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Sedentarismo entre profissionais de saúde da estratégia saúde da família no município de Fortaleza / Sedentary lifestyle among health professionals of family health strategy in the municipality of FortalezaVasconcelos, Cícera Maria Arrais Pereira January 2014 (has links)
VASCONCELOS, Cícera Maria Arrais Pereira.
Sedentarismo entre profissionais de saúde da estratégia saúde da família no município de Fortaleza. 2014. 70 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-09-16T14:10:36Z
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Previous issue date: 2014 / A sedentary lifestyle or physical inactivity is, according to the WHO (World Health Organization), the number one enemy of public health, associated with two million deaths per year worldwide and 75% in the Americas. The overall objective of the present work wasevaluating the prevalence of sedentarism among health professionals, members of the Primary Health Care Unit, in the city of Fortaleza. This transversal study was conducted from August 2012 until April 2014, which included the participation of 368 health professionals.Two questionnaires were used: the first collected information on socioeconomic and demographic aspects and evaluation of physical activity occurred by using the International Physical Activity Questionnaires (IPAQ) in short form. As a result, it was observed that the prevalence of sedentarism was 47.3% and affected mainly females (85.0%); in individuals aged below 40 years (64.9%); married / common-law marriage (69.0%); with children (65.5%); with higher education (87.4%); nurses (33.3%); individuals with other occupation (52.9%); with a schedule up to 40 hours (59.8%); that had no physical disability (97.1%) or chronic disease (81.6%); nonsmokers (97.7%) and rarely drank (68.9%); who rated their health as good (54.4%); and with weight excess (53.2%).In a multivariate analysis, only remain as potential factors determining sedentarism: be aged between 40 and 59 years; being separated/widowed and part of the group of health workers (auxiliary/technical). In this way, it is necessary to think about strategies that encourage regular physical activity among sedentary individuals. / O sedentarismo ou inatividade física é, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), o inimigo número um da saúde pública, associado a dois milhões de mortes ao ano em todo mundo e de 75% nas Américas. O presente trabalho tem por objetivo geral avaliar a prevalência do sedentarismo entre profissionais de saúde integrantes das Unidades de Atenção Primária à Saúde do município de Fortaleza. Trata-se de um estudo transversal realizado no período de agosto de 2012 até abril de 2014, que contou com a participação de 368 profissionais de saúde. Utilizaram-se dois questionários: o primeiro reuniu informações sobre aspectos socioeconômicos, demográficos e a avaliação da prática de atividade física ocorreu pela utilização do instrumento Internacional de Atividade Física (IPAQ), na forma curta. Como resultados, observou-se que a prevalência do sedentarismo foi de 47,3% e afetou, principalmente, pessoas do sexo feminino (85,0%); na faixa etária menor que 40 anos (64,9%); casado/união consensual (69,0%); com filhos (65,5%); com escolaridade superior (87,4%); enfermeiros (33,3%); os indivíduos com outra ocupação (52,9%); com carga horária até 40 horas (59,8%); que não apresentavam deficiência física (97,1%) ou doença crônica (81,6%); não fumantes (97,7%) e que raramente bebiam (68,9%); que classificaram seu estado de saúde como bom (54,4%); e com excesso de peso (53,2%). Na análise multivariada, apenas permaneceram como possíveis fatores determinantes do sedentarismo estar na faixa etária entre 40 e 59 anos, ser separado/viúvo e ser do grupo de trabalhadores da saúde (auxiliares/técnico). Desta forma, será necessário pensar em estratégias que incentivem a prática da atividade física regular entre os sedentários.
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Associação da atividade física usual com níveis pressóricos aferidos por monitorização ambulatorial de pressão arterial de 24h em pacientes com diabetes melito tipo 2Zucatti, Alessandra Teixeira Netto January 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar a associação entre a atividade física usual e o perfil de pressão arterial (PA) de 24-h em pacientes com diabetes tipo 2. Métodos: Foi realizado estudo transversal com 151 pacientes com diabetes tipo 2. A atividade física usual foi avaliada por contagem de passos (pedômetro) e pelo nível de atividade física auto-relatada (Questionário Internacional de Atividade Física, IPAQ versão longa). A PA foi medida no consultório e em 24-h pela monitorização ambulatorial de PA (MAPA). Resultados: A idade média foi de 61,1 ± 8,4 anos; 64% eram mulheres (n=97) e 77% eram brancos (n=116). A duração média do diabetes foi de 14,3 ± 8,5 anos. Noventa e dois por cento dos pacientes tinham hipertensão (n = 138), e a PA média no consultório foi de 138 ± 18/78 ± 10 mmHg. Correlações inversas foram observadas entre a contagem de passos diária e a PA de 24-h (sistólica, r = - 0,186, p = 0,022; de pulso, r = - 0,210, p = 0,010; carga pressórica sistólica, r = - 0,177, p = 0,030), do dia (sistólica, r = - 0,198, p = 0,015; de pulso, r = - 0,225, p = 0,005; carga pressórica sistólica, r = - 0,195, p = 0,017), e da noite (de pulso, r = - 0,181, p = 0,026). Os pacientes foram categorizados em tercis da contagem de passos diária e os do 1° tercil (<4873 passos/dia) apresentaram maior PA sistólica de 24-h, PA sistólica do dia, PA média do dia, e carga pressórica do dia do que aqueles do 2° e 3° tercis (Tabela 1), mesmo após ajustes para idade e HbA1c. Conclusões: Pacientes com diabetes tipo 2 e baixos níveis de atividade física usual apresentam maiores níveis de PA sistólica de 24-h e do dia em comparação com aqueles que se exercitam mais espontaneamente, mesmo após ajustes para possíveis fatores de confusão.
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Influência dos sistemas noradrenérgico e orexinérgico nos efeitos reforçadores do etanol / Influence of noradrenergic and orexinergic systems on the reinforcement effects of ethanolKim, Andrezza Kyunmi [UNIFESP] January 2012 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2012 / A dependência de drogas, dentre as quais ao álcool, envolve complexos processos fisiológicos e pode ser caracterizada não somente por suas propriedades comportamentais e fenotípicas, mas também pelas várias adaptações celulares e moleculares associadas ao seu uso repetido. Neste estudo avaliamos a manipulação farmacológica de dois sistemas de neurotransmissão utilizando dois modelos animais para avaliação dos efeitos reforçadores do etanol. Na primeira etapa deste estudo, avaliamos os efeitos da administração de drogas que atuam nos sistemas noradrenérgico ou orexinérgico sobre o desenvolvimento e expressão da sensibilização comportamental. A prazosina (um antagonista alfa1-adrenérgico) e a ioimbina (um antagonista alfa2-adrenérgico) reduziram os níveis de atividade dos animais durante o desenvolvimento e também na expressão da sensibilização ao etanol. A fenilefrina (um agonista alfa1-adrenérgico) reduziu os níveis de atividade somente na expressão. O SB334867-A (um antagonista de receptor de orexina tipo 1) não modificou a atividade locomotora dos animais. Na segunda etapa deste estudo, avaliamos o papel do receptor de orexina tipo 1 do córtex pré-límbico e da área tegmental ventral, em um modelo de restabelecimento da busca pelo etanol. A administração de SB334867-A intra córtex pré-límbico ou intra-área tegmental ventral reduziu o restabelecimento da busca dos animais pelo álcool, mas não pela sacarose. Os resultados do presente estudo sugerem que estes dois sistemas participam modulando a principal via de recompensa cerebral e que manipulações farmacológicas podem interferir na busca pelo álcool e nos comportamentos relacionados aos seus efeitos reforçadores, que poderão servir de base para futuras ações terapêuticas. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Satisfação, atividade física e sexualidade em pacientes submetidas à mamoplastia redutora / Satisfaction, physical activity and sexuality outcomes in patients undergoing breast reduction.Resende, Vanessa Contato Lopes [UNIFESP] January 2013 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2013 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A hipertrofia mamaria e uma condicao frequente em mulheres de todo o mundo. Pode causar restricoes fisicas e constrangimentos, e promove alteracoes em diversos aspectos da qualidade de vida. Objetivo: Avaliar satisfacao, atividade fisica e funcao sexual de pacientes com hipertrofia mamaria submetidas a mamoplastia redutora. Metodos: Foram selecionadas 60 mulheres, com idade entre 18 e 45 anos, com hipertrofia mamaria, divididas aleatoriamente em dois grupos com 30 pacientes cada. As pacientes do grupo controle participaram de avaliacao no momento da inclusao no estudo e apos seis meses. O grupo estudo foi avaliado na inclusao e seis meses apos a mamoplastia redutora. Foram aplicados os instrumentos: uestionario de Avaliacao das Mamas (BEQBrasil), Quociente Sexual u Versao Feminina (QS-F) e o International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), para avaliar respectivamente satisfacao, funcao sexual e atividade fisica. Os grupos e os momentos de avaliacao foram comparados estatisticamente. Resultados: Os grupos eram homogeneos quanto aos principais dados demograficos e em relacao aos tres questionarios no momento inicial (p>0,05). Comparado ao grupo controle, o grupo estudo apresentou melhora significante da satisfacao (p<0,001) e da funcao sexual (p<0,001) apos seis meses. Porem, na atividade fisica, nao houve melhora (p=0,858). Conclusao: A mamoplastia redutora teve impacto positivo na satisfacao das pacientes e na funcao sexual. Nao houve mudanca nos niveis de atividade fisica. / Introduction: Breast hypertrophy is a change in the breast that causes a set of signs and symptoms, leading to physical restrictions and constraints, and promotes changes in various aspects of quality of life of these patients. Objective: The aim of this study was to assess satisfaction, physical activity
and sexual function of patients with breast hypertrophy undergoing
reduction mammoplasty.
Methods: We selected 60 women, aged between 18 and 45 years with breast
hypertrophy, randomly divided into two groups of 30 patients each. The
control group participated in the evaluation at initial study entry and after 6
months of inclusion. The study group was assessed at study entry and after 6
months of reduction mammoplasty. The questionnaires were Breast
Evaluation Questionnaire (BEQ-Brazil), the Quociente Sexual – Versão
Feminina (QS-F), and the International Physical Activity Questionnaire
(IPAQ), respectively to assess satisfaction, sexual function and physical
activity. Groups and time points were compared statistically.
Results: The groups were similar regarding key demographics and in
relation to the three questionnaires at baseline (p>0.05). Compared to the
control group, the study group showed improvement in satisfaction (p
<0.001) and sexual function (p <0.001) after 6 months. However, physical
activity, there was no improvement (p = 0.858).
Conclusion: The reduction mammoplasty had a positive impact on patient
satisfaction and sexual function. There was no change in levels of physical
activity. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Contexto social de moradia na prática de atividade física no lazer de residentes de um centro urbano: uma análise multinível – Estudo Saúde em BeagáAndrade, Amanda Cristina de Souza January 2013 (has links)
Submitted by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2015-11-19T11:41:33Z
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Previous issue date: 2013 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisa Rene Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / A prática regular de atividade física é um fator importante na prevenção de agravos à saúde.
Entretanto, ainda uma pequena parcela da população é considerada fisicamente ativa.
Atributos do ambiente nos quais as pessoas vivem, bem como suas percepções sobre estes,
podem contribuir para a promoção da prática de atividade física. O objetivo deste estudo é
investigar a associação entre atividade física de lazer (AFL) e características contextuais
medidas a partir da percepção do ambiente social e físico, nos diferentes níveis
socioeconômicos (NSE). Este estudo faz parte do inquérito domiciliar, Estudo Saúde em
Beagá (2008-2009), realizado em dois dos nove Distritos Sanitários de Belo Horizonte. Os
dados foram obtidos a partir de um delineamento amostral probabilístico, estratificado, e em
conglomerados em três estágios (setor censitário, domicílio e um morador adulto). O nível de
AFL foi obtido com base na versão longa do Questionário Internacional de Atividade Física e
classificado segundo o ponto de corte de 150 minutos por semana. Para compor os dados
individuais foram utilizadas informações demográficas, econômicas, características sociais, de
estilo de vida e saúde. Variáveis do ambiente social e físico foram obtidas a partir de escalas
originadas da percepção dos atributos da vizinhança (escalas de Serviços, Mobilidade,
Estético e Coesão social e Segurança). A associação entre AFL e características individuais e
de contexto foi estimada a partir de modelos de regressão logística multinível para cada
estrato de NSE. Participaram deste estudo 3.597 adultos (maiores de 18 anos) distribuídos em
149 setores censitários. Verificou-se que a prevalência de ativos no lazer na população total
foi de 30,2%, sendo menor entre aqueles com NSE baixo (20,2%), igual a 25,4% no NSE
médio e 40,6% no NSE alto. Maior percepção de coesão social e pior percepção da avaliação
de serviços na vizinhança associaram-se a AFL para o estrato socioeconômico mais baixo,
mesmo após o ajuste pelas características individuais. Os achados do presente estudo sugerem
que a coesão social é um fator contribuinte na promoção da prática de AFL em grupos mais
desfavorecidos economicamente, reforçando a necessidade de se estimular ações que possam
incrementar as relações sociais nessa população. A pior percepção dos serviços
disponibilizados na vizinhança entre os indivíduos ativos sugere que estes tem uma percepção
mais apurada dos serviços disponibilizados na vizinhança, em comparação com indivíduos
inativos, além da possibilidade de confusão residual ocasionada pela posição social dos
indivíduos. / The practice of regular physical activity is an important factor in the prevention of adverse health outcomes. However, a small portion of the population is still considered physically active. Attributes of the environment in which people live, as well as their perceptions of these can contribute to the physical activity promotion. This study aimed to investigate the association between leisure time physical activity (LTPA) and contextual characteristics measured from the perceived social and physical environment in different socioeconomic status (SES). This study is part of the household survey in Beagá Health Study (2008-2009), conducted in two of the nine health districts of Belo Horizonte. Data were obtained from a probabilistic sampling design, stratified, and clustered into three stages (census tract home
and a resident adult). The LTPA level was obtained based on the long version of the
International Physical Activity Questionnaire and classified according to cutoff point of 150 minutes a week. To compose the individual data demographic, economic, social, lifestyle and health variables were used. Social and physical environment variables were obtained from
scales derived from the perception of the neighborhood attributes (scales of Services
availability, Walking environment, Aesthetic quality, Social cohesion and Safety). The
association between LTPA and individual and context characteristics was estimated by
multilevel logistic regression models stratified for three stratum of SES. The study included 3,597 adults (over 18 years) distributed in 149 census tracts. It was found that the prevalence of active leisure in the total population was 30.2%; lower among those with low SES (20.2%), equal to 25.4% in medium and 40.6% in high SES. Increased awareness of social cohesion
and poorer perception of assessment services in the neighborhood joined with the LTPA into lower socioeconomic status were encountered even after adjusting for individual characteristics. These findings suggest that social cohesion might be a contributing factor in the promotion of LTPA in economically disadvantaged groups, reinforcing the need to stimulate actions that can enhance social relationships in this population. The poor perception
of the services available in poor neighborhood among active individuals suggests that they have a more accurate perception of the services available in the neighborhood, compared to inactive individuals, besides the possibility of residual confounding caused by the social position of individuals
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Diabetes mellitus tipo 2 : um estudo prospectivo dos fatores que influenciam a hospitalização e a sonolência diurnaVasconcelos, João Paulo Lima January 2014 (has links)
VASCONCELOS, João Paulo Lima. Diabetes mellitus tipo 2 : um estudo prospectivo dos fatores que influenciam a hospitalização e a sonolência diurna. 2014. 92 f. Dissertação (Mestrado Ciências Médicas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2014. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2014-11-19T16:36:23Z
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Previous issue date: 2014 / Type 2 diabetes mellitus (T2DM) is a common disease that affects a large number of individuals nowadays and is frequently associated with a sedentary life, reduced hours of sleep, obesity and metabolic alterations. Poor habits and associated comorbidities such as heart disease, peripheral neuropathy and depressive symptoms may influence functional outcome in these patients. Physical activity has been gradually recognized as an important tool in the therapeutic management of T2DM and metabolic syndrome. Usually, with increased disease duration, patients present worsening of symptoms and functional decline. Hospitalization has been recognized as a measure of disease severity and functional decline. Furthermore, daytime sleepiness is associated with greater morbidity and mortality in the population. This is a prospective study and the objective is to evaluate the relationship between physical activity, clinical and demographic characteristics and associated comorbidities. Also, an evaluation of risk factors associated with hospitalization and worsening of daytime sleepiness after two years is performed. Patients with T2DM (N=145) aged between 40 and 60 years (52.7±5.7 ) recruited from the Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) in Fortaleza were studied from 2010 to 2013. At baseline and after two years, patients were evaluated about clinical and demographic characteristics, the development of stroke, arterial hypertension, hospitalization, use of hypnotics, level of physical activity and degree of daytime sleepiness. Behavioral questionnaires were used to evaluate comorbidity severity (Charlson Comorbidity Index), sleep quality (Pittsburgh Sleep Quality Index), depressive symptoms (Beck Depression Inventary), daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale, ESS>10), physical activity level (International Physical Activity Questionnaire) and quality of life (Short-Form Health Survey, SF-36). In this study, 87 women and 58 men completed initial assessment and follow-up. Hypertension was initially found in 108 cases (74%) and 10 (6.9%) patients developed hypertension after two years. At baseline, nine individuals were smokers (6%) and 16 were alcohol users (16 %). After two years, the number of alcohol users was reduced (N=13; 9%). After two-years, the number of sedentary patients decreased from 70% (N=101) to 52 % (N=76) and an increased number of moderately active patients, initially (N=43) 30%, evolved to 35% (N= 51), and new active individuals were identified (13%, N= 18; p <0,005). After two-years, multiple regression analysis showed that a more active physical activity level (IPAQ) was independently associated with fewer hospitalizations. Excessive daytime sleepiness (EDS) (ESS>10) was frequently found (N=51, 35.1%). At baseline, men had more EDS than women (52.9% vs 33.0, p=0.02). Initially, multiple regression analysis showed that the level of physical activity was independently associated with excessive daytime sleepiness (OR=0.52, CI=0.29-0.92, p=0.02). After two years of follow-up, 75 patients (51.7%) remained at the same level of daytime sleepiness, 41 (28.3%) had higher levels of sleepiness levels and 29 (20.0%) showed reduced levels of daytime sleepiness. Patients with a sedentary lifestyle evolved with more daytime sleepiness and those more active evolved with less daytime sleepiness (ESE escores, p<0.05). DM2 female patients and cases with stroke evolved with more daytime sleepiness. Physical activity level was more beneficial to reduce daytime sleepiness in women. In conclusion, this study shows that better physical activity levels are associated with less hospitalization after two yesr. Our data confirm the beneficial effects of physical activity in patients with T2DM. / O Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2) é uma doença comum que afeta um grande número de indivíduos e frequentemente associa-se a hábitos sedentários, restrição das horas de sono, obesidade e alterações metabólicas. Hábitos e comorbidades associadas tais como, doenças cardiovasculares, disfunções neuropáticas e sintomas depressivos podem influenciar o desempenho funcional. Com o decorrer da doença, os pacientes apresentam piora dos sintomas e um declínio funcional. A atividade física tem sido reconhecida como uma ferramenta importante no manuseio terapêutico do DM2 e da síndrome metabólica. Este estudo consiste em uma avaliação prospectiva de pacientes com DM2, e tem por objetivo examinar a relação entre os níveis de atividade física, as características clinico/demográficas, as comorbidades associadas, as alterações do sono e a hospitalização inicialmente e dois anos de seguimento. Foram estudados 145 pacientes entre 40 e 60 anos (52,7±5,7) provenientes do Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) na cidade de Fortaleza no período de 2010 a 2013. Foram utilizados questionários comportamentais para avaliar a gravidade das comorbidades (Charlson Comorbidity Index), a qualidade do sono (Pittsburgh Sleep Quality Index), os sintomas depressivos (Beck Depression Inventary), a sonolência diurna (SED) (Epworth Sleepiness Scale, ESSE>10), o nível de atividade física (International Physical Activity Questionnaire, IPAQ) e a qualidade de vida (Short-Form Health Survey, SF-36). Após dois anos, os indivíduos foram reavaliados quanto ao desenvolvimento de acidente vascular cerebral, hipertensão, internação hospitalar, uso de hipnóticos, grau de atividade física e piora da sonolência diurna. Oitenta e sete mulheres e 58 homens concluíram a avaliação inicial e o follow-up. A hipertensão arterial foi encontrada em 108 casos (74%) e novos casos (N=10, 6,9%) foram detectados. No início do estudo, nove indivíduos eram fumantes (6%) e 16 eram usuários de álcool (16%). Após dois anos, observou-se uma redução no número de usuários de álcool (9%). Em relação à atividade física, após dois anos, o número de pacientes sedentários diminuiu de 70% (N=101) para 52% (n=76) e observou-se um aumento do número de pacientes moderadamente ativos que progrediu de 30% para 35% (N= 51) e o surgimento de pacientes ativos (13%, N= 18; p <0,005). A análise prospectiva, após dois anos, mostrou que um estado físico mais ativo associou-se de forma independente com menor ocorrência de hospitalização (p=0.02). Sonolência foi comum entre os pacientes com DM2. Cinquenta e um (N= 51, 35%) apresentaram SED (ESE>10). Inicialmente, os homens apresentavam mais SED que as mulheres (52,9% vs 33,0, p=0,02). A análise de regressão logística múltipla na fase inicial mostrou que o nível de atividade física associou-se de forma independente com a SED (OR=0,52, CI=0,29-0.92, p=0,02). Após dois anos, 75 pacientes (51,7%) apresentaram o mesmo nível de sonolência, 41 (28,3%) pioraram e 29 (20.0%) melhoraram. Os pacientes sedentários evoluíram com piora da sonolência (ESS escores) e os mais ativos evoluíram com melhora (ESE escores, p<0,05). Pacientes com DM2 do sexo feminino e aqueles com acidente vascular cerebral evoluíram com piora da sonolência. A atividade física foi mais benéfica para reduzir o grau de sonolência nas mulheres. Em conclusão, esse estudo mostra que um melhor nível de atividade física associa-se com menor ocorrência de hospitalização após dois anos. Inicialmente os pacientes mais ativos apresentavam redução dos níveis de sonolência e os pacientes mais sedentários evoluíram com piora dos níveis de sonolência. Os dados atuais confirmam os benefícios da atividade física em pacientes com DM2. ABSTRACT Type 2 diabetes mellitus (T2DM) is a common disease that affects a large number of individuals nowadays and is frequently associated with a sedentary life, reduced hours of sleep, obesity and metabolic alterations. Poor habits and associated comorbidities such as heart disease, peripheral neuropathy and depressive symptoms may influence functional outcome in these patients. Physical activity has been gradually recognized as an important tool in the therapeutic management of T2DM and metabolic syndrome. Usually, with increased disease duration, patients present worsening of symptoms and functional decline. Hospitalization has been recognized as a measure of disease severity and functional decline. Furthermore, daytime sleepiness is associated with greater morbidity and mortality in the population. This is a prospective study and the objective is to evaluate the relationship between physical activity, clinical and demographic characteristics and associated comorbidities. Also, an evaluation of risk factors associated with hospitalization and worsening of daytime sleepiness after two years is performed. Patients with T2DM (N=145) aged between 40 and 60 years (52.7±5.7 ) recruited from the Centro Integrado de Diabetes e Hipertensão (CIDH) in Fortaleza were studied from 2010 to 2013. At baseline and after two years, patients were evaluated about clinical and demographic characteristics, the development of stroke, arterial hypertension, hospitalization, use of hypnotics, level of physical activity and degree of daytime sleepiness. Behavioral questionnaires were used to evaluate comorbidity severity (Charlson Comorbidity Index), sleep quality (Pittsburgh Sleep Quality Index), depressive symptoms (Beck Depression Inventary), daytime sleepiness (Epworth Sleepiness Scale, ESS>10), physical activity level (International Physical Activity Questionnaire) and quality of life (Short-Form Health Survey, SF-36). In this study, 87 women and 58 men completed initial assessment and follow-up. Hypertension was initially found in 108 cases (74%) and 10 (6.9%) patients developed hypertension after two years. At baseline, nine individuals were smokers (6%) and 16 were alcohol users (16 %). After two years, the number of alcohol users was reduced (N=13; 9%). After two-years, the number of sedentary patients decreased from 70% (N=101) to 52 % (N=76) and an increased number of moderately active patients, initially (N=43) 30%, evolved to 35% (N= 51), and new active individuals were identified (13%, N= 18; p <0,005). After two-years, multiple regression analysis showed that a more active physical activity level (IPAQ) was independently associated with fewer hospitalizations. Excessive daytime sleepiness (EDS) (ESS>10) was frequently found (N=51, 35.1%). At baseline, men had more EDS than women (52.9% vs 33.0, p=0.02). Initially, multiple regression analysis showed that the level of physical activity was independently associated with excessive daytime sleepiness (OR=0.52, CI=0.29-0.92, p=0.02). After two years of follow-up, 75 patients (51.7%) remained at the same level of daytime sleepiness, 41 (28.3%) had higher levels of sleepiness levels and 29 (20.0%) showed reduced levels of daytime sleepiness. Patients with a sedentary lifestyle evolved with more daytime sleepiness and those more active evolved with less daytime sleepiness (ESE escores, p<0.05). DM2 female patients and cases with stroke evolved with more daytime sleepiness. Physical activity level was more beneficial to reduce daytime sleepiness in women. In conclusion, this study shows that better physical activity levels are associated with less hospitalization after two yesr. Our data confirm the beneficial effects of physical activity in patients with T2DM. Keywords: Diabetes, Physical Activity, Hospitalization, Sleepiness, Epworth, Stroke LISTA DE ABREVIATURAS
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Fatores de risco cardiovascular em uma coorte de mulheres na menopausa no sul do BrasilColpani, Verônica January 2015 (has links)
A menopausa é a fase da vida da mulher onde ocorre a cessação permanente da menstruação devido ao esgotamento de folículos viáveis. Este período, juntamente com o avançar da idade, aumentam os fatores de risco para doença cardiovascular (DCV). Um estilo de vida não saudável (sedentarismo, tabagismo, ingesta abusiva de álcool) e doenças como a obesidade e o Diabete Mellito podem interagir com as mudanças biológicas causadas pela menopausa, aumentando a morbidade e mortalidade. Apesar de estudos já terem verificado estas associações em coortes de mulheres europeias e norte americanas, poucos estudos brasileiros analisaram prospectivamente o papel de fatores de risco modificáveis e não modificáveis em mulheres no período da menopausa. Estes estudos, além de um período de seguimento de somente cinco anos, avaliaram populações mais idosas e não estratificaram por status menopáusico. O presente estudo de base populacional, realizado em uma coorte de mulheres na pré-, peri e pós-menopausa na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brasil, teve como objetivos 1) comparar dois instrumentos de avaliação de nível de atividade física, Questionário Internacional de Atividade Física-versão curta (IPAQ-SF) e pedômetro em mulheres na menopausa 2) verificar o nível de atividade física através do pedômetro e seu efeito em fatores de risco para DCV em mulheres na menopausa, 3) analisar os fatores de risco para mortalidade nesta coorte de mulheres. O primeiro objetivo foi avaliado através um estudo transversal, aninhado a esta coorte de mulheres na menopausa no sul do Brasil. Foi observado que a concordância entre o pedômetro e o IPAQ-SF é baixa (k=0.0110; p=0.007), sendo que este último superestima o nível de atividade física em relação ao pedômetro. O segundo objetivo foi verificado através de um estudo transversal aninhado a mesma coorte e mostrou que caminhar mais de 6000 passos/dia está associado a um menor índice de massa corpórea (IMC) e adiposidade central, menor prevalência de síndrome metabólica e diabete mellito. O terceiro objetivo foi acessado através do um estudo longitudinal, com seguimento médio de 15 anos. Apesar do baixo número de eventos, a maior causa de mortalidade foi por DCV. O diabete mellito e a obesidade central foram associados a maior mortalidade total. Estes resultados, em conjunto, sugerem que alguns fatores de risco tradicionais como sedentarismo, maior consumo de bebida alcoólica e obesidade estão diretamente associadas a um pior perfil cardiovascular em mulheres na menopausa. Ainda, o diabete mellito em mulheres na menopausa está associado a um maior risco de mortalidade total. A aderência a um estilo de vida saudável, incluindo aqui a atividade física habitual, diminui fatores de risco cardiovascular e mortalidade, principalmente na pós-menopausa. / Menopause is defined as a permanent cessation of menses resulting from loss of ovarian follicle activity. This period of life, together with aging, increase the risk factors for cardiovascular disease (CVD). An unhealthy lifestyle (inactivity, smoking habits, excessive alcohol intake) and diseases such as obesity and diabetes mellitus may interact with changes in biological processes caused by menopause increasing morbidity and mortality. Although some cohort studies have already analyzed this relationship in European and North American populations, few Brazilian studies have prospectively analyzed the role of cardiovascular modifiable and non-modifiable risk factors on cardiovascular events and mortality in menopausal women. These studies, besides a short follow up, also evaluated older population and did not stratified by menopausal status. This population-based cohort study, conducted in premenopausal, perimenopausal and postmenopausal women in Passo Fundo, Rio Grande do Sul, Brazil, aimed to 1) compare two methods of assessing physical activity: The International Physical Activity Questionnaire (IPAQ-short form) and pedometer in menopausal women; 2) evaluate pedometer-determined habitual physical activity, and its effect on CVD risk factors in menopausal women; 3) assess risk factors and causes for mortality in a cohort of menopausal women. A cross sectional study, nested in this cohort study in Southern Brazil, was performed to analyze the first goal. The agreement between pedometer and IPAQ-SF was weak (k = 0.0110, p = 0.007), while the latest overestimates the level of physical activity in relation to the former. The second goal was also examined with a cross-sectional design, nested in the same cohort. Our results have shown that women walking at least 6000 steps/day were associated with a lower risk profile for, metabolic syndrome, diabetes mellitus and CVD. The third goal was assessed through a longitudinal population-based study with a mean follow up of 13.4 3.3 years. Despite the low number of events, the major cause of mortality was from CVD. Diabetes mellitus and central adiposity were associated with increased all-cause mortality. Taken together these results suggest that traditional risk factors such as inactivity, excessive alcohol intake and obesity are associated with a worst cardiovascular risk profile in menopausal women. Diabetes mellitus in postmenopausal women is also associated with an increased risk of all-cause mortality. The adherence to a healthy lifestyle, including habitual physical activity, decreases cardiovascular risk factors and mortality, especially in postmenopausal women.
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Efeito de duas modalidades esportivas de combate na saúde óssea de adolescentes: análise transversal e longitudinal / Effect of two rules combat sports health adolescent bone analysis cross and longitudinalCosta Júnior, Paulo [UNESP] 18 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-18 / Objetivo: Analisar o efeito de nove meses de duas modalidades de combate no conteúdo (CMO) e densidade mineral óssea (DMO) de adolescentes. Metodologia: Foram avaliados 32 adolescentes, dos quais 17 praticavam judô, 9 praticavam muay thai e 6 faziam parte do grupo controle que passaram por avaliações antropométricas e densitometria óssea seguido de intervenção e reavaliação. A densidade e o conteúdo mineral ósseo foram verificados pelo Dexa. O treinamento das modalidades esportivas de combate tiveram a duração de 9 meses. Na análise estatística foram utilizados a Anova one-way para caracterizar a amostra, o teste t dependente para comparar possíveis mudanças na DMO e CMO de acordo com o tipo de treinamento e a Ancova para comparar o delta percentual dos três grupos. A magnitude das diferenças foi verificada pelo effect-size por meio do Eta-squared. Resultados: O grupo judô apresentou desenvolvimento de todos os seguimentos ósseos ao longo de 9 meses (para as todas variáveis de DMO e CMO, houve significância menor que 0,05), porém o maior destaque ficou com a diferença pré e pós do membros inferiores do grupo muay thai quando comparados ao grupo controle (o delta apresentou significância de 0,041 e Effect size poder grande). Conclusão: De acordo com os achados supracitados, após nove meses de intervenção a modalidade de muay thai contribuiu para maior acúmulo de densidade mineral óssea nos membros inferiores.
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Atividade física e fatores associados em adolescentes ribeirinhos da AmazôniaWanzeler, Felipe Saul da Costa 09 August 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Educação Física, Programa de Pós-Graduação Stricto-Sensu em Educação Física, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-09-26T16:35:50Z
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Previous issue date: 2017-09-26 / A Atividade Física (AF) é um fenômeno que recebe destaque no âmbito acadêmico e em políticas públicas contemporâneas em função de seus benefícios diretos e indiretos relacionados à promoção da saúde e prevenção de doenças. No entanto, a prevalência de AF vem, consistentemente, diminuindo em diversas partes mundo, sendo essencial monitorar indicadores de AF e seus fatores associados em diferentes grupos populacionais. Pouco se sabe sobre a AF em populações tradicionais ou rurais, como as que habitam no interior da floresta Amazônica ou os ribeirinhos. Desvelar aspectos relacionados à esse comportamento em populações historicamente relegadas ao anonimato científico é fundamental para que ações e políticas públicas possam ser desenvolvidas de forma adequada às necessidades locais. Nesse sentido, a presente pesquisa estimou a AF e investigou suas potenciais associações com variáveis sociodemográficas e de saúde em uma população de adolescentes escolares ribeirinhos do Distrito do Bailique, Macapá, Brasil. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo e de delineamento transversal, com uma amostra composta por 87 estudantes adolescentes entre 14 e 19 anos de idade. A AF habitual foi estimada por meio do Questionário Internacional de Atividade Física (IPAQ), versão longa. Variáveis sociodemográficas, estado nutricional e percepção de saúde autorrelatadas foram sistematizadas e analisadas. A tabulação de dados e as análises estatísticas de qui-quadrado foram realizadas com o auxílio dos programas EpiInfo e SPSS, considerando o nível de significância em p<0,05. A frequência (70%) de adolescentes fisicamente ativos foi expressiva quando comparada à de outras populações rurais e urbanas. Com relação aos domínios de AF, observou-se diferenças estatisticamente significantes entre os sexos: houve maior frequência de rapazes fisicamente ativos no lazer, enquanto as moças o foram nas atividades domiciliares. Associações entre a AF e outras variáveis independentes foram semelhantes às evidenciadas em estudos sobre o tema, destacando-se a associação entre AF total e classe econômica. A presente pesquisa fornece informações relevantes para a compreensão de algumas variáveis associadas aos padrões de AF dos ribeirinhos adolescentes. Sugerimos a realização de mais estudos a partir da realidade dessas populações, com métodos e instrumentos que possibilitem a compreensão de outros determinantes sociais e também da subjetividade dos seus participantes, uma vez que o contexto em que vivem se difere dos contextos rurais e urbanos evidenciados na maioria dos estudos. / Physical Activity (PA) is a phenomenon that is highlighted in the academic field and in contemporary public policies due to its direct and indirect benefits related to health promotion and disease prevention. However, the prevalence of PA is consistently decreasing in several parts of the world, and it is essential to monitor PA indicators and their associated factors in different population groups. Little is known about PA in traditional or rural populations, such as those that inhabit the interior of the Amazon rainforest or the ribeirinho ones. Uncovering aspects related to this behavior in populations historically relegated to scientific anonymity is fundamental for the development of actions and public policies appropriate to local needs. In this sense, the present study estimated PA and investigated its potential associations with sociodemographic and health variables in a population of schoolchildren in the Bailique District, Macapa, Brazil. This is a quantitative, descriptive and cross-sectional study, with a sample composed of 87 teenage students between 14 and 19 years of age. The usual PA was estimated using the International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), long version. Socio-demographic variables, nutritional status, and self-reported health perception were systematized and analyzed. Data tabulation and chi-square statistical analyzes were performed using the EpiInfo and SPSS programs, considering the level of significance at p <0.05. The frequency (70%) of physically active adolescents was significant when compared to other rural and urban populations. Regarding the domains of PA, there were statistically significant differences between the sexes: there was a higher frequency of physically active boys in recreation time, while the girls were in the household activities. Associations between PA and other independent variables were similar to those evidenced in studies on the subject, highlighting the association between total PA and economy class. The present research provides relevant information for the understanding of some variables associated with the PA patterns of the ribeirinho adolescents. We suggest further studies based on the reality of these populations, with methods and instruments that allow the understanding of other social determinants and also the subjectivity of the participants, since the context in which they live is different from the rural and urban contexts evidenced in the Majority of studies.
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Estudo do efeito da sensibilização cruzada entre cafeína e metilfenidato no sistema adenosinérgico em cérebro de ratos wistar adultosSpillere, Lia Beatriz Bortolotto January 2014 (has links)
Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Ciências da Saúde, da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. / Estudos prévios mostram que a administração crônica de cafeína na adolescência promove sensibilização cruzada com a administração aguda de metilfenidato na vida adulta. Esta sensibilização é caracterizada pelo aumento gradual e progressivo da atividade locomotora em ratos, induzida através da administração repetida de uma substância psicoestimulante. A cafeína é um antagonista não-seletivo dos receptores de adenosina do tipo A1 e, principalmente, A2A. Ambos os receptores modulam o sistema dopaminérgico, local onde o metilfenidato atua produzindo seus efeitos estimulantes como um agonista indireto. O objetivo do estudo foi avaliar o comportamento locomotor de ratos adultos e a participação de componentes celulares adenosinérgicos no cérebro dos animais após o tratamento de indução de sensibilização cruzada entre cafeína e metilfenidato. Ratos Wistar machos (21 dias), foram tratados com solução de cafeína (0,3 g/L) na garrafa de água (livre acesso) durante quatro semanas, após passarem por um período de suspensão da substância (washout) de 14 dias ingerindo água, no 15° dia os animais foram desafiados com metilfenidato intraperitoneal (1 mg/kg and 10mg/kg, i.p.) ou solução salina. Após 05 minutos do desafio com metilfenidato, foram administrados o inibidor da 5’-nucleotidase e antagonitas dos receptores de adenosina. 2 horas depois, os animais foram submetidos a avaliação comportamental no teste do campo aberto. 48 horas após a administração do metilfenidato os animais foram mortos e o hipocampo e estriado foram dissecados para posterior análise da atividade de ecto-nucleotidases, pela hidrólise de ATP, ADP e AMP (1 mM). A avaliação da atividade locomotora através da análise das explorações horizontais dos animais mostrou que metilfenidato não induziu alteração locomotora nas doses administradas. Porém, quando os animais foram tratados cronicamente com cafeína na adolescência e receberam uma dose aguda com metilfenidato (10 mg/kg) na vida adulta apresentaram hiperlocomoção, indicando a sensibilização cruzada. Nenhum inibidor ou antagonistas adenosinérgicos (AOPCP , CPT e ZM241385) foi capaz de alterar o efeito hiperlocomotor observado nos ratos tratados com metilfenidato 10 mg/kg que foram tratados cronicamente com cafeína na adolescência. Em relação a hidrólise de nucleotídeos, no estriado não houve diferença entre nenhum dos grupos em estudo, nem para hidrólise do ATP (atividade das NTPDases) nem para hidrólise de AMP (atividade da ecto-5´-nucleotidase). No hipocampo houve diminuição da hidrólise de ATP nos animais que ingeriram cafeína e foram tratados com metilfenidato 1 mg/kg, e a hidrólise do AMP diminuiu nos animais que ingeriram cafeína cronicamente e foram tratados com metilfenidato 1mg/kg e 10 mg/kg. Os resultados indicam que o uso crônico de cafeína, no presente estudo, pode ter gerado a adaptação do sistema adenosinérgico diminuindo a hidrólise de AMP e induzindo consequentemente, a redução da adenosina, na presença de um desafio estimulador desse sistema como o metilfenidato. Além disso, como previamente descrito na literatura, a cafeína apresentou efeitos de sensibilização cruzada com o metilfenidato. Porém, adicionais estudos são necessários para avaliar esta interação.
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