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Relação entre a força de língua e a posição do hioide em crianças com SAOS / The relation between force of the tongue and the position of the hyoid with OSAS

Jaqueline Freitas de Souza 08 November 2017 (has links)
Objetivo: O propósito deste estudo consiste em avaliar a relação entre Força de Língua e medidas do posicionamento do hioide em crianças com diagnóstico de SAOS. Casuística e Método: Foram selecionadas crianças entre 07 e 12 anos, de ambos os gêneros, com história de roncos, apneias noturnas e respiração bucal crônica. Todas as crianças tiveram SAOS confirmada pela presença dos sintomas e pela polissonografia e foram divididas em dois grupos: pré-operatório e pós-operatório (pacientes que tinham diagnóstico de SAOS antes da adenotonsilectomia, e foram reavaliados 12 meses depois. Ambos os grupos foram submetidos à avaliação de força de língua isométrica máxima (FLIM), aplicada na posição de ponta e dorso de língua, através do dinamômetro (kgf) e por meio da radiografia lateral foi realizada avaliação craniofacial e posicionamento do hioide. Resultados: Na regressão linear em pacientes pré- operatório a medida cefalometrica D vert. H apresentou forte e significativa (p= 0,0083) relação negativa com a força em ponta de língua. Já em dorso de língua antes da cirurgia não foi significativa, para nenhuma das variáveis. Nos pacientes pós-operatório a FLIM do dorso e ponta foram significativamente (p<0,0330 e p<0,0098 respectivamente) relacionadas à medida cefalométrica C3-H. A comparação de medidas cefalométricas entre os grupos pré e pósoperatórios e entre o subgrupo residual e curados, não tiveram diferença na altura do hioide (HYS, HYMP, D Vert.H) e na relação ântero-posterior do hioide (D Horiz.H, C3-H). Em relação a FLIM da musculatura extrínseca da língua ao se compararem a média e desvio padrão nos pacientes pré e pós-operatório, observou-se que houve diferença para as medidas de força de língua (p= 0,0016 para dorso e p=0,0041 para ponta) entre eles. Não houve diferença entre os sub-grupos residual e curados. Conclusão: No presente estudo podemos concluir que existe relação entre a força do musculo lingual e a posição do osso hiode em crianças com SAOS. Ou seja, aumento na força dos músculos dilatadores da faringe pode influenciar a altura do hioide em crianças com SAOS. / Objective: The purpose of this study is to assess the relation between Force of the Tongue and measures of hyoid\'s positioning in children diagnosed with OSAS. Casuistry and Method: Were selected children between 07 and 12 years, from both genders, with snoring history, nocturnal apnea and chronic mouth breathing. All the children had OSAS confirmed by the sympton\'s presence and by the polysomnography and were divided into two groups: preoperative and postoperative (pacients that had OSAS diagnosed before the adenotonsillectomy,and were revaluated 12 months after. Both groups were submitted to maximum isometric tongue force, applied in the tip and in the back of the tongue, through the dynamometer and through the lateral radiography was performed a craniofacial evaluation and hyoid positioning. Results: In preoperative patients on linear regression the cephalometric measure D. vert. H presented strong and significant (p= 0,0083) negative relation with the tip of the tongue force. Whereas the back of the tongue before the surgery was not significant, for none of the variables. In postoperative patients the maximum isometric tongue force from the back and from the tip were significantly (p<0,0330 e p<0,0098 respectively) related to the cephalometric measure C3-H. The comparison between the cephalometric measures between the preoperative and postoperative groups and between the residual sub group and the healed ones, did not have difference in the hyoid\'s height (HYS, HYMP, D Vert.H) and on the hyoid\'s anteroposterior relation (D Horiz.H, C3-H). In regards to the maximum isometric tongue force from the extrinsic tongue musculature when compared to the average and standard deviation in patients pre and post surgery, it was noticed that there was difference for the tongue force measures (p= 0,0016 for the back and p=0,0041 for the tip) between them. There was no difference between the sub groups residual and healed. Conclusion: In the present study we can conclude that there is relation between the force of the lingual muscle and hyoid bone\'s position in children with OSAS. In other words, an increase on the pharynx dilator muscles\' strength can influence the hyoid\'s height in children with OSAS.
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POSTURA CRANIOCERVICAL, DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E CERVICAL EM PACIENTES COM APNEIA OBSTRUTIVA DO SONO / CRANIOCERVICAL POSTURE, DYSFUNCTION TEMPOROMANDIBULAR AND CERVICAL IN PATIENTES WITH OBSTRUCTIVE SLEEP APNEA

Piccin, Chaiane Facco 06 August 2015 (has links)
Fundação de Amparo a Pesquisa no Estado do Rio Grande do Sul / This research aimed to investigate the presence and severity of temporomandibular (TMD) and cervical dysfunction, craniofacial features and craniocervical posture in patients with obstructive sleep apnea (OSA) compared to healthy subjects and to determine possible relationship of cephalometric and photogrammetry variables with the severity of OSA. This study was a case-control and evaluated 21 subjects with OSA, who were the obstructive apnea group of sleep (GOSA) and 21 healthy subjects, who were the control group (GC). The subjects of the GOSA were diagnosed by baseline polysomnography of all night. It was used, respectively, the inventory Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders Research Axes I and II and Temporomandibular Index, to assess the presence and severity of TMD. To evaluate the presence of craniocervical dysfunction, it was used the Craniocervical Dysfunction Índex. Cephalometry was used for evaluation of craniofacial measures, head posture and air space measures. Head posture was also evaluated by means of photogrammetry. It used the statistical software Statistica version 9.1. The distribution of the data was assessed by the Shapiro-Wilk normality test. For data comparison with normal distribution, we used the Student t test unpaired or the Mann-Whitney U test in cases of non-normality. The Chi-square or Fisher's exact was used to assess associations between categorical variables. The correlations between variables were assessed using Pearson's correlation coefficient (quantitative variables) or Spearman (quantitative or qualitative ordinal variables).The groups were homogeneous in relation to sex (12 men and 9 women in each group), age (GOSA = 41.86 ± 11.26 years; GC = 41.19 ± 11.20 years), Body Mass Index (BMI) (GOSA = 25.65 ± 2.46 kg/m2; GC = 24.72 ± 3.01 kg/m2). GOSA presented greater occurrence of cervical symptoms than GC (62% versus 33%, respectively), with more severity (p=0.040) also in this group. For the presence and severity of signs and symptoms of TMD, 57.14% of the subjects with GOSA were diagnosed with TMD, against 28.57% in the control group, but this difference was not significant (p = 0.061; p = 0.349). The severity of TMD between the groups was similar, both in moderate degree. The GOSA had a lower average pharyngeal space and greater distance between the hyoid bone and the mandibular plane in GOSA when compared to the CG (p = 0.037; p = 0.005). There was a correlation between higher hyperextension of the head, evaluated by photogrammetry and cephalometric, and most forward head as assessed by cephalometry, with the greatest severity of OSA assessed by the Apnea/Hypopnea Index (AHI). This study found that both groups had mild cervical dysfunction, but had significantly higher scores in the group with OSA. Patients with OSA were more likely to TMD, decreased pharyngeal airway and increasing distance from the hyoid bone to mandibular plane, suggesting the influence of craniofacial changes in OSA. In addition, the increased severity of OSA recorded by AHI correlated with higher hyperextension and forward head. / Esta pesquisa propôs-se a investigar a presença e gravidade da disfunção temporomandibular (DTM) e cervical, características craniofaciais e postura craniocervical em pacientes com apneia obstrutiva do sono (AOS) comparados com sujeitos saudáveis, além de determinar as possíveis relações das variáveis cefalométricas e biofotogramétricas com a gravidade da AOS. Este estudo foi do tipo caso-controle e avaliou 21 sujeitos com AOS, que constituíram o grupo apneia obstrutiva do sono (GAOS) e 21 sujeitos saudáveis, que constituíram o grupo controle (GC). Os sujeitos do GAOS foram diagnosticados pela polissonografia basal de noite inteira. Foi utilizado, respectivamente, o inventário Critérios de Diagnóstico para Pesquisa de Desordens Temporomandibulares Eixos I e II e Índice Temporomandibular, para avaliar a presença e a gravidade de DTM. Para a avaliação da presença de disfunção craniocervical, utilizou-se o Índice de Disfunção Craniocervical. A cefalometria analisou medidas de postura da cabeça, medidas craniofaciais e do espaço da via aérea. A postura da cabeça também foi avaliada por meio de biofotogrametria. Foi utilizado o programa estatístico Statistica versão 9.1. A distribuição dos dados foi avaliada pelos testes de normalidade de Shapiro-Wilk. Para comparação de dados com distribuição normal foi utilizado o teste t de Student não pareado ou o teste de U de Mann-Whitney nos casos de não-normalidade. O teste do Qui-quadrado ou Exato de Fisher foi utilizado para verificar associações entre variáveis categóricas. As correlações entre variáveis foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson (variáveis quantitativas) ou de Spearman (variáveis quantitativas ou qualitativas ordinais). Os grupos estudados foram homogêneos em relação a sexo (12 homens e 9 mulheres em cada grupo), idade (GAOS = 41,86 ± 11,26 anos; GC = 41,19 ± 11,20 anos), Índice de Massa Corporal (IMC) (GAOS = 25,65 ± 2,46 kg/m2; GC = 24,72 ± 3,01 kg/m2). O GAOS apresentou maior ocorrência de sintomas cervicais do que o GC (62% versus 33%, respectivamente), com maior gravidade (p=0,040) também neste grupo. Quanto à presença e a gravidade de sinais e sintomas de DTM, 57,14% dos sujeitos com GAOS apresentaram diagnóstico de DTM contra 28,57% no grupo controle, porém esta diferença não foi significante (p = 0,061; p = 0,349). A gravidade da DTM entre os grupos foi similar, ambos em grau moderado. O GAOS apresentou um menor espaço faríngeo médio e maior distância entre o osso hioide e o plano mandibular no GAOS quando comparado ao GC (p = 0,037; p = 0,005). Houve correlação entre a maior hiperextensão da cabeça, avaliada por biofotogrametria e cefalometria, e maior anteriorização da cabeça, avaliada pela cefalometria, com a maior gravidade da AOS avaliada pelo Índice de Apneia/Hipopneia (IAH). O presente estudo concluiu que ambos os grupos apresentaram disfunção cervical leve, porém com escore significativamente maior no grupo com AOS. Os pacientes com AOS apresentaram maior tendência para a ocorrência de DTM, diminuição do espaço aéreo faríngeo e aumento da distância do osso hioide ao plano mandibular, sugerindo a influência de alterações craniofaciais na AOS. Além disso, o aumento da gravidade da AOS, verificada através do IAH, correlacionou-se com a maior hiperextensão e a anteriorização da cabeça.
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Estudo do sono, risco de apneia, sonolência excessiva diurna e qualidade de vida de pacientes com doença renal crônica submetidos à hemodiálise / Study of sleep, risk apnea, excessive daytime sleepiness and quality of life of patients with chronic rend disease undergoing hemodialysis

Santos, Israel dos Reis dos 15 December 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-07-16T21:25:37Z No. of bitstreams: 1 Israel dos Reis dos Santos.pdf: 1818241 bytes, checksum: 29460be68638424919ccf1302b00298a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-16T21:25:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Israel dos Reis dos Santos.pdf: 1818241 bytes, checksum: 29460be68638424919ccf1302b00298a (MD5) Previous issue date: 2016-12-15 / Introduction: Sleep disorders are common all over the world and have profound effects on modern industrialized societies "24 hours". Obstructive sleep apnea (OSA) has a high morbidity and mortality, associated with a prevalence of 9.6% in women and 24.8% in men in the general population. OSA is more prevalent in chronic end-stage renal disease (CKD) and is associated with systemic arterial hypertension (SAH), left ventricular hypertrophy and increased mortality. Although OSA is characterized by repetitive collapse of the upper airway (VAS) during sleep, its cause is still not completely established. The observation that OSA is more prevalent in patients with edematous states, such as heart failure and ESRD than in the general population, raises the possibility that fluid retention may increase the risk of OSA. Objectives: To verify the behavior of the apnea/hypopnea index in the interdialytic period in patients with CKD. Methods: A consecutive cross-sectional clinical study was conducted to investigate the behavior of sleep apnea/hypopnea index (AHI) in patients with CKD undergoing HD at the Unidade de Nefrologia (UNEFRO) at Hospital Santa Casa de Misericórdia in Avaré, (SP) and Centro de Nefrologia Zona Norte - CENENORTE, São Paulo (SP), Brazil. The design and conduct of this study followed the guidelines of the Strengthening Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement. Results: In the first phase of the study, 243 patients were evaluated, with 61.32% of males, with a mean age of 57 years, presenting as baseline SAH (46.3%), DM (38.8% ), Glomeronephritis (4.7%) and other diseases (10.3%). In the second phase, 18 patients underwent home night time polygraphy at night after HD and two subsequent nights using a portable cardiorespiratory monitoring device Apnea Link Air (ResMed Corporation, San Diego, CA, USA). The clinical and demographic characteristics of the population involved in this study are very similar to those described in the literature, emphasizing the predominance of patients with SAH and DM as the underlying disease. In relation to excessive daytime sleepiness, a high prevalence was observed. When we analyzed the risk for OSA, a large number of patients with a high risk of apnea were observed through the Berlin clinical questionnaire. As for the quality of life, a commitment was observed in all aspects related to the physical and mental domains, showing a marked commitment. Preliminary data from the study with polygraphs showed that AHI showed a significant change in the interdialytic period, showing the influence of rostraine fluids on the magnitude of obstructive respiratory events during sleep. Conclusions: This important finding allows new investigations regarding the use of noninvasive ventilatory support during sleep in patients with CKD submitted to HD, which may improve sleep quality, as well as reduce cardiovascular risk, the main cause of morbidity and mortality in this population / Introdução: Os distúrbios do sono são comuns em todo o mundo e apresentam profundos efeitos nas sociedades modernas industrializadas “24 horas”. A apneia obstrutiva do sono (AOS) apresenta uma elevada morbimortalidade, associada a uma prevalência de 9,6% em mulheres e 24,8% em homens na população geral. A AOS é mais prevalente na doença renal crônica terminal (DRCT) e está associada a hipertensão arterial sistêmica (HAS), hipertrofia do ventrículo esquerdo e aumento da mortalidade. Embora a AOS seja caracterizada pelo colapso repetitivo das vias aéreas superiores (VAS) durante o sono, a sua causa ainda não é completamente estabelecida. A observação de que a AOS é mais prevalente em pacientes que apresentam estados edematosos, como a insuficiência cardíaca e DRCT mais do que na população em geral, levanta a possibilidade de que a retenção de fluidos pode aumentar o risco de AOS. Objetivos: Verificar o comportamento do indice de apnéia/hipopnéia no período interdialítico em pacientes com doença renal crônica terminal. Metodologia: Foi realizado um estudo clínico transversal, consecutivo, para investigar o comportamento do índice de apneia/hipopneia por hora de sono (IAH) em pacientes com DRCT submetidos a HD na Unidade de Nefrologia (UNEFRO) no Hospital Santa Casa de Misericórdia de Avaré, (SP), e Centro de Nefrologia Zona Norte – CENENORTE, São Paulo (SP), Brasil. O desenho e a condução deste estudo seguiram as diretrizes do Strengthening Reporting of Observational Studies in Epidemiology (STROBE) statement. Resultados: Na primeira fase do estudo, foram avaliados 243 pacientes, sendo que 61,32% do sexo masculino, com média de idade de 57 anos, apresentando como doença de base HAS (46,3%), DM (38,8%), glomeronefrite (4,7%) e outras doenças (10,3%). Na segunda fase, participaram 18 pacientes que realizaram a poligrafia noturna domiciliar na noite após a HD e em duas noites subsequentes usando um equipamento de monitoramento cardiorrespiratório portátil tipo Apnea Link Air (ResMed Corporation, San Diego, CA, EUA). As características clinicas e demográficas da população envolvida neste estudo são muito semelhantes às descritas na literatura, ressaltando o predomínio de pacientes com HAS e DM como doença de base. Em relação à sonolência excessiva diurna, foi observado uma grande prevalência. Ao analisarmos o risco para AOS, através do questionário clínico de Berlin, foi observado um considerável número de pacientes apresentando alto risco para apneia. Quanto a qualidade de vida, foi observado um comprometimento em todos os aspectos relacionados aos domínios físico e mental, mostrando um acentuado comprometimento. Os dados preliminares do estudo realizado com as poligrafias, demonstraram que o IAH apresentou uma alteração significativa no período interdialitico, mostrando a influência dos fluídos rostrais na magnitude dos eventos respiratórios obstrutivos durante o sono. Conclusões: Este importante achado, possibilita novas investigações quanto ao uso do suporte ventilatório não invasivo durante o sono em pacientes com DRC submetidos à HD, o que pode melhorar a qualidade do sono, bem como reduzir o risco cardiovascular, principal causa de morbimortalidade desta população
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Estudos metabolômicos na apneia obstrutiva do sono / Metabolomic profile of obstructive sleep apnea

Adriana Lebkuchen 14 December 2017 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma condição clínica comum, embora subdiagnosticada na prática clínica, que está associada de forma independente com um aumento na morbimortalidade cardiovascular. Evidências recentes sugerem que o aumento do risco cardiovascular atribuído à AOS pode ser parcialmente explicado pela desregulação metabólica. No entanto, pouco se sabe sobre o perfil metabólico detalhado destes pacientes e se estes metabólitos podem servir como potenciais biomarcadores para a AOS. Objetivos: O objetivo primário do estudo foi avaliar o perfil metabólico de pacientes com AOS por meio de diferentes estratégias metabolômicas. Como objetivo secundário, avaliamos se o painel de metabólitos selecionados poderia agregar valor diagnóstico ao uso de questionários tradicionalmente empregados para a triagem da AOS. Métodos: Participantes do sexo masculino sem doença cardiovascular prévia ou uso de medicamentos foram submetidos à polissonografia noturna e divididos em 2 grupos pareados por idade e índice de massa corpórea (IMC): sem AOS (índice de apneia e hipopneia [IAH] < 15 eventos/h) e com AOS (IAH >= 15 eventos/h). Além da avaliação clínica, foi aplicado dois questionários para triagem da AOS usados na prática clínica (questionário Berlim e o escore NoSAS). A quantificação de aminoácidos (AA) no plasma foi realizada por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas sequencial (LC-MS²) previamente desenvolvido e validado no Grupo Fleury. Para as análises metabolômicas e lipidômicas foram utilizados cromatografia gasosa acoplado a espectrometria de massas (GC-MS) e cromatografia líquida (LC) off-line com detecção por ionização/dessorção a laser auxiliada por matriz (MALDI-MS), respectivamente. Para avaliação dos marcadores que estariam associados à AOS foram utilizados teste t de student (p < 0,05) e VIP score > 2 (predição de variável de importância). A sensibilidade e especificidade foram avaliadas por meio da curva receiver operating characteristic (ROC) e modelos de regressão logística em associação com o melhor questionário de triagem para a AOS. Resultados: 53 participantes foram estudados (16 sem AOS e 37 com AOS). Como proposto, a idade média (36 ± 6 vs. 39 ± 7 anos) e o IMC (30,3 ± 3,5 vs. 30,6 ± 3,4 kg/m2) foram semelhantes entres os grupos sem e com AOS, respectivamente. A quantificação dos AA permitiu observar uma diferença significante nos níveis de ácido glutâmico, que foram maiores nos pacientes com AOS (83,5 ± 22,5 ?M) quando comparados ao grupo sem AOS (66,7 ± 24,5 uM), p=0,023. A avaliação do perfil metabolômico resultou em 28 analitos significantes. Seis desses analitos foram provenientes da análise por GC-MS: pacientes com AOS apresentaram maiores níveis de 6-deoxi-D-glicose; 2,6-difenil-1,7-diidrodipirrolo [2,3-b:3\',2\'-e] piridina, ácido 9 (Z)-hexadecenóico e ácido araquidônico e menores níveis de 5,5\'-bifitalato e glutamina quando comparados ao grupo sem AOS (p < 0,05). A análise lipidômica (LC off-line e MALDI-MS) resultou em 22 lipídios significantes subdivididos nas seguintes classes: ceramidas (Cer), fosfatidiletanolamina (PE), lisofosfatidilcolina (LPC), e esfingomielina (SM) com níveis mais elevados em pacientes com AOS em comparação ao grupo sem AOS (p < 0,05). Diacilglicerol (DAG), fosfatidilcolina (PC) e ácido fosfatídico (PA) tiveram níveis significativamente diminuídos nos pacientes com AOS em comparação aos sem AOS. Em relação ao objetivo secundário, o questionário com melhor desempenho para triar a AOS foi o escore NoSAS com uma área sob a curva (AUC) de 0,724. A combinação dos 4 metabólitos (ácido glutâmico, glutamina, 6-deoxi-D-glicose e ácido araquidônico) ou dos 3 lipídios (LPE 35:1, SM d18:1/12:0 e LPC 27:1) selecionados pelo modelo de regressão logística ao escore NoSAS positivo resultou em uma AUC de 0,917 e 0,951, respectivamente, para a detecção da AOS. Conclusão: A aplicação da metabolômica permitiu a identificação de potenciais biomarcadores precoces para a AOS em homens jovens. Estes achados não são explicados por fatores de confusão como a idade, IMC e composição corporal. Este estudo confirma o achado de que os questionários habitualmente usados para a triagem da AOS não apresentam um bom desempenho. A combinação dos metabólitos selecionados aumentou a sensibilidade e especificidade para detecção da AOS em relação ao questionário isolado. Neste contexto, novos estudos são necessários para avaliar se estes biomarcadores poderão ser úteis para a predição do risco cardiovascular e melhora do diagnóstico da AOS / Introduction: Obstructive sleep apnea (OSA) is a common clinical condition, although frequently underdiagnosed in clinical practice. OSA is independently associated with an increased risk of cardiovascular morbidity and mortality. Recent evidence suggests that the cardiovascular risk attributed to OSA may be partially explained by metabolic dysregulation. However, little is known about the detailed metabolic profile of these patients and whether these metabolites may serve as potential biomarkers for OSA. Objectives: The primary objective of the study was to evaluate the metabolic profile of OSA patients through different metabolomics strategies. As a secondary objective, we evaluated whether the panel of selected metabolites could improve diagnostic value to the use of questionnaires traditionally used for OSA screening. Methods: Male participants with no previous cardiovascular diseases and under no medications were submitted to a nocturnal polysomnography and divided into 2 groups matched by age and body mass index (BMI): no OSA (apnea and hypopnea index [AHI] < 15 events/h) an OSA (AHI >= 15 events/h). In addition to the clinical evaluation, was applied two questionnaires to screening OSA in the clinical practice (Berlin questionnaire and the NoSAS score). The quantification of amino acids (AA) in plasma was performed by liquid chromatography coupled to sequential mass spectrometry (LC-MS/MS) previously developed and validated in the Fleury Group. To the metabolomics and lipidomics analysis, we used gas chromatography coupled to mass spectrometry (GC-MS) and off-line liquid chromatography (LC) with matrix-assisted laser ionization/desorption detection (MALDI-MS), respectively. Student\'s t test (p < 0.05) and VIP score >2 (significance variable prediction) were used to evaluate the markers associated with OSA. Sensitivity and specificity were evaluated using the receiver operating characteristic (ROC) curve and logistic regression models in association with the best screening questionnaire for OSA. Results: 53 participants were studied (16 with no OSA and 37 with OSA). As proposed, mean age (36 ± 6 vs. 39 ± 7 years) and BMI (30.3 ± 3.5 vs. 30.6 ± 3.4 kg/m2) were similar between the groups without and with OSA, respectively. The quantification of AA showed a significant difference in the glutamic acid levels, which were higher in patients with OSA (83.5 ± 22.5 ?M) when compared to the group with no OSA (66.7 ± 24.5 ?M), p=0.023. Metabolomics profile analysis resulted in 28 significant analytes. Six of these analytes came from GC-MS analysis: patients with OSA had higher levels of 6-deoxy-D-glucose, 2,6-diphenyl-1,7-dihydrodipyrrolo [2,3-b:3\',2\'-e] pyridine, 9-hexadecenoic acid (Z) and arachidonic acid and lower levels of 5,5\'-biphthalide and glutamine when compared to the no OSA group (p < 0.05). The lipidomics analysis (LC off-line and MALDI-MS) resulted in 22 significant lipids subdivided into the following classes: glycerophosphoethanolamine (PE), lysophosphosphatidylcholine (LPC), and sphingomyelin (SM) with higher levels in patients with OSA when compared to the no OSA group (p < 0.05). Diaglycerol (DAG), glycerophosphocholine (PC) and phosphatidic acid (PA) had significantly decreased levels in patients with OSA compared to those with no OSA. Regarding to the secondary endpoint, the best performing questionnaire for screening OSA was the NoSAS score with an area under the curve (AUC) of 0.724. The combination of the 4 metabolites (glutamic acid, glutamine, 6-deoxy-D-glucose and arachidonic acid) or the 3 lipids (LPE 35:1, SM d18:1/12:0 and LPC 27:1) previously selected by logistic regression model to the NoSAS positive score resulted in an AUC of 0.917 and 0.951, respectively, for the OSA detection. Conclusion: The application of metabolomics strategies allowed the identification of potential early biomarkers for OSA in young male subjects. These findings are not explained by confounding factors such as age, BMI and body composition. This study confirms previous findings that the questionnaires commonly used for screening OSA do not have a good performance. The combination of the selected metabolites increased the sensitivity and specificity to OSA detection in relation to the use of sleep questionnaire only. In this context, further studies are necessary to assess whether these biomarkers may be useful for predicting cardiovascular risk and improving the OSA diagnosis
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Avaliação do impacto de um programa de exercícios físicos para pessoas com síndrome de Down / Evaluation of the impact of an exercise program in people with Down syndrome

Mota, Cristiane Gonçalves da 08 November 2017 (has links)
A síndrome de Down (SD) é a alteração cromossômica mais comum nos seres humanos e traz consigo algumas co-morbidades como: hipotonia muscular, baixo condicionamento cardiorrespiratório e obesidade. A prática de exercícios físicos diminui o risco desses fatores, o que pode contribuir para melhora da qualidade de vida e autonomia dessas pessoas. Este estudo teve por objetivo avaliar o impacto de um programa de exercícios físicos para pessoas com síndrome de Down. Participaram desse estudo 21 pessoas com SD com idades entre 18 e 32 anos. Foram avaliados: adesão ao programa, condicionamento cardiorrespiratório, força muscular, composição corporal, equilíbrio postural, nível de atividade física diário dos participantes da pesquisa e de seus principais cuidadores e a correlação entre estes, o risco para Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) e as principais barreiras que influenciavam essas famílias a adotarem a prática de exercício físico. Houve boa adesão ao programa. Os resultados mostraram aumento da força muscular, melhora no condicionamento cardiorrespiratório e equilíbrio postural. Não houve diferença para composição corporal e no nível de atividade física dos participantes e de seus principais cuidadores no pós-programa. Houve correlação moderada em atividade física moderada e vigorosa (AFMV) e correlação forte em passos diários entre os participantes e seus principais cuidadores. A falta de tempo disponível, de condições financeiras, falta de incentivo e de interesse em praticar exercício foram fatores mencionados pelos principais cuidadores como os mais impeditivos para inclusão do exercício físico em seu cotidiano. Conclui-se que a prática de exercícios traz benefícios à saúde das pessoas com SD, e que há correlação positiva no nível de atividade física das pessoas com SD e de seus principais cuidadores / The Down syndrome (DS) is the most common chromosomal alteration in humans and brings some comorbidities such as muscle hypotonia, low physical conditioning and obesity. Physical exercise reduces these risk factors, which can contribute to the improvement of quality of life and autonomy of DS individuals. This study aim evaluate the impact of physical exercise program in individuals with DS. Twenty one DS individuals with 18-32 years old were evaluated in: adherence to the program, cardiorespiratory fitness, muscle strength, body composition, balance, level of physical activity, the risk for sleep apnea syndrome and the information about the obstacles that influenced these caregivers and the DS to adhere to regular exercise in their daily. After physical exercise program, were observed increase in muscle strength, cardiorespiratory fitness and balance. The body composition and physical activity level of the participants and their caregivers not changed, and there was a moderate correlation between in the moderate vigorous physical activity (MVPA) and strong correlation steps day between the participants and the carevigers. The lack of available time, financial conditions, lack of incentive and interest in practicing exercise was factors impeding to include exercise in their daily. It was concluded that the practice of exercise brings benefits to the health of people with DS, and that there is a correlation of physical activity and people of their caregivers
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Resposta vascular durante o teste de estresse mental em adultos fisicamente ativos e sedentários com apneia obstrutiva do sono / Vascular response during the mental stress test in physically active and sedentary adults with obstructive sleep apnea

Silva, Rosyvaldo Ferreira 30 October 2017 (has links)
O objetivo deste estudo foi comparar a resposta do vascular durante o teste de estresse mental em adultos sedentários (SED) e fisicamente ativos (FA) com apneia obstrutiva do sono (AOS). Os pacientes não tratados com AOS e sem outras comorbidades foram classificados em SED e FA de acordo com o Questionário Internacional de atividade física. A pressão sanguínea, a freqüência cardíaca, o fluxo sanguíneo do antebraço (FSA) (pletismografia) e a condutância vascular do antebraço (CVA = FSA/pressão sanguínea x 100) foram medidas continuamente em repouso (4 min), seguidas de 3 min do teste Stroop Color Word Test (SCWT) também conhecido como teste de estresse mental. Quarenta pacientes com AOS (homens = 24, idade = 50 ± 1 anos, índice de massa corporal = 29 ± 0,5 Kg/m2, índice de apneia hipopnéia = 39 ± 4 eventos/h) divididos em SED (n = 21) e FA (n = 19) apresentaram diferença significativa na quantidade de tempo gasto em atividade física (17 ± 9 vs. 245 ± 33 minutos/semana, respectivamente). Os grupos foram semelhantes em relação ao sexo, idade, índice de massa corporal, frequência cardíaca do nível educacional e pressão arterial média em repouso, bem como percepção de estresse no final do SCWT. Em contraste, FSA basal (1,7 ± 0,08 mL/min/100mL vs 2,5 ± 0,19 mL/min/100mL) e CVA (1,7 ± 0,07 vs 2,5 ± 0,2) foram significativamente menores no grupo SED quando comaprados a FA, respectivamente (p <0,05). A resposta de frequência cardíaca e pressão arterial ao SCWT foram semelhantes e aumentou em ambos os grupos. O FSA (3,5 ± 0,2 mL/min/100mL vs 2,4 ± 0,14 mL/min/100mL) e a CVA (3,5 ± 0,2 vs 2,3 ± 0,1) durante SCWT foi significativamente menor no grupo SED quando comparados ao grupo FA (P <0,05). Houve uma correlação significativa entre a atividade física no tempo de lazer e FSA (r = 0,57; P <0,05) e CVA (r = 0,48; P <0,05). Conclui-se, que, a resposta vascular nos pacientes com AOS é influenciada pelo nível de atividade física de lazer. O alto nível de atividade física pode proteger a disfunção cardiovascular em repouso e na condição de estresse mental em pacientes com AOS moderado a severo / The objective of this study was to compare a vascular response during the mental stress test in sedentary (SED) and physically active (PA) patients with obstructive sleep apnea (OSA). Patients not treated with OSA and without other comorbidities were classified in SED and PA according to the International Questionnaire of Physical Action. Blood pressure, heart rate, forearm blood flow (plethysmography) and forearm vascular conductance (FVC = FBF / blood pressure x 100) were measured continuously at rest (4 min), followed by 3 min of the test Stroop Color Word Test (SCWT) also known as mental stress test. Forty patients with OSA (men = 24, age = 50 ± 1 years, body mass index = 29 ± 0.5 kg / m2, apnea hypopnea index = 39 ± 4 events / h) divided in SED (n = 19) and PA (n = 19) presented a significant difference in the amount of time spent in physical activity (17 ± 9 vs. 245 ± 33 minutes / week, respectively). The groups are similar in relation to gender, age, body mass index, heart rate at educational level, and mean resting blood pressure, as well as perceived stress at the end of SCWT. In contrast, baseline FBF (1.7 ± 0.08 mL/min/100mL vs 2.5 ± 0.19 mL/min/100mL) and FVC (1.7 ± 0.07 U vs 2.5 ± 0.2 U) were significantly lower without SED group when compared to PA, respectively (p <0.05). The heart rate and blood pressure response to SCWT were similar and increased in both groups. The FBF (3.5 ± 0.2 mL/min/100mL vs 2.4 ± 0.14 mL/min/100mL) and the FVC (3.5 ± 0.2 U vs 2.3 ± 0.1 U) during SCWT was much lower in the SED group when compared to the group PA (P <0.05). There was a significant correlation between physical activity without leisure time and FBF (r = 0.57, P <0.05) and FVC (r = 0.48, P <0.05). In conclusion, the vascular response in OSA patients is influenced by the level of leisure physical activity. The high level of physical activity may protect a cardiovascular dysfunction at rest and mental stress condition in patients with moderate to severe OSA
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Avaliação das alterações nas vias aéreas superiores através de tomografia computadorizada Cone-Beam em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar / Three-dimensional upper airway space changes after bimaxillary advancement by Cone-Beam Computed Tomography

Rocha, Thais Lima 11 May 2016 (has links)
Introdução: O descontentamento com a estética facial é considerado o fator motivador mais frequente na procura pela cirurgia ortognática, visto que este é o procedimento indicado nos casos de severas discrepâncias dentoesqueléticas em pacientes adultos. A anatomia das vias aéreas superiores (VAS) permite que fatores como obesidade, hipotonia muscular e deficiência mandibular favoreçam sua obstrução, podendo gerar a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou completa das VAS durante o sono. As cirurgias de avanço bimaxilar estão associadas ao aumento do espaço aéreo, no entanto, as alterações morfológicas e volumétricas ainda não são bem conhecidas. Objetivos: Avaliar as alterações em 3D do espaço aéreo faríngeo frente aos procedimentos de cirurgia ortognática de avanço bimaxilar em pacientes Classe I e II esqueléticos. Material e Métodos: A análise da área axial mínima e do volume da aérea superior foi realizada em pré-operatório (T0) e pós-operatório (T1) de 56 pacientes, sendo 21 do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com média de idade de 35,8 (±10,7) anos, submetidos ao avanço bimaxilar pela técnica da osteotomia sagital de mandíbula bilateral associada ao avanço de maxila por meio de osteotomia Le Fort I. As avaliações foram feitas através de tomografia computadorizada Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. Foi utilizado o teste t pareado para comparar os dados pré e pós-operatórios. Todos os testes foram realizados com o programa Statistica, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: No estudo do erro do método, não houve erro casual nem sistemático entre a primeira e a segunda medição das variáveis (p >0,05 em todas as medidas). A cirurgia de avanço bimaxilar apresentou uma média de 73,6% (± 74,75%) de aumento volumétrico e 113,5% (±123,87%) de aumento na área axial mínima. Conclusões: Podemos concluir que a cirurgia de avanço bimaxilar proporciona um aumento volumétrico significativo no espaço aéreo superior, bem como na área axial mínima, no entanto, esse ganho nem sempre ocorre na mesma magnitude para todos os pacientes. / Introduction: Facial aesthetics dissatisfaction is considered the most common motivating factor in the search for orthognathic surgery. This procedure may be used in cases of severe dental and skeletal discrepancies in adult patients. The restricted space anatomy of the upper airway space (UAS) allows features such as obesity, muscular hypotonia and mandibular deficiency favor clogging, which may lead to obstructive sleep apnea (OSA), characterized by recurrent episodes of partial or complete obstruction of the UAS during sleep. Surgeries of bimaxillary advancement are associated with increased UAS, however, the morphological and volumetric changes are not well known. Objectives: to evaluate changes in 3D pharyngeal airway in front of orthognathic surgery procedures of skeletal Class I and II subjects. Material and Methods: 3D pharyngeal airway was evaluated preoperative (T0) and postoperative (T1), with the aid of the analysis of the minimum axial area and airway volume. Fifty-six patients 21 male and 35 female, with a mean age of 35.8 (± 10.7) years undergo bimaxillary advancement by the technique of bilateral sagittal split osteotomy of the mandible associated with maxillary advancement through Le Fort I osteotomy. Measurements were made using Cone-beam Computed Tomography, using the Dolphin Imaging program 11.7. Paired t test was used to compare to the data between T0 and T1. All tests were performed with the Statistica Program, adopting a 5% significance level. Results: In the method error of the study, there was no casual or systematic error between the first and second measurement variables (p > 0.05 for all measures). The bimaxillary advancement surgery showed an average of 73.6% (± 74.75%) of increase in volume and 113.5% (±123.87%) increase in the minimum axial area. Conclusions: We concluded that the maxillomandibular advancement surgery provides a significant increase in volume in the UAS as well as the minimum axial area; however, this gain is not always in the same magnitude for all patients.
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Avaliação das alterações nas vias aéreas superiores através de tomografia computadorizada Cone-Beam em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar / Three-dimensional upper airway space changes after bimaxillary advancement by Cone-Beam Computed Tomography

Thais Lima Rocha 11 May 2016 (has links)
Introdução: O descontentamento com a estética facial é considerado o fator motivador mais frequente na procura pela cirurgia ortognática, visto que este é o procedimento indicado nos casos de severas discrepâncias dentoesqueléticas em pacientes adultos. A anatomia das vias aéreas superiores (VAS) permite que fatores como obesidade, hipotonia muscular e deficiência mandibular favoreçam sua obstrução, podendo gerar a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou completa das VAS durante o sono. As cirurgias de avanço bimaxilar estão associadas ao aumento do espaço aéreo, no entanto, as alterações morfológicas e volumétricas ainda não são bem conhecidas. Objetivos: Avaliar as alterações em 3D do espaço aéreo faríngeo frente aos procedimentos de cirurgia ortognática de avanço bimaxilar em pacientes Classe I e II esqueléticos. Material e Métodos: A análise da área axial mínima e do volume da aérea superior foi realizada em pré-operatório (T0) e pós-operatório (T1) de 56 pacientes, sendo 21 do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com média de idade de 35,8 (±10,7) anos, submetidos ao avanço bimaxilar pela técnica da osteotomia sagital de mandíbula bilateral associada ao avanço de maxila por meio de osteotomia Le Fort I. As avaliações foram feitas através de tomografia computadorizada Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. Foi utilizado o teste t pareado para comparar os dados pré e pós-operatórios. Todos os testes foram realizados com o programa Statistica, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: No estudo do erro do método, não houve erro casual nem sistemático entre a primeira e a segunda medição das variáveis (p >0,05 em todas as medidas). A cirurgia de avanço bimaxilar apresentou uma média de 73,6% (± 74,75%) de aumento volumétrico e 113,5% (±123,87%) de aumento na área axial mínima. Conclusões: Podemos concluir que a cirurgia de avanço bimaxilar proporciona um aumento volumétrico significativo no espaço aéreo superior, bem como na área axial mínima, no entanto, esse ganho nem sempre ocorre na mesma magnitude para todos os pacientes. / Introduction: Facial aesthetics dissatisfaction is considered the most common motivating factor in the search for orthognathic surgery. This procedure may be used in cases of severe dental and skeletal discrepancies in adult patients. The restricted space anatomy of the upper airway space (UAS) allows features such as obesity, muscular hypotonia and mandibular deficiency favor clogging, which may lead to obstructive sleep apnea (OSA), characterized by recurrent episodes of partial or complete obstruction of the UAS during sleep. Surgeries of bimaxillary advancement are associated with increased UAS, however, the morphological and volumetric changes are not well known. Objectives: to evaluate changes in 3D pharyngeal airway in front of orthognathic surgery procedures of skeletal Class I and II subjects. Material and Methods: 3D pharyngeal airway was evaluated preoperative (T0) and postoperative (T1), with the aid of the analysis of the minimum axial area and airway volume. Fifty-six patients 21 male and 35 female, with a mean age of 35.8 (± 10.7) years undergo bimaxillary advancement by the technique of bilateral sagittal split osteotomy of the mandible associated with maxillary advancement through Le Fort I osteotomy. Measurements were made using Cone-beam Computed Tomography, using the Dolphin Imaging program 11.7. Paired t test was used to compare to the data between T0 and T1. All tests were performed with the Statistica Program, adopting a 5% significance level. Results: In the method error of the study, there was no casual or systematic error between the first and second measurement variables (p > 0.05 for all measures). The bimaxillary advancement surgery showed an average of 73.6% (± 74.75%) of increase in volume and 113.5% (±123.87%) increase in the minimum axial area. Conclusions: We concluded that the maxillomandibular advancement surgery provides a significant increase in volume in the UAS as well as the minimum axial area; however, this gain is not always in the same magnitude for all patients.
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Avaliação da eficácia de aparelho intraoral no tratamento da apneia obstrutiva do sono em hospital de ensino / Evaluation of the effectiveness of oral appliance in the treatment of obstructive sleep apnea in teaching hospital

Ranieri, Ana Laura Polizel 23 February 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A apnéia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada como uma doença crônica, progressiva, incapacitante, com alta morbidade e mortalidade cardiovascular, sendo causada pela obstrução dinâmica repetitiva da via aérea superior (VAS). As repercussões geram necessidade de tratamento. Dentre os tratamentos disponíveis e com efetividade comprovada, há a opção de uso dos aparelhos intraorais. Neste estudo, avaliou-se a eficácia de um tipo de aparelho intraoral (AIO) monobloco, assim como suas complicações e intercorrências em longo prazo, em hospital de ensino. MÉTODOS: 20 pacientes participaram do presente estudo. Foram incluídos pacientes com diagnóstico polissonográfico prévio de AOS leve ou moderada (5 >IAH< 30), com idade até 60 anos, e não obesos. O critério de exclusão foi para pacientes em uso de medicamentos psicotrópicos, não condição oral para suporte do AIO e IMC e idade acima do proposto. Após 60 dias de uso do AIO realizou-se nova polissonografia (PSG), e acompanhamento pelo questionário RDC/TMD e ficha clínica EDOF/HC basal, 60 e 180 dias. RESULTADOS: Dentre os 20 pacientes, 11 eram do sexo masculino e nove do sexo feminino, com média de idade de 51 anos, e a média do IMC foi de 27,76. O índice de apnéia e hipopnéia (IAH) apresentou decréscimo de 19,23 para 7,51 eventos/hora de sono (p= 0,001). O eixo I e II do RDC/TMD não apresentou alterações significativas nos três momentos avaliados, porém o eixo II mostrou que os pacientes desta amostra apresentam maior grau de sintomas físicos e depressivos do que o padrão. CONCLUSÕES: No período estudado houve redução significativa do índice de apnéia e hipopnéia com o uso do aparelho intra-oral monobloco e foi eficaz total ou parcialmente no tratamento de 80% dos pacientes. As complicações não foram homogêneas e mostraram-se transitórias. / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea (OSA) is characterized as a chronic, progressive, disabling condition with high cardiovascular morbidity and mortality, and with repetitive episodes of upper airway (UA) obstruction. Its impact generates need for treatment. Among the treatments available and with demonstrated effectiveness, there is the option of using the oral appliances. In this study, we evaluated the effectiveness of a type of monoblock oral appliance (OA), as well as its complications and long-term complications in teaching hospital. METHODS: 20 patients participated in this study. We included patients with polysomnographic diagnosis of OSA prior mild or moderate (5> AHI <30), aged up to 60 years and not obese. The exclusion criteria were patients using psychotropic drugs, not oral condition to support the AIO and BMI and age above proposed. After 60 days of use of OA underwent a polysomnography (PSG) exam and follow-up by clinical record EDOF/HC and questionnaire RDC/TMD at baseline, 60 and 180 days. RESULTS: 11 male and nine female, mean age 51 years, and mean BMI was 27.76. The apnea-hypopnea index (AHI) showed a decrease of 19.23 to 7.51 events/hour of sleep (p = 0.001). Axis I and II of the RDC / TMD was not significantly changed in the three moments, but the axis II showed that patients in this sample have a higher degree of physical symptoms and depression than the standard. CONCLUSIONS: Oral appliance therapy for obstructive sleep apnea over the period reduced significantly the AHI and was totally or partially effective in treating 80% of patients. Complications were not homogeneous and were transient.
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Impacto da apneia obstrutiva do sono na recorrência do edema agudo dos pulmões cardiogênico / Impact of obstructive sleep apnea on the recurrence of acute cardiogenic pulmonary edema

Uchôa, Carlos Henrique Gomes 19 December 2016 (has links)
Introdução: O Edema Agudo dos Pulmões Cardiogênico (EAP) é uma condição clínica caracterizada por alta morbidade e mortalidade apesar dos avanços na terapia médica. Relatos de casos sugerem que a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) pode contribuir para desencadear episódios de EAP. No entanto, não existem estudos que avaliaram o impacto da AOS em pacientes com EAP. O objetivo desse estudo foi o de avaliar o impacto da AOS em eventos cardiovasculares após a recuperação de um evento confirmado de EAP. Métodos: No período de Janeiro de 2013 a Janeiro de 2015, recrutamos casos consecutivos de EAP nas Unidades de Emergências de três centros terciários de Cardiologia. Foram excluídos pacientes que não atenderam os critérios clínicos para EAP, pacientes que morreram antes de estudo do sono ou se recusaram a participar do protocolo. Após o tratamento de rotina para EAP e estabilização clínica (~30 dias), todos os pacientes com EAP confirmado foram convidados a realizar a monitorização portátil do sono. A AOS foi definida por um índice de apneia e hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora, excluindo-se casos com apneia predominantemente do tipo central. Realizamos o seguimento dos pacientes em busca de eventos cardiovasculares adotando critérios padronizados. O objetivo primário foi identificar a recorrência do EAP em pacientes com e sem AOS. Objetivos secundários incluíram incidência do infarto agudo do miocárdio (IAM), o óbito total e cardiovascular bem como identificar o período de ocorrência do EAP em pacientes com e sem AOS. Análise de regressão de Cox foi obtida para identificar preditores independentes de eventos. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: Avaliamos inicialmente 255 pacientes adultos com suspeita clínica de EAP. Após as exclusões, foram estudados 104 pacientes com diagnóstico confirmado de EAP. A monitorização do sono ocorreu 31±7 dias após o episódio de EAP. A frequência da AOS nestes pacientes foi de 61% (64 pacientes). Destes, apenas 3 pacientes (3%) tinham conhecimento prévio da AOS e nenhum estava sobre tratamento específico para a AOS. Pacientes com e sem AOS não apresentaram diferenças de idade, sexo, índice de massa corpórea e fração de ejeção do ventrículo esquerdo. O seguimento médio foi de 12 ± 7meses. Trinta e um pacientes (30%) tiveram recorrência do EAP no seguimento. Em comparação com indivíduos sem AOS, os pacientes com AOS apresentaram maior recorrência do EAP (6 vs. 25 episódios, p=0,01) e maior incidência de IAM (0 vs. 15 episódios, p=0,0004). Todos os óbitos ocorreram no grupo com AOS (p=0,0001), sendo 17 óbitos totais, dos quais 13 por causas cardiovasculares. A AOS foi independentemente associada com maior recorrência de EAP (HR 3,3; IC 95% 1,2-8,8; p=0,01); incidência de IAM: (HR 2,3; IC 95% 1,1-9,5; p=0,002), óbito total (HR 6,5; 95% CI% 1,2-64,0; p=0,005) e óbito cardiovascular (HR 5,4; IC 95% 1,4-48,4; p=0,004). Entre os pacientes com AOS, aqueles que tiveram recorrência de EAP ou foram à óbito tiveram maior IAH e mais episódios de EAP cujo início dos sintomas ocorreram durante o sono. A análise de sobrevida livre de eventos após o estudo do sono mostrou que o grupo com AOS teve pior prognóstico para recorrência de EAP, incidência de IAM e óbitos totais e por causas cardiovasculares do que pacientes sem AOS. Conclusões: A AOS é muito comum, subdiagnosticada e independentemente associada com maior recorrência do EAP e morbimortalidades em pacientes que sobreviveram a um episódio prévio de EAP / Introduction: Acute cardiogenic pulmonary edema (ACPE) is a clinical condition characterized by high morbidity and mortality despite advancements in medical therapy. Case reports suggest that obstructive sleep apnea (OSA) may contribute to trigger ACPE episodes. However, no previous systematic study evaluated the impact of OSA on patients with ACPE. The aim of this study was to evaluate the impact of OSA on cardiovascular events after ACPE recovery. Methods: From January 2013 to January 2015, we recruited consecutive cases of ACPE from three Emergency Units Cardiology tertiary hospitals. We excluded patients who did not meet criteria for ACPE, died before sleep study or refused to participate in the protocol. After routine treatment for ACPE and clinical stabilization (~ 30 days), all patients with confirmed ACPE were invited to perform a portable sleep monitoring. OSA was defined by an apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour. We excluded patients with predominantly central apnea. We carried out the follow-up searching for cardiovascular events by adopting standardized criteria. The main aim was ACPE recurrence. Secondary aims included incidence of acute myocardial infarction (AMI), total and cardiovascular deaths as well as differences in the period of occurrence of the ACPE in patients with and without OSA. Cox regression analysis was performed to identify independent predictors of events. A p value < 0.05 was considered statistically significant. Results: We initially evaluated 255 adult patients with clinical suspicion of ACPE. After exclusions, 104 patients were studied with a confirmed diagnosis of ACPE. The potable sleep monitoring occurred 31 ± 7 days following the ACPE episode. The frequency of OSA in these patients was 61% (64 patients). Of these, only 3 patients (3%) had prior knowledge of OSA diagnosis. None of them was on specific treatment. Patients with and without OSA showed no differences in age, sex, body mass index and left ventricular ejection fraction. The mean follow-up was 12 ± 7 months. Thirty one patients (30%) presented ACPE recurrence during the follow-up. Compared to individuals without OSA, patients with OSA had higher ACPE recurrence (6 vs. 25 episodes, p = 0.01), higher incidence of AMI (0 vs. 15 episodes, p=0.0004). All 17 deaths (13 from cardiovascular causes) occurred in the OSA group (p=0.0001). OSA was independently associated with higher ACPE recurrence (HR 3.3, 95% CI 1.2 to 8.8; p = 0.01); incidence of AMI (HR 2.3, 95% CI 1.1 to 9.5; p=0.02); total mortality (HR 6.5; 95% CI 1.2 to 164; p=0.005) and cardiovascular death (HR 5.4, 95% CI 1.4 to 48.4; p=0.004). Limiting our analysis to OSA patients, those who had ACPE recurrence or death had higher AHI and more ACPE episodes whose onset of symptoms occurred during sleep. Event-free survival analysis after the sleep study showed that OSA patients had a worse prognosis for ACPE recurrence, AMI incidence, total and cardiovascular mortality than patients without OSA. Conclusions: OSA is very common, underdiagnosed and independently associated with ACPE recurrence and morbimortality in patients with a previous ACPE episode

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