). A análise foi conduzida em uma amostra de 11.961 mulheres, levando-se em consideração a estrutura complexa da amostra. A média de IMC para o conjunto das mulheres brasileiras foi de 25,6 Kg/m2 (IC95%: 25,4 - 25,8). O IMC médio foi maior entre as pertencentes à classe de poder aquisitivo intermediária (B2,C,D) e baixa (E). Observou-se elevação do IMC com o aumento do número de filhos e idade. Na análise ajustada,confirmou-se a associação positiva entre paridade e IMC (p de tendência < 0,001). Dentre as interações testadas foi estatisticamente significativa a existente entre poder aquisitivo,paridade e IMC. As mulheres com um filho ou mais pertencentes à classe intermediária de poder aquisitivo quando comparadas às nulíparas da classe alta, apresentaram um incremento de 1,40 unidades de IMC (IC95% : 0,64 2,19 p < 0,001 ). Nas demais classes (A+B1) e (E) não foi detectada associação estatisticamente significativa entre paridade e IMC.Conclusões Nas mulheres brasileiras,a paridade exerce influência positiva sobre o IMC após controle de variáveis de confundimento. Detectou-se interação entre poder aquisitivo, paridade e IMC: o efeito da paridade é estatisticamente significativo apenas nas mulheres da classe intermediária de poder aquisitivo (B2,C eD). / Introduction - In Brazil, obesity is a public health problem and its prevalence is higher among women. Pregnancy and the postpartum period are critical moments for the occurrence of excessive weight gain and weight retention. Objectives - To study the influence of parity on BMI in Brazilian women aged between 20 and 49 years. To investigate the possible modifying effect of the purchasing power, schooling and the use of public health system in the relation between parity and BMI. Methods - We used data from the National Demographic and Health Survey 2006, a survey with a complex sample, nationally representative of the Brazilian territory. The association between the study factor (parity: 0,1,2, and 3 +) and the outcome (BMI) was tested by linear regression analysis. The effect of parity on BMI was evaluated by a multivariate model adjusted by control variables: age, score ABEP (A + B1, B2 + C + D and E) and education (<8 and 8 years of study). To test the interactions, multivariate models were performed in separate with three different variables combining parity (nulliparous and others) with purchasing power, education and use of the public health system. The level of significance adopted was p < 0,05. Results - From the 13.087 women screened, 14,4% were excluded (pregnant women, women with children under 6 months and those with incomplete data for height and weight). The analysis was conducted on a sample of 11.961 women, adjusted by the complex structure. The mean BMI of the Brazilian women was 25,6 kg/m2 (95% CI: 25,4 to 25,8). It was higher among women in the middle class purchasing power (B2, C, D) and in the lower class (E). The BMI was elevated with the increase of parity and age. In adjusted analysis, the positive association of parity on BMI was confirmed (p trend <0,001). There was a statistically significant interaction among purchasing power, parity and BMI. When compared to nulliparous upper class women, those with one or more children in the middle class had an increase of 1,40 BMI units (95% CI: 0,64 to 2,19 p <0,001). Among the other purchasing classes (A + B1) and (E) there wasnt significant association between parity and BMI. Conclusion In the Brazilian women, parity influences positively the mean BMI, after adjustment for confounding variables. An interaction was detected among purchasing power, parity and BMI: the effect of parity is statistically significant only in women from the middle class (B2, C and D).
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Influência da paridade sobre o índice de massa corpórea de mulheres brasileiras / Influence of parity on body mass index of Brazilian women

Regicely Aline Brandão Ferreira 30 August 2010 (has links)
Introdução No Brasil a obesidade é um importante problema de saúde pública com prevalência mais elevada em mulheres do que em homens. A gestação e o período pós-parto são momentos críticos devido à ocorrência de ganho ponderal excessivo na gravidez e retenção de peso pós-parto. Objetivos Estudar a influência da paridade sobre o IMC em mulheres brasileiras com idade entre 20 e 49 anos .Investigar o possível efeito de modificação do poder aquisitivo,escolaridade e utilização do SUS sobre a associação entre paridade e IMC. Métodos Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde 2006, inquérito que utilizou amostragem complexa representativa de todo o território brasileiro. A associação entre o fator de estudo (paridade: 0,1,2, 3 e + ) e o desfecho (IMC) foi testada mediante análise de regressão linear. O efeito ajustado do fator de estudo sobre o IMC foi avaliado em modelo múltiplo contendo como variáveis de controle: idade, classes de poder aquisitivo ABEP (A+B1, B2+C+D e E), e escolaridade (<8 e 8 anos de estudo completo). Para testar as interações de interesse foram realizados modelos múltiplos, em separado,incluindo três variáveis que combinam paridade dicotômica (nulíparas e demais) com poder aquisitivo,escolaridade e utilização do SUS.Foram considerados significativos valores de p inferiores a 0,05. Resultados Das 13.087 mulheres investigadas foram excluídas do estudo 14,4 % (gestantes, mulheres com filhos menores de 6 meses e aquelas com dados incompletos para peso e altura). A análise foi conduzida em uma amostra de 11.961 mulheres, levando-se em consideração a estrutura complexa da amostra. A média de IMC para o conjunto das mulheres brasileiras foi de 25,6 Kg/m2 (IC95%: 25,4 - 25,8). O IMC médio foi maior entre as pertencentes à classe de poder aquisitivo intermediária (B2,C,D) e baixa (E). Observou-se elevação do IMC com o aumento do número de filhos e idade. Na análise ajustada,confirmou-se a associação positiva entre paridade e IMC (p de tendência < 0,001). Dentre as interações testadas foi estatisticamente significativa a existente entre poder aquisitivo,paridade e IMC. As mulheres com um filho ou mais pertencentes à classe intermediária de poder aquisitivo quando comparadas às nulíparas da classe alta, apresentaram um incremento de 1,40 unidades de IMC (IC95% : 0,64 2,19 p < 0,001 ). Nas demais classes (A+B1) e (E) não foi detectada associação estatisticamente significativa entre paridade e IMC.Conclusões Nas mulheres brasileiras,a paridade exerce influência positiva sobre o IMC após controle de variáveis de confundimento. Detectou-se interação entre poder aquisitivo, paridade e IMC: o efeito da paridade é estatisticamente significativo apenas nas mulheres da classe intermediária de poder aquisitivo (B2,C eD). / Introduction - In Brazil, obesity is a public health problem and its prevalence is higher among women. Pregnancy and the postpartum period are critical moments for the occurrence of excessive weight gain and weight retention. Objectives - To study the influence of parity on BMI in Brazilian women aged between 20 and 49 years. To investigate the possible modifying effect of the purchasing power, schooling and the use of public health system in the relation between parity and BMI. Methods - We used data from the National Demographic and Health Survey 2006, a survey with a complex sample, nationally representative of the Brazilian territory. The association between the study factor (parity: 0,1,2, and 3 +) and the outcome (BMI) was tested by linear regression analysis. The effect of parity on BMI was evaluated by a multivariate model adjusted by control variables: age, score ABEP (A + B1, B2 + C + D and E) and education (<8 and 8 years of study). To test the interactions, multivariate models were performed in separate with three different variables combining parity (nulliparous and others) with purchasing power, education and use of the public health system. The level of significance adopted was p < 0,05. Results - From the 13.087 women screened, 14,4% were excluded (pregnant women, women with children under 6 months and those with incomplete data for height and weight). The analysis was conducted on a sample of 11.961 women, adjusted by the complex structure. The mean BMI of the Brazilian women was 25,6 kg/m2 (95% CI: 25,4 to 25,8). It was higher among women in the middle class purchasing power (B2, C, D) and in the lower class (E). The BMI was elevated with the increase of parity and age. In adjusted analysis, the positive association of parity on BMI was confirmed (p trend <0,001). There was a statistically significant interaction among purchasing power, parity and BMI. When compared to nulliparous upper class women, those with one or more children in the middle class had an increase of 1,40 BMI units (95% CI: 0,64 to 2,19 p <0,001). Among the other purchasing classes (A + B1) and (E) there wasnt significant association between parity and BMI. Conclusion In the Brazilian women, parity influences positively the mean BMI, after adjustment for confounding variables. An interaction was detected among purchasing power, parity and BMI: the effect of parity is statistically significant only in women from the middle class (B2, C and D).
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Comparação do IMC estimado pelo método knee-height com o IMC convencional e o impacto sobre o diagnóstico do estado nutricional antropométrico de idosos negros

Moreno, Patrícia Almeida Jacob 04 June 2010 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-07-16T20:12:35Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Patricia Almeida Moreno. 2010.pdf: 828032 bytes, checksum: 344cf314c0512a27470bf97bf1f721c9 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-07-16T20:32:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação Patricia Almeida Moreno. 2010.pdf: 828032 bytes, checksum: 344cf314c0512a27470bf97bf1f721c9 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-16T20:32:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação Patricia Almeida Moreno. 2010.pdf: 828032 bytes, checksum: 344cf314c0512a27470bf97bf1f721c9 (MD5) / Objetivo: Comparar o estado antropométrico dos idosos negros a partir do IMC obtido pela altura estimada e a altura convencional. Metodologia: Trata-se de um estudo transversal realizado em amostra populacional de negros dos distritos sanitários (DS) Barra- Rio vermelho e Liberdade, na cidade de Salvador-Ba, sendo a população final do estudo constituída por 383 indivíduos com idade ≥ 60 anos. As variáveis do estudo foram: medidas antropométricas ― peso, altura e altura do joelho, índice de massa corpórea, cor autorreferida, escolaridade, nível socioeconômico. Utilizou-se o teste t-student pareado para analisar as diferenças de médias das medidas antropométricas e o teste de qui-quadrado para analisar as diferenças de proporções dos estratos do diagnóstico nutricional à partir do IMC convencional e do IMC estimado. Para a classificação da concordância de IMC´s foram calculados os valores de Kappa. Resultados: Dos idosos estudados 60,8% estavam na faixa etária 60-69 anos, predominando o sexo feminino (69,2%). A análise de concordância do IMCE apresenta para magreza em homens e mulheres 72,0% e 83,4%, respectivamente. Os valores observados de Kappa elevados para magreza e sobrepeso em ambos os sexos indicam que o IMC cuja altura foi estimada pelo Knee-height tem boa concordância com aquele obtido a partir de medidas convencionais de peso e altura. Tanto para a altura convencional, quanto para a altura estimada houve uma redução da altura média com o aumento da idade. Conclusão: Diante dos resultados encontrados, sugere-se, então, que na prática nutricional da assistência ao idoso, seja considerada a medida do joelho na estimativa da altura para efeito de cálculo do IMC e considerando que esta técnica é de baixo custo e de fácil aplicação pode ser utilizada em ambiente ambulatorial, domiciliar ou hospitalar. / Objective: To compare the anthropometric status of elderly blacks from BMI obtained by the estimated height and conventional height. Methodology: This was a cross-sectional study in a population sample of black health districts (DS) Barra-Rio Vermelho and Liberdade in the city of Salvador-BA, and the final study population consisted of 383 individuals aged ≥ 60 years. The study variables were: anthropometric measurements - weight, height and knee height, body mass index, self-reported color, education, socioeconomic level. We used the paired Student t test to analyze differences in mean values of anthropometric measures and chi-square test to analyze differences in proportions of the strata of nutritional diagnosis from the conventional BMI and BMI estimated. For classification concordance of BMI's were calculated Kappa values. Results: Of the elderly studied 60.8% were aged 60-69 years, predominantly female (69.2%). Concordance analysis of IMCE presents for men and women were 72.0% and 83.4%, respectively. It was observed that the high Kappa values for thinness and overweight in both sexes indicate that BMI whose height was estimated by Knee-height is in good agreement with that obtained from conventional measurements of height and weight. Both for the conventional height, the estimated height to the height was reduced with increasing average age. Conclusion: Considering the results, it is suggested, then, that in practice the nutritional care of the elderly, is considered as the estimation of knee height to calculate BMI and considering that this technique is inexpensive and easy application can be used in an outpatient setting, home or hospital.
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Efeito da obesidade sobre a força dos músculos respiratórios e centro respiratório.

ROCHA, Marcus Aurélio Almeida da 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:50:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1533_1.pdf: 2364336 bytes, checksum: 6eb723d4ed1c2b1fb9dafbb886ecaa77 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A obesidade ocupa lugar de destaque entre os problemas de saúde que acometem a população mundial, em particular os habitantes de países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Ela apresenta uma tendência clara de aumento nos últimos anos. Diversos problemas clínicos associam-se à obesidade, dentre eles: doenças cardíacas, vasculares, osteoarticulares e pulmonares, destacando-se, entre estas, a redução dos volumes e capacidades pulmonares. Este estudo tem como objetivo principal descrever as alterações na força muscular respiratória e no centro respiratório, provocadas pela obesidade, utilizando exames de espirometria simples, forçada e avaliação muscular respiratória e do centro respiratório. Foram avaliados os seguintes parâmetros: índice da massa corporal (IMC), idade, sexo, capacidade vital lenta (CVL), capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1), a relação VEF1/CVF, o pico de fluxo expiratório (PEF), o fluxo expiratório forçado a 25% da capacidade vital lenta (FEF25%), o volume corrente (Vt), o volume de reserva expirado (VRE), a resistência total do sistema respiratório (R5Hz), a força muscular inspiratória (Pimax), a força muscular expiratória (Pemax), na relação (Ti/ Ttot) e a pressão inspiratória no primeiro milisegundo (P0.1). Foram avaliados, no estudo 65 indivíduos, de ambos os sexos, com idade entre 19 e 56 anos, sedentários, sem história de patologia pulmonar pregressa, divididos de acordo com o índice de massa corpórea em 05 grupos: grupo sobrepeso / controle (IMC= 25 a 29.9 kg/m2); grupo obeso (IMC= 30 a 39.9 kg/m2); grupo obesidade mórbida I (IMC= 40 a 49.9 kg/m2); grupo obesidade mórbida II (IMC= 50 a 59.9 kg/m2) e grupo obesidade mórbida III (IMC > 60 kg/m2). Os volumes e fluxos pulmonares tiveram uma significante redução com o aumento do IMC em todos os grupos (p < 0.05, ANOVA, Kurkal Wallis, teste Tukey e Dunn s), também foi observada uma forte correlação entre estes parâmetros e o incremento do IMC. Além disso, o aumento do IMC fez com que a resistência total do sistema respiratório (R5Hz), também subisse (p < 0.05, Kurskal Wallis). Novamente uma forte correlação entre este parâmetro e o IMC foi observada. Apesar disso, a força muscular respiratória e o disparo do centro respiratório não sofreram nenhuma alteração e também, não demonstraram ter nenhuma correlação com o aumento do IMC. Altos níveis de IMC provocam uma redução nos volumes e fluxos pulmonares, trazem um incremento na resistência total do sistema respiratório, todavia não afetam a força muscular respiratória e o disparo do centro respiratório
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Excesso de peso e distribuição de gordura corporal: magnitude e fatores associados em adultos de 25 e 59 anos do Estado de Pernambuco

Porto Sabino Pinho, Cláudia 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:58:51Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3165_1.pdf: 3678907 bytes, checksum: 7cf3f42c700f47f760c79d4f901954b1 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Com o objetivo de avaliar a magnitude do excesso de peso (EP) e da concentração de gordura abdominal e os fatores associados em adultos do Estado de Pernambuco, foi realizado em 2006, um estudo transversal, de base populacional, com amostra probabilística de 1.580 adultos de ambos os sexos na faixa etária de 25 a 59 anos. O EP foi definido pelo Índice de Massa Corpórea&#8805;25kg/m² e a concentração de gordura abdominal foi determinada pela Circunferência da Cintura (CC) &#8805;80cm para mulheres e &#8805;94cm para homens e pela Razão Cintura-Estatura &#8805;0,52 e &#8805;0,53 para mulheres e homens, respectivamente. O modelo conceitual considerou variáveis demográficas, socioeconômicas, reprodutivas e comportamentais. O consumo alimentar foi avaliado por um questionário de freqüência alimentar com mensuração convertida em escores. Foram constituídos 3 grupos de alimentos: ricos em fibras; ricos em carboidratos simples e ricos em gorduras saturadas. Os resultados evidenciaram que a prevalência de EP foi de 51,1% (IC95% 48,6-53,6), sendo maior a partir de 40 anos (RP=1,27; IC95% 1,10;1,46), em mulheres (RP=1,29; IC95% 1,16;1,43), em ex-fumantes (RP=1,42; IC95% 1,21;1,69), em indivíduos com maior renda (RP=1,49; IC95% 1,30;1,71) e em mulheres com primeira gestação com idade<18 anos (RP=1,25; IC95% 1,11;1,66). A prevalência da concentração de gordura abdominal, segundo a CC, foi de 51,9% (IC95% 49,4-54,4), sendo superior nas mulheres (RP=2,58; IC95% 2,26-2,94), entre ex-fumantes (RP=1,31; IC95% 1,12-1,54), em sedentários (RP=1,24; IC95% 1,13-1,36), a partir dos 40 anos (RP=1,28; IC95% 1,11-1,47), provenientes da Região Metropolitana do Recife (RP=1,23; IC95% 1,10-1,41), com de 5-8 anos de estudo (RP=1,22; IC95% 1,06-1,40), de maior renda (RP=1,47; IC95% 1,28-1,68), e em mulheres com primeira gestação antes dos 18 anos (RP=1,12; IC95% 1,01-1,68). Segundo a RCE, a prevalência de gordura abdominal em excesso foi de 57,8% (IC95% 55,4-60,3), sendo mais elevada em mulheres (RP=1,31; IC95% 1,19-1,43), entre indivíduos ex-fumantes (RP=1,36; IC95% 1,19-1,56), sedentários (RP=1,11; IC95% 1,02-1,21), a partir dos 30 anos (RP=1,23; IC95% 1,09-1,39), de maior renda (RP=1,30; IC95% 1,15-1,41), e em mulheres com primeira gestação antes dos 18 anos (RP=1,18; IC95% 1,07-1,68). Os resultados referentes ao consumo alimentar evidenciaram que o escore médio do consumo de carboidratos simples foi maior que o consumo de fibras e gorduras saturadas. O consumo de carboidratos simples e gorduras saturadas foram menores em indivíduos de maior idade, provenientes de área rural, com menor renda e escolaridade. O maior consumo de fibras associou-se com maior renda e escolaridade. A expressiva prevalência dos indicadores de obesidade e a associação com vários fatores corroboram com os níveis epidêmicos que este problema tem assumido em todo o mundo e reforçam a multifatorialidade de sua etiologia. O predomínio do consumo de carboidratos simples, em detrimento do consumo de fibras, configura o processo de transição nutricional experimentado pelo Brasil nas últimas décadas, e a associação com vários fatores reforça a multicausalidade na determinação desse perfil
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Avaliação da associação de variáveis cardíacas estruturais e funcionais com variáveis antropométricas, metabólicas e com rigidez arterial em hipertensos graves / Evaluation of the association of structural and functional cardiac parameters with anthropometric and metabolic variables, and with the arterial stiffness in severe hypertensive patients

Marum, Elias Cesar Hauy 29 September 2008 (has links)
A hipertensão arterial freqüentemente está associada com obesidade, alterações metabólicas e cardiovasculares. Embora haja estudos mostrando a correlação dessas alterações com alterações cardíacas estruturais e funcionais, não há dados nesse sentido em pacientes hipertensos graves. O objetivo desse estudo foi avaliar, em pacientes hipertensos graves, variáveis cardíacas estruturais e funcionais e se há associação entre elas e variáveis metabólicas, antropométricas e com a rigidez arterial. Foram avaliados 41 pacientes com hipertensão arterial grave recebendo o mesmo tipo de tratamento anti-hipertensivo durante 30 dias. O ecocardiograma foi usado para avaliar a estrutura e função do coração. A determinação da distensibilidade da aorta foi obtida pela velocidade de onda de pulso. Amostras de sangue venoso foram coletadas em jejum de 12 horas para a avaliação das variáveis bioquímicas. A circunferência de cintura foi obtida com fita métrica flexível de acordo com recomendações internacionais e nacional. Foram realizadas correlações das variáveis ecocardiográficas com as bioquímicas, antropométricas e com a velocidade de onda de pulso. As variáveis bioquímicas que tiveram melhor correlação com dados estruturais e funcionais do coração foram o ácido úrico e triglicérides. O ácido úrico apresentou correlação positiva com massa, índice de massa, diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo, espessuras diastólicas do septo e da parede posterior do ventrículo esquerdo, diâmetro da raiz da aorta, e negativa com a variável funcional fração de ejeção. Triglicérides correlacionou-se com as espessuras diastólicas do septo e da parede posterior do ventrículo esquerdo, diâmetros diastólico e sistólico do ventrículo esquerdo, diâmetro da raiz da aorta e do átrio esquerdo, massa e índice de massa do ventrículo esquerdo de forma positiva e velocidade protodiastólica máxima do fluxo mitral e sua razão com a velocidade telediastólica máxima de forma negativa. As correlações persistiram após correção para idade e índice de massa corpórea. A circunferência de cintura e a velocidade da onda de pulso apresentaram correlação com dados estruturais e funcionais do coração. Valores de glicose, HDL-colesterol e LDL-colesterol também foram associados com diferentes variáveis estruturais e funcionais cardíacas. Foi realizado modelo de regressão linear múltipla que considerou como variáveis dependentes os parâmetros do ecocardiograma e como independentes, pressão arterial, os dados bioquímicos, a idade e o índice de massa corpórea. Triglicérides, ácido úrico e índice de massa corpórea tiveram o maior número de associações com as variáveis estruturais cardíacas. O HDL-colesterol e a pressão arterial sistólica mostraram o maior número de associações com as variáveis diastólicas. Outra análise multivariada selecionou idade, pressão arterial sistólica e velocidade da onda de pulso como variáveis independentes e essa última se associou somente com o tempo de relaxamento isovolumétrico. Em pacientes hipertensos graves, os níveis de triglicérides e do ácido úrico apresentaram boa correlação com dados estruturais e funcionais do coração. Glicose, HDLcolesterol e LDLcolesterol também tiveram correlação com dados estruturais e funcionais do coração, porém em menor intensidade. A circunferência de cintura apresentou correlação com alguns dados estruturais e funcionais do coração. A rigidez de grandes artérias teve forte correlação com a idade e com disfunção diastólica de ventrículo esquerdo, independente do fator pressão arterial / Hypertension is frequently associated with obesity, metabolic and cardiovascular abnormalities. Although there are studies correlating these alterations with cardiac structure and function alterations, there is no data regarding this issue in severe hypertensive patients. The aim of this study was to evaluate in severe hypertensive patients structural and functional cardiac variables, and whether there is an association between them and anthropometric, metabolic variables, and pulse wave velocity. Forty-one patients with severe hypertension were evaluated after 30 days taking the same anti-hypertensive medication. Cardiac evaluation was performed with the echocardiogram. Aortic distensibility was obtained by pulse wave velocity. Blood sample was drowning after 12-hours fasting for biochemistry variables. Waist circumference was measured with a flexible metric strip according to international and national recommendations. Correlation between echocardiographic parameters, biochemistry variables, waist circumference, and the pulse wave velocity were done. Uric acid and triglycerides showed better correlation with cardiac structural and functional parameters. Uric acid showed a positive correlation with left ventricle mass, left ventricle mass index, left ventricle diastolic diameter, left ventricle septal and posterior wall thickness, aortic root and a negative correlation with ejection fraction. Triglycerides showed a positive correlation between diastolic septal and posterior wall thickness, systolic and diastolic left ventricle diameters, aortic root and left atrium diameter, left ventricle mass and mass index, and also a negative correlation between peak velocity of early diastolic filling of mitral inflow and your ratio with the peak velocity of late diastolic filling. The correlation persisted after correction for age and body mass index. The waist circumference and the pulse wave velocity also showed correlation with cardiac structural and functional data. Glucose, HDL-cholesterol and LDL-cholesterol values also were associated with myocardial structural and functional different parameters. In a linear regression multiple model, considering echocardiogram parameters as dependent variable and blood pressure, biochemistry data, age, and body mass index independent variables was done. Triglycerides, uric acid, and body mass index showed higher number of association with cardiac structural parameters. HDL-cholesterol and systolic blood pressure showed greater number of association with diastolic variables. In another multivariate analyzes, age, blood pressure, and pulse wave velocity were selected as independent variables and the last one showed association with isovolumic relaxation time. In patients with severe hypertension, triglycerides levels and uric acid showed a good correlation with cardiac structural and functional parameters. Glucose, HDL-cholesterol, and LDL-cholesterol also showed correlation with cardiac structural and functional measures, however it was less strong. The waist circumference showed correlation with cardiac structural and functional parameters. The great arteries distensibility showed a strong correlation with age, and left ventricle diastolic dysfunction, independently of the blood pressure
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Valores de referência do índice de massa corpórea para recém-nascidos de acordo com a idade gestacional / Body mass index reference values for newborns according to gestational age

Brock, Romy Schmidt 25 July 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação nutricional do recém-nascido é tarefa complexa e qualquer desvio da normalidade está associada a um aumento do risco de morbi-mortalidade. As medidas antropométricas têm representado o principal método de avaliação nutricional no período neonatal. Elas são importantes tanto para a classificação e diagnóstico do crescimento intra-uterino, quanto para posterior acompanhamento nutricional e de crescimento. Um único parâmetro antropométrico, como a medida simples de peso, não consegue avaliar adequadamente o estado nutricional do recém-nascido. O uso de medidas combinadas permite melhor determinação do estado nutricional e da proporcionalidade corpórea. O índice de massa corpórea (IMC) tem se tornado a medida de escolha na determinação do estado nutricional em crianças por ser uma relação entre peso e o comprimento, entretanto ainda sem padrões de referência para o período neonatal. OBJETIVOS: Proposição de valores normativos do índice de massa corpórea de recém-nascidos em diferentes idades gestacionais em ambos os sexos e elaboração de uma curva de percentis suavizados. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo incluindo todos os recém- nascidos vivos admitidos no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo durante o período de janeiro de 1993 a dezembro de 2004, selecionando-se o peso e o comprimento dos recém-nascidos, adequados para a idade gestacional, classificados segundo a curva de Alexander et al (1996). Os casos excluídos corresponderam àqueles que apresentaram inadequação do crescimento intra-uterino, presença de malformações maiores, cromossomopatias, hidropisia fetal, infecções congênitas e gemelaridade. O cálculo do tamanho amostral foi desenvolvido em função da obtenção de dados suficientes para permitir a validação da amostra e o cálculo dos percentis nas idades gestacionais de 29 a 42 semanas, totalizando 2406 recém-nascidos. O cálculo do IMC foi realizado baseado na seguinte fórmula: [peso(kg)/comprimento(m)2 ] e os percentis 3, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95 e 97 foram determinados separadamente para cada idade gestacional. Para a construção da curva de percentis suavizados foi selecionado um modelo matemático denominado ?modelo de ajuste sinusoidal, correspondente a equação de menor erro residual e que ao mesmo tempo descreve uma tendência de crescimento compatível com o parâmetro biológico. RESULTADOS: Os resultados obtidos para cada idade gestacional nos diversos percentis demonstraram uma curva ascendente em ambos os sexos desde a 29ª. até a 40ª. semana, seguida de uma tendência a retificação até a 42ª. semana. O valor do percentil 50 do IMC para recém-nascido do sexo masculino foi de 8,53 kg/m 2 com 29 semanas e de 14,02 kg/m 2 com 42 semanas de idade gestacional. No sexo feminino, o resultado do percentil 50 do IMC foi de 8,36 kg/m 2 com 29 e 14,04 kg/m 2 com 42 semanas. Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores de IMC em ambos os sexos, nas diferentes idades gestacionais. CONCLUSÕES: Os valores de IMC apresentam uma correlação direta com a idade gestacional em ambos os sexos nos 9 percentis estudados. As curvas de IMC são úteis para classificar os recém-nascidos de diferentes idades gestacionais proporcionando uma nova ferramenta de avaliação nutricional dos recém-nascidos com ênfase na proporcionalidade corpórea. / INTRODUCTION: The nutritional assessment of the newborn has been a challenging essay and any deviation from the normal is associated with an increased risk of morbidity and mortality. Anthropometric parameters have been the most important method to evaluate newborn nutrition. They are important in reflecting intrauterine growth and in defining a baseline for the infants\' follow-up. A single standard anthropometric factor, as the measure of simple weight, cannot assess the nutritional status of the newborn properly. The use of a combination of two anthropometric factors has been more appropriate to assess body composition and proportions. The Body Mass Index (BMI) has become the measure of choice for the determination of nutritional status during pediatric years, as it assesses the relationship between weight and length, however there is a lack of reference values for the neonatal period. OBJECTIVES: This report presents references for body mass index of the newborn at different gestational ages for both sexes, and to construct a normal smoothed percentile curve. METHODS: Retrospective study including all admitted infants, born between January 1993 and January 2004, at the Newborn Nursery of Clinics Hospital, School of Medicine, University of São Paulo. The appropriate for gestational age newborns, following the Alexander et al curve (1996) were included. The excluded cases were represented by newborns with impaired fetal growth or abnormalities such as hydrops fetalis, congenital malformations or multiple births. The overall sample size was determined by the need to obtain sufficient data for valid calculation of percentile values from 29 to 42 weeks, totalling 2406 infants. The BMI was calculated based on the formula: [weight (kg)/ length (m)2 ], and selected percentiles (3, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95, 97) were determined for all target gestational ages. For the construction of a normal smoothed percentile curve, a statistical procedure based on the mathematical model of \"sinusoidal fit\" was applied to establish a curve that estimates the biological growth parameters. RESULTS: The BMI for gestational age and gender increased sharply from 29 to 40 weeks in all percentiles, followed by a slight increase up to 42 weeks. The values of the 50 th percentile for boys were 8,53 kg/m 2 in the 29 th week and 14,02 kg/m 2 in the 42 nd week. The girls values of the 50 th percentile were 8,36 kg/m 2 and 14,04 kg/m 2 in the 29 th and 42 nd week, respectively. There was no statistical difference between the BMI values for both sexes in the 9 percentiles evaluated. CONCLUSION: The results present a direct correlation between gestational age and BMI for both genders in the 9 studied percentiles. The BMI growth charts are useful to characterize the newborn BMI in different gestational ages, and can provide a useful reference to assess intra-uterine proportional growth.
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Valores de referência do índice de massa corpórea para recém-nascidos de acordo com a idade gestacional / Body mass index reference values for newborns according to gestational age

Romy Schmidt Brock 25 July 2006 (has links)
INTRODUÇÃO: A avaliação nutricional do recém-nascido é tarefa complexa e qualquer desvio da normalidade está associada a um aumento do risco de morbi-mortalidade. As medidas antropométricas têm representado o principal método de avaliação nutricional no período neonatal. Elas são importantes tanto para a classificação e diagnóstico do crescimento intra-uterino, quanto para posterior acompanhamento nutricional e de crescimento. Um único parâmetro antropométrico, como a medida simples de peso, não consegue avaliar adequadamente o estado nutricional do recém-nascido. O uso de medidas combinadas permite melhor determinação do estado nutricional e da proporcionalidade corpórea. O índice de massa corpórea (IMC) tem se tornado a medida de escolha na determinação do estado nutricional em crianças por ser uma relação entre peso e o comprimento, entretanto ainda sem padrões de referência para o período neonatal. OBJETIVOS: Proposição de valores normativos do índice de massa corpórea de recém-nascidos em diferentes idades gestacionais em ambos os sexos e elaboração de uma curva de percentis suavizados. METODOLOGIA: Estudo retrospectivo incluindo todos os recém- nascidos vivos admitidos no Berçário Anexo à Maternidade do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo durante o período de janeiro de 1993 a dezembro de 2004, selecionando-se o peso e o comprimento dos recém-nascidos, adequados para a idade gestacional, classificados segundo a curva de Alexander et al (1996). Os casos excluídos corresponderam àqueles que apresentaram inadequação do crescimento intra-uterino, presença de malformações maiores, cromossomopatias, hidropisia fetal, infecções congênitas e gemelaridade. O cálculo do tamanho amostral foi desenvolvido em função da obtenção de dados suficientes para permitir a validação da amostra e o cálculo dos percentis nas idades gestacionais de 29 a 42 semanas, totalizando 2406 recém-nascidos. O cálculo do IMC foi realizado baseado na seguinte fórmula: [peso(kg)/comprimento(m)2 ] e os percentis 3, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95 e 97 foram determinados separadamente para cada idade gestacional. Para a construção da curva de percentis suavizados foi selecionado um modelo matemático denominado ?modelo de ajuste sinusoidal, correspondente a equação de menor erro residual e que ao mesmo tempo descreve uma tendência de crescimento compatível com o parâmetro biológico. RESULTADOS: Os resultados obtidos para cada idade gestacional nos diversos percentis demonstraram uma curva ascendente em ambos os sexos desde a 29ª. até a 40ª. semana, seguida de uma tendência a retificação até a 42ª. semana. O valor do percentil 50 do IMC para recém-nascido do sexo masculino foi de 8,53 kg/m 2 com 29 semanas e de 14,02 kg/m 2 com 42 semanas de idade gestacional. No sexo feminino, o resultado do percentil 50 do IMC foi de 8,36 kg/m 2 com 29 e 14,04 kg/m 2 com 42 semanas. Não houve diferença estatisticamente significante entre os valores de IMC em ambos os sexos, nas diferentes idades gestacionais. CONCLUSÕES: Os valores de IMC apresentam uma correlação direta com a idade gestacional em ambos os sexos nos 9 percentis estudados. As curvas de IMC são úteis para classificar os recém-nascidos de diferentes idades gestacionais proporcionando uma nova ferramenta de avaliação nutricional dos recém-nascidos com ênfase na proporcionalidade corpórea. / INTRODUCTION: The nutritional assessment of the newborn has been a challenging essay and any deviation from the normal is associated with an increased risk of morbidity and mortality. Anthropometric parameters have been the most important method to evaluate newborn nutrition. They are important in reflecting intrauterine growth and in defining a baseline for the infants\' follow-up. A single standard anthropometric factor, as the measure of simple weight, cannot assess the nutritional status of the newborn properly. The use of a combination of two anthropometric factors has been more appropriate to assess body composition and proportions. The Body Mass Index (BMI) has become the measure of choice for the determination of nutritional status during pediatric years, as it assesses the relationship between weight and length, however there is a lack of reference values for the neonatal period. OBJECTIVES: This report presents references for body mass index of the newborn at different gestational ages for both sexes, and to construct a normal smoothed percentile curve. METHODS: Retrospective study including all admitted infants, born between January 1993 and January 2004, at the Newborn Nursery of Clinics Hospital, School of Medicine, University of São Paulo. The appropriate for gestational age newborns, following the Alexander et al curve (1996) were included. The excluded cases were represented by newborns with impaired fetal growth or abnormalities such as hydrops fetalis, congenital malformations or multiple births. The overall sample size was determined by the need to obtain sufficient data for valid calculation of percentile values from 29 to 42 weeks, totalling 2406 infants. The BMI was calculated based on the formula: [weight (kg)/ length (m)2 ], and selected percentiles (3, 5, 10, 25, 50, 75, 90, 95, 97) were determined for all target gestational ages. For the construction of a normal smoothed percentile curve, a statistical procedure based on the mathematical model of \"sinusoidal fit\" was applied to establish a curve that estimates the biological growth parameters. RESULTS: The BMI for gestational age and gender increased sharply from 29 to 40 weeks in all percentiles, followed by a slight increase up to 42 weeks. The values of the 50 th percentile for boys were 8,53 kg/m 2 in the 29 th week and 14,02 kg/m 2 in the 42 nd week. The girls values of the 50 th percentile were 8,36 kg/m 2 and 14,04 kg/m 2 in the 29 th and 42 nd week, respectively. There was no statistical difference between the BMI values for both sexes in the 9 percentiles evaluated. CONCLUSION: The results present a direct correlation between gestational age and BMI for both genders in the 9 studied percentiles. The BMI growth charts are useful to characterize the newborn BMI in different gestational ages, and can provide a useful reference to assess intra-uterine proportional growth.

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