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Estudo do potencial antitumoral do óleo essencial das folhas de Lippia microphylla Cham. (Verbenaceae) e sua toxicidade

Xavier, Aline Lira 23 April 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1940701 bytes, checksum: 1fb0db28dad1a0cc968ffd1001f66944 (MD5) Previous issue date: 2011-04-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Cancer is a complex genetic disease that is a major public health problem worldwide accounting for about seven million of deaths each year. Many anticancer drugs currently used in clinical medicine have been isolated from plant species, or they are based on substances isolates of these species. But natural products, as anticancer agents, can also cause damage to the organism, requiring toxicity studies. Lippia microphylla is a plant popularly known as alecrim-de-tabuleiro, rarely reported in literature. There are several reports of constituents isolated from species of this genus that have antitumor activity, which sparked interest in the investigation of a possible antitumor activity of Lippia microphylla. Additionally, essential oils isolated from different species are known to have different biological activities, among them anticancer activity. Therefore this study aimed to evaluate the antitumor activity and toxicity of essential oil of this species through in vitro and in vivo. Initially was evaluated the in vitro antitumor activity against cell lines sarcoma 180 and K562. The IC50 values obtained were 100, 1 μg/mL and 60.05 μg/mL for the two strains respectively. Investigation of the mechanism of cytotoxicity (intrinsic pathway of apoptosis and involvement of oxidative stress) through supplementation of culture medium with cyclosporin A and the antioxidants glutathione and N-acetylcysteine resulted in IC50 of 118,3 μg/mL, 107,3 μg/mL e 109,2 μg/mL for sarcoma 180 respectively, and 51.94 μg/mL, 55.49 μg/mL and 94.18 μg/ml for K562, respectively. The CH50 value obtained in the experiment of cytotoxicity against erythrocytes was 300.2 μg/mL. In the evaluation of antitumor activity the in vivo inhibition rates of tumor growth were 38.2% for the dose of 50 mg/kg and 59.8% for 100 mg/kg of essential oil of Lippia microphylla (OEL). The toxicological analysis showed moderate gastrointestinal and hematological toxicity, and alterations in liver function, as evidenced by an increase in AST and ALT, corroborated with histopathological analysis, for both groups treated with OEL. However the changes are reversible and not considered substantial when compared with several widely anticancer drugs used in clinical medicine. Therefore, we can infer that the O.E.L. displays antitumor activity in vitro and in vivo with moderate toxicity, which is not a limiting factor for its possible pharmacology applicability. / O câncer é uma doença genética complexa que constitui um importante problema de saúde pública em todo mundo sendo responsável por cerca de sete milhões de óbitos a cada ano. Muitos dos fármacos antineoplásicos utilizados atualmente na clínica médica foram isolados de espécies vegetais ou são baseados em protótipos isolados das mesmas. Porém, agentes antineoplásicos, naturais ou sintéticos, podem ocasionar sérios danos ao organismo, o que justifica a necessidade de avaliação de sua toxicidade. Lippia microphylla é uma planta conhecida popularmente como alecrim-de-tabuleiro e é pouco relatada na literatura. Existem vários relatos de constituintes isolados de espécies desse gênero que apresentam atividade antitumoral, o que despertou o interesse para a investigação de uma possível atividade antitumoral de Lippia microphylla. Adicionalmente, óleos essenciais isolados de diferentes espécies, são conhecidos por apresentarem diferentes atividade biológicas, dentre elas atividade antitumoral. Diante disso, esse trabalho teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral e toxicidade do óleo essencial das folhas de L. microphylla (O.E.L.), através de ensaios in vitro e in vivo. Inicialmente foi avaliada a atividade antitumoral in vitro frente células das linhagens sarcoma 180 e K562. Os valores de CI50 obtidos foram de 100,1 μg/mL e 60,05 μg/mL para as duas linhagens, respectivamente. A investigação do mecanismo de citotoxicidade (via intrínseca da apoptose e envolvimento de estresse oxidativo) por meio da suplementação do meio de cultura com ciclosporina A (um inibidor do poro de transição de permeabilidade mitocondrial) e os antioxidantes glutationa e N-acetilcisteína resultou em CI50 de 118,3 μg/mL, 107,3 μg/mL e 109,2 μg/mL para a linhagem sarcoma 180, respectivamente, e 51,94 μg/mL, 55,49 μg/mL e 94,18 μg/mL para a linhagem K562, respectivamente. O valor de CH50 obtido no experimento de citotoxicidade frente eritrócitos de camundongos foi 300,2 μg/mL. Na avaliação da atividade antitumoral in vivo as taxas de inibição do crescimento tumoral foram de 38,2 % e 59,8 % para a dose de 50 mg/kg e 100 mg/kg do O.E.L., respectivamente. As análises toxicológicas demonstraram leve toxicidade gastrointestinal e hematológica, e alteração significativa na função hepática, evidenciada por aumento de AST e ALT, e corroborada com a análise histopatológica, para ambos os grupos tratados com o O.E.L. No entanto, as alterações são consideradas reversíveis e não substanciais quando comparados àquelas produzidas por diversos antineoplásicos largamente utilizados na clínica médica. Portanto, é possível inferir que o O.E.L. apresenta atividade antitumoral in vitro e in vivo com moderada toxicidade, o que não representa um fator limitante para sua aplicabilidade terapêutica.
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Análise da produção do antitumoral retamicina em cultivos contínuos de Streptomyces olindensis ICB20 utilizando planejamento fatorial. / Analysis of the production of the antitumor drug retamycin in continous cultures of Streptomyces olindensis ICB 20 using factorial desing.

José Paulo Castilho Lopes da Costa 16 June 2008 (has links)
O objetivo deste projeto foi estudar a produção de retamicina em biorreatores de bancada por Streptomyces olindensis ICB20 em cultivos contínuos, visando avaliar a influência da freqüência de agitação (N=300, 500 ou 700rpm), da concentração de oxigênio dissolvido (OD=20, 50 ou 80%) e da velocidade específica de crescimento (µ=0,05, 0,15 ou 0,25 h-¹), segundo um planejamento fatorial completo (três fatores, N, OD e µ, em dois níveis) com seis repetições no ponto central. Os ensaios no ponto central serviram para avaliar a significância da curvatura nos modelos estatísticos e a variabilidade do processo. Buscou-se correlacionar a concentração de retamicina com estes fatores, com o diâmetro dos halos de inibição, determinados em testes de atividade biológica e com a morfologia do microrganismo, classificada em hifas, clumps ou pellets. Melhores resultados para a concentração de retamicina foram obtidos para N = 300 rpm e µ = 0,05 h-¹. A análise estatística mostrou que a concentração de oxigênio dissolvido não exerce influência sobre o processo na faixa estudada. Modelos estatísticos foram calculados, por regressão linear múltipla, para correlacionar a concentração celular, de retamicina, os fatores de conversão, a produção e as produtividades com os fatores N, OD e µ em unidades codificadas. A curvatura foi significativa (\'alfa\' = 10%) para a concentração de retamicina. Um modelo fenomenológico relacionando a concentração de retamicina à freqüência de agitação (N) e à velocidade específica de crescimento (µ) em estado estacionário foi determinado: Ret = (1005/N)*exp(-12,79*µ) R² = 0,97. Este modelo foi validado com ensaios além dos previstos no planejamento fatorial e também com os resultados obtidos por Pamboukian (2003). A correlação entre a concentração da retamicina e o diâmetro do halo de inibição (\'fi\'), determinada em testes de atividade biológica, foi: Ret = 0,2889 * \'fi\' - 1,4437 R² = 0,93 ( em mm). Com relação à morfologia, apenas a porcentagem de hifas, em relação a área total, sofreu influência de N, µ e das interações N*µ e N*OD* µ. Um modelo estatístico em unidades não codificadas foi calculado e combinado ao modelo fenomenológico. Este novo modelo considera a adição da porcentagem de clumps à de pellets, formando uma classe denominada de aglomerado (AGL): Ret = [(34 + 100*µ)/(83 - %AGL - 116* µ)] * (exp(-12,79*µ)) R² = 0,95. Foi possível correlacionar a produtividade específica de retamicina à área média dos aglomerados (AM): Pret / Xc = 0,015 * [((AM - 3,75)/AM) + exp(-0,3 * (AM - 3,75)2)] R² = 0,8. Foram testados diferentes corantes para identificar partes viáveis da célula. Apenas o corante BacLight® apresentou bons resultados, porém não foi possível concluir estes estudos por atraso no processo de importação dos filtros de fluorescência. / The aim of this project was to study the production of retamycin in bench-top bioreactors by Streptomyces olindensis ICB20 in continuous cultures in order to evaluate the influence of the agitation rate (N=300, 500 or 700 rpm), the dissolved oxygen concentration (20%, 50% or 80%) and the specific growth rate (µ=0.05, 0.15 or 0.25 h-¹). A full factorial experimental design (three factors, two levels) was used to perform these experiments, including six runs at the central point, to analyse the significance of the curvature of the statistical models and variability of the process. Models to calculate retamycin concentration in function of these factors, growth inhibition diameter, determined by disc diffusion tests and the morphology of the microrganism, grown as filaments, clumps or pellets were investigated. Best results were achieved for retamycin concentration when N = 300 rpm and µ = 0.05 h-¹. Statistical analysis showed no influence of the dissolved oxygen concentration in the range studied. Statistical models were calculated by multiple linear regression for the responses of interest (biomass, reatmycin and glucose concentration, conversion yields and productivities) in function of N, OD and µ in coded units. Curvature was significant (\'alfa\' = 10%) for retamycin concentration. A phenomenological model for retamycin concentration in function of the agitation rate (N) and specific growth rate (µ) in steady state was determined: Ret = (1005/N)*exp(-12.79*µ) R² = 0.97. This model was checked by calculation with data of all runs included in this project and also of some continuous experiments reported by Pamboukian (2003), when 0.05 µ 0.25 h-¹. A correlation between retamycin concentration as a function of the diameter of the growth inhibitory area (\'fi\') was determined (biological activity tests): Ret = 0.2889 * \'fi\' - 1.4437 R² = 0.93, ( in mm). It was not possible to establish a correlation between either clumps or pellets percentage and the factors of the experimental design. Filaments percentage was related to N, µ and the interactions N*µ and N*OD* µ. A statistical model in uncoded units was calculated and combined with the phenomenological model. In this case the percentage of clumps was added to the percentage of pellets; this morphological class was identified as AGL: Ret = [(34 + 100*µ)/(83 - %AGL - 116* µ)] * (exp(-12.79*µ)) R² = 0.95. Another model relating the specific retamycin productivity to the average area of AGL was proposed: Pret / Xc = 0,015 * [((AM - 3.75)/AM) + exp(-0,3 * (AM - 3.75)2)] R² = 0.8. Different dyes were tested to identify non-viable cells. Good results were achieved using BacLight® . Unfortunatelly it was not possible to conclude these experiments due to some delay occurred in the process to import specific fluorescense filters.
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Structural characterization and antitumor activity of polysaccharide extracted from Morinda citrifolia Linn (Noni) fruit / CaracterizaÃÃo estrutural e atividade antitumoral de polissacarÃdeo extraÃdo do fruto de Morinda citrifolia Linn (Noni)

Lorena Almeida Oliveira 25 August 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / O cÃncer tem se configurado como um grande problema de saÃde pÃblica mundial. Como alternativa terapÃutica, muitos produtos naturais tÃm sido avaliados para seleÃÃo de compostos ativos com menos efeitos indesejÃveis e capazes de reduzir tumores malignos de modo mais eficiente. Morinda citrifolia, conhecida popularmente como noni, à uma espÃcie nativa do sudeste asiÃtico e da AustrÃlia que tem sido utilizada popularmente para diversos fins terapÃuticos e nutricionais. O polissacarÃdeo extraÃdo da polpa do fruto de Morinda citrifolia Linn (Noni-ppt 1) foi purificado por reprecipitaÃÃo em Ãlcool etÃlico, originando as subfraÃÃes: Noni-ppt 3 e Noni-ppt 5. O objetivo do presente trabalho foi investigar a atividade antitumoral in vitro e in vivo do Noni-ppt, bem como realizar sua caracterizaÃÃo fÃsico-quÃmica utilizando tÃcnicas de cromatografia lÃquida de alta eficiÃncia (CLAE), espectroscopia de infravermelho (FT-IR), cromatografia de permeaÃÃo em gel (GPC), anÃlise termogravimÃtrica (TGA), anÃlise elementar de nitrogÃnio e ressonÃncia magnÃtica nuclear de 13C (RMN). A atividade citotÃxica in vitro das trÃs fraÃÃes de Noni-ppt (50 μg/mL) foi avaliada sobre trÃs linhagens de cÃlulas tumorais (HCT-116; SF-295 e OVCAR-8) por meio do mÃtodo colorimÃtrico brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio (MTT). O efeito antitumoral in vivo do Noni-ppt 3 foi analisado em camundongos com tumor Sarcoma 180 nas doses de 25 e 50 mg/Kg/dia por via oral e intraperitoneal. As anÃlises fÃsico-quÃmicas demonstraram que o Noni-ppt à composto por 12,1-13,7% de proteÃnas, 44,2-58,8% de Ãcidos urÃnicos e 65,4-71,3% de carboidratos totais. A anÃlise da composiÃÃo monossacarÃdica demonstrou que o Noni-ppt à um heteropolissacarÃdeo constituÃdo, predominantemente, por ramnose, arabinose, galactose e Ãcido galacturÃnico. Os resultados da avaliaÃÃo da atividade antitumoral in vitro demonstraram que as amostras de Noni-ppt 1, 3 e 5 nÃo apresentam nenhuma atividade citotÃxica direta sobre as cÃlulas tumorais na concentraÃÃo testada. AlÃm disso, nÃo foi observada qualquer inibiÃÃo do tumor nos camundongos inoculados com as cÃlulas tumorais. / Currently, cancer is a global public health problem. As an alternative therapy, many natural products have been evaluated for selection of active and with less undesirable effects capable of reducing malignant tumors more efficiently compounds. Morinda citrifolia, commonly known as noni, is a species native to Southeast Asia and Australia that has been popularly used for many therapeutic and nutritional purposes. The polysaccharide extracted from the pulp of Morinda citrifolia Linn fruits (Noni-ppt 1) was purified by reprecipitation in ethanol, yielding the subfractions: Noni-ppt 3 and Noni-ppt 5. The objective of this study was to investigate the antitumor activity in vitro and in vivo of Noni-ppt and carry out their physico-chemical characterization by high performance liquid chromatography (HPLC), gas chromatography (GC), fourier transform infrared spectrometry (FTIR), gel permeation chromatography (GPC), thermal gravimetric analysis (TGA), elemental analysis and 13C nuclear magnetic resonance (NMR). The in vitro cytotoxic activity of the three fractions of Noni-ppt (50 μg/mL) was evaluated on three tumor cell lines (HCT-116, SF-295 and OVCAR -8) by colorimetric method bromide 3-(4,5-dimethylthiazol-2-yl)-2,5-diphenyltetrazolium bromide (MTT). The in vivo antitumor effect of Noni-ppt 3 was analyzed in mice with tumor Sarcoma 180 at doses of 25 and 50 mg/kg/day orally and intraperitoneally. The physico-chemical analyzes showed that Noni-ppt consists of protein (12.1-13.7%), uronic acids (44.2-58.8%) and of total carbohydrates (65.4-71.3%). The monosaccharide composition analysis showed that Noni-ppt is a heteropolysaccharide composed predominantly of rhamnose, arabinose, galactose and galacturonic acid. The Noni-ppt samples showed no direct cytotoxic activity against tumor cells in vitro. Moreover, the treatment with Noni-ppt 3 did not show any inhibition of tumor growth in mice inoculated with Sarcoma 180 cells.
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Contribuição da atividade física aeróbia para a resposta imune antitumoral / The contribution given by the aerobic physical activity to the antitumor immune response

Gabriel Cardial Tobias 24 October 2017 (has links)
A atividade física aeróbia reduz a incidência de diversos tipos de câncer e atenua o crescimento tumoral. Entretanto, existe uma lacuna na literatura sobre os mecanismos envolvidos nessa resposta. Dados recentes demonstram a importância da manutenção da função da resposta imune antitumoral para a atenuação da progressão da doença e estratégias capazes de aumentar essa resposta permanecem como um grande desafio. Diante disso, delineamos um estudo experimental para investigar especificamente a possível contribuição da atividade física aeróbia para a resposta imune antitumoral. Na presente dissertação, nós demonstramos que a atividade física aeróbia possui o potencial alterar a resposta de marcadores relacionados a resposta imune antitumoral. Em um primeiro estudo, observamos que a atividade física aeróbia atenuou o crescimento tumoral em três diferentes modelos de câncer em animais, assim como aumentou a sobrevida de animais com melanoma B16F10. Além disso, nós observamos que a atividade física aeróbia também altera a expressão gênica de marcadores de os linfócitos T infiltrantes de tumor (do inglês tumor infiltrating lymphocytes T - TILs-T) e de macrófagos associados ao tumor (do inglês tumor-associated macrophages - TAMs). Em segundo estudo, nosso objetivo foi explorar através de análises in silico respostas imunes tumorais que poderiam estar sendo moduladas pela atividade física aeróbia. Por meio da análise de Gene Set Enrichment Analysis (GSEA), observamos que a atividade física aeróbia prévia gerou uma assinatura imunológica tumoral semelhante à de pacientes com diferentes tipos de câncer e maior sobrevida. Essa assinatura imunológica revelou que pacientes com câncer de mama e melanoma que apresentam alta expressão gênica de BTG2, CD69, CFH, DUSP1 e PTGER4 em seus tumores, apresentam maior sobrevida em comparação aos pacientes com baixa expressão desses genes em seus tumores. A análise de GSEA também demonstrou que a atividade física aeróbia foi capaz de induzir uma assinatura imunológica semelhante à de animais com melanoma B16F10 sensíveis ao tratamento com o imunoterápico anti-CTLA-4 (do inglês anti- cytotoxic T-lymphocyte-associated antigen 4) e pacientes pós-tratamento com anti-CTLA-4. Essa assinatura imunológica também revelou que pacientes com melanoma que apresentam alta expressão gênica de PHC3, TET2, MACF1 e PARP8 em seus tumores, apresentam maior sobrevida em comparação aos pacientes com baixa expressão desses genes em seus tumores. Em conclusão, a atividade física aeróbia demonstra-se como uma potente ferramenta no combate a progressão da doença / It is already very well accepted that the aerobic physical activity reduces the incidence of many different types of cancer and mitigates the tumor progression. However, there is an investigation gap on the literature about the mechanisms underlying this response. Recently, a body of literature has arisen which show the importance of maintain antitumoral immune response to mitigated tumor progression, and strategy for enhance this response remains a major challenge. Presently, we demonstrate that the aerobic physical activity has the potential to modulate antitumor immune responses. Firstly, we have observed that the aerobic physical activity mitigated the tumor progression in three different animal models of cancer and increased survival in the animals which had B16F10 melanoma. Moreover, we have observed that the aerobic physical activity also seems modulate the tumor infiltrating T lymphocytes (TILs-T) and the tumor associated macrophages (TAMs) in as specific-tumor way. Based on the computer gene set enrichment analysis (GSEA), we have observed that the previous aerobic physical activity helped to develop an immunological signature of the tumor shared among patients with different cancer etiologies with higher survival over time. This signature introduced us to some genes that are associated with a higher survival over time when increased in tumors of patients with melanoma, breast cancer and lymphoma. The GSEA analysis also shows that the aerobic physical activity is able to introduce an immune signature similar to the one observed in animals with B16F10 melanoma sensitive to the immunotherapic anti- cytotoxic T-lymphocyte-associated antigen 4 (anti-CTLA-4) and patients post treatment with anti-CTLA-4. This immune signature also revealed genes with a strong association with high survival over time. This immune signature also revealed genes associated with a higher survival over time when their expression were increased in melanoma patients. In conclusion, aerobic physical activity is a powerful tool to counteract tumor progression due to its capacity to modulate antitumor immune responses
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Avaliação da atividade antitumoral da Remirea maritima AUBL / Evaluation of the antitumor activity of Remirea maritima Aubl

Dória, Grace Anne Azevedo 26 February 2015 (has links)
Remirea maritima Aubl. (Cyperacea) is a species known as "pinheirinho-da-praia" and popularly used to cure diarrhea, fever, kidney diseases, pain and inflammation. Many studies have shown the presence of many secondary metabolites of R. maritima, however, scientific reports about its pharmacological properties are still scarce. Therefore, this work aimed to perform the chemical composition of extracts of R. maritima, to evaluate the antitumor and immunomodulator effects, to investigate the antioxidant activity, cytotoxicity as well as to perform preclinical studies of toxicity of hydroalcoholic extract 40% of R. maritima. The chemical composition of the aquous extract (AE) and hydroalcoholic extracts 40% (40HA) and 70% (70HA) were assessed by HPLC and LC-MS/MS and isovitexina, vitexin, luteolin and caffeyol compounds were identified. Larger quantities of isovitexin and vitexin were found in AE, while luteolin and caffeyol higher percentages were found in the 40HA. In vitro antitumor activity was determined using three human tumor cell lines by the MTT assay and only the 40HA presented potential antitumor property with IC50 of 27.08, 46.62 and 50 μg/mL for OVCAR-8 (ovarian adenocarcinoma), NCI-H385M (bronchus-human alveolar carcinoma) and PC-3 (human prostate carcinoma) human cell lines, respectively. AE and 70HA did not show any significant in vitro antitumor activity. In this context, only 40HA was submitted to others assays. The antitumor activity in vivo was assessed in Sarcoma 180-bearing mice. Body weight loss, leukogram, biochemistry (AST, ALT, Urea and Creatinine), tumor weight and organ weights (liver, spleen, and kidney) were evaluated. Inhibition rate of tumor was 57.16-62.57%, at the doses 25 and 50 mg/kg of 40HA (v.o.), respectively, and the tumor histological sections presented large number of apoptotic cells by Tunel assay. Moreover, 40HA also demonstrated immunomodulary activity with increase production of antibodies ovoalbumin specific by ELISA test and the spleen histology. The determination of TPC was measured by the Folin-Ciocalteu reagent, and the 40HA showed high amount of phenols. The redox activity of 40HA was evaluated with different reactive species generated in vitro and its cytotoxic effect against fibroblast cells (L929) and melanoma (B16F10) was tested by Neutral Red assay. The total reactive antioxidant potential (TRAP) of 40HA showed significant antioxidant capacity in the concentrations tested; 40HA was also effective at reducing hydroxyl radicals, iron and nitric oxide. The lipoperoxidation in vitro was also decreased by 40HA and data showed protection from oxidative damage. Additionally, the 40HA presented decreased of 50% and 30% of cell viability at concentrations of 80 μg/mL for L929 and B10F16, respectively, and although it presented antiproliferative effect, the 40HA was not selective for melanoma. Pre-clinical toxicity studies performed according to ANVISA and OECD. In acute toxicity, the animals received a single dose of 2000 mg/kg, while in subacute toxicity test, the animals received daily doses of 100, 200 and 400 mg/kg of 40HA. Urinalysis was also evaluated. The 40HA showed no indications of toxicity change. In conclusion, the 40HA presented in their chemical constitution the presence of flavonoids and high total phenols content. In pharmacological study, the 40HE presented in vitro and in vivo antitumor effect, potential of inducing apoptosis, immunomodulator and antioxidant properties without presenting substantial toxicity. / A Remirea maritima Aubl. (Cyperacea) é uma espécie conhecida "pinheirinho-da-praia" e usada popularmente para curar diarreia, febre, doenças renais, dor e inflamação. Estudos têm mostrado a presença de muitos metabólitos secundários ativos, entretanto, relatos científicos sobre suas propriedades farmacológicas ainda são escassos na literatura. Desta forma, este trabalho teve como objetivo caracterizar quimicamente extratos da R. maritima, avaliar os efeitos antitumoral e imunomodulador, averiguar a atividade antioxidante, a citotoxicidade assim como realizar estudos pré-clínicos de toxicidade do extrato hidroalcoólico 40% da R. maritima. A composição química do extrato aquoso (EA) e os extratos hidroalcoólicos 40% (EH40) e 70% (EH70) foi avaliada por HPLC e LC-MS/MS e os compostos isovitexina, vitexina, luteolina e cafeoil foram identificados. Maiores quantidades de isovitexina e vitexina foram encontrados no EA, enquanto que a luteolina e o cafeoil foram encontradas em maiores porcentagens no EH40. A atividade antitumoral in vitro foi avaliada em três culturas de células tumorais humanas pelo ensaio do MTT e apenas o EH40 apresentou efeito antitumoral in vitro com IC50 de 27,08; 46,62 e >50 μg/mL para as linhagens de células de OVCAR-8 (adenocarcinoma de ovário humano), NCI-H385M (carcinoma brônquio-alveolar humano) e PC-3M (carcinoma de próstata humano), respectivamente. O EA e o EH70 não apresentaram nenhuma atividade antitumoral in vitro. Diante desse resultado, apenas o EH40 foi conduzido aos ensaios subsequentes. A atividade antitumoral in vivo foi avaliada utilizando camundongos transplantados com Sarcoma 180. A evolução do peso, o leucograma, a análise bioquímica (AST, ALT, uréia e creatinina), o peso do tumor e o peso relativo dos órgãos (fígado, baço e rim) foram avaliados. A taxa de inibição do tumor foi de 57,16 62,57%, nas doses de 25 e 50 mg/kg de EH40 (v.o.), respectivamente, e secções histológicas do tumor apresentou elevado número de células apoptóticas através do teste de Tunel. Adicionalmente, o EH40 demonstrou atividade imunomoduladora com aumento da produção de anticorpos específicos para a ovoalbumina mensurada pelo teste de ELISA e pela histologia do baço. A determinação de Fenóis totais foi mensurada pelo reagente de Folin Ciocalteu e o EH40 mostrou alto teor de fenóis. A atividade redox do EH40 foi avaliada com diferentes espécies reativas geradas in vitro e a citotoxicidade contra células de fibroblastos (L929) e de melanoma (B16F10) testada por meio de ensaio do Vermelho Neutro. O potencial total antioxidante reativo (TRAP) mostrou significativa capacidade antioxidante do EH40 nas concentrações testadas; também foi eficaz em reduzir radical hidroxila, ferro e a formação de óxido nítrico. A lipoperoxidação in vitro também foi diminuída pelo EH40 e os dados mostraram proteção aos danos oxidativos. Adicionalmente, o EH40 apresentou diminuição da viabilidade celular em 50% e 30% na concentração de 80 μg/mL para L929 e B10F16, respectivamente, e embora tenha apresentado efeito antiproliferativo, o EH40 não foi seletivo para melanoma. Estudos pré-clínicos de toxicidade foram realizados segundo a ANVISA e a OECD. Na toxicidade aguda, os animais receberam uma dose única de 2000 mg/kg, enquanto que na toxicidade subaguda, os animais testes receberam doses diárias de 100, 200 e 400 mg/kg de EH40. A urinálise também foi avaliada. O EH40 não apresentou alterações que indicassem toxicidade. Em suma, o EH40 apresentou em sua constituição química a presença de flavonoides e altor teor de fenóis totais e, em estudo farmacológico, o EH40 apresentou atividade antitumoral in vitro e in vivo, com potencial indutor de apoptose, propriedade imunomoduladora e antioxidante sem apresentar toxicidade substancial.
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Atividade Antitumoal in vitro e in vivo das fisalinas B e D isoladas da Physalis angulata Lin / In vitro and in vivo antitumor activity of physalins B and D isolated from physalis angulata Lin

Hemerson Iury Ferreira MagalhÃes 08 September 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Physalis angulata L. (Solanaceae) à uma planta considerada daninha conhecida popularmente como Camapu, dispersa em vÃrios estados do Brasil e em vÃrios continentes. O presente trabalho relata o estudo fitoquÃmico dos extratos: clorofÃrmico e acetato de etila, oriundos do extrato etanÃlico das partes aÃreas de Physalis angulata L. A cromatografia em sÃlica gel resultou na separaÃÃo de cinco vitaesterÃides (fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, E, e uma fisalina semi-sintÃtica denominada de 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrofisalina B). As cinco fisalinas foram avaliadas quanto ao potencial citotÃxico em 9 linhagens de cÃlulas tumorais (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), sobre o desenvolvimento de embriÃes de ouriÃo do mar e quanto à sua capacidade hemolÃtica. A atividade antitumoral in vivo para as fisalinas B e D foi avaliada em camundongos inoculados com o tumor sarcoma 180. As fisalinas apresentaram uma promissora atividade citotÃxica, sendo que a fisalina D foi a mais ativa sobre as cÃlulas tumorais com uma CI50 < 3,0 Âg/mL. As fisalinas D, B, F, 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-5,6-diidrofisalina B, inibiram o desenvolvimento embrionÃrio em uma concentraÃÃo < 30 Âg/mL, entretanto, na 1Â. divisÃo e na blÃstula, a fisalina D (PA-1), novamente foi a mais ativa, com CI50 = 4.786 e 5.498 Âg/mL, respectivamente. Na 3 divisÃo, a fisalina B (PA-2) mostrou uma CI50 de 5.308 Âg/mL. Nenhuma fisalina apresentou atividade hemolÃtica na mÃxima concentraÃÃo testada (200 Âg/mL). O estudo dos efeitos das fraÃÃes sobre a viabilidade (exclusÃo por azul de tripan), e induÃÃo de morte (coloraÃÃo por BE/LA) nas cÃlulas HL-60 demonstrou que principalmente a fisalina B e D (10 Âg/mL) foram as mais fortes indutoras do fenÃmeno apoptÃtico. PorÃm, fisalina D (15 Âg/mL) apresentou elevado perfil na induÃÃo de necrose celular. As fisalinas D e fisalina B nas doses de 10 e 25 mg/Kg apresentaram potencial de inibiÃÃo do crescimento tumoral correspondente a 45% em ambas as doses para a fisalina D e de 44 e 52%, respectivamente para a fisalina B. Esta atividade antitumoral in vivo foi relacionada à inibiÃÃo da taxa de proliferaÃÃo do tumor, como observado pela marcaÃÃo atravÃs do anticorpo Ki-67. A anÃlise de histopatolÃgica de rim e fÃgado mostrou que ambos os ÃrgÃos foram moderadamente afetados apÃs o tratamento com as fisalinas, mas de uma maneira reversÃvel / The present study describes the phytochemical analysis of the chloroform and ethyl acetate partitions obtained from the ethanol extract of Physalis angulata L. (Solanaceae). The sÃlica gel chromatography resulted on the separation of 5 whytaesteroids (physalina D, B, F, 5-a-etoxi-6-b-hidroxi-5,6-dihidrophysalin B, E and a semi-synthetic physalin named as 5-a-etÃxi-6-b-hidrÃxi-2,3,5,6-tetrahidrophysalin B). The physalins were evaluated for their cytotoxic potentials on 9 tumor cell lines (CEM, HL-60, PC-3, HCT-8, MDA-MB-231, MDA-MB 435, K-562, MCF-7, B-16), on the embryogenesis of sea-urchin eggs and for its lytic capacity in erythrocytes. Antitumoral activity in vivo was observed on a mouse model inoculated with Sarcoma 180. The physalins showed a promising cytotoxic effect, being physalin D the most active on the cell lines (IC50 < 3,0 mg/mL). The physalins D, B, F, 5-a-etoxi-6-b-hidroxi-5, 6-dihidrophysalin B inhibited the progression of the sea-urchin embryoâs cell cycle within a concentration under 30 Âg/mL. On the 1st cleavage and blastulae stages, physalin D showed to be the most active, with the respective IC50 of 4.786 and 5.498 Âg/mL. On 3rd cleavage, physalin B presented an IC50 of 5.308 Âg/mL. None of the physalins showed any sings of lytic activity in concentrations as high as 200 Âg/mL. The study about the physalins effects upon cell viability (trypan blue daye) and death mechanisms on HL-60 cells (EB/AO staining) suggests that physalins B and D were the strongest inducers of apoptosis. Physalin D also induced cellular necrosis on a rather intense level. Physalin B, on doses of 10 and 25 mg/Kg, inhibited tumor growth on 44 e 52%, respectively, while physalin D inhibited tumor growth on 45% in both treatments. The antitumor activity in vivo was related to the lowest proliferation rate, as evaluated by the Ki-67 antibody marker. The histopathological analysis of kidney and liver suggests that those organs are affected, in a reversible manner, on mice treated with physalins
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DeterminaÃÃo do potencial antitumoral de diterpenos isolados das folhas de Casearia sylvestris Swarts / Determination of antitumor potential of diterpenes isolated from leaves of Casearia sylvestris Swarts

Paulo Michel Pinheiro Ferreira 31 January 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / Sabendo da importÃncia de cÃlulas de mamÃferos em cultura para avaliar a citotoxicidade de novas substÃncias com aÃÃo terapÃutica, o presente trabalho determinou, inicialmente, a atividade citotÃxica por MTT e hemolÃtica de 7 diterpenos clerodanos (Ãcido hardiwickiico, casearinas L, O, U e sua forma degradada, e casearinas X e Y) isolados a partir das folhas de Casearia sylvestris frente a um painel de 9 linhagens de cÃlulas tumorais e a eritrÃcitos de camundongos. Na ausÃncia de hemÃlise de todos os diterpenos, a Casearina U (Cas U) mostrou ser o mais ativo contra cÃlulas tumorais. A atividade citotÃxica da Cas U parece depender do anel formado pelos carbonos C-18 e C-19, uma vez que a hidrÃlise Ãcida e sua abertura levam à diminuiÃÃo ou perda total da bioatividade. Posteriormente, os estudos de mecanismo de aÃÃo com a Cas U (0,4; 0,8 e 1,6 Âg/mL) revelaram reduÃÃo concentraÃÃo-dependente na viabilidade celular por azul de tripan e na sÃntese de DNA por incorporaÃÃo de BrdU, sendo o mecanismo antiproliferativo da Cas U independente de aÃÃo inibitÃria sobre a topoisomerase I. As anÃlises morfolÃgicas feitas por hematoxilina/eosina e por incorporaÃÃo de brometo de etÃdio/laranja de acridina mostraram alteraÃÃo no padrÃo de morte em favorecimento da necrose proporcional à concentraÃÃo, como desintegraÃÃo membranar e picnose nuclear (1,6 Âg/mL), embora tenha ocorrido tambÃm retraÃÃo celular, condensaÃÃo e fragmentaÃÃo da cromatina nucleares (0,4 e 0,8 Âg/mL), sinais condizentes com apoptose. Nos ensaios de fragmentaÃÃo do DNA por citometria de fluxo e de genotoxicidade por cometa, a atividade da Cas U foi concentraÃÃo-dependente e sem diferenciaÃÃo entre cÃlulas normais (linfÃcitos perifÃricos humanos) e cancerosas (HL-60). A avaliaÃÃo antitumoral (10 e 25 mg/kg/dia, intraperitoneal; 25 mg/kg/dia, oral) em camundongos transplantados com Sarcoma 180 revelou atividade apenas na maior dose via intraperitoneal, causando reduÃÃo de 90 % do crescimento tumoral e alteraÃÃes renais incipientes e reversÃveis, enfatizando a potencialidade da Cas U como molÃcula modelo para a sÃntese de novos compostos com propriedades anti-cÃncer. / Knowing the importance of mammalian cell culture in evaluating the cytotoxicity of new substances with therapeutic action, this work initially examined the cytotoxicity (by MTT assay) and hemolytic activity of 7 clerodane diterpenoids (acid hardiwickiico, casearins L, O and U and its degradation product, and casearins X and Y) isolated from leaves of Casearia sylvestris against a panel of 9 tumor cell lines and on mouse erythrocytes. All diterpenes studied showed no hemolytic effect, while casearin U (Cas U) was found to be the most active against tumor cells. Cytotoxic activity of Cas U seems to depend on the ring structure formed by carbons C-18 and C-19, since acid hydrolysis and ring opening led to a decrease or total loss of bioactivity. Subsequently, studies on the mechanism of action of Cas U (0.4, 0.8 and 1.6 Âg/mL) revealed a concentration-dependent decrease in cell viability as determined by trypan blue dye exclusion and in DNA synthesis assayed by BrdU incorporation, where this antiproliferative mechanism of Cas U was not found to be dependent on an inhibitory action on topoisomerase I. Morphological analysis assessed by hematoxylin/eosin and ethidium bromide/acridine orange staining showed alterations in the pattern of cell death toward necrosis according to concentration, as seen by membrane disintegration and pyknotic nuclei (1.6 Âg/mL). However, there also were cell volume reduction, and condensation and fragmentation of nuclear chromatin, consistent signs with apoptosis. DNA fragmentation was examined by flow cytometry and genotoxicity determined with the comet assay, and Cas U activity was found to be dependent on concentration but did not differ between normal (human peripheral lymphocytes) and malignant (HL-60) cells. Antitumor activity of Cas U was tested in mice transplanted with sarcoma 180 (10 and 25 mg/kg/day, intraperitoneally; 25 mg/kg/day, orally), and only the highest intraperitoneal dose was found to effective, leading to 90 % inhibition of tumor growth, with reversible changes in the kidneys. These findings point to the potential of Cas U as a model molecule to synthesize new compounds with anticancer properties.
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Estudo do potencial anticÃncer de substÃncias obtidas do zoantÃdeo Protopalythoa variabilis Duerden, 1898 (CnidÃria, Anthozoa) encontrado no litoral Cearense / Study of anticancer potential of compounds obtainded from the zoanthid Protopalythoa variabilis duerden, 1898 (cnidaria, anthozoa) from the cearà coast.

Diego Veras Wilke 24 July 2009 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / O cÃncer à um dos principais problemas mundiais de saÃde e uma das causas mais importantes de morbidade e mortalidade em crianÃas e adultos. Apesar do sucesso no tratamento de diversos tipos de tumor, ainda nÃo se chegou ao fÃrmaco ideal e as terapias existentes nem sempre alcanÃam resultados satisfatÃrios alÃm de induzir muitos efeitos colaterais. A pesquisa em produtos naturais marinhos (PNM), embora recente, tem revelado uma enorme diversidade de estruturas quÃmicas, muitas vezes inÃditas e com potente atividade biolÃgica. MolÃculas citotÃxicas, com potencial aplicaÃÃo na quimioterapia do cÃncer, sÃo freqÃentemente isoladas dos organismos marinhos e dos quatro fÃrmacos oriundos de PNM comercializados atualmente, dois sÃo utilizados na quimioterapia do cÃncer. AlÃm dos metabÃlitos secundÃrios, o estudo de polissacarÃdeos modificadores da resposta biolÃgica para imunoterapia adjuvante tambÃm vem surgindo como uma Ãrea bastante promissora. Os cnidÃrios juntamente com esponjas, ascÃdias, moluscos e algas compÃem o grupo de representantes marinhos quimicamente mais prolÃficos. O zoantÃdeo Protopalythoa variabilis (Cnidaria, Anthozoa) à encontrado no litoral do mundo inteiro, porÃm o seu potencial farmacolÃgico nunca foi investigado anteriormente. O potencial antitumoral de substÃncias obtidas do P. variabilis encontrado no litoral cearense foi avaliado neste trabalho. O fracionamento guiado pela citotoxicidade de 4 linhagens de cÃlulas tumorais (HL-60, leucemia; HCT-8, cÃlon; SF-295, sistema nervoso central e MDA-MB-435, melanoma) do extrato hidroalcoÃlico bruto (EHB) rendeu uma mistura de alfa-aminoÃcidos lipÃdicos (1a/1b) inÃditos a partir da fraÃÃo hexano e 5 fraÃÃes (AcOEt-P-1-5) contendo sinais compatÃveis com esterÃides da fraÃÃo acetato de etila. Os 1a/1b apresentaram uma mÃdia de concentraÃÃo inibitÃria mÃdia (CI50) nas linhagens testadas de 85 ng/mL, enquanto a AcOEt-P-4, mais ativa dentre as derivadas da AcOEt exibiu uma mÃdia de CI50 de 117,5 ng/mL. Essa foi a primeira vez que alfa-aminoÃcidos lipÃdicos foram obtidos de uma fonte natural e tambÃm que o potencial citotÃxico de compostos dessa classe à demonstrado. O estudo da citotoxicidade dos 1a/1b e da AcOEt-P-4, na linhagem leucÃmica HL-60, revelou que estas amostras devem sua atividade à induÃÃo de apoptose com via intrÃnseca desempenhando um importante papel. A partir do resÃduo do EHB do P. variabilis, foram obtidos polissacarÃdeos sulfatados ligados a proteÃnas (PPV). O PPV nÃo apresentou citotoxicidade contra as cÃlulas tumorais in vitro, porÃm induziu 50% de inibiÃÃo do crescimento tumoral em camundongos transplantados com a linhagem B-16 (melanoma). As anÃlises dos parÃmetros bioquÃmicos, hematolÃgicos e histopatolÃgicos indicaram que o PPV nÃo apresentou toxicidade nos animais e aumentou a proliferaÃÃo de monÃcitos. Estudos adicionais com macrÃfagos peritoneais in vitro confirmaram que o PPV à um modificador da resposta biolÃgica. A ativaÃÃo dos macrÃfagos pelo PPV induziu a produÃÃo de Ãxico nÃtrico, e das citocinas IL-1&#61538; e IL-6, mas nÃo TNF-alfa. O presente trabalho mostrou que a espÃcie P. variabilis à uma rica e profÃcua fonte de compostos com potencial antitumoral a ser explorada, possuindo tanto metabÃlitos citotÃxicos capazes de induzir apoptose em cÃlulas tumorais diretamente, quanto macromolÃculas imunomoduladoras com atividade antitumoral in vivo. / Cancer is one of the biggest health problems in all over the world and causes a great amount of death of children and adults. Despite success of several cancer therapies, the ideal anticancer drug is not available yet and the numerous side effects are a limiting point. The natural products research, although recent, has shown often a variety of new chemical structures and potent biological activities. Cytotoxic compounds with possible cancer chemotherapy application are commonly isolated from marine organisms. Two within four marketed drugs from marine sources are used for cancer chemotherapy. Besides small weight molecules, the polysaccharides biological response modifiers also have showing to be a promising field as adjuvant in traditional chemotherapy. Cnidarians together with sponges, ascidians, mollusks and algae form the most promising marine group. The zoanthid Protopalythoa variabilis (Cnidaria, Anthozoa) is found in coastline of whole world, however its pharmacological potential have never been investigated before. The antitumor potential of compounds from P. variabilis from Cearà coast was evaluated in this work. The chemical fractionation guided by the cytotoxicity on four tumor cell lines (HL-60, leukemia; HCT-8, colon; SF-295, central nervous system and MDA-MB-435, melanoma) from crude hydroalcoholic extract yield two new lipidic &#61537;-amino acids (1a/1b) in mixture from hexane fraction and five fractions (EtOAc-P-1-5) containing sterols signals from ethyl acetate fraction. 1a/1b showed a mean inhibitory concentration mean (IC50) of 85 ng/mL against cell lines tested, whereas EtOAc-P-4, the most powerful of EtOAc derivatives fractions, showed a mean IC50 of 117.5 ng/mL. This was the first report of lipidic amino acids obtained from natural sources and also the first cytotoxic data for this class of compounds. The cytotoxic investigation of 1a/1b and EtOAc-P-4 on HL-60 cells showed treated-cells dead by apoptosis with critical involvement of intrinsic pathway. Protein-bound sulfated polysaccharides (PPV) with high molecular mass were obtained from residue of the hydroalcoholic extract. PPV did not showed cytotoxicity on tumor cell lines in vitro, however it induced 50% of tumor growth inhibition on melanoma B-16 bearing-mice. No toxic evidences were observed in histopathology analysis as well as in biochemical and hematological parameters, however circulating monocytes increased with PPV treatment. In addition peritoneal macrophages investigated in vitro confirmed that PPV is a biological response modifier. The PPV-induced macrophage activation stimulated the release of nitric oxide and cytokines IL-1&#61538; and IL-6, but did not do TNF-&#61537;. This work showed that P. variabilis is a rich source of antitumor compounds, having both small cytotoxic molecules and polysaccharides biological response modifiers with antitumor activity in vivo.
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Estudo das propriedades anticÃncer da piplartina / Study of anticancer properties of piplartine

Daniel Pereira Bezerra 27 June 2008 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A piplartina à um alcalÃide/amida conhecido encontrado em espÃcies do gÃnero Piper com propriedade citotÃxica interessante. Para avaliar o seu potencial antineoplÃsico, um estudo farmacolÃgico de suas propriedades anticÃncer foi realizado em vÃrios modelos biolÃgicos. A piplartina apresentou potente atividade citotÃxica em todas as linhagens tumorais testadas. Por comparaÃÃo da citotoxicidade de molÃculas com estruturas relacionadas com a piplartina, foi identificado que a presenÃa da carbonila &#945;,&#946;-insaturada do anel amÃdico à essencial para a sua atividade citotÃxica. Em cÃlulas mononucleares de sangue perifÃrico de doadores saudÃveis expostas a piplartina, foi observada apenas fraca atividade citotÃxica. Adicionalmente, a piplartina induziu apoptose em cÃlulas leucÃmicas HL-60, com participaÃÃo da via intrÃnseca, de maneira dependente da concentraÃÃo, como observado pelo padrÃo de morfologia celular, integridade da membrana citoplasmÃtica, alteraÃÃo no potencial transmembrÃnico da mitocÃndria e aumento da fragmentaÃÃo do DNA. Na anÃlise do ciclo celular, foi observado bloqueio na fase G2. A piplartina foi capaz de induzir dano ao DNA em cÃlulas V79, como observado pelo ensaio do cometa alcalino e neutro. Seu mecanismo de aÃÃo genotÃxico parece ser semelhante ao da sua atividade citotÃxica. NÃo foi observada atividade mutagÃnica, com ou sem ativaÃÃo metabÃlica (S9), nas linhagens de Salmonella (modelo procariÃtico) testadas. Por outro lado, a piplartina foi mutagÃnica e recombinogÃnica em linhagens de Saccharomyces cerevisiae (modelo eucariÃtico). Isto pode ser explicado pela diferenÃa fisiolÃgica entre a enzima topoisomerase II de eucariÃticos e procariÃticos, refletindo uma possÃvel interferÃncia da piplartina sobre a atividade desta enzima. No ensaio do micronÃcleo in vivo, a piplartina induziu aumento da freqÃÃncia de micronÃcleo na maior dose testada (100 mg/kg). Entretanto, nÃo alterou a proporÃÃo de eritrÃcitos policromÃticos/normocromÃticos. Em estudo farmacocinÃtico, um mÃtodo bioanalÃtico por LC-MS/MS foi desenvolvido e validado para a quantificaÃÃo da piplartina em plasma de ratos. O mÃtodo apresentou-se linear, sensÃvel, preciso e exato. No estudo de disposiÃÃo cinÃtica, a piplartina apresentou um perfil de absorÃÃo tÃpico de um modelo monocompartimentado. Adicionalmente, os nÃveis plasmÃticos sÃo compativeis com o valor obtido na citotoxicidade in vitro o que nos leva a propor que a atividade anticÃncer da piplartina deve-se as suas propriedades citotÃxica direto. No ensaio de atividade antitumoral, a combinaÃÃo da piplartina com o 5-fluourouracil levou a um aumento da inibiÃÃo do crescimento in vitro e in vivo. AlÃm disso, anÃlises hematolÃgicas mostraram leucopenia apÃs tratamento dos animais com o 5-fluourouracil, o qual foi revertido pela combinaÃÃo com a piplartina. Esses dados sugerem que a piplartina apresenta um potencial anticÃncer promissor / Piplartine is a known alkaloid/amide from Piper species with interesting cytotoxic properties. In order to understand the antineoplasic potential of piplartine, a pharmacological study was performed in several biological models. Piplartine displayed potent cytotoxicity against all cancer cell lines. By comparing the cytotoxicity of selected molecules that differ in structural elements, it was identified that the presence of the &#945;,&#946;-unsaturated carbonyl moiety of the amide ring is an important structural requirement for cytotoxic activity. In healthy peripheral blood mononuclear cells exposed to piplartine, it was observed only weak cytotoxic activity. Moreover, piplartine treatment induced apoptosis in HL-60 cells, by the intrinsic pathway, in a dose-dependent manner, as observed by morphology and cytoplasmatic membrane integrate changes, alteration in mitochondrial membrane potential and an increase in internucleosomal DNA fragmentation. In the cell cycle analysis, piplartine induced G2 cell cycle arrest. Piplartine treatment induced DNA strand breaks in V79 cells, as detected by neutral and alkaline comet assay. Its genotoxic mechanism of action seems to be similar to its cytotoxic activity. No mutagenic effect, with or without metabolic activation (S9 mix), in Salmonella strains (prokaryotic model) was observed under experimental conditions. On the other hand, piplartine was mutagenic and recombinogenic in Saccharomyces cerevisiae assays (eukaryotic model). This can be explained due to the differences in physiological between eukaryote and prokaryote DNA topoisomerase II, reflecting a possible interference of piplartine upon this enzyme activity. In vivo micronucleus test, piplartine increased in the levels of micronuclei in the highest dose tested (100 mg/kg). Nevertheless, no bone marrow cytotoxicity was found after piplartine-treated animals as observed by the polychromatic/normochromatic erythrocyte ratio. In pharmacokinetic study, a LCâMS/MS bioanalytical method for the determination of piplartine in rat plasma was established. The method developed shows great linearity and low quantification limit; precision and accuracy were within the acceptable ranges for bioanalytical purposes. In the concentrationâtime profiles, piplartine showed absorption kinetic of a monocompartimental model. Additionally, the plasma levels are compatible with the in vitro cytotoxicity which leads us to propose that the anticancer activity of piplartine is due to its direct cytotoxic properties. In antitumor assay, the combination of piplartine with 5-fluourouracil led to an in vitro and in vivo increasing of the tumor growth inhibition. In addition, hematological analysis showed leukopenia after 5-fluourouracil treatment, which was reversed by the combined use of piplartine. These data suggest that piplartine has promising anticancer potential
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Investigação de citotoxicidade, mecanismo de morte e toxicidade de análogos de chalconas: LQFM064, LQFM157 e LQFM178 / Investigation of cytotoxicity, mechanism of death and toxicity of chalcone analogs: LQFM064, LQFM157 and LQFM178

Cabral, Bruna Lannuce Silva 05 December 2016 (has links)
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No. of bitstreams: 2 Dissertação - Bruna Lannuce Silva Cabral - 2016.pdf: 2655661 bytes, checksum: 8657b40f9cd2fde25e4f19fd30363a93 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-12-05 / In the search for new antineoplastic agents, chalcones, intermediate compounds in flavonoid biosynthesis, are an interesting group of compounds, since they present considerable cytotoxic activity against a range of neoplasms and relatively easy chemical structural modifications. Therefore, the aim of this study was to analyse the cytotoxic potential of chalcone-type compounds, and evaluate the mechanisms of cell death triggered by the most promising prototype on the human mammary adenocarcinoma cell line MCF-7. To do so, a cytotoxicity assessment of three chalcone-type (LQFM064, LQFM157 and LQFM178) was carried out using a tetrazolium salt reduction (MTT) method. Taking into account that LQFM064 was considered the most promising of the compounds analysed in terms of cytotoxicity, further tests to elucidate the cell death pathways and to evaluate the safety profile were carried out. Morphological analysis of the cells was performed by light microscopy and fluorescence. Cellular apoptosis induction mechanisms were investigated by analyzing death markers using the flow cytometry technique. Safety aspects of the compound were also investigated. Cytotoxicity was analysed using the OECD test method of incorporating the neutral red dye into murine fibroblast cells (3T3), and using the result of this assay to predict LD50. Myelotoxic potential was assessed by using the clonogenic assay of granulocyte macrophage colony-forming units (CFUGM). The data were analyzed by Analysis of Variance (ANOVA) and a posteriori by the Tukey test or t-test. The means were considered statistically significant when P < 0.05. The LQFM 064 prototype was cytotoxic for the MCF-7 (IC50 = 21 µM) and 3T3 (IC50 = 30 µM) lineages in a concentrationdependent manner. Treatment of tumor cells with LQFM064 induced morphological changes suggestive of apoptosis. In addition, several biochemical alterations indicated cell death by apoptosis, such as: cell cycle arrest in the G0/G1 phase, the outgrowth of phosphatidylserine, increased expression of caspases -3/7, -8 and -9, reduced mitochondrial membrane potential and increased generation of Reactive Oxygen Species (ROS). Activation of both apoptotic pathways was also seen through modulation of the proteins involved in the extrinsic and intrinsic pathways. The compound was myelotoxic to normal bone marrow cells in a concentration-dependent manner. However, this toxicity was lower for normal than for tumor cells. It was therefore concluded that the LQFM064 compound triggered alterations suggestive of apoptosis in MCF-7 tumor cells, and could be considered promising as an antitumor drug prototype. / Na busca de novos agentes antineoplásicos, as chalconas, compostos intermediários na biossíntese de flavonoides, representam um grupo de compostos interessante, uma vez que apresentam atividade citotóxica marcante contra uma gama de células neoplasicas e ainda relativa facilidade de modificações químicas estruturais. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi investigar o potencial citotóxico de compostos análogos de chalconas, bem como avaliar os mecanismos de morte celular desencadeados pelo protótipo mais promissor sobre linhagem celular de adenocarcinoma mamário humano, MCF-7. Para tal, foi realizada triagem de avaliação da citotoxicidade de três análogos de chalconas (LQFM064, LQFM157 e LQFM178) utilizando método de redução do sal tetrazólio (MTT). Tendo em vista que o LQFM064 foi considerado o mais promissor, baseado na citotoxicidade, dentre os compostos avaliados, foram realizados ensaios posteriores visando à elucidação das vias de morte celular e da avaliação do perfil de segurança. A análise morfológica das células foi realizada por microscopia óptica e de fluorescência. Os mecanismos de indução de apoptose celular foram investigados por meio da análise de marcadores de morte através da técnica de citometria de fluxo. Foi ainda investigado, aspectos da segurança do composto. A avaliação da segurança foi realizada baseada na OECD 129, método de incorporação do corante vermelho neutro em células de fibroblastos murinos (3T3) e, o resultado desse ensaio, usado para prever a DL50. A investigação do potencial mielotóxico foi realizada por ensaio clonogênico de unidades formadoras de colônias de granulócitos e macrófagos (UFC-GM). Os dados foram analisados por Análise de Variância (ANOVA) e teste a posteriori de Tukey ou por teste de t. As médias foram consideradas estatisticamente significativas quando p < 0,05. O protótipo LQFM064 foi citotóxico para a linhagem MCF-7 (CI50 = 21 µM) e para a linhagem 3T3 (CI50 = 30 µM) de modo concentração-dependente. O tratamento das células tumorais com o LQFM064 induziu alterações morfológicas sugestivas de apoptose. Além disso, diversas alterações bioquímicas indicam morte celular por apoptose tais como: parada do ciclo celular na fase G0/G1, externalização da fosfatidilserina, aumento na expressão das caspases -3/7, -8 e -9, redução do potencial de membrana mitocondrial e aumento na geração de Espécies Reativas de Oxigênio (EROs). Ademais, observou-se a ativação de ambas as vias apoptóticas por meio da modulação de proteínas envolvidas nas vias extrínseca e intrínseca. O composto foi mielotóxico para células normais de medula óssea de forma concentração-dependente. No entanto, essa toxicidade foi menor para as células normais, quando comparada as células tumorais. Portanto, conclui-se que o composto LQFM064 desencadeou alterações sugestivas de apoptose nas células tumorais MCF-7, podendo ser considerado promissor como candidato a protótipo de fármaco antitumoral.

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