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Influência do sistema renina angiotensina na modulação do estado redox, no balanço autonômico e na hipertrofia cardíaca induzida pelo hipertireoidismo experimental

Baraldi, Dhãniel Dias January 2012 (has links)
O hipertireoidismo é uma patologia epidemiologicamente importante, que afeta o sistema cardiovascular de forma proeminente. O estado hipertireoideo pode afetar o metabolismo basal, consumo de O2 celular, sistema renina angiotensina, assim como, estimular a produção de espécies ativas de oxigênio. Estas alterações produzem consequências morfológicas, funcionais, bioquímicas e moleculares no tecido cardíaco. A hipertrofia cardíaca, decorrente do hipertireoidismo, instala-se devido a uma série de eventos que sinalizam à proliferação e sobrevivência celular, envolvendo as espécies ativas de oxigênio, a ativação do sistema renina angiotensina cardíaco e o sistema nervoso autonômico. Neste estudo, bloqueamos o receptor AT1 da angiotensina II para avaliarmos a influência do sistema renina angiotensina cardíaco sobre o desenvolvimento da hipertrofia cardíaca, a participação do balanço autonômico sobre o coração e o papel das espécies ativas de oxigênio neste processo, em modelo experimental de hipertireoidismo. Para isto, foram utilizados ratos Wistar machos, pesando cerca de 220g, divididos em 4 grupos experimentais: Controle (C), Losartan (L) (10 mg/Kg de peso corporal/dia, 28 dias, sonda intragástrica) , T4 (12mg/L água de beber, 28 dias), e T4+L. Foram avaliados a massa cardíaca, análise espectral do balanço simpato-vagal, a expressão protéica do receptor AT1 da Angiotensina II e da gp91phox, peróxido de hidrogênio (H2O2), Nrf-2 e Heme-oxigenase-1 (HO-1) no tecido cardíaco. A hipertrofia cardíaca e o desequilíbrio autonômico induzidos pelo hipertireoidismo foram atenuados no grupo T4+L. Os níveis de H2O2, Nrf-2, gp91phox e HO-1 foram elevados no grupo T4, e significativamente reduzidos no grupo T4+L, quando comparados ao grupo Controle. A expressão protéica do receptor AT1 esteve elevada nos dois grupos hipertireoideos. Os resultados obtidos sugerem que o bloqueio do receptor AT1 promove importante impacto sobre o balanço simpato-vagal e a hipertrofia cardíaca, no hipertireoidismo, sendo as espécies ativas de oxigênio e o sistema Nrf-2/HO-1 possíveis mediadores destas alterações. / Hyperthyroidism is an epidemiologic relevant pathology, which substantially affects the cardiovascular system. The hyperthyroid state may affect basal metabolism, O2 cell consumption, renin-angiotensin system, and increase reactive oxygen species production. Those alterations produce morphological, biochemical, functional and molecular consequences in cardiac tissue. Hyperthyroidism induced cardiac hypertrophy develops due to a set of events, which signals cell survival and proliferation, including reactive oxygen species, cardiac rennin-angiotensin system, and autonomic nervous system. In the present study, the role of cardiac renin-angiotensin system on development of hyperthyroidism induced cardiac hypertrophy, and the involvement of autonomic nervous system and reactive oxygen species, were assessed trough blockade of angiotensin II receptor AT1. For that, were used male Wistar rats, weighting about 220g, divided in 4 experimental groups,: Control (C), Losartan (L) (10mg/Kg body weight/day, 28 days, intragastric probe), T4 (12mg/L L-thyroxin in drinking water, 28 days), and T4+L. Cardiac mass, spectral analysis (autonomic balance), hydrogen peroxide (H2O2), and myocardial protein expression of angiotensin II receptor (AT1), NADPH oxidase, Nrf-2, and heme-oxygenase-1 (HO-1), were quantified. Cardiac hypertrophy and autonomic umbalance induced by thyroid hormones were attenuated in the T4+losartan group. The H2O2, as well as Nrf-2, gp91phox, AT1 and HO-1 immunocontent were elevated in T4 group. All these effects were attenuated by losartan, except AT1 levels. The overall results suggest that blockade of AT1 receptor lead to relevant impact on autonomic balance and cardiac hypertrophy, being ROS and Nrf-2/ HO-1 system possible mediators in this alterations in experimental hyperthyroidism.
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Participação do receptor AT2 da angiotensina II no relaxamento vascular promovido pelo hormônio tiroideano / Thyroid hormone induces vascular relaxation via angiotensin II type 2 receptor (AT2)

Maria Alicia Carrillo Sepulveda 01 February 2010 (has links)
A vasodilatação promovida pela triiodotironina (T3) ocorre por sua ação direta sobre o relaxamento das células musculares lisas vasculares (CMLV), porém os mecanismos envolvidos são desconhecidos. Neste estudo mostramos que o T3 rapidamente relaxa as CMLV através da geração de óxido nítrico (NO), via óxido nítrico sintase neuronal e induzível (nNOS e iNOS), efeitos mediados pela sinalização PI3K/Akt. Ensaios funcionais em aortas sem endotélio, incubados com T3, mostraram menor resposta contrátil a Fenilefrina (FE), efeito este revertido pelo L-NAME, inibidor da NOS. Aortas de ratos hipertiroideos apresentaram aumento do receptor de Angiotensina II (AngII) do tipo 2 (AT2), acompanhado de diminuição de proteínas contráteis. In vitro o T3 diminui estas proteínas contráteis via AT2. Aortas sem endotélio dos ratos hipertiroideos apresentaram menor reatividade a AngII e maior relaxamento ao nitroprussiato de sódio (NPS), efeitos estes mediados via AT2. Por fim, observamos que o T3 é capaz de induzir produção de NO nas CMLV via PI3K/Akt, a qual é ativada pelo AT2 / 3,3\',5-triiodo-l-thyronine (T3) has been shown to induce vasodilation by its direct effect on vascular smooth muscle cells (VSMC). However, the mechanism by which T3 causes VSMC relaxation is still unknown. Here, we have shown that T3 causes rapid relaxation of VSMC via increased NO production from inducible and neuronal nitric oxide synthase (NOS). We further showed that these effects were mediated by PI3K/Akt signaling pathway. Vascular reactivity studies showed that endothelium-denuded aortas treated with T3 had a decreased response to phenylephrine which was reserved by L-NAME, NOS inhibitors. Aortas from hyperthyroid rats showed an upregulation of AT2 accompanied by decreased of contractile proteins. In vitro we observed that T3 decreases contractile proteins via AT2. Furthermore, endothelium-denuded aortas from hyperthyroid rats showed a decreased response to angiotensinII and augmented relaxation to sodium nitroprusside (SNP) via AT2 participation. Our data also suggests that PI3K/Akt signaling pathway is involved in T3-induced NO production in VSMC via AT2.
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O crescimento cístico renal é o principal determinante para o desenvolvimento de hipertensão e déficit de concentração em camundongos com deficiência do gene Pkd1 / Renal cyst growth is the main determinant for the development of hypertension and concentration deficit in Pkd1-deficient mice

Jonathan Mackowiak da Fonseca 13 November 2012 (has links)
O desenvolvimento de hipertensão arterial (HAS) ocorre dez anos mais cedo em pacientes com doença renal policística autossômica dominante (DRPAD) comparados à população geral, estando presente em ~60% dos indivíduos afetados antes da perda de função renal. Déficit de concentração renal também se constitui em um achado precoce nesses pacientes. Atualmente se propõe que o sistema renina angiotensina desempenhe um papel central na HAS relacionada à DRPAD, enquanto diferentes explicações têm sido levantadas para justificar o defeito de concentração. Realizamos um cruzamento envolvendo um alelo floxed de Pkd1 com uma linhagem com expressão de nestina-Cre, de modo a gerar camundongos machos císticos viáveis (Pkd1cond/cond:Balcre, CI) com TFG preservada. Estes animais foram avaliados sistematicamente para uma série de parâmetros renais funcionais, morfológicos, celulares e moleculares. Análises paralelas foram conduzidas em camundongos haploinsuficientes para Pkd1 (Pkd1+/-, HT), os quais não desenvolvem cistos renais visíveis. Camundongos CI mostraram-se significantemente hipertensos na idade de 10-13 semanas, um fenótipo não observado em controles não císticos (Pkd1cond/cond, NC) e em animais haploinsuficientes para Pkd1. As frações de excreção de Na+ e K+ mostraram-se reduzidas e a concentração sérica de uréia discretamente elevada em camundongos CI, sugerindo reabsorção tubular de solutos aumentada. A expressão gênica de angiotensinogênio foi significantemente maior em rins CI que NC, enquanto análises imunoistoquímicas revelaram expressão da enzima conversora de angiotensina e do receptor AT1 em epitélio cístico renal. A excreção urinária de NO2 também se mostrou diminuída em camundongos CI, acompanhando-se de taxas aumentadas de proliferação celular e apoptose renais. A osmolalidade urinária máxima foi mais baixa em animais CI, um déficit não encontrado nos controles HT e NC. Interessantemente, uma tendência de níveis plasmáticos mais elevados de vasopressina foi observada em camundongos CI. Tomados em conjunto, esses resultados apoiam a hipótese de que a formação e o crescimento de cistos desempenham um papel importante no desenvolvimento de HAS na DRPAD e de que a ativação do sistema renina-angiotensina intrarrenal constitui-se em um mecanismo fundamental nesse processo. Nossos achados também sugerem fortemente que a expansão cística seja essencial para o desenvolvimento do déficit de concentração renal nessa doença, e são consistentes com a existência de áreas focais de compressão vascular e perfusão diminuída em rins com DRPAD. / Hypertension (SAH) develops ten years earlier in autosomal dominant polycystic kidney disease (ADPKD) patients compared with the general population, being present in ~60% of affected individuals before the loss of renal function. Renal concentrating deficit is also an early finding in these patients. It has been proposed that the renin-angiotensin system plays a central role in ADPKD-related SAH, while different explanations have been raised to justify the concentrating impairment. We bred a floxed allele of Pkd1 with a nestin Cre expressing line to generate viable, adult male cystic mice (Pkd1cond/cond:Balcre, CY) with preserved GFR. These animals were systematically evaluated for a series of renal functional, morphological, cellular and molecular parameters. Parallel analyses were carried out in Pkd1-haploinsuficient mice (Pkd1+/-, HT), which do not develop visible renal cysts. CY mice were significantly hypertensive by 10-13 weeks of age, a phenotype not seen in non-cystic controls (Pkd1cond/cond, NC) and Pkd1-haploinsufficient animals. The fractional excretion of Na+ and K+ were reduced and SUN slightly elevated in the CY mice, suggesting increased tubular solute reabsorption. Angiotensinogen gene expression was significantly higher in CY than NC kidneys, whereas immunohistochemical analyses revealed angiotensin-converting enzyme and AT1 receptor expression in renal cyst epithelia. Urine excretion of NO2 was also diminished in CY mice, along with increased rates of renal cell proliferation and apoptosis. Maximum urine osmolality was decreased in CY animals, a deficit not found in HT and NC controls. Interestingly, a trend toward increased serum vasopressin levels was observed in the CY mice. Taken together these results support the hypothesis that cyst formation and growth play an important role in the development of SAH in ADPKD and that activation of the intrarenal reninangiotensin system is a fundamental mechanism in this process. Our findings also strongly suggest that renal cyst expansion is essential for the development of renal concentrating deficit in this disease, and are consistent with the existence of focal areas of vascular compression and reduced perfusion in ADPKD kidneys.
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Avaliação do efeito isolado do fósforo e do paratormônio sobre o tecido cardíaco de ratos urêmicos paratireoidectomizados / Evaluation of the isolated effect of phosphorus and parathyroid hormone on the cardiac tissue of parathyroidectomized uremic rats

Melani Ribeiro Custódio 13 December 2007 (has links)
A doença cardiovascular (DCV) é a principal causa de mortalidade nos pacientes com doença renal crônica (DRC) e a hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE), a alteração mais freqüente. A remodelação cardíaca (RC) patológica ocorre em resposta a agressões como sobrecarga de volume ou de pressão e é influenciada por ativação neurohormonal, fatores locais, inflamação, isquemia, necrose e apoptose celular. Os miócitos são as principais células envolvidas na RC. Avaliamos o papel da hiperfosfatemia e do paratormônio (PTH) em animais urêmicos. Trinta e dois ratos Wistar machos foram submetidos à paratireoidectomia (PTX) e nefrectomia (Nx), com reposição contínua de PTH em concentração fisiológica (PTHf= 0,022 ug/100g/h) ou elevada (PTHe=0,11 ug/100g/h). Os animais sham (N=16) foram operados e recebiam infusão de veículo. Apenas o conteúdo de fósforo nas dietas era diferente, ou seja: pobre=0,2% (pP) ou rica em fósforo=1,2% (rP). Dividimos os animais em 6 grupos: Sham: Sham-pP (G1), Sham-rP (G2); PTX+Nx: PTHf-pP (G3), PTHf-rP (G4), PTHe-pP (G5), PTHe-rP (G6). Semanalmente determinamos o peso e a pressão arterial caudal. Creatinina, fósforo, cálcio PTH e hematócrito foram analisados. Após 8 semanas os animais foram sacrificados. A hipertrofia e fibrose miocárdicas foram analisadas com o sistema digital Leica. O peso do coração corrigido por 100g peso corporal foi maior nos grupos G5 e G6 e apresentou uma correlação positiva com hipertrofia e fibrose miocárdica. A hipertrofia e fibrose foram menores no G3, quando comparado aos grupos Nx. A hipertrofia miocárdica foi maior no G6, evidenciando o papel do P neste processo. A fibrose mocárdica ocorreu principalmente em subendocárdio e foi mais intensa no G6. Analisamos a expressão do fator transformador de crescimento (TGF-beta) e angiotensina II que foram mais intensas nos grupos G5 e G6. As lesões das artérias coronarianas foram avaliadas de forma semi-quantitativa e os animais G5 e G6 mostraram calcificações de camada média. A expressão da alfa-actina se correlacionou negativamente com as lesões coronarianas. Nossos resultados demonstraram a importância do fósforo e PTH na fisiopatologia da DCV, sendo necessário um melhor controle destes elementos para prevenção de mortalidade nos pacientes com DRC. / Cardiovascular disease (CVD) is the leading cause of mortality in patients with chronic kidney disease (CKD), and left ventricular hypertrophy (LVH) is the most common alteration. Pathologic cardiac remodeling (CR) occurs in response to injuries such as volume or pressure overload, and it is influenced by neurohormonal activation, local factors, inflammation, ischemia, necrosis and cellular apoptosis. Myocytes are the principal cells involved in CR. We evaluated the role of hyperphosphatemia and parathyroid hormone (PTH) in uremic animals. Thirty-two male Wistar rats were submitted to parathyroidectomy (PTX) and nephrectomy (Nx), with PTH continuous replacement in physiologic concentration (PTHf=0.022ug/100g/h) or elevated (PTHe=0.11ug/100g/h). The sham animals (N=16) were operated and received vehicle infusion. Only the phosphorus content in diets was different, that is: poor = 0.2% (pP) or rich in phosphorus = 1.2% (rP). We divided the animals into 6 groups: Sham: Sham-pP (G1), Sham-rP (G2); PTX+Nx: PTHf-pP (G3), PTHf-rP (G4), PTHe-pP (G5), PTHe-rP (G6). We determined the weight and caudal blood pressure weekly. Creatinine, phosphorus, PTH calcium and hematocrit were analyzed. After 8 weeks, the animals were sacrificed. Myocardial hypertrophy and fibrosis were analyzed using Leica digital system. The weight of the heart corrected for 100g body weight was greater in groups G5 and G6 and presented a positive correlation with myocardial hypertrophy and fibrosis. Hypertrophy and fibrosis were lower in G3, when compared to Nx groups. Myocardial hypertrophy was higher in G6, determining the role of P in this process. Myocardial fibrosis occurred mainly in subendocardium and was more intense in G6. We analyzed the expression of transforming growth factor (TGF-alfa) and angiotensin II, which were more intense in groups G5 and G6. Coronary artery lesions were evaluated semiquantitatively and G5 and G6 animals showed middle layer calcifications. Expression of alfa-actin correlated negatively with coronary lesions. Our results demonstrated the importance of phosphorus and PTH in the pathophysiology of CVD; therefore, a better control of these elements is required in order to prevent mortality in patients with CKD.
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Hipertrofia miocárdica induzida por consumo elevado de sal na dieta: avaliação do sistema renina-angiotensina e do efeito da N-acetilcisteína / Cardiac hypertrophy induced by high salt diet: renin-angiotensin system and N-acetylcysteine effect

Isis Akemi Katayama 13 May 2014 (has links)
As doenças cardiovasculares são a maior causa de morte no mundo e entre essas doenças, a hipertrofia cardíaca (HC) tem se destacado especialmente por ser um fator de risco de insuficiência cardíaca. A HC é um fenômeno que acompanha a hipertensão arterial e no qual se observa aumento de proteínas estruturais e contráteis dos cardiomiócitos, havendo muitas vezes concomitantemente aumento do colágeno intersticial. Fatores independentes da pressão arterial também podem contribuir para o desenvolvimento da hipertrofia cardíaca. Dentre estes fatores, a sobrecarga de sal na dieta tem se destacado. Diversos estudos comprovam o efeito hipertrófico do sal. Em modelos animais onde se estudou sobrecarga de sal, não foi detectado aumento da atividade de renina plasmática, sugerindo que o sistema renina-angiotensina aldosterona (SRA) circulante pode não estar envolvido no desenvolvimento da hipertrofia cardíaca. Apesar de alguns estudos tentarem elucidar o papel do sal no desenvolvimento da hipertrofia ventricular esquerda, os mecanismos pelo qual o sal atua ainda não estão totalmente esclarecidos. Neste contexto, o objetivo do presente estudo é observar os fenômenos que ocorrem no ventrículo esquerdo em resposta a sobrecarga de sal na dieta na tentativa de elucidar sua fisiopatologia. Para tanto, ratos Wistar machos foram divididos em cinco grupos de acordo com a dieta (normossódica 1,26% e hipersódica 8% de NaCl) e com o tratamento (losartan, cloridrato de hidralazina ou N-acetilcisteína). Foi avaliada a evolução ponderal, pressão arterial caudal, medida do diâmetro transverso do cardiomiócito, fibrose intersticial, expressão gênica e proteica dos componentes do SRA, dosagem de aldosterona sérica e cardíaca, dosagem de TBARS cardíaco, concentração de angiotensina II e estado conformacional dos receptores AT1 e AT2. Os principais resultados observados foram: o aumento do consumo de ração (com elevada concentração de NaCl) do grupo HS+NAC e consequente aumento na pressão arterial e peso corpóreo; o desenvolvimento de HC independente do incremento da pressão arterial no grupo HS+HZ e a prevenção total ou parcial dessa hipertrofia através dos tratamentos com losartan e N-acetilcisteína, respectivamente e prevenção da fibrose intersticial nos grupos tratados com hidralazina, losartan e N-acetilcisteína / Cardiovascular diseases are the leading cause of death worldwide and among these diseases, the cardiac hypertrophy (CH) has been highlighted, especially as an important risk factor for developing heart failure. The CH is a phenomenon that accompanies hypertension and in which there is increased structural and contractile proteins in cardiomyocytes, with often concomitant increase of interstitial collagen. Blood pressure independent risk factors can also contribute to the development of cardiac hypertrophy. Among these factors, the high salt intake has been outstanding. Several studies confirm the hypertrophic effect of salt. In animal models submitted to salt overload, no increase in plasma renin activity was observed, suggesting that the renin-angiotensin (RAS) circulating system may not be involved in the development of cardiac hypertrophy. Although some studies attempting to elucidate the role of salt in the development of left ventricular hypertrophy, the mechanisms by which salt acts are not yet fully understood. In this context, the objective of this study is to observe the phenomena occurring in the left ventricle in response to dietary salt overload in an attempt to elucidate its pathophysiology.Male Wistar rats were divided into five groups according to their diet (1.26% and 8% NaCl) and treatment (losartan, hydralazine or N-acetylcysteine). We evaluated the body weight, tail-cuff blood pressure, the transverse diameter of the cardiomyocyte, interstitial fibrosis, gene and protein expression of RAAS components, serum and cardiac aldosterone dosage, cardiac TBARS, angiotensin II concentration and binding of conformation-specific anti-AT1 and anti-AT2 antibodies. The main results were: increased food intake (with high NaCl content) in the HS + NAC group and consequent increase in blood pressure and body weight; developing blood pressure-independent CH in the HS + HZ group partial or total prevention of such hypertrophy by treatment with losartan and N-acetylcysteine, respectively, and prevention of interstitial fibrosis in groups treated with hydralazine, losartan and N-acetylcysteine
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Alterações placentárias em resposta à exposição de ratas Wistar à poluição atmosférica / Placental alterations in response to exposure of Wistar rats to air pollution

Sônia de Fátima Soto 10 March 2015 (has links)
Introdução: A exposição à poluição atmosférica durante a gestação provoca alterações nas características da placenta e pode resultar em restrição de crescimento intrauterino. Sabe-se que o transforming growth factor beta 1 (TGFbeta1), o sistema renina-angiotensina uteroplacentário (SRA) e os fatores angiogênicos, tais como vascular endothelial growth factor A (VEGF-A) participam do processo de placentação e regulação do fluxo sanguíneo uteroplacentário. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar o efeito da exposição à poluição do ar sobre a morfologia, função e SRA placentários. Métodos: Ratas Wistar fêmeas foram expostas ao ar filtrado (F) ou ao material particulado 2.5um (P) durante 15 dias. Depois o cruzamento, as ratas foram divididas em 4 grupos e novamente expostas a F ou P (FF, FP, PF, PP). No 19º dia de gestação, as porções maternas e fetais das placentas foram coletadas. Estrutura da placenta, TGFbeta1, VEGF-A e seus receptores e os componentes do SRA foram avaliados. Resultados: A exposição ao material particulado diminuiu massa, tamanho e área de superfície placentária, um indicativo da interação materno-fetal. As concentrações placentárias de TGF beta1, VEGF-A e Flk-1 e os componentes do SRA foram alterados e isso pode indicar um prejuízo na invasão do trofoblasto, angiogênese placentária e troca de nutrientes e gases entre mãe e fetos. Discussão: Os resultados indicam que a exposição a partículas compromete a interação materno-fetal e pode refletir sobre a nutrição e crescimento fetal / Introduction: Exposure to air pollution during pregnancy causes alterations in placental characteristics and may result in intrauterine growth restriction. It was suggested that transforming growth factor beta 1 (TGFbeta1), the uteroplacental renin-angiotensin system (RAS) and angiogenic factors, such as vascular endothelial growth factor A (VEGF-A) participates of the placentation process and regulation of the uteroplacental blood flow. Thus, the aim of the present study was to investigate the effect of exposure to air pollution on the placental morphology, function and placental RAS. Methods: Female Wistar rats were exposed to filtrated air (F) or to concentrated particulate matter 2.5um (P) for 15 days. After mating, rats were divided in 4 groups and again exposed to F or P (FF, FP, PF, PP). At 19th day of pregnancy, maternal and fetal portions of placenta were collected. Placental structure, TGFbeta1, VEGF-A and its receptors and RAS components were evaluated. Results: Exposure to particulate matter decreased placental mass, size and surface area, an indicative of maternal-fetal interaction. Placental TGFbeta1, RAS components and VEGF-A and receptors Flk-1 concentrations were altered and this may indicate a prejudice in the trophoblast invasion, placental angiogenesis and maternal-fetal nutrients and gases exchange. Discussion: These findings indicate that exposure to particulate matter compromises the maternal-fetal interaction and may reflect on fetal nutrition and growth
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Papel da via receptor AT1/proteina Gi e da proteína motora miosina IIA no aumento da atividade do NHE3 pela angiotensina II em túbulo proximal renal / Role of the AT1 receptor/Gi protein pathway and the myosin IIA motor protein in the upregulation of NHE3 activity by angiotensin II in the renal proximal tubule

Renato de Oliveira Crajoinas 25 September 2017 (has links)
A isoforma 3 do trocador Na+ /H+ (NHE3), presente em membrana apical, é a proteína de transporte que medeia a maior parte da reabsorção de NaCl e NaHCO3- em túbulo proximal renal. A fosforilação direta do NHE3 por PKA na serina 552 é um dos mecanismos pelos quais a sua atividade pode ser inibida. A ligação da angiotensina II (Ang II) ao receptor AT1 (AT1R) em túbulo proximal estimula a atividade do NHE3 por diferentes vias de sinalização. Entretanto, não foram ainda bem estabelecidos os efeitos da ativação da via AT1R/Gi, com consequente diminuição nos níveis de cAMP, na regulação do NHE3. A Ang II pode ainda estimular a atividade do NHE3 por promover a sua translocação da base para o corpo das microvilosidades, entretanto, o papel da proteína motora miosina IIA nesta translocação em resposta à Ang II ainda não foi estabelecido. Sendo assim esta tese teve como objetivos: (1) testar a hipótese de que a Ang II diminui os níveis de fosforilação do NHE3 mediados pelo cAMP/PKA na serina 552 aumentando a sua atividade por reduzir os níveis de cAMP e (2) testar a hipótese de que a miosina IIA participa da redistribuição do NHE3 da base para o corpo das microvilosidades em túbulo proximal renal em condições de estímulo da reabsorção de sódio, como ocorre em resposta à Ang II. Visando avaliar os efeitos da ativação da via AT1R/Gi na regulação do NHE3, verificamos, por meio da técnica de recuperação do pH dependente de Na+, que, em condições basais, a Ang II estimulou a atividade do NHE3, mas não alterou a atividade da PKA e nem afetou os níveis de fosforilação do NHE3 na serina 552 em uma linhagem de células de túbulo proximal (OKP). Entretanto, na presença da forskolin (FSK), agente que eleva os níveis intracelulares de cAMP, a Ang II foi capaz de contrapor-se ao efeito inibitório da FSK sobre o NHE3 por promover redução na concentração de cAMP, diminuição da atividade da PKA e, consequentemente, diminuição nos níveis de fosforilação da serina 552. Todos os efeitos da Ang II foram bloqueados quando um pré-tratamento com Losartan, antagonista do receptor AT1, foi feito nas células OKP, destacando a contribuição da via AT1R/proteína Gi no aumento da atividade do NHE3 pela Ang II. Observamos que a inibição da proteína Gi com PTX (toxina pertussis) diminuiu a atividade do NHE3 em células OKP e que a PTX diminuiu a atividade do NHE3 assim como preveniu o efeito estimulatório da Ang II sobre a atividade do NHE3 em túbulo proximal de ratos Wistar. Adicionalmente, com a intenção de avaliar os efeitos da miosina IIA na redistribuição do NHE3, constatamos que a blebistatina, inibidor da miosina IIA, preveniu completamente o aumento de atividade do NHE3 mediado pela Ang II em ratos Wistar e que o uso da blebistatina foi capaz de prevenir o aumento do NHE3 na superfície de células OKP tratadas com Ang II. Em conjunto, nossos resultados sugerem que a Ang II contrapõe-se aos efeitos do cAMP/PKA sobre a fosforilação e a atividade do NHE3 pela ativação da via AT1R/Gi e que a miosina IIA desempenha um papel na mediação da regulação da atividade do NHE3 em túbulo proximal renal de ratos em resposta à Ang II. Sugerem ainda que a desfosforilação do NHE3 na serina 552 pode representar um evento chave na regulação do manuseio de sal tubular proximal pela Ang II na presença de hormônios natriuréticos que promovem o aumento dos níveis de cAMP e da fosforilação do transportador e que a miosina IIA está envolvida na regulação do tráfego do NHE3 em túbulo proximal renal / The Na+/H+ exchanger isoform 3 (NHE3), expressed on the apical membrane, is responsible for most NaCl and NaHCO3 - reabsorption in the renal proximal tubule. Direct phosphorylation of NHE3 by PKA at serine 552 is one of the mechanisms by which its activity is inhibited. Binding of angiotensin II (Ang II) to the AT1 receptor (AT1R) in the proximal tubule stimulates NHE3 activity through multiple signaling pathways. However, the effects of AT1R/Gi activation and subsequent decrease in cAMP accumulation on NHE3 regulation are not well established. Ang II can also stimulate NHE3 activity by promoting its translocations from the base to the body of the microvilli, however, the role of the myosin IIA motor protein in this translocation in response to Ang II is not yet established. Therefore, the aims of this thesis are: (1) to test the hypothesis that Ang II decreases the cAMP/PKA-mediated NHE3 phosphorylation levels at serine 552 increasing its activity by reducing cAMP levels and (2) to test the hypothesis that myosin IIA participates in the NHE3 redistribution from the base to the body of the microvilli in the renal proximal tubule under conditions in which sodium reabsorption is stimulated, such as in response to Ang II. In order to evaluate the effects of AT1R/Gi pathway activation on NHE3 regulation, by means the intracellular pH recovery technique, we verified that under basal conditions, Ang II stimulated NHE3 activity but did not affect PKA-mediated NHE3 phosphorylation at serine 552 in opossum kidney (OKP) cells. However, in the presence of the cAMP-elevating agent forskolin (FSK), Ang II counteracted FSK-induced NHE3 inhibition, reduced intracellular cAMP concentrations, lowered PKA activity, and prevented the FSK-mediated increase in NHE3 serine 552 phosphorylation. All effects of Ang II were blocked by pretreating OKP cells with the AT1R antagonist Losartan, highlighting the contribution of the AT1R/Gi pathway in Ang II-mediated NHE3 upregulation under cAMP-elevating conditions. We also verified that Gi protein inhibition by pertussis toxin treatment decreased NHE3 activity both in vitro and in vivo and, more importantly, prevented the stimulatory effect of Ang II on NHE3 activity in Wistar rat proximal tubules. Additionally, we assessed the effects of myosin IIA on NHE3 redistribution, and found that blebbistatin, a myosin IIA inhibitor, completely prevented the increase of Ang II-mediated NHE3 activity in Wistar rats and that blebbistatin was able to prevent the increase of NHE3 on the Ang II-treated OKP cells surface. Collectively, our results suggest that Ang II counteracts the effects of cAMP/PKA on NHE3 phosphorylation and inhibition by activating the AT1R/Gi pathway and that myosin IIA plays a role in mediating the NHE3 activity regulation in the rat renal proximal tubule in response to Ang II. Furthermore, these findings support the notion that NHE3 dephosphorylation at serine 552 may represent a key event in the regulation of renal proximal tubule sodium handling by Ang II in the presence of natriuretic hormones that promote cAMP accumulation and transporter phosphorylation, and that myosin IIA is involved in NHE3 trafficking regulation in the renal proximal tubule
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Comportamento da pressão arterial nos ratos SHR e Wistar-Kyoto expostos ao pneumoperitônio prolongado: estudo experimental com uso do dióxido de carbono para insuflação / Rats SHR and Wystar-Kyoto arterial blood pressure behavior during prolonged pneumoperitoneum exposure: trial study using carbon dioxide for insufflation

Miguel José Lawand 08 October 2008 (has links)
Para avaliar as repercussões da insuflação prolongada da cavidade peritoneal com gás carbônico sobre a hipertensão arterial essencial, utilizou-se ratos machos espontaneamente hipertensos (SHR) e como normotensos ratos machos Wistar-Kioto (WKY). No total foram utilizados 34 animais, sendo 22 SHRs e 12 WKYs, onde os ratos SHR foram distribuídos aleatoriamente aos grupos G1 e G3. O primeiro grupo (G1) com 12 animais SHRs e o segundo (G2) com 12 animais WKYs foram expostos a pneumoperitônio com dióxido de carbono por 120 minutos, enquanto que o terceiro grupo (G3) com 10 animais SHRs, passou por insuflação da cavidade peritoneal, seguida de punção com trocarte e esvaziamento do pneumoperitônio. Os animais deste grupo permaneceram anestesiados e com o abdome puncionado por 2 horas. Previamente a confecção do pneumoperitônio, a artéria e veia femorais direita foram dissecadas e canuladas. A artéria foi conectada ao transdutor de pressão para o registro contínuo da pressão arterial (PA), após a coleta inicial de 0,2 ml para dosagem da gasometria basal e 0,8 ml para as dosagens de uréia (U) e creatinina (Cr) basais. A veia femoral foi uttilizada para a expansão volêmica lenta com 10 ml de solução fisiológica após a coleta inicial de 1,0 ml de sangue arterial. Feito isto, procedeu-se a insuflação e punção abdominal mantendo ou não o pnemoperitônio, conforme o grupo. Foram feitas medidas da pressão arterial a cada 15 minutos e 5 minutos após o esvaziamento do abdome. Após a última aferição, foi colhido aproximandamente 3 ml de sangue arterial e 1 ml para a gasometria mais dosagem da U e Cr. A análise multivariada para medidas repetidas ao longo do tempo permitiu concluir que: nos cinco minutos após a desinsuflação, houve diferença estatística significante (p<0,0001) nas pressões arteriais sistólica, diastólica e média no G1 com uma curva ascendente em relação ao G2 e G3; O pH diminuiu (p<0,0001) de maneira similar nos três grupos de intervenção, enquanto a pCO2 aumentou (p<0,0001) de maneira similar nos três grupos de intervenção; não houve mudanças significativas na creatinina (p=0,3232); a uréia apresentou um efeito de momento com significância estatística (p<0,0001) e a atividade da renina plasmática foi significativamente maior no G2 em relação aos outros dois grupos / To assess the effects of prolonged peritoneal cavity insufflation with carbon dioxide on the essential hypertension, a experimental study was designed using male spontaneously hypertensive rats (SHR) and male normotensive Wistar-Kyoto (WKY). Thirty-four animals were used, 22 SHRs and 12 WKYs, where SHR rats were randomly assigned to groups G1 and G3. The first group (G1) with 12 animals SHRs and second group (G2) with 12 animals WKYs were exposed to pneumoperitoneum with carbon dioxide for 120 minutes, while the third group (G3) with 10 animals SHRs, had the peritoneal cavity insufflated, followed by puncture with trocarte and released the pneumoperitoneum. The animals of this group remained anesthetized and the abdomen punctured by 2 hours. Before making the pneumoperitoneum, right femoral artery and vein were dissected and cannulated. The artery was connected to the transducer pressure for the continuous recording of blood pressure (BP), after the initials blood samples: 0.2 ml for blood gases measurement and 0.8 ml for urea (U) and creatinine (Cr ). The femoral vein was used to volume expansion with 10 ml of saline solution after the initial sample of 1.0 ml arterial blood. Afterwards, a pnemoperitoneum insufflation and maintaining is done or not, depending on group. Blood pressure was recorded every 15 minutes and 5 minutes after pnemoperitoneum released. After last blood pressure record, a 3.0 ml blood sample was collected to measure plasma renin activity (PRA), and 1.0 ml for blood gases measurement, urea (U) and creatinine (Cr). The multivariate analysis for repeated measurements over time has concluded that: five minutes after pnemoperitoneum released, systolic, diastolic and mean blood pressure has significant statistic differences (p <0.0001) in G1 with an upward curve in relation to G2 and G3; The pH decreased (p <0.0001) in a similar way in the three groups of intervention, while pCO2 increased (p <0.0001) in a similar way in the three groups of intervention, with no significant changes in creatinine (p = 0.3232), but the urea had a moment effect with statistical significance (p <0.0001) and the plasma renin activity (PRA) was significantly higher in G2 compared with the other two groups
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Bloqueio do receptor mineralocorticoide em hipertensos com síndrome metabólica: estudo da vasodilatação fluxo-mediada

Lovisi, Julio Cesar Moraes 09 September 2013 (has links)
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No. of bitstreams: 1 juliocesarmoraeslovisi.pdf: 3660990 bytes, checksum: 9bfd65df440e1a934d906a3918e427d5 (MD5) Previous issue date: 2013-09-09 / INTRODUÇÃO: A epidemia de obesidade e de síndrome metabólica (SM) observada nos últimos anos se associa a uma série de agravos clínicos como neoplasias, diabetes mellitus e doenças cardiovasculares, notadamente a hipertensão arterial (HA). Diversos mecanismos etiopatogênicos têm sido descritos na HA associada à SM entre os quais citam-se a participação da aldosterona (ALDO) e da disfunção endotelial. OBJETIVOS: avaliar os efeitos do bloqueio do receptor mineralocorticoide (RMC) na função endotelial, na pressão arterial (PA) e em parâmetros inflamatórios e renais de indivíduos com SM. PACIENTES E MÉTODOS: Foram selecionados 42 pacientes elegíveis para o protocolo. Todos os voluntários foram submetidos a exame clínico, avaliação laboratorial com dosagens de mediadores inflamatórios e de excreção urinária de albumina, além de avaliação cardiológica, com monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), ecocardiograma e estudo da vasodilatação fluxo-mediada (VDFM), antes e após o tratamento. Destes, 28 indivíduos foram tratados com espironolactona (ESPIRO) na dose de 25-50 mg/dia e 14 com amlodipina (AMLO) na dose 5-10 mg/dia por 16 semanas (Resultados 1). Após essa avaliação, com objetivo de homogeneizar os grupos para melhor comparação dos parâmetros de VDFM, inflamatórios e renais, foram selecionados 27 indivíduos alocados em dois grupos por meio da aplicação da técnica do Propensity Score (PS). Deste modo foram constituídos dois grupos homogêneos, a saber: 16 pacientes em um grupo tratado com ESPIRO e 11 no grupo controle, tratados com AMLO, por um período de 16 semanas (Resultados 2). Resultados 1: Os dados iniciais mostraram que o tratamento da HA com ESPIRO e com AMLO resultou em redução significante da PA em ambos os grupos. No grupo ESPIRO foi observado aumento da VDFM, enquanto no grupo AMLO houve redução significativa desse parâmetro. Observamos ainda redução significativa da microalbuminúria e de mediadores inflamatórios no grupo ESPIRO, o que não ocorreu no grupo AMLO. Finalmente, observou- se aumento significativo do colesterol HDL no grupo ESPIRO o que não foi observado no grupo AMLO. Resultados 2: com a aplicação do PS e consequente maior homogeneidade entre os grupos houve a confirmação desses achados nos 2 grupos (ESPIRO e AMLO) e, adicionalmente, permitiu a subdivisão destes em inflamados (PCR>3,0 mg/dL) e não inflamados (PCR < 3,0 mg/dL). Quando se avaliaram a VDFM, o comportamento pressórico e de parâmetros metabólicos e renais observou-se aumento da VDFM, maior redução da PA, aumento do colesterol HDL e redução da albuminúria que foram significativas no grupo ESPIRO, notadamente no subgrupo não inflamado em comparação ao grupo inflamado. CONCLUSÃO: O bloqueio dos RMC em hipertensos com SM melhorou a função endotelial e reduziu a pressão arterial, com impacto favorável sobre marcadores metabólicos, inflamatórios e na excreção urinária de albumina. Estes achados apontam para efeitos benéficos adicionais à redução pressórica em pacientes portadores de SM tratados com bloqueadores dos RMC. / INTRODUCTION: The epidemic of obesity and metabolic syndrome (MS) described in recent years is associated with a series of clinical conditions such as malignancy, diabetes mellitus, and cardiovascular diseases, chiefly systemic arterial hypertension (AH). There are several mechanisms proposed to explain the development of MS-associated AH, among which the role of aldosterone and endothelial dysfunction are noteworthy. OBJECTIVES: assess the effects of mineralocorticoid receptor blockade (MRB) on endothelial function, blood pressure (BP) and inflammatory and renal parameters of individuals with the MS. PATIENTS AND METHODS: Forty-two eligible patients were selected. All volunteers underwent clinical examination, laboratory determination of inflammatory mediators and urinary albumin excretion, and cardiologic examination with 24-hour ambulatory blood pressure (24-h ABPM), echocardiography and assessment of the flow-mediated vasodilation (FMD) at baseline and after treatment. Twenty-eight individuals received spironolactone (SPIRO), 25-50mg/day, and 14 individuals received amlodipine (AMLO), 5-10mg/day, for 16 weeks (Results 1). In order to homogenize the groups and better compare the FMD and the inflammatory and renal parameters, 27 individuals were selected and allocated to two groups according to the propensity score (PS) technique: 16 individuals treated with SPIRO and 11 controls, treated with AMLO, for 16 weeks (Results 2). Results 1: Both SPIRO-treated and AMLO-treated groups had significant BP reductions. While the SPIRO-treated group had increased FMD, the AMLO-treated group had a significant reduction of this parameter. There was also a significant reduction of microalbuminuria and inflammatory mediators in the SPIRO-treated group, but not in the AMLO one. There was a significant increase of HDL-cholesterol in the SPIRO group, but not in the AMLO one. Results 2: With the PS technique, and consequent better homogenization of the groups, we confirmed these findings in the two groups (SPIRO and AMLO) and further subdivided them into those with inflammation (CRP>3.0mg/dl) and those without inflammation (CRP<3.0mg/dl). There were significantly increased FMV, greater BP reduction, increased HDL-cholesterol, and significant reduction of albuminuria in the SPIRO group, notably in the subgroup without inflammation, as compared with that with inflammation. CONCLUSION: MRB in hypertensive subjects with the MS improved endothelial function and reduced blood pressure, with a favorable impact on metabolic and inflammatory markers and on the urinary albumin excretion. These findings point to MRB as a new option for treatment of AH in individuals with the MS.
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Efeitos da rosuvastatina e olmesartana sobre o remodelamento de aorta, miocárdio e rim em ratos hipertensos por deficiência crônica da síntese de óxido nítrico

Girardi, José Marcos 09 June 2011 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-03-24T14:56:20Z No. of bitstreams: 1 josemarcosgirardi.pdf: 1287766 bytes, checksum: 075ed2df1583d07329df989c3ebc4738 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-03-27T17:36:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 josemarcosgirardi.pdf: 1287766 bytes, checksum: 075ed2df1583d07329df989c3ebc4738 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-27T17:36:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 josemarcosgirardi.pdf: 1287766 bytes, checksum: 075ed2df1583d07329df989c3ebc4738 (MD5) Previous issue date: 2011-06-09 / Alterações no remodelamento miocárdico, vascular, inflamatório, proteinúria e inflamação glomerular em ratos deficientes de óxido nítrico (NO), tratados com olmesartana medoxomila (OLM) e/ou rosuvastatina cálcica (ROS) foram estudadas após 28 dias com o objetivo de avaliar o impacto destes fármacos. Veículo (G1), Lnitro-arginina-metil-éster (L-NAME) 30mg/kg/dia (G2), OLM 5mg/kg/dia (G3), ROS 20mg/kg/dia (G4), OLM 0,5mg/kg/dia (G5), ROS 2mg/kg/dia (G6), OLM 0,5+ROS 2mg/kg/dia (G7), OLM 5+ROS 20mg/kg/dia (G8) administrados oralmente a ratos Wistar. Pressão sistólica (PS) mensurada semanalmente. Análises hematológica, bioquímica {colesterol total (CT), triglicérides (Tg), aminotransferases (AMT), fosfatase alcalina (FA), creatinina (Cr), nitrito/nitrato (NOx), Interleucina-6 (IL-6), Fator de Necrose Tumoral-alfa (TNF-α)}, urinária: {relação albumina/creatinina (RACU)}. Cortes de ventrículo esquerdo, aorta, rins (hematoxilina/eosina e Masson), analisados morfometricamente: análise transversa de cardiomiócitos (ATC), relação média e íntima sobre o lúmen arterial (MILA), fibrose perivascular de arteríolas intramiocárdicas (FPAI). Macrófagos glomerulares (MG) analisados por imunohistoquímica. L-NAME elevou a PS, ATC, MILA, FPVAI, IL-6, MG (p < 0,0001), TNFα, RACU, reduziu NOx (p < 0,01). OLM reduziu PS (p < 0,001), TNF-α (p < 0,05), IL6, ATC, MILA, FPVAIM (p < 0,0001), MG (p < 0,01), RACU (G3) (p < 0,05). ROS elevou NOx (G6), reduziu TNF-α, RACU (G4) (p< 0,05), IL-6, ATC, MILA (G4), FPAI (p < 0,0001), MG (p < 0,001). ROS potencializou efeito de OLM sobre a RACU. OLM e ROS exercem efeitos benéficos no remodelamento miocárdico, vascular, inflamatório e renal em ratos deficientes de NO. Efeitos pleiotrópicos de ROS independentes da PS e CT, mediados por suas propriedades antioxidantes / Changes in myocardial remodeling, vascular inflammation, proteinuria, and glomerular inflammation in nitric oxide (NO)-deficient rats, treated with olmesartan medoxomil (OLM) and / or rosuvastatin calcium (ROS) were studied after 28 days in order to assess the impact of these drugs. Vehicle (G1), nitro-L-arginine methyl ester (L-NAME) 30mg/kg/dia (G2), OLM 5mg/kg/day (G3), ROS 20mg/kg/day (G4), OLM 0,5mg/kg/day (G5), ROS 2mg/kg/day (G6), OLM 0.5+ROS 2mg/kg/day (G7), OLM 5+ROS 20mg/kg/day (G8) orally administered to Wistar rats. Systolic pressure (SBP) measured weekly. Haematological, biochemical {total cholesterol (TC), triglycerides (Tg), aminotransferase (AMT), alkaline phosphatase (ALP), creatinine (Cr), nitrite / nitrate (NOx), Interleukin-6 (IL-6), Tumor Necrosis Factor-alpha (TNFα)}, urinary {albumin / creatinine ratio (UACR)}. Cuts from the left ventricle, aorta, kidneys (hematoxylin / eosin and Masson) were morphometrically analyzed: crosssectional area of cardiomyocytes (Acmy), intima-media thickness on the arterial lumen (IMT), perivascular fibrosis of intramyocardial arterioles ratio (PFR). Glomerular macrophages (GM) were analyzed by immunohistochemistry. L-NAME increased the SBP, Acmy, IMT, PFR, IL-6, GM (p <0.0001), TNF-α, UACR reduced NOx (p <0.01). OLM reduced SBP (p <0.001), TNF-α (p <0.05), IL-6, Acmy, IMT, PFR (p <0.0001), GM (p <0.01), UACR (G3) (p <0.05). ROS increased NOx (G6), reduced TNF-α, UACR (G4) (p <0.05), IL-6, Acmy, IMT (G4), PFR (p <0.0001), GM (p <0.001). ROS potentiated the effect of OLM on UACR. OLM and ROS exert beneficial effects on myocardial, vascular, inflammatory and renal remodeling in nitric oxide deficient rats. The pleiotropic effects of ROS were independent of SBP and TC, mediated by its antioxidant properties.

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