• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 407
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 414
  • 414
  • 176
  • 91
  • 70
  • 53
  • 49
  • 43
  • 42
  • 42
  • 41
  • 39
  • 39
  • 35
  • 29
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
201

Um estudo sobre a autonomia individual do paciente: o caso dos portadores do vírus HIV / Uno studio sulla autonomia inoviduale del paziente: il caso dei portatori del virus HIV

Rafael da Silva Rocha 23 August 2010 (has links)
O presente estudo trata da autonomia do paciente infectado pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) para realizar escolhas individuais em face do médico que o assiste. Inicialmente, admite-se que o profissional de saúde é obrigado a respeitá-las e a colaborar com a sua realização, desde que não sejam proibidas por lei (no sentido de norma jurídica). Essa esfera de liberdade juridicamente protegida, essencial para o desenvolvimento da personalidade, corresponde à autonomia individual da pessoa humana, que, de forma ampla, engloba tanto o mero exercício de situações subjetivas como os atos de autonomia privada, que criam, modificam ou extinguem uma relação jurídica. Geralmente, o paciente exerce a sua autonomia em duas situações: antes da intervenção médica, ao manifestar o consentimento informado necessário à sua realização; e através do sigilo médico, decidindo a quem o profissional deve revelar informações sobre o seu estado de saúde, exceto nos casos de comunicação obrigatória. Tais faculdades são fundamentais para o portador assintomático do HIV e para o doente de AIDS, que representam os dois principais estágios da evolução da infecção. Além do grave problema de saúde, o paciente é obrigado a conviver com uma forte rejeição social, pois, em razão das formas de transmissão do vírus, a condição de soropositividade está associada a hábitos de vida de pessoas estigmatizadas.
202

Medicalização e individualismo : o caso da Aids

Marilena Cordeiro Dias Villela Corrêa 22 April 1992 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este trabalho discute o processo de medicalização, da sociedade contemporânea, destacando seu desdobramento ao longo da história, de um modelo de controle da sexualidade centrado na reprodução em outro que tem como base a subjetividade e o individualismo. Mostra as contradições entre esses modelos e, através de análise de dados empíricos, sua repercussão sobre as representações e o comportamento de um grupo de profissionais liberais, bancários e metalúrgicos da cidade do Rio de Janeiro. Mostra sobretudo os impasses que colocam para o controle e a prevenção da aids.
203

Análise de sobrevida dos pacientes com AIDS atendidos em um centro de pesquisa no Rio de Janeiro : 1986 a 2000

Dayse Pereira Campos 05 September 2001 (has links)
O objetivo deste trabalho é determinar o tempo decorrido e fatores relacionados a sobrevida, a partir do diagnóstico da AIDS dos pacientes atendidos no Centro de Pesquisa Hospital Evandro Chagas (CPqHEC). Comparar a sobrevida segundo os critérios definição de caso de AIDS estabelecidos pelo Centro de controle de doenças e prevenção dos EUA (CDC) em 1987 e 1993 e pelo Ministério da Saúde Brasil em 1998. De um total de 1591 indivíduos com sorologia positiva para HIV, cadastrados entre 1986 a 1999, foi selecionada uma amostra aleatória sistemática com 392 indivíduos, sendo identificados 193 casos de AIDS pelo critério CDC 1993. A sobrevida foi considerada como o tempo decorrido da data do diagnóstico da AIDS ao óbito (falha), sendo a censura definida para os pacientes com perda de seguimento ou que permaneceram vivos até dezembro de 2000, com a data da censura igual a data do último atendimento. A duração da sobrevida foi descrita através do método de Kaplan-Meier, sendo comparadas as funções de sobrevida das categorias das variáveis pelo teste log-rank. Um modelo com os co-fatores de maior relevância na sobrevida foi ajustado, utilizando-se o modelo dos riscos proporcionais de Cox. Dos 193 pacientes com AIDS, 92 (47,7%) morreram, 21 (10,9%) abandonaram o tratamento, e 80 (41,7%) permaneceram vivos até o fim do estudo. Encontramos sobrevida relativamente alta nos três critérios de definição de caso avaliados, em parte explicada pelos casos serem procedentes de um único hospital de pesquisa, com alto grau de conhecimento na condução da doença. A profilaxia primária para PPC foi preditor de melhor sobrevida. Casos com AIDS definida por herpes zoster apresentaram melhor prognóstico e os definidos por duas doenças o pior prognóstico.
204

Vivendo com HIV/AIDS : cuidado, tratamento e adesão na experiência do grupo com vida

Débora Fontenelle dos Santos 09 March 2001 (has links)
A presente dissertação aborda a adesão ao tratamento. Entendendo que tratamento não se restringe a prescrição e tomada de medicamentos, o Ambulatório de Medicina Integral do Hospital Universitário Pedro Ernesto (AMI/HUPE/UERJ) desenvolve um trabalho multidisciplinar com pacientes soropositivos. Durante o acompanhamento destes pacientes constatou-se a importância da criação de um espaço coletivo que permitisse a reflexão sobre o viver e conviver com HIV/AIDS. O Grupo COM VIDA começou as suas atividades em julho de 1996, contando com uma equipe multidisciplinar formada por médico, psicólogo e profissional do Serviço Social. Com a evolução do trabalho, a equipe foi lidando a cada dia mais e mais com as questões suscitadas pela terapia anti-retroviral. A adesão ao tratamento passou a ser um pilar no manejo do tratamento de pacientes com HIV/AIDS. A abordagem biopsicossocial do paciente constitui-se como facilitadora da adesão ao processo terapêutico. As variáveis que envolvem a intervenção terapêutica mencionada são consoantes ao processo de adoecimento humano que é complexo e dinâmico, na medida que pressupõe a capacidade de reagir para a pessoa que adoece tem um sentido e um significado. E tornando-se sujeito no processo de adoecimento e cuidado que o paciente desenvolve capacidade autônoma, o que contribui para alcançar os objetivos terapêuticos pactuados.
205

Conteúdos promotores de saúde em campanha de aids : o que diz o facebook dos ministérios da saúde do Brasil e do Peru?

Cadaxa, Aedê Gomes 23 July 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2014-10-14T17:20:51Z No. of bitstreams: 1 2014_AedeGomesCadaxa.pdf: 1768957 bytes, checksum: 25ea80aac3bdbc36603b14824baa2894 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-10-15T14:44:13Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_AedeGomesCadaxa.pdf: 1768957 bytes, checksum: 25ea80aac3bdbc36603b14824baa2894 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-15T14:44:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_AedeGomesCadaxa.pdf: 1768957 bytes, checksum: 25ea80aac3bdbc36603b14824baa2894 (MD5) / O presente trabalho apresenta os resultados da pesquisa que analisou os conteúdos promotores de saúde divulgados em mídias sociais pelos Ministérios da Saúde de países sul-americanos. Trata-se de um estudo de caso do uso do Facebook pelos Ministérios da Saúde do Brasil e do Peru, que analisou 105 publicações referentes à campanha do Dia Mundial de Luta contra AIDS realizada entre novembro de 2013 e fevereiro de 2014. Para alcançar o objetivo geral do estudo buscou-se compreender os conceitos relacionados à comunicação promotora de saúde a partir da revisão de autores revelando a predominância de duas concepções distintas sobre promoção da saúde - uma orientada para o estilo de vida e outra baseada em fatores determinantes de saúde. Concepções que também direcionam as ações de comunicação para promoção da saúde. Identificados os conceitos, seguimos para as análises das práticas e mensagens produzidas na mídia social. Apesar da heterogeneidade das práticas de comunicação, identificou-se uma maior utilização da mídia social como meio de comunicação para difusão da campanha de AIDS, do que para incentivar o processo de participação dos usuários. Enquanto nas práticas prevaleceu a visão hegemônica de promoção da saúde, baseada na difusão de informação prescritiva e da comunicação instrumental e em mensagens de comunicação do risco individual e adoção de práticas preventivas, em 19% das publicações brasileiras e 16% das publicações peruanas foram identificados conteúdos promotores de saúde. Estas publicações conjugaram informações sobre a prevenção e tratamento de AIDS a partir dos dois enfoques de promoção da saúde, o individual, que incentivava a decisão pessoal de realizar o teste de HIV, e o estrutural, relacionado aos contextos institucionais que influenciam na decisão de realizar o teste, como investimentos e acesso ao tratamento de AIDS ou a realização de eventos de mobilização para testagem de HIV. Informações consideradas com potencial de ampliar a percepção e compreensão sobre os fatores que influenciam na vulnerabilidade do indivíduo à AIDS e, consequentemente, na decisão de fazer o teste, objetivo das duas campanhas analisadas. __________________________________________________________________________ ABSTRACT / This paper presents the results of research that examined the promoters health content published on social media by the Ministries of Health of South American countries. This is a case study of the use of Facebook by the Ministries of Health of Brazil and Peru, which analyzed 105 papers referring to the World Day of Fight against AIDS campaign conducted between November 2013 and February 2014. To achieve the goal Overall the study sought to understand the concepts related to health promotion communication from the literature review revealed the predominance of two distinct views on health promotion - one oriented lifestyle and the other based on determinants of health. Conceptions also direct communication actions for health promotion. Identified the concepts, we proceeded to the analysis of practices and messages produced in social media. Despite the heterogeneity of communication practices, identified an increased use of social media as a means of communication to spread the AIDS campaign, than to encourage the process of user participation. While practices prevailed hegemonic vision of health promotion, diffusion-based prescriptive information and instrumental communication, although the majority of communication messages of individual risk and adoption of preventive practices, 19% of Brazilian publications and 16% of Peruvian publications were identified health-promoting content. These publications have combined information about the prevention and treatment of AIDS from the two approaches to health promotion, the individual, which encouraged a personal decision to make HIV testing, and structural, related to institutional contexts that influence the decision to perform the test, as investments and access to treatment for AIDS or conducting mobilization events for HIV testing. Information considered with potential to increase the perception and understanding of the factors that influence the individual's vulnerability to AIDS and, consequently, the decision to take the test, the goal of both campaigns analyzed.
206

Uso da carga viral e de técnicas de georreferenciamento como contribuição para o monitoramento da transmissão de HIV/AIDS no Brasil, 1996 a 2011

Sousa, Artur Iuri Alves de 29 July 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, Núcleo de Medicina Tropical, 2014. / Submitted by amanda alcebiades (amandaalcebiades@gmail.com) on 2014-11-28T14:19:47Z No. of bitstreams: 1 2014_ArturIuriAlvesDeSousa.pdf: 2087677 bytes, checksum: afd7eda0fee5747c94a6ef946b4be005 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2014-12-01T12:09:58Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_ArturIuriAlvesDeSousa.pdf: 2087677 bytes, checksum: afd7eda0fee5747c94a6ef946b4be005 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-01T12:09:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_ArturIuriAlvesDeSousa.pdf: 2087677 bytes, checksum: afd7eda0fee5747c94a6ef946b4be005 (MD5) / Elevados níveis de transmissão do HIV em determinadas áreas no Brasil indicam diferenças no perfil epidemiológico do agravo. O mapeamento dessas diferenças pode evidenciar a relação com o risco de adoecer por esse agravo, assim como a intensidade e direção desse risco. Este estudo teve como objetivo mapear a distribuição geográfica do HIV/aids no Brasil e a carga viral comunitária (CVC) de indivíduos acompanhados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), comparando a diferença dessa carga viral antes e depois do início do uso da terapia antirretroviral, entre os anos de 1980 e 2011. Foi realizado um estudo descritivo e retrospectivo da distribuição da incidência e carga viral do HIV/Aids na população brasileira por município de residência do indivíduo no período de 1980 a 2011. A área de estudo compreendeu o território brasileiro, que é dividido em 27 unidades político-administrativas independentes, sendo 26 estados e o Distrito Federal, divididos ainda em 5.565 municípios. Foram utilizadas as bases de dados do SINAN-aids, de 1980 a 2011, disponibilizados pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e a base de cadastro conjunta do SISCEL e SICLOM, que contém os indivíduos em monitoramento laboratorial (SISCEL) e que recebem medicamentos antirretrovirais (SICLOM) no período de 2000 a 2011, e as informações dos óbitos por aids registrados no SIM de 1980-2011. Base conjunta com os casos de aids e os registros do SISCEL/SICLOM foi criada com base em procedimentos probabilísticos com o aplicativo Reclink. Análise espacial das médias das taxas de incidência, da prevalência de aids e da carga viral comunitária com a busca de identificar padrão de distribuição dos eventos localizados segundo quantidade/área foi realizada por meio da interpolação e suavização por meio de um Kernel. Nos anos estudados, observou-se declínio dos casos incidentes de aids no Brasil a partir dos anos de 1996-1999 e certa estabilidade a partir do ano 2000. A prevalência de casos de aids, casos incidentes descontado os óbitos, observou-se aumento durante todos os períodos, aumento esse em função dos indivíduos em tratamento antirretroviral. A distribuição dessa prevalência 16 está concentrada em algumas regiões do Brasil, como os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo, e no eixo Curitiba-Porto Alegre. Na análise, observou-se desenvolvimento de novos conglomerados no espaço, como as cidades da costa do Nordeste, especialmente na região de Recife. A CVC apresentou redução progressiva no período de estudo. Observou-se que houve redução dessa CVC em todas as regiões do Brasil. No entanto, essa redução não foi uniforme, sendo que a Região Nordeste teve a menor redução (20,8%) e a Região Sudeste a maior (37,0%) entre 2007 e 2011. O perfil de distribuição da densidade da CVC evidenciou mudanças na concentração da circulação do vírus no país. Contudo, verifica-se persistência de alta concentração do vírus na Região Sudeste, especialmente São Paulo, e Sul do país. O mapeamento da CVC entre os indivíduos que não estão em tratamento mostrou a existência de conglomerados no espaço, sendo observada alta concentração de vírus circulante em áreas da Região Nordeste, especialmente em São Luís, e no eixo João Pessoa-Recife. As Regiões Sudeste e Sul, que apresentam alta prevalência dos casos de aids, apresentam menor intensidade a CVC. A taxa de incidência, tradicionalmente utilizada para identificar risco da população de contrair aids, não considera o estado clínico do indivíduo. Considerar esse estado passa a ser estratégico na identificação de áreas/populações que estão mais expostas. O uso da carga viral se mostrou factível como estratégia combinada da vigilância, permitindo, com o direcionamento de ações, reduzir de forma acelerada as novas infecções. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / High levels of HIV transmission in areas in Brazil indicate differences in the epidemiology of the disease. Mapping these differences could describe the relationship between the risk of being infected by this illness and the intensity and direction of that risk. This study aims to map the geographical distribution of HIV/Aids in Brazil and the community viral load (CVL) of individuals followed by the Unified Health System (SUS), comparing the difference of the viral load before and after the onset of use antiretroviral therapy between 1980 and 2011. It was done a retrospective descriptive study of the incidence and distribution of viral load of HIV/Aids in Brazilian population by municipality of residence in the period of 1980 to 2011. Country wide territory was included, which is divided in 27 independent political-administrative units (26 states and the Federal District) and further divided into 5,565 municipalities. Database of SINAN-AIDS, 1980-2011, provided by the Department of Data processing (DATASUS), the database of the SISCEL containing individuals in laboratory monitoring and SICLOM which contains data from individuals receiving antiretroviral drugs in the period 2000-2011, and the information of AIDS deaths from SIM from 1980 to 2011. A unified database with AIDS cases and records from SISCEL/SICLOM was created based on probabilistic procedure through RecLink application. It was perfomed spatial analysis of mean incidence rates, prevalence of AIDS and CVL aiming to identify patterns of distribution of localized events as amount/area through interpolation and smoothing using a kernel. During the studied period, there was a decline in aids incident cases in Brazil from 1996-1999 and after 2000 a relative stability. The prevalence of aids showed an increasing during all periods. Prevalence distribution is concentrated in some regions of Brazil, such as the states of Rio de Janeiro and São Paulo, and on the Curitiba-Porto Alegre axis. We observed the development of new clusters in space, especially in cities of the Northeast coast. Community Viral Load showed a progressive decrease during the study period in all regions of Brazil. However, this reduction was not uniform, the Northeast had the lowest 18 reduction (20.8%) and the Southeast the largest (37.0%) between 2007 and 2011. The profile of density distribution of the CVL showed changes in the virus circulation concentration countrywide. However, there was a persistence of high concentration of virus in the Southeast, especially Sao Paulo and in the southern. Mapping CVL among individuals who are not in treatment showed the existence space clusters, high concentration of circulating virus was observed in areas of the Northeast, especially in São Luís, and on the João Pessoa-Recife axis. The Southeast and South, which have a high prevalence of AIDS have a lower intensity CVL. The incidence rate, traditionally used to identify population risk of contracting AIDS, does not consider the clinical and laboratorial condition of the individual. The consideration of this state shall be strategic in identifying areas/populations that are more exposed. The use of viral load proved feasible as combined strategy of surveillance, allowing, in direct actions to reduce the accelerated rate of new infections.
207

Prova tuberculínica e QuantiFERON-TB Gold in-Tube na identificação da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis em pessoas vivendo com AIDS / Tuberculin skin testing and QuantiFERON-TB Gold in-Tube in the identification of latent Mycobacterium tuberculosis infection in people living with AIDS / Prueba tuberculínica y Quantiferon-TB Gold in-Tube en la identificación de la infección latente por Mycobacterium tuberculosis en personas que viven con el sida

Souza, Josiane Maria Oliveira de 29 September 2014 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Departamento de Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-12-10T12:32:26Z No. of bitstreams: 1 2014_JosianeMariaOliveiraDeSouza.pdf: 2060736 bytes, checksum: 74e9755ce2457d801f6c6bd192611376 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-12-16T19:32:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2014_JosianeMariaOliveiraDeSouza.pdf: 2060736 bytes, checksum: 74e9755ce2457d801f6c6bd192611376 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-16T19:32:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2014_JosianeMariaOliveiraDeSouza.pdf: 2060736 bytes, checksum: 74e9755ce2457d801f6c6bd192611376 (MD5) / A tuberculose (TB) é a mais freqüente e fatal doença oportunista em pessoas vivendo com HIV/aids (PVHA), em função do maior risco de seu desenvolvimento após a infecção pelo Mycobacterium tuberculosis. O diagnóstico e tratamento da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis (ILTB) na PVHA é fundamental para evitar a progressão para doença e morte por TB. O presente estudo tem por objetivo analisar o uso dos testes Prova Tuberculínica (PT) e QuantiFERON-TB Gold in-Tube (QTF-GIT) na identificação da ILTB em pessoas vivendo com aids. A pesquisa utilizou os modelos epidemiológicos do tipo transversal, série de casos e estudo de caso. A amostra consistiu de 300 pacientes com HIV/aids, selecionados em oito serviços de assistência especializados em DST/HIV/aids do Distrito Federal, entre 2011 e 2013, com seguimento até maio de 2014. A análise dos dados transversais revelou uma média de CD4 de 477,5células/mm³, sendo que 18 pacientes (6%, IC95%:3,6-9,3) apresentaram ILTB a partir do resultado positivo da PT e/ou QTF-GIT. Destaca-se que quatro pacientes (1,3%, IC95%:0,04-2,63) apresentaram uma PT positiva e oito pacientes (2,7%, IC95%:0,8-4,5) apontaram para o teste QFT-GIT positivo, sendo que seis pacientes (2%, IC95%:0,4-3,6) obtiveram resultados positivos para ambos os testes – aumento de 81,8% na detecção de ILTB pelo QFT-GIT em relação à PT. A concordância entre os dois testes foi de 96% (kappa=0,48). Do total de casos, 295 pacientes (98,3%) utilizavam terapia antirretroviral. No seguimento, dezessete pacientes foram identificados com ILTB (5,1%), sendo que doze casos (70,6%) realizaram a terapia preventiva com isoniazida (TPI) – nenhum destes adoeceu por TB. A média de proteção após a TPI foi de 495,4 dias para QTF-GIT+ e de 540 dias, a PT≥5mm. Os resultados revelaram baixa prevalência de ILTB a partir dos resultados da PT e QTF-GIT na referida população em cenário de baixa carga da TB e média renda, o que limitou a capacidade de avaliar os fatores preditores associados aos resultados positivos dos testes. Na população com imunossupressão moderada houve melhor resposta ao QTF-GIT do que a PT, para detecção da ILTB. No seguimento dos casos identificaram-se dois casos de TB pulmonar entre os pacientes com resultado negativo do QTF-GIT e PT, com atipia na apresentação clínica e laboratorial, além de boas condições socioeconômicas e moderada contagem de CD4, o que demonstrou que mesmo com uso adicional de um teste, não foi possível identificar e tratar todos os pacientes com risco de desenvolvimento da TB entre as PVHA. O único óbito ocorrido no estudo não foi relacionado à TB. Concluiu-se que é preciso a execução de demais estudos que avaliem outros fatores de risco e biomarcadores para ILTB entre as PVHA, mesmo diante dos resultados negativos, além da necessidade de maior tempo de seguimento para avaliar a durabilidade da proteção pela isoniazida e de estudos que explorem a relação custoefetividade do uso do QTF-GIT entre as PVHA. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Tuberculosis (TB) is the most frequent and fatal opportunistic infection in people living with HIV/AIDS (PLWHA), due to the higher risk of developing TB after infection with Mycobacterium Tuberculosis. Hence, the diagnosis and treatment of latent Mycobacterium Tuberculosis infection (LTBI) in PLWHA is essential to prevent disease progression and death from TB. The study aims to analyze the use of two tests Tuberculin skin testing (TST) and QuantiFERON-TB Gold In-Tube (QTF-GIT) in the identification of LTBI in people living with AIDS. Used the cross-sectional epidemiological models, case series and case study. The sample consisted of 300 patients with HIV/AIDS of the Federal District, between 2011 and 2013, with follow-up through May 2014 the analysis of cross-sectional data revealed in the average CD4 count of 477.5 cells/mm ³ and 18 patients (6%, 95% CI: 3.6-9.3) had LTBI positive result from the TST and/or QTF-GIT. Four patients (1.3%, 95% CI: 0.042.63) had a positive TST-eight (2.7%, 95% CI: 0.8-4.5) tested positive QFT-GIT, and six (2%, 95% CI 0.4-3.6) had positive results for both tests. That is, a relative increase of 81.8% in detecting LTBI by QTF-GIT compared to the TST. The agreement between the two tests was 96% (kappa =0.48). Of the total cases, 295 patients (98.3%) were using antiretroviral therapy. Following seventeen patients were identified with LTBI (5.1%), while 12 cases (70.6%) underwent isoniazid preventive therapy (IPT), and among them, none became ill with TB. The average protection after IPT was 495.4 days for QTF-GIT + and 540 days, TST≥5mm. The results showed a low tuberculosis burden and middle income, which limited the ability to assess the predictive factors associated with positive test results scenario. Individuals with moderate immunosuppressant responded better to QTF-GIT than the TST, to detect LTBI. Following the cases, there were limitations in identifying all patients susceptible to developing TB. During follow-up there were two cases of Pulmonary tuberculosis among patients with negative results of QTF-GIT and TST, with atypical in clinical and laboratory presentation, but good socioeconomic conditions and moderate CD4 count. What has shown that even with the additional use of a diagnostic test was not possible to identify and promptly treat all patients with HIV/AIDS at risk of developing TB. The only death in the study was not related to tuberculosis. Finally, we suggest further studies that assess other risk factors and biomarkers for LTBI among PLWHA, despite the negative results. Besides being required longer follow-up to evaluate the durability of protection by isoniazid and studies exploring the cost-effectiveness of using QTF-GIT among PLWHA relationship. _________________________________________________________________________________ RESUMEN / La tuberculosis (TB) es la enfermedad oportunista más frecuente y fatal en personas que viven con VIH/sida (PVVS), en función del mayor riesgo de desarrollar TB después de infección por Mycobacterium tuberculosis. Por consiguiente, el diagnóstico y tratamiento de la infección latente por Mycobacterium tuberculosis (ILTB) en las PVVS es fundamental para evitar la progresión a enfermedad y muerte por TB. El objetivo de este estudio es analizar el uso de dos pruebas, la Prueba Tuberculínica (PT) y QuantiFERON-TB Gold in-Tube (QTFGIT) en la identificación de la ILTB en personas que viven con el sida. Se utilizaran los modelos epidemiológicos de tipo transversal, serie de casos y estudio de caso. La muestra consistió en 300 pacientes con VIH/sida, seleccionados en ocho servicios especializados en ETS/VIH/sida del DF, entre 2011 y 2013, con seguimiento hasta mayo de 2014. El análisis de los datos transversales reveló un promedio de CD4 de 477,5 células/mm³ y 18 pacientes (6%, IC95%:3,6-9,3) tuvieran ILTB a partir del resultado positivo de la PT y/o QTF-GIT. Cuatro pacientes (1,3%, IC95%:0,04-2,63) presentaron una PT positiva y ocho (2,7%, IC95%:0,8- 4,5) la prueba QFT-GIT positiva y seis (2%, IC95%:0,4-3,6) tuvieron resultados positivos en las dos pruebas. Es decir, un incremento relativo de 81,8% en la detección de ILTB por el QFT-GIT en relación con la PT. La concordancia entre las dos pruebas fue de 96% (kappa=0,48). Del total de casos, 295 pacientes (98,3%) utilizaban terapia antirretroviral. Siguiente diecisiete pacientes fueran identificados con ILTB (5.1%) y 12 de estos casos (70.6%) se sometieron a la terapia preventiva con isoniazida (TPI), y, entre ellos, ninguno se enfermó de TB. La media de protección después de la TPI fue de 495,4 días para QTF-GIT+ y de 540 días, la PT≥5mm. Los resultados mostraron una baja prevalencia de ILTB a partir de los resultados de la PT y QTF-GIT en esa población en escenario de baja carga de tuberculosis y media renta, lo que limitó la capacidad de evaluar los factores predictores asociados a los resultados positivos de las dos pruebas. Los casos con inmunosupresión moderada respondieron mejor al QTF-GIT que a la PT, para detectar la ILTB. En el seguimiento de los casos, hubo limitación en la identificación de todos los pacientes susceptibles a desarrollar TB. Durante el seguimiento hubo dos casos de tuberculosis pulmonar entre los pacientes con resultado negativo del QTF-GIT y PT, con atipia en la presentación clínica y de laboratorio, además de buenas condiciones socioeconómicas y 13 moderado recuento de CD4. Lo que demostró que a pesar del uso adicional de una prueba diagnóstica no fue posible identificar y tratar tempranamente a todos los pacientes con VIH/sida en riesgo de desarrollar TB. La única muerte ocurrida en el estudio no estaba relacionada con la tuberculosis. Por último, se sugiere más estudios que evalúen otros factores de riesgo y biomarcadores para ILTB entre las PVVS, a pesar de los resultados negativos. Además de la necesidad de un mayor tiempo de seguimiento para evaluar la durabilidad de la protección por la isoniazida y de estudios que exploren la relación costo-efectividad del uso del QTF-GIT entre las PVVS.
208

Mortalidade por aids no Brasil

Rezende, Érika Luiza Lage Fazito 05 November 2012 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2013-01-03T12:31:46Z No. of bitstreams: 1 2012_ErikaLuizaLageFazitoRezende.pdf: 3867088 bytes, checksum: f346e66c0dd3dcb7f90d0c4b8ec32ba7 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-01-21T12:04:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_ErikaLuizaLageFazitoRezende.pdf: 3867088 bytes, checksum: f346e66c0dd3dcb7f90d0c4b8ec32ba7 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-21T12:04:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_ErikaLuizaLageFazitoRezende.pdf: 3867088 bytes, checksum: f346e66c0dd3dcb7f90d0c4b8ec32ba7 (MD5) / Introdução. Esta tese teve como propósito analisar os dados de mortalidade por aids no Brasil, por meio de diferentes metodologias com vistas a ampliar e aperfeiçoar o conhecimento sobre mortalidade relativa à doença no País. Objetivos. Para atingir esse objetivo, foram conduzidas três pesquisas para (i) estudar a causa básica dos óbitos e investigar os fatores associados à seleção dessa causa básica; (ii) estudar a tendência de causas múltiplas não relacionadas ao HIV/aids; e (iii) quantificar os óbitos por aids subenumerados no Brasil. Métodos. Analisaram-se os dados dos óbitos ocorridos no Brasil e notificados ao Sistema de Informações sobre Mortalidade. No primeiro estudo, avaliaram-se os óbitos que continham menção ao HIV/aids para verificar a evolução temporal da seleção da causa básica e investigar os fatores associados à seleção da causa básica por meio de modelo de regressão logística. No segundo estudo, utilizaram-se as razões de chance de mortalidade padronizadas, ajustadas por regressão logística, para comparar a mortalidade entre o grupo de adultos que continha menção ao HIV/aids na declaração de óbito e o grupo que não a continha. No terceiro estudo, foram calculados os coeficientes de mortalidade por doenças indicativas de HIV/aids por faixa etária, sexo e ano. Alterações nestes coeficientes de mortalidade ao longo do tempo foram utilizadas para identificar as condições que poderiam ter sido utilizadas como causa básica de óbitos por HIV/aids. O excesso de mortalidade encontrado dentre estas causas foi reclassificado como óbito por HIV/aids. Os óbitos por causas mal definidas foram redistribuídos proporcionalmente entre todas as causas naturais de óbito e foi adicionado um ajuste por incompletude do Sistema de Informações sobre Mortalidade. Resultados. O primeiro estudo indicou que houve aumento do percentual de óbitos cuja causa básica não era relacionada ao HIV/aids entre pessoas que viviam com HIV/aids. Ademais, pessoas com maior escolaridade, que residem na Região Sudeste, com menos de 13 anos ou mais de 60, apresentaram mais chance de terem como causa básica de óbito agravos não relacionados ao HIV/aids. O segundo estudo demonstrou que causas não associadas ao HIV/aids apresentaram crescimento significativamente maior no grupo HIV quando comparado ao não-HIV. O terceiro estudo indicou 27% de subenumeração de óbitos por aids no Brasil de 1985 a 2009. Conclusão. Esta tese demonstrou que a mortalidade por aids no Brasil está subestimada, seja pela ausência de menção ao HIV/aids na declaração de óbito, seja pelo fato de pessoas que vivem com HIV/aids estarem indo a óbito cada vez com maior frequência por causas não usualmente associadas ao HIV/aids. Esta tese indicou a necessidade de (i) empregar esforços para reduzir a subcodificação de causas de óbito e de (ii) iniciar reflexão sobre as relações causais entre o HIV/aids e as doenças crônicas não usualmente associadas ao HIV/aids na era pós-TARV, para que as regras de seleção da causa básica de óbito possam ser atualizadas. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Intoduction. This thesis analized AIDS mortality data in Brazil, using different methods, with the purpose of enhance and improve the existing knowledge on mortality related to this disease in the country. Objective. In order to achieve this goal, three studies were conducted to (i) investigate the underlying cause of deaths and the factors associated with the selection of the underlying cause of death; (ii) study the trend of multiple causes of death that are not related to HIV/AIDS; and (iii) quantify the misclassified and under- reported AIDS deaths in Brazil. Methods. Information on the deaths that occurred in Brazil and were reported to the Mortality Information System was analised. In the first study we selected the deaths that contained mention to HIV/AIDS in any field of the death certificate. We analyzed the temporal evolution of the underlying cause of death and verified by means of logistic regression which factors were associated with the selection of the underlying cause of death. In the second study we used the standardized mortality odds ratios, adjusted by logistic regression, to compare mortality by non-related HIV/AIDS causes between the group of adults that contained mention of HIV/AIDS in the death certificate and the group that did not. In the third study, we calculated the death rates for diseases indicative of HIV/AIDS by age, sex and year. Changes in these death rates over time were used to identify conditions that could have been used as underlying cause of deaths in deaths due to HIV/AIDS. The excess mortality found among these causes was reclassified as HIV/AIDS deaths. The deaths from ill- defined causes were redistributed proportionally among all natural causes of death. We added an adjustment for incompleteness to the number of deaths due to HIV/AIDS. Results. The first study showed that the percentage of deaths which the underlying cause of death is not related to HIV/AIDS among people who lived with HIV/AIDS increased and that people with higher education, who live in the Southeast, which are less than 13 years or over 60 have more chance of having diseases unrelated to HIV/AIDS as underlying cause of death. The second study showed that causes not associated with HIV/aids showed significantly higher growth in the HIV group compared to the non-HIV group. Finally, the third study demonstrated that the number of HIV/AIDS deaths that occurred in Brazil from 1985 to 2009 is underestimated by 27%. Conclusion. This thesis has shown that AIDS mortality in Brazil is under- estimated. It may be due to the lack of mention to HIV/AIDS in the death certificate or due to the fact that people living with HIV/AIDS are dying by causes not usually associated with HIV/AIDS. This thesis indicated the need (i) to employ efforts to reduce mis-classifications of causes of death and (ii) to reflect on the causal relationship between HIV/AIDS and diseases not usually associated with HIV/AIDS in the post-HAART era, so the rules for selecting the underlying cause of death can be updated.
209

Criminalização da transmissão sexual do HIV : uma abordagem bioética

Godoi, Alcinda Maria Machado 25 January 2013 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-06-04T12:02:04Z No. of bitstreams: 1 2013_AlcindaMariaMachadoGodoi.pdf: 2167479 bytes, checksum: 728bcfc93a54782f51e8affec2773b47 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-06-04T12:32:52Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_AlcindaMariaMachadoGodoi.pdf: 2167479 bytes, checksum: 728bcfc93a54782f51e8affec2773b47 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-06-04T12:32:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_AlcindaMariaMachadoGodoi.pdf: 2167479 bytes, checksum: 728bcfc93a54782f51e8affec2773b47 (MD5) / A criminalização relacionada ao HIV é um problema que envolve grande complexidade, abarcando aspectos médicos, sociais e éticos. Como a questão envolve conflitos entre os objetivos da saúde pública e os direitos individuais, o aporte da bioética pode ajudar a encontrar uma solução que contemple tanto a proteção da sociedade quanto das pessoas vivendo com HIV. Este trabalho adotou como marco referencial teórico os direitos humanos conforme inscritos na Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), e de acordo com as postulações feitas pelas vertentes teóricas da bioética que introduzem os direitos humanos em sua doutrina enquanto referenciais mínimos, especialmente a vertente teórica da Bioética de Intervenção. Entendemos que os direitos humanos constituem o referencial essencial de qualquer prática de saúde e são a espinha dorsal para a avaliação dessas práticas em uma perspectiva bioética. Nos mais de trinta anos de epidemia, a discussão em torno da criminalização da transmissão do HIV, bem como outras medidas coercitivas voltadas para os portadores do vírus – como a restrição a viagens, isolamento compulsório etc –, tem sido permeada de grande polêmica, o que demonstra que o assunto não foi superado e não se conseguiu ainda estabelecer um consenso sobre esse tema. É de se destacar que este trabalho não pretendeu abordar o tema sob a ótica estrita do direito penal. O foco do trabalho foi discutir a criminalização dentro dos marcos da saúde pública, nas relações que estabelece com esse campo de conhecimento e de prática, sob o enfoque da bioética, ainda que se tenha discutido algumas particularidades jurídicas mais relevantes e de interesse direto para a discussão bioética. Do ponto de vista teórico-metodológico este é um estudo qualitativo de base empírica e documental, a qual foi trabalhada por meio da análise do discurso dos sujeitos, na perspectiva de que ele expressa a cultura do grupo ao qual pertencem, com vistas a apreender os significados e as representações sobre a criminalização das pessoas vivendo com HIV e o substrato moral ou ético que orienta as diferentes visões. A análise evidenciou que, do ponto de vista da bioética, há argumentações que podem favorecer e, outras, contraindicar a criminalização da transmissão sexual do HIV. No entanto, os argumentos mais fortes, por serem mais essenciais do ponto de vista bioético, indicam que a criminalização não é uma resposta que atenda nem aos direitos das pessoas vivendo com HIV nem às necessidades da saúde pública, pois ela acarreta danos às pessoas e mina as estratégias das políticas públicas de enfretamento da epidemia. Na perspectiva da bioética referenciada nos direitos humanos, uma política pública justa é aquela que reconhece a vulnerabilidade das pessoas vivendo com HIV e a responsabilidade social de prover um ambiente social inclusivo e não discriminatório, que garanta as condições materiais e imateriais para a sua realização enquanto pessoa humana. No caso da aids, vislumbramos duas formas efetivas e bioeticamente corretas de atuar na defesa dos interesses individuais e coletivos: 1) por meio da efetivação do direito à saúde em todas as suas dimensões; 2) pelo empoderamento da pessoa vivendo com HIV, para enfrentar e superar o estigma e a discriminação, bem como as condições de vulnerabilidade. Ambas as formas não são excludentes, mas complementares. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Criminalization related to HIV is a problem that involves great complexity, covering medical, social and ethical issues. As it involves conflicts between public health goals and individual rights, the contribution of bioethics can help to find a solution that addresses the protection of both society and people living with HIV. This study adopted a landmark theoretical based on human rights as inscribed in Universal Declaration on Bioethics and Human Rights, from United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (UNESCO), and in accordance with the theoretical postulations made by some bioethical theories that introduce human rights in their doctrine as a minimum benchmark, especially Intervention Bioethics. We understand that human rights constitute the essential reference for any health practices and are the backbone to evaluate these practices in a bioethical perspective. In over thirty years of the epidemic, the discussion on criminalization of HIV transmission and other coercive measures aimed at people living with HIV - such as travel restrictions, compulsory isolation etc - has been fraught with great controversy, which shows the difficulty to establish a consensus on this issue. It should be emphasized that this work was not intended to address the issue strictly from the perspective of criminal law. The focus of this study was to discuss the criminalization within the frameworks of public health, establishing relations with this field of knowledge and practice, with a focus on bioethics, yet it has discussed some legal particularities most relevant and of direct interest to bioethical discussion. From a theoretical standpoint, this is a qualitative study based on empirical and documentary data, which was worked by analyzing the speech of subjects, from the perspective that it expresses the culture of the group they belong to, in order to seize meanings and representations about the criminalization of people living with HIV and substrate moral or ethical guiding the different views. The analysis showed that from a bioethics view, there are arguments that can facilitate and others, contraindicate the criminalization of sexual transmission of HIV. However, the strongest arguments, for being more essential bioethical standpoint, indicate that criminalization is not an answer that satisfies neither the rights of people living with HIV or the needs of public health, because it causes harm to people and undermines the public policy strategies for coping epidemic. From the perspective of bioethics based on human rights, a fair public policy is one that recognizes the vulnerability of people living with HIV and the social responsibility of providing a inclusive and non-discriminatory social environment, ensuring material and immaterial conditions for their realization as a human being. In the case of AIDS, we see two ways bioethically effective and correct to act in defense of individual and collective interests: 1) through the realization of the right to health in all its dimensions, 2) through empowerment of people living with HIV, to address and overcoming stigma and discrimination, as well as the conditions of vulnerability. Both forms are not mutually exclusive, but complementary.
210

Avaliação da qualidade de vida entre pessoas tabagistas vivendo com HIV/AIDS em tratamento no Hospital Univesitário de Brasília

Silva, Cristiane Ribeiro da 13 April 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Programa de Pós-Graduação em Medicina Tropical, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-07-15T13:00:11Z No. of bitstreams: 1 2012_CristianeRibeirodaSilva.pdf: 584904 bytes, checksum: ed2e812dc238a7ac78e6840b42cf486f (MD5) / Approved for entry into archive by Leandro Silva Borges(leandroborges@bce.unb.br) on 2013-07-16T16:50:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2012_CristianeRibeirodaSilva.pdf: 584904 bytes, checksum: ed2e812dc238a7ac78e6840b42cf486f (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-16T16:50:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2012_CristianeRibeirodaSilva.pdf: 584904 bytes, checksum: ed2e812dc238a7ac78e6840b42cf486f (MD5) / Introdução: A avaliação da qualidade de vida vem ganhando importância como uma forma de acessar o impacto da doença, dos hábitos diários de vida assim como da resposta ao tratamento específico da aids nas pessoas vivendo com hiv/aids. Dentre os instrumentos de avaliação disponíveis o HAT-QOL foi validado e traduzido para o português e tem sido utilizado no Brasil. Objetivo: Avaliar os parâmetros referentes à qualidade de vida, descrever as características clínicas e epidemiológicas e avaliar os fatores associados ao tabagismo em PVHA no Hospital Universitário de Brasília entre maio e setembro de 2011. Métodos: Foi realizado um estudo transversal com componente descritivo e analítico, no serviço ambulatorial do Hospital Universitário de Brasília, Distrito Federal. Brasil. Foram incluídos participantes maiores de 18 anos, não gestantes em uso de tratamento antirretroviral por no mínimo três meses. Para a entrevista foi utilizado um questionário estruturado tendo sido obtidos os dados sócio demográficos, clínicos, epidemiológico e o questionário HAT-QOL para avaliação de qualidade de vida. Os dados foram digitados e analisados no programa estatístico SPSS-16.0. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa nos Seres Humanos da Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília, com registro CEP_FM 006/2011. Resultados: Foram incluídos 81 participantes, sendo 60,5% do sexo masculino com mediana de idade de 41 anos (variação de 19 -73), a maioria era solteira e residente no DF; 51,9% cursaram pelo menos o ensino médio e tinham renda de até um salário mínimo. Quanto às variáveis clínicas, a mediana do tempo de diagnóstico foi de quatro anos (variando de 1 a 25 anos) e a mediana de tempo de tratamento antirretroviral de dois anos (variando de 1 a 3 anos); 51,9% referiam sedentarismo, 27,2% uso de álcool e 7,4% de outras substâncias psicoativas; 81,5% tiveram contagem de células cd4 abaixo de 200 células por milímetros cúbicos na primeira avaliação e 91, 4% estavam com o valor acima na última avaliação. A proporção de tabagistas foi 54,3%(IC 95% de 53,2 a 55,4). O tabagismo esteve associado ao etilismo (55,6%, OR 8,4 IC 95% de 1,3 a 109,1 p <0,05), uso de drogas (81,5%, OR 12,1 IC 95% 0,2 a 1,1 p<0,05) e ocorrência de comorbidades (77,8% OR 5,5 IC 95% 1,9 a 15,8 p<0,001). Os piores escores da avaliação de qualidade de vida foram obtidos pelas medianas das variáveis relacionadas ‘’às preocupações financeiras “ e ‘’à preocupação com sigilo’’ ‘’à satisfação com a vida’’. Entre os tabagistas, o pior índice avaliado foi ‘’satisfação com a vida’’, ‘’preocupação com o sigilo’’ e ‘’preocupações financeiras’’ e para os não tabagistas foi ‘’preocupações financeiras’’ e ‘’preocupação com sigilo’’. Houve diferença entre os grupos considerando os critérios ‘’função geral’’, ‘’satisfação com a vida’’ (p=0,05), e “preocupação (p<0,05). Conclusões: O estudo sugere que PVHA em tratamento no HUB tende a ter uma boa resposta ao tratamento. A proporção de tabagismo é importante na população estudada e está associada aos hábitos de abuso de álcool e drogas bem como a ocorrência de comorbidades. Foi possível avaliar os parâmetros de qualidade de vida na amostra e foi verificada diferença entre os grupos, considerando os seguintes critérios: função geral, satisfação com a vida e preocupação na saúde, sendo registrados os piores escores entre os tabagistas. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Introduction: The evaluation of quality of life is becoming increasingly important as a way to access the impact of the disease, the daily habits of life as well as the response to treatment of AIDS in people living with hiv / aids. Among the assessment tools available HAT-QOL was validated and translated into Portuguese and has been used in Brazil. Objectives: To evaluate the parameters related to quality of life, describe the clinical and epidemiological characteristics and evaluate the factors associated with smoking among PVHA in Brasilia University Hospital between May and September 2011. Methods: We conducted a cross-sectional descriptive and analytical component, in the outpatient clinic of the University Hospital of Brasília, Distrito Federal. Brazil. We included participants older than 18 years, not pregnant in use of antiretroviral therapy for at least three months. For the interview was using a structured questionnaire data were obtained sociodemographic, clinical, epidemiological, and the HAT-QOL questionnaire for assessing quality of life. Data were entered and analyzed using SPSS-16.0. The study was approved by the Ethics Committee on Human Research of the Faculty of Medicine, University of Brasilia, with record CEP_FM 006/2011. Results: There were 81 participants, 60.5% were male with a median age of 41 years (range 19 -73), most were single and living in DF, 51.9% attended at least the second and had an income of than the minimum wage. Regarding clinical variables, the median time from diagnosis was four years (range 1-25 years) and the median time to antiretroviral treatment two years (range 1-3 years), 51.9% stated sedentary, 27, 2% alcohol and 7.4% of other psychoactive substances; 81.5% had CD4 cell counts below 200 cells per cubic millimeter in the first evaluation and 91, 4% were above the value at the last evaluation. The proportion of smokers was 54.3% (95% CI 53.2 to 55.4). Cigarette smoking was associated with alcohol drinking (55.6%, OR 8.4 95% CI 1.3 to 109.1 p <0.05), drug use (81.5%, OR 12.1 95% CI 0.2 to 1.1 p <0.05) and occurrence of comorbidities (77.8% OR 5.5 95% CI 1.9 to 15.8 p <0.001). The worst scores of the assessment of quality of life were obtained using the medians of variables related to financial worries'' 'and'' the concern with secrecy'' to'' life satisfaction''. Among smokers the worst index was rated'' life satisfaction'','' preoccupation with secrecy'' and'' financial concerns'' and was'' nonsmokers financial concerns'' and'' concern with secrecy ''. There were differences between the groups considering the criteria function'' general'','''' life satisfaction (p = 0.05), and "concern (p <0.05). Conclusions: The study suggests that PVHA receiving treatment at HUB tend to have a good response to treatment. The proportion of smoking is important in this population and is associated with the habits of drug and alcohol abuse as well as the occurrence of comorbidities. It was possible to evaluate the parameters of quality of life was observed in the sample and differences between groups considering general criterion function, satisfaction with life and health concern being registered the lowest scores among smokers.

Page generated in 0.0587 seconds