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Estudo eletroencefalográfico e comportamental da cetamina em um modelo de depressão-símile induzido por dexametasona em ratos / Electroencephalographic and behavioral study of ketamine in a dexamethesone-induced depression model in ratsBorges, Lucas Teixeira Nunes 28 July 2017 (has links)
BORGES, L. T. N. Estudo eletroencefalográfico e comportamental da cetamina em um modelo de depressão-símile induzido por dexametasona em ratos. 2017. 83 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2017. / Submitted by Farmacologia Pós-Graduação (posgfarmacologia@gmail.com) on 2017-08-07T21:28:55Z
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Previous issue date: 2017-07-28 / Major Depressive Disorder (MDD) is a disease with a highly debilitating nature, characterized by considerable effects on mood and behavior. Antidepressants currently available in clinical practice are associated with several limitations, including late therapeutic initiation. The glutamatergic system is related to the pathophysiology of MDD, so N-methyl-D-aspartate (NMDA) receptor antagonists such as ketamine (KET) represent a new therapeutic option due to its rapid onset of action. Thus, the aim of the present study was to study the acute antidepressant effects of ketamine on behavior and electroencephalogram in a dexamethasone-induced model of depression in rats. Adult male Wistar rats weighing 250-350g were used. These animals were treated with saline (SS) subcutaneously (SC), KET (10 mg/kg intraperitoneally, IP) associated or not with DEX (16 μg/kg, SC). Animals were treated for 21 days with SS and DEX. On the last day, 30 minutes after SS and DEX administration, KET was administered. After 30 minutes, the electroencephalographic records (for 20 minutes) were initiated and the behavioral tests were performed [(Open Field Test (OFT) and Forced Swim Test (FST)]. In the analyzed parameter of the center/periphery time ratio, it was observed that ketamine, in the SS+KET and DEX+KET groups, significantly reduced this parameter, showing an antidepressant/anxiolytic effect. In FST, KET reduced the immobility time and increased the climbing time, demonstrating antidepressant effect. However, this effect of KET was reversed by the association with DEX (DEX+KET). In the analysis of electroencephalogram (EEG) results, it was observed that the administration of KET increased the power of alpha and beta high brain waves, evidencing the antidepressant effect of KET on the EEG. The acute administration of ketamine showed antidepressant/anxiolytic effects related to increase in the average spectral power of the alpha and beta high brain bands. / O Transtorno Depressivo Maior (TDM) é uma doença com natureza altamente debilitante, caracterizada por efeitos consideráveis no humor e comportamento. Os antidepressivos atualmente disponíveis na prática clínica estão associados com várias limitações, incluindo o início terapêutico tardio. O sistema glutamatérgico está relacionado à fisiopatologia do TDM, dessa forma, os antagonistas dos receptores N-metil-D-aspartato (NMDA), como a Cetamina (KET), representam uma nova opção terapêutica, devido ao seu rápido ínicio de ação. Assim, o objetivo do presente trabalho foi estudar os efeitos antidepressivos agudos da cetamina no comportamento e eletroencefalograma em um modelo de depressão-símile induzido por dexametasona em ratos. Foram utilizados ratos Wistar machos adultos, com peso entre 250-350g. Esses animais foram tratados com solução salina (SS) por via subcutânea (SC), KET (10 mg/kg por via intraperitonial, IP) associada ou não com a DEX (16 μg/kg por via SC). Animais foram tratados por 21 dias com SS e DEX. No último dia, 30 minutos após administração de SS e DEX, KET foi administrada. Passado trinta minutos foi iniciado os registros eletroencefalográficos (durante 20 minutos) e posteriormente realizado os testes comportamentais [(Teste de Campo Aberto (TCA) e Teste de Nado Forçado (TNF)]. Nenhum efeito foi observado no TCA. Contudo, nesse teste, no parâmetro analisado da razão de tempo centro/periferia, foi observado que a cetamina, nos grupos SS+KET e DEX+KET, reduziu significativamente esse parâmetro, mostrando efeito antidepressivo/ansiolítico. No TNF, KET reduziu o tempo de imobilidade e aumentou o tempo de climbing, demonstrando efeito antidepressivo. Contudo, esse efeito da KET foi revertido pela associação com DEX (DEX+KET). Na análise dos resultados do eletroencefalograma (EEG), foi observado que a administração de KET aumentou a potência das ondas cerebrais alfa e beta high, evidenciando efeito antidepressivo da KET no EEG. A administração aguda de cetamina evidenciou efeitos antidepressivos/ansiolíticos relacionados a aumento no poder espectral médio das bandas cerebrais alfa e beta high.
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Estudo dos efeitos comportamentais e neuroquímicos do monoterpeno acetato de citronelila em camundongos / Study of the behavioral and neurochemical effects of monoterpene acetate in mice citronelilaSantos, Luciana Kelly Ximenes dos January 2014 (has links)
SANTOS, Luciana Kelly Ximenes dos. Estudo dos efeitos comportamentais e neuroquímicos do monoterpeno acetato de citronelila em camundongos. 2014. 183 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2014. / Submitted by Maria Carvalho (lolitaprado@ufc.br) on 2015-04-16T16:01:14Z
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Previous issue date: 2014 / The citronellyl acetate is a monoterpene present in the essential oil of various plants with citronella. Studies have shown its activity as anti-inflammatory, antimicrobial substance analgesic, antioxidant, and being their biggest use in veterinary as insect repellent. However, surveys show that its activity as an antidepressant and anxiolytic in experimental models, were not performed. The present study investigated the antidepressant activity in mice in the experimental tests the forced swimming and tail suspension test as well as the involvement of the monoaminergic system in these effects. The neurochemical analysis in order to verify the antioxidant activity in mice submitted to the forced swimming test was also performed. Furthermore, it was also verified anxiolytic activity in the plus maze test, the assessment of motor activity in the open field test, the testing of anticonvulsant activity in pentylenetetrazole-induced seizures and hypnotic activity on the sleeping time induced by pentobarbital. Toxicology and damage to organs (brain, liver and kidney) of the animals was also evaluated. Citronellyl acetate reduced the immobility time in the forced swimming test and tail suspension test, at doses of 50 and 100 mg/kg, p.o. The anti-immobility effect of citronellyl acetate (50 and 100 mg / kg) was reversed by pretreatment with PCPA 100 mg/kg i.p. (inhibitor of serotonin synthesis), Prazosin 1 mg / kg, i.p. (α-1 adrenoceptor antagonist), Yohimbine 1 mg / kg, i.p. (α-2 adrenergic receptor antagonist), SCH233390, 15 mg / kg, s.c. (D1 dopamine antagonist) sulpiride 50 mg / kg, i.p. (dopamine D2 antagonist). Citronellyl acetate did not alter spontaneous locomotor activity of animals in the open field test, and showed no anxiolytic activity in animals in the plus maze test. The analysis of the levels of monoamines showed an increase in the levels of monoamines (NA, DA and 5-HT) at a dose of 100 mg/kg of citronellyl acetate and the dose of 50 mg/kg increased levels of NA in striatum of mice. There was a decrease in the levels of metabolites (DOPAC, 5-HIAA and HVA) in the striatum of mice. Toxicity tests have shown that citronellyl acetate showed a security level five (5) according to the OECD 423 protocol and showed no significant histology alterations in the organs of the animals studied. Thus, the study suggests that the anti-immobility effect of citronelila acetate in the forced swim test is related to its action on adrenergic, dopaminergic and serotonergic receptors, which was evidenced by an increase in the levels of monoamines in the brain, suggesting a possible antidepressant effect of this substance. Don’t have altering the locomotor activity of animals and evidence of anxiolytic effects in plus maze test, and not presented significant toxicological effects. / O acetato de citronelila é um monoterpeno presente no óleo essencial de diversas plantas como a citronela. Estudos mostraram sua atividade como substância anti-inflamatória, antioxidante, antimicrobiana e analgésica, sendo seu maior uso, na veterinária como repelente para insetos. Entretanto, pesquisas que mostrem sua atividade como antidepressivo e ansiolítico em modelos experimentais, não foram realizadas. O presente estudo investigou a atividade antidepressiva em camundongos nos testes experimentais do nado forçado e teste de suspensão da cauda, bem como o envolvimento do sistema monoaminérgico nestes efeitos. A análise neuroquímica a fim de verificar a atividade antioxidante nos camundongos submetidos ao teste do nado forçado também foi realizado. Além disso, foi verificada também a atividade ansiolítica, no teste do plus maze, a avaliação da atividade motora no teste do campo aberto, a atividade anticonvulsivante no teste das convulsões induzidas por pentilenotetrazol, e a atividade hipnótica no tempo de sono induzido por pentobarbital. A toxicologia e o dano aos órgãos (cérebro, fígado e rim) dos animais também foi avaliada. O acetato de citronelila reduziu o tempo de imobilidade no teste do nado forçado e no teste de suspensão da cauda, nas doses de 50 e 100 mg/kg, v.o. O efeito de anti-imobilidade do acetato de citronelila (50 e 100 mg/kg) foi revertido pelo pré-tratamento com PCPA 100 mg/kg i.p. (inibidor da síntese de serotonina), Prazosin 1mg/kg, i.p. (antagonista α-1 adrenérgico), ioimbina 1mg/kg, i.p. (antagonista α-2 adrenérgico), SCH23390, 15 µg/kg, s.c. (antagonista dopaminérgico D1) ou sulpirida 50 mg/kg, i.p. (antagonista dopaminérgico D2). O acetato de citronelila não alterou a atividade locomotora espontânea dos animais no teste do campo aberto, bem como não apresentou atividade ansiolítica nos animais, no teste do plus maze. A análise dos níveis de monoaminas mostrou que houve um aumento dos níveis das monoaminas (NA, DA e 5-HT) na dose de 100 mg/kg do acetato de citronelila e que a dose de 50 mg/kg aumentou os níveis de NA no corpo estriado dos camundongos. Houve uma diminuição nos níveis de metabólitos (DOPAC, HVA e 5-HIAA) no corpo estriado dos camundongos. Os testes de toxicidade mostraram que o acetato de citronelila apresentou um nível de segurança 5 (CINCO), de acordo com o protocolo OECD 423 e mostrou que não houve alterações histológicas significativas nos órgãos dos animais estudados. Com isso, o estudo sugere que o efeito de anti-imobilidade do acetato de citronelila no teste do nado forçado está relacionado com sua ação nos receptores adrenérgicos, dopaminérgicos e serotonérgicos, o qual foi evidenciado por um aumento nos níveis de monoaminas no cérebro, sugerindo um possível efeito antidepressivo desta substância. Não houve alteração da atividade locomotora dos animais, bem como evidência de efeitos ansiolíticos no teste do plus maze, além de, não apresentar efeitos toxicológicos significativos.
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Influência do dimorfismo sexual na resposta ao tratamento com fluoxetina em ratos no nado forçado repetidoDomingues, Karolina January 2015 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:00:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Diferenças sexuais são descritas na resposta a antidepressivos no teste do nado forçado, em ratos. O teste do nado forçado repetido (TNF-r) avalia os efeitos agudos e crônicos do tratamento com antidepressivos no mesmo grupo de animais. O TNF-r consiste de uma sessão de nado de 15minutos (pré-teste) seguida de sessões de 5minutos no primeiro (teste), sétimo (reteste 1) e décimo quarto (reteste 2) dias após o pré-teste. Em ratos machos, a repetição induz um aumento do tempo de imobilidade. Este efeito é contraposto pelo tratamento com antidepressivos. O objetivo deste estudo foi comparar os efeitos do tratamento com fluoxetina (FLX) em ratos machos e fêmeas expostos ao TNF-r. Para tal, ratos machos e fêmeas foram treinados a ingerir uma solução de sacarose 10% por 7dias. Após este período, os grupos foram designados. Os machos receberam sacarose 10% (vei) ou FLX 2,5mg/Kg. As fêmeas receberam vei, FLX 1mg/Kg, FLX 2,5mg/Kg ou FLX 5mg/Kg. O tratamento teve duração de 14 dias. A repetição do teste falhou em aumentar significativamente o tempo de imobilidade nos machos, e também, em fêmeas. Estes efeitos podem ser atribuídos as propriedades apetitivas da sacarose. O tempo de imobilidade nas fêmeas também não foi afetado pela repe. O tratamento crônico com FLX reduziu o tempo de imobilidade nos machos, mas não nas fêmeas. Considerando estes resultados, sugerimos que poderia existir um dimorfismo sexual no sistema serotoninérgico destes animais. Para investigar essa hipótese, os animais foram decapitados sob anestesia e regiões do encéfalo foram dissecadas. Estas regiões foram incubadas in vitro com veículo ou serotonina (5-HT) e analisadas por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) com detecção eletroquímica. Encontramos que, no hipocampo, as concentrações de 5-HT e 5-HIAA são semelhantes em ambos os sexos. No entanto, no córtex, as fêmeas apresentam uma concentração de 5-HT muito menor do que os machos. Porém, a concentração de 5-HIAA foi semelhante. Como o tratamento com FLX reduziu os níveis intracelular de 5-HT no hipocampo, tanto de machos quanto de fêmeas, podemos sugerir que a FLX inibiu o transportador de 5-HT (SERT). Já que a incubação in vitro com 5-HT dos tecidos dos animais tratados com FLX aumentou as concentrações de 5-HT igualmente para machos e fêmeas, concluímos que o sistema cortical serotoninérgico das fêmeas funciona do mesmo modo que o dos machos, porém, com quantidades reduzidas de 5-HT.<br> / Abstract : Sex differences are reported in the response to antidepressants in the forced swimming test. The repeated forced swimming test is planned to evaluate the acute and chronic effect of antidepressant treatment in the same group of rats. Repeated FST consists of 15 min of swimming (pretest) followed by 5 min of swimming in the first (test), seventh (retest 1) and fourteenth (retest 2) day after pretest. In male rats, the repetition induces an increase in the immobility time. This effect is counteracted by antidepressant treatment. The aim of this study was to compare the effects of fluoxetine (FLX) in male and female rats exposed to the repeated FST. For that, male and female rats were trained to ingest a 10% sucrose solution for 7days. After that, different groups were assigned. Males received either sucrose 10% (Veh) or FLX 2,5mg/Kg. Females received Veh, FLX 1mg/Kg, FLX 2,5mg/Kg or FLX 5mg/Kg. Surprisingly, the repetition of the test failed to significantly increase de immobility time in males, however, this effect can be due to the sucrose, since it is palatable to rodents. The immobility time in females was also not affected. The chronic treatment with FLX reduced the immobility time in males, but not in females. Considering this data, we hypothesized that could exist a sexual dimorphism in the serotonergic system of this animals. To investigate that, the animals were decapitated under anaesthesia and brain regions were dissected. These regions were either incubated in vitro with vehicle or serotonin (5-HT) and further analyzed by HPLC with electrochemical detection. We found that, in the hippocampus, 5-HT and 5-HIAA concentrations were similar in both sexes. However, in the cortex, females had a much lower 5-HT levels than the males. However, 5-HIAA concentration was similar. Since the treatment with FLX reduced 5-HT levels in the hippocampus of both male and female, we can assume that FLX was inhibiting the 5-HT transporter (SERT). Since in vitro incubation with 5-HT in the tissues of the animals treated with FLX increased the 5-HT concentrations equally in both male and female brain tissues, we can assume that the females cortical system works the same as males, but with a decreased concentration of 5-HT.
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Lafoensia pacari A. St. HilGaldino, Pablinny Moreira January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2016-03-15T04:01:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / A espécie vegetal Lafoensia pacari A. St.-Hil., família Lythraceae, é uma planta medicinal muito utilizada nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, sendo popularmente conhecida como pacari ou mangaba-brava. Dentre os vários propósitos medicinais desta planta, encontra-se o uso popular ?contra o desânimo?. Portanto, o nosso objetivo foi realizar o estudo fitoquímico do extrato bruto e frações obtidas biomonitorados pela atividade tipo antidepressiva. A análise fitoquímica apontou a presença de saponinas, taninos, esteroides, triterpenos e traços de flavonoides no extrato etanólico das cascas do caule de L. pacari (EEP) e na fração clorofórmica (FClor), a que melhor mimetizou o efeito do extrato bruto, são encontrados principalmente esteroides e triterpenos. Análises de RMN 13C, HMQC e CLAE-DAD da fração clorofórmica, permitiram identificar o esteroide ß-sitosterol e o triterpeno lupeol entre os principais constituintes desta fração. O pré-tratamento com EEP (100, 300 e 1000 mg/kg, v.o.) no teste do nado forçado (NF) sugere um efeito do tipo antidepressivo sem alteração na deambulação no campo aberto (CA). Após o fracionamento, a FClor foi a que melhor reteve a atividade biológica do extrato, sendo a dose de 70 mg/kg a mais efetiva no NF e no teste de suspensão pela cauda. Tanto o pré-tratamento com PCPA (100 mg/kg i.p., durante 4 dias ? inibidor da síntese de serotonina), quanto AMPT (100 mg/kg i.p., 4 h antes ? inibidor da síntese de catecolaminas) bloqueou o efeito da FClor, sugerindo o envolvimento do sistema serotoninérgico e catecolaminérgico na atividade observada. Dentre os compostos isolados, apenas o lupeol (40 mg/kg, v.o.) reduziu o tempo de imobilidade no NF sem alterar a deambulação dos animais no CA e as drogas PCPA e AMPT também bloquearam a atividade deste composto. Ao avaliar a atividade das isoformas MAO-A e MAO-B, na presença de FClor e de lupeol, não foi detectada qualquer inibição enzimática. Quanto à capacidade de aumentar o nível hipocampal do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), apenas a FClor se mostrou ativa no protocolo de tratamento estudado. Neste estudo não foi observado aumento na expressão (Western blotting) das proteínas CREB e pCREB, após os tratamentos com a FClor (70 mg/kg), o lupeol (40 mg/kg), o ß-sitosterol (40 mg/kg) e a imipramina (30 mg/kg). Assim, concluímos que o EEP, a fração rica em triterpenos e o triterpeno lupeol apresentaram efeito do tipo antidepressivo envolvendo as monoaminas endógenas, sem inibir diretamente a enzima MAO. Além disso, a FClor aumentou o nível hipocampal de BDNF, sem a participação da via de sinalização mediadapor CREB. Portanto, a L. pacari é uma espécie vegetal promissora na avaliação de fitoconstituintes com atividade antidepressiva.<br> / Abstract : The species Lafoensia pacari A. St.-Hil., Lythraceae Family, is a medicinal plant widely used in the states of Goiás, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul, popularly known as ?pacari? or ?mangaba-brava?. Among the ethnophamalogycal uses was the use ?to raise the spirits?. Thus, in the present, our aim was to perform the phytochemical study of the crude extract and fractions bio-guided by the antidepressant-like activity. Phytochemical analysis showed the presence of saponins, tannins, steroids, triterpenes and flavonoids traces on the ethanol extract of of L. pacari stem bark (EEP) and in the chloroform fraction (FClor), the one that better mimicked the crude extract effects, are mostly found steroids and triterpenes. 13C NMR, HMQC and HPLC-DAD analysis of chloroform fraction have identified the steroid ß-sitosterol and the triterpene lupeol among the main constituents of this fraction. Pretreatment with EEP (100, 300 and 1000 mg/kg, p.o.) before the forced swimming test (NF) suggests an antidepressant-like effect with no change in ambulation in the open field (CA). After fractionation, the FClor was the one that best retained the biological activity of the crude extract and the dose of 70 mg/kg was the most effective in the NF and the tail suspension test. Pretreatment with PCPA (100 mg/kg i.p. for 4 days - a serotonin synthesis inhibitor) as well as AMPT (100 mg/kg i.p. 4 hours prior - a catecholamine synthesis inhibitor) blocked the FClor effect, suggesting the involvement of catecholaminergic and serotonergic system in the observed activity. Among the compounds isolated, only lupeol (40 mg/kg, p.o.) reduced the immobility time in the NF without changing the animal?s activity in CA. PCPA and AMPT also blocked the lupeol activity. In MAO-A and MAO-B isoforms activity assay in the presence of FClor and lupeol, no enzyme inhibition was detected. Regarding the ability to increase the hippocampal level of brain-derived neurotrophic factor (BDNF), only FClor was active in the studied treatment protocol. No increases were seen in CREB and pCREB proteins expression (Western blotting) after treatment with FClor (70 mg/kg), lupeol (40 mg/kg), ß-sitosterol (40 mg/kg) and imipramine (30 mg/kg). We have concluded that the EEP, the triterpenes fraction and lupeol showed an antidepressant-like effect involving endogenous monoamines, without directly inhibiting the MAO enzyme activity. Furthermore, FClor increased hippocampal BDNF levels, without involving of the signaling CREB-mediated pathway. Therefore, L. pacari is a promising plant in the study of phytochemicals with antidepressant activity.
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Estudo do efeito neuroprotetor da mirtazapina e imipramina e sua relação com a expressão gênica de proteínas apoptóticasLieberknecht, Vicente January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:55:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
302919.pdf: 1059586 bytes, checksum: 84043369b9ea4f7797d5022a96760703 (MD5) / Neste estudo foram investigados a ação neuroprotetora dos antidepressivos mirtazapina e imipramina e os efeitos destes compostos sobre a expressão gênica de proteínas anti- e pró-apoptóticas em células de neuroblastoma humano (SH-5YSY). Mirtazapina e imipramina mostraram baixa citotoxicidade sobre neuroblastoma humano e nas concentrações de 1-10 ?M aumentaram a viabilidade celular. As células de neuroblastoma humano foram pré-tratadas com mirtazapina e imipramina e depois incubadas na presença de tapsigargina ou peróxido de hidrogênio (H2O2). O pré-tratamento com mirtazapina e imipramina protegeu as células de neuroblastoma da citotoxicidade induzida pelo peróxido de hidrogênio. As células foram incubadas com mirtazapina e imipramina e a expressão gênica (RNAm) das proteínas envolvidas na sobrevivência (Bcl-2) e na morte celular (Bax, Bad e p53) foram determinadas por transcrição reversa e reação em cadeia da polimerase quantititiva (qRT-PCR). A mirtazapina reduziu e a imipramina não afetou a expressão gênica da proteína Bcl-2. A expressão gênica das proteínas Bax e p53 foi bastante reduzida pela mirtazapina e imipramina. A mirtazapina e a imipramina (2 ?M) aumentaram a razão Bcl-2/Bax e Blc-2/p53, indicando um efeito positivo na sobrevivência celular. Os resultados sugerem que o efeito neuroprotetor da mirtazapina e da imipramina envolve a redução da expressão gênica das proteínas pró-apoptóticas Bax e p53. / In this study we investigated the neuroprotective effect of mirtazapine and imipramine and how these compounds affect the gene expression of anti-apoptotic and pro-apoptotic proteins in human neuroblastoma cells SH-SY5Y. Mirtazapine and imipramine showed low cytotoxicity on neuroblastoma cells and at concentrations of 1-10 ìM they increased the cell viability. Human neuroblastoma cells were pre-treated with mirtazapine and imipramine and then incubated with thapsigargin or hydrogen peroxide (H2O2). The pre-treatment with mirtazapine and imipramine protected the cells against H2O2-induced cell death. Cells were incubated with mirtazapine and imipramine and gene expression (mRNA) was determined for anti-apoptotic (Bcl-2) and pro-apoptotic proteins (Bax, Bad and p53) through qRT-PCR. Mirtazapine reduced and imipramine did not affect the expression level of the anti-apoptotic protein Bcl-2. The expression of Bax and p53 were strongly reduced by mirtazapine and imipramine. Both antidepressants increased the expression ratio of Bcl-2/Bax and Bcl-2/p53. These data suggest that the neuroprotective effect of mirtazapine and imipramine might be due the downregulation of pro-apoptotic Bax and p53 expression.
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Efeito antidepressivo da glutationa em camundongosRosa, Juliana Martins da January 2005 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Neurociências. / Made available in DSpace on 2013-07-16T00:27:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
222071.pdf: 1775644 bytes, checksum: 456445aba27597906f09a95ada70f144 (MD5) / A glutationa (GSH) é um tripeptídeo que possui diversas funções, incluindo defesa antioxidante, detoxificação de xenobióticos e regulação da apoptose. A literatura mostra que condições estressantes (choque) diminuem os níveis de GSH no córtex cerebral de camundongos, um efeito que foi revertido por antidepressivos. No presente estudo, o tratamento de camundongos com GSH produziu efeito antidepressivo no teste do nado forçado (TNF) nas doses entre 300-3000 nmol/sítio, i.c.v. e no teste da suspensão da cauda (TSC) nas doses entre 100-1000 nmol/sítio, i.c.v., sendo que as doses que diminuíram o tempo de imobilidade dos animais nos dois testes comportamentais não alteraram a locomoção no teste do campo aberto, evidenciando um efeito antidepressivo específico da GSH. O efeito da GSH no TNF perdurou até 3 h após sua administração. Após administração de GSH, não houve alterações nos níveis de GSH-t no hipocampo, nem na atividade das enzimas antioxidantes glutationa redutase, glutationa peroxidase e glutationa S-transferase. Além disto, a N-acetilcisteína (NAC; precursora de glutationa), reduziu o tempo de imobilidade dos animais no TNF nas doses de 100 e 150 mg/kg, i.p., sem alterar a locomoção no campo aberto, sendo que seu efeito perdurou até 4 horas após sua administração. Semelhante aos resultados obtidos com a administração de GSH, a administração de NAC não foi capaz de alterar os níveis de GSH-t em hipocampo. A inibição da síntese intracelular de GSH por butionina sulfoximina (BSO) não afetou a ação antidepressiva da GSH, ao contrário da inibição da degradação extracelular da GSH por acivicina que ocasionou a reversão do efeito antidepressivo da GSH (300 nmol/sítio, i.c.v.). O efeito antidepressivo da GSH (300 nmol/sítio, i.c.v.) no TNF foi prevenido pelo pré-tratamento dos animais com GMP (100 mg/kg, i.p., nucleotídeo que antagoniza várias ações induzidas pela ativação do receptor NMDA), ácido ascórbico (100 mg/kg, i.p., neuromodulador que se liga ao sítio redox do receptor NMDA e antagoniza seu efeito), cloreto de zinco (5 mg/kg, i.p., inibidor de receptor NMDA), melatonina (100 mg/kg, i.p., neurohormônio que pode atuar como antagonista de receptor NMDA), ditiotreitol (DTT, 25-100 mg/kg, i.p., agente redutor), L-arginina (750 mg/kg, i.p., precursor de óxido nítrico), S-nitrosoacetilpenicilamina (SNAP; 25 mg/sítio, i.c.v., doador de óxido nítrico), prazosim (62,5 mg/kg, i.p., antagonista de receptores a1-adrenérgicos), baclofen (1 mg/kg, i.p., agonista GABAB) e bicuculina (1 mg/kg; i.p., antagonista GABAA), mas não por ácido dinitrobenzóico (DTNB, 10 nmol/sítio, i.c.v., agente oxidante) e ioimbina (1 mg/kg, i.p., antagonista de receptores a2-adrenérgicos). O pré-tratamento dos animais com doses sub-ativas de GMP (0,5 mg/kg, i.p.), DTNB (0,01 nmol/sítio, i.c.v.), imipramina (5 mg/kg, i.p.), fluoxetina (10 mg/kg, i.p.), glutationa oxidada (GSSG, 30 nmol/sítio, i.c.v.) e a co-administração de MK-801 (0,001 mg/kg, i.p., dose sub-ativa) foi capaz de potencializar o efeito antidepressivo da GSH (100 nmol/sítio, i.c.v., dose sub-ativa no TNF). Estes resultados sugerem o envolvimento dos sistemas glutamatérgico (receptores NMDA), noradrenérgico e GABAérgico, da via L-arginina óxido nítrico, além de uma participação na modulação redox no efeito da GSH no TNF. Os resultados também mostram uma ação antidepressiva sinérgica da GSH com a fluoxetina e imipramina. O conjunto dos dados sugere que a GSH pode ter um papel importante na modulação da depressão.
Glutathione (GSH) is a tripeptide that has important functions, including a role in antioxidant defenses, detoxification of xenobiotics and regulation of apoptosis. Literature data has shown that stressant conditions (shock) decreases cortical GSH levels in mice, an effect that was reversed by antidepressants. In the present study, the treatment of mice with GSH significantly decreased the immobility time in the forced swimming test (FST) (dose range 300-3000 nmol/site, i.c.v.) and in the tail suspension test (TST) (dose range 100-1000 nmol/site, i.c.v.), without accompanying changes in ambulation in an open-field test. Moreover, the effect of GSH in the FST lasted until 3 h after its administration. No alterations neither in the levels of GSH-t in hippocampus nor on the activities of the antioxidants enzymes glutathione reductase, glutathione peroxidase and glutathione S-transferase were observed. Beyond that, N-acetylcysteine (NAC; a precursor of glutathione) administered by i.p. route (100-150 mg/kg), significantly reduced the immobility time in the FST, without accompanying changes in ambulation in an open-field test. Moreover, this effect lasted until 4 h after its administration. Similarly to the results obtained with GSH administration, the treatment with NAC was not able to modify the levels of GSH-t in the hippocampus.The inhibition of the intracellular synthesis of GSH by butionine sulfoximine did not affect the antidepressant-like effect of GSH. In contrast, the inhibition of the extracellular degradation of GSH by acivicin reversed the anti-immobility effect of GSH in the FST. The antidepressant-like effect of GSH (300 nmol/site, i.c.v.) was completely prevented by pre-treatment of animals with GMP (100 mg/kg, i.p., a nucleotide that antagonizes some actions induced by NMDA receptor activation), ascorbic acid (100 mg/kg, i.p., a putative neuromoculator that antagonizes NMDA receptors), zinc chloride (5 mg/kg, i.p., an inhibitor of NMDA receptors), melatonin (100 mg/kg, i.p., neurohormonio that can to act as NMDA receptor antagonist), dithiothreitol (DTT, 25-100 mg/kg, i.p., reducing agent), L-arginine (750 mg/kg, i.p., a nitric oxide precursor), S-nitroso-N-acetyl-penillamine (SNAP, 25 mg/site, i.c.v., a nitric oxide donor), prazosin (1 mg/kg, i.p., an a1-adrenoceptor antagonist), baclofen (1 mg/kg, i.p., an GABAB receptor angonist) and bicuculline (1 mg/kg; i.p., an GABAB receptor antagonist), but not with DTNB (10 nmol/sítio, i.c.v., oxidizing agent) and yohimbine (1 mg/kg, i.p., an a2-adrenoceptor antagonist). An antidepressant-like effect of a sub-active doses of GSH (100 nmol/sítio, i.c.v.) was produced by the pre-treatment of animals with sub-active doses of GMP (0.5 mg/kg, i.p.), DTNB (0.01 nmol/sítio, i.c.v.), (5 mg/kg, i.p., a triciclic antidepressant), fluoxetine (10 mg/kg, i.p., a selective serotonin-reuptake inhibitor), oxidized glutathione (GSSG; 30 nmol/sítio, i.c.v.) and the co-administration of MK-801 (0.001 mg/kg, i.p., sub-active dose). The results demonstrate that the antidepressant-like effects of GSH in the FST appear to be mediated by the glutamatergic (NMDA receptors), noradrenergic (a1-adrenoceptors), and GABAergic (GABAA and GABAB receptors) systems, L-arginine nitric oxide pathway, and by a redox modulation. Furthermore, the potentiation of the antidepressant-like effect of fluoxetine and imipramine by GSH might have potential therapeutic value. Taken together, the data suggest that glutathione may have an important role in the modulation of depression.
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Teste do nado forçado repetidoPossamai, Fernanda January 2013 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação Multicêntrico em Ciências Fisiológicas, Florianópolis, 2013. / Made available in DSpace on 2013-12-05T23:39:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / O enriquecimento ambiental e o tratamento com fármacos antidepressivos são capazes de provocar efeitos comportamentais em ratos e camundongos expostos ao teste do nado forçado (TNF), bem como alterações na morfologia do sistema nervoso central. Objetivos: nosso objetivo foi avaliar os efeitos do tratamento crônico com imipramina, associado ao enriquecimento ambiental, sobre o comportamento no TNF-repetido e sobre a proliferação celular no giro denteado do hipocampo de ratos adultos. Metodologia: ratos machos Wistar (n=80) foram alojados por 40 dias, desde o 21° dia pós-natal, em ambiente padrão (AP) ou em ambiente enriquecido (AE). Após este período foram submetidos ao pré-teste (15min). No dia seguinte, os animais de cada ambiente foram subdivididos em quatro grupos e, 1 hora antes do Teste, receberam injeção intraperitoneal de: salina (SAL); imipramina (IMI 2,5 mg/kg ou 5mg/kg) ou fluoxetina (FLX 2,5 mg/kg). A partir do dia seguinte ao teste, foram administradas uma injeção diária destas substâncias nos animais dos respectivos grupos até o dia reteste 2. Teste e retestes foram filmados para posterior avaliação da latência, frequência e duração dos comportamentos. Após o reteste 2, os ratos foram sacrificados e foi realizada a imunoistoquímica para a detecção da proteína Ki-67 e doublecortina (DCX) no giro denteado (GD) do hipocampo. Resultados: O enriquecimento ambiental não afetou o comportamento durante o pré-teste, entretanto, ele foi capaz de reverter os efeitos da reexposição sobre a imobilidade. A dose de 5 mg/kg de imipramina e de 2,5 mg/kg de fluoxetina diminuiram o tempo e a frequencia da de imobilidade ("desespero comportamental") após 14 dias de tratamento dos animais alojados em ambiente padrão. Estes tratamentos não afetaram as contagens de Ki-67 e DCX no GD. Os efeitos da imipramina na dose de 5 mg/kg se potencializaram com o AE enquanto que a fluoxetina mostrou-se eficaz independente do tipo de alojamento. Estes tratamentos diminuíram as contagens de Ki-67 no GD. O tratamento com as duas doses de imipramina aumentaram as contagens de DCX no GD. Não houve nenhuma correlação entre as contagens de ki-67 ou de DCX com os comportamentos no TNF-repetido. Conclusão: Tanto o enriquecimento ambiental como a imipramina, em doses subefetivas no TNF, inibiram o desespero comportamental no TNF-repetido. Estes efeitos parecem não depender do aumento da neurogenese hipocampal, <br>
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Estudo dos mecanismos envolvidos no efeito neuroprotetor e tipo-antidepressivo da atorvastatinaLudka, Fabiana Kalyne January 2016 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2016. / Made available in DSpace on 2016-09-20T04:36:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016 / A atorvastatina é um fármaco da classe das estatinas, utilizado na clínica médica há algumas décadas para o tratamento dos altos níveis de colesterol sérico. Estudos têm demonstrado que além deste efeito primário, a atorvastatina desencadeia efeitos pleiotrópicos. Os efeitos neuroprotetor e tipo-antidepressivo da atorvastatina têm sido demonstrados, no entanto, os mecanismos celulares e moleculares, a participação de vias de sinalização e neurotransmissores, bem como a associação entre esses eventos ainda precisam ser elucidados. Desta forma, investigou-se: i) o envolvimento dos sistemas adenosinérgico, serotonérgico e da via de sinalização PI3K/Akt /GSK-3ß/mTOR no efeito tipo-antidepressivo da atorvastatina e ii) o efeito tipoantidepressivo e neuroprotetor do tratamento repetido com atorvastatina frente as alterações induzidas pelo peptídeo Aß1-40, bem como pela toxicidade induzida por glutamato. Os resultados demonstraram que a atorvastatina desencadeia efeito tipo-antidepressivo que depende da modulação dos receptores A1 de adenosina, mas não dos receptores A2A
ou dos níveis de adenosina. O efeito tipo-antidepressivo da atorvastatina também depende da modulação dos receptores de serotonina (5-HT) dos subtipos 5-HT1A e 5-HT2A/C e dos níveis encefálicos de 5-HT. Demonstrou-se que a via de sinalização PI3K/Akt/GSK-3ß/mTOR é crucial para o efeito tipo-antidepressivo da atorvastina, através de testes comportamentais e pelo aumento da fosforilação hipocampal das proteínas Akt, GSK-3ß e mTOR. O efeito tipo-antidepressivo e neuroprotetor da atorvastatina frente às alterações comportamentais e neurotóxicas induzidas pelo peptídeo Aß1-40 dependem do aumento da razão mBDNF/pró-BDNF ocasionado pela clivagem induzida pelas
proteases tPA e p11. A atorvastatina previne ainda o aumento hipocampal de óxido nítrico, de espécies reativas de oxigênio, bem como a alteração do potencial de membrana mitocondrial e a perda de viabilidade celular ocasionada pela toxicidade induzida por glutamato in vitro. Resultado similar foi observado para o tratamento com fluoxetina. A associação entre o efeito tipo-antidepressivo e neuroprotetor do tratamento repetido com atorvastatina foi evidenciado, e demonstrou-se que o tratamento agudo com atorvastatina não exerce efeito neuroprotetor frente à toxicidade glutamatérgica. Desta forma, esta tese contribui para demonstrar os mecanismos celulares e moleculares
envolvidos no efeito tipo-antidepressivo e neuroprotetor da atorvastatina.<br> / Abstract : Atorvastatin is a drug that belongs to statins group and that is largely used in clinical medicine for the treatment of high serum cholesterol levels. Studies have shown that in addition to this primary effect, atorvastatin also triggers pleiotropic effects. The neuroprotective and antidepressant-like effects of atorvastatin have been demonstrated, however cellular and molecular mechanisms, the involvement of signaling pathways and neurotransmitters, as well as the association between these events remain to be elucidated. Thus we investigated: i) the involvement of adenosinergic and serotonergic systems and the PI3K/Akt/GSK-3ß/mTOR signaling pathway in the antidepressant-like effect of atorvastatin, and ii) the neuroprotective and antidepressant- like effect provided by repeated atorvastatin treatment against Aß1-40- induced alterations or glutamate-induced toxicity. Atorvastatin exerts antidepressant-like effect that depends on the adenosine A1 receptors, but not on adenosine levels or A2A receptors. The atorvastatin antidepressant-like effect also depends on serotonin (5-HT) levels and 5-
HT1A and 5-HT2A/C receptors subtypes. We also demonstrated that PI3K/Akt/GSK-3ß/mTOR signaling pathway is critical for atorvastatin antidepressant-like effect, by behavioral tests and increased phosphorylation of Akt, GSK-3ß and mTOR in mice hippocampus. The neuroprotective and antidepressant-like effect of atorvastatin against Aß1-40-induced toxicity depends on the increase in mBDNF/pro-BDNF ratio promoted by tPA and p11 proteases. Atorvastatin also prevents hippocampal increase of nitric oxide, reactive oxygen species and the alteration of mitochondrial membrane potential and cell viability induced by in vitro glutamate challenge. Similar results were observed for fluoxetine treatment. The association between the antidepressant-like and neuroprotective effect of atorvastatin-repeated treatment was shown and acute atorvastatin treatment showed no effect on glutamate-induced toxicity. This study contributed to unravel the cellular and molecular mechanisms involved in the neuroprotective and antidepressant-like effects of atorvastatin.
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Efeitos agudos dos antidepressivos bupropiona e sertralina na evocação de memórias em voluntários saudáveisCarvalho, André Férrer January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Efeitos agudos dos antidepressivos bupropiona e sertralina na evocação de memórias em voluntários saudáveisCarvalho, André Férrer January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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