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Atenção domiciliar : validação de critérios de inclusão na atenção básica de saúde / Home care : validation criteria for inclusion in basic attention to health / Cuidado del hogar : validación de criterios para su inclusión en la atención básica a la saludMenezes, Luana Possamai January 2014 (has links)
Esta dissertação de Mestrado teve como objetivo principal validar os critérios de inclusão de pacientes em Atenção Domiciliar (AD) na Atenção Básica de Saúde (ABS). Para atingir o objetivo, foram desenvolvidas duas etapas. A primeira foi a construção dos critérios, a partir da busca na literatura especializada. Já a segunda etapa diz respeito à validação desses critérios por meio de um comitê de especialistas, perfazendo um total de 10 participantes. Esta foi desenvolvida aos moldes da técnica Delphi, sendo utilizado o aplicativo Google Docs para o envio dos instrumentos. Quanto ao período destinado a coleta das informações, a primeira etapa correspondeu aos meses de maio, junho, julho e agosto de 2013, já a segunda aos meses de setembro, outubro e novembro do mesmo ano. No que se refere às questões éticas, o projeto de pesquisa foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CEP/UFRGS) sob o nº 376.409. Os principais critérios de inclusão utilizados pelos Serviços e Programas de AD encontrados na literatura foram: possuir algum grau de dependência / necessidade de cuidados e/ou de cuidador; ser idoso; possuir dificuldade ou impossibilidade de locomoção; indivíduos portadores de doenças crônicas; comprometimento de no mínimo uma de suas funções para Atividades Básicas de Vida Diária ou Atividades Instrumentais da Vida Diária; ser acamado e Indivíduo dependente de tecnologia dura ou equipamentos. Os critérios que obtiveram 20% do consenso entre os estudos foram encaminhados aos juízes para avaliação. Após esse processo, os critérios de inclusão validados foram: possuir algum grau de dependência / necessidade de cuidados e/ou de cuidador; possuir dificuldade ou impossibilidade de locomoção; ser acamado; idoso com alguma dependência; e indivíduos dependentes em condições crônicas. Para o processo de validação dos critérios, foi considerado como resultado do cálculo do Índice de Validade de Conteúdo (IVC) o valor igual ou maior a 90%. Os resultados encontrados nesta dissertação complementam o que preconiza a Portaria nº 963, de 27 de maio de 2013, no que se refere aos critérios de inclusão de pacientes na AD em ABS. Entender sobre as prioridades a serem atendidas em AD representa qualificar o processo de trabalho das equipes de saúde em ABS. / This master thesis has main objective to validate the inclusion criteria of patients in home care (AD) in the basic attention to health (ABS). To achieve the goal, two steps developed. The first was the construction of the criteria from the search in specialized literature. The second step concerns the validation of these criteria through a Committee of experts, making 10 participants. This developed on Delphi technique molds, being used the Google Docs application for sending of instruments. As regards the period for the collection of information, the first step corresponded to the months of May, June, July and August of 2013, the second to the months of September, October and November of the same year. As regards ethical issues, the research project has been approved by the Research Ethics Committee of the Universidade Federal do Rio Grande do Sul (CEP/UFRGS) under nº 376,409.The main criteria for inclusion used by services and AD programs found in the literature were: having some degree of dependency/careers and/or caregiver; be elderly; have difficulty or impossibility of locomotion; individuals with chronic diseases; commitment to at least one of its functions for basic activities of daily living and Instrumental Activities of daily living; being bedridden and dependent user of technology. The criteria that have gained 20% of the consensus among the studies submitted to the judges for evaluation. After this process, the criteria for inclusions validated possess some degree of dependency/careers and/or caregiver; have difficulty or impossibility of locomotion; be bedridden; elderly with some dependence; and individuals dependent on chronic conditions. For the validation process criteria, considered result calculation of the content Validity index (CVI) value equal or greater than 90%. The results found in this dissertation complement what advocates the Ordinance (ministerial order) No. 963, of May 27, 2013, with regard to the criteria for inclusion of patients in AD in ABS. understand about the priorities to be met in AD represents qualify the worker process of health teams in ABS. / Esta tesis del Mestrado tiene como objetivo principal validar los criterios de inclusión de pacientes en atención domiciliaria (AD) en la atención básica de salud (ABS). Para alcanzar la meta, se desarrollaron dos pasos. La primera fue la construcción de los criterios de la búsqueda en la literatura especializada. El segundo paso refiere a la validación de estos criterios a través de un Comité de expertos, haciendo un total de 10 participantes. Esto fue desarrollado en moldes de técnica Delphi, están usando la aplicación Google Docs, para el envío de instrumentos. En relación con el período de recolección de información, el primer paso correspondió a los meses de mayo, junio, julio y agosto de 2013, el segundo a los meses de septiembre, octubre y noviembre del mismo año. En cuanto a las cuestiones éticas, el proyecto de investigación ha sido aprobado por el Comité de ética de investigación de la Universidad Federal del Río Grande do Sul (CEP/UFRGS) nº 376.409. Los principales criterios de inclusión utilizados por los servicios y programas AD encontrados en la literatura fueron: poseer algún grado de dependencia/cuidadores o cuidador; ser ancianos, tienen dificultad o imposibilidad de locomoción; las personas con enfermedades crónicas; compromiso con al menos una de sus funciones para actividades básicas de la vida diaria y actividades instrumentales del diario vivir; siendo usuario postrados en cama y dependiente de la tecnología. Los criterios que han ganado 20% del consenso entre los estudios se presentaron a los jueces para su evaluación. Después de este proceso, los criterios de inclusión fueron: validado poseen algún grado de dependencia/cuidadores o cuidador; tiene dificultad o imposibilidad de locomoción; estar postrado en cama; mayores con alguna dependencia; e individuos dependen de condiciones crónicas. Para los criterios del proceso de validación, se consideró como resultado del cálculo del valor del índice (CVI) contenido de validez igual o superior al 90%. Los resultados encontrados en este complemento tesis que propugna la Portaría (orden ministerial) no. 963, de 27 de mayo de 2013, con respecto a los criterios de inclusión de pacientes en anuncio en ABS entender acerca de las prioridades en AD representa califica el proceso de trabajo de los equipos de salud en ABS.
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"Se esta rua fosse minha... caminhos rizomáticos de um Consultório de Rua"Roos, Cristine Moraes January 2014 (has links)
O Consultório na Rua (CR) se constitui num dispositivo de saúde que é composto por uma equipe multiprofissional itinerante que visa a atenção integral à população em situação de rua. As equipes de consultório na rua (eCR) integram o componente da atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial. Entre as atividades da eCR está incluída a busca ativa e o cuidado dos usuários de álcool, crack e outras drogas, além disso, a equipe multiprofissional lida com os diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de rua. Suas atividades são realizadas in loco, desenvolvendo atividades compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, quando necessário, também com as equipes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dos serviços de Urgência e Emergência e de outros serviços, de acordo com as necessidades do usuário. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos de coletivo no consultório na rua de Viamão, narrando a experiência de sua articulação. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com abordagem cartográfica, realizada com a eCR de um município da região metropolitana de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, no período de março a novembro de 2012. A cartografia é um método formulado por Gilles Deleuze e Félix Guattari que visa investigar um processo de produção, acompanhando-o. A colheita dos dados deu-se através da observação de informações documentais, anotações em diário de campo provenientes das supervisões clínico-institucionais que acompanhei e idas a campo com os trabalhadores da eCR, bem como o relatório de atividades e relatório do mapeamento territorial do mesmo, além do manejo de entrevista feita com a equipe do CR. A experiência no Consultório na Rua reafirma a atenção em saúde no território e amplia as suas possibilidades de intervenção, na medida em que não visa apenas um fim específico mas permite a abordagem de diversas questões em saúde e também sociais, através de uma escuta sem estigmas, sem repressão, possibilitando a construção de caminhos singulares, com uma aposta no sujeito e no laço que com ele se possa estabelecer. O cenário epidemiológico atual do consumo prejudicial de substâncias psicoativas e as consequências sanitárias e sociais para os usuários e a comunidade instiga à criação de estratégias e intervenções com vistas à prevenção, promoção da saúde, tratamento e redução de danos sociais. A prática no espaço da rua deve incorporar o saber, a experiência e a cultura das pessoas que o constituem e deve ser construída a partir de uma relação interpessoal baseada no vínculo, no acolhimento e na escuta qualificada. Esta pesquisa mostrouse relevante no sentido em que a mesma poderá contribuir para a avaliação da efetividade de dispositivos de cuidado e políticas públicas no Brasil, dando visibilidade para práticas inovadoras em saúde. / The “Consultório na Rua” (CR) constitutes a health device that consists of a traveling multidisciplinary team that aims to provide comprehensive care to the homeless population. The teams practice on the street (eCR) integrate the component of primary care Network for Psychosocial Care. Among the activities of eCR is included active surveillance and care of alcohol users, crack and other drugs, in addition, the multidisciplinary team dealing with different problems and health needs of the population homeless. Its activities carried in loco, developing shared activities and integrated into the Basic Health Units (BHU) and, when necessary, with teams from the Centers for Psychosocial Care (CAPS), the Emergency and Emergency services and other services, according to user needs. The objective of this study is to evaluate the effects of collective in the office on the street Viamão, narrating the experience of a joint. This is a qualitative research, with cartographic approach held with staff off ‘consultório na rua’ of a municipality in the metropolitan region of Porto Alegre, State of Rio Grande do Sul, in the period from March to November 2012 . Cartography is a method formulated by Gilles Deleuze and Félix Guattari which aims to investigate a production process, accompanying him. The collection of data took place through the observation of documentary information, notes / field diary from the clinical and institutional supervision that accompanied and field trips with workers in the CR, and the report of activities of territorial mapping and report the same besides the management interview with the team from CR. Experience in CR reaffirms the health care in the territory and expands the possibilities of intervention, in that it seeks not only to a specific purpose but allows the approach to various issues in health and social well through a wiretap without stigmas without repression, allowing the construction of singular paths with a bet on the subject and the bond that can be established with him. The current epidemiological scenario of harmful use of psychoactive substances and the health and social consequences for users and the community instigates the creation of strategies and interventions aimed at prevention, health promotion, treatment and reduction of social harm. The practice in the street space should incorporate the knowledge, experience and culture of the people who are and must built from an interpersonal relationship based on the bond, in welcoming and qualified hearing. This research proved relevant in the sense that may contribute to the evaluation of the effectiveness of care and public policy devices in Brazil, giving visibility to innovative practices in health. / El “Consultório na Rua” (CR) constituye un dispositivo de salud que consta de un equipo multidisciplinario itinerante que tiene como objetivo proporcionar una atención integral a la población sin hogar. Los equipos practican en la calle (eCR) integrar el componente de la red de atención primaria de Atención Psicosocial. Entre las actividades de eCR se incluye la vigilancia activa y la atención de los consumidores de alcohol, crack y otras drogas, además, el equipo multidisciplinar que trata con diferentes problemas y necesidades de salud de la población sin hogar. Sus actividades se llevan a cabo in situ, el desarrollo de actividades compartidas e integradas en las Unidades Básicas de Salud (UBS) y, cuando sea necesario, con los equipos de los Centros de Atención Psicosocial (CAPS), los servicios de emergencia y de emergencia y otros servicios, de acuerdo con las necesidades del usuario. El objetivo de este estudio es evaluar los efectos de la colectiva en la oficina en la calle Viamão, que narra la experiencia de una articulación. Se trata de una investigación cualitativa, con enfoque cartográfico celebrado con el personal del ‘consultorio na rua’ de un municipio de la región metropolitana de Porto Alegre, Estado de Río Grande do Sul, en el periodo comprendido entre el marzo hasta noviembre, 2012. La cartografía es un método formulado por Gilles Deleuze y Félix Guattari que tiene como objetivo investigar un proceso de producción, que lo acompañaba. La recogida de datos se llevó a cabo a través de la observación de la información documental, notas / diario de campo de la supervisión clínica e institucional que acompañó y viajes de campo con los trabajadores en la Recopilación, y el informe de actividades de mapeo territorial e informar del mismo además de la entrevista con el equipo de gestión de la CR. La experiencia del CR reafirma la atención de la salud en el territorio y amplía las posibilidades de intervención, ya que no sólo busca un propósito específico, pero permite el acercamiento a diversos temas de la salud y el bienestar social a través de una intervención telefónica sin estigmas sin represión, lo que permite la construcción de caminos singulares con una apuesta sobre el tema y el vínculo que se puede establecer con él. El escenario epidemiológico actual del uso nocivo de sustancias psicoactivas y la salud y las consecuencias sociales de los usuarios y la comunidad instiga a la creación de estrategias e intervenciones dirigidas a la prevención, promoción de la salud, tratamiento y reducción de daños sociales. La práctica en el espacio de la calle debe incorporar el conocimiento, la experiencia y la cultura de la gente que es y debe ser construido a partir de una relación interpersonal basada en la unión, en la audiencia acogedora y cualificada. Esta investigación resultó relevante en el sentido de que puede contribuir a la evaluación de la efectividad de los dispositivos de atención y de política pública en Brasil, dando visibilidad a las prácticas innovadoras en materia de salud.
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Pedagogia das vivências corporais : educação em saúde e culturas de corpo e movimentoCaballero, Raphael Maciel da Silva January 2015 (has links)
A possibilidade de produzir-se ações promotoras de saúde vem sendo muito incentivada nas últimas décadas, em especial pela introdução da Estratégia Global Alimentação, Atividade Física e Saúde, difundida pela Organização Mundial da Saúde. Um desafio à Educação em Saúde se coloca, então: levar a Educação ao encontro biopolítico com a medicina, repercutindo biopedagogias na sociedade ou usar da Educação para, por meio da crítica dos estudos culturais, problematizar a promoção da saúde e pensar uma pedagogia das práticas corporais implicada com a vida em aberto da invenção de si e de mundo. Nesse sentido, ganhou espaço perscrutar a Atenção Básica, não as clínicas da recuperação de obesos, hipertensos, diabéticos e sedentários ou os hospitais e casas geriátricas. A Atenção Básica, como a Educação Básica, congrega/compila ações e serviços que dizem respeito à estruturação da vida, cidadania e política humana em sociedades letradas e protegidas pela saúde pública. A problematização então proposta como tese inventariou a emergência do enunciado “práticas corporais, promoção da saúde e atenção básica”, projetado no Brasil, a partir de meados da primeira década dos anos 2000, quando atingiríamos a “saúde para todos”, segundo professou a primeira conferência internacional de cuidados primários em saúde (tarefa para a atenção básica); inventariou a literatura brasileira sobre práticas corporais (ocupação da área científica da Educação Física) e inventariou a normatividade em atenção básica, promoção da saúde e práticas corporais (ordenamento do Sistema Único de Saúde) para “mergulhar” no fazer cotidiano da saúde em territórios de vida (bairros, comunidades, localidades: saúde da família). A metodologia do inventário serviu para perscrutar 192 trabalhos trazidos à IV Mostra Nacional de Atenção Básica/Saúde da Família, realizada em 2014. Lia-se a justificativa e encontrava-se a expressão biopolítica, lia-se os objetivos e encontrava-se uma biopedagogia da “boa forma”, lia- se a metodologia e encontrava-se a convenção do mexa-se, do agite-se, do coloque-se em movimento. Contudo, lia-se o relato propriamente dito e seus resultados. Nos resultados vinha sempre algo de inusitado, algo de fora das regras ou do escopo inicial, um cochicho. Uma narrativa no interior dos relatos os deixava “vibráteis”, assim, categorizar, classificar ou ordenar seria eliminar a força viva presente no cotidiano como uma especial pedagogia corporal da atenção básica. Essa pedagogia não aparecia meramente “curativa”, era “educativa”, não restabelecedora de uma saúde do corpo em movimento, mas produtora de atos na cultura pelo movimento. Sem medicalização ou pedagogização da produção de movimento/exercício físico, embora uma discursividade biomedicalizadora e biopedagógica. Na experiência da leitura “cartográfica”, pululavam “coisinhas” da paisagem, os modos de fazer, os vários fazedores, os múltiplos motivos do fazer, as mudanças de percurso, a introdução de inusitados. O que entrou em causa foram as experiências que auxiliam o acesso à saúde de modo implícito, nosso corpo como sede de sensações. As experiências nos permitiram enunciar uma “pedagogia das vivências corporais”, ação da atenção básica que rivaliza com as biopedagogias e a biomedicalização, ainda que tais rastros escorram fartamente dos discursos profissionais. / The possibility of producing health promoting actions has been strongly encouraged in the last decades, especially by the introduction of the Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health, disseminated by the World Health Organization. A challenge to health education is then set: bringing education to a biopolitical encounter with medicine, reverberating biopedagogies in the society or using education, by means of the critique of cultural studies, to problematize health promotion and thinking a pedagogy of the body practices implicated with the life left open of the invention of the self and the world. In this sense, the investigation of primary health care has gained space, instead of clinics for the recovery of obese, hypertensive, diabetic, and sedentary people, or even hospitals and nursing homes. Primary health care, just like K-12 education, gathers/compiles actions and services related to life, citizenship, and human politics in societies that are literate and protected by public health. The problematization that was proposed as a dissertation made an inventory of the emergence of the statement “body practices, health promotion, and primary health care”, projected in Brazil, from the mid-2000s, when we would achieve “health for all”, according to what was claimed in the first international primary health care conference (a task for the primary health care); of the Brazilian literature on body practices (occupation of the scientific field of Physical Education); and of the normativity in primary health care, health promotion, and body practices (an ordering of the Brazilian National Health System – SUS) to “immerse” in the quotidian doing of health in life territories (neighborhoods, communities, townships: family health). The methodology of the inventory served to investigate 192 experiences taken to the IV National Exhibition of Primary Health Care/Family Health, developed in 2014. When reading the event’s rationale, a biopolitical expression was found; when reading its goals, a biopedagogy of the “good shape” was found; when reading its methodology, the convention of the wriggle, squirm, put yourself in movement was found. However, what was read were the report itself and its outcomes. In the outcomes, there was always something unique, something out of the rules or the initial scope, a whisper. An account within the reports made them “vibratile”; thus, categorizing, classifying or ordering would mean to eliminate the live force present in the quotidian as a special corporeal pedagogy of the primary health care. This pedagogy did not emerge merely as “curative”, it was “educational”, not reestablishing health of the body in movement, but like a producer of acts in the culture by the movement. Without medicalization or pedagogization of the movement/physical exercise production, although, a biomedicalizing and biopedagogic discursivity. In the experience of the “cartographic” reading, “little things” from the landscape, the ways of doing, the distinct doers, the multiple reasons of doing, the changes of path, the introduction of unique aspects abounded. What was considered were the experiences that help the access to health in an implicit way, our body as the headquarters of sensations. The experiences allowed the enunciation of a “pedagogy of the corporeal experiences”, and action of primary health care that rivals with biopedagogies and biomedicalization, even though such tracks drain at large from the professional discourses. / La posibilidad de producir acciones promotoras de la salud se está incentivando en las últimas décadas, en especial mediante la introducción de la Estrategia Global sobre Régimen Alimentario, Actividad Física y Salud, difundida por la Organización Mundial de la Salud. Un desafío para la Educación en Salud se plantea de este modo: llevar la Educación al encuentro biopolítico con la medicina, lo que repercute en biopedagogías en la sociedad o usar la Educación para, a través de la crítica de los estudios culturales, discutir la promoción de la salud y pensar en una pedagogía de las prácticas corporales involucrada con la vida en la invención abierta de sí mismo y del mundo. En este sentido, ganó espacio el hecho de indagar en la Atención Básica, no las clínicas de recuperación de obesos, hipertensos, diabéticos y sedentarios o en los hospitales y residencias geriátricas. La Atención Básica, como la Educación Básica, reúne/compila acciones y servicios relativos a la estructuración de la vida, la ciudadanía y la política humana en sociedades letradas y protegidas por la salud pública. Así, la problematización propuesta como tesis hizo un inventario de la emergencia en el enunciado “prácticas corporales, promoción de la salud y atención básica”, diseñado en Brasil a partir de mediados de la primera década del año 2000, cuando alcanzaríamos la “salud para todos”, según profesó la primera conferencia internacional de cuidados primarios de la salud (tarea para la atención básica); hizo un inventario de la literatura brasileña sobre prácticas corporales (ocupación del área científica de la Educación Física) e hizo un inventario de la normativa en atención básica, promoción de la salud y prácticas corporales (ordenamiento del Sistema Único de Salud) para “sumergirse” en el quehacer cotidiano de la salud en los territorios de vida (barrios, comunidades, localidades: salud de la familia). La metodología del inventario sirvió para analizar 192 trabajos llevados a la IV Muestra Nacional de Atención Básica/Salud de la Familia, celebrada en el año 2014. Se podía leer la justificación y se encontraba la expresión biopolítica, se leían los objetivos y se encontraba una biopedagogía de la “buena forma”, se leía la metodología y se encontraba la convención del muévase, agítese, póngase en movimiento. Sin embargo, se lía el relato propiamente dicho y sus resultados. En los resultados había siempre algo de inusitado, algo fuera de las reglas o del objetivo inicial, un murmullo. Una narrativa dentro de los informes los hizo “vibrar”, por lo que, categorizar, clasificar u ordenar eliminarían la fuerza viva presente en la vida diaria como una especial pedagogía corporal de la atención primaria. Esta pedagogía no aparecía meramente como “curativa”, era “educativa”, no restablecedora de una salud del cuerpo en movimiento, aunque productora de actos en la cultura por el movimiento. Sin medicalización o pedagogización de la producción del movimiento/ejercicio físico, a pesar de un discurso biomedicalizador y biopedagógico. En la experiencia de la lectura “cartográfica”, pululaban “pequeñas cosas” del paisaje, las formas de hacer, los diferentes hacedores, los múltiples motivos del hacer, los cambios de recorrido, la introducción de inusitados. Lo que entró en cuestión fueron las experiencias que ayudan al acceso a la salud de un modo implícito, nuestro cuerpo como sede de sensaciones. Las experiencias nos permitieron enunciar una “pedagogía de las vivencias corporales”, acción de la atención básica que compite con las biopedagogías y la biomedicalización, aunque tales rastros se desprendan plenamente de los discursos profesionales.
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Práticas avaliativas na atenção básica à saúde : a gestão local entre reprodução e inovaçãoPinto, Juliana Maciel January 2011 (has links)
O estudo envolve as práticas avaliativas desenvolvidas e executadas pela gestão da Atenção Básica à Saúde (ABS) nos municípios de Camaquã e Canguçu, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Consideram-se práticas avaliativas em saúde as ações motivadas para o desvelamento de alguma necessidade de saúde, exercidas no cotidiano dos serviços e não esgotadas pelas ferramentas tecnológicas já existentes, nem pretendendo se tornar necessariamente técnicas a serem compartilhadas. O objetivo do estudo foi analisar a gestão municipal da ABS a partir das práticas avaliativas em saúde desenvolvidas em dois Municípios da região sul do Estado do RS. É um estudo qualitativo, do tipo estudo de casos múltiplos. Os dados foram coletados nas Secretarias Municipais de Saúde (SMS) de Camaquã e Canguçu, no RS, por meio de observação participante, entrevistas semi-estruturadas e documentos da gestão municipal, como Planos Municipais de Saúde e Relatórios de Gestão. As categorias temáticas, organizadas com o auxílio do software NVivo8®, incluíram a estrutura organizacional das SMS, a formação profissional, as concepções dos gestores quanto aos temas em estudo, os agentes avaliadores, os tipos de práticas avaliativas e as dificuldades na sua execução. A análise temática dos dados apontou para sistemas municipais de saúde baseados na demanda espontânea, com predomínio de práticas avaliativas cotidianas desenvolvidas por atores de representatividade política comunitária e por profissionais das SMS. Aponta, também, à avaliação pontual e normativa estimuladas por atores externos ao contexto municipal, como órgãos fiscalizados do Sistema Único de Saúde (SUS). À consideração do diagnóstico do Programa Interdisciplinar de Pesquisa, foi evidenciada a dinamicidade de transformações no SUS em Canguçu e de estagnação em Camaquã, relacionados às mobilizações e às persistências nos modelos tecno-assistenciais vigentes nas SMS. Essa realidade expõe, respectivamente, as capacidades de inovar e de reproduzir no cotidiano gestor. Como reprodução, esse estudo evidencia que outras lógicas, não instrumentais, permeiam as práticas avaliativas no SUS municipal. A necessidade de atores diversos em incidir seus interesses sobre as SMS atenta para o desafio posto aos gestores enquanto mediadores implicados na condução e no desenvolvimento inovadores do SUS na esfera municipal. / The present study approaches evaluation practices developed and implemented by the management of Primary Health Care (PHC) in the municipalities of Camaquã and Canguçu, in the State of Rio Grande do Sul (RS). It is considered evaluation practices for health actions motivated by unveiling some needs in the health area which are carried in daily services and not exhausted by the existing technological tools, nor intended to necessarily become techniques to be shared. The aim of this study was to analyze the municipal management of PHC from evaluation practices for health developed in two municipalities in the southern region of Rio Grande do Sul. It is a qualitative and of multiple case study. Data were collected at Municipal Health Secretaries (MHS) of Camaquã and Canguçu, in RS, through participant observation, semi-structured interviews and documents of the municipal administration such as Municipal Health Plans and Management Reports. The thematic categories, organized with the aid of the software NVivo8®, included a) the organizational structure of the MHS; b) vocational trainings; c) conceptions of managers with regard to the themes under study; d) the evaluators; e) the types of evaluation practices; and, f) the difficulties in their implementation. The thematic analysis of the data pointed to municipal health systems based on spontaneous demand, with a predominance of everyday evaluation practices developed by the actors who represent community policies and by professionals of MHS. It also points to a timely and normative assessment stimulated by actors who are external to the municipal context as bodies which monitor the Single Health System (SHS). Considering the diagnosis of the Interdisciplinary Research Program it was evidenced the dynamics of transformations in the SHS in Canguçu and its stagnation in Camaquã, related to the persistence and mobilizations in techno-welfare models at the MHS. That reality exposes, respectively, the capacities to innovate and reproduce in the daily management. As a reproduction, this study reveals that other non-instrumental logics permeate evaluation practices at SHS. The need that various actors of the MHS have of focusing on their interests alert us to the challenge managers, as mediators involved in the conduction and innovative development of the SHS in the municipal sphere, face. / El estudio involucra las prácticas evaluativas desarrolladas y ejecutadas por la gestión de la Atención Básica a la Salud (ABS) en los municipios de Camaquã y Canguçu, en el Estado de Rio Grande do Sul (RS). Se considera prácticas evaluativas en salud las acciones motivadas para el desvelamiento de alguna necesidad de salud, ejercidas en el cotidiano de los servicios y no agotadas por las herramientas tecnológicas ya existentes, ni pretendiendo tornarse necesariamente técnicas a ser compartidas. El objetivo del estudio fue analizar la gestión municipal de la ABS a partir de las prácticas evaluativas en salud desarrolladas en dos Municipios de la región sur del Estado de RS. Es un estudio cualitativo, del tipo estudio de casos múltiplos. Los datos fueron colectados en las Secretarías Municipales de Salud (SMS) de Camaquã y Canguçu, en RS, por medio de observación participante, entrevistas semiestructurada y documentos de la gestión municipal, como Planes Municipales de Salud e Informes de Gestión. Las categorías temáticas, organizadas con el auxilio del software NVivo8®, incluyeron la estructura organizacional de las SMS, la formación profesional, las concepciones de los gestores cuanto a los temas en estudio, los agentes evaluadores, los tipos de prácticas evaluativos y las dificultades en su ejecución. El análisis temático de los datos señaló para sistemas municipales de salud basados en la demanda espontánea, con predominio de prácticas evaluativas cotidianas desarrolladas por actores de representatividad política comunitaria y por profesionales de las SMS. Señala, también, a la evaluación puntual y normativa estimulada por factores externos al contexto municipal, como órganos fiscalizados del Sistema Único de Salud (SUS). A la consideración del diagnóstico del Programa Interdisciplinar de Pesquisa, fue evidenciada la dinamicidad de transformaciones en el SUS en Canguçu y de estagnación en Camaquã, relacionados a las movilizaciones y a las persistencias en los moldes tecno-asistenciales vigentes en las SMS. Esa realidad expone, respectivamente, las capacidades de innovar y de reproducir en el cotidiano gestor. Como reproducción, ese estudio evidencia que otras lógicas, no instrumentales, permean las prácticas evaluativas en el SUS municipal. La necesidad de factores diversos en incidir sus intereses sobre las SMS atenta para el reto puesto a los gestores en cuanto mediadores implicados en la conducción y en el desarrollo innovadores del SUS en la esfera municipal.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvioCosta, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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Práticas avaliativas na atenção básica à saúde : a gestão local entre reprodução e inovaçãoPinto, Juliana Maciel January 2011 (has links)
O estudo envolve as práticas avaliativas desenvolvidas e executadas pela gestão da Atenção Básica à Saúde (ABS) nos municípios de Camaquã e Canguçu, no Estado do Rio Grande do Sul (RS). Consideram-se práticas avaliativas em saúde as ações motivadas para o desvelamento de alguma necessidade de saúde, exercidas no cotidiano dos serviços e não esgotadas pelas ferramentas tecnológicas já existentes, nem pretendendo se tornar necessariamente técnicas a serem compartilhadas. O objetivo do estudo foi analisar a gestão municipal da ABS a partir das práticas avaliativas em saúde desenvolvidas em dois Municípios da região sul do Estado do RS. É um estudo qualitativo, do tipo estudo de casos múltiplos. Os dados foram coletados nas Secretarias Municipais de Saúde (SMS) de Camaquã e Canguçu, no RS, por meio de observação participante, entrevistas semi-estruturadas e documentos da gestão municipal, como Planos Municipais de Saúde e Relatórios de Gestão. As categorias temáticas, organizadas com o auxílio do software NVivo8®, incluíram a estrutura organizacional das SMS, a formação profissional, as concepções dos gestores quanto aos temas em estudo, os agentes avaliadores, os tipos de práticas avaliativas e as dificuldades na sua execução. A análise temática dos dados apontou para sistemas municipais de saúde baseados na demanda espontânea, com predomínio de práticas avaliativas cotidianas desenvolvidas por atores de representatividade política comunitária e por profissionais das SMS. Aponta, também, à avaliação pontual e normativa estimuladas por atores externos ao contexto municipal, como órgãos fiscalizados do Sistema Único de Saúde (SUS). À consideração do diagnóstico do Programa Interdisciplinar de Pesquisa, foi evidenciada a dinamicidade de transformações no SUS em Canguçu e de estagnação em Camaquã, relacionados às mobilizações e às persistências nos modelos tecno-assistenciais vigentes nas SMS. Essa realidade expõe, respectivamente, as capacidades de inovar e de reproduzir no cotidiano gestor. Como reprodução, esse estudo evidencia que outras lógicas, não instrumentais, permeiam as práticas avaliativas no SUS municipal. A necessidade de atores diversos em incidir seus interesses sobre as SMS atenta para o desafio posto aos gestores enquanto mediadores implicados na condução e no desenvolvimento inovadores do SUS na esfera municipal. / The present study approaches evaluation practices developed and implemented by the management of Primary Health Care (PHC) in the municipalities of Camaquã and Canguçu, in the State of Rio Grande do Sul (RS). It is considered evaluation practices for health actions motivated by unveiling some needs in the health area which are carried in daily services and not exhausted by the existing technological tools, nor intended to necessarily become techniques to be shared. The aim of this study was to analyze the municipal management of PHC from evaluation practices for health developed in two municipalities in the southern region of Rio Grande do Sul. It is a qualitative and of multiple case study. Data were collected at Municipal Health Secretaries (MHS) of Camaquã and Canguçu, in RS, through participant observation, semi-structured interviews and documents of the municipal administration such as Municipal Health Plans and Management Reports. The thematic categories, organized with the aid of the software NVivo8®, included a) the organizational structure of the MHS; b) vocational trainings; c) conceptions of managers with regard to the themes under study; d) the evaluators; e) the types of evaluation practices; and, f) the difficulties in their implementation. The thematic analysis of the data pointed to municipal health systems based on spontaneous demand, with a predominance of everyday evaluation practices developed by the actors who represent community policies and by professionals of MHS. It also points to a timely and normative assessment stimulated by actors who are external to the municipal context as bodies which monitor the Single Health System (SHS). Considering the diagnosis of the Interdisciplinary Research Program it was evidenced the dynamics of transformations in the SHS in Canguçu and its stagnation in Camaquã, related to the persistence and mobilizations in techno-welfare models at the MHS. That reality exposes, respectively, the capacities to innovate and reproduce in the daily management. As a reproduction, this study reveals that other non-instrumental logics permeate evaluation practices at SHS. The need that various actors of the MHS have of focusing on their interests alert us to the challenge managers, as mediators involved in the conduction and innovative development of the SHS in the municipal sphere, face. / El estudio involucra las prácticas evaluativas desarrolladas y ejecutadas por la gestión de la Atención Básica a la Salud (ABS) en los municipios de Camaquã y Canguçu, en el Estado de Rio Grande do Sul (RS). Se considera prácticas evaluativas en salud las acciones motivadas para el desvelamiento de alguna necesidad de salud, ejercidas en el cotidiano de los servicios y no agotadas por las herramientas tecnológicas ya existentes, ni pretendiendo tornarse necesariamente técnicas a ser compartidas. El objetivo del estudio fue analizar la gestión municipal de la ABS a partir de las prácticas evaluativas en salud desarrolladas en dos Municipios de la región sur del Estado de RS. Es un estudio cualitativo, del tipo estudio de casos múltiplos. Los datos fueron colectados en las Secretarías Municipales de Salud (SMS) de Camaquã y Canguçu, en RS, por medio de observación participante, entrevistas semiestructurada y documentos de la gestión municipal, como Planes Municipales de Salud e Informes de Gestión. Las categorías temáticas, organizadas con el auxilio del software NVivo8®, incluyeron la estructura organizacional de las SMS, la formación profesional, las concepciones de los gestores cuanto a los temas en estudio, los agentes evaluadores, los tipos de prácticas evaluativos y las dificultades en su ejecución. El análisis temático de los datos señaló para sistemas municipales de salud basados en la demanda espontánea, con predominio de prácticas evaluativas cotidianas desarrolladas por actores de representatividad política comunitaria y por profesionales de las SMS. Señala, también, a la evaluación puntual y normativa estimulada por factores externos al contexto municipal, como órganos fiscalizados del Sistema Único de Salud (SUS). A la consideración del diagnóstico del Programa Interdisciplinar de Pesquisa, fue evidenciada la dinamicidad de transformaciones en el SUS en Canguçu y de estagnación en Camaquã, relacionados a las movilizaciones y a las persistencias en los moldes tecno-asistenciales vigentes en las SMS. Esa realidad expone, respectivamente, las capacidades de innovar y de reproducir en el cotidiano gestor. Como reproducción, ese estudio evidencia que otras lógicas, no instrumentales, permean las prácticas evaluativas en el SUS municipal. La necesidad de factores diversos en incidir sus intereses sobre las SMS atenta para el reto puesto a los gestores en cuanto mediadores implicados en la conducción y en el desarrollo innovadores del SUS en la esfera municipal.
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"Se esta rua fosse minha... caminhos rizomáticos de um Consultório de Rua"Roos, Cristine Moraes January 2014 (has links)
O Consultório na Rua (CR) se constitui num dispositivo de saúde que é composto por uma equipe multiprofissional itinerante que visa a atenção integral à população em situação de rua. As equipes de consultório na rua (eCR) integram o componente da atenção básica da Rede de Atenção Psicossocial. Entre as atividades da eCR está incluída a busca ativa e o cuidado dos usuários de álcool, crack e outras drogas, além disso, a equipe multiprofissional lida com os diferentes problemas e necessidades de saúde da população em situação de rua. Suas atividades são realizadas in loco, desenvolvendo atividades compartilhadas e integradas às Unidades Básicas de Saúde (UBS) e, quando necessário, também com as equipes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), dos serviços de Urgência e Emergência e de outros serviços, de acordo com as necessidades do usuário. O objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos de coletivo no consultório na rua de Viamão, narrando a experiência de sua articulação. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, com abordagem cartográfica, realizada com a eCR de um município da região metropolitana de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul, no período de março a novembro de 2012. A cartografia é um método formulado por Gilles Deleuze e Félix Guattari que visa investigar um processo de produção, acompanhando-o. A colheita dos dados deu-se através da observação de informações documentais, anotações em diário de campo provenientes das supervisões clínico-institucionais que acompanhei e idas a campo com os trabalhadores da eCR, bem como o relatório de atividades e relatório do mapeamento territorial do mesmo, além do manejo de entrevista feita com a equipe do CR. A experiência no Consultório na Rua reafirma a atenção em saúde no território e amplia as suas possibilidades de intervenção, na medida em que não visa apenas um fim específico mas permite a abordagem de diversas questões em saúde e também sociais, através de uma escuta sem estigmas, sem repressão, possibilitando a construção de caminhos singulares, com uma aposta no sujeito e no laço que com ele se possa estabelecer. O cenário epidemiológico atual do consumo prejudicial de substâncias psicoativas e as consequências sanitárias e sociais para os usuários e a comunidade instiga à criação de estratégias e intervenções com vistas à prevenção, promoção da saúde, tratamento e redução de danos sociais. A prática no espaço da rua deve incorporar o saber, a experiência e a cultura das pessoas que o constituem e deve ser construída a partir de uma relação interpessoal baseada no vínculo, no acolhimento e na escuta qualificada. Esta pesquisa mostrouse relevante no sentido em que a mesma poderá contribuir para a avaliação da efetividade de dispositivos de cuidado e políticas públicas no Brasil, dando visibilidade para práticas inovadoras em saúde. / The “Consultório na Rua” (CR) constitutes a health device that consists of a traveling multidisciplinary team that aims to provide comprehensive care to the homeless population. The teams practice on the street (eCR) integrate the component of primary care Network for Psychosocial Care. Among the activities of eCR is included active surveillance and care of alcohol users, crack and other drugs, in addition, the multidisciplinary team dealing with different problems and health needs of the population homeless. Its activities carried in loco, developing shared activities and integrated into the Basic Health Units (BHU) and, when necessary, with teams from the Centers for Psychosocial Care (CAPS), the Emergency and Emergency services and other services, according to user needs. The objective of this study is to evaluate the effects of collective in the office on the street Viamão, narrating the experience of a joint. This is a qualitative research, with cartographic approach held with staff off ‘consultório na rua’ of a municipality in the metropolitan region of Porto Alegre, State of Rio Grande do Sul, in the period from March to November 2012 . Cartography is a method formulated by Gilles Deleuze and Félix Guattari which aims to investigate a production process, accompanying him. The collection of data took place through the observation of documentary information, notes / field diary from the clinical and institutional supervision that accompanied and field trips with workers in the CR, and the report of activities of territorial mapping and report the same besides the management interview with the team from CR. Experience in CR reaffirms the health care in the territory and expands the possibilities of intervention, in that it seeks not only to a specific purpose but allows the approach to various issues in health and social well through a wiretap without stigmas without repression, allowing the construction of singular paths with a bet on the subject and the bond that can be established with him. The current epidemiological scenario of harmful use of psychoactive substances and the health and social consequences for users and the community instigates the creation of strategies and interventions aimed at prevention, health promotion, treatment and reduction of social harm. The practice in the street space should incorporate the knowledge, experience and culture of the people who are and must built from an interpersonal relationship based on the bond, in welcoming and qualified hearing. This research proved relevant in the sense that may contribute to the evaluation of the effectiveness of care and public policy devices in Brazil, giving visibility to innovative practices in health. / El “Consultório na Rua” (CR) constituye un dispositivo de salud que consta de un equipo multidisciplinario itinerante que tiene como objetivo proporcionar una atención integral a la población sin hogar. Los equipos practican en la calle (eCR) integrar el componente de la red de atención primaria de Atención Psicosocial. Entre las actividades de eCR se incluye la vigilancia activa y la atención de los consumidores de alcohol, crack y otras drogas, además, el equipo multidisciplinar que trata con diferentes problemas y necesidades de salud de la población sin hogar. Sus actividades se llevan a cabo in situ, el desarrollo de actividades compartidas e integradas en las Unidades Básicas de Salud (UBS) y, cuando sea necesario, con los equipos de los Centros de Atención Psicosocial (CAPS), los servicios de emergencia y de emergencia y otros servicios, de acuerdo con las necesidades del usuario. El objetivo de este estudio es evaluar los efectos de la colectiva en la oficina en la calle Viamão, que narra la experiencia de una articulación. Se trata de una investigación cualitativa, con enfoque cartográfico celebrado con el personal del ‘consultorio na rua’ de un municipio de la región metropolitana de Porto Alegre, Estado de Río Grande do Sul, en el periodo comprendido entre el marzo hasta noviembre, 2012. La cartografía es un método formulado por Gilles Deleuze y Félix Guattari que tiene como objetivo investigar un proceso de producción, que lo acompañaba. La recogida de datos se llevó a cabo a través de la observación de la información documental, notas / diario de campo de la supervisión clínica e institucional que acompañó y viajes de campo con los trabajadores en la Recopilación, y el informe de actividades de mapeo territorial e informar del mismo además de la entrevista con el equipo de gestión de la CR. La experiencia del CR reafirma la atención de la salud en el territorio y amplía las posibilidades de intervención, ya que no sólo busca un propósito específico, pero permite el acercamiento a diversos temas de la salud y el bienestar social a través de una intervención telefónica sin estigmas sin represión, lo que permite la construcción de caminos singulares con una apuesta sobre el tema y el vínculo que se puede establecer con él. El escenario epidemiológico actual del uso nocivo de sustancias psicoactivas y la salud y las consecuencias sociales de los usuarios y la comunidad instiga a la creación de estrategias e intervenciones dirigidas a la prevención, promoción de la salud, tratamiento y reducción de daños sociales. La práctica en el espacio de la calle debe incorporar el conocimiento, la experiencia y la cultura de la gente que es y debe ser construido a partir de una relación interpersonal basada en la unión, en la audiencia acogedora y cualificada. Esta investigación resultó relevante en el sentido de que puede contribuir a la evaluación de la efectividad de los dispositivos de atención y de política pública en Brasil, dando visibilidad a las prácticas innovadoras en materia de salud.
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Pedagogia das vivências corporais : educação em saúde e culturas de corpo e movimentoCaballero, Raphael Maciel da Silva January 2015 (has links)
A possibilidade de produzir-se ações promotoras de saúde vem sendo muito incentivada nas últimas décadas, em especial pela introdução da Estratégia Global Alimentação, Atividade Física e Saúde, difundida pela Organização Mundial da Saúde. Um desafio à Educação em Saúde se coloca, então: levar a Educação ao encontro biopolítico com a medicina, repercutindo biopedagogias na sociedade ou usar da Educação para, por meio da crítica dos estudos culturais, problematizar a promoção da saúde e pensar uma pedagogia das práticas corporais implicada com a vida em aberto da invenção de si e de mundo. Nesse sentido, ganhou espaço perscrutar a Atenção Básica, não as clínicas da recuperação de obesos, hipertensos, diabéticos e sedentários ou os hospitais e casas geriátricas. A Atenção Básica, como a Educação Básica, congrega/compila ações e serviços que dizem respeito à estruturação da vida, cidadania e política humana em sociedades letradas e protegidas pela saúde pública. A problematização então proposta como tese inventariou a emergência do enunciado “práticas corporais, promoção da saúde e atenção básica”, projetado no Brasil, a partir de meados da primeira década dos anos 2000, quando atingiríamos a “saúde para todos”, segundo professou a primeira conferência internacional de cuidados primários em saúde (tarefa para a atenção básica); inventariou a literatura brasileira sobre práticas corporais (ocupação da área científica da Educação Física) e inventariou a normatividade em atenção básica, promoção da saúde e práticas corporais (ordenamento do Sistema Único de Saúde) para “mergulhar” no fazer cotidiano da saúde em territórios de vida (bairros, comunidades, localidades: saúde da família). A metodologia do inventário serviu para perscrutar 192 trabalhos trazidos à IV Mostra Nacional de Atenção Básica/Saúde da Família, realizada em 2014. Lia-se a justificativa e encontrava-se a expressão biopolítica, lia-se os objetivos e encontrava-se uma biopedagogia da “boa forma”, lia- se a metodologia e encontrava-se a convenção do mexa-se, do agite-se, do coloque-se em movimento. Contudo, lia-se o relato propriamente dito e seus resultados. Nos resultados vinha sempre algo de inusitado, algo de fora das regras ou do escopo inicial, um cochicho. Uma narrativa no interior dos relatos os deixava “vibráteis”, assim, categorizar, classificar ou ordenar seria eliminar a força viva presente no cotidiano como uma especial pedagogia corporal da atenção básica. Essa pedagogia não aparecia meramente “curativa”, era “educativa”, não restabelecedora de uma saúde do corpo em movimento, mas produtora de atos na cultura pelo movimento. Sem medicalização ou pedagogização da produção de movimento/exercício físico, embora uma discursividade biomedicalizadora e biopedagógica. Na experiência da leitura “cartográfica”, pululavam “coisinhas” da paisagem, os modos de fazer, os vários fazedores, os múltiplos motivos do fazer, as mudanças de percurso, a introdução de inusitados. O que entrou em causa foram as experiências que auxiliam o acesso à saúde de modo implícito, nosso corpo como sede de sensações. As experiências nos permitiram enunciar uma “pedagogia das vivências corporais”, ação da atenção básica que rivaliza com as biopedagogias e a biomedicalização, ainda que tais rastros escorram fartamente dos discursos profissionais. / The possibility of producing health promoting actions has been strongly encouraged in the last decades, especially by the introduction of the Global Strategy on Diet, Physical Activity and Health, disseminated by the World Health Organization. A challenge to health education is then set: bringing education to a biopolitical encounter with medicine, reverberating biopedagogies in the society or using education, by means of the critique of cultural studies, to problematize health promotion and thinking a pedagogy of the body practices implicated with the life left open of the invention of the self and the world. In this sense, the investigation of primary health care has gained space, instead of clinics for the recovery of obese, hypertensive, diabetic, and sedentary people, or even hospitals and nursing homes. Primary health care, just like K-12 education, gathers/compiles actions and services related to life, citizenship, and human politics in societies that are literate and protected by public health. The problematization that was proposed as a dissertation made an inventory of the emergence of the statement “body practices, health promotion, and primary health care”, projected in Brazil, from the mid-2000s, when we would achieve “health for all”, according to what was claimed in the first international primary health care conference (a task for the primary health care); of the Brazilian literature on body practices (occupation of the scientific field of Physical Education); and of the normativity in primary health care, health promotion, and body practices (an ordering of the Brazilian National Health System – SUS) to “immerse” in the quotidian doing of health in life territories (neighborhoods, communities, townships: family health). The methodology of the inventory served to investigate 192 experiences taken to the IV National Exhibition of Primary Health Care/Family Health, developed in 2014. When reading the event’s rationale, a biopolitical expression was found; when reading its goals, a biopedagogy of the “good shape” was found; when reading its methodology, the convention of the wriggle, squirm, put yourself in movement was found. However, what was read were the report itself and its outcomes. In the outcomes, there was always something unique, something out of the rules or the initial scope, a whisper. An account within the reports made them “vibratile”; thus, categorizing, classifying or ordering would mean to eliminate the live force present in the quotidian as a special corporeal pedagogy of the primary health care. This pedagogy did not emerge merely as “curative”, it was “educational”, not reestablishing health of the body in movement, but like a producer of acts in the culture by the movement. Without medicalization or pedagogization of the movement/physical exercise production, although, a biomedicalizing and biopedagogic discursivity. In the experience of the “cartographic” reading, “little things” from the landscape, the ways of doing, the distinct doers, the multiple reasons of doing, the changes of path, the introduction of unique aspects abounded. What was considered were the experiences that help the access to health in an implicit way, our body as the headquarters of sensations. The experiences allowed the enunciation of a “pedagogy of the corporeal experiences”, and action of primary health care that rivals with biopedagogies and biomedicalization, even though such tracks drain at large from the professional discourses. / La posibilidad de producir acciones promotoras de la salud se está incentivando en las últimas décadas, en especial mediante la introducción de la Estrategia Global sobre Régimen Alimentario, Actividad Física y Salud, difundida por la Organización Mundial de la Salud. Un desafío para la Educación en Salud se plantea de este modo: llevar la Educación al encuentro biopolítico con la medicina, lo que repercute en biopedagogías en la sociedad o usar la Educación para, a través de la crítica de los estudios culturales, discutir la promoción de la salud y pensar en una pedagogía de las prácticas corporales involucrada con la vida en la invención abierta de sí mismo y del mundo. En este sentido, ganó espacio el hecho de indagar en la Atención Básica, no las clínicas de recuperación de obesos, hipertensos, diabéticos y sedentarios o en los hospitales y residencias geriátricas. La Atención Básica, como la Educación Básica, reúne/compila acciones y servicios relativos a la estructuración de la vida, la ciudadanía y la política humana en sociedades letradas y protegidas por la salud pública. Así, la problematización propuesta como tesis hizo un inventario de la emergencia en el enunciado “prácticas corporales, promoción de la salud y atención básica”, diseñado en Brasil a partir de mediados de la primera década del año 2000, cuando alcanzaríamos la “salud para todos”, según profesó la primera conferencia internacional de cuidados primarios de la salud (tarea para la atención básica); hizo un inventario de la literatura brasileña sobre prácticas corporales (ocupación del área científica de la Educación Física) e hizo un inventario de la normativa en atención básica, promoción de la salud y prácticas corporales (ordenamiento del Sistema Único de Salud) para “sumergirse” en el quehacer cotidiano de la salud en los territorios de vida (barrios, comunidades, localidades: salud de la familia). La metodología del inventario sirvió para analizar 192 trabajos llevados a la IV Muestra Nacional de Atención Básica/Salud de la Familia, celebrada en el año 2014. Se podía leer la justificación y se encontraba la expresión biopolítica, se leían los objetivos y se encontraba una biopedagogía de la “buena forma”, se leía la metodología y se encontraba la convención del muévase, agítese, póngase en movimiento. Sin embargo, se lía el relato propiamente dicho y sus resultados. En los resultados había siempre algo de inusitado, algo fuera de las reglas o del objetivo inicial, un murmullo. Una narrativa dentro de los informes los hizo “vibrar”, por lo que, categorizar, clasificar u ordenar eliminarían la fuerza viva presente en la vida diaria como una especial pedagogía corporal de la atención primaria. Esta pedagogía no aparecía meramente como “curativa”, era “educativa”, no restablecedora de una salud del cuerpo en movimiento, aunque productora de actos en la cultura por el movimiento. Sin medicalización o pedagogización de la producción del movimiento/ejercicio físico, a pesar de un discurso biomedicalizador y biopedagógico. En la experiencia de la lectura “cartográfica”, pululaban “pequeñas cosas” del paisaje, las formas de hacer, los diferentes hacedores, los múltiples motivos del hacer, los cambios de recorrido, la introducción de inusitados. Lo que entró en cuestión fueron las experiencias que ayudan al acceso a la salud de un modo implícito, nuestro cuerpo como sede de sensaciones. Las experiencias nos permitieron enunciar una “pedagogía de las vivencias corporales”, acción de la atención básica que compite con las biopedagogías y la biomedicalización, aunque tales rastros se desprendan plenamente de los discursos profesionales.
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Implementação da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil no município de Porto Alegre : percepções do tutor / Implementation of the strategy breastfeed and feed Brazil in the city of Porto Alegre : tutors perceptions / Implementación de la estrategia amamanta y alimenta Brasil en la ciudad de Porto Alegre : percepciones del tutorMariot, Márcia Dornelles Machado January 2015 (has links)
Os benefícios do aleitamento materno (AM) para a mãe e o recém-nascido são inúmeros. Da mesma forma, a introdução oportuna da alimentação complementar saudável (ACS) durante a infância influenciará na formação de hábitos alimentares saudáveis que repercutirão na saúde na vida adulta. Em 2012, o MS lançou a Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB) que tem como objetivo qualificar as ações de promoção do AM e da alimentação complementar saudável para crianças menores de dois anos de idade e aprimorar as competências e habilidades dos profissionais para a promoção do AM e da ACS no seu cotidiano de trabalho nas Unidades Básicas de Saúde. A operacionalização da EAAB envolve a formação de tutores, responsáveis por disseminar e dar continuidade aos objetivos e atividades da estratégia, acompanhando o trabalho das equipes das UBS de forma continua e regular. Trata-se de um estudo qualitativo do tipo exploratório descritivo, que têm o objetivo de conhecer as percepções do tutor da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil com relação à implementação da estratégia no município de Porto Alegre. A coleta de dados foi realizada por meio de entrevista semi estruturada com 13 tutores. Foi realizada análise de conteúdo do tipo temática. O projeto foi aprovado e registrado na Comissão de Pesquisa da Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 797.088) e ao Comitê de Ética e Pesquisa e da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (nº 839.963) e com a aplicação do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, de acordo com a Resolução 466/2012. Da análise dos dados emergiram dois temas: 1- O processo de trabalho e as questões gerenciais e 2- A implementação da estratégia: avanços e desafios. Em relação ao tema 1, identificou-se que, na opinião dos tutores, a união das estratégias melhorou o processo de trabalho; que existem fragilidades quanto ao papel do tutor, que necessita de um apoio maior da gestão para desempenhar seu papel; que existe a necessidade de educação permanente em AM e ACS dos profissionais que atuam nas unidades, assim como de apoio e recursos para o monitoramento da estratégia; que a grande rotatividade de profissionais nas unidades básicas de saúde dificulta o processo de trabalho; e que a priorização da estratégia pelo município é fundamental para o seu sucesso. Em relação ao tema 2, foi citada a necessidade de uma maior divulgação dos índices de AM e de ACS e da própria estratégia; a criação do Comitê Municipal de AM é uma importante forma de apoio ao trabalho dos tutores; e a necessidade de estabelecimento de redes de apoio entre a estratégia e os bancos de leite humano e a saúde do escolar. Acredita-se que, para o sucesso da implementação da EAAB, algumas questões precisam ser consideradas e avaliadas, principalmente no que se refere ao fortalecimento do papel do tutor, ao incentivo e apoio à capacitação das equipes de saúde e a priorização da EAAB no plano de saúde de Porto Alegre. / The benefits of breastfeeding (BF) for the mother and the newborn are countless. Similarly, the opportune introduction of healthy complementary feeding (HCF) during childhood will have influence on the development of healthy eating habits which will have repercussions on their health in adulthood. In 2012, the MH launched the Strategy Feed and Breastfeed Brazil (EAAB) which aims to qualify the actions of the promotion of breastfeeding and healthy complementary eating for children under two years of age and to enhance the skills and abilities of professionals for the promotion of BF and of HCF in their daily work routine in Basic Health Units. The operation of EAAB involves training tutors who are responsible for disseminating and maintaining the strategy’s objectives and activities by continuously and regularly following the work of the Basic Health Unit teams. This is a qualitative study, of the descriptive exploratory type, which aims to better understand the perceptions that tutors have of the Strategy Feed and Breastfeed Brazil, regarding the implementation of the strategy in the city of Porto Alegre. Data was collected from semi structured interviews with 13 tutors. It was performed content analysis of the thematic type. The project was approved and booked in the Research Committee of the Federal University of Nursing of Rio Grande do Sul (nº 797.088), to the Ethics and Research Committee and to the Municipality of Porto Alegre (nº 839.963), and it had the application of the Informed Consent Form, in accordance with Resolution 466/2012. From the data analysis two themes emerged: (1) the process of labor and the management issues and (2) the implementation of the strategy: progress and challenges. In relation to theme (1), it was found that, in the tutor’s opinion, the union of the strategies improved the working process; that there are weaknesses in the role of the tutors, who need more support from management to perform their role; that there is a need for a continuing education in BF and HCF for the professionals working in the units as well as support and resources for monitoring the strategy; that the high turnover of professionals in the basic health units complicates the process of work; and that the prioritization of the strategy by the municipality is crucial for its success. In relation to theme (2), the need for greater disclosure of BF and HCF rates and of the strategy itself was cited; the creation of the Municipal Committee of BF is an important way to support the work of the tutors; and the need to establish support networks between the strategy and human milk banks and the health of the students. It is believed that, for the successful implementation of the EAAB, some issues need to be considered and evaluate, particularly with regard to strengthening the tutor’s role, stimulating and supporting the training of the health staff and the prioritizing the EAAB in the health plan of Porto Alegre. / Los beneficios de la lactancia materna (LM) para la madre y para el recién nacido son numerosos. Del mismo modo, la introducción oportuna de la alimentación complementaria sana (ACS) durante la niñez influye en el desarrollo de hábitos saludables de alimentación que tendrán repercursiones sobre la salud en la vida adulta. En 2012, el Minsa puso en marcha la Estrategia Amamanta y Alimenta Brasil (EAAB) que tiene como objetivo calificar las acciones de promoción de la LM y de la alimentación complementaria saludable para niños menores que dos años de edad y mejorar las habilidades y competencias profesionales para la promoción de la LM y de la ACS en su trabajo diario en Unidades Básicas de Salud. La operacionalización de la EAAB implica la formación de tutores encargados de difundir y seguir los objetivos y actividades de la estrategia, acompañando el trabajo de los equipos de las Unidades Básicas de Salud de forma contínua y regular. Se trata de un estudio exploratorio cualitativo y descriptivo, que tiene como objeto conocer las percepciones del tutor de la Estrategia Amamanta y Alimenta Brasil en cuanto a la aplicación de la estratégia en la ciudad de Porto Alegre. La recolección de datos se realizó por medio de una entrevista semi estructurada con 13 tutores. Se realizó el análisis de contenido del tipo temático. El proyecto fue aprovado y registrado en la Comisión de Investigación de La Universidad Federal De Rio Grande do Sul (nº 797.088), al Comité de Ética e Investigación y a la Intendencia Municipal de Porto Alegre (nº 839.963) y con la aplicación de un término de Consentimiento Libre e Informado, según la Resolución 466/2012. Del análisis de datos, dos temas surgieron: (1) El processo de trabajo y las cuestiones gerenciales y (2) la aplicación de la estrategia: avances y desafíos. Según el tema (1), se encontró que, en la opinión de los tutores, la unión de las estrategias mejoró el proceso de trabajo; que existen debilidades en el papel del tutor, que necesita de más apoyo de la gestión para llevar a cabo su función; que hay una necesidad de educación contínua en LM y ACS de los profesionales que trabajan en las unidades; así como de apoyo y recursos para el monitoreo de la estrategia; que la alta rotación de profesionales en las unidades básicas de salud dificulta el proceso de trabajo; y que la priorización de la estrategia por parte del municipio es fundamental para su éxito. Según el tema (2), la necesidad de una mayor divulgación de las tasas de LM y de ACS y de la própria estrategia fue citado; la creación de la Comisión Municipal de LM es una forma importante para apoyar el trabajo de los tutores; y la necesidad de establecer redes de apoyo entre la estrategia y bancos de leche humana y la salud del escolar. Se cree que para la implementación exitosa de la EABB, algunas cuestiones deben ser consideradas y avaluadas, especialmente en relación con el fortalecimiento del papel del tutor, al fomento y apoyo a la formación del personal de salud y la priorización de la EAAB en el plan de salud de Porto Alegre.
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Violência contra mulheres rurais, agendas públicas municipais e práticas profissionais de saúde : o visível e o invisível na inconsciência do óbvioCosta, Marta Cocco da January 2012 (has links)
Neste estudo aborda-se a violência contra as mulheres e a saúde em áreas rurais da Metade Sul do Rio Grande do Sul. Os objetivos gerais incluíram: conhecer e analisar, em cenários rurais as representações sociais da violência contra as mulheres na perspectiva de gestores municipais, profissionais e trabalhadores da saúde e as influências dessas representações na implementação de decisões políticas e técnicas em ações de saúde; analisar as agendas públicas locais de saúde direcionadas ao enfrentamento da violência contra mulheres rurais; analisar, por meio do domínio epistemológico das relações de gênero e das representações sociais balizadas pelo principio da integralidade (SUS), as formas concretas de atenção às mulheres rurais vítimas de violência e o potencial de efetividade do enfrentamento local considerando-se o contexto rural e as pequenas municipalidades. O estudo, de cunho qualitativo, englobou 56 participantes: gestores, profissionais e trabalhadores dos serviços de saúde, que atuam em áreas rurais. As ferramentas de geração das informações abarcaram: questões-estímulo de evocações, entrevista semiestruturada e busca documental, analisadas pela modalidade temática e com auxílio do software Nvivo, e para análise das associações de palavras o software EVOC. As evocações dos participantes reconhecem essa problemática em cenário rural considerando-a “destino de gênero” que advêm do consentimento/resignação, culpa/medo, o que resulta em “naturalização” e “banalização” social marcados pelas relações hierárquicas de gênero. Nas representações constatou-se que a mulher rural é vista sob a ótica da “subordinação” e da “obediência”, da responsabilidade exclusiva pela reprodução biológica, dos afazeres domésticos e da lavoura, com pouca ou nenhuma legitimidade para desconformidades. Na dimensão política, a fragilidade da gestão das políticas e dos recursos atestam o despreparo dos municípios para conduzir o processo de gestão pautados nas diretrizes e princípios do SUS. As especificidades e as dinâmicas socioculturais das comunidades rurais intensificam essa fragilidade da gestão, porque não são exploradas na dimensão do planejamento em saúde. O resultado do “não reconhecimento” da violência como problemática “da e de saúde” foi a constatação da inexistência de agenda local direcionada à violência contra as mulheres rurais, a desresponsabilização e o descompromisso da gestão local frente a esse fenômeno. Nas práticas dos profissionais da saúde (dimensão técnica), em particular as rurais, essa problemática apareceu invisível, não reconhecida e a “centralidade na doença” impossibilita a inclusão da violência como problema de saúde complexo, oriundo de “outro tipo de sofrimento”. A saúde das populações rurais é um fenômeno amplo, com suas especificidades, e o desafio das políticas públicas é o de reconhecer o cenário rural como espaço de cuidado que demanda intervenções singulares. Desvelar a violência contra as mulheres rurais no interior dos serviços de saúde é fundamental para compreendê-la, exigindo transformação de saberes e práticas, reconhecimento e responsabilização de serviços coletivos de atenção em saúde, e de profissionais, para além do técnico, como cidadãos comprometidos com deveres de cidadania na luta pela integralidade da atenção e contra as práticas inaceitáveis de violência. / The study approaches the of violence against women and health in rural areas from the South Half region of Rio Grande do Sul. The general objectives were: learning and analyzing, within rural sceneries, the social representations of violence against women in the perspective of the municipal management staff, health professionals and workers and the influences of these representations in implementing political and technical decisions on health actions; analyzing the local public health agendas addressed to coping violence against rural women; analyzing by means of the epistemological domain of gender relations and of social representations marked out by the SUS integrality principle, the concrete forms of caring rural women victims of violence and the potential of effectiveness of the local coping by considering the rural context and the small municipalities. It is a qualitative study with the participation of the managerial staff, professionals and workers from health services that perform in rural areas totaling 56 participants. Different kinds of tools were used to generate the information such as: instrument with questions-stimuli of evocations, semi-structured interview and documental survey analyzed by the thematic mode by using the Nvivo software and, for the analysis of the connection of words, the EVOC software. The evocations of the participants are turned to recognizing this problem in the rural environment as being “a gender destiny” that derives from consent and resignation, guilt and fear, what results in the social “naturalization” and “banality” marked by the hierarchic relations of gender. The representations have also evidenced that the rural woman is seen from the points of view of “subordination” and “obedience”, the exclusive responsibility for the biological reproduction, the care of the home, the housekeeping and the tillage with few or no legitimacy for non-conformities. As to the political dimension, the study showed the fragility of the management of the policies of the resources, evidencing the lack of preparation of the municipalities to conduct the management process based on SUS guidelines and principles. The specificities and social and cultural dynamics of the rural communities intensify this management fragility since they are not exploited in the dimension of health planning. The result of the “non-recognition” of violence as a problem “of the and of health” was observing the non-existence of a local agenda addressed to the of violence against rural women, as well as the lack of responsibility and non-commitment of the local administration before this phenomenon. Regarding the practices of the health professionals (technical dimension), particularly the rural ones, this problem appeared as invisible and non-recognized and, yet, the “central focus on the disease” that makes it impossible to include violence as a complex health problem, derived from “other type of suffering”. The health of rural populations is a broad phenomenon with its specificities while the disease and the challenge of the public policies are recognizing the rural scenery as a space of care that requires unique interventions. Unveiling violence against the rural women within the walls of the health services is fundamental for its comprehension what therefore requires transformation of knowledge and practices, recognition and responsibility of the services as meanings of health care and of the professionals as well but beyond of the technician level as citizens committed with citizenship duties in the struggle for the care integrality and against the non-acceptable practices of violence. / En este estudio aborda la violencia contra las mujeres y la salud en áreas rurales de la Mitad Sur del Rio Grande do Sul. Los objetivos fueron: conocer y analizar, en escenarios rurales, las representaciones sociales de la violencia contra las mujeres en la perspectiva de los gestores municipales, profesionales y trabajadores de la salud influencias de esas representaciones en la implementación de decisiones políticas y técnicas en acciones de salud; analizar las agendas públicas locales de salud direccionadas al enfrentamiento de la violencia contra mujeres rurales; analizar, por medio del dominio epistemológico de las relaciones de género y de las representaciones sociales balizadas por el principio de la integralidad (SUS), las formas concretas de atención a las mujeres rurales víctimas de violencia y el potencial de efectividad del enfrentamiento local considerando el contexto rural y las pequeñas municipalidades. El studio cualitativo, con participación de gestores, profesionales y trabajadores de los servicios de salud, que actúan en áreas rurales, totalizando 56 participantes. Las diferentes herramientas de generación de las informaciones, tales como: instrumento con cuestiones-estímulos de evocaciones, entrevista semi-estructurada y búsqueda documental, siendo analizadas por la modalidad temática utilizándose el software Nvivo y, para el análisis de las asociaciones de palabras, el software EVOC. Las evocaciones de los participantes están vueltas para el reconocimiento de esa problemática en escenario rural como siendo “destino de género”, que adviene del consentimiento/resignación, culpa/miedo, lo que resulta en la “naturalización” y “banalización” social marcada por las relaciones jerárquicas de género. También se evidenciaron en las representaciones que la mujer rural es vista por la óptica de la “subordinación” y de la “obediencia”, la responsabilidad exclusiva por la reproducción biológica, de las tareas domésticas y de labranza, con poca o ninguna legitimidad para disconformidades. En la dimensión política, fragilidad de la gestión de las políticas y de los recursos, lo que atesta la falta de preparación de las municipalidades para conducir el proceso de gestión pautado en las directrices y principios del SUS. Las dinámicas sociales y culturales de las comunidades rurales intensifican esa fragilidad de la gestión, visto que ellas no son exploradas en la dimensión del planeamiento en salud. El resultado del “no reconocimiento” de la violencia como problemática “de la y de salud” fue la constatación de la inexistencia de agenda local direccionada la violencia contra las mujeres rurales, como también la falta de responsabilización y el descompromiso de la gestión local delante ese fenómeno. Ya en las prácticas de los profesionales de la salud (dimensión técnica), en particular las rurales, esa problemática presentó invisibilidad y no reconocida y, aún, la “centralidad en la enfermedad” que imposibilita la inclusión de la violencia como un problema de salud complejo con origen en “otra clase de sufrimiento”. La salud de las poblaciones rurales es un fenómeno con especificidades amplias, que la enfermedad y el desafío de las políticas públicas son reconocer el escenario rural como espacio de cuidado que demanda intervenciones singulares. Desvelar la violencia contra las mujeres rurales en el interior de los servicios de salud es fundamental para su comprensión, exigiendo, por lo tanto transformación de saberes y prácticas, reconocimiento y responsabilización de servicios como colectivos de atención en salud, y de profesionales para allá del técnico, como ciudadanos comprometidos con deberes de ciudadanía en la lucha por la integralidad de la atención y contra las prácticas inaceptables de violencia.
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