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Avaliação da medida do índice tornozelo-braquial em portadores de hipercolesterolemia familiar / Assessment ot the ankle-brachial index in patients with familial hypercholesterolemia

Pereira, Carolina 20 February 2014 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença de herança genética autossômica dominante caracterizada pela elevação dos níveis séricos de colesterol total e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL- c). Conhecida por estar estreitamente relacionada ao processo aterosclerótico, a HF pode determinar o desenvolvimento de lesões obstrutivas precoces em distintos leitos arteriais. Nesse contexto, a HF também tem sido proposta como um fator de risco para a doença arterial periférica (DAP). Avaliamos assim de forma sistemática por meio de um estudo transversal e observacional, a prevalência de DAP em uma população brasileira de portadores de HF. Estudamos também sua associação com diversos fatores de risco cardiovascular, incluindo sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, perfil lipídico, níveis séricos de glicemia e creatinina. Avaliou-se também a associação da DAP com histórico prévio de doença cardiovascular (DCV) bem como sua associação com marcadores de aterosclerose subclínica representados pela angiotomografia coronariana e escore de cálcio coronário. Foram estudados 212 portadores de HF, sendo que em 86% foi comprovada presença de mutação do receptor da LDL e um grupo de comparação composto por 524 indivíduos normolipidêmicos. O rastreamento da DAP foi realizado por dois avaliadores treinados, pela medida do índice tornozelo-braquial (ITB) avaliado em repouso na posição supina, com Doppler vascular portátil. Houve maior prevalência de DAP definida por ITB <= 0,90 em portadores de HF comparados aos controles (17,5% vs. 2,3%, respectivamente; p < 0,001). As variáveis que se associaram independentemente com a alteração dos valores do ITB nos grupos estudados foram, a idade, antecedente prévio de doença cardiovascular e o indivíduo ser portador de HF (OR= 5,77 IC 95% 2,83-11,77, p < 0,001). Na população de HF as variáveis que se associaram independentemente à alteração dos valores de ITB foram a idade e a presença de histórico de tabagismo ativo ou passado. Houve uma associação univariada entre o histórico de doença cardiovascular e o diagnóstico de doença arterial periférica nesta população (OR= 3,20 IC 95% 1,53-6,67, p=0,001), porém tal associação não se manteve significativa quando ajustada por variáveis de confusão. Da mesma forma não se encontrou associação entre os valores alterados de ITB e a presença de placa coronariana e sua gravidade, bem como com o escore de cálcio coronário. Os dados sugerem dissociação entre o desenvolvimento da aterosclerose em diferentes leitos arteriais .Em conclusão, nossos resultados indicam que a DAP é mais frequente na HF do que em indivíduos normolipidêmicos e que outros fatores de risco potencializam o colesterol para sua presença. Não foi encontrada associação independente da alteração do ITB com manifestação de DCV prévia e com a aterosclerose coronária subclínica. Contudo, mais estudos são necessários para determinar o papel do uso do ITB como ferramenta para avaliação do risco de eventos cardiovasculares nessa população / Familial hypercholesterolemia (FH) is a genetic disease of autosomal dominant inheritance characterized by elevated serum levels of total and low density lipoprotein ( LDL - c ) cholesterol. FH is associated to atherosclerosis and can determine the early development of obstructive lesions in different arterial beds. In this context, FH has also been proposed as a risk factor for peripheral arterial disease (PAD). In a cross-sectional observational study the prevalence of PAD in a Brazilian population of patients with FH was determined . We also study its association with several cardiovascular risk factors, including gender, age , hypertension , diabetes mellitus , smoking , lipid profile , serum glucose and creatinine. The association of PAD with previous manifestations of cardiovascular disease (CVD) and with markers of subclinical coronary atherosclerosis detected by computed tomography coronary angiography and coronary calcium score was also evaluated. We studied 212 patients with FH, of which 86% had a confirmed diagnosis by the presence of LDL receptor mutations, and a comparison group consisting of 524 normolipidemic subjects . PAD diagnosis was made by 2 trained evaluators, by the ankle-brachial index ( ABI ) measured at rest in the supine position. There was a higher prevalence of PAD defined as ABI <= 0.90 in patients with HF compared with controls (17.5 % vs . 2.3% , p < 0.001 ) . The variables that were independently associated with altered ABI values in both groups were age, previous history of CVD and the diagnosis of FH (OR = 5.77 95% CI 2.83 to 11.77 , p < 0.001). In FH subjects variables independently associated with altered ABI values were age and the presence of current or past smoking history. There was a univariate association between CVD history and the diagnosis of PAD in this population (OR = 3.20 95% CI 1.53 to 6.67 , p = 0.001), but this association did not remain significant when adjusted for confounders . Likewise, no association was found between the values of altered ABI and the presence of coronary plaque and its severity, as well with the coronary calcium score. The data suggest that there is a dissociation of atherosclerosis development in different arterial beds. In conclusion, our results indicate that PAD is more common in FH than in normolipidemic subjects and that other risk factors potentiate cholesterol to determine its presence. No independent association was found between the alteration of ABI values with manifestations of prior CVD, as well as with the presence of subclinical coronary atherosclerosis. More studies are needed to determine the role of ABI use as a tool for assessing the risk of cardiovascular events in FH
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Validação das características definidoras do diagnóstico de enfermagem: perfusão tissular periférica ineficaz em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica sintomática / Validation of defining characteristics of the nursing diagnosis ineffective peripheral tissue perfusion in patients with peripheral arterial disease in the lower limbs

Rita de Cassia Gengo e Silva 10 August 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: O diagnóstico de enfermagem Perfusão Tissular Periférica Ineficaz (PTPI) e suas características definidoras (CD) ainda não foram validados em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica dos membros inferiores (DAOMI), por meio de testes que avaliam a capacidade funcional e a função vascular arterial. OBJETIVO: Validar algumas CD de PTPI em pacientes com DAOMI sintomática e verificar sua importância na determinação desse diagnóstico de enfermagem. CASUÍSTICA E MÉTODO: Foram selecionados 65 pacientes com DAOMI (62,2 + 8,1 anos; 56,9% do sexo masculino; índice tornozelo-braquial - ITB = 0,59 + 0,14), nos quais a PTPI foi diagnosticada mediante a presença de claudicação intermitente e ITB < 0,90, e 17 indivíduos--controle (63,4 + 8,7 anos; 41,2% do sexo masculino; ITB = 1,14 + 0,08). Todos os participantes foram submetidos a exame físico, à medida do ITB, à avaliação de sua capacidade funcional e das propriedades funcionais das artérias. O ITB foi calculado para cada membro inferior, dividindo-se a maior pressão arterial do tornozelo pela maior pressão obtida nos braços; para análise considerou-se o pior ITB. Os pacientes com PTPI secundária à DAOMI foram divididos de acordo com o grau de prejuízo da circulação periférica. A capacidade funcional foi determinada por meio do teste de caminhada de seis minutos (TC6), registrando-se as distâncias percorridas, total e livre de dor. As propriedades funcionais das artérias foram avaliadas em termos da rigidez da parede (VOP C-F e VOP C-R), utilizando-se o Complior®, e da reatividade vascular, com a técnica de ultrassom vascular de alta resolução em condições basais, após manobra de hiperemia reativa e após administração sublingual de nitrato. A hiperemia reativa promove vasodilatação dependente do endotélio e é mediada pelo fluxo (DMF); por sua vez, o nitrato é um doador de óxido nítrico e causa vasodilatação independente do endotélio. RESULTADOS: A prevalência da CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi maior nos pacientes com PTPI do que nos indivíduos-controle (> 70,0% versus 5,3%, respectivamente, p < 0,0001). Ainda, observou-se que pacientes com PTPI percorreram menores distâncias no TC6 (265,1 + 77,4 versus 354,7 + 42,1 m, p < 0,001) e apresentaram maior VOP C-F (12,2 + 4,0 versus 9,6 + 2,2 m/s, p = 0,016), menor DMF (2,7 + 4,2% versus 6,1 + 5,4%, p = 0,014) e menor dilatação pós- -nitrato (14,3 + 8,4% versus 20,6 + 10,0%, p = 0,019). Na análise individual, verificou-se que a presença das CD associou-se à redução das distâncias percorridas no TC6, total e livre de dor, ao aumento da VOP C-F e a menores DMF e dilatação pós-nitrato. Na análise conjunta, pulsos pedioso e/ou tibial posterior ausentes ou filiformes foram preditivos de: (1) menor capacidade funcional, com redução de 61 metros na distância total percorrida e 124 metros na distância livre de dor; (2) maior rigidez da parede arterial, pois aumentou em 18% a média da VOP C-F; e (3) maior prejuízo da reatividade vascular, evidenciada pela redução de 2,6% na DMF. Além disso, a alteração na amplitude de algum pulso periférico ou sopro na artéria femoral esquerda aumentou 1.024 vezes a chance de ocorrência de PTPI. Observou-se que as distâncias, total e livre de dor, percorridas no TC6, a VOP C-F e a dilatação pós-nitrato associaram-se de forma significativa com o maior prejuízo da circulação periférica, verificado pelo ITB, sendo que o aumento de 1m na distância percorrida livre de dor reduziu em 0,8% (IC 95% = 0,985 - 0,998) a chance de prejuízo grave (ou moderado e grave) da circulação periférica. Já o aumento de 1m/s na VOP C-F elevou essa chance em 23,7% (IC 95% = 1,057 - 1,448). CONCLUSÃO: A CD pulsos periféricos ausentes ou filiformes foi a mais relevante para o diagnóstico de enfermagem PTPI, pois apresentou maior prevalência, associou-se à maior limitação funcional e mostrou forte associação com alterações funcionais das artérias. / INTRODUCTION: The nursing diagnosis Ineffective Peripheral Tissue Perfusion (PTPI) and its defining characteristics (CD) have not yet been validated in patients with peripheral arterial obstructive disease (DAOP) in the lower limbs, through tests that evaluate functional capacity and arterial vascular function. OBJECTIVE: To validate some CD of PTPI in patients with symptomatic DAOP and verify the relevance of these characteristics in determining this nursing diagnosis. METHOD: 65 patients with DAOP were selected (62.2 + 8.1 years; 56.9% male; ankle brachial index - ABI = 0.59 + 0.14), in which PTPI was diagnosed considering the presence of intermittent claudication and ABI <0.90, and 17 control subjects (63.4 + 8.7 years; 41.2% male; ABI = 1.14 + 0.08). All participants were submitted to physical assessment, ABI measurement, evaluation of functional capacity and arteries functional properties. ABI was calculated for each leg, dividing the higher pressure of the ankle by the higher pressure of the arms, whereas the worst ABI was considered. Patients with ABI related to DAOP were split according to the impairment of peripheral circulation. Functional capacity was determined through the six-minute walk test (TC6). Total and pain free distances were recorded. Arteries funcional properties were evaluated in terms of arterial stiffness (C-F PWV and C-R PWV) using the Complior®, and in terms of vascular reactivity using high-resolution ultrasound in basal condition and after reactive hyperemia and sublingual administration of nitrate. Reactive hyperemia promotes endotlhelium dependent vasodilation which is flow mediate (DMF); nitrate is a nitric oxide donor and causes endothelium independent vasodilation. RESULTS: The prevalence of the CD absent or weak peripheral pulses was higher among patients with PTPI compared with control subjects (> 70.0% versus 5.3%, respectively, p < 0.001). Patients with PTPI traveled shorter distances in the TC6 (265.1 + 77.4 versus 354.7 + 42.1 m, p < 0.001), presented higher C-F PWV (12.2 + 4.0 versus 9.6 + 2.2 m/s, p = 0.016), lower FMD (2.7 + 4.2% versus 6.1 + 5.4%, p = 0.014) and lower post nitrate dilation (14.3 + 8.4% versus 20.6 + 10.0%, p = 0.019) than the control group. The individual analysis of CD showed that their presence were associated with reduction in the total and pain free walking distances in TC6, increased C-F PWV, and diminished FMD and post nitrate dilation. The absent or weak dorsalis pedis and/or posterior tibial arterial pulses in the cluster analysis predicted: (1) poor functional capacity, reduction of 61 meters in the total walking distance and 124 meters in the pain free walking distance; (2) higher arterial stiffness, because the average of C-F PWV increased 18%; and (3) greater impairment of vascular reactivity, evidenced by a reduction of 2.6% in the FMD. In addition, alteration in the amplitude of some peripheral pulse or bruit in the left femoral artery increased 1024 times the risk of PTPI. Total and pain free walking distances in the TC6, C-F PWV and the post nitrate dilation were significantly associated with greater impairment of peripheral circulation evaluated through ABI. An increase of 1m of pain free travelled distance reduced the risk of severe (or moderate and severe) impairment of peripheral circulation in 0.8% (CI 95% = 0.985 - 0.998), whereas an increase of 1m/s in the C-F PWV increased the risk by 23.7% (CI 95% = 1.057 - 1.448). CONCLUSION: The CD absent or weak peripheral pulses was the most relevant characteristic determining the nursing diagnosis PTPI because it presented the highest prevalence, was associated with reduced functional capacity, and presented a strong association with arteries functional alteration.
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Doença da artéria periférica sintomática e assintomática:fatores de risco e associação à filtração glomerular / Peripheral artery disease symptomatic and asymptomatic: risk factors and association to glommerular filtration

Marilia Duarte Brandão Paníco 05 July 2010 (has links)
A Doença da Artéria Periférica (DAP) é o resultado do processo aterosclerótico das artérias dos membros superiores, inferiores, aorta abdominal e seus ramos viscerais. Nosso objetivo foi detectar a DAP correlacionando-a com fatores de risco (FR) e a filtração glomerular estimada (FGe) nos pacientes com &#8805;30 anos, assistidos na Unidade docente - assistencial de Angiologia (UDA) do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Faculdade de Ciências Médicas - UERJ, com o intuito de descrever os FR e associação com doença renal crônica à DAP, a partir da aferição do índice tornozelo-braço (ITB); determinar a alteração da FGe por equações, relacionando-a à progressão da DAP. Foi usado um questionário padrão e o ITB para identificar os pacientes com e sem DAP. Correlacionou-se as variáveis laboratoriais, como os níveis séricos de colesterol, triglicerídeos, HDL-c, LDL-c, glicemia, homocisteína com a FGe e com o ITB. As análises estatísticas foram feitas pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 16.0 Os resultados apontaram para a importância do ITB no diagnóstico da DAP, com configuração de graus de obstrução leve, discreta, moderada e grave para os sintomáticos, e a identificação dos assintomáticos, possibilitando intervenção nos fatores de risco demarcados e o controle de suas complicações. O tabagismo mostou-se como o FR com razão de risco mais importante para DAP. A hipertensão sistólica e a diastólica foram variáveis clínicas mais significativas que o diabetes mellitus. Os marcadores séricos tradicionais para DAP: colesterol total, triglicerídeos e glicemia mostraram significância estatística. A homocisteína foi o marcador mais significativo em relação à DAP. Ocorreu associação entre redução do ITB com a elevação dos níveis pressóricos, das glicemias, da homocisteína, assim como diminuição das médias da FGe. Foi conclído que nos pacientes com DAP a hiperhomocisteinemia está associada à diminuição da FGe, ambas passíveis de prevenção, contribuindo na redução da morbimortalidade da DAP. A estreita associação da DAP com a FGe diminuída representou relevante contribuição do estudo. / Peripheral Artery (DAP) is the result of the atherosclerotic process involving the arteries of the superior and inferior limbs, abdominal aorta and its visceral branches. The objective was detect PAD, using the ankle brachial index (ABI), in patients &#8805; 30 years old attended in the Unidade Docente - Assistencial of Angiology (UDA), correlating it with risk factors (RF) and estimated glomerular filtration rate (eGFR), with intention to describe the RF and association with chronic kidney disease. It was used a standard questionnaire and the ABI to identify patients with and without PAD. Laboratorial tests, as total cholesterol, triglycerides, HDL-c, LDL-c, glycemia, creatinine and homocysteine were correlated to ABI. Statistical analyses were done using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 16.0 program. The results had pointed to the importance of the ABI in the diagnosis of PAD, with degrees of mild, discrete, moderate and serious stenosis for the symptomatic patients, and the identification of the asymptomatic ones, making possible intervention in the RF and control of their complications. Tabagism was confirmed as the RF with most important odds ratio for PAD. The systolic and diastolic hypertension showed to be more significant than diabetes mellitus, as diseases associated to PAD. In laboratorial evaluation, the traditional blood markers for PAD: total cholesterol, triglycerides and glucose had shown statistics significance. Homocysteine was the marker most significant in PAD. Association between reduction of ABI with systolic and diastolic hypertension and glycemias occurred, as well as reduction of the averages of the eGFR. The conclusion was, in patients with PAD, hyperhomocysteinemia and decrease of eGFR are possible of prevention, contributing in the reduction of the morbimortality of PAD. The narrow association of decrease eGFR in patients with PAD represented excellent contribution of this study.
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Doença da artéria periférica sintomática e assintomática:fatores de risco e associação à filtração glomerular / Peripheral artery disease symptomatic and asymptomatic: risk factors and association to glommerular filtration

Marilia Duarte Brandão Paníco 05 July 2010 (has links)
A Doença da Artéria Periférica (DAP) é o resultado do processo aterosclerótico das artérias dos membros superiores, inferiores, aorta abdominal e seus ramos viscerais. Nosso objetivo foi detectar a DAP correlacionando-a com fatores de risco (FR) e a filtração glomerular estimada (FGe) nos pacientes com &#8805;30 anos, assistidos na Unidade docente - assistencial de Angiologia (UDA) do Hospital Universitário Pedro Ernesto da Faculdade de Ciências Médicas - UERJ, com o intuito de descrever os FR e associação com doença renal crônica à DAP, a partir da aferição do índice tornozelo-braço (ITB); determinar a alteração da FGe por equações, relacionando-a à progressão da DAP. Foi usado um questionário padrão e o ITB para identificar os pacientes com e sem DAP. Correlacionou-se as variáveis laboratoriais, como os níveis séricos de colesterol, triglicerídeos, HDL-c, LDL-c, glicemia, homocisteína com a FGe e com o ITB. As análises estatísticas foram feitas pelo programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 16.0 Os resultados apontaram para a importância do ITB no diagnóstico da DAP, com configuração de graus de obstrução leve, discreta, moderada e grave para os sintomáticos, e a identificação dos assintomáticos, possibilitando intervenção nos fatores de risco demarcados e o controle de suas complicações. O tabagismo mostou-se como o FR com razão de risco mais importante para DAP. A hipertensão sistólica e a diastólica foram variáveis clínicas mais significativas que o diabetes mellitus. Os marcadores séricos tradicionais para DAP: colesterol total, triglicerídeos e glicemia mostraram significância estatística. A homocisteína foi o marcador mais significativo em relação à DAP. Ocorreu associação entre redução do ITB com a elevação dos níveis pressóricos, das glicemias, da homocisteína, assim como diminuição das médias da FGe. Foi conclído que nos pacientes com DAP a hiperhomocisteinemia está associada à diminuição da FGe, ambas passíveis de prevenção, contribuindo na redução da morbimortalidade da DAP. A estreita associação da DAP com a FGe diminuída representou relevante contribuição do estudo. / Peripheral Artery (DAP) is the result of the atherosclerotic process involving the arteries of the superior and inferior limbs, abdominal aorta and its visceral branches. The objective was detect PAD, using the ankle brachial index (ABI), in patients &#8805; 30 years old attended in the Unidade Docente - Assistencial of Angiology (UDA), correlating it with risk factors (RF) and estimated glomerular filtration rate (eGFR), with intention to describe the RF and association with chronic kidney disease. It was used a standard questionnaire and the ABI to identify patients with and without PAD. Laboratorial tests, as total cholesterol, triglycerides, HDL-c, LDL-c, glycemia, creatinine and homocysteine were correlated to ABI. Statistical analyses were done using the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) 16.0 program. The results had pointed to the importance of the ABI in the diagnosis of PAD, with degrees of mild, discrete, moderate and serious stenosis for the symptomatic patients, and the identification of the asymptomatic ones, making possible intervention in the RF and control of their complications. Tabagism was confirmed as the RF with most important odds ratio for PAD. The systolic and diastolic hypertension showed to be more significant than diabetes mellitus, as diseases associated to PAD. In laboratorial evaluation, the traditional blood markers for PAD: total cholesterol, triglycerides and glucose had shown statistics significance. Homocysteine was the marker most significant in PAD. Association between reduction of ABI with systolic and diastolic hypertension and glycemias occurred, as well as reduction of the averages of the eGFR. The conclusion was, in patients with PAD, hyperhomocysteinemia and decrease of eGFR are possible of prevention, contributing in the reduction of the morbimortality of PAD. The narrow association of decrease eGFR in patients with PAD represented excellent contribution of this study.
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Risco cardiovascular na hipertensão do avental branco: avaliação do Índice Tornozelo Braquial / Cardiovascular risk in white coat hypertension evaluation of ankle brachial index

Dayana Freitas 03 October 2012 (has links)
As alterações vasculares são complicações clínicas secundárias a elevação da pressão arterial que podem comprometer a capacidade funcional e aumentar o risco de mortalidade. Um instrumento utilizado como marcador de doença arterial obstrutiva periférica que vem merecendo amplo interesse clínico e científico é o Índice Tornozelo-Braquial (ITB). Segundo diretrizes para a prática clínica, valores de ITB <=0,9 ou >=1,3 são considerados patológicos e associados a uma alta incidência de morbimortalidade cardiovascular. Este estudo descritivo e de corte transversal teve por objetivo identificar o risco cardiovascular em hipertensos do avental branco por meio da determinação do ITB com uso de esfigmomanômetros oscilométricos automáticos. Foi desenvolvido em um município localizado ao Nordeste do Estado de São Paulo, no período de agosto de 2010 a junho de 2011. Os participantes foram divididos em normotensos, hipertensos e hipertensos do avental branco, classificados de acordo com o diagnóstico médico e resultado da Monitorização Ambulatorial da Pressão Arterial (MAPA). As variáveis investigadas foram: idade, cor da pele, situação familiar conjugal, naturalidade, índice de escolaridade, profissão, peso, estatura, circunferência abdominal, pressão arterial em braços e tornozelos e ITB. O cálculo do ITB foi realizado pela relação da maior pressão arterial sistólica (PAS) da artéria tibial posterior com a maior pressão sistólica das artérias braquiais. As análises descritivas foram realizadas por meio do pacote estatístico StatisticalPackage for the Social Sciences - SPSS, versão 15.0. Utilizou-se análise de variância (ANOVA) para medidas repetidas e teste Tukey para comparações múltiplas das médias. O grau de relação linear nos escores de PAS e ITB foi verificado mediante a utilização do Coeficiente de Correlação de Pearson. Os resultados foram expressos como médias ± erros padrões das médias (EPM), e as diferenças consideradas estatisticamente significantes para p<0,05. Participaram do estudo 135 indivíduos, sendo 37% normotensos, 37% hipertensos e 26% hipertensos do avental branco. Em todos os grupos, a maioria dos participantes é do sexo feminino, de cor branca, vive com o cônjuge, é natural do estado de São Paulo, exerce atividades domésticas e tem ensino fundamental incompleto. Hipertensos do avental branco apresentam risco intermediário na análise de todas as variáveis clínicas estudadas. Apesar de não ter sido encontrada diferença significante na análise dos valores de ITB na comparação dos grupos, alterações compatíveis com doença arterial obstrutiva periférica e calcificação arterial foram observadas somente nos grupos hipertensão e hipertensão do avental branco. A análise do ITB de menor valor mostrou que 10% dos hipertensos e 5,7% dos hipertensos do avental branco apresentaram ITB<=0,9 e 6% dos hipertensos e 11,4% dos hipertensos do avental branco apresentaram ITB>1,3. Há correlação negativa entre os valores de PAS e ITB nos grupos hipertensão e hipertensão do avental branco. Estes achados remetem à premissa de que a hipertensão do avental branco não deve ser compreendida como uma condição benigna, sendo caracterizada por um quadro clínico que pode evoluir para hipertensão arterial estabelecida. A mensuração do ITB merece importância na abordagem clínica dos pacientes, devendo constituir um instrumento de avaliação do risco cardiovascular valorizado pelos profissionais na rotina dos serviços de saúde. / The vascular changes are secondary clinical complications of high blood pressure which can compromise the functional capacity and increase the risk of mortality. The Ankle-Brachial Index (ABI) is an instrument used as a marker of peripheral occlusive arterial disease which has attracted broad scientific and clinical interest. According to guidelines for clinical practice, ABI values <=0.9 or >=1.3 are considered pathological and associated with a high incidence of cardiovascular morbidity and mortality. This descriptive and cross-sectional study aimed at identifying cardiovascular risk in white coat hypertension by determining the ABI through the use of automatic oscillometric sphygmomanometers. The study was performed in a municipality located in the northeastern of the state of São Paulo, from August 2010 to June 2011. Participants were divided into normotensive, hypertensive, and white coat hypertensive subjects, classified according to the medical diagnosis and outcome of Ambulatory Blood Pressure Monitoring (ABPM). The variables investigated were: age, color of skin, marital family situation, nationality, level of education, occupation, weight, height, waist circumference, ankle-brachial blood pressure and ABI. The calculation of ABI was performed by the ratio between the higher systolic blood pressure (SBP) of the posterior tibial artery and the highest systolic brachial artery. Descriptive analyzes were performed using the Statistical Package for Social Sciences Statistical Package - SPSS, version 15.0. The analysis of variance (ANOVA) was used for repeated measures and Tukey test for multiple comparisons of means. The degree of linear relationship in the scores of SBP and ABI was verified by using the Pearson correlation coefficient. The results were expressed as means ± standard errors of the mean (SEM), and the differences were considered statistically significant at p<0.05. The study included 135 subjects, 37% normotensive, 37% hypertensive and 26% white coat hypertensive subjects. In all groups, most participants are female, white, live with the spouse, from the state of São Paulo, housewives and have incomplete elementary education. White coat hypertensive subjects have intermediate risk in the analysis of all clinical variables studied. Although no significant difference was found in the analysis of ABI values in the comparison of groups, changes consistent with peripheral occlusive arterial disease and arterial calcification was observed only in the groups with hypertensive and white coat hypertensive subjects. The analysis of the lower ABI value showed that 10% of hypertensive subjects and 5.7% of white- coat hypertensive subjects had ABI<=0.9 and 6% of hypertensive subjects and 11.4% of white-coat hypertensive subjects had ABI>1.3 . There is a negative correlation between SBP and ABI in the groups of hypertensive and white coat hypertensive subjects. These findings relate to the premise that white coat hypertension should not be understood as a benign condition, being characterized by a clinical condition that can lead to established hypertension. The measurement of ABI deserves importance in clinical management of patients and should be a tool for assessing cardiovascular risk valued by professionals in the routine of health services.
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Avaliação da medida do índice tornozelo-braquial em portadores de hipercolesterolemia familiar / Assessment ot the ankle-brachial index in patients with familial hypercholesterolemia

Carolina Pereira 20 February 2014 (has links)
A hipercolesterolemia familiar (HF) é uma doença de herança genética autossômica dominante caracterizada pela elevação dos níveis séricos de colesterol total e das lipoproteínas de baixa densidade (LDL- c). Conhecida por estar estreitamente relacionada ao processo aterosclerótico, a HF pode determinar o desenvolvimento de lesões obstrutivas precoces em distintos leitos arteriais. Nesse contexto, a HF também tem sido proposta como um fator de risco para a doença arterial periférica (DAP). Avaliamos assim de forma sistemática por meio de um estudo transversal e observacional, a prevalência de DAP em uma população brasileira de portadores de HF. Estudamos também sua associação com diversos fatores de risco cardiovascular, incluindo sexo, idade, hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, tabagismo, perfil lipídico, níveis séricos de glicemia e creatinina. Avaliou-se também a associação da DAP com histórico prévio de doença cardiovascular (DCV) bem como sua associação com marcadores de aterosclerose subclínica representados pela angiotomografia coronariana e escore de cálcio coronário. Foram estudados 212 portadores de HF, sendo que em 86% foi comprovada presença de mutação do receptor da LDL e um grupo de comparação composto por 524 indivíduos normolipidêmicos. O rastreamento da DAP foi realizado por dois avaliadores treinados, pela medida do índice tornozelo-braquial (ITB) avaliado em repouso na posição supina, com Doppler vascular portátil. Houve maior prevalência de DAP definida por ITB <= 0,90 em portadores de HF comparados aos controles (17,5% vs. 2,3%, respectivamente; p < 0,001). As variáveis que se associaram independentemente com a alteração dos valores do ITB nos grupos estudados foram, a idade, antecedente prévio de doença cardiovascular e o indivíduo ser portador de HF (OR= 5,77 IC 95% 2,83-11,77, p < 0,001). Na população de HF as variáveis que se associaram independentemente à alteração dos valores de ITB foram a idade e a presença de histórico de tabagismo ativo ou passado. Houve uma associação univariada entre o histórico de doença cardiovascular e o diagnóstico de doença arterial periférica nesta população (OR= 3,20 IC 95% 1,53-6,67, p=0,001), porém tal associação não se manteve significativa quando ajustada por variáveis de confusão. Da mesma forma não se encontrou associação entre os valores alterados de ITB e a presença de placa coronariana e sua gravidade, bem como com o escore de cálcio coronário. Os dados sugerem dissociação entre o desenvolvimento da aterosclerose em diferentes leitos arteriais .Em conclusão, nossos resultados indicam que a DAP é mais frequente na HF do que em indivíduos normolipidêmicos e que outros fatores de risco potencializam o colesterol para sua presença. Não foi encontrada associação independente da alteração do ITB com manifestação de DCV prévia e com a aterosclerose coronária subclínica. Contudo, mais estudos são necessários para determinar o papel do uso do ITB como ferramenta para avaliação do risco de eventos cardiovasculares nessa população / Familial hypercholesterolemia (FH) is a genetic disease of autosomal dominant inheritance characterized by elevated serum levels of total and low density lipoprotein ( LDL - c ) cholesterol. FH is associated to atherosclerosis and can determine the early development of obstructive lesions in different arterial beds. In this context, FH has also been proposed as a risk factor for peripheral arterial disease (PAD). In a cross-sectional observational study the prevalence of PAD in a Brazilian population of patients with FH was determined . We also study its association with several cardiovascular risk factors, including gender, age , hypertension , diabetes mellitus , smoking , lipid profile , serum glucose and creatinine. The association of PAD with previous manifestations of cardiovascular disease (CVD) and with markers of subclinical coronary atherosclerosis detected by computed tomography coronary angiography and coronary calcium score was also evaluated. We studied 212 patients with FH, of which 86% had a confirmed diagnosis by the presence of LDL receptor mutations, and a comparison group consisting of 524 normolipidemic subjects . PAD diagnosis was made by 2 trained evaluators, by the ankle-brachial index ( ABI ) measured at rest in the supine position. There was a higher prevalence of PAD defined as ABI <= 0.90 in patients with HF compared with controls (17.5 % vs . 2.3% , p < 0.001 ) . The variables that were independently associated with altered ABI values in both groups were age, previous history of CVD and the diagnosis of FH (OR = 5.77 95% CI 2.83 to 11.77 , p < 0.001). In FH subjects variables independently associated with altered ABI values were age and the presence of current or past smoking history. There was a univariate association between CVD history and the diagnosis of PAD in this population (OR = 3.20 95% CI 1.53 to 6.67 , p = 0.001), but this association did not remain significant when adjusted for confounders . Likewise, no association was found between the values of altered ABI and the presence of coronary plaque and its severity, as well with the coronary calcium score. The data suggest that there is a dissociation of atherosclerosis development in different arterial beds. In conclusion, our results indicate that PAD is more common in FH than in normolipidemic subjects and that other risk factors potentiate cholesterol to determine its presence. No independent association was found between the alteration of ABI values with manifestations of prior CVD, as well as with the presence of subclinical coronary atherosclerosis. More studies are needed to determine the role of ABI use as a tool for assessing the risk of cardiovascular events in FH
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Variação do índice tornozelo-braquial pré e pós-hemodiálise: correlação com água corporal, cálcio do dialisato e sistema nervoso autônomo / Variation of the ankle-brachial index before and after hemodialysis: correlation with body water, dialysate calcium and autonomic nervous system

Zaida Noemy Cabrera Jimenez 24 November 2016 (has links)
Introdução: O índice de pressão tornozelo-braquial (ITB) é definido como a relação da maior pressão arterial sistólica nos membros inferiores sobre a maior pressão arterial sistólica nos membros superiores. O ITB, quando alterado, seja baixo ou alto, é capaz de marcar pacientes em hemodiálise (HD) com maior risco de mortalidade. Porém, alterações agudas deste índice na HD são pouco estudadas. Acreditamos que uma maior variabilidade do ITB possa refletir alterações funcionais dos vasos ou do sistema nervoso autônomo. Uma maior concentração de cálcio no dialisato, poderia levar a um maior estímulo simpático e influenciar o comportamento das variações agudas do ITB. O objetivo central do presente estudo foi analisar o comportamento do ITB pré vs. pós-diálise, tanto de forma absoluta quanto categórica (aumentar vs. baixar), em uma população de pacientes incidentes em HD, comparando uso de dialisato com concentrações de cálcio (Ca) 3,5 e 2,5 mEq/l. Métodos: Este foi um estudo prospectivo em que os pacientes foram estudados na HD do meio da semana, em duas semanas consecutivas, com banho na concentração de Ca de 3,5 e 2,5 mEq/l. Dados clínicos, demográficos, bioquímicos, além do ITB pré e pós HD, análise de fluidos corporais (por bioimpedância) e análise do sistema nervoso autônomo através de variabilidade de frequência cardíaca (obtida com Finometer®) foram obtidos. Resultados: Foram estudados 30 pacientes, com idade média de 47 ± 16 anos hipertensos na totalidade, 10% diabéticos. Anemia, hipocalcemia e altos níveis de fração N-terminal de peptídeo natriurético cerebral foram observados. A maior parte dos pacientes apresentaram pré diálise um ITB normal (entre 0,9 e 1,3), enquanto ITB alto ( > 1,3) foi encontrado em 16,7 a 23,3% e ITB baixo ( < 0,9) em 3,3 a 13,4% dos casos, dependendo da fase do estudo (Ca 3,5 ou 2,5 mEq/l). Não houve diferença na média do ITB pré vs. pós HD tanto com Ca 3,5 quanto com Ca 2,5 mEq/l (p=0,888 e p=0,712, respectivamente). Não encontramos diferença entre o número de pacientes que aumentou e diminuiu o ITB com as duas concentrações de Ca (p=0,889). Um aumento da relação baixa frequência/alta frequência, que indica maior estímulo simpático, foi mais frequente com o uso de Ca 3,5 mEq/l (p=0,026). Pacientes que aumentaram esta relação tiveram 4,5 vezes maior risco de apresentarem queda do ITB (p=0,031) com o Ca 3,5 mEq/l. A avaliação vascular através da velocidade de onda de pulso não se correlacionou com variações intra-dialíticas do ITB. Conclusão: Apesar de concentrações maiores de Ca no dialisato estarem associadas a uma melhor estabilidade hemodinâmica durante a HD, isto possivelmente ocorre em decorrência da hiperatividade simpática, que pode levar a consequências deletérias a longo prazo. A atividade simpática com o uso de Ca 3,5 mEq/l se associou com queda do ITB de pré para pós HD. Se este comportamento agudo do ITB pode trazer consequências a longo prazo ainda não sabemos e novos estudos serão necessários / Introduction: The ankle-brachial index (ABI) is defined as the ratio of the higher systolic blood pressure in the lower limbs and the higher systolic blood pressure in the upper limbs. Both low and high ABI can predict mortality among patients on hemodialysis (HD). However, little is known about acute changes in this index during HD. We believe that greater variability of ABI may reflect functional changes of vessels or changes in the autonomic nervous system. A higher dialysate calcium concentration could lead to an increase of sympathetic activity and influence the behaviour of acute variations of the ABI. The aim of this study was to analyze the ABI pre- vs. post-dialysis, both as continuous and categorized (increased vs. decreased) variable, in a population of incident hemodialysis patients, comparing the use of dialysate calcium (Ca) concentration of 3.5 and 2.5 mEq/L. Methods: this was a prospective study, in which patients were studied in the midweek HD session, in two consecutive weeks, with Ca 3.5 and 2.5 mEq/l. Clinical, demographic, biochemical, and also pre and post HD ITB, fluid volume analysis (by bioimpedance) and analysis of the autonomic nervous system (by heart rate variability obtained with Finometer®) were evaluated. Results: 30 patients were studied, mean age 47 ± 16 years, all hypertensive, and 10% diabetics. Anemia, hypocalcemia and high levels of N-terminal brain natriuretic peptide were observed. Most patients had a normal pre dialysis ABI (0.9 to 1.3), while ABI high ( > 1.3) was found in 16.7 to 23.3% and low (<0.9) in 3.3 to 13.4% of cases, depending on the study phase (Ca 3.5 or 2.5 mEq/l). There was no difference in ABI average pre vs. post HD with Ca 3.5 and Ca 2.5 mEq/L (p = 0.888 and p = 0.712, respectively). We found no difference between the percentage of patients in which ABI has increased or decreased (p = 0.889). An increase in the ratio low frequency/high frequency, indicating a higher sympathetic stimulation, was more frequent with the use of Ca 3.5 mEq/l (p = 0.026). Patients that have increased this ratio had 4.5 times higher risk of presenting fall in ABI during HD with the Ca 3.5 mEq/l (p = 0.031). The vascular assessment by pulse wave velocity had no correlation with intra-dialysis variations of ABI. Conclusion: Although higher concentrations of Ca in the dialysate are associated with better hemodynamic stability during HD, this happens possibly due to the sympathetic hyperactivity, which can have deleterious long-term consequences. Sympathetic activity with the use of Ca 3.5 mEq/l seems to be associated with fall of the ITB during HD. If this acute behaviour of ABI can lead to long-term consequences is still unknown and deserve further studies
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Uso do índice tornozelo-braquial como preditor de eventos cardiovasculares no pós-operatório de cirurgias não cardíacas / Ankle-brachial index estimating cardiac complications after general surgery

Gabriel Assis Lopes do Carmo 25 April 2014 (has links)
A avaliação perioperatória é uma etapa importante antes de encaminhar o paciente para a realização de uma operação. Algoritmos e escores podem ajudar durante este processo de estratificação de risco e na tomada de decisões. Entretanto, a maior parte deles foram descritos e desenvolvidos em um contexto diferente que pode não representar a realidade médico atual. O índice tornozelo-braquial (ITB) é capaz de quantificar o risco cardiovascular na população em geral. É um método barato e passível de ser realizado ambulatorialmente e poderia ser útil antes da realização de procedimentos cirúrgicos. O trabalho atual é um estudo observacional e prospectivo que avaliou pacientes de risco cardiovascular perioperatório intermediário a alto antes de serem submetidos a cirurgias não cardíacas. O ITB foi aferido em todos os pacientes. Um valor <=0,9 foi considerado alterado, definindo o grupo portador de doença arterial periférica. Os demais pacientes constituíram o grupo controle. Traçados eletrocardiográficos e dosagem sérica de troponina foram obtidos em todos os pacientes nas primeiras 72 horas após o procedimento. Todos os pacientes foram seguidos por um período de 30 dias, sendo o desfecho primário um combinado de eventos cardiovasculares (mortalidade cardiovascular, síndrome coronariana aguda, elevação isolada de troponina, insuficiência cardíaca descompensada, choque cardiogênico, arritmias instáveis, parada cardíaca não fatal, edema agudo de pulmão, acidente vascular cerebral e doença arterial periférica descompensada). Foram avaliados 132 pacientes (61,3% do sexo masculino; idade média 65,4 anos). Durante o período de acompanhamento especificado 57,9% dos pacientes com ITB <= 0,9 apresentaram o desfecho primário vs 25,7% no grupo controle (p=0,011). Após análise multivariada por regressão logística, o odds ratio (OR) para a ocorrência desta complicação foi de 7,4 (IC 95% 2,2-25,0, p=0,001) e o valor de P para o teste de Hosmer-Lemeshow foi de 0,626. A elevação isolada de troponina foi o principal evento encontrado (78,9%). Análise de desfecho secundário mostrou um OR de 13,4 para a ocorrência de elevação isolada de troponina após regressão logística (IC 95% 3,0-59,9, p=0,001) com o valor de P do teste de Hosmer-Lemeshow de 0,922. Concluímos então que, no período perioperatório, a presença de ITB anormal está associado a pior prognóstico cardiovascular, principalmente devido à elevação isolada de troponina / Perioperative evaluation is an important step before referring a patient to surgery. Scores and algorithms can help during this process. However, most of them were developed in different context that may not represent the actual medical scenario. The ankle-brachial index (ABI) can quantify cardiovascular risk in general population. It is inexpensive and easy to perform in office care and could be useful before surgery. This is a prospective and observational study that evaluated intermediate to high cardiovascular risk patients referred for general surgery. ABI were performed in all patients before surgery. A value <= 0.9 was considered abnormal and defined the peripheral artery disease group, and the remaining patients constituted the control group. Troponin-I and electrocardiogram were provided in the first 72 hours. All patients were followed for 30 days and primary endpoint was a composite of cardiovascular events (cardiovascular mortality, acute coronary syndrome, isolated troponin elevation, decompensated heart failure, cardiogenic shock, unstable arrhythmias, non fatal cardiac arrest, pulmonary edema, stroke and peripheral artery disease decompensation). We evaluated 132 patients (61.3% male; mean age 65.4 years). During the specified period 57.9% of patients with ABI <= 0.9 had a cardiovascular event vs 25.7% in the control group (p=0.011). After logistic regression, the odds ratio (OR) was 7.4 (CI 95% 2.2-25.0, p=0.001) and Hosmer-Lemeshow P=0.626. Isolated troponin elevation was the main event (78.9%). Secondary analysis revealed an OR of 13.4 for the occurrence of secondary endpoint after logistic regression (CI 95% 3.0-59.9, p=0.001) and Hosmer-Lemeshow P = 0.922. In conclusion, in the perioperative setting, an abnormal ankle-brachial index is associated with a worse cardiovascular prognosis, especially due to isolated troponin elevation
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Associação dos achados morfofuncionais cardíacos, renais e vasculares com as alterações do índice tornozelo-braço em pacientes hipertensos diabéticos / Association of cardiac, renal and vascular morphological and functional findings with changes in ankle brachial index in diabetic hypertensive patients

Pompeu Filho, José Carlos Jucá 12 August 2015 (has links)
Introdução: Inúmeros estudos estabeleceram correlações entre o índice tornozelo-braço (ITB), um marcador de aterosclerose subclínica, e o prognóstico cardiovascular em diferentes populações. No entanto, poucos estudos avaliaram a correlação entre os valores do ITB e lesões cardiovasculares e renais, exclusivamente, em pacientes com hipertensão arterial e diabetes. Objetivo: Estudar a prevalência de alterações morfofuncionais cardíacas, carotídeas, retinianas e renais de acordo com a presença ou não de valores de ITB alterados (ITB <= 0,9 ou ITB > 1,4) em pacientes hipertensos com diabetes tipo 2. Métodos: Foram incluídos no estudo 99 pacientes hipertensos diabéticos com idade entre 50 e 80 anos. A aferição do ITB foi realizada em todos os pacientes por método validado e estes foram classificados em Grupo 1 (ITB normal, n = 49) ou Grupo 2 (ITB alterado, n =50). Todos os pacientes foram submetidos, em até 06 meses, à realização de ecodopplercardiograma, ultrassonografia de carótidas, retinografia colorida, aferição da taxa de filtração glomerular (TFG) e da albuminúria de 24h. Os pacientes foram analisados para a ocorrência ou não de um desfecho-composto ecocardiográfico que incluiu alterações morfológicas e funcionais cardíacas relevantes para a prática clínica. Os pacientes dos grupos 1 e 2 foram também comparados quanto à prevalência de placas carotídeas com ou sem repercussão hemodinâmica, TFG < 60 ml/mim/m2, albuminúria de 24h > 30mg e presença ou não de retinopatia. Por fim, foram comparadas as frequências médias das seguintes lesões de órgãos-alvo de ambos os grupos, considerando-se valor unitário para a presença de cada uma delas: hipertrofia do ventrículo esquerdo, retinopatia hipertensiva, TFG < 60 ml/min/m2 e estenose da artéria carótida interna > 50% do seu diâmetro. Resultados: A média de idade dos pacientes foi 65,4 ± 7 anos, sendo 61,6% deles do sexo feminino. A presença de níveis elevados de pressão arterial sistólica (153,4 ± 18 versus 170 ± 26 mmHg), de albuminúria de 24h > 30mg (55,3% versus 82,6%) e de TFG < 60 ml/min/m2 (12,8% versus 33,3%) foi significativamente maior (p < 0.05) entre os pacientes do Grupo 2. O desfecho-composto ecocardiográfico foi mais prevalente no grupo 2 (84,0% versus 59,2%; p = 0,006) e a frequência média de lesões de órgãos-alvo também foi maior nos pacientes do grupo 2 (0,36 ± 0,31 versus 0,19 ± 0,19; p = 0,001). Análise por regressão logística binária revelou que o ITB foi uma das variáveis preditoras independentes para o desfecho-composto ecocardiográfico (OR = 3,43; IC 95% = 1,07 - 11,0; p = 0,04). A partir da análise por regressão linear obteve-se um modelo final no qual o ITB foi uma das três variáveis preditoras independentes para a estimativa da frequência média de lesões de órgãos-alvo com coeficiente beta = 13,22 (1,81 - 24,63), ao lado da idade e do infarto prévio. Conclusão: Nossos dados mostram que valores de ITB alterados estão associados à maior prevalência de lesões em órgãos-alvo, principalmente alterações ecocardiográficas, em pacientes com hipertensão arterial e diabetes / Introduction: A lot of studies have established strong correlations between the ankle-brachial index (ABI), a marker of subclinical atherosclerosis and cardiovascular prognosis in different populations. However, few studies have assessed the correlation between the values of the ABI and cardiovascular and renal lesions in patients with hypertension and diabetes. Objective: To study the prevalence of cardiac, carotid, renal and retinal morphological and functional changes according to the presence or not of altered ABI values (ABI <= 0.9 or ABI > 1.4) in hypertensive patients with type 2 diabetes. Methods: It was included 99 diabetic hypertensive patients aged between 50 and 80 years. The measurement of the ABI was performed in all patients by validated method and they were classified in Group 1 (normal ABI, n = 49) or group 2 (altered ABI, n = 50). All patients were submitted, up to 6 months, to Doppler echocardiography, carotid ultrasound, color retinography, assessment of glomerular filtration rate (GFR) and 24h albuminuria. Patients were analyzed for the occurrence or not of a composite echocardiographic outcome which included morphological and functional cardiac alterations relevant to clinical practice. Patients in groups 1 and 2 were compared regarding the prevalence of carotid plaques with or without hemodynamic repercussion, TFG < 60 ml/min/m2, 24h albuminuria > 30 mg and the presence or not of retinopathy. Finally, we compared the prevalence of mean frequency of the following end-organ lesions of both groups, considering unit value for each one: left ventricular hypertrophy, hypertensive retinopathy, TFG < 60 ml/min/m2 and internal carotid artery stenosis > 50%. Results: The mean age of the patients was 65.4 ± 7 years, with 61.6% of them female. The presences of elevated levels of systolic blood pressure (153.4 ± 18 versus 170.0 ± 26 mmHg), of 24h albuminuria > 30 mg (55.3% versus 82.6%) and TFG < 60 ml/min/m2 (12.8% vs. 33.3%) were significantly greater (p < 0.05) among the patients of Group 2. The composite echocardiographic outcome was more prevalent in Group 2 (84.0% versus 59.2%, p = 0.006) and the average frequency of subclinical injury of target organs was also greater in patients of Group 2 (0.36 ± 0.31 versus 0.19 ± 0.19; p = 0.001). Binary logistic regression analysis revealed that the ABI was one of the independent predictors of composite echocardiographic outcome (OR = 3.43; IC 95% = 1.07 - 11.0; p = 0.04). From the linear regression analysis it was obtained a final model in which the ABI was one of three independent predictors for the estimation of the average frequency of end-organ damage with ? coefficient = 13.22 (1.81-24.63), besides age and previous myocardial infarction. Conclusion: Our data demonstrates that changed ABI values are associated with higher prevalence of subclinical end-organ lesions, principally changes in echocardiographic parameters, in patients with hypertension and diabetes
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Associação dos achados morfofuncionais cardíacos, renais e vasculares com as alterações do índice tornozelo-braço em pacientes hipertensos diabéticos / Association of cardiac, renal and vascular morphological and functional findings with changes in ankle brachial index in diabetic hypertensive patients

José Carlos Jucá Pompeu Filho 12 August 2015 (has links)
Introdução: Inúmeros estudos estabeleceram correlações entre o índice tornozelo-braço (ITB), um marcador de aterosclerose subclínica, e o prognóstico cardiovascular em diferentes populações. No entanto, poucos estudos avaliaram a correlação entre os valores do ITB e lesões cardiovasculares e renais, exclusivamente, em pacientes com hipertensão arterial e diabetes. Objetivo: Estudar a prevalência de alterações morfofuncionais cardíacas, carotídeas, retinianas e renais de acordo com a presença ou não de valores de ITB alterados (ITB <= 0,9 ou ITB > 1,4) em pacientes hipertensos com diabetes tipo 2. Métodos: Foram incluídos no estudo 99 pacientes hipertensos diabéticos com idade entre 50 e 80 anos. A aferição do ITB foi realizada em todos os pacientes por método validado e estes foram classificados em Grupo 1 (ITB normal, n = 49) ou Grupo 2 (ITB alterado, n =50). Todos os pacientes foram submetidos, em até 06 meses, à realização de ecodopplercardiograma, ultrassonografia de carótidas, retinografia colorida, aferição da taxa de filtração glomerular (TFG) e da albuminúria de 24h. Os pacientes foram analisados para a ocorrência ou não de um desfecho-composto ecocardiográfico que incluiu alterações morfológicas e funcionais cardíacas relevantes para a prática clínica. Os pacientes dos grupos 1 e 2 foram também comparados quanto à prevalência de placas carotídeas com ou sem repercussão hemodinâmica, TFG < 60 ml/mim/m2, albuminúria de 24h > 30mg e presença ou não de retinopatia. Por fim, foram comparadas as frequências médias das seguintes lesões de órgãos-alvo de ambos os grupos, considerando-se valor unitário para a presença de cada uma delas: hipertrofia do ventrículo esquerdo, retinopatia hipertensiva, TFG < 60 ml/min/m2 e estenose da artéria carótida interna > 50% do seu diâmetro. Resultados: A média de idade dos pacientes foi 65,4 ± 7 anos, sendo 61,6% deles do sexo feminino. A presença de níveis elevados de pressão arterial sistólica (153,4 ± 18 versus 170 ± 26 mmHg), de albuminúria de 24h > 30mg (55,3% versus 82,6%) e de TFG < 60 ml/min/m2 (12,8% versus 33,3%) foi significativamente maior (p < 0.05) entre os pacientes do Grupo 2. O desfecho-composto ecocardiográfico foi mais prevalente no grupo 2 (84,0% versus 59,2%; p = 0,006) e a frequência média de lesões de órgãos-alvo também foi maior nos pacientes do grupo 2 (0,36 ± 0,31 versus 0,19 ± 0,19; p = 0,001). Análise por regressão logística binária revelou que o ITB foi uma das variáveis preditoras independentes para o desfecho-composto ecocardiográfico (OR = 3,43; IC 95% = 1,07 - 11,0; p = 0,04). A partir da análise por regressão linear obteve-se um modelo final no qual o ITB foi uma das três variáveis preditoras independentes para a estimativa da frequência média de lesões de órgãos-alvo com coeficiente beta = 13,22 (1,81 - 24,63), ao lado da idade e do infarto prévio. Conclusão: Nossos dados mostram que valores de ITB alterados estão associados à maior prevalência de lesões em órgãos-alvo, principalmente alterações ecocardiográficas, em pacientes com hipertensão arterial e diabetes / Introduction: A lot of studies have established strong correlations between the ankle-brachial index (ABI), a marker of subclinical atherosclerosis and cardiovascular prognosis in different populations. However, few studies have assessed the correlation between the values of the ABI and cardiovascular and renal lesions in patients with hypertension and diabetes. Objective: To study the prevalence of cardiac, carotid, renal and retinal morphological and functional changes according to the presence or not of altered ABI values (ABI <= 0.9 or ABI > 1.4) in hypertensive patients with type 2 diabetes. Methods: It was included 99 diabetic hypertensive patients aged between 50 and 80 years. The measurement of the ABI was performed in all patients by validated method and they were classified in Group 1 (normal ABI, n = 49) or group 2 (altered ABI, n = 50). All patients were submitted, up to 6 months, to Doppler echocardiography, carotid ultrasound, color retinography, assessment of glomerular filtration rate (GFR) and 24h albuminuria. Patients were analyzed for the occurrence or not of a composite echocardiographic outcome which included morphological and functional cardiac alterations relevant to clinical practice. Patients in groups 1 and 2 were compared regarding the prevalence of carotid plaques with or without hemodynamic repercussion, TFG < 60 ml/min/m2, 24h albuminuria > 30 mg and the presence or not of retinopathy. Finally, we compared the prevalence of mean frequency of the following end-organ lesions of both groups, considering unit value for each one: left ventricular hypertrophy, hypertensive retinopathy, TFG < 60 ml/min/m2 and internal carotid artery stenosis > 50%. Results: The mean age of the patients was 65.4 ± 7 years, with 61.6% of them female. The presences of elevated levels of systolic blood pressure (153.4 ± 18 versus 170.0 ± 26 mmHg), of 24h albuminuria > 30 mg (55.3% versus 82.6%) and TFG < 60 ml/min/m2 (12.8% vs. 33.3%) were significantly greater (p < 0.05) among the patients of Group 2. The composite echocardiographic outcome was more prevalent in Group 2 (84.0% versus 59.2%, p = 0.006) and the average frequency of subclinical injury of target organs was also greater in patients of Group 2 (0.36 ± 0.31 versus 0.19 ± 0.19; p = 0.001). Binary logistic regression analysis revealed that the ABI was one of the independent predictors of composite echocardiographic outcome (OR = 3.43; IC 95% = 1.07 - 11.0; p = 0.04). From the linear regression analysis it was obtained a final model in which the ABI was one of three independent predictors for the estimation of the average frequency of end-organ damage with ? coefficient = 13.22 (1.81-24.63), besides age and previous myocardial infarction. Conclusion: Our data demonstrates that changed ABI values are associated with higher prevalence of subclinical end-organ lesions, principally changes in echocardiographic parameters, in patients with hypertension and diabetes

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