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Mulheres com câncer de mama: a vivência do apoio social e familiar durante o tratamento / Women with breast cancer: experiencing social and family support during treatment.

Ambrósio, Daniela Cristina Mucinhato 06 October 2010 (has links)
Um exame da literatura nacional e internacional evidencia uma quantidade considerável de publicações científicas dedicadas às repercussões psicológicas do câncer de mama e de seu tratamento. No entanto, a abordagem das questões relacionadas ao apoio social e familiar, na perspectiva da mulher acometida, é ainda pouco investigada. Para fundamentar as ações de saúde e de cuidado integralizado em saúde, torna-se necessária a realização de estudos que busquem compreender de que modo o apoio social e familiar pode contribuir para minimizar as repercussões do diagnóstico e do tratamento da neoplasia mamária para a paciente. Estudos têm enfocado a perspectiva do familiar, mas são escassos os trabalhos que se propõem a investigar a visão da própria mulher em tratamento. Nesse sentido, o presente estudo tem por objetivo compreender como a mulher que se encontra em processo de reabilitação do câncer de mama vivencia o cuidado que lhe é oferecido pelas redes sociais de apoio, particularmente em relação ao apoio social e familiar percebido. Participaram do estudo sete colaboradoras com idades entre 39 e 73 anos de idade, submetidas à mastectomia no período de julho de 2004 a junho de 2008, assistidas por um núcleo de reabilitação de mulheres mastectomizadas da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto. Para alcançar o objetivo proposto, utilizou-se a Fenomenologia enquanto referencial teórico-metodológico de pesquisa qualitativa. Dentro desse enfoque, a coleta de dados foi constituída por duas etapas: na primeira, foram realizadas entrevistas individuais e audiogravadas, mediante o consentimento das colaboradoras. A primeira etapa da coleta foi desenvolvida a partir de uma questão norteadora: Eu gostaria que você me contasse como tem vivenciado o apoio familiar desde que soube que estava com câncer de mama e o que isso significa para você. Na segunda etapa da coleta de dados, foram elaborados, conjuntamente com as participantes, o genograma e o ecomapa, considerando-se dois momentos distintos: antes e após o diagnóstico do câncer de mama; também foi aplicado o Critério de Classificação Econômica Brasil 2008. O material proveniente desses instrumentos permitiu a caracterização das participantes do estudo e de suas redes familiares, além da identificação do apoio recebido. As entrevistas foram transcritas na íntegra e analisadas juntamente com os demais dados, segundo o referencial metodológico adotado, por meio da descrição, redução e interpretação fenomenológicas. Os resultados mostraram que a rede de apoio social e familiar da paciente foi consideravelmente ampliada e diversificada após o diagnóstico do câncer de mama, o que não necessariamente significou para a mulher em tratamento um aumento de recursos, uma vez que nem sempre ela estava apta a dar conta de atribuir significados positivos aos cuidados que recebe para seu bem-estar psicossocial. Espera-se que o conhecimento resultante deste estudo possa auxiliar os profissionais a capacitar o processo de significação de mulheres com câncer de mama a respeito do apoio social e familiar que recebem, ampliando as possibilidades de compreensão dos cuidados que lhes são ofertados. / A review of national and international literature evidences a considerable amount of scientific studies addressing psychological repercussions of breast cancer and its treatment. However, issues related to social and family support from the perspective of affected women is still little investigated. Studies aimed to understand how social and family support can minimize the repercussions of a breast cancer diagnosis and treatment on patients are needed to ground health actions and integral health care delivery. Studies emphasized the perspective of family members but there are few studies investigating the view of women under treatment. From this perspective, this study aims to understand how women in breast cancer rehabilitation process experiences care provided by social support networks, specifically in relation to perceived social and family support. Seven women aged between 39 and 73 years submitted to mastectomy between July 2004 and June 2008 and attending a center for mastectomized women rehabilitation at the University of São Paulo at Ribeirão Preto, College of Nursing participated in the study. This qualitative study used Phenomenology as the theoreticalmethodological framework. Data collection was carried out in two stages. The first stage included individual interviews guided by the question Would you tell me how you have experienced family support since you have learned you had breast cancer and what it means to you? Interviews were audio recorded after the participants\' consent. In the second stage a genogram and ecomap were developed jointly with the participants considering two distinct points in time: before and after the breast cancer diagnosis. The Brazilian Economic Classification Criteria was also applied. Data obtained from these instruments permitted to characterize the study\'s participants and their family networks in addition to received support. Interviews were transcribed verbatim and analyzed jointly with the remaining data according to the adopted methodological reference through phenomenological description, reduction and interpretation. The results show that the patients\' social and family support networks were considerable enlarged and diversified after the breast cancer diagnosis, which however, did not necessarily mean they had increased resources since the women under treatment were not always able to attribute positive meanings to the care received for their psychosocial wellbeing. The knowledge acquired with this study is expected to help professionals to improve the signification process of women with breast cancer concerning the social and family support they receive, broadening understanding of care delivery.
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Suporte social e qualidade de vida em famílias de crianças de espectro autístico / Social support and quality of life in families with children of the autism spectrum

Barbosa, Milene Rossi Pereira 09 March 2010 (has links)
Introdução: O autismo, classificado como Transtorno Global do Desenvolvimento, é descrito pela American Psychiatric Association como um complexo conjunto de inabilidades, as quais afetam a comunicação, o comportamento e a interação social dos indivíduos. As evidências sugeridas, de que os pais das crianças autistas tenham um risco consideravelmente aumentado de experimentar dificuldades psicológicas, estão totalmente relacionadas à ajuda que estes recebem. Outro fato importante que se dá com a associação entre o comportamento da criança e a aflição materna é a situação econômica enfrentada pelas famílias e pelos níveis baixos de suporte recebido que, quando adequado, pode proporcionar melhor adaptação e aceitação. Objetivos: verificar o suporte social formal e informal disponibilizado para as famílias com crianças e adolescentes com diagnósticos inseridos no espectro autístico nas situações de atendimento ambulatorial e institucional e a qualidade de vida informada/percebida por elas. Método: Foram sujeitos, 150 cuidadores de crianças/adolescentes incluídos no espectro autístico, com idade entre 24 e 65 anos, os quais responderam a um questionário referente ao suporte social recebido por eles e às questões feitas através do instrumento de avaliação da qualidade de vida WHOQOL-brief, proposto pelo Programa de Saúde Mental da Organização Mundial de Saúde. Resultados: A categoria de participantes mais satisfeitos em relação ao suporte social recebido não se difere por questões econômicas ou sociais, mas sim pelo que referem em relação à qualidade de vida. / Introduction: The autism, classified as a Pervasive Developmental Disorder, is described by the American Psychiatric Association as a complex set of inabilities that include communication, behavior and social interaction of the affected individuals. Evidence suggest that the parents of autistic individuals are at considerably more risk of experiencing psychological impairments that are completely related to the assistance they receive. Another important issue to the association between the child’s behavior and mother discomfort is the economic stress faced by the families and the low amount of support provided. This support, when adequate, may allow better adaptation and acceptance. Purposes: to assess the formal and informal support provided to families with children and adolescents of the autism spectrum that are receiving institutional or clinical services and verify the reposted Quality of Life. Method: subjects were 150 caretakers of children and adolescents of the autism spectrum, with ages between 24 and 65 years. They answered a questionnaire about the social support available to them and to the World Health Organization Quality of Life – Brief questionnaire. Results: The group of participants that report the better social support is also the group with better Quality of Life.
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Vínculos interpessoais na vida do doente com AIDS: o modelo de comboio / Interpersonal bonds of patients with AIDS: the convoy model

Silveira, Edilene Aparecida Araujo da 09 September 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: Os indivíduos se desenvolvem dentro de grupos. Em cada grupo, a pessoa desenvolve diferentes tipos de papéis, experimenta eventos, influencia e é influenciada por outros participantes. Assim, há o estabelecimento de vários vínculos e de uma rede de relações familiares e de amizade. Há pessoas que são mais próximas e íntimas e pessoas mais distantes. O nível de proximidade com um determinado membro da rede pode variar ao longo do tempo conforme o desenvolvimento de ciclo vital e das situações cotidianas. O HIV altera a dinâmica da rede de relações devido a probabilidade de mudanças como perdas, descobertas de condutas socialmente reprovadas e estigma. MARCO TEÓRICO: Há diversos tipos de estudo sobre redes, dentre os quais está o modelo de comboio desenvolvido por Khan e Antonucci em 1980. Esse modelo integra os conceitos de suporte social, ciclo vital e rede. OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo conhecer a relação e a troca de suporte entre os integrantes do círculo interno do comboio e o doente com aids, bem como verificar as possíveis mudanças na composição dos vínculos do paciente após a identificação da doença. MATERIAL E MÉTODOS: O estudo está baseado no modelo de comboio das relações sociais que tem como uma de suas características a representação da rede em três círculos concêntricos que envolvem o soropositivo. No círculo interno estão relações mais próximas e no esterno as mais distantes, porém importantes. Foram consideradas as relações desenvolvidas no círculo interno por serem as mais íntimas, com as quais o indivíduo troca quantidade maior de suporte. Participaram do estudo 22 sujeitos doentes com AIDS e internados na enfermaria da UETDI do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. Após seguir as considerações éticas, foi aplicado um instrumento com três círculos concêntricos para representação do comboio e realizada uma entrevista adaptada do roteiro elaborado por Antonucci e Akiyama (1987) sobre os dez integrantes do comboio mais próximos. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com a caracterização da amostra pudemos perceber que a maioria declarou-se brancos e mulatos, se contaminou por meio de relações sexuais e era do sexo feminino. A faixa etária variou entre 34 e 43 anos, a maior parte soube do diagnóstico nos últimos dez anos e havia estudado até o ensino fundamental. Em relação ao círculo interno desses participantes, a maioria foi composta por no máximo cinco integrantes, sendo que as pessoas da família foram as mais citadas. Dentre as características funcionais foram discutidos dados relacionados à confidencialidade, tranquilização quando há incerteza, cuidado com a doença, diálogo, dialogo sobre a saúde. Houve 12 entrevistados que citaram mudanças na composição da rede, indicando maior ou menor proximidade. CONCLUSÃO: Os profissionais de saúde precisam estabelecer uma relação de confiança com o paciente, seu comboio, reconhecendo-os no contexto psicossocial e cultural de forma a favorecer a aceitação da soropositividade, mudanças no estilo de vida, ajuda nos cuidados de saúde e adesão ao tratamento. / INTRODUCTION: Individuals are developed inside groups. In each group, people develop different kinds of roles, experience events, influence and are influenced by other participants. Thus, different bonds and a network of family and friend relationships are established. Some people are closer and more intimate while others are more distant. The level of proximity with a certain member of the network can vary over time according to the development of the vital cycle and daily situations. HIV alters the dynamics of the relationship network due to the probability of changes like losses, exposure of socially reproved behaviors and stereotypes. THEORETICAL FRAMEWORK: Different types of studies address networks, among them, there is the convoy model, developed by Khan and Antonucci in 1980. This model includes the concepts of social support, vital cycle and network. OBJECTIVE: The present study aimed to approach the relationship and the exchange of support among members of the inner circle of the convoy and patients with AIDS, as well as to verify the possible changes in the composition of patients bonds after the identification of the disease. MATERIAL AND METHODS: The study is based on the convoy model of social relations, which is characterized by the representation of the network in three concentric circles that involve patients with AIDS. Closer relations belong to the inner circle, while more distant, but important relations, are in the outer circle. Relationships developed in the inner circle were the ones considered, as they are the most intimate, with people with whom patients exchange more support. Participants were 22 patients with AIDS who were hospitalized in the ward of the UETDI (Special Unit to Treat Infectious Disease) in Hospital das Clínicas of the University of São Paulo at Ribeirão Preto Medical School. All ethical principles were followed. An instrument with three concentric circles, to represent the convoy, was applied. An interview adapted from the script developed by Antonucci and Akiyama (1987) about the ten closest members of the convoy was carried out. RESULTS AND DISCUSSION: According to samples characterization, most participants were white or mulattos, had been infected in sexual relations and were female. The age group varied between 34 and 43 years of age. Most learned the diagnosis in the last ten years and had completed primary education. Regarding participants inner circle, most consisted of a maximum of five members. Family members were the most mentioned. Among the functional characteristics, data related to confidentiality, tranquilizing as to uncertainties, care with the disease, dialog and dialog about health were discussed. Twelve participants mentioned changes in the network composition, indicating more or less proximity. CONCLUSION: Health professionals should establish a trusty relationship with patients and their convoy, recognizing them in the psychosocial and cultural contexts. This would favor the acceptance of the disease and changes in lifestyle, besides helping in health care and adherence to treatment.
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Variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas associadas à adesão à hemodiálise / Sociodemographic, clinical and psychological factors associated to hemodialysis adherence

Nakao, Renata Tamiê 17 September 2013 (has links)
A adesão ao tratamento de pacientes em hemodiálise (HD) vem sendo estudada em função de seu impacto sobre o sucesso da terapêutica, a qualidade de vida e a mortalidade. Altas taxas de não adesão têm sido observadas, mas ainda não há investigações suficientes para gerar consenso quanto aos fatores relacionados a elas, especialmente no Brasil. O objetivo deste estudo descritivo de corte transversal foi avaliar a adesão ao tratamento de pacientes em HD no Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- USP, e identificar relações entre adesão ao tratamento e variáveis sociodemográficas, clínicas e psicológicas. Participaram 64 pacientes, que responderam a uma entrevista semiestruturada, à Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD) e à Escala de Apoio Social (MOS). Foram coletados dados clínicos e medidas objetivas de adesão no prontuário dos participantes, que foram classificados como sem e com adesão aos diferentes aspectos do tratamento segundo dois critérios distintos: um utilizado no HC (Critério HC) e outro descrito na literatura (Critério da Literatura). A amostra foi constituída por 51,56% de homens, com média de idade de 50,11 anos e 46,87% dos participantes eram analfabetos ou tinham Ensino Fundamental incompleto. O tempo médio de HD foi de 65,38 meses e, como doença de base, 34,38% referiram Hipertensão Arterial e 28,13, Diabetes Mellitus. Dos entrevistados, 53,12% não sabiam que sua doença de base poderia prejudicar os rins e 39,06% não realizavam ou realizavam parcialmente o tratamento de sua doença de base. Quanto aos aspectos psicológicos, 25% da amostra apresentaram sintomas de ansiedade, 12,5% de depressão e o escore médio na Escala de Apoio Social foi de 86,96. De acordo com o Critério HC, 68,7% dos pacientes foram classificados como sem adesão ao tratamento e, segundo o Critério da Literatura, 15,62% não aderiam ao tratamento. Encontrou-se evidência de associação entre sexo e adesão às sessões de HD e à dieta e medicação, e entre a escolaridade e a adesão dos pacientes ao tratamento. Observou-se, também, associação significante entre a história de adesão e os aspectos Controle Hídrico, Consultas e Geral da adesão ao tratamento atual, indicando que os pacientes com adesão a estes três aspectos também aderiam ao tratamento da doença de base. Quando comparadas as variáveis psicológicas, encontrou-se uma porcentagem significantemente maior de pacientes sem sintomas de depressão no grupo sem adesão ao controle hídrico. As taxas de adesão obtidas com o Critério da Literatura foram superiores aos resultados de estudos anteriores. O Critério HC se mostrou mais rígido e a diferença entre eles revela a necessidade de se validar e padronizar parâmetros para avaliar adesão à hemodiálise. Discutem-se as associações encontradas com base nos estudos da literatura e nos princípios da Análise do Comportamento. A complexidade do tema foi evidenciada pelos resultados e sugere-se a realização de novos estudos, com diferentes delineamentos, que busquem ampliar o conhecimento da Psicologia voltada aos pacientes renais crônicos, para o desenvolvimento de estratégias de intervenção mais apropriadas e eficazes. / Treatment adherence in patients undergoing hemodialysis (HD) has been studied due to its impact on the success of treatment, quality of life and mortality. High rates of noncompliance have been observed, but there is not enough investigation to generate consensus on factors related to them, mainly in Brazil. The aim of this cross-sectional descriptive study was to evaluate the adherence to treatment of HD patients at the Hospital das Clínicas (HC) of Ribeirão Preto Medical School- USP, and identify relationship between adherence and sociodemographic, clinical and psychological variables. Participated 64 patients and a semi structured interview, the Hospital Anxiety and Depression (HAD) and the Social Support Scales (MOS) were administrated. Clinical data and objective measures of adherence were collected in the medical records. Participants were classified as with and without adherence to different aspects of the treatment, according to two different criteria: one used in HC (HC Criterion) and another described in the literature (Literature Criterion). The sample consisted of 51.56% males, with a mean age of 50.11 years and 46.87% of the participants were illiterate or had incomplete primary education. Mean time on HD was 65.38 months, and as underlying disease, 34.38% reported Hypertension and 28.13%, Diabetes Mellitus. Of the respondents, 53.12% were unaware that their underlying disease could harm the kidney and 39.06% did not perform or performed partially its treatment. Regarding the psychological aspects, 25% of the sample presented anxiety symptoms, 12.5% depression and the Social Support Scale mean score was 86.96. According to HC Criterion, 68.7% of patients were classified as non-adherent to treatment and, according to the Literature Criterion, 15.62% did not adhere to treatment. Evidence of association was found between gender and adherence to HD sessions and diet and medication, and between educational level and patients adherence to treatment. There was also a significant association between history of adherence and the aspects \"Fluid Restrictions\", \"Consultations\" and \"General\" adherence to current treatment, indicating that patients with adherence to these three aspects also adhered to the treatment of the underlying disease. Regarding the psychological variables, it was found a significantly higher percentage of patients without symptoms of depression in the group with no adherence to fluid restrictions. Compliance rates using the Literature Criterion were higher than in previous studies. HC Criterion was more rigid and the difference between the two criteria points out the need to validate and standardize parameters for assessing adherence to hemodialysis. The associations founded were discussed based on literature studies and the principles of Behavioral Analysis. The complexity of the issue was highlighted by the results and it is suggested that further studies be realized, with different designs, seeking to expand the psychological knowledge on patients with renal disease, and to develop intervention strategies appropriate and effective.
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Apoio social para dependentes do álcool / Social support for alcohol dependent individuals.2007.

Oliva, Ana Lígia 07 December 2007 (has links)
O consumo abusivo do álcool e suas conseqüências vêm aumentando significativamente, constituindo sério problema para a saúde pública. Esses problemas representam alto custo social e comprometem diversas áreas da saúde. O presente estudo é do tipo descritivo e tem como objetivo identificar o apoio social para dependentes do álcool e analisar suas relações. A amostra foi composta por 50 usuários, cadastrados, e em atendimento no Centro de Atenção Psicossocial -Álcool e Drogas - CAPS ad.II, de Ribeirão Preto, com diagnóstico de síndrome de dependência do álcool. Para a coleta de dados foi utilizado questionário estruturado com perguntas fechadas, dividido em três partes: as informações sociodemográficas, o teste de identificação do uso do álcool (Audit) e o instrumento de apoio social Medical Outcomes Study (MOS). Resultados: 43(86%) do sexo masculi no, 26(46%) solteiros, 26(52%) adultos, faixa etária entre 30 e 49 anos, com baixo nível de escolaridade 31(62%), pois tinham o ensino fundamental completo ou incompleto, e 21(42%) estavam desempregados. Com relação ao uso do álcool, 44(88%) apresentaram níveis de provável dependência, ou dependência, do álcool, e 31(62%) iniciaram o uso do álcool na adolescência, entre 12 e 18 anos. Referente ao apoio social (apoio material, apoio afetivo mais interação social positiva, apoio emocional mais apoio de informação) de um modo geral, observou-se que os usuários apresentaram apoio social baixo, quando comparados os tipos de apoio, encontrou-se associação entre apoio afetivo e interação social positiva e a faixa etária, principalmente na idade de 50 anos, pois a chance de não terem apoio é 15 vezes maior quando comparado aos mais jovens. Os achados do presente estudo apontam para o desenvolvimento de programas direcionados a fortalecer o apoio social durante e após o tratamento do uso abusivo o álcool. / Binge drinking and its consequences have been increasing significantly, thus becoming a serious health problem. Such problems represent a high social cost and they adversely affect several health sectors.The present descriptive study aims to identify social support among alcohol dependent individuals and evaluate their association. The sample consisted of fifty alcohol users who signed up for treatment at the Center for Psychosocial Attention- Alcohol and Drugs (CAPS ad.II) in Ribeirão Preto, diagnosed with Alcohol Dependence Syndrome. For data collection, a questionnaire, divided into three parts, containing closed ended questions on social demographic information, the Alcohol Use Identification Test (Audit), and the Social Support Instrument Medical Outcomes Study (MOS) was used.RESULTS: 43 (86%) of the subjects were male, 26 (52%) were single, 26 (52%) were adults between thirty and forty nine years old with low educational level (they had not completed elementary school), and 21 (42%) were unemployed. As for alcohol use, 44 (88%) of the subjects presented level of probable dependence or alcohol dependence and 31 62%) started using alcohol between the age of twelve or eighteen. As regards social support, (material support, affective support plus positive social interaction, emotional support plus information support) subjects were found to count on low social support. When types of support were compared, an association between affective support and positive social interaction and age group emerged, mainly around the age of 50, for this age group is one fifteenth times as likely to count on social support when compared with younger subjects. These findings present indicators for the development of programs aiming to strengthen social support during and after binge drinking treatment.
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Relações de trabalho, apoio social e condições de saúde mental: um estudo sobre mulheres costureiras / Labor relations, social support and mental health conditions: a study on seamstresses

Silva, Neliane Aparecida 31 July 2015 (has links)
O trabalho é uma atividade que sempre fez parte da humanidade, sendo um importante fator para a qualidade de vida, contudo, pode também produzir sofrimentos e gerar adoecimentos, em especial quando as relações que se dão neste ambiente não oferecem o apoio necessário para o combate do estresse e desgastes do dia-a-dia. Esta pesquisa teve por objetivo investigar a influência das relações de trabalho e do apoio social na saúde mental de mulheres costureiras. Trata-se de um estudo transversal, descritivo e exploratório com combinação de abordagens quantitativas e qualitativas que foi realizado com 56 costureiras de quatro fábricas de costura do município de Formiga - MG. Os dados relacionados ao apoio social e condições de saúde mental foram obtidos através de três escalas psicométricas, a saber: Escala de percepção de Suporte Social no Trabalho (EPSST), SRQ - 20 (Self-Report Questionarie) e Teste de Triagem do Envolvimento com Álcool, Tabaco e Outras Substâncias (ASSIST). Os scores obtidos de cada escala foram submetidos aos testes estatísticos não paramétricos de Qui-quadrado (chi-square tests) e teste exato de fisher (fisher`s exact tests) juntamente com os dados sociodemográficas, com objetivo de verificar a associação entre as variáveis. Foi também realizado um grupo focal com o objetivo de averiguar a partir da percepção das costureiras se as relações de trabalho contribuem para o adoecimento mental dessas mulheres. Durante a realização do estudo, foram considerados, todos os aspectos éticos das diretrizes e normas propostos pela resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde para as pesquisas envolvendo seres humanos, com aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo. Quanto aos resultados, houve predominância de trabalhadoras com baixa escolaridade, que se autodeclaravam brancas e que não possuíam companheiro. Baseando-se no score do SRQ -20 foi identificado que mais da metade das costureiras entrevistadas (53,6%) apresentaram sintomas indicativos de transtornos mentais comuns, sendo que a maioria destas, referiram não receber ou ter dúvidas sobre o apoio social no trabalho, porém, não foi identificado associação significante entre o score dessas variáveis. Houve uma baixa prevalência do uso de substâncias psicoativas entre as mulheres entrevistadas. Foi também possível identificar que a atividade de costureira apresenta muitas características de precarização e que essas trabalhadoras percebem suas relações de trabalho como apoiadoras e também identificam nestas relações situações estressantes que contribuem para o desgaste e sofrimento / Work is an activity that has always been part of humanity, being an important factor in one\'s quality of life, however, it can also produce suffering and generate illnesses, especially when the relationships that occur in working environment do not offer the necessary support to fight stress and distress from work routine. This research aimed to investigate the influence of labor relations and social support on the mental health of seamstresses. This is a cross-sectional descriptive study with combination of quantitative and qualitative approaches and was conducted with 56 seamstresses of four sewing factories from Formiga- MG. The data relating to social support and mental health conditions were obtained by applying three psychometric scales, namely: the perceived social support scala (EPSST), SRQ - 20 (Self- Report questionarie) and Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST). The scores obtained from each scale were submitted to nonparametric statistical tests Chi-square and Fisher\'s exact test with the sociodemographic data, in order to verify the association between those variables. A focus group has been conducted in order to ascertain wether labor relations contribute to mental illness of these women from their perception. During the study, all ethical guidelines and standards proposed by Resolution 466/2012 of the National Health Council for research involving human subjects have been considered, with the approval by the Ethics and Research Committee of the Ribeirão Preto School of Nursing University of São Paulo. Regarding the results, there was a predominance of female workers with low education, which self-declared white and had no husband or non-marital partner. Relying on the SRQ -20 score it has been identified that more than half of the interviewed seamstresses (53.6%) had indicative symptoms of common mental disorders, and most of them, said they did not receive or have doubts about the social support at work. Significant association between the scores of these two latter variables was not identified. There was a low prevalence of substance use among the interviewed women. It was also possible to identify that the sewing activity has many precarious features and that these workers perceive their labor relationships as supportive and also identify stressful situations in these relationships that contribute to the distress and suffering
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"A dinâmica familiar de um grupo de mulheres com câncer de mama" / Family Dynamics of a group of women with breast cancer

Biffi, Raquel Gabrielli 25 April 2003 (has links)
O diagnóstico do câncer de uma maneira geral, em particular do câncer de mama, tem o potencial de provocar desequilíbrio psicosocial não somente nas pessoas acometidas pela doença, mas também no contexto familiar. Assim, objetivou-se neste estudo identificar as percepções de familiares sobre a dinâmica familiar após o câncer de mama, bem como as diferenças quanto: composição familiar, gênero, idade, nível educacional e ocupação. O estudo seguiu as premissas da pesquisa tipo exploratória-descritiva. Participaram do estudo 23 familiares constituintes de 10 famílias de mulheres com câncer de mama. Utilizou-se como procedimento metodológico para coleta de dados, entrevistas individuais gravadas e transcritas na íntegra. Analisaram-se os dados por meio de análise de conteúdo, buscando identificar unidades temáticas relacionadas às dimensões da dinâmica familiar, conforme descrito por Barnhill. Os resultados revelaram que os familiares independente da idade, nível educacional e ocupação, mostraram aspectos positivos da dinâmica familiar. Quanto ao gênero feminino, este na visão dos maridos e filhos coloca-se em posição de destaque na reorganização da unidade familiar. Os achados mostraram que o câncer de mama em um membro familiar tem a capacidade de provocar alterações na dinâmica familiar; por outro lado, as famílias utilizaram potenciais de cada membro, em particular, na busca da estabilidade familiar. / The diagnosis of cancer, in general, and of breast cancer in particular has the potential to cause a psychosocial instability not only in the person with the disease, but also in the family context. Therefore, the author aimed at identifying the perceptions of family members about the family dynamics after breast cancer, as well as the differences regarding: family composition, gender, age, literacy level and occupation. This was an exploratory and descriptive research with 23 family members of 10 families of women with breast cancer. In order to collect data, the author used individual interviews that were recorded and transcribed. Data were analyzed through content analysis, aiming at identifying the thematic units related to the family dynamics as described by Barnhill. The results revealed that the family members, independently of their age, literacy level and occupation, showed positive aspects of the family dynamics. Regarding the feminine gender, this in the view of husband and children was placed in an important position in the reorganization of the family unit. The findings showed that the breast cancer in a family member causes alterations in the family dynamics and, on the other hand, the families use the potentials of each member, in particular, in the search for family stability.
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Apoio social e rede social às famílias de crianças com câncer / Social support and social network for families of children with cancer

Pedro, Iara Cristina da Silva 17 January 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi identificar, na perspectiva dos membros das famílias de crianças com câncer, a rede e os tipos de apoio social dessa clientela, de acordo com as experiências relacionadas à fase da doença que estavam vivendo: fase de crise, crônica e terminal. Trata-se de um estudo descritivo, com abordagem qualitativa, fundamentado no referencial teórico da enfermagem familiar na promoção de saúde. Participaram da pesquisa todos os membros de três famílias que possuíam uma criança com câncer, a qual fazia acompanhamento num hospital-escola do interior do Estado de São Paulo, totalizando 15 participantes. Para a coleta de dados, utilizamos entrevistas em profundidade, diário de campo e leitura de prontuários, além do uso do genograma e ecomapa. A análise dos dados foi feita por meio da análise de conteúdo. Os resultados foram agrupados, para cada família estudada, nos apoios emocional, instrumental, informativo, de reforço e espiritual/religioso, variando de intensidade, conforme a fase da doença. Na fase de crise, os principais foram os apoios instrumental e emocional; na crônica, o emocional; na fase terminal, tivemos: o instrumental, no período pré-terminal, e o espiritual e de reforço, no período de resolução da perda. A rede social mais significativa foi constituída pelos familiares mais próximos, mas outros componentes também contribuíram para a formação da teia de relações as quais compuseram essa rede, tais como a família estendida, a comunidade e o hospital. Ao identificar a rede e o apoio social dessa clientela, o pesquisador forneceu subsídios para a sistematização do conhecimento científico, favorecendo a prática e a pesquisa da enfermagem familiar. Espera-se, com este estudo, contribuir para uma avaliação mais ampla das necessidades de apoio social de crianças com câncer e seus familiares, particularmente em seus ajustes à trajetória da doença, com ênfase na promoção da saúde. / This research aimed to identify, from the perspective of family member of children with cancer, these clients\' social network and social support types, according to the experiences related to the disease phase they were going through: crisis, chronic and terminal phase. A descriptive study with a qualitative approach was carried out, based on the theoretical framework of family nursing in health promotion. Research participants included all members of three families that had a child with cancer, who was under follow-up at a teaching hospital in the interior of São Paulo State, totaling 15 participants. For data collection, in-depth interviews were used, as well as a field diary and patient file reading, besides the genogram and the ecomap. Data were analyzed through content analysis. For each family under study, the results were grouped into emotional, instrumental, informational, appraisal and spiritual/religious support, ranging in intensity according to the disease phase. In the crisis phase, the main supports were instrumental and emotional; emotional in the chronic phase; in the terminal phase: instrumental support in the pre-terminal period, and spiritual and appraisal support in the period of solving the loss. The most significant social network was constituted by the closest relatives, but other components also contributed to the formation of the network of relationships that made up this network, such as the extended family, the community and the hospital. By identifying these clients\' network and social support, the researcher supported to systemization of scientific knowledge, favoring family nursing practice and research. It is expected that this study will contribute to a broader assessment of social support needs of children with cancer and their relatives, particularly in their adjustments to the disease course, emphasizing health promotion.
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Estigmatização de pessoas que vivem com HIV/aids e sua relação com suporte social e qualidade de vida / Stigmatizing people living with HIV / AIDS and its relationship with social support and quality of life

Caliari, Juliano de Souza 19 December 2016 (has links)
Introdução: A aids é uma patologia clínica incurável que marca as pessoas por rótulos discriminantes e preconceituosos. Objetivo: Analisar a estigmatização de pessoas que vivem com HIV/ aids e sua relação com o suporte social recebido e com a qualidade de vida. Métodos: Estudo transversal, quantitativo, realizado em um Serviço de Assistência Especializado no atendimento de pessoas que vivem com HIV/aids no Estado de Minas Gerais. Participaram do estudo 258 usuários do serviço que atenderam aos critérios de inclusão, idade igual e superior a 18 anos e estar em uso da terapia antirretroviral, há pelo menos seis meses; e excluídos os indivíduos em situações de confinamento e institucionalizados. A coleta aconteceu por meio de entrevista individual e consulta em prontuário médico, utilizou-se questionário sociodemográfico e de saúde, Escala de Estigmatização, Escala de Suporte Social e Questionário HAT-Qol. Os dados foram organizados em planilhas do Microsoft Office Excel® 2010 e processados no IBM® SPSS 23.0. Para a caracterização do perfil dos participantes, utilizou-se a estatística descritiva. Utilizou- se os testes Mann-Whitney e Kruskal-Wallis para comparar as variáveis e as escalas. Para a análise da influência conjunta das variáveis sobre a estigmatização, utilizou-se o programa R versão 3.1.2 através da biblioteca GAMLSS. Resultados: Do total destaca-se: sexo masculino (56,2%), faixa etária de 40 a 49 anos (36,0%), um a cinco anos de escolaridade (44,2%); solteiros (45,7%); recebiam até um salário mínimo (63,2%); 61,2% residiam em casa própria e 75,6% participavam de algum movimento religioso. Quanto aos dados da vida afetivo-sexual, 80,6% eram heterossexuais; 57,4% haviam tido parceria sexual nos últimos 12 meses; 41,1% conheciam a condição diagnóstica da parceria sexual e 34,5% referiram uso de preservativo masculino. Em relação às variáveis epidemiológicas, 36,8% conviviam com o diagnóstico há mais de 10 anos e 78,3% foram expostos ao HIV pelo contato sexual. Com relação ao tratamento com antirretrovirais, 82,2% faziam uso de até dois comprimidos ao dia; 76,4% não possuíam efeitos adversos e 29,5% suspenderam o tratamento alguma vez. Em análise das variáveis clínicas, 59,3% apresentavam contagem de linfócitos T CD4+ >= 500 células por mm3 /sangue e 65,9% com carga viral indetectável; 82,6% não referiram comorbidades e 71,3% não faziam uso de drogas. Em relação aos resultados da análise de regressão, permaneceram no modelo final o escore geral da escala de suporte social; os domínios preocupação com o sigilo e com a saúde, do questionário HAT-QoL; e as variáveis tipo de parceria sexual, quem sabe do diagnóstico, categoria de exposição, efeitos adversos e comorbidades. Considerações Finais: Na análise de regressão, constatou-se que os fatores relacionados com a estigmatização percebida pelos participantes indicaram que partilhar o diagnóstico com a família e amigos, desconhecer a categoria de exposição ao HIV, apresentar efeitos adversos e comorbidades, foram preditores associados positivamente ao aumento médio da estigmatização / Introduction: Aids is an incurable clinical pathology that marks people for discriminating and biased labels. Objective: To analyze the stigmatization of people living with HIV / AIDS and its relationship with the received social support and quality of life. Methods: Cross-sectional study, quantitative, conducted in a Specialized Care Service in the State of Minas Gerais. The study included 258 people that are cared at the service who met the inclusion criteria: age over 18 years and use of antiretroviral therapy for at least six months; and excluded individuals in isolation situations, such as prisoners and institutionalized. The data were collected through individual interviews and consultation on medical records sociodemographic questionnaire were used and health questionnaire, Stigma Scale, Social Support Scale and HAT- QoL questionnaire. Data were organized in Microsoft Office Excel® 2010 spreadsheet and processed in IBM® SPSS 23.0. To characterize the profile of the participants, we used descriptive statistics. Mann-Whitney and Kruskal-Wallis tests were used for phase comparison between variables and scales. The last phase was to analyze the combined influence of the variables on the stigma, using multiple regression analysis method, which used the R version 3.1.2 program by GAMLSS library. Results: Of the participants, 56.2% were male, 36.0% were aged 40 to 49 years; 44.2% had 1-5 years of complete schooling; 45.7% were single; 63.2% received up to one minimum wage; 61.2% lived in their own home and 75.6% participated in any religious movement. According to the characteristics of the affective-sexual life, 80.6% were heterosexual; 57.4% had had sexual partners in the last 12 months; 41.1% knew the diagnostic condition of sexual partners; 34.5% reported condom use. As for the epidemiological variables, 36.8% faced diagnosis for more than 10 years and 78.3% were exposed to HIV through sexual contact. Regarding antiretroviral treatment, 82.2% used up to two tablets a day; 76.4% refered no adverse effects and 29.5% discontinued treatment sometime. In analysis of clinical variables, 59.3% had CD4 + cell count >= 500 cells per mm3 / blood and 65.9% with undetectable viral load; 82.6% reported no comorbidities and 71.3% did not use drugs. Regarding the results of the regression analysis, the final model remained in the final model, the overall score of social support scale remained in the model; the areas concerned worry with secrecy and health, of HAT-QoL questionnaire. And the variables sexual partners who knows the diagnosis, exposure category, adverse effects and comorbidities. Final Considerations: In relation to the regression analysis, it was found that the factors related to stigma perceived by participants indicated that sharing the diagnosis with family and friends, ignoring the category of exposure to HIV, have adverse effects and comorbidity were predictors positively associated with the average increase of stigmatization
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Avaliação da rede e do apoio social de cuidadores familiares de pacientes dependentes / Evaluation of the social network and support of family caregivers of dependent patients

Yamashita, Cintia Hitomi 01 March 2013 (has links)
Introdução: define-se rede social como o grupo com quem a pessoa mantém algum vínculo social; já o apoio social refere-se ao grau de satisfação do indivíduo com suas relações, podendo ser agrupado em cinco dimensões: material, afetiva, emocional, de informação e interação positiva. Cuidar de um familiar dependente pode ocasionar várias mudanças na vida do cuidador, o que o leva a depender ainda mais do apoio de sua rede social. Objetivo: avaliar a rede e o apoio social de cuidadores familiares de pacientes dependentes atendidos por um Serviço de Assistência Domiciliária. Método: estudo descritivo, transversal, realizado em um Serviço de Assistência Domiciliária localizado na zona sul do município de São Paulo. A amostra foi constituída por 110 cuidadores familiares que realizavam a atividade há mais de três meses e que não recebiam remuneração pelo cuidado prestado. As entrevistas foram realizadas no período de março a novembro de 2011 e foram utilizados os seguintes instrumentos: formulário de caracterização sociodemográfica, Social Network Index, Medical Outcomes Study, Índice de Barthel e Genograma. A análise descritiva foi realizada através de cálculo de medida de tendência central e de dispersão e cálculo de frequências. Foi realizado teste U de Mann-Whitney, Kruskal-Wallis e correlação de Spearman. Foi adotado nível de significância de 5%. Todos os procedimentos éticos foram seguidos. Resultados: a maior parte dos pacientes era do sexo feminino, com idade média de 67 anos e totalmente dependente para atividades da vida diária. Os cuidadores eram, em sua maioria, do sexo feminino, com idade média de 52 anos, casadas e eram filhas do paciente. A rede social era composta principalmente pelos familiares, com média de quatro pessoas. O escore médio de apoio social total foi de 77,5. Cuidadores que não sabiam ler e que nunca haviam estudado apresentaram diferença estatisticamente significativa entre as médias na dimensão material, emocional, de interação positiva e de informação. Verificou-se diferença entre as médias na dimensão afetiva para a variável presença de dor; na dimensão interação positiva também se observou diferença entre o escore médio na variável presença de companheiro e a presença de sobrecarga. A dimensão material apresentou correlação estatisticamente significativa com a variável idade e o número de familiares e amigos apresentou correlação com todas as dimensões de apoio social. Conclusão: a avaliação da rede e do apoio social de cuidadores familiares pode auxiliar os profissionais de saúde no planejamento da assistência e contribuir para amenizar o impacto do cuidado ao familiar que exerce essa função. / Introduction: social network is defined as the group with whom the person has a social bond, whilst social support refers to the level of satisfaction of the individuals with their relationships and can be grouped into five dimensions: material, affective, emotional, informational and positive interaction. Caring for a dependent relative can cause several changes in the caregivers life, which make them to depend even more on the support of their social network. Objective: to evaluate the social network and the support of family caregivers of dependent patients attended by a Home Care Service. Method: descriptive, cross-sectional study, conducted in a Home Care Service located in the south of Sao Paulo city. The sample consisted of 110 family caregivers, who performed the activity for more than three months and did not receive payment for the care provided. The interviews were conducted from March to November 2011 and the following instruments were used: questionnaire of socio-demographic characteristics, Social Network Index, Medical Outcomes Study, Barthel Index and Genogram. A descriptive analysis was realized by calculating a measure of central tendency and dispersion and frequency calculation. The Mann-Whitney test U, Kruskal-Wallis and Spearman correlation were used. The significance level adopted was 5%. All ethical procedures were followed. Results: Most patients were female, with mean age of 67 years and totally dependent for activities of daily living. Caregivers were mostly female, with an average age of 52 years, married and daughters of the patient. The social network was composed mostly by family members, with an average of four persons. The average of the total social support was 77,5. Caregivers who could not read and who had no formal schooling showed statistically significant differences between the means presented in the material, emotional, positive interaction and information dimensions. There was a difference between the means in the affective dimension and the variable presence of pain; there was a difference in the dimension positive interaction between the mean score in the variable presence of companion and overload. The material dimension showed significant correlation with the variable age, and number of family and friends correlated with all dimensions of social support. Conclusion: The evaluation of social network and support of family caregivers can help health professionals in care planning and to mitigate the impact on the caregiver.

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