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Análise da forma épica na peça We, the people de Elmer Rice / Analysis of the epic form in We, the People by Elmer Rice

Maíra Gonçalves Malosso 12 March 2012 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo analisar a forma épica na peça We, the People, escrita pelo dramaturgo norte-americano Elmer Rice [1892-1967]. Essa peça, composta por vinte cenas e mais de quarenta personagens, foi escrita em 1932 e encenada em 1933, nos Estados Unidos, dentro de um dos períodos mais conturbados da história norte-americana: a Grande Depressão [1929 até o final dos anos 1930]. Pretende-se analisar a esfera formal de We, the People, dedicando particular atenção aos recursos empregados para a representação de questões sócio-históricas. Considerando-se que essas questões não são representáveis enquanto tais por meio da estrutura dramática convencional, e que pertencem ao âmbito formal do épico, o trabalho tratará de examinar e discutir o uso de recursos épicos de concepção dramatúrgica e seus efeitos dentro da peça. / This work aims at analyzing the epic form in the play We, the People written by the American playwright Elmer Rice [1892-1967]. This play is composed of twenty scenes and more than forty characters; it was written in 1932 and presented in 1933 in the United States of America during one of the most troubled period of the American history: the Great Depression [1929 end of the 1930s]. We intend to analyze the formal aspects of We, the People focusing mostly on the expedients used to represent socio-historical issues. Considering that these issues cannot be represented by using the conventional dramatic structure and that they belong to the epic form, this work will examine and debate the use of epic theater expedients and its effects in the play.
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Análise formal de Death of Salesman, de Arthur Miler, e Rasga Coração, de Oduvaldo Vianna Filho: a utilização do épico / Formal analysis of Death of a Salesman by Arthur Miller and Rasga Coração by Oduvaldo Vianna Filho: the use of the epic

Ewerton Silva de Oliveira 17 April 2012 (has links)
O objetivo deste trabalho é analisar e comparar as peças Death of a Salesman [Morte dum caixeiro viajante] (1949), do dramaturgo americano Arthur Miller (1915-2005), e Rasga Coração (1974), do dramaturgo brasileiro Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha) (1936-1974), especialmente em relação aos elementos épicos presentes nelas. Ambas as obras possuem uma estrutura formal que apresenta passado e presente simultaneamente no palco. Uma vez que uma peça dramática pressupõe sempre o tempo presente exposto cenicamente, o fato de o passado ser parte estrutural de Death of a Salesman e Rasga Coração já o transforma num primeiro importante traço épico das duas obras. A partir daí, vários outros elementos épicos serão apontados e examinados durante o trabalho sendo que estes elementos são importantes na representação dos conflitos sócio-históricos presentes nos Estados Unidos dos anos 40 e no Brasil nas primeiras sete dé-cadas do século XX. Outro aspecto que as duas peças apresentam em comum é o fato de analisarem um conflito geracional entre pai e filho(s), que representa, ao mesmo tempo, o conflito entre forças sociais e históricas maiores. Estudar quais são estas forças sociais representadas é também objetivo da pesquisa. Isto fará com que semelhanças e diferen-ças entre as obras e seus contextos apareçam e sejam discutidas. / The objective of this research is to analyze and compare the plays Death of a Salesman (1949), by the American playwright Arthur Miller (1915-2005), and Rasga Coração, by the Brazilian playwright Oduvaldo Vianna Filho (Vianinha) (1936-1974), especially concerning their use of epic elements. Both plays have a formal structure that presents past and present simultaneously on stage. Since a dramatic work always presupposes the scenic exposure of the present as a central characteristic, the fact that the past is part of the structure of Death of a Salesman and Rasga Coração transforms it into the most important epic element in both plays. Other epic elements of importance for the repre-sentation of social and historical conflicts of the United States in the forties and of Bra-zil in the first seven decades of the XX century will be examined as well. Another char-acteristic shared by these two plays is the fact that they discuss the generation conflict between father and son(s) in a way that combines the representation of private family affairs to the one of bigger social and historical forces. To study the nature of these so-cial forces represented in the two plays is another objective of this research, which will discuss and point out similarities and differences between them and their respective so-cial contexts.
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A guerra em nome de Deus: uma análise crítica do \'De Gestis Mendi de Saa\' de José de Anchieta / War in the God\'s name: a historical and literary analysis of the epic poem \"De Gestis Mendi de Saa\", written by José de Anchieta

Miranda, Douglas Soares de 25 February 2008 (has links)
Análise histórico-literária do poema épico De Gestis Mendi de Saa, escrito por José de Anchieta no século XVI. Sob a perspectiva de uma época de reforma e contra-reforma religiosa, procurou-se mostrar como as guerras figuradas, neste poema, pelo padre Anchieta imitam os discursos de autoridades como Santo Agostinho e Tomás de Aquino e o direito canônico vigente do Concílio de Trento. Neste embate de bandeira católica contra bandeira protestante em terras brasílicas, os índios serão figurados não como inimigos dos portugueses, mas, por serem pagãos, do próprio Deus de Roma que, por meio do herói desta epopéia, busca a inserção deles no mundo cristão. / A historical and literary analysis of the epic poem \"De Gestis Mendi de Saa\", written by José de Anchieta in the 16th century. Under a perspective of religious Reformation and Counter-reformation period, this work tried to demonstrate how the depicted wars in this poem by the priest José de Anchieta imitate the speeches of the medieval authorities - Saint Augustine and Saint Thomas Aquinas - and the canonical law of the Council of Trent time. In this struggle between catholic and protestant flags in Brazilian soil, the Indians are considered as non-enemies of the Portuguese, but for being gentile, also of the very roman God that by means of the hero of this epic pursues their insertion through the Christian world.
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Aproximações à história do gênero épico na TV brasileira : um estudo sobre a minissérie A muralha (TV Globo, 2000)

Santos Junior, Cid José Machado dos 15 December 2014 (has links)
Submitted by Aelson Maciera (aelsoncm@terra.com.br) on 2017-08-07T20:39:12Z No. of bitstreams: 1 DissCJMSJ.pdf: 869918 bytes, checksum: be5311add9b63b3791b5ff00a316b852 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-09T13:38:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissCJMSJ.pdf: 869918 bytes, checksum: be5311add9b63b3791b5ff00a316b852 (MD5) / Approved for entry into archive by Ronildo Prado (ronisp@ufscar.br) on 2017-08-09T13:38:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DissCJMSJ.pdf: 869918 bytes, checksum: be5311add9b63b3791b5ff00a316b852 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-09T13:53:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissCJMSJ.pdf: 869918 bytes, checksum: be5311add9b63b3791b5ff00a316b852 (MD5) Previous issue date: 2014-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / This research presents the investigation of the epic genre´s manifestations within Brazilian audiovisual environment having as object the miniseries A muralha (TV Globo, 2000), based on the novel A muralha (1954) by Dinah Silveira de Queiroz, written by Maria Adelaide Amaral and directed by Denise Saraceni, Carlos Araújo and Luís Henrique Rios. The intersections between the productive practices of TV Globo and the referential legacy of the epic genre in film and television fields are discussed, taking into account aspects of interculturalism and the context of the celebrations of the 500th anniversary of the discovery of Brazil, a period marked by a boom of historic telefictions and the modernization of production strategies and marketing of audiovisual works made by the television network. The work performs an approximation to the binomial TV-cinema relationship in the open television programming and how this articulated the epic genre in his schedule in primetime serial form. / Esta pesquisa apresenta a investigação das manifestações do gênero épico no âmbito do audiovisual brasileiro tendo por objeto a minissérie A muralha (TV Globo, 2000), baseada no romance A muralha (1954) de Dinah Silveira de Queiroz, escrita por Maria Adelaide Amaral e dirigida por Denise Saraceni, Carlos Araújo e Luís Henrique Rios, e supervisionada pelo produtor Daniel Filho. São discutidas as interseções entre as práticas produtivas da TV Globo e o legado referencial do gênero épico nos campos cinematográfico e televisivo, levando-se em conta aspectos da interculturalidade e o contexto das comemorações dos 500 anos do descobrimento do Brasil, período que foi marcado por um boom de teleficções históricas e pela modernização das estratégias de produção e comercialização dos produtos audiovisuais realizados pela emissora. O trabalho realiza uma aproximação ao binômio TV–cinema na programação televisiva aberta e o modo como esta articulou o gênero épico em sua grade no horário nobre na forma seriada.
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"The tree that bears a million of blossoms" : a revaluation of George Eliot's Romola

Donada, Jaqueline Bohn January 2012 (has links)
Ao refletir sobre o seu próprio romance anos depois de tê-lo escrito, George Eliot disse a respeito de Romola que foi esse o romance que ela escreveu com seu melhor sangue, indicando assim uma predileção por esse livro. Uma análise de sua fortuna crítica, ainda que superficial, revela que Romola é o menos conhecido entre os seus romances. Ao passo que alguns poucos críticos contemporâneos, como Henry James e Robert Browning, por exemplo, publicaram elogios entusiasmados, o tom geral das opiniões contemporâneas sobre a obra é de decepção. O motivo mais comumente apresentado para isso é que o quarto romance de Eliot se desvincula da realidade que a autora muito bem conhecia e, por isso, falha ao tentar representar verdadeiramente o estado de espírito de Florença e dos florentinos ao final do século quinze. O resultado de tal fracasso seria a produção de um romance construído a partir de esforço intelectual e não de imaginação poética, com uma fuga desnecessária ao passado e a um cenário estrangeiro que teria produzido personagens e eventos improváveis. O conflito entre a apreciação de Eliot sobre sua própria obra e a opinião geralmente expressa em sua fortuna crítica é notável e prove a motivação inicial do presente trabalho. Ao resumir o foco central da crítica de Romola, a professora Felicia Bonaparte diz que George Eliot jamais desapontou seus leitores tanto quanto o fez em Romola. O objetivo deste trabalho é investigar o que considero ser os principais motivos para tal desapontamento: que, em Romola, mais especificamente do que em seus outros romances, George Eliot estava experimentando com a forma do romance e alargando os seus limites para acomodar convenções formais e efeitos estéticos que, até então, eram entendidos como pertencentes, quase que exclusivamente, a outros gêneros literários que não o romance. O efeito imediato desse experimento é uma reconfiguração do realismo e da interação entre os gêneros literários que pareceu aos contemporâneos uma junção descriteriosa de elementos soltos. Em Romola, observa-se a escritura de George Eliot progredindo para um tipo mais moderno de romance. O presente trabalho terá atingido seus objetivos se argumentar coerentemente que, ao invés de uma mistura aleatória de convenções, Romola é um precursor do romance modernista. O trabalho seminal de Georg Lukács na Teoria do Romance ilumina o potencial de Romola em conter boa parte dos gêneros literários dentro de si e a coleção O Romance, de Franco Moretti, fornece à presente reflexão um valioso suporte crítico e teórico em pontos nos quais se percebe lacunas deixadas pela obra de Lukács. O trabalho de Felicia Bonaparte sobre George Eliot e os estudos de George Levine sobre realismo embasam a reflexão sobre a literatura inglesa do século dezenove que se desenvolve aqui. / Looking back on her own novel several years after its composition, George Eliot said of Romola that it had been the novel she had written with her best blood, thus indicating a predilection for it among her other books. A survey of her critical fortune, even if a quick one, reveals that Romola is the least popular of her novels. Whereas a few contemporary critics, such as Henry James and Robert Browning, have published enthusiastic reviews, the general tone of these opinions is of disappointment. The most common reason presented is that George Eliot’s fourth novel departs too much from the reality the author knew so well and fails to represent truthfully the zeitgeist of Florence and Florentine people at the close of the fifteenth century. The result of such failure would be a novel constructed out of intellectual effort rather than poetic imagination, with an unnecessary flight to the past and foreign setting which produced improbable events and characters. The clash between George Eliot’s appraisal of her book and the general opinion expressed in its critical fortune is noteworthy and provides the initial motivation of this thesis. Summarising the bulk of criticism about Romola, professor Felicia Bonaparte states that George Eliot never disappointed her readers as much as she did with Romola. The goal of this work is to investigate what I consider to be the main reason for this disappointment: that in Romola, more explicitly than in her other novels, George Eliot was experimenting with the form of the novel and stretching its limits to accommodate formal conventions and aesthetic effects until then generally thought to belong almost exclusively to other genres. The immediate effect of this experiment is a reconfiguration of realism and of the interplay between literary genres which looked like an unselective assortment of loose elements. In Romola, we see George Eliot’s writing progressing towards a more modern kind of novel. This work will have been successful if it can coherently argue that, rather than a random mixture of conventions Romola is a harbinger of the modernist novel. The seminal work of Georg Lukács in The Theory of the Novel sheds some light on the potential of Romola for containing most genres within it and Franco Moretti’s collection The Novel provides valuable critical and theoretical support for this thesis at points in which blanks are left by Lukács’s book. Felicia Bonaparte’s work on George Eliot and George Levine’s studies on realism contribute valuably to the interpretation of English nineteenthcentury that unfolds in the present work.
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Jogo-dentro-do-jogo, o trabalho de ator no teatro de cordel de João Augusto

Araponga, Marconi de Oliveira 05 July 2011 (has links)
Submitted by Marconi Araponga (marconiaraponga@gmail.com) on 2014-02-12T14:00:05Z No. of bitstreams: 1 Jogo-dentro-do-jogo_o trabalho de ator no Teatro de Cordel de João Augusto.pdf: 1478884 bytes, checksum: adfa4db008688913ff0026db6e2eef98 (MD5) / Approved for entry into archive by Ednaide Gondim Magalhães (ednaide@ufba.br) on 2014-03-07T14:38:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Jogo-dentro-do-jogo_o trabalho de ator no Teatro de Cordel de João Augusto.pdf: 1478884 bytes, checksum: adfa4db008688913ff0026db6e2eef98 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-03-07T14:38:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Jogo-dentro-do-jogo_o trabalho de ator no Teatro de Cordel de João Augusto.pdf: 1478884 bytes, checksum: adfa4db008688913ff0026db6e2eef98 (MD5) / CAPES / Trata-se, nesta dissertação de mestrado em artes cênicas, do trabalho de ator no teatro de cordel praticado em Salvador, Bahia, Brasil, nos anos de 1970. Essa forma teatral, lançada em 1966, com a liderança de João Augusto Azevedo, diretor do Teatro Vila Velha e do grupo Teatro Livre da Bahia, na década de 1960, consistia na adaptação para o palco de folhetos da literatura de cordel nordestina, em versos em parte da década seguinte, com recriações dos folhetos para a cena, esse teatro de cordel passa a incluir a prosa textual, para apresentações nas ruas e praças, com clara intenção pedagógica e política, experiência que teve, num segundo momento, a liderança do ator Bemvindo Sequeira. A partir de entrevistas com cinco dos atores mais implicados desta forma teatral, identificam-se recorrências sobre sua formação e sobre sua prática no teatro de cordel. Do ponto de vista da encenação, usa-se o recurso da representação do super-texto ou do sobre-texto (expressões cunhadas pelo autor da pesquisa) que se caracteriza pela representação das informações épicas por parte dos atores (jogo de cena), e, no âmbito da interpretação dos atores, que é o foco principal da pesquisa, a identificação de uma espécie de jogo-dentro-do-jogo, de uma cumplicidade construída em cena e na convivência dos ensaios, que estimula o exercício da improvisação constante e renovada, por meio de brincadeiras internas assegurando-se, assim, a partir do estabelecimento de outra ética, o tão desejado frescor na experiência e expressão únicas que são a encenação e a fruição de fenômeno teatral. / This dissertation in Performing Arts is about the work of the actor in Cordel Theatre that took place in Salvador, Bahia, Brazil, in the 1970´s. This theatrical form, released in 1966 with João Augusto Azevedo‟s leadership, director of Teatro Vila Velha and of the group Teatro Livre da Bahia in the decade of 1960´s, consisted in an adaptation to the stage of the brochures from the cordel literature from northeastern Brazilian region, in part of brochures for the scene, this Cordel Theatre starts to include textual prose, for presentations on streets and squares, with pedagogical and political clear intentions, experience that it had, in a second moment, the leadership of the actor Bemvindo Sequeira. From interviews with five actors more implicated in this theatrical way recurrences are identified on their practice in the Cordel Theatre. From the point of view of performance, resource representation of “super-text” or “over-text” (expressions coined by the author of the research) what is characterized by the representation of epic informations on the part of the actors (scene game) and in the context of the interpretation of the actors, main focus of the research, the identification about some kind of “game-within-the-game”, a complicity built in scene and in the coexistence of the rehearsals, which stimulates the practice of constant improvisation and renewed, by means of ensuring private jokes, as well, from the establishment of another ethics, the much desired freshness in experience and unique expression that are the staging and the enjoyment of theatrical phenomenon.
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Projeto Comédia Popular Brasileira da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes (1993-2008) : trajetória do ver, ouvir e imaginar /

Ninin, Roberta Cristina. January 2009 (has links)
Orientador: Mario Fernando Bolognesi / Banca: Alexandre Luiz Mate / Banca: Sergio Ricardo de Carvalho Santos / Resumo: O principal objetivo da presente pesquisa é registrar e compreender a trajetória do Projeto Comédia Popular Brasileira (CPB) e, consequentemente, da Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes por meio das personagens criadas durante 15 anos de pesquisa estética (1993-2008). São objetos de análise os projetos específicos desenvolvidos a cada fase do Projeto CPB, suas respectivas peças e espetáculos, concepções de personagens, o trabalho e formação dos atores e a relação estabelecida com o alvo principal de sua vida teatral: o público. Em sua primeira fase (1993-1997) - VER, a Fraternal cria personagens-tipo brasileiras, influenciada pelos comediógrafos Martins Pena, Artur Azevedo e Ariano Suassuna, retomando o diálogo com os tipos fixos da commedia dell'arte. Na segunda fase (1998-2001) - OUVIR, as personagens-tipo cedem o protagonismo às personagens inspiradas nas festas populares medievais, pautadas no estudo teórico de Mikhail Bakhtin. E, na terceira fase (2002-2008) - IMAGINAR, atores saltimbancos apresentam as personagens por meio da narração e da representação. Neste período, a Cia. aprofunda sua prática no jogo cênico estabelecido entre personagens, atores e narradores para a construção dramatúrgica e interpretativa de seus espetáculos, inspirada em Bertolt Brecht e Luigi Pirandello. A escolha de personagens como interlocutoras dos anseios e da história do povo brasileiro refletiu, desde o início, a específica visão de mundo e de cultura popular adotada pela Fraternal, referendada no ponto de vista contrário ao da classe dominante, o da classe dominada, visão reveladora e regeneradora. Dario Fo (1999), Mikhail Bakhtin (1987), Walter Benjamin (1994) e Bertolt Brecht, pautados tanto no que concerne a uma apreensão da encenação e da interpretação cômica, quanto a seus posicionamentos críticos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The present research aims at recording and understanding the trajectory of the Projeto Comédia Popular Brasileira (CPB) and, consequently, of the Fraternal Companhia de Arte e Malas-Artes, through the characters created during the 15 years of esthetical research (1993-2008). The objects of this analysis are the specific projects developed at each phase of the CPB Project, their respective plays and spectacles, the conception of the characters and actors' work and formation as well as their relation with their main target: the audience. During its first phase (1993-1997) - SEE, Fraternal creates Brazilian-type characters, influenced by the comedians Martins Pena, Artur Azevedo and Ariano Suassuna and reestablishing the dialogue with the fixed types of commedia dell'arte. In its second phase (1998-2001) - HEAR, the character-types give space to characters inspired by medieval popular parties/festivals, based on the study of Mikhail Bakhtin. Finally, in its third phase (2002-2008) - IMAGINE, acrobat actors introduce the characters through narration and acting. In this period, the Society deepens its practice through the scenic interplay between characters, actors and narrators for the dramaturgical and interpretive construction of its spectacles, which was inspired by Bertolt Brecht e Luigi Pirandello. The choice of characters as interlocutors of Brazilian people history and wishes reflected, since the very beginning, the specific world and popular culture view taken by Fraternal which is opposed to the dominant class' one. Conversely, it meets the dominated class' view in a revealing and regenerative way. Dario Fo (1999), Mikhail Bakhtin (1987), Walter Benjamin (1994) and Bertolt Brecht, guided by what concerns staging and comic interpretation/acting as well as by their critical view of the artistic activity, were... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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"The tree that bears a million of blossoms" : a revaluation of George Eliot's Romola

Donada, Jaqueline Bohn January 2012 (has links)
Ao refletir sobre o seu próprio romance anos depois de tê-lo escrito, George Eliot disse a respeito de Romola que foi esse o romance que ela escreveu com seu melhor sangue, indicando assim uma predileção por esse livro. Uma análise de sua fortuna crítica, ainda que superficial, revela que Romola é o menos conhecido entre os seus romances. Ao passo que alguns poucos críticos contemporâneos, como Henry James e Robert Browning, por exemplo, publicaram elogios entusiasmados, o tom geral das opiniões contemporâneas sobre a obra é de decepção. O motivo mais comumente apresentado para isso é que o quarto romance de Eliot se desvincula da realidade que a autora muito bem conhecia e, por isso, falha ao tentar representar verdadeiramente o estado de espírito de Florença e dos florentinos ao final do século quinze. O resultado de tal fracasso seria a produção de um romance construído a partir de esforço intelectual e não de imaginação poética, com uma fuga desnecessária ao passado e a um cenário estrangeiro que teria produzido personagens e eventos improváveis. O conflito entre a apreciação de Eliot sobre sua própria obra e a opinião geralmente expressa em sua fortuna crítica é notável e prove a motivação inicial do presente trabalho. Ao resumir o foco central da crítica de Romola, a professora Felicia Bonaparte diz que George Eliot jamais desapontou seus leitores tanto quanto o fez em Romola. O objetivo deste trabalho é investigar o que considero ser os principais motivos para tal desapontamento: que, em Romola, mais especificamente do que em seus outros romances, George Eliot estava experimentando com a forma do romance e alargando os seus limites para acomodar convenções formais e efeitos estéticos que, até então, eram entendidos como pertencentes, quase que exclusivamente, a outros gêneros literários que não o romance. O efeito imediato desse experimento é uma reconfiguração do realismo e da interação entre os gêneros literários que pareceu aos contemporâneos uma junção descriteriosa de elementos soltos. Em Romola, observa-se a escritura de George Eliot progredindo para um tipo mais moderno de romance. O presente trabalho terá atingido seus objetivos se argumentar coerentemente que, ao invés de uma mistura aleatória de convenções, Romola é um precursor do romance modernista. O trabalho seminal de Georg Lukács na Teoria do Romance ilumina o potencial de Romola em conter boa parte dos gêneros literários dentro de si e a coleção O Romance, de Franco Moretti, fornece à presente reflexão um valioso suporte crítico e teórico em pontos nos quais se percebe lacunas deixadas pela obra de Lukács. O trabalho de Felicia Bonaparte sobre George Eliot e os estudos de George Levine sobre realismo embasam a reflexão sobre a literatura inglesa do século dezenove que se desenvolve aqui. / Looking back on her own novel several years after its composition, George Eliot said of Romola that it had been the novel she had written with her best blood, thus indicating a predilection for it among her other books. A survey of her critical fortune, even if a quick one, reveals that Romola is the least popular of her novels. Whereas a few contemporary critics, such as Henry James and Robert Browning, have published enthusiastic reviews, the general tone of these opinions is of disappointment. The most common reason presented is that George Eliot’s fourth novel departs too much from the reality the author knew so well and fails to represent truthfully the zeitgeist of Florence and Florentine people at the close of the fifteenth century. The result of such failure would be a novel constructed out of intellectual effort rather than poetic imagination, with an unnecessary flight to the past and foreign setting which produced improbable events and characters. The clash between George Eliot’s appraisal of her book and the general opinion expressed in its critical fortune is noteworthy and provides the initial motivation of this thesis. Summarising the bulk of criticism about Romola, professor Felicia Bonaparte states that George Eliot never disappointed her readers as much as she did with Romola. The goal of this work is to investigate what I consider to be the main reason for this disappointment: that in Romola, more explicitly than in her other novels, George Eliot was experimenting with the form of the novel and stretching its limits to accommodate formal conventions and aesthetic effects until then generally thought to belong almost exclusively to other genres. The immediate effect of this experiment is a reconfiguration of realism and of the interplay between literary genres which looked like an unselective assortment of loose elements. In Romola, we see George Eliot’s writing progressing towards a more modern kind of novel. This work will have been successful if it can coherently argue that, rather than a random mixture of conventions Romola is a harbinger of the modernist novel. The seminal work of Georg Lukács in The Theory of the Novel sheds some light on the potential of Romola for containing most genres within it and Franco Moretti’s collection The Novel provides valuable critical and theoretical support for this thesis at points in which blanks are left by Lukács’s book. Felicia Bonaparte’s work on George Eliot and George Levine’s studies on realism contribute valuably to the interpretation of English nineteenthcentury that unfolds in the present work.
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Análise dos recursos épicos em Angels in America, de Tony Kushner (Part I, \'Millennium Approaches\', e Part II, \'Perestroika\') / Analysis of epic resources in Angels in America, by Tony Kushner (Part I, Millennium Approaches, and Part II, Perestroika).

Marcio Aparecido da Silva de Deus 08 May 2014 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo exclusivo a análise do uso de recursos formais épicos na estrutura dramatúrgica da peça Angels in America (Part I, Millennium Approaches, e Part II, Perestroika), do dramaturgo norte-americano Tony Kushner [1956- ]. Trata-se, portanto, de uma análise voltada ao texto dramatúrgico das duas partes da peça, e não às suas encenações e à adaptação televisiva. Nesse texto, são tratadas algumas questões históricas, políticas e sociais dos Estados Unidos da América nos anos de 1980, momento esse em que o ex-ator norte-americano Ronald Reagan estava cumprindo seu segundo mandato como presidente estadunidense e uma doença sem precedentes a AIDS abatia principalmente a comunidade gay. Levando em consideração que esse conteúdo, dada a sua natureza histórica, não pode ser representado pela estrutura do drama convencional, e que por sua vez se insere na esfera formal do épico, procuramos evidenciar e problematizar criticamente os recursos épicos usados no arcabouço formal da peça e, por meio dessa análise, definir qual é o tratamento dado ao épico neste trabalho, que é um marco da dramaturgia kushneriana / This thesis aims at analyzing the use of epic resources in the dramaturgical structure of the play Angels in America (Part I, \"Millennium Approaches\" and Part II, \"Perestroika\"), written by the American playwright Tony Kushner [1956 -]. It is an essentially dramaturgical analysis focused on the text of the two parts of the play, and not on their stage productions or television adaptation. Kushners play deals with historical, political and social issues in the context of the United States in the decade of the 1980s, when Ronald Reagan, formerly an actor, was serving his second term as U.S. president and AIDS, a disease of unprecedented severity, spread and decimated the gay community mainly. Since the historical nature of this type of subject cannot be represented within the structure of conventional drama, and since it is characteristic of the epic sphere, we propose to examine the epic resources used in the formal structure of the play and, in the analysis, discuss Kushners approach to the epic in this play, which is a landmark of his dramaturgy
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"The tree that bears a million of blossoms" : a revaluation of George Eliot's Romola

Donada, Jaqueline Bohn January 2012 (has links)
Ao refletir sobre o seu próprio romance anos depois de tê-lo escrito, George Eliot disse a respeito de Romola que foi esse o romance que ela escreveu com seu melhor sangue, indicando assim uma predileção por esse livro. Uma análise de sua fortuna crítica, ainda que superficial, revela que Romola é o menos conhecido entre os seus romances. Ao passo que alguns poucos críticos contemporâneos, como Henry James e Robert Browning, por exemplo, publicaram elogios entusiasmados, o tom geral das opiniões contemporâneas sobre a obra é de decepção. O motivo mais comumente apresentado para isso é que o quarto romance de Eliot se desvincula da realidade que a autora muito bem conhecia e, por isso, falha ao tentar representar verdadeiramente o estado de espírito de Florença e dos florentinos ao final do século quinze. O resultado de tal fracasso seria a produção de um romance construído a partir de esforço intelectual e não de imaginação poética, com uma fuga desnecessária ao passado e a um cenário estrangeiro que teria produzido personagens e eventos improváveis. O conflito entre a apreciação de Eliot sobre sua própria obra e a opinião geralmente expressa em sua fortuna crítica é notável e prove a motivação inicial do presente trabalho. Ao resumir o foco central da crítica de Romola, a professora Felicia Bonaparte diz que George Eliot jamais desapontou seus leitores tanto quanto o fez em Romola. O objetivo deste trabalho é investigar o que considero ser os principais motivos para tal desapontamento: que, em Romola, mais especificamente do que em seus outros romances, George Eliot estava experimentando com a forma do romance e alargando os seus limites para acomodar convenções formais e efeitos estéticos que, até então, eram entendidos como pertencentes, quase que exclusivamente, a outros gêneros literários que não o romance. O efeito imediato desse experimento é uma reconfiguração do realismo e da interação entre os gêneros literários que pareceu aos contemporâneos uma junção descriteriosa de elementos soltos. Em Romola, observa-se a escritura de George Eliot progredindo para um tipo mais moderno de romance. O presente trabalho terá atingido seus objetivos se argumentar coerentemente que, ao invés de uma mistura aleatória de convenções, Romola é um precursor do romance modernista. O trabalho seminal de Georg Lukács na Teoria do Romance ilumina o potencial de Romola em conter boa parte dos gêneros literários dentro de si e a coleção O Romance, de Franco Moretti, fornece à presente reflexão um valioso suporte crítico e teórico em pontos nos quais se percebe lacunas deixadas pela obra de Lukács. O trabalho de Felicia Bonaparte sobre George Eliot e os estudos de George Levine sobre realismo embasam a reflexão sobre a literatura inglesa do século dezenove que se desenvolve aqui. / Looking back on her own novel several years after its composition, George Eliot said of Romola that it had been the novel she had written with her best blood, thus indicating a predilection for it among her other books. A survey of her critical fortune, even if a quick one, reveals that Romola is the least popular of her novels. Whereas a few contemporary critics, such as Henry James and Robert Browning, have published enthusiastic reviews, the general tone of these opinions is of disappointment. The most common reason presented is that George Eliot’s fourth novel departs too much from the reality the author knew so well and fails to represent truthfully the zeitgeist of Florence and Florentine people at the close of the fifteenth century. The result of such failure would be a novel constructed out of intellectual effort rather than poetic imagination, with an unnecessary flight to the past and foreign setting which produced improbable events and characters. The clash between George Eliot’s appraisal of her book and the general opinion expressed in its critical fortune is noteworthy and provides the initial motivation of this thesis. Summarising the bulk of criticism about Romola, professor Felicia Bonaparte states that George Eliot never disappointed her readers as much as she did with Romola. The goal of this work is to investigate what I consider to be the main reason for this disappointment: that in Romola, more explicitly than in her other novels, George Eliot was experimenting with the form of the novel and stretching its limits to accommodate formal conventions and aesthetic effects until then generally thought to belong almost exclusively to other genres. The immediate effect of this experiment is a reconfiguration of realism and of the interplay between literary genres which looked like an unselective assortment of loose elements. In Romola, we see George Eliot’s writing progressing towards a more modern kind of novel. This work will have been successful if it can coherently argue that, rather than a random mixture of conventions Romola is a harbinger of the modernist novel. The seminal work of Georg Lukács in The Theory of the Novel sheds some light on the potential of Romola for containing most genres within it and Franco Moretti’s collection The Novel provides valuable critical and theoretical support for this thesis at points in which blanks are left by Lukács’s book. Felicia Bonaparte’s work on George Eliot and George Levine’s studies on realism contribute valuably to the interpretation of English nineteenthcentury that unfolds in the present work.

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