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Caracterização da atividade de tamoxifeno no tratamento da leishmaniose experimental e investigação sobre seus mecanismos de ação. / Activity of tamoxifen in the treatment of experimental leishmaniasis and investigation on its mechanisms of action.

Miguel, Danilo Ciccone 30 June 2011 (has links)
O tratamento de indivíduos que apresentam leishmaniose, seja ela cutânea ou visceral, é usualmente problemático, uma vez que os medicamentos utilizados na prática clínica são altamente tóxicos, requerem administração parenteral e nem sempre promovem a cura dos pacientes. Torna-se clara, portanto, a necessidade de se pesquisar novos fármacos com potencial leishmanicida. O objetivo da presente Tese de Doutorado foi caracterizar a atividade do tamoxifeno, composto utilizado no tratamento do câncer de mama há décadas, contra diferentes espécies de Leishmania in vitro e in vivo, além de identificar seu possível mecanismo de ação. As concentrações inibitórias de tamoxifeno para 50% de culturas de parasitas tanto de cepas de laboratório como de isolados recentes de pacientes variaram de 5 a 20 mM. Além disso, nossos resultados mostraram que a aplicação intraperitoneal de 20 mg/kg/dia de citrato de tamoxifeno por duas semanas levou à redução significativa no tamanho das lesões e das úlceras na base da cauda de camundongos BALB/c infectados com L. (L.) amazonensis, bem como à diminuição da carga parasitária. Diferentes modelos de infecção animal comprovaram ainda a eficácia de tamoxifeno contra L. (L.) chagasi e L (V.) braziliensis. Apesar da atividade deste fármaco estar diretamente relacionada à inibição da ligação de estrógeno ao seu receptor, ele exibe efeitos moduladores da atividade de proteínas sinalizadoras em concentrações próximas às efetivas contra Leishmania. Primeiramente verificamos que tamoxifeno foi capaz de induzir rapidamente a alcalinização de vacúolos de macrófagos peritoniais contendo amastigotas de L. (L.) amazonensis, sendo este um efeito observado em períodos curtos e longos de incubação com a droga. Esta alcalinização parece não estar diretamente relacionada à morte dos parasitas pela alteração imediata das condições ideais do meio necessário à sobrevivência das formas amastigotas, mas sim ligada ao aumento do efeito leishmanicida de tamoxifeno, uma vez que este composto apresentou-se mais ativo na faixa de pH neutro a moderadamente alcalino. Outro alvo investigado foi a biossíntese de isoprenóides de promastigotas. Células tratadas com tamoxifeno apresentaram redução global na biossíntese de farnesol, geraniol, dolicol, ergosterol e ubiquinona após marcação metabólica com [14C]-leucina, indicando que tamoxifeno não interfere especificamente na síntese de cada um destes produtos. Iniciamos também a investigação dos efeitos do tamoxifeno no metabolismo de ceramidas em Leishmania adotando a estratégia de marcação metabólica de promastigotas com C6-NBD-ceramida. Verificamos que promastigotas de Leishmania são capazes de incorporar eficientemente ceramida conjugada ao fluoróforo NBD. Em nossos ensaios, a incubação de promastigotas tanto com os inibidores clássicos da via de biossíntese de esfingolipídios como com tamoxifeno resultou na alteração do perfil de incorporação dos precursores utilizados. O tratamento com tamoxifeno aumentou a biossíntese de glucosilceramida acetilada, elevou os níveis de ceramida acilada e diminuiu a biossíntese de fosfoesfingolipídios de promastigotas de L. (L.) amazonensis. Finalmente, nossos dados mostraram ainda que tamoxifeno permeabiliza a membrana plasmática de promastigotas de L. (L.) amazonensis e, a partir de estudos por microscopia eletrônica de transmissão, verificamos que este fármaco alterou a estrutura mitocondrial dos parasitas e provocou intensa vacuolização do citoplasma. Os resultados apresentados neste trabalho configuram o primeiro relato da atividade de tamoxifeno contra Leishmania e justificam a realização de futuros testes deste fármaco como uma alternativa na quimioterapia da leishmaniose. / The treatment of cutaneous and visceral leishmaniasis is challenging, since the drugs used are frequently ineffective, very toxic and require parenteral administration. Therefore, the discovery of new drugs with leishmanicidal activity is in pressing need. The objective of this thesis was to characterize the activity of tamoxifen, a drug used in the treatment of breast cancer for decades, against Leishmania spp. in vitro and in vivo, and to identify its possible mechanism of action. The inhibitory concentrations of tamoxifen for 50% of parasite cultures, from reference strains and recent isolates from patients, ranged from 5 to 20 mM. Moreover, we showed that the intraperitoneal administration of 20 mg/kg/day tamoxifen citrate for two weeks led to significant reductions in the lesion and ulcer sizes and parasite burden in L. (L.) amazonensis-infected BALB/c mice. Additionally, the administration of tamoxifen in two other models of animal infection proved its effectiveness against L. (L.) chagasi and L (V.) braziliensis. In an attempt to characterize tamoxifens mechanism of action against Leishmania, we found that this drug was able to induce a rapid alkalinization of macrophage vacuoles containing L. (L.) amazonensis amastigotes. This phenomenon does not appear to be related to the death of the parasites, but rather is linked to an increased antileishmanial effect of tamoxifen. Another target investigated was the interference of tamoxifen in the biosynthesis of isoprenoids. Treated cells showed an overall reduction in the biosynthesis of farnesol, geraniol, dolichol, ergosterol and ubiquinone after metabolic labeling with [14C]-leucine, indicating that tamoxifen does not interfere specifically in the synthesis of those products. We have also studied the effects of tamoxifen on Leishmania ceramide metabolism. The strategy adopted was the metabolic labeling of promastigotes with C6-NBD-ceramide. Our results showed that Leishmania is able to incorporate NBD-ceramide. The incubation of promastigotes with classical inhibitors of sphingolipid biosynthesis as well as with tamoxifen resulted in striking modifications in the pattern of sphingolipid biosynthesis. L. (L.) amazonensis promastigotes treated with tamoxifen showed increased biosynthesis of acetylated glucosylceramide and acyl-ceramide and decreased synthesis of phosphosphingolipids. Finally, our data showed that tamoxifen induced the permeabilization of the promastigote plasma membrane and, based on studies using transmission electron microscopy, we found that this drug altered the mitochondrial structure and caused intense cytoplasmic vacuolization. The results presented here comprise the first report of the activity of tamoxifen against Leishmania and offer support for future trials to evaluate tamoxifen as an alternative for leishmaniasis chemotherapy.
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Avaliação da expressão de citocinas, óxido nítrico e de Receptores toll like em macrófagos peritoneais tratados in vitro com a lectina nativa e recombinante de sementes de Cratylia mollis

SILVA, Luís Cláudio Nascimento da 09 September 2013 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-04-05T15:42:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Luís final (2).pdf: 2354969 bytes, checksum: 99edddc3a89f16f62d7e6fc6517c4a93 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-05T15:42:35Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Luís final (2).pdf: 2354969 bytes, checksum: 99edddc3a89f16f62d7e6fc6517c4a93 (MD5) Previous issue date: 2013-09-09 / FACEPE / As lectinas são proteínas conhecidas por sua capacidade de ligar específica e reversivelmente a carboidratos resultando em uma variedade de propriedades biológicas. Este trabalho tem por objetivo avaliar os efeitos imunomodulador e citoprotetor das lectinas Cramoll 1,4 (pCramoll) e rCramoll 1 (rCramoll). Na determinação da ação imunomoduladora macrófagos peritoneais de camundongos Balb/c foram tratados com diferentes concentrações das lectinas (0,625-10 μM) e foram analisados os efeitos na produção óxido nítrico (NO), viabilidade celular, produção de ânion superóxido, alterações no potencial de membrana mitocondrial (ΔΨm) e na fagocitose de Staphylococcus aureus. A produção de citocinas pró-inflamatorias (IL-1β, IL-6, INF-γ e TNF-α) foi avaliada em macrófagos infectados e não infectados com S. aureus. Ambas lectinas induziram significantemente a produção de NO e de citocinas. As proteínas foram consideradas não-citotóxicas pelo ensaio com MTT, entretanto a análise por Citometria de Fluxo revelaram um aumento de células mortas. A produção de superóxido foi estimulada pelas lectinas o que foi confirmado pelas mudanças induzidas no ΔΨm. A ação fagocítica dos macrófagos foi aumentada em 27,1% e 22,47% após o tratamento destes com pCramoll e rCramoll . Por fim, as lectinas inibiram a expressão de TNF-α e IL-6 e estimularam a produção de IL-1β e INF-γ por macrófagos infectados por S. aureus. Paralelamente, o potencial protetor das lectinas contra a morte celular induzida pelo estresse oxidativo foi avaliada. Para tanto, células Vero (fibroblastos renais de macaco) foram pré-tratadas com crescentes concentrações das lectinas (0,625-10 μM) por 30 minutos e em seguida foram expostas ao H2O2 (1 mM). Após 24 horas, o efeito citoprotetor foi avaliado. Os mecanismos celulares envolvidos foram determinados por citometria de fluxo envolvendo: proteção contra morte celular, danos nos lisossomos e DNA, produção de ânion superóxido (MitoSOX), alterações no potencial de membrana mitocondrial (ΔΨm) e proliferação celular. pCramoll e rCramoll atenuaram a citotoxicidade induzida por H2O2 de forma dose-dependente, os efeitos máximos foram 96.85 ± 15.59% (rCramoll) e 59.48 ± 23.44% (pCramoll). A análise com Live/Dead mostrou redução da morte celular de 65.04 ± 3.29% (H2O2) para 39.77 ± 2.93% (pCramoll) e 13.90 ± 9.01% (rCramoll). Os efeitos deletérios de H2O2 na proliferação celular foram reduzidos em 10.83% (pCramoll) e 24.17% (rCramoll). As lectinas atenuaram a produção excessiva de superóxido, o collapso do ΔΨm e os danos lisossomais e ao DNA das células Vero expostas à H2O2. Em conclusão nossos estudos demonstram que pCramoll e rCramoll possuem elevado potencial imunomodulador e citoprotetor. / This study aims to evaluate the immunomodulatory effects on macrophages and cytoprotector action against oxidative stress of Cramoll 1.4 (pCramoll) and rCramoll 1 (rCramoll). In the determination of the immunomodulory action, peritoneal macrophages from Balb/c mice were treated with different concentrations of lectins (0.625 to 10 mM) and we analyzed the effect on NO production (Griess Reagent), cell viability (MTT Reagent), induction of apoptosis (Kit Live/Dead and Acridine orange), superoxide anion production (MitoSOX), changes in mitochondrial membrane potential (ΔΨm) and phagocytosis of Staphylococcus aureus. The production of proinflammatory cytokines (IL-1β, IL-6, INF-γ e TNF-α) was analyzed in S. aureus infected and non-infected macrophages. Both lectins significantly enhanced Macrophages NO production and cytokines. The lectins were not cytotoxic as observed by MTT assay. However Live/Dead analysis revealed an increase of apoptosis in treated cells, the reduction of lysosomal activity was also reduced. The superoxide production was stimulated by both lectins, which was confirmed with the reduction on ΔΨm. S. aureus phagocytic activity of macrophages were enhanced in 27.1% and 22.47% by pCramoll and rCramoll, respectively. Finally, pCramoll and rCramoll downregulated the production of IL-6 and TNF-α and upregulated the expression of IL-1β, INF-γ during S. aureus infection of macrophages. In addtion, the protective effects of lectins against cell death induced by oxidative stress were evaluated. For this purpose, Vero cells (monkey kidney fibroblasts) were pretreated with increasing concentrations of lectins (0.625 to 10 μM) for 30 minutes and then were exposed to H2O2 (1mM). After 24 hours, the cytoprotective effect was evaluated and the cellular mechanisms involved were determined by flow cytometry involving: protection against cell death (Live/Dead kit), damage to lysosomes (Acridine Orange) and DNA (TUNEL), superoxide anion production (MitoSOX), changes in mitochondrial membrane potential (ΔΨm) (Rhodamine 123) and cell proliferation. pCramoll and rCramoll significantly attenuated the H2O2-induced cytotoxicity in a dose-dependent way, the maximum protective effects were 96.85 ± 15.59% (rCramoll) and 59.48 ± 23.44% (pCramoll). The Live/Dead analysis showed a reduction in apoptotic cells from 65.04 ± 3.29% to 39.77 ± 2.93% (pCramoll) and 13.90 ± 9.01% (rCramoll). The deleterious effects of H2O2 on cell proliferation were reduced 10.83% (pCramoll) and 24.17% (rCramoll). The lectins attenuated the excessive superoxide production, the collapse of ΔΨm, lysosomal and DNA damage that occurred in Vero cells exposed to H2O2. In conclusion, our results show that pCramoll and rCramoll have high immunomodulatory potential on macrophages and cytoprotective effects against H2O2.
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Avaliação da atividade leishmanicida de macrófagos isolados de indivíduos tratados e assintomáticos para leishmaniose visceral / Evaluation of leishmanicidal activity of macrophages isolated from treated and asymptomatic visceral leishmaniasis subjects

Passos, Cárcia Santana 01 June 2012 (has links)
Leishmaniasis is a serious public health problem worldwide, requiring effective measures for its control and treatment. Visceral leishmaniasis is the most severe form and has a lethal potential. Depending on the interaction between the parasite and the host immune response, different clinical manifestations may develop: asymptomatic, oligosymptomatic and symptomatic. Macrophages play a central role in immune response. However, their microbicidal activity may be impaired, leading to the survival and proliferation of the parasites inside them. The objective of this study was to evaluate the leishmanicidal activity of macrophages isolated from treated and asymptomatic visceral leishmaniasis subjects after infection by Leishmania chagasi. Our hypothesis was that macrophages isolated from treated subjects were more susceptible to infection by Leishmania chagasi in relation to asymptomatic patients. From a cross-sectional study, 05 symptomatic patients and 02 asymptomatic were investigated at University Hospital. Mononuclear cells were isolated from peripheral blood of 07 patients in order to obtain monocytes and further differentiation into macrophages. These were infected with the isolated LVHSE-07 from L. chagasi for 2, 72 and 96 hours in conditions with and without stimulus of LPS and IFN-. To examine whether macrophages responded differently to the symptomatic patient's own Leishmania, 03 symptomatic and 02 asymptomatic patients were reconvened, so that their macrophages would be infected with Leishmania from symptomatic patients (LVHSE-24, LVHSE-28, LVHSE-37). Leishmanicide response of macrophages was assessed by determining the percentage of infected macrophages and the number of amastigotes inside macrophages. The results suggest that the macrophages of the symptomatic patients were more infected, especially when used patient's own Leishmania, and they did not control infection, even in the presence of stimulus, unlike asymptomatic's macrophages, which controlled infection, independently of what Leishmania was used. This study demonstrated that macrophages from symptomatic patients are more susceptible to infection by Leishmania chagasi, when compared with macrophages from asymptomatic patients; macrophages from symptomatic patients are more infected with their own isolated of L. chagasi; macrophages from asymptomatic patients are less infected with L. chagasi and have a parasitic load lower than the macrophages of symptomatic patients, regardless of the Leishmania isolated used in infection. It follows that macrophages are related to susceptibility or resistance to infection by Leishmania chagasi. / As leishmanioses são um grave problema de saúde pública no mundo, demandando medidas eficazes no seu controle e tratamento. A leishmaniose visceral é a forma mais grave e pode ser letal, caso não seja tratada. A depender da interação entre o parasita e a resposta imune do hospedeiro, podem-se desenvolver diferentes manifestações clínicas: forma assintomática, oligossintomática e sintomática. Os macrófagos desempenham um papel fundamental na resposta imune. Entretanto, suas atividades leishmanicidas podem estar prejudicadas, levando à sobrevivência e proliferação dos parasitas no seu interior. Assim, o objetivo geral deste trabalho foi avaliar a atividade leishmanicida de macrófagos infectados por Leishmania chagasi isolados de indivíduos tratados e assintomáticos para Leishmaniose visceral. A nossa hipótese era que macrófagos isolados de indivíduos tratados eram mais susceptíveis à infecção por Leishmania chagasi em relação aos de pacientes assintomáticos. A partir de um estudo transversal, foram investigados 05 indivíduos tratados e 02 assintomáticos do Hospital Universitário. Células mononucleares do sangue periférico foram isoladas dos 07 pacientes para obtenção de monócitos e posterior diferenciação em macrófagos. Estes foram infectados com o isolado LVHSE-07 de L. chagasi durante 2, 72 e 96 horas em condições sem e com estímulo de LPS e IFN-. Para analisar se os macrófagos respondiam de maneira diferenciada com a Leishmania do próprio indivíduo tratado, foram reconvocados 03 tratados e 02 assintomáticos para infectar seus macrófagos com as Leishmanias dos tratados (LVHSE-24, LVHSE-28, LVHSE-37). A resposta leishmanicida dos macrófagos foi analisada determinando-se o percentual de macrófagos infectados e o número de amastigotas no interior dos macrófagos. Os resultados sugerem que os macrófagos dos indivíduos tratados foram mais infectados, principalmente quando utilizada a Leishmania do próprio indivíduo, e não controlaram a infecção mesmo na presença do estímulo, ao contrário dos macrófagos dos assintomáticos que sugerem um controle da infecção independente da Leishmania utilizada. Este estudo mostrou que macrófagos de indivíduos tratados são mais susceptíveis à infecção por Leishmania chagasi quando comparados com macrófagos de pacientes assintomáticos; macrófagos indivíduos tratados são mais infectados com seus próprios isolados de L. chagasi; macrófagos de pacientes assintomáticos são menos infectados por L. chagasi e apresentam uma carga parasitária menor que os macrófagos de indivíduos tratados independente do isolado de Leishmania utilizado na infecção. Conclui-se que os macrófagos estão relacionados com a susceptibilidade ou resistência à infecção por Leishmania chagasi.
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Caracterização da atividade de tamoxifeno no tratamento da leishmaniose experimental e investigação sobre seus mecanismos de ação. / Activity of tamoxifen in the treatment of experimental leishmaniasis and investigation on its mechanisms of action.

Danilo Ciccone Miguel 30 June 2011 (has links)
O tratamento de indivíduos que apresentam leishmaniose, seja ela cutânea ou visceral, é usualmente problemático, uma vez que os medicamentos utilizados na prática clínica são altamente tóxicos, requerem administração parenteral e nem sempre promovem a cura dos pacientes. Torna-se clara, portanto, a necessidade de se pesquisar novos fármacos com potencial leishmanicida. O objetivo da presente Tese de Doutorado foi caracterizar a atividade do tamoxifeno, composto utilizado no tratamento do câncer de mama há décadas, contra diferentes espécies de Leishmania in vitro e in vivo, além de identificar seu possível mecanismo de ação. As concentrações inibitórias de tamoxifeno para 50% de culturas de parasitas tanto de cepas de laboratório como de isolados recentes de pacientes variaram de 5 a 20 mM. Além disso, nossos resultados mostraram que a aplicação intraperitoneal de 20 mg/kg/dia de citrato de tamoxifeno por duas semanas levou à redução significativa no tamanho das lesões e das úlceras na base da cauda de camundongos BALB/c infectados com L. (L.) amazonensis, bem como à diminuição da carga parasitária. Diferentes modelos de infecção animal comprovaram ainda a eficácia de tamoxifeno contra L. (L.) chagasi e L (V.) braziliensis. Apesar da atividade deste fármaco estar diretamente relacionada à inibição da ligação de estrógeno ao seu receptor, ele exibe efeitos moduladores da atividade de proteínas sinalizadoras em concentrações próximas às efetivas contra Leishmania. Primeiramente verificamos que tamoxifeno foi capaz de induzir rapidamente a alcalinização de vacúolos de macrófagos peritoniais contendo amastigotas de L. (L.) amazonensis, sendo este um efeito observado em períodos curtos e longos de incubação com a droga. Esta alcalinização parece não estar diretamente relacionada à morte dos parasitas pela alteração imediata das condições ideais do meio necessário à sobrevivência das formas amastigotas, mas sim ligada ao aumento do efeito leishmanicida de tamoxifeno, uma vez que este composto apresentou-se mais ativo na faixa de pH neutro a moderadamente alcalino. Outro alvo investigado foi a biossíntese de isoprenóides de promastigotas. Células tratadas com tamoxifeno apresentaram redução global na biossíntese de farnesol, geraniol, dolicol, ergosterol e ubiquinona após marcação metabólica com [14C]-leucina, indicando que tamoxifeno não interfere especificamente na síntese de cada um destes produtos. Iniciamos também a investigação dos efeitos do tamoxifeno no metabolismo de ceramidas em Leishmania adotando a estratégia de marcação metabólica de promastigotas com C6-NBD-ceramida. Verificamos que promastigotas de Leishmania são capazes de incorporar eficientemente ceramida conjugada ao fluoróforo NBD. Em nossos ensaios, a incubação de promastigotas tanto com os inibidores clássicos da via de biossíntese de esfingolipídios como com tamoxifeno resultou na alteração do perfil de incorporação dos precursores utilizados. O tratamento com tamoxifeno aumentou a biossíntese de glucosilceramida acetilada, elevou os níveis de ceramida acilada e diminuiu a biossíntese de fosfoesfingolipídios de promastigotas de L. (L.) amazonensis. Finalmente, nossos dados mostraram ainda que tamoxifeno permeabiliza a membrana plasmática de promastigotas de L. (L.) amazonensis e, a partir de estudos por microscopia eletrônica de transmissão, verificamos que este fármaco alterou a estrutura mitocondrial dos parasitas e provocou intensa vacuolização do citoplasma. Os resultados apresentados neste trabalho configuram o primeiro relato da atividade de tamoxifeno contra Leishmania e justificam a realização de futuros testes deste fármaco como uma alternativa na quimioterapia da leishmaniose. / The treatment of cutaneous and visceral leishmaniasis is challenging, since the drugs used are frequently ineffective, very toxic and require parenteral administration. Therefore, the discovery of new drugs with leishmanicidal activity is in pressing need. The objective of this thesis was to characterize the activity of tamoxifen, a drug used in the treatment of breast cancer for decades, against Leishmania spp. in vitro and in vivo, and to identify its possible mechanism of action. The inhibitory concentrations of tamoxifen for 50% of parasite cultures, from reference strains and recent isolates from patients, ranged from 5 to 20 mM. Moreover, we showed that the intraperitoneal administration of 20 mg/kg/day tamoxifen citrate for two weeks led to significant reductions in the lesion and ulcer sizes and parasite burden in L. (L.) amazonensis-infected BALB/c mice. Additionally, the administration of tamoxifen in two other models of animal infection proved its effectiveness against L. (L.) chagasi and L (V.) braziliensis. In an attempt to characterize tamoxifens mechanism of action against Leishmania, we found that this drug was able to induce a rapid alkalinization of macrophage vacuoles containing L. (L.) amazonensis amastigotes. This phenomenon does not appear to be related to the death of the parasites, but rather is linked to an increased antileishmanial effect of tamoxifen. Another target investigated was the interference of tamoxifen in the biosynthesis of isoprenoids. Treated cells showed an overall reduction in the biosynthesis of farnesol, geraniol, dolichol, ergosterol and ubiquinone after metabolic labeling with [14C]-leucine, indicating that tamoxifen does not interfere specifically in the synthesis of those products. We have also studied the effects of tamoxifen on Leishmania ceramide metabolism. The strategy adopted was the metabolic labeling of promastigotes with C6-NBD-ceramide. Our results showed that Leishmania is able to incorporate NBD-ceramide. The incubation of promastigotes with classical inhibitors of sphingolipid biosynthesis as well as with tamoxifen resulted in striking modifications in the pattern of sphingolipid biosynthesis. L. (L.) amazonensis promastigotes treated with tamoxifen showed increased biosynthesis of acetylated glucosylceramide and acyl-ceramide and decreased synthesis of phosphosphingolipids. Finally, our data showed that tamoxifen induced the permeabilization of the promastigote plasma membrane and, based on studies using transmission electron microscopy, we found that this drug altered the mitochondrial structure and caused intense cytoplasmic vacuolization. The results presented here comprise the first report of the activity of tamoxifen against Leishmania and offer support for future trials to evaluate tamoxifen as an alternative for leishmaniasis chemotherapy.
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Histopatologia do desenvolvimento do modelo de cirrose hepática em ratas pela tioacetamida / Developmental histopathology of the thioacetamide-induced liver cirrhosis in rats

Conrado, André Luiz Veiga 20 February 2014 (has links)
A cirrose é uma doença cosmopolita que causa milhares de mortes a cada ano e encontra-se em estado de atenção pelos sistemas de saúde governamentais. Em auxílio à sua compreensão, utiliza-se o modelo de indução de cirrose pela tioacetamida (TAA) em ratas. Porém este modelo tem carência de informações sobre a presença de células inflamatórias no fígado, as quais desempenham ação destrutiva e estimulam o desenvolvimento da cirrose. Propusemos nesta pesquisa a detecção de macrófagos e células dendríticas neste modelo nas primeiras sete semanas com o uso de tioacetamida na dose de 200mg/kg em aplicações intraperitoneais, correlacionando-as com a apoptose de hepatócitos, a presença de células MCP-1 positivas e o desenvolvimento da fibrose em fígado de ratas. Com isto, esperou-se encontrar o aumento contínuo de macrófagos teciduais e exsudativos, juntamente com o aumento de células dendríticas, atraídas pela secreção de MCP-1 pelas células estreladas hepáticas. Esperou-se também a detecção de hepatócitos em apoptose e consequente deposição de fibras colágenas pelas células estreladas hepáticas. A ação tóxica da tioacetamida foi observada pela necrose de sacabocado e reação tecidual com proliferação de ductos biliares. A tioacetamida foi eficiente em desencadear a presença de macrófagos e hepatócitos em apoptose nas primeiras semanas, contudo foi ineficaz em manter o aumento destes eventos de forma constante até o final da sétima semana. Além disso, o aumento do tecido colágeno não foi significante, indicando indiretamente a presença de macrófagos e a lesão de hepatócitos não foi suficientemente intensa para desencadear a ação máxima das células estreladas hepáticas durante as sete semanas de tratamento. A utilização de 200 mg/kg de tioacetamida induziu a presença de células inflamatórias, todavia a lesão do parênquima hepático foi atenuada com o tempo. Portanto, a fim de se manter a constante lesão e inflamação do fígado, possivelmente será necessário aumentar a dose de TAA / Cirrhosis is a cosmopolitan disease that causes thousands of deaths each year and is in a state of attention by governmental health systems. In aid for its comprehension, we use the model of cirrhosis induced by thioacetamide (TAA) in rats. But this model has a lack of information about the presence of inflammatory cells in the liver, which play destructive action and stimulate the development of cirrhosis. We have proposed in this research to detect macrophages and dendritic cells in this model using 200mg/kg of thioacetamide via intraperitoneal for seven weeks and correlate them with apoptosis in hepatocytes, the presence of MCP-1 positive cells and the development of fibrosis in the liver of female rats. It was hoped to find steady increase in tissue and exudative macrophages and of dendritic cells attracted by the release of MCP-1 by hepatic stellate cells, to detect apoptosis in hepatocytes and consequent increase collagen deposition by hepatic stellate cells. The toxic action of thioacetamide was observed by piecemeal necrosis and tissue reaction with bile duct proliferation. The thioacetamide was effective in triggering the presence of macrophages and hepatocyte apoptosis in the first weeks, but ineffective in maintaining steadily increase of these events until the end of the seventh week. Furthermore, the increase of collagen tissue was not significant; indicating indirectly that the presence of macrophages and hepatocyte injury was not enough intense to trigger the maximum action of hepatic stellate cells during the seven weeks of treatment. The use of 200 mg / kg of thioacetamide induced the presence of inflammatory cells; however the injury of the hepatic parenchyma was attenuated with time.Therefore, in order to keep the constant liver injury and inflammation possibly will be necessary to increase the dose of TAA
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Análise da atividade de CD100 na modulação da ativação de macrófagos e sua infectividade por Leishmania (Leishmania) amazonensis. / Analysis of CD100 modulation of macrophage activation and infectivity by Leishmania (Leishmania) amazonensis.

Mariana Kolos Galuppo 29 June 2012 (has links)
Considerando a importância do perfil do macrófago na infecção por Leishmania e o potencial papel de CD100 na modulação da ativação do m<font face=\"Symbol\">j, postulamos que essa molécula pode afetar a infectividade dessa célula por este parasita. Portanto, analisou-se e comparou-se a expressão de CD100 em diferentes tipos de m<font face=\"Symbol\">j (BALB/c e C57BL/6) e seus efeitos em termos de ativação e infecção com L. amazonensis. Avaliamos a expressão de CD100 e observamos que m<font face=\"Symbol\">js peritoneais de BALB/c expressam mais CD100 do que os de C57BL/6 e que esta expressão diminui ao longo da infecção. M<font face=\"Symbol\">j de BALB/c pré-tratados com sCD100 antes da infecção tem maior índice no tempo de 4h e quando em contato com o sCD100 antes, durante e após a infecção, o índice aumenta em 4 e 24h. Em m<font face=\"Symbol\">j de C57BL/6 pré-tratados com sCD100 ou no período de infecção, o índice aumenta em 4h. Quando permanecem durante todo o tempo em contato com o sCD100 o índice aumenta nos períodos de 4 e 24h. Concluímos que o CD100 pode estar relacionado com a modulação da infecção, e que a infecção afeta a expressão dessa molécula pelo m<font face=\"Symbol\">j. / Considering the importance of m<font face=\"Symbol\">j in Leishmania´s infection and the potential role of CD100 in the modulation of m<font face=\"Symbol\">j activation, we postulated that this molecule may affect m<font face=\"Symbol\">j infectivity. Therefore, we analyzed and compared the expression of CD100 on different types of m<font face=\"Symbol\">j (BALB/c and C57BL/6) and their effects in terms of m<font face=\"Symbol\">j activation and infectivity by L. amazonensis. We analyzed the expression of CD100 and the results suggest that m<font face=\"Symbol\">j from BALB/c express more CD100 than C57BL/6 and this expression decrease along the infection. M<font face=\"Symbol\">j from BALB/c pre-treated with sCD100 have augmented infection rates in 4h and in contact with the sCD100 before, during and after infection, increase rates in periods of 4 and 24h. In m<font face=\"Symbol\">j from C57BL/6 pre-treated with sCD100 or infection period, the rates increase in 4h. When macrophages remained in contact with sCD100 throughout the infection, rates increase after 4 and 24h. We can therefore conclude that CD100 may be related to modulation of Leishmania´s infection and that the infection itself affects CD100 expression in m<font face=\"Symbol\">j.
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Microambiente imune no carcinoma papilífero de tireoide e sua relação com fatores prognósticos clínico-patológicos e sobrevida / Immune microenvironment in papillary thyroid carcinoma and its relation with clinical-pathological prognostic factors and survival

Lira, Renan Bezerra 26 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência de câncer da glândula tireoide é a que mais vem crescendo nas últimas décadas. Dentro desse grupo de diferentes neoplasias, o carcinoma papilífero, um dos carcinomas bem diferenciados, representa a maioria e tem prognóstico favorável, com sobrevida acima dos 90% em 5 anos. Embora sejam utilizadas diversas classificações de risco baseadas em diferentes fatores prognósticos, ainda não se consegue predizer quais pacientes terão maior chance de recorrência, metástases linfonodais e desfecho desfavorável, que se beneficiariam de um tratamento mais agressivo. Já foi demonstrado em diversos tipos de neoplasias que diferenças no perfil do infiltrado imune tumoral têm relação com prognóstico e resposta ao tratamento. Neste estudo caracterizou-se o microambiente imune do carcinoma papilífero através de marcadores imuno-histoquímicos de células inflamatórias e relacionou-se este perfil de infiltração com fatores prognósticos clínico-patológicos e com sobrevida livre de recorrência. MÉTODOS: Foram incluídos 151 casos selecionados com base em um banco de dados que incluiu todos os pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para câncer de tireoide no A.C.Camargo Cancer Center entre 2008 e 2010. Casos com tireoidite significante foram excluídos. Estes tumores selecionados foram então submetidos a reação imuno-histoquímica com marcadores de células inflamatórias e foram analisados por dois patologistas experientes. As características clínicas e patológicas foram avaliadas, assim como as recorrências e sobrevida, relacionando-as com as leituras de células marcadas. As análises de sobrevida global e livre de doença foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier, com comparação de curvas de sobrevida pelo teste de Logrank. RESULTADOS: Cento e cinquenta e um pacientes foram incluídos, sendo 130 (86,1%) mulheres e 21 (13.9%) homens. Multifocalidade foi encontrada em 41 (27.2%), extensão extratireoidiana em 43 (28.5%) e metástase linfonodal em 36 (23.8%) casos. Apenas dois pacientes apresentaram metástase a distância. O tempo de seguimento médio foi 65,1 meses e observou-se nove (6%) pacientes com recorrências de neoplasia. Os pacientes com tumores com metástase linfonodal e/ou extensão extratireoidiana apresentaram maior risco de recorrência. Dos marcadores analisados, uma maior densidade de CD8 (que marca linfócitos citotóxicos) na área peritumoral esteve associada a uma tendência a melhor sobrevida livre de recorrência: 97,1% versus 87,5% (p=0,057), além de significativos menores índices de multifocalidade tumoral e de metástase linfonodal. A maior infiltração de linfócitos T CD8+ no tumor também se relacionou com menor ocorrência de metástase linfonodal nesta amostra (18,4% versus 38,1%, p=0,011). Além disso, a densidade desta marcação, tanto no interior da lesão neoplásica como em área peritumoral foi significativamente maior nos casos de carcinomas papilíferos restritos à tireoide, ou seja, sem extensão extratireoidiana e sem metástases. Os demais marcadores analisados não apresentaram relação significativa e consistente com recorrência ou outros fatores prognósticos. CONCLUSÕES: Nas neoplasias malignas de tireoide, o microambiente imune parece ter uma relação com características patológicas de agressividade. Este estudo mostrou que em carcinoma papilífero de tireoide quando não associado à tireoidite significativa, a densidade do infiltrado tumoral e peritumoral por linfócitos T CD8+ está inversamente relacionada com chance de disseminação metastática linfonodal e, provavelmente, com recidiva da doença, sendo, portanto, um marcador de melhor prognóstico. Este dado sugere que estes linfócitos exercem efeito antitumoral no carcinoma papilífero de tireoide, corroborando a importância da resposta imune na evolução desta neoplasia / INTRODUCTION: Within the last few decades thyroid cancer has the fastest rising incidence rate among all malignancies. In this group of different neoplasms, the papillary carcinoma, one of the well-differentiated carcinomas, represents the great majority and has favorable prognosis, with overall survival rates above 90% in five years. Although several risk classifications based on different prognostic features have been used, they are not accurate to predict which patients will have higher chance of recurrence, lymphatic metastasis and worse outcome, benefiting from more aggressive treatment. It has been described in several kinds of malignancies that tumor related immune infiltration has relation with prognosis and response to treatment. In this study, we characterize the immune microenvironment in papillary thyroid carcinomas, using immunohistochemical markers to inflammatory cells, and relate it with clinical and pathological prognostic features and with recurrence free survival rates. METHODS: The 151 included cases were selected from a database that included all patients who underwent surgical treatment for thyroid cancer at A.C.Camargo Cancer Center between the years 2008 and 2010. Tumor with significant thyroiditis were excluded. The selected tumors were submitted to immunohistochemical reactions with markers of inflammatory cells and analysis in complete slides by two experienced pathologists. Clinical and pathological features were evaluated, as well as recurrence and survival, relating them with the reading of marked cells. Survival analysis were made using Kaplan-Meier method, comparing survival curves with the Logrank test. RESULTS: One hundred and fifty one patients were included, of which 130 (86.1%) were females and 21 (13.9%) males. Multifocal disease was found in 41 cases (27.2%), extrathyroidal extension in 43 (28.5%) and lymph node metastasis in 36 (23.8%). Only two patients had distant metastasis. The mean follow-up time was 65.1 months and we observed nine (6%) tumor recurrences. Tumors with lymph node metastasis and/or extrathyroidal extension showed significantly higher recurrence rates. Of the analyzed markers, the cases with a higher density of CD8 (which marks cytotoxic T lymphocytes) in peritumoral areas presented a trend to better recurrence-free survival: 97.1% versus 87.5% (p=0.057), in addition to lower rates of mutifocal tumors and lymph node metastasis. A higher infiltration rate of CD8+ T lymphocytes in the tumor also correlated with less risk of lymph node metastasis in this sample (18.4% versus 38.1%, p=0.011). Besides that, the density of this marking both in the tumor and in peritumoral areas, was significantly higher in the papillary carcinomas limited to the thyroid gland (without extrathyroidal extension or metastasis). The other markers analyzed did not presented significant or consistent relation with recurrence or other prognostic factors. CONCLUSIONS: In thyroid cancer, the immune microenvironment seems to relate with pathological features of aggressiveness. This study showed that in papillary thyroid carcinomas without significant thyroiditis, the density of tumoral and peritumoral infiltration by CD8+ T lymphocytes is inversely related with lymph node metastasis rate and probably with recurrence, being therefore a marker of better prognosis. These data suggest that these lymphocytes play an anti-tumoral role in papillary thyroid carcinoma, supporting the implication of immune response in the progression of this neoplasm
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Análise da atividade de CD100 na modulação da ativação de macrófagos e sua infectividade por Leishmania (Leishmania) amazonensis. / Analysis of CD100 modulation of macrophage activation and infectivity by Leishmania (Leishmania) amazonensis.

Galuppo, Mariana Kolos 29 June 2012 (has links)
Considerando a importância do perfil do macrófago na infecção por Leishmania e o potencial papel de CD100 na modulação da ativação do m<font face=\"Symbol\">j, postulamos que essa molécula pode afetar a infectividade dessa célula por este parasita. Portanto, analisou-se e comparou-se a expressão de CD100 em diferentes tipos de m<font face=\"Symbol\">j (BALB/c e C57BL/6) e seus efeitos em termos de ativação e infecção com L. amazonensis. Avaliamos a expressão de CD100 e observamos que m<font face=\"Symbol\">js peritoneais de BALB/c expressam mais CD100 do que os de C57BL/6 e que esta expressão diminui ao longo da infecção. M<font face=\"Symbol\">j de BALB/c pré-tratados com sCD100 antes da infecção tem maior índice no tempo de 4h e quando em contato com o sCD100 antes, durante e após a infecção, o índice aumenta em 4 e 24h. Em m<font face=\"Symbol\">j de C57BL/6 pré-tratados com sCD100 ou no período de infecção, o índice aumenta em 4h. Quando permanecem durante todo o tempo em contato com o sCD100 o índice aumenta nos períodos de 4 e 24h. Concluímos que o CD100 pode estar relacionado com a modulação da infecção, e que a infecção afeta a expressão dessa molécula pelo m<font face=\"Symbol\">j. / Considering the importance of m<font face=\"Symbol\">j in Leishmania´s infection and the potential role of CD100 in the modulation of m<font face=\"Symbol\">j activation, we postulated that this molecule may affect m<font face=\"Symbol\">j infectivity. Therefore, we analyzed and compared the expression of CD100 on different types of m<font face=\"Symbol\">j (BALB/c and C57BL/6) and their effects in terms of m<font face=\"Symbol\">j activation and infectivity by L. amazonensis. We analyzed the expression of CD100 and the results suggest that m<font face=\"Symbol\">j from BALB/c express more CD100 than C57BL/6 and this expression decrease along the infection. M<font face=\"Symbol\">j from BALB/c pre-treated with sCD100 have augmented infection rates in 4h and in contact with the sCD100 before, during and after infection, increase rates in periods of 4 and 24h. In m<font face=\"Symbol\">j from C57BL/6 pre-treated with sCD100 or infection period, the rates increase in 4h. When macrophages remained in contact with sCD100 throughout the infection, rates increase after 4 and 24h. We can therefore conclude that CD100 may be related to modulation of Leishmania´s infection and that the infection itself affects CD100 expression in m<font face=\"Symbol\">j.
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Histopatologia do desenvolvimento do modelo de cirrose hepática em ratas pela tioacetamida / Developmental histopathology of the thioacetamide-induced liver cirrhosis in rats

André Luiz Veiga Conrado 20 February 2014 (has links)
A cirrose é uma doença cosmopolita que causa milhares de mortes a cada ano e encontra-se em estado de atenção pelos sistemas de saúde governamentais. Em auxílio à sua compreensão, utiliza-se o modelo de indução de cirrose pela tioacetamida (TAA) em ratas. Porém este modelo tem carência de informações sobre a presença de células inflamatórias no fígado, as quais desempenham ação destrutiva e estimulam o desenvolvimento da cirrose. Propusemos nesta pesquisa a detecção de macrófagos e células dendríticas neste modelo nas primeiras sete semanas com o uso de tioacetamida na dose de 200mg/kg em aplicações intraperitoneais, correlacionando-as com a apoptose de hepatócitos, a presença de células MCP-1 positivas e o desenvolvimento da fibrose em fígado de ratas. Com isto, esperou-se encontrar o aumento contínuo de macrófagos teciduais e exsudativos, juntamente com o aumento de células dendríticas, atraídas pela secreção de MCP-1 pelas células estreladas hepáticas. Esperou-se também a detecção de hepatócitos em apoptose e consequente deposição de fibras colágenas pelas células estreladas hepáticas. A ação tóxica da tioacetamida foi observada pela necrose de sacabocado e reação tecidual com proliferação de ductos biliares. A tioacetamida foi eficiente em desencadear a presença de macrófagos e hepatócitos em apoptose nas primeiras semanas, contudo foi ineficaz em manter o aumento destes eventos de forma constante até o final da sétima semana. Além disso, o aumento do tecido colágeno não foi significante, indicando indiretamente a presença de macrófagos e a lesão de hepatócitos não foi suficientemente intensa para desencadear a ação máxima das células estreladas hepáticas durante as sete semanas de tratamento. A utilização de 200 mg/kg de tioacetamida induziu a presença de células inflamatórias, todavia a lesão do parênquima hepático foi atenuada com o tempo. Portanto, a fim de se manter a constante lesão e inflamação do fígado, possivelmente será necessário aumentar a dose de TAA / Cirrhosis is a cosmopolitan disease that causes thousands of deaths each year and is in a state of attention by governmental health systems. In aid for its comprehension, we use the model of cirrhosis induced by thioacetamide (TAA) in rats. But this model has a lack of information about the presence of inflammatory cells in the liver, which play destructive action and stimulate the development of cirrhosis. We have proposed in this research to detect macrophages and dendritic cells in this model using 200mg/kg of thioacetamide via intraperitoneal for seven weeks and correlate them with apoptosis in hepatocytes, the presence of MCP-1 positive cells and the development of fibrosis in the liver of female rats. It was hoped to find steady increase in tissue and exudative macrophages and of dendritic cells attracted by the release of MCP-1 by hepatic stellate cells, to detect apoptosis in hepatocytes and consequent increase collagen deposition by hepatic stellate cells. The toxic action of thioacetamide was observed by piecemeal necrosis and tissue reaction with bile duct proliferation. The thioacetamide was effective in triggering the presence of macrophages and hepatocyte apoptosis in the first weeks, but ineffective in maintaining steadily increase of these events until the end of the seventh week. Furthermore, the increase of collagen tissue was not significant; indicating indirectly that the presence of macrophages and hepatocyte injury was not enough intense to trigger the maximum action of hepatic stellate cells during the seven weeks of treatment. The use of 200 mg / kg of thioacetamide induced the presence of inflammatory cells; however the injury of the hepatic parenchyma was attenuated with time.Therefore, in order to keep the constant liver injury and inflammation possibly will be necessary to increase the dose of TAA
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Microambiente imune no carcinoma papilífero de tireoide e sua relação com fatores prognósticos clínico-patológicos e sobrevida / Immune microenvironment in papillary thyroid carcinoma and its relation with clinical-pathological prognostic factors and survival

Renan Bezerra Lira 26 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: A incidência de câncer da glândula tireoide é a que mais vem crescendo nas últimas décadas. Dentro desse grupo de diferentes neoplasias, o carcinoma papilífero, um dos carcinomas bem diferenciados, representa a maioria e tem prognóstico favorável, com sobrevida acima dos 90% em 5 anos. Embora sejam utilizadas diversas classificações de risco baseadas em diferentes fatores prognósticos, ainda não se consegue predizer quais pacientes terão maior chance de recorrência, metástases linfonodais e desfecho desfavorável, que se beneficiariam de um tratamento mais agressivo. Já foi demonstrado em diversos tipos de neoplasias que diferenças no perfil do infiltrado imune tumoral têm relação com prognóstico e resposta ao tratamento. Neste estudo caracterizou-se o microambiente imune do carcinoma papilífero através de marcadores imuno-histoquímicos de células inflamatórias e relacionou-se este perfil de infiltração com fatores prognósticos clínico-patológicos e com sobrevida livre de recorrência. MÉTODOS: Foram incluídos 151 casos selecionados com base em um banco de dados que incluiu todos os pacientes submetidos a tratamento cirúrgico para câncer de tireoide no A.C.Camargo Cancer Center entre 2008 e 2010. Casos com tireoidite significante foram excluídos. Estes tumores selecionados foram então submetidos a reação imuno-histoquímica com marcadores de células inflamatórias e foram analisados por dois patologistas experientes. As características clínicas e patológicas foram avaliadas, assim como as recorrências e sobrevida, relacionando-as com as leituras de células marcadas. As análises de sobrevida global e livre de doença foram realizadas pelo método de Kaplan-Meier, com comparação de curvas de sobrevida pelo teste de Logrank. RESULTADOS: Cento e cinquenta e um pacientes foram incluídos, sendo 130 (86,1%) mulheres e 21 (13.9%) homens. Multifocalidade foi encontrada em 41 (27.2%), extensão extratireoidiana em 43 (28.5%) e metástase linfonodal em 36 (23.8%) casos. Apenas dois pacientes apresentaram metástase a distância. O tempo de seguimento médio foi 65,1 meses e observou-se nove (6%) pacientes com recorrências de neoplasia. Os pacientes com tumores com metástase linfonodal e/ou extensão extratireoidiana apresentaram maior risco de recorrência. Dos marcadores analisados, uma maior densidade de CD8 (que marca linfócitos citotóxicos) na área peritumoral esteve associada a uma tendência a melhor sobrevida livre de recorrência: 97,1% versus 87,5% (p=0,057), além de significativos menores índices de multifocalidade tumoral e de metástase linfonodal. A maior infiltração de linfócitos T CD8+ no tumor também se relacionou com menor ocorrência de metástase linfonodal nesta amostra (18,4% versus 38,1%, p=0,011). Além disso, a densidade desta marcação, tanto no interior da lesão neoplásica como em área peritumoral foi significativamente maior nos casos de carcinomas papilíferos restritos à tireoide, ou seja, sem extensão extratireoidiana e sem metástases. Os demais marcadores analisados não apresentaram relação significativa e consistente com recorrência ou outros fatores prognósticos. CONCLUSÕES: Nas neoplasias malignas de tireoide, o microambiente imune parece ter uma relação com características patológicas de agressividade. Este estudo mostrou que em carcinoma papilífero de tireoide quando não associado à tireoidite significativa, a densidade do infiltrado tumoral e peritumoral por linfócitos T CD8+ está inversamente relacionada com chance de disseminação metastática linfonodal e, provavelmente, com recidiva da doença, sendo, portanto, um marcador de melhor prognóstico. Este dado sugere que estes linfócitos exercem efeito antitumoral no carcinoma papilífero de tireoide, corroborando a importância da resposta imune na evolução desta neoplasia / INTRODUCTION: Within the last few decades thyroid cancer has the fastest rising incidence rate among all malignancies. In this group of different neoplasms, the papillary carcinoma, one of the well-differentiated carcinomas, represents the great majority and has favorable prognosis, with overall survival rates above 90% in five years. Although several risk classifications based on different prognostic features have been used, they are not accurate to predict which patients will have higher chance of recurrence, lymphatic metastasis and worse outcome, benefiting from more aggressive treatment. It has been described in several kinds of malignancies that tumor related immune infiltration has relation with prognosis and response to treatment. In this study, we characterize the immune microenvironment in papillary thyroid carcinomas, using immunohistochemical markers to inflammatory cells, and relate it with clinical and pathological prognostic features and with recurrence free survival rates. METHODS: The 151 included cases were selected from a database that included all patients who underwent surgical treatment for thyroid cancer at A.C.Camargo Cancer Center between the years 2008 and 2010. Tumor with significant thyroiditis were excluded. The selected tumors were submitted to immunohistochemical reactions with markers of inflammatory cells and analysis in complete slides by two experienced pathologists. Clinical and pathological features were evaluated, as well as recurrence and survival, relating them with the reading of marked cells. Survival analysis were made using Kaplan-Meier method, comparing survival curves with the Logrank test. RESULTS: One hundred and fifty one patients were included, of which 130 (86.1%) were females and 21 (13.9%) males. Multifocal disease was found in 41 cases (27.2%), extrathyroidal extension in 43 (28.5%) and lymph node metastasis in 36 (23.8%). Only two patients had distant metastasis. The mean follow-up time was 65.1 months and we observed nine (6%) tumor recurrences. Tumors with lymph node metastasis and/or extrathyroidal extension showed significantly higher recurrence rates. Of the analyzed markers, the cases with a higher density of CD8 (which marks cytotoxic T lymphocytes) in peritumoral areas presented a trend to better recurrence-free survival: 97.1% versus 87.5% (p=0.057), in addition to lower rates of mutifocal tumors and lymph node metastasis. A higher infiltration rate of CD8+ T lymphocytes in the tumor also correlated with less risk of lymph node metastasis in this sample (18.4% versus 38.1%, p=0.011). Besides that, the density of this marking both in the tumor and in peritumoral areas, was significantly higher in the papillary carcinomas limited to the thyroid gland (without extrathyroidal extension or metastasis). The other markers analyzed did not presented significant or consistent relation with recurrence or other prognostic factors. CONCLUSIONS: In thyroid cancer, the immune microenvironment seems to relate with pathological features of aggressiveness. This study showed that in papillary thyroid carcinomas without significant thyroiditis, the density of tumoral and peritumoral infiltration by CD8+ T lymphocytes is inversely related with lymph node metastasis rate and probably with recurrence, being therefore a marker of better prognosis. These data suggest that these lymphocytes play an anti-tumoral role in papillary thyroid carcinoma, supporting the implication of immune response in the progression of this neoplasm

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