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La población laborante: una génesis desde las perspectivas de Michel Foucault y Hannah ArendtMellado Ripoli, Pedro January 2015 (has links)
La "Población laborante" fue en primer término, una sección de la población que habita hoy en las Poblaciones de La Pintana, que es conducida por la educación técnica a la labor como vía de escape a la condición poblacional. Su génesis está marcada por el programa de erradicación-radicación de pobladores llevado a cabo en dictadura. La realidad-Población se caracteriza por una adversidad ambiental producida por el desarraigo y por el abandono de los pobres en la periferia. En el caso específico de la Población laborante es esta misma adversidad la que la impulsa a la labor no sólo como fuente del sustento necesario para la supervivencia, sino también como condición de la dignidad humana y de la inclusión en el mundo. En el análisis de la Población laborante, se conjugan las perspectivas de Michel Foucault y Hannah Arendt, hacia una lectura que concibe a la Población laborante como una homogeneidad despolitizada, como una especie a conducir, encerrada en el ámbito de lo privado. Mientras la labor implica la "no-pobreza" -la subsistencia- las condiciones de aislamiento y encierro son el terreno en base al cual la adversidad se vuelve productiva, en la educación para la labor, al tiempo que la adversidad permanece intocable, se realiza la conducción hacia el encierro en el consumo y la pobreza de mundo. En la actualidad la Población cumple con los fines a los que fue orientada su producción: transformar a los pobladores en un aglomerado de individuos útiles y sumisos, en base a una lógica que hace vivir en la periferia a seres humanos superfluos. El objetivo de esta investigación es, a través de la noción de Población laborante, construida a partir del análisis de la idea de población en Foucault y de labor pensada desde Arendt, dar visibilidad a un fenómeno que a nuestro juicio permanece obliterado y, por ende, a un problema que se mantiene ocluso; el trabajo que hemos desarrollado intenta descubrir un posible origen de un carácter constatado en la Población, la asunción de la adversidad y la sumisión al trabajo, que parece replicarse al menos como actitud, en nuestra sociedad chilena, abnegada, esforzada y productiva.
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O conceito de aparência em Hannah Arendt: do desmantelamento da metafísica à dignidade da políticaDias, Lucas Barreto January 2014 (has links)
DIAS, Lucas Barreto. O conceito de aparência em Hannah Arendt: do desmantelamento da metafísica à dignidade da política. 2014. 121f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2014. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-04T12:25:48Z
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Previous issue date: 2014 / Hannah Arendt’s concept of appearance has a central importance in the entirety of her work. This is the hypothesis of our research and, based on it, the aim of this dissertation is to comprehend how this question arises in many moments of Arendt’s thought. From her last book – The life of the mind –, the definitions that refer to the value of the surface in its several aspects receive some notability. With intention that is possible to find the references on the concept of appearance in its very moments, this work tries to achieve a double explanation of this concept showing their basic dimensions: the philosophical and the political. Arendt’s dismantling of metaphysics shows itself important to raise the dignity of appearance; thus, some concepts like truth, reason, thought, mind, intellect and cognition become central pieces. In constant debate with philosophical tradition, this dissertation aims to indicate how appearance receive another mean by Hannah Arendt in such way that terms as reality/realness, world, thought and judgment shows itself indispensable for recover the dignity of world’s phenomenal nature. Although, the hypothesis would be incomplete if it doesn’t demonstrate this dignity as indispensably related to man’s and politics’ dignities. Then, it makes an appreciation about how Arendt’s political theory – The human condition is the major theoretical bases here – is permeate in all its levels by the concept of appearance. The concepts developed to this purpose are: public sphere, action, speech, power and freedom. Lastly, the totalitarian event was elected as a crucial moment to think the appearance’s loss for politics. From this, it resulted what we called world of semblances, that is, the destruction performed by totalitarianism of the common world and the creation of a fictional world. This analysis had in its development the concept of semblance treated in the first part of the dissertation and the read, made from this, of the third part of The origins of totalitarianism, whence rises to discussion the propaganda, the organization, the secret police, the extermination camps, the ideology and the terror. The research, thus, brings an interpretation on the concept of appearance to show it as central and indispensable for the comprehension of the themes related to the mind activities as such as to those things associated to the world and the human affairs, revealing, then, that the dignity of appearance brings to the dignity of politics as well as the loss of the appearance reverberate in the loss of the dignity of politics. / O conceito de aparência de Hannah Arendt possui caráter central no conjunto de sua obra. Lançada esta hipótese de trabalho, busca-se nesta dissertação compreender como esta questão surge em diversos momentos do pensamento de Arendt. Partindo de sua última obra – A vida do espírito –, as definições que versam sobre o valor da superfície em seus diversos aspectos ganham destaque. Com a intenção de que seja possível encontrar as referências ao conceito de aparência em seus diversos momentos, busca-se neste trabalho realizar uma dupla explanação deste conceito mostrando suas dimensões básicas: a filosófica e a política. O desmantelamento da metafísica de Arendt se mostra importante para fazer surgir a dignidade da aparência; assim, conceitos como verdade, razão, pensamento, espírito, intelecto e cognição tornam-se peças centrais. Em debate constante com a tradição filosófica, esta dissertação busca apontar como a aparência é ressignificada por Arendt, de modo que termos como realidade, mundo, vida, pensamento e juízo mostram-se indispensáveis para que se possa resgatar a dignidade da natureza fenomênica do mundo. A hipótese, todavia, far-se-ia incompleta se não demonstrasse que esta dignidade está ineliminavelmente relacionada à dignidade do homem e da política. Faz-se, portanto, uma apreciação de como a teoria política de Arendt – tendo como base teórica sua obra A condição humana – está impregnada em todas as suas etapas pelo conceito de aparência. Os conceitos desenvolvidos para este fim são os de esfera pública, ação, discurso, poder e liberdade. Por fim, elegeu-se o evento totalitário como momento decisivo para se pensar a perda da aparência para a política. Disto resultou o que chamamos de mundo de semblâncias, isto é, a destruição efetuada pelo totalitarismo do mundo comum e a criação de um mundo fictício. Esta análise teve em seu desenvolvimento o conceito de semblância tratado na primeira parte da dissertação e a releitura, feita a partir disso, da terceira parte de Origens do totalitarismo, da qual despontam para a discussão a propaganda, a organização, a polícia secreta, os campos de extermínio, a ideologia e o terror. A pesquisa, portanto, traz uma interpretação do conceito de aparência em Arendt, de modo a mostrá-lo como central e imprescindível seja na compreensão dos temas ligados às atividades espirituais, seja àquilo relativo ao mundo e às interações humanas, revelando, por fim, que assim como a dignidade da aparência leva à dignidade da política, a perda daquela também reflete na perda desta.
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Entre decisão e juízo : poder constituinte e controle de constitucionalidade em Hannah ArendtSouza, Maria Gabriela Borges Puente de January 2017 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre o poder constituinte e o controle de constitucionalidade nas democracias liberais representativas, sob fundamento na teoria política de Hannah Arendt. Para tanto, o problema delineia-se sobre a concepção da autora acerca dos legitimados ao poder constituinte e ao controle de constitucionalidade, não titularizados por somente um ator político, mas pelo povo e pelo Poder Judiciário, respectivamente. Ou melhor, o problema objeto desta pesquisa é apurar se há uma contradição na teoria constitucional arendtiana em atribuir o poder constituinte ao povo, através da fundação constitucional, e entregar o controle de constitucionalidade ao Judiciário, enquanto instituição não eleita. Seu deslinde é realizado a partir do desenvolvimento de quatro hipóteses. A primeira diz com a adesão de Arendt à teoria constitucional norte-americana, na qual o poder é atribuído ao povo e a autoridade à Constituição, cuja garantia de guarda é da Corte Constitucional, como forma de controle da tirania a partir da distinção das fontes legitimadoras do poder e do Direito. A segunda tem por cenário o posicionamento da autora sobre a Revolução Francesa e a subsequente formação de governos tirânicos, a partir da ideia de concentração do poder e da autoridade no povo, como vontade una e soberana da nação. A terceira hipótese abrange a tirânica concentração do poder no soberano, tendo a vontade do líder como fundamento da ordem constitucional e a quarta perpassa a análise da inquietude arendtiana acerca do fenômeno da apolitização nas democracias representativas, a impactar as escolhas reproduzidas através do voto. Tendo por referência tais hipóteses, desenvolveu-se a pesquisa com fundamento em paradigmas fundamentais arendtianos, quais sejam, política, autoridade, revolução e fundação, bem como em suas reflexões sobre o constitucionalismo setecentista norte-americano e francês. Finalmente, após o estudo do controle de constitucionalidade propriamente dito, na estrutura de poder arendtiana, deduziu-se, embora com ressalvas, não haver contradição na opção de imputá-lo a um tribunal constitucional, em garantia não somente da separação de poderes, mas do acesso à atuação política pelas minorias, como controle da tirania da maioria e viabilização da ideia arendtiana de política. / This work presents reflections on constituent power and constitutional control in representative liberal democracies, based on Hannah Arendt’s political theory. The problem is based on the author's conception of those who are legitimated for constituent power and the constitutional control, not securitized by one political actor, but by the people and by the Judiciary, respectively. Or rather, the problem of this research is to determine if there is a contradiction in Arendt's constitutional theory in assigning the constituent power to the people through the constitutional foundation, and to give constitutional control to the Judiciary, which is not an elected institution. The problem is demarcated from the development of four hypotheses. The first says Arendt's adheres to the American constitutional theory, in which power is assigned to the people and authority to the Constitution, whose guarantee of custody is of the Constitutional Court, as a form of control of tyranny from the distinction of the sources that legitimize power and Law. The second is the author's position on the French Revolution and the subsequent formation of tyrannical governments, based on the idea of concentration of power and authority in the people, as the sovereign will of the nation. The third hypothesis covers the tyrannical concentration of power in the sovereign, with the will of the leader as the basis for constitutional order. The fourth analyzes Arendt’s restlessness regarding the phenomenon of a-politicization in representative democracies, impacting the choices made through voting. With these hypotheses as references, the study was based on some of Arendt’s fundamental paradigms, namely, politics, authority, revolution and foundation, as well as in her reflections on American and French eighteenth-century constitutionalism. Finally, regarding the study of constitutional control itself, inside Arendt’s structure of power, the study found, although with reservations, that there is no contradiction in imputing it to a constitutional court, guaranteeing not only the separation of powers, but access to political action by minorities, as an instrument of control of the tyranny of the majority, proving the viability of Arendt’s idea of politics.
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Poder, sujeito e instituições : reflexões a partir das teorias da ação de Hannah Arendt e Jürgen HabermasCabral, Felipe de Lemos 30 March 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciência Política, Pós-Graduação em Ciência Política, 2012. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-05-21T14:52:55Z
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2012_FelipeLemosCabral.pdf: 433931 bytes, checksum: 9f52c2b67e2113c0188d116a80331e77 (MD5) / O presente trabalho procura estudar, de forma comparativa, o trabalho de Hannah Arendt e Jürgen Habermas, a fim de fornecer um quadro geral de sua teoria da ação comunicativa. A construção desse quadro geral da teoria, através de nossa
pesquisa, se baseia na análise de alguns eixos estruturantes da obra dos autores, a saber: o espaço público, a teoria do poder, o sujeito participante e as instituições correspondentes. A partir da revisão detalhada de cada item escolhido nos capítulos iniciais e presente no trabalho de cada autor, procedemos a uma comparação crítica dos dados fornecidos pela teoria. O confronto das características apresentadas por cada
teoria é balizado pela análise de outros autores escolhidos, críticos de um ou mais aspectos da teoria da ação comunicativa apresentado por Arendt e/ou Habermas. No capítulo final e na conclusão, a pesquisa procura delinear um esboço dos dois modelos apresentados, baseado em todas as discussões teóricas anteriores, e fornecer elementos teóricos para a construção de uma renovação da participação política. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The present research intends to study, in a comparative way, the work of Hannah
Arendt and Jürgen Habermas, in order to produce a general table of their communicative action theory. The construction of this general theoretical table, through our research, is based on the analysis of some structuring axis of the author’s works, in resume: the public space, the theory of power, the participant subject and the
correspondent institutions. Through the detailed reveal each chosen item in the initial chapters and present on the work of the authors, we proceed a critical comparison between the data given by the theory. The confrontation of the characteristics showed by any theory is bounded for the analysis of other chosen authors, critics of one or more
aspects of Arendt and/or Habermas communicative action theory. In the final chapter and the conclusion, the research tries to drawn an draft of the two models presented, based on all the theoretical initial discussions, and gives theoretical elements to the
construction of a renewal of the politics participation.
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Pensar o nascimento : contribuições política e poética de Hannah Arendt e Maria Zambrano para a Bioética / Thinking birth : Hannah Arendt’s and María Zambrano’s political and poetic contributions to Biothics / Pensar el nacimiento : contribuciones políticas y poéticas de Hannah Arendt y María Zambrano para la BioéticaWuensch, Ana Miriam 07 November 2017 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2017. / Submitted by Raquel Almeida (raquel.df13@gmail.com) on 2018-04-11T16:19:04Z
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Previous issue date: 2018-04-12 / Esta tese propõe a consideração política e poética do nascimento humano por meio da apresentação da reflexão de duas filósofas contemporâneas, a pensadora alemã Hannah Arendt e a pensadora espanhola María Zambrano, como uma contribuição para um tratamento fenomenológico e existencial do nascimento na bioética. Nem a filosofia, em sua longa e ampla tradição ocidental, nem a bioética, em sua história recente como um novo campo de investigação de ética aplicada aos problemas persistentes e emergentes da vida e da saúde, pensou o nascimento como uma condição mais geral da existência humana. O que se observa nos materiais de referência como dicionários e enciclopédias de bioética é o predomínio de verbetes que incorporam as reflexões filosóficas sobre a morte e o morrer, e a condição mortal dos seres humanos, enquanto os temas do nascimento e do nascer, e a condição natal dos seres humanos é redirecionada para os aportes das ciências da vida e da saúde, reduzindo o fenômeno e o sentido do nascimento às considerações sobre a procriação, fertilidade, parto, relação mãe e bebê, com predominância da dimensão biológica e médica, técnica e deontológica sobre a condição existencial da natalidade. A contribuição de Hannah Arendt para pensar o nascimento contesta a redução da condição humana ao seu “ser para a morte”, e à sua finitude, afirmando a condição humana do “ser para o início”, a sua natalidade, como o começo de um ser no mundo humano, entre os demais. O princípio do começo que acompanha a nossa existência terrestre e mundana condiciona todas as atividades humanas, especialmente a ação. A sua teoria da ação é uma teoria política da liberdade, e da coexistência de seres capazes de começar algo por sua própria iniciativa. A contribuição de María Zambrano para pensar o nascimento também identifica esta relação entre nascer e viver, pela transcendência, no processo de individuação. Suas investigações examinam o fenômeno da humanização de alguém nascido e considera a incompletude do nascimento humano como o princípio do renascer que acompanha a vida. Tornar-se humano significa nascer continuamente de si mesmo, e renascer, exercendo a sua liberdade, na geração de si como pessoa entre pessoas. As contribuições políticas e poéticas para a bioética consistem em dimensionar as questões do início da vida para uma compreensão da vida como um início, considerando as tarefas envolvidas na recepção aos novos seres que nascem no mundo, e as tarefas que cada indivíduo tem que realizar para ser do mundo, incluido um aporte fenomenológico sobre o nascimento e o parto, na interface com as questões de saúde pública. / This academic work advances a political and poetic account on human birth through the reflection of two contemporary women philosophers, the German thinker Hannah Arendt and the Spanish Maria Zambrano, aiming to a contribution for a phenomenological and existential approach to the issue of birth in Bioethics. Neither the large occidental philosophical tradition nor Bioethics, as a recent field of research focusing on persistent and emergent questions of life, have developed a consistent reflection on the question of birth as the more general condition for human existence. The reflection on the issues of death and dying have been prevailing in dictionaries and encyclopedias entries, whereas birth and being born have not received the same attention by the side of practical philosophers and bioethicists. Birth is usually reduced to the empirical phenomena of procreation, fertility, delivery, mother/son relation and the like, in purely biological, medical or technical approaches with little attention, if any, paid to the existential dimensions of human birth. Hannah Arendt’s contribution in thinking birth challenges the reduction of human condition to “being-for-death” and finitude, affirming human condition as “being-for-beginning” and natality. Human birth is not something merely initial but a structure traversing the totality of human actions. Arendt’s theory of action is a political theory of human freedom, concerned with the coexistence of beings able to begin something radically new. Maria Zambrano’s poetic contribution to the issue of birth makes an expressive connection between to be born and transcendence and individuation. The Spanish thinker is concerned with the process of humanization of the newborn and the radical incompleteness of human birth, as a principle of permanent renaissance of life. Becoming human means to be constantly born exercising freedom in the self-generation of the own person among other persons. The political and poetic contribution of the two thinkers for Bioethics consist basically in the possibility of delivering philosophical comprehension of life as a beginning through the study of the beginning of life, pointing to the tasks involved in the reception of new people with a fresh look on the world which is receiving them, making a connection between the empirical concerns on public health and human condition as a radical background, to be taken into account for understanding birth in its existential source and meaning. / La presente tesis propone una consideración política y poética del nacimiento humano a través de la reflexión de dos filósofas contemporáneas, Hannah Arendt y María Zambrano, como una contribución para un tratamiento fenomenológico y existencial del nacimiento en la Bioética. Ni la filosofía, en su larga y amplia tradición occidental, ni la Bioética, en su historia reciente como nuevo campo de investigación de ética aplicada a los problemas persistentes y emergentes de la vida y de la salud, han pensado el nacimiento como una condición más general de la existencia humana. Lo que se observa en los materiales de referencia, como diccionarios y enciclopedias de bioética, es el predominio de las entradas que incorporan las reflexiones filosóficas sobre la muerte y el morir, y la condición mortal de los seres humanos, mientras que los temas del nacimiento y del nacer, la condición natal de los seres humanos, es redireccionada hacia los aportes de las ciencias de la vida y de la salud, reduciendo el fenómeno y el sentido del nacimiento a las consideraciones sobre la procreación, fertilidad, parto, relación madre y bebé, con predominio de la dimensión biológica y médica, técnica y deontológica sobre la condición existencial de la natalidad. La contribución de Hannah Arendt para pensar el nacimiento cuestiona la reducción de la condición humana a su “ser para la muerte” y su finitud, afirmando la condición humana del “ser para el comienzo” y su natalidad, a partir del hecho original del nacimiento físico, como el comienzo de un ser en el mundo humano, entre los demás. El principio del comienzo que nos acompaña en nuestra existencia terrestre y mundana participa de todas las actividades, especialmente de la acción. Su teoría de la acción es una teoría política de la libertad humana, y de la coexistencia de seres capaces de comenzar algo por su propia iniciativa. La contribución de María Zambrano para pensar el nacimiento también identifica esta relación entre nacer y vivir la trascendencia y la individuación. Sus investigaciones examinan el fenómeno de la humanización de los que nacen y considera la incompletud del nacimiento humano como el principio del renacer que acompaña toda la vida. El convertirse en humano significa nacer continuamente de sí mismo, y renacer, ejerciendo su libertad en la generación de sí como persona entre personas. Estas contribuciones políticas y poéticas para la bioética consisten, teóricamente, en dimensionar cuestiones del inicio de la vida para la comprensión de la vida misma como un inicio, considerando las tareas involucradas en la recepción de los nuevos seres que vienen al mundo, y las tareas que cada individuo tiene que realizar para ser de este mundo, incluyendo una consideración sobre el nacimiento y el parto en la interfaz con las cuestiones de salud pública.
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O público e o privado na teoria política de Jean-Jacques Rousseau e Hannah ArendtPagliaro, Heitor de Carvalho 27 February 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Direito, Programa de Pós-Graduação em Direito, 2018. / Submitted by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2018-07-12T19:44:20Z
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Previous issue date: 2018-07-06 / A proposta geral deste trabalho é analisar a relação entre a esfera pública e a esfera privada na teoria política do filósofo moderno Jean-Jacques Rousseau e da filósofa contemporânea Hannah Arendt. Especificamente, são enfrentados os seguintes problemas: de que modo a relação entre público e privado articula diferentes concepções de soberania e liberdade; e quais são as consequências dessa discussão para a reflexão sobre algumas relações entre o direito e a política. Enquanto Rousseau pensou que a liberdade política só pode existir dentro de um corpo soberano, uno e detentor de uma vontade geral, Arendt defendeu que a esta unidade desconsidera a pluralidade humana e que a liberdade só pode ser realizada fora da soberania, que limita a ação humana. Assim, contra Rousseau, contra a Modernidade e contra a tradição da filosofia política em geral, ela fundou uma teoria política não-soberana. / The general aim of this thesis is to analyze the relation between the public and private spheres in the political theory of the modern philosopher Jean-Jacques Rousseau and of the contemporary philosopher Hannah Arendt. In specific terms, this research investigates two central problems: in which way the relation between public and private articulates different conceptions of sovereignty and freedom; and what are the consequences of this discussion when it comes to some of the relations between law and politics. While Rousseau thought that political freedom could only exist within a sovereign body, holder of a general will, Arendt defended that this unity does not take human plurality in consideration and so freedom could only exist outside of a sovereign political structure, because it limits human action. Therefore, against Rousseau, Modernity and the tradition of political philosophy in general, she founded a non-sovereign political theory.
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Princípio e início : a questão da humanidade em Hannah ArendtSantos, Rodrigo Ponce January 2017 (has links)
Orientador: Prof. Dr. André de Macedo Duarte / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia. Defesa: Curitiba, 01/11/2017 / Inclui referências : f. 270-279 / Resumo: Buscando compreender os fenômenos totalitários, Hannah Arendt encarou a ameaça do fim da humanidade e a tarefa de encontrar um novo princípio. Nossa pesquisa encontra-se nesta encruzilhada. O capítulo 1 mostra a emergência da questão na interpretação arendtiana do imperialismo como origem do totalitarismo, bem como em sua leitura de Thomas Hobbes. Essa discussão é aprofundada no capítulo 2 por meio de uma comparação com o pensamento de Carl Schmitt e Leo Strauss. Ali argumentamos que Arendt, em sua busca por um novo princípio, recusa tanto o apelo a uma vontade soberana quanto o retorno à razão como caminho para a boa vida. No capítulo 3, abordamos a busca por um novo princípio para a humanidade a partir da interrogação do homem ou da mulher em sua singularidade, sendo este o contexto em que analisamos sua teoria da ação. Argumentamos a favor da noção de indeterminação do político, isto é, consideramos que Arendt concebe uma política sem fundamento. Consequentemente, propomos uma compreensão da ação como prática de refundações an-árquicas. O capítulo 4 explora a teoria arendtiana da fundação. Neste contexto, discutimos o "problema do Absoluto", isto é, o fato de que nossa tradição pensa a constituição da comunidade como feito uno e necessário que apela a uma autoridade absoluta, quando, para Arendt, trata-se de ações plurais e contingentes, baseadas tão somente na força de nossos acordos. Argumentamos então que a promessa é um fundamento-sem-fundamento, isto é, um laço de pura confiança - ou fé comum - que vincula e mantém unida a comunidade. Finalmente, no capítulo 5, analisamos a ambiguidade com que Arendt aborda os conceitos de soberania e vontade. Sustenta-se que, no fim de sua vida, há uma reinterpretação da vontade, à qual seria atribuída uma dimensão política condizente com a ideia de princípios plurais. De modo geral, conclui-se que a tarefa de buscar um novo princípio revela a própria humanidade como questão. O que não implica a dissolução dos fundamentos da vida política ou sua relativização em uma miríade de posições sem sentido ou relação, mas o fato de que nossa humanidade está a todo momento colocada no modo como vivemos e amamos. Palavras-chave: Hannah Arendt; princípios políticos; ação; fundação; vontade. / Abstract: In the attempt to understand the totalitarian phenomena, Hannah Arendt faced both the threat of the end of humanity and the task of finding a new principle. This crossroad is the main subject of the present dissertation. Chapter 1 shows how the question emerges in Arendt's account on imperialism as origin of totalitarianism as well as in her reading of Thomas Hobbes. The discussion is enlarged in Chapter 2 by a comparison with Carl Schmitt's and Leo Strauss's thought. It is shown that Arendt, in her quest for a new principle, refuses both the appeal to sovereign will and the return to reason as the path to good life. In Chapter 3, Arendt's search for a new principle for humanity is approached through the question of man or woman in his or her singularity, this being the context in which her theory of action is examined. It is advocated that Arendt conceives a non-foundational politics. Hence, it is proposed an understanding of action as the practice of an-archical re-foundations. Chapter 4 explores Arendt's theory on foundation. In this context, it is addressed the "problem of the Absolute", that is, the fact that our tradition conceives the constitution of a new community as an unique and necessary deed, which appeals to an Absolute autority, while in Arendt's account it is a plural and contingent action based only in the force of our agreements. We then argue that promise is a foundation-without-foundation, that is, a bond of pure confidence - or common faith - that binds and holds together a community. Finally, in chapter 5, we examine the ambiguity in Arendt's approach on sovereignty and will. It is sustained that a reinterpretation of the will occurs at the end of her life, granting to this faculty a political dimension coherent with the idea of plural principles. In general, this research concludes that Arendt's task to find a new principle reveals humanity as a question. It does not imply the dissolution of the foundations of political life or its relativization in a myriad of positions without meaning or relation, but the fact that our humanity is always placed in the way we already live and love. Keywords: Hannah Arendt; political principles; action; foundation; will.
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Poder, conflito e violênciaCasara, Camila de Oliveira 12 December 2012 (has links)
Resumo: Esta dissertação trata das relações que Hannah Arendt estabelece no campo filosófico quando apresenta seus conceitos de poder e violência. O que pretendemos demonstrar é que os conceitos arendtianos estão em constante relação entre si e com a realidade. Segundo Hannah Arendt, a origem e significados dos conceitos atualmente utilizados na teoria política foram significativamente obscurecidos pelos eventos políticos contemporâneos. Para esta autora, o regime totalitário que aparece nas figuras do nazismo e stalinismo, são os eventos que liquidam qualquer possibilidade de explicação da realidade a partir do arcabouço teórico filosófico que apresenta a modernidade. Tal como a autora denomina, o rompimento com o fio da tradição, nos obriga a buscar outra tradição de pensamento pensada a partir das experiências da antiguidade clássica grega e romana, e que de tempos em tempos veem expostas o sentido original de seus conceitos como poder e liberdade, espaço público e ação. Os conceitos de poder e violência na teoria filosófica de Hannah Arendt se encontram diferenciados de maneira sui generis: diferentes, porém complementares. A arte de distinguir e relacionar empreendida por Arendt está ligada à sua relação com a tradição de pensamento político da antiguidade clássica, ao mesmo tempo em que se mantém em permanente diálogo com a realidade e experiências do mundo contemporâneo. Neste trabalho teremos como linha argumentativa a questão do conflito, como possível chave de entendimento para a relação que está sempre presente entre os fenômenos de poder e violência aqui apresentados. Hannah Arendt, ao distinguir tais fenômenos, não deixa de estabelecer a interessante relação de complementaridade na diferença entre ambos. Este será o fio condutor do trabalho. Assim, será a partir da relação entre o poder e a violência que o conflito, característica implícita da pluralidade, nos propõe a articulação entre os dois fenômenos.
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Entre decisão e juízo : poder constituinte e controle de constitucionalidade em Hannah ArendtSouza, Maria Gabriela Borges Puente de January 2017 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre o poder constituinte e o controle de constitucionalidade nas democracias liberais representativas, sob fundamento na teoria política de Hannah Arendt. Para tanto, o problema delineia-se sobre a concepção da autora acerca dos legitimados ao poder constituinte e ao controle de constitucionalidade, não titularizados por somente um ator político, mas pelo povo e pelo Poder Judiciário, respectivamente. Ou melhor, o problema objeto desta pesquisa é apurar se há uma contradição na teoria constitucional arendtiana em atribuir o poder constituinte ao povo, através da fundação constitucional, e entregar o controle de constitucionalidade ao Judiciário, enquanto instituição não eleita. Seu deslinde é realizado a partir do desenvolvimento de quatro hipóteses. A primeira diz com a adesão de Arendt à teoria constitucional norte-americana, na qual o poder é atribuído ao povo e a autoridade à Constituição, cuja garantia de guarda é da Corte Constitucional, como forma de controle da tirania a partir da distinção das fontes legitimadoras do poder e do Direito. A segunda tem por cenário o posicionamento da autora sobre a Revolução Francesa e a subsequente formação de governos tirânicos, a partir da ideia de concentração do poder e da autoridade no povo, como vontade una e soberana da nação. A terceira hipótese abrange a tirânica concentração do poder no soberano, tendo a vontade do líder como fundamento da ordem constitucional e a quarta perpassa a análise da inquietude arendtiana acerca do fenômeno da apolitização nas democracias representativas, a impactar as escolhas reproduzidas através do voto. Tendo por referência tais hipóteses, desenvolveu-se a pesquisa com fundamento em paradigmas fundamentais arendtianos, quais sejam, política, autoridade, revolução e fundação, bem como em suas reflexões sobre o constitucionalismo setecentista norte-americano e francês. Finalmente, após o estudo do controle de constitucionalidade propriamente dito, na estrutura de poder arendtiana, deduziu-se, embora com ressalvas, não haver contradição na opção de imputá-lo a um tribunal constitucional, em garantia não somente da separação de poderes, mas do acesso à atuação política pelas minorias, como controle da tirania da maioria e viabilização da ideia arendtiana de política. / This work presents reflections on constituent power and constitutional control in representative liberal democracies, based on Hannah Arendt’s political theory. The problem is based on the author's conception of those who are legitimated for constituent power and the constitutional control, not securitized by one political actor, but by the people and by the Judiciary, respectively. Or rather, the problem of this research is to determine if there is a contradiction in Arendt's constitutional theory in assigning the constituent power to the people through the constitutional foundation, and to give constitutional control to the Judiciary, which is not an elected institution. The problem is demarcated from the development of four hypotheses. The first says Arendt's adheres to the American constitutional theory, in which power is assigned to the people and authority to the Constitution, whose guarantee of custody is of the Constitutional Court, as a form of control of tyranny from the distinction of the sources that legitimize power and Law. The second is the author's position on the French Revolution and the subsequent formation of tyrannical governments, based on the idea of concentration of power and authority in the people, as the sovereign will of the nation. The third hypothesis covers the tyrannical concentration of power in the sovereign, with the will of the leader as the basis for constitutional order. The fourth analyzes Arendt’s restlessness regarding the phenomenon of a-politicization in representative democracies, impacting the choices made through voting. With these hypotheses as references, the study was based on some of Arendt’s fundamental paradigms, namely, politics, authority, revolution and foundation, as well as in her reflections on American and French eighteenth-century constitutionalism. Finally, regarding the study of constitutional control itself, inside Arendt’s structure of power, the study found, although with reservations, that there is no contradiction in imputing it to a constitutional court, guaranteeing not only the separation of powers, but access to political action by minorities, as an instrument of control of the tyranny of the majority, proving the viability of Arendt’s idea of politics.
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¿Qué hay de nuevo bajo el sol?: libertad en la actividad de juzgarUgalde Guajardo, Andrea January 2009 (has links)
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