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Influência da infecção viral por Epstein-Barr na atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico, avaliada pelo teste de Enzimaimunoensaio para avidez

Kosminsky, Samuel January 2004 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:30:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8067_1.pdf: 2863981 bytes, checksum: c052a8dab422808863f0e213e2a49701 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2004 / INTRODUÇÃO: O vírus Epstein-Barr, um herpesvírus que infecta mais de 90% da população mundial, pode desencadear ou agravar alterações auto-imunes, assim como pode anteceder o aparecimento das manifestações clínicas e imunológicas do Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES). Como os auto-anticorpos parecem exercer papel central na patogênese do LES, é importante correlacionar a presença e o título de anticorpos anti-EBV com a atividade do LES. OBJETIVO: Verificar a associação entre atividade do Lúpus Eritematoso Sistêmico, por meio dos critérios do SLEDAI, e a avidez das imunoglobulinas IgG anti-EBV. PACIENTES E MÉTODOS: Foi realizado estudo tipo caso-controle, envolvendo 66 pacientes, atendidos no ambulatório de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (HC-UFPE), no período janeiro de 2002 a fevereiro de 2003, distribuídos em dois grupos: caso, composto por 22 pacientes com LES em atividade e SLEDAI > 4, e controle, integrado por 44 pacientes com doença inativa, diagnosticada por SLEDAI ? 4. A presença e o índice de avidez de anticorpos IgG anti-EBV foram determinados pela técnica de ELISA. (Enzygnost? anti-ebv Dade Behring), no Setor de Virologia do Laboratório de Imunologia Keizo Asami (LIKA). Os índices de avidez e respectivas classificações da infecção foram: < 20, infecção reativada; entre 20 e 40, infecção indeterminada, > 40, infecção passada. RESULTADOS: Identificou-se positividade no teste de detecção de IgG para EBV em 21 (95,5%) casos e em 40 (90,9%) controles. O índice de avidez alcançou valores ?40 em 54 (88,5%) pacientes, sendo 34 (85%) do grupo controle e 20 (95,2%) do grupo caso; esteve entre 20 e 40 exclusivamente em 5 (12,5%) pacientes do grupo controle, e foi inferior a 20 em 2 (3,3%) pacientes. Adotando-se 20, 30 ou 40 como ponto de corte do índice de avidez, para diagnóstico de reativação da infecção por EBV, detectou-se terem sido classificados como infecção reativada, respectivamente, 1 (4,8%) paciente do grupo caso e 1 (2,5%) do grupo controle; 1 (4,8%) do grupo caso e 4 (10%) do grupo controle, 1 (4,8%) no grupo caso e 5 (12,5%) no grupo controle. CONCLUSÃO: A modificação do ponto de corte não alterou a distribuição dos pacientes com infecção ativa do grupo caso, mas o fez no grupo controle. Não ter sido possível demonstrar, no presente trabalho, associação entre a atividade do EBV e a do LES corroborou relatos semelhantes na literatura consultada. Esse fato parece indicar que a não eliminação dos linfócitos B infectados se deve a falha no mecanismo de apoptose ou na ação de linfócitos T citotóxicos permitindo a progressão do LES
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Anticorpos contra lipoproteína de baixa densidade oxidada (oxLDL) e peptídeo da apolipoproteína B, aposB, (apoBD) como possível marcador no acompanhamento da eficácia do tratamento com Rosuvastatina em pacientes hipercolesterolêmicos. / Auto-antibodies against oxidized low density lipoprotein (oxLDL) and apoB peptide of apolipoprotein B (apoBD) as possible marker for monitoring effectiveness of Rosuvasatin tratament on hypercholesterolemic patients.

Trentin, Rafael Cardoso 05 September 2013 (has links)
Nesta dissertação, estudamos o efeito da Rosuvastatina (Ros) sob pacientes hipercolesterolêmicos. Dentro de 180 dias de estudo prospectivo, avaliamos a eficácia da utilização de anticorpos contra a LDL oxidada ou contra sequência peptídica da apolipoproteína B (apoBD) como marcadores no acompanhamento de resposta à droga. Acompanhamos 76 pacientes (Ros.,n=40/cont.,n=36) através das seguintes variáveis: perfil lipídico, TBARS, anticorpos IgG e IgM anti-oxLDL e IgG anti-apoBD. A partir dos resultados obtidos, concluímos que: não houve alterações consideradas significativas dentro do perfil lipídico; o tratamento controle reduziu significativamente TBARS; os anticorpos IgM anti-oxLDL e IgG anti-apoBD foram sensíveis como marcadores e houve redução significativa destes apenas no tratamento com Rosuvastatina; os níveis de anticorpos IgM e IgG anti-oxLDL não são correlacionados; existe correlação direta entre anticorpos IgG anti-oxLDL e anti-apoBD; os níveis de LDL se correlacionam inversamente aos níveis de IgG anti-oxLDL e IgG anti-apoBD. / In this dissertation, we studied the effect of rosuvastatin (Ros) in hypercholesterolemic patients. During 180 days, we evaluated t if antibodies against oxidized LDL or against a peptide from apolipoprotein B (apoBD) would work as markers to monitor a response to the drug. We enrolled 76 patients (Ros.,n = 40/cont.,n = 36 and used the following variables: lipid profile, TBARS, IgG and IgM anti-oxLDL and IgG anti-apoBD., We conclude that there were no significant changes seen in the lipid profile, the control treatment significantly reduced TBARS ,IgM anti-oxLDL and IgG anti-apoBD were sensitive markers and decreased significantly only in the treatment in Ros group; levels of IgM and IgG anti-oxLDL are not correlated; there is a direct correlation between IgG anti-oxLDL and anti-apoBD; LDL levels correlate inversely with levels of IgG anti-oxLDL and IgG anti-apoBD.
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Autorreatividade humoral a peptídeos da miosina cardíaca e proteína de choque térmico 60: estudo sequencial em pacientes transplantados cardíacos e indivíduos sadios / Humoral autoreactivity to peptides from cardiac myosin and heat shock protein 60: sequential study in heart transplanted patients and healthy subjects

Wang, Hui Tzu Lin 26 June 2009 (has links)
A resposta imune dirigida a autoantígenos pode contribuir para a patogênese das doenças autoimunes. Porém, também é discutido o papel imunorregulador da autoimunidade em processos inflamatórios e na rejeição do aloenxerto. Nós pesquisamos os autoanticorpos IgG e IgM reativos a peptídeos da miosina cardíaca (MC) e da proteína de choque térmico 60 (Hsp60) no soro de indivíduos sadios (IS, n=30; 3 momentos com intervalos de 6 meses) e indivíduos transplantados cardíacos (Tx, n=65, > 2 amostras/indivíduo, de diferentes períodos Tx: pré-Tx, T1: < 1 ano, T2: 1 a 5 anos e T3: >5 anos), por ensaio imunoenzimático (ELISA). Todos os sujeitos do estudo tiveram anticorpos IgG ou IgM que reconheceram pelo menos um dos peptídeos avaliados. Os anticorpos IgG de indivíduos Tx reconheceram mais peptídeos do que dos IS, para a MC (12,2 ± 8,5, intervalo: 132 peptídeos versus 5,2 ± 3,0, intervalo: 0-14; p<0,0001), e para a Hsp60 (6,0 ± 4,4, intervalo: 0-18 versus 3,9 ± 3,0, intervalo: 0-12; p=0,0208). A frequência de indivíduos positivos para os anticorpos IgG foi maior no grupo Tx do que nos sadio (p<0,05), com reatividade para a maioria dos peptídeos da MC e da Hsp60. Em contraste, a frequência de indivíduos positivos para os anticorpos IgM foi maior no grupo de IS do que no Tx (p<0,05), principalmente para a reatividade dirigida aos peptídeos da MC. Os indivíduos do grupo Tx reconheceram todos os peptídeos da MC, inclusive alguns não reconhecidos pelos sadios (S2: 19, 21, 22, 25, 27, e 29). A variabilidade temporal da autoimunidade humoral aos peptídeos desses antígenos foi maior no grupo Tx (p<0,001), indicando maior estabilidade do perfil no estado fisiológico. No grupo Tx, a frequência de indivíduos positivos para anticorpos IgG e o número de peptídeos reconhecidos foram maiores nos períodos de pré- Tx e T1 e na rejeição (p<0,05). Em contraste, para os anticorpos IgM, a frequência de indivíduos positivos e número de peptídeos reconhecidos foram maiores nos períodos de T1, T2 e no momento sem rejeição (p<0,05). Em resumo, no estado fisiológico, observamos um predomínio de autoanticorpos dirigidos à MC e à Hsp60 do tipo IgM, enquanto que no período pré-Tx e durante a rejeição o predomínio foi de IgG. Com base nesses resultados, interpretamos que o ambiente inflamatório da doença cardíaca e da rejeição possa induzir uma maior expressão de Hsp60 e exposição da MC - decorrente da necrose de cardiomiócitos - a células do sistema imune. A resposta imune desencadeada, neste contexto, culminaria na mudança do isotipo IgM, predominante no estado fisiológico, para o isotipo IgG, predominante no quadro de inflamação. Em conclusão, identificamos um perfil distinto da autoimunidade humoral dirigida à miosina cardíaca e à Hsp60, no estado fisiológico e no transplante cardíaco. Novos estudos permitirão avaliar a atividade funcional desses autoanticorpos no enxerto e nas células do sistema imune, talvez desempenhando um papel na rejeição ou na manutenção da homeostase, no contexto fisiológico / The immune response directed to self antigens can contribute to the pathogenesis of autoimmune diseases. However, autoimmunity may also have an immunoregulatory role in allograft rejection and in other inflammatory processes. We analyzed IgG and IgM autoantibodies reactive to peptides from the human cardiac myosin (CM) and the heat shock protein 60 (Hsp60) in the sera of healthy individuals (HI, n=30, 3 time points with 6 month intervals) and heart transplant individuals (Tx, n=65, >2 samples/individual, from different Tx periods: pre-Tx, T1: <1 year post-Tx, T2: 1 to 5 years and T3: >5 years), by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). All subjects from both groups had IgG or IgM antibodies that recognized at least one of peptides studied. The numbers of peptides recognized by IgG antibodies was higher in the Tx group than in the HI, for CM (12.2 ± 8.5, range: 132 peptides versus 5.2 ± 3.0, range: 014 peptides; p <0.0001) and for Hsp60 (6.0 ± 4.4, range: 0-18 peptides versus 3.9 ± 3.0, range: 012 peptides; p=0.0208). The frequency of individuals displaying IgG antibodies was higher in the Tx group than in HI (p<0.05), for both CM and Hsp60. In contrast, the frequency of individuals with IgM antibodies was higher in HI than in the Tx group (p<0.05), mainly for CM. The Tx individuals recognized all CM peptides, including those not recognized by healthy individuals (S2: 19, 21, 22, 25, 27, e 29). Time variability of humoral autoimmunity directed to peptides of both antigens was higher in the Tx group (p<0,001), indicating a more stable profile in the physiologic state. In the Tx group, the frequency of individuals with IgG autoantibodies and the number of peptides recognized were higher in the pre-Tx and T1 periods and during rejection (p<0.05). In contrast, for IgM antibodies, the frequency of individuals and the number of peptides recognized were higher in the T1, T2 and in the period with no rejection (p<0.05). In summary, IgM autoantibodies directed to CM and Hsp60 were predominant in the physiologic state, in contrast with the predominance of IgG autoantibodies in the pre-Tx period and during rejection. We suggest that the inflammatory environment found in both cardiac diseases and rejection favors the increase of Hsp60 expression and the exposure of cardiac myosin antigens due to cardiomyocyte necrosis. The immune response triggered in this context induces cell activation and isotype switch, from IgM, predominant in the physiologic state, to IgG, more detected in the inflammatory process. In conclusion, we identified a distinct profile of humoral autoimmunity to cardiac myosin and to Hsp60 in the physiologic state and in cardiac transplantation. Further studies will allow us to evaluate the functional activity of these antibodies in the graft and in cells of the immune system; they may have a role in rejection or in the maintenance of homeostasis, in the physiologic context.
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Anticorpos antinucleossomo em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil. / Antinucleosome antibodies in patients with juvenile systemic lupus erythematosus.

Campos, Lúcia Maria de Arruda 30 August 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivos avaliar a positividade do anticorpo antinucleossomo (anti-Ncs) no LES juvenil, sua associação com manifestações e atividade da doença e compará-lo ao anticorpo anti-DNA. A pesquisa dos anticorpos anti-Ncs e anti-DNA foi realizada em 74 pacientes com LESJ e 64 controles. Os anti-Ncs e anti-DNA demonstraram sensibilidade de 52.7% e 54% e especificidade de 98.4% e 95.3%, respectivamente. Nesta população, foi observada discordância de 25.7% entre os anticorpos, sugerindo que os mesmos sejam complementares em termos diagnósticos. Houve associação entre anti-Ncs e rash malar, anemia hemolítica, FAN, anti-DNA e diminuição de C3 e C4, mas não com o quadro renal. Os títulos do anti-Ncs correlacionaram-se à atividade da doença (SLEDAI), demonstrando seu valor prognóstico. / The aims of this study were to evaluate the positivity of antinucleosome antibodies (Anti-Ncs) in SLE children, their association to disease manifestations and activity, and to compare them to anti-DNA antibodies. Anti-Ncs and anti-DNA were tested on 74 JSLE patients and 64 controls. Anti-Ncs and anti-DNA showed sensitivity of 52.7% and 54% and specificity of 98.4% and 95.3%, respectively. The discordance of 25.7% between the antibodies found on the studied population suggests that they may have a complementary diagnosis role. Anti-Ncs were associated to malar rash, hemolytic anemia, ANA, anti-DNA and low complement levels, but no association was observed to renal manifestations. The correlation observed between anti-Ncs titers and disease activity (SLEDAI) demonstrated its prognostic value.
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Perfil do HLA de classe II de pacientes com hepatite C e características de hepatite auto-imune / Class II HLA profile oh hepatitis C patients with autoimmune hepatitis features

Tani, Claudia Megumi 13 November 2006 (has links)
Introdução: A infecção crônica pelo vírus da hepatite C (VHC) é uma epidemia que atinge mais de 170 milhões de pessoas em todo o mundo e freqüentemente associa-se a fenômenos de auto-imunidade. O papel dos alelos de HLA de classe II vem sendo estudado em diversas condições autoimunes. Objetivos: investigar a presença de auto-imunidade em portadores de VHC; realizar análise de HLA de classe II em portadores de VHC com e sem marcadores de auto-imunidade. Casuística e Métodos: obtiveram-se retrospectivamente os dados clínicos, laboratoriais, histológicos hepáticos de 1312 indivíduos com VHC, e definiu-se a presença de HAI associada segundo critérios adotados pelo Grupo Internacional de Estudos da HAI (escore >= 10). Constituíram-se os subgrupos: VHC + HAI (n = 44); VHC + anticorpo antimicrossoma de fígado e rim tipo 1 (AAMFR-1) (n = 7); VHC+ anticorpo antimúsculo liso padrão tubular/antiactina (AAML-T/AAA) (n = 5) e controle de pacientes com VHC sem características de auto-imunidade (n = 29). A tipagem do HLA foi realizada em DNA leucócitário de sangue periférico, extraído pela técnica de DTAB/CTAB, seguido de SSCP com o kit Micro SSPTM HLA DNA Typing (One Lambda Inc., CA, USA). A análise estatística foi realizada com o teste de X2 de Pearson com correção de Yates ou teste exato de Fisher quando apropriado e nos casos de existência de associação foi calculado o coeficiente de Yule para quantificá-la. Resultados: observou-se no grupo VHC + HAI, em comparação com a casuística geral predominância de idade > 40 anos e níveis de ALT acima de três vezes o limite superior da normalidade, associação positiva com o HLADR4 (45,1% vs 3,4%, p = 0,0006, coeficiente de Yule = 0,92) e DQ3 (67,7% vs 37,9%, p = 0,04, coeficiente de Yule = 0,54) e associação negativa com o HLADR51 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66) e DR2 (9,6% vs 34,4%, p = 0,04, coeficiente de Yule = -0,66). Pacientes do grupo VHC + AAMFR-1 situaram-se em faixa etária inferior a 40 anos em relação ao grupo controle (p = 0,001). Conclusão: Idade superior a 40 anos, níveis de aminotransferases elevados caracterizam os pacientes com VHC e marcadores de auto-imunidade; níveis elevados de gamaglobulinas não são observados em portadores de VHC + HAI; o grupo VHC + AAMFR-1 manifesta a doença em faixa etária inferior a 40 anos; há associação positiva dos alelos HLA-DR4 e DQ3 e associação negativa dos alelos HLA-DR51 e DR2 com o grupo VHC + HAI; não foi possível estabelecer na população estudada semelhanças de marcadores imunogenéticos com os da HAI tipo 1 e 2, devido à baixa freqüência do AAA e AAMFR-1 na presente série. / Introduction: HCV chronic infection is an epidemic condition that affects more than 170 million of people around the world, and often is associated with autoimmunity phenomena. The role of HLA class II alleles has been studied in many autoimmune diseases. Aim: To investigate the presence of laboratory markers of autoimmunity and compatible anatomo pathologic histology for autoimmune hepatitis (AIH) in HCV patients; to perform HLA class II typing in HCV patients with and without autoimmunity markers. Material and Methods: Clinical, laboratory and liver histology data from 1312 HCV patients were obtained retrospectively. AIH was considered in association based on the International Group for the Study of AIH criteria score system (>= 10). The following groups were constituted: HCV + AIH (n = 44); HCV + anti-liver-kidney-microsome type 1 (LKM-1) (n = 7); HCV + antismooth muscle/anti-actin antibodies (SMA/AAA) (n = 5); control (HCV without autoimmunity) (n = 29). HLA typing was performed DNA extracted from leucocyte from periferic blood by DTAB/CTAB techniques, followed by SSCP with Micro SSPTM HLA DNA Typing kit (One Lambda Inc., CA, USA). Statistical analysis was performed with Pearson\'s X2 test, with Yates correction or Fisher exact test, when appropriated; when significant association was detected, Yule coefficient was calculated. Results: Age > 40 years old and ALT three times above upper normal limit predominated in the HCV + AIH group, when compared with the whole cohort (n = 1312). HLA typing in VHC+HAI group (n = 31) revealed positive association with HLA-DR4 (45.1% vs 3.4%, p = 0.0006, Yule = 0.92) and DQ3 (67.7% vs 37.9%, p = 0.04, Yule = 0.54) and negative association with HLA-DR51 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66) and DR2 (9.6% vs 34.4%, p = 0.04, Yule = -0.66), when compared with VHC control (n = 29). HCV + LKM-1 patients were younger than 40 years old at the time of initial disease manifestations (p = 0,001). Conclusion: Age above 40 years old, ALT levels three times upper the normal limit, but not gamma globulin levels, characterize HCV + AIH; HCV + LKM-1 patients manifest disease before 40 years old; HLA-DR4 and DQ3 allele have a positive association and HLA-DR51 and DR2 have a negative association with the HCV + AIH group. It was not possible to establish immunogenetic markers of AIH type 1 and 2 because of low frequency of SMA and AAA in this series.
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Anticorpos antinucleossomo em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil. / Antinucleosome antibodies in patients with juvenile systemic lupus erythematosus.

Lúcia Maria de Arruda Campos 30 August 2005 (has links)
Este estudo teve por objetivos avaliar a positividade do anticorpo antinucleossomo (anti-Ncs) no LES juvenil, sua associação com manifestações e atividade da doença e compará-lo ao anticorpo anti-DNA. A pesquisa dos anticorpos anti-Ncs e anti-DNA foi realizada em 74 pacientes com LESJ e 64 controles. Os anti-Ncs e anti-DNA demonstraram sensibilidade de 52.7% e 54% e especificidade de 98.4% e 95.3%, respectivamente. Nesta população, foi observada discordância de 25.7% entre os anticorpos, sugerindo que os mesmos sejam complementares em termos diagnósticos. Houve associação entre anti-Ncs e rash malar, anemia hemolítica, FAN, anti-DNA e diminuição de C3 e C4, mas não com o quadro renal. Os títulos do anti-Ncs correlacionaram-se à atividade da doença (SLEDAI), demonstrando seu valor prognóstico. / The aims of this study were to evaluate the positivity of antinucleosome antibodies (Anti-Ncs) in SLE children, their association to disease manifestations and activity, and to compare them to anti-DNA antibodies. Anti-Ncs and anti-DNA were tested on 74 JSLE patients and 64 controls. Anti-Ncs and anti-DNA showed sensitivity of 52.7% and 54% and specificity of 98.4% and 95.3%, respectively. The discordance of 25.7% between the antibodies found on the studied population suggests that they may have a complementary diagnosis role. Anti-Ncs were associated to malar rash, hemolytic anemia, ANA, anti-DNA and low complement levels, but no association was observed to renal manifestations. The correlation observed between anti-Ncs titers and disease activity (SLEDAI) demonstrated its prognostic value.
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Avaliação da imunorreatividade contra desmogleína 1 e Trypanosoma cruzi em população de área endêmica para pênfigo foliáceo / Evaluation of immunoreactivity against desmoglein 1 and Trypanosoma cruzi in population from endemic area for pemphigus foliaceus

Joaquim Xavier de Sousa Júnior 06 September 2012 (has links)
Introdução: O pênfigo foliáceo endêmico (PFE) ou Fogo Selvagem (FS) é uma dermatose bolhosa autoimune com auto-anticorpos IgG patogênicos, principalmente da subclasse IgG4, direcionados contra epítopos da desmogleína 1 (Dsg1), uma glicoproteína desmossômica que desempenha papel na adesão celular da epiderme. Os auto-anticorpos ligam-se a domínios específicos da Dsg1, gerando acantólise (perda da adesão celular) através de mecanismos diversos, tais como sinalização intracelular de moléculas e impedimento estérico. A etiopatogenia do FS é multifatorial, apresentando interações entre fatores imunológicos, genéticos e ambientais. Em algumas regiões do Brasil, detectou-se alta prevalência de FS (3%), sugerindo importante participação de fatores ambientais como desencadeantes da resposta autoimune. Indivíduos saudáveis de áreas endêmicas de FS reconhecem epítopos não-patogênicos da Dsg1, e exposição a insetos hematófagos é um fator de risco para FS. FS e doença de Chagas compartilham algumas regiões geográficas, e anticorpos anti- Dsg1 foram detectados em doentes de Chagas. Na reserva indígena Terena (Limão Verde), onde a prevalência de FS é alta, a população está exposta a picadas de simulídeos, cimecídeos e reduvídeos. Estes insetos podem atuar como vetores de doenças, bem como na imunomodulação do processo autoimune do FS. Objetivos: Nosso estudo teve como objetivos: 1- avaliar a frequência de anticorpos anti-Trypanosoma cruzi em doentes de FS e na população saudável da área de alto risco para FS, habitantes da aldeia indígena de Limão Verde, Mato Grosso do Sul, Brasil; 2- avaliar a reatividade concomitante contra Dsg1 e T. cruzi nessa população de alto risco para FS. Métodos: Realizamos ensaio sorológico de ELISA (enzyme linked immunosorbent assay) para reatividade contra Dsg1 e contra T. cruzi em 40 doentes de FS e em 150 indivíduos saudáveis da reserva indígena Terena. Adicionalmente, todos os soros foram analisados através da técnica de imunofluorescência indireta (IFI) para doença de Chagas. Nas reações positivas por ELISA e IFI para Chagas, TESA (trypomastigoste extracted/secreted antigens) immunobloting foi realizado como teste confirmatório para doença de Chagas. Resultados: A forma indeterminada da doença de Chagas foi identificada através da reação contra o T. cruzi por ELISA, IFI e TESA-BLOT em cinco indivíduos de Limão Verde, que não apresentavam FS. Nenhum doente de FS da região estudada apresentou reatividade contra T. cruzi. O perfil de anticorpos anti-Dsg1 evidenciou resultado positivo em 15 dos 40 doentes de FS e em 33 dos 150 soros de indivíduos saudáveis da região endêmica de FS. Não se observou reação cruzada entre doença de Chagas e FS. Conclusões: 1-Nosso estudo revelou pela primeira vez a ocorrência de doença de Chagas, forma indeterminada, em uma população ameríndia Terena da aldeia de Limão Verde, uma área endêmica de fogo selvagem; 2-Nenhum doente de fogo selvagem da reserva indígena Terena de Limão Verde, Aquidauana (MS) apresentou reatividade contra o Trypanosoma cruzi; 3-A resposta antidesmogleína 1 nos doentes de fogo selvagem foi encontrada em 37,5% (15/40) dos pacientes. Auto-anticorpos anti-desmogleína 1 nos indivíduos sadios (sem fogo selvagem) foram encontrados em 22% (33/150) dos casos. 4-Não houve concomitância de doença de Chagas e fogo selvagem na amostra populacional estudada de Limão Verde / Introduction: Endemic pemphigus foliaceus (EPF) or Fogo Selvagem (FS) is an autoimmune blistering disorder with pathogenic IgG autoantibodies, mainly of the IgG4 subclass, that recognize desmoglein 1 (Dsg1), a desmossomal glycoprotein that plays a role in epidermal cell adhesion. Autoantibodies binding to specific domains of Dsg1 lead to acantholysis through different mechanisms, such as intracellular molecular signaling and steric hindrance. Etiopathogenesis of FS is multifactorial, with the interaction of immunological, genetic and environmental factors. In certain settlements of Brazil, a high prevalence of FS (3%) is reported, suggesting an important role for environmental factors as triggers of the autoimmune response. Healthy individuals from endemic areas recognize non-pathogenic epitopes of Dsg1, and exposure to hematophagous insects is a risk factor for FS. Interestingly, FS and Chagas disease share some geographic sites, and anti- Dsg1 has been detected in Chagas patients. In the Terena reservation of Limao Verde, where FS prevalence is high, the population is prone to insect bites (Simulium, Cimex and Triatoma). Those insects may play a role as disease vectors or exert modulation of the autoimmune process in FS. Aims: Our study aimed: 1-To evaluate the frequency of antibodies anti- Trypanosoma cruzi in FS patients and in a healthy population living in a highrisk area for FS, a native Brazilian reservation of Limão Verde, Mato Grosso, Brazil; 2-.To analyze the concomitant reactivity against Dsg1 and T. cruzi in a high-risk population for FS. Methods: We performed ELISA (enzyme linked immunosorbent assay) for Dsg1 and T. cruzi in forty FS patients and 150 healthy individuals living in the Terena reservation. All sera were also analyzed by indirect immunofluorescence (IIF) for Chagas disease. In those seropositive reactions for T. cruzi, TESA (trypomastigoste extracted/secreted antigens) immunoblotting was performed as a confirmatory test for Chagas disease. Results: Indeterminate Chagas disease was identified utilizing ELISA, IIF and TESA-BLOT for T. cruzi in five non-FS individuals from Limão Verde. In counterpart, none of the FS patients living in the same geographic region showed reactivity against Trypanosoma cruzi. Anti-Dsg1 antibodies were present in 15 out of 40 FS sera and in 33 out of 150 sera from healthy individuals from endemic FS site. No cross-reactivity between Chagas disease and FS was observed. Conclusions: 1- Our study revealed, for the first time, the occurrence of indetermined Chagas disease in an Amerindian Terena population of Limão Verde, Aquidauana, an endemic area of Fogo Selvagem; 2-None of the FS patients from the present endemic focus of Limao Verde, Aquidauana (MS) showed reactivity against Trypanosoma cruzi; 3-The anti-Dsg1 response in FS patients of this focus was detected in 37.5% (15/40) of the patients. In non-FS controls, autoantibodies anti-Dsg 1 were detected in 22% (33/150) of the sera; 4-There was no concomitance of Chagas disease and fogo selvagem in the analyzed population of Limão Verde
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Avaliação da imunorreatividade contra desmogleína 1 e Trypanosoma cruzi em população de área endêmica para pênfigo foliáceo / Evaluation of immunoreactivity against desmoglein 1 and Trypanosoma cruzi in population from endemic area for pemphigus foliaceus

Sousa Júnior, Joaquim Xavier de 06 September 2012 (has links)
Introdução: O pênfigo foliáceo endêmico (PFE) ou Fogo Selvagem (FS) é uma dermatose bolhosa autoimune com auto-anticorpos IgG patogênicos, principalmente da subclasse IgG4, direcionados contra epítopos da desmogleína 1 (Dsg1), uma glicoproteína desmossômica que desempenha papel na adesão celular da epiderme. Os auto-anticorpos ligam-se a domínios específicos da Dsg1, gerando acantólise (perda da adesão celular) através de mecanismos diversos, tais como sinalização intracelular de moléculas e impedimento estérico. A etiopatogenia do FS é multifatorial, apresentando interações entre fatores imunológicos, genéticos e ambientais. Em algumas regiões do Brasil, detectou-se alta prevalência de FS (3%), sugerindo importante participação de fatores ambientais como desencadeantes da resposta autoimune. Indivíduos saudáveis de áreas endêmicas de FS reconhecem epítopos não-patogênicos da Dsg1, e exposição a insetos hematófagos é um fator de risco para FS. FS e doença de Chagas compartilham algumas regiões geográficas, e anticorpos anti- Dsg1 foram detectados em doentes de Chagas. Na reserva indígena Terena (Limão Verde), onde a prevalência de FS é alta, a população está exposta a picadas de simulídeos, cimecídeos e reduvídeos. Estes insetos podem atuar como vetores de doenças, bem como na imunomodulação do processo autoimune do FS. Objetivos: Nosso estudo teve como objetivos: 1- avaliar a frequência de anticorpos anti-Trypanosoma cruzi em doentes de FS e na população saudável da área de alto risco para FS, habitantes da aldeia indígena de Limão Verde, Mato Grosso do Sul, Brasil; 2- avaliar a reatividade concomitante contra Dsg1 e T. cruzi nessa população de alto risco para FS. Métodos: Realizamos ensaio sorológico de ELISA (enzyme linked immunosorbent assay) para reatividade contra Dsg1 e contra T. cruzi em 40 doentes de FS e em 150 indivíduos saudáveis da reserva indígena Terena. Adicionalmente, todos os soros foram analisados através da técnica de imunofluorescência indireta (IFI) para doença de Chagas. Nas reações positivas por ELISA e IFI para Chagas, TESA (trypomastigoste extracted/secreted antigens) immunobloting foi realizado como teste confirmatório para doença de Chagas. Resultados: A forma indeterminada da doença de Chagas foi identificada através da reação contra o T. cruzi por ELISA, IFI e TESA-BLOT em cinco indivíduos de Limão Verde, que não apresentavam FS. Nenhum doente de FS da região estudada apresentou reatividade contra T. cruzi. O perfil de anticorpos anti-Dsg1 evidenciou resultado positivo em 15 dos 40 doentes de FS e em 33 dos 150 soros de indivíduos saudáveis da região endêmica de FS. Não se observou reação cruzada entre doença de Chagas e FS. Conclusões: 1-Nosso estudo revelou pela primeira vez a ocorrência de doença de Chagas, forma indeterminada, em uma população ameríndia Terena da aldeia de Limão Verde, uma área endêmica de fogo selvagem; 2-Nenhum doente de fogo selvagem da reserva indígena Terena de Limão Verde, Aquidauana (MS) apresentou reatividade contra o Trypanosoma cruzi; 3-A resposta antidesmogleína 1 nos doentes de fogo selvagem foi encontrada em 37,5% (15/40) dos pacientes. Auto-anticorpos anti-desmogleína 1 nos indivíduos sadios (sem fogo selvagem) foram encontrados em 22% (33/150) dos casos. 4-Não houve concomitância de doença de Chagas e fogo selvagem na amostra populacional estudada de Limão Verde / Introduction: Endemic pemphigus foliaceus (EPF) or Fogo Selvagem (FS) is an autoimmune blistering disorder with pathogenic IgG autoantibodies, mainly of the IgG4 subclass, that recognize desmoglein 1 (Dsg1), a desmossomal glycoprotein that plays a role in epidermal cell adhesion. Autoantibodies binding to specific domains of Dsg1 lead to acantholysis through different mechanisms, such as intracellular molecular signaling and steric hindrance. Etiopathogenesis of FS is multifactorial, with the interaction of immunological, genetic and environmental factors. In certain settlements of Brazil, a high prevalence of FS (3%) is reported, suggesting an important role for environmental factors as triggers of the autoimmune response. Healthy individuals from endemic areas recognize non-pathogenic epitopes of Dsg1, and exposure to hematophagous insects is a risk factor for FS. Interestingly, FS and Chagas disease share some geographic sites, and anti- Dsg1 has been detected in Chagas patients. In the Terena reservation of Limao Verde, where FS prevalence is high, the population is prone to insect bites (Simulium, Cimex and Triatoma). Those insects may play a role as disease vectors or exert modulation of the autoimmune process in FS. Aims: Our study aimed: 1-To evaluate the frequency of antibodies anti- Trypanosoma cruzi in FS patients and in a healthy population living in a highrisk area for FS, a native Brazilian reservation of Limão Verde, Mato Grosso, Brazil; 2-.To analyze the concomitant reactivity against Dsg1 and T. cruzi in a high-risk population for FS. Methods: We performed ELISA (enzyme linked immunosorbent assay) for Dsg1 and T. cruzi in forty FS patients and 150 healthy individuals living in the Terena reservation. All sera were also analyzed by indirect immunofluorescence (IIF) for Chagas disease. In those seropositive reactions for T. cruzi, TESA (trypomastigoste extracted/secreted antigens) immunoblotting was performed as a confirmatory test for Chagas disease. Results: Indeterminate Chagas disease was identified utilizing ELISA, IIF and TESA-BLOT for T. cruzi in five non-FS individuals from Limão Verde. In counterpart, none of the FS patients living in the same geographic region showed reactivity against Trypanosoma cruzi. Anti-Dsg1 antibodies were present in 15 out of 40 FS sera and in 33 out of 150 sera from healthy individuals from endemic FS site. No cross-reactivity between Chagas disease and FS was observed. Conclusions: 1- Our study revealed, for the first time, the occurrence of indetermined Chagas disease in an Amerindian Terena population of Limão Verde, Aquidauana, an endemic area of Fogo Selvagem; 2-None of the FS patients from the present endemic focus of Limao Verde, Aquidauana (MS) showed reactivity against Trypanosoma cruzi; 3-The anti-Dsg1 response in FS patients of this focus was detected in 37.5% (15/40) of the patients. In non-FS controls, autoantibodies anti-Dsg 1 were detected in 22% (33/150) of the sera; 4-There was no concomitance of Chagas disease and fogo selvagem in the analyzed population of Limão Verde
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Autorreatividade humoral a peptídeos da miosina cardíaca e proteína de choque térmico 60: estudo sequencial em pacientes transplantados cardíacos e indivíduos sadios / Humoral autoreactivity to peptides from cardiac myosin and heat shock protein 60: sequential study in heart transplanted patients and healthy subjects

Hui Tzu Lin Wang 26 June 2009 (has links)
A resposta imune dirigida a autoantígenos pode contribuir para a patogênese das doenças autoimunes. Porém, também é discutido o papel imunorregulador da autoimunidade em processos inflamatórios e na rejeição do aloenxerto. Nós pesquisamos os autoanticorpos IgG e IgM reativos a peptídeos da miosina cardíaca (MC) e da proteína de choque térmico 60 (Hsp60) no soro de indivíduos sadios (IS, n=30; 3 momentos com intervalos de 6 meses) e indivíduos transplantados cardíacos (Tx, n=65, > 2 amostras/indivíduo, de diferentes períodos Tx: pré-Tx, T1: < 1 ano, T2: 1 a 5 anos e T3: >5 anos), por ensaio imunoenzimático (ELISA). Todos os sujeitos do estudo tiveram anticorpos IgG ou IgM que reconheceram pelo menos um dos peptídeos avaliados. Os anticorpos IgG de indivíduos Tx reconheceram mais peptídeos do que dos IS, para a MC (12,2 ± 8,5, intervalo: 132 peptídeos versus 5,2 ± 3,0, intervalo: 0-14; p<0,0001), e para a Hsp60 (6,0 ± 4,4, intervalo: 0-18 versus 3,9 ± 3,0, intervalo: 0-12; p=0,0208). A frequência de indivíduos positivos para os anticorpos IgG foi maior no grupo Tx do que nos sadio (p<0,05), com reatividade para a maioria dos peptídeos da MC e da Hsp60. Em contraste, a frequência de indivíduos positivos para os anticorpos IgM foi maior no grupo de IS do que no Tx (p<0,05), principalmente para a reatividade dirigida aos peptídeos da MC. Os indivíduos do grupo Tx reconheceram todos os peptídeos da MC, inclusive alguns não reconhecidos pelos sadios (S2: 19, 21, 22, 25, 27, e 29). A variabilidade temporal da autoimunidade humoral aos peptídeos desses antígenos foi maior no grupo Tx (p<0,001), indicando maior estabilidade do perfil no estado fisiológico. No grupo Tx, a frequência de indivíduos positivos para anticorpos IgG e o número de peptídeos reconhecidos foram maiores nos períodos de pré- Tx e T1 e na rejeição (p<0,05). Em contraste, para os anticorpos IgM, a frequência de indivíduos positivos e número de peptídeos reconhecidos foram maiores nos períodos de T1, T2 e no momento sem rejeição (p<0,05). Em resumo, no estado fisiológico, observamos um predomínio de autoanticorpos dirigidos à MC e à Hsp60 do tipo IgM, enquanto que no período pré-Tx e durante a rejeição o predomínio foi de IgG. Com base nesses resultados, interpretamos que o ambiente inflamatório da doença cardíaca e da rejeição possa induzir uma maior expressão de Hsp60 e exposição da MC - decorrente da necrose de cardiomiócitos - a células do sistema imune. A resposta imune desencadeada, neste contexto, culminaria na mudança do isotipo IgM, predominante no estado fisiológico, para o isotipo IgG, predominante no quadro de inflamação. Em conclusão, identificamos um perfil distinto da autoimunidade humoral dirigida à miosina cardíaca e à Hsp60, no estado fisiológico e no transplante cardíaco. Novos estudos permitirão avaliar a atividade funcional desses autoanticorpos no enxerto e nas células do sistema imune, talvez desempenhando um papel na rejeição ou na manutenção da homeostase, no contexto fisiológico / The immune response directed to self antigens can contribute to the pathogenesis of autoimmune diseases. However, autoimmunity may also have an immunoregulatory role in allograft rejection and in other inflammatory processes. We analyzed IgG and IgM autoantibodies reactive to peptides from the human cardiac myosin (CM) and the heat shock protein 60 (Hsp60) in the sera of healthy individuals (HI, n=30, 3 time points with 6 month intervals) and heart transplant individuals (Tx, n=65, >2 samples/individual, from different Tx periods: pre-Tx, T1: <1 year post-Tx, T2: 1 to 5 years and T3: >5 years), by Enzyme-Linked Immunosorbent Assay (ELISA). All subjects from both groups had IgG or IgM antibodies that recognized at least one of peptides studied. The numbers of peptides recognized by IgG antibodies was higher in the Tx group than in the HI, for CM (12.2 ± 8.5, range: 132 peptides versus 5.2 ± 3.0, range: 014 peptides; p <0.0001) and for Hsp60 (6.0 ± 4.4, range: 0-18 peptides versus 3.9 ± 3.0, range: 012 peptides; p=0.0208). The frequency of individuals displaying IgG antibodies was higher in the Tx group than in HI (p<0.05), for both CM and Hsp60. In contrast, the frequency of individuals with IgM antibodies was higher in HI than in the Tx group (p<0.05), mainly for CM. The Tx individuals recognized all CM peptides, including those not recognized by healthy individuals (S2: 19, 21, 22, 25, 27, e 29). Time variability of humoral autoimmunity directed to peptides of both antigens was higher in the Tx group (p<0,001), indicating a more stable profile in the physiologic state. In the Tx group, the frequency of individuals with IgG autoantibodies and the number of peptides recognized were higher in the pre-Tx and T1 periods and during rejection (p<0.05). In contrast, for IgM antibodies, the frequency of individuals and the number of peptides recognized were higher in the T1, T2 and in the period with no rejection (p<0.05). In summary, IgM autoantibodies directed to CM and Hsp60 were predominant in the physiologic state, in contrast with the predominance of IgG autoantibodies in the pre-Tx period and during rejection. We suggest that the inflammatory environment found in both cardiac diseases and rejection favors the increase of Hsp60 expression and the exposure of cardiac myosin antigens due to cardiomyocyte necrosis. The immune response triggered in this context induces cell activation and isotype switch, from IgM, predominant in the physiologic state, to IgG, more detected in the inflammatory process. In conclusion, we identified a distinct profile of humoral autoimmunity to cardiac myosin and to Hsp60 in the physiologic state and in cardiac transplantation. Further studies will allow us to evaluate the functional activity of these antibodies in the graft and in cells of the immune system; they may have a role in rejection or in the maintenance of homeostasis, in the physiologic context.
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Autoantibodies profile in patients with chronic hepatitis C and the influence of Interferon-alfa plus Ribavirin / Perfil de autoanticorpos em pacientes com hepatite c e a influÃncia do tratamento com interferon - alfa e ribavirina

Janaina LeitÃo Vilar 30 November 2006 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Chronic hepatitis C has been associated with non-organ-specific autoantibodies (NOSA) production. Despite of increasing number of researches about this subject, there is no agreement among the authors of which autoantibodies are produced during combinated therapy of interferon and ribavirin or the clinical relevance of NOSA in patientâs organism. Our aim was to evaluate the profile of NOSA in patients with chronic hepatitis C who attended to Walter CantÃdio Hospital (HUWC) and received combinated antiviral therapy (interferon-ribavirin). A total of 34 patients with hepatitis C were studied. Anti-nuclear antibody (ANA), anti-smooth muscle antibody (SMA), anti-liver/kidney microsomal antibody type 1 (LKM-1) and anti-mitochondrial antibody (AMA) were detected by indirect immunofluorescence. The presence of NOSA was related to clinical and epidemiological variables and to the outcome of antiviral combination therapy with interferon-alfa and ribavirin. Patients were classified as nonresponders, relapsers or long-term responders depending on the outcome of treatment. In our study, before therapy, 23 patients were NOSA positive (SMA was detected in 6 patients, SMA and AMA in 10 and SMA, AMA and ANA in 7). On the 24th week of treatment, 24 patientes were NOSA positive (SMA was detected in 4 patients, SMA and AMA in 10, ANA and SMA in 1, ANA and AMA in 1 and SMA, AMA and ANA in 8). NOSA behavior did not show significant variation during treatment. The overall rate of long-term response was 26,5% (9/34). Long-term response occurred in 17,4% (4/23) of NOSA positive patients and 45,5% (5/11) of NOSA negative patients. Positivity of autoantibodies was not associated with gender, age, viral genotype or aminotransferase levels. In conclusion, ANA was the only NOSA associated with treatment outcome. The absence of NOSA might indicate a significantly higher chance for viral clearance in response to combination therapy for chronic hepatitis C infection. / A hepatite crÃnica pelo vÃrus C tem sido associada à produÃÃo de autoanticorpos nÃo-ÃrgÃo especÃficos (NOSA). Apesar do aumento do nÃmero de pesquisas nessa Ãrea, ainda nÃo existe um consenso entre quais autoanticorpos tÃm seus nÃveis elevados devido ao tratamento combinado de interferon e ribavirina, nem sua influÃncia no desfecho do mesmo ou a relevÃncia clÃnica da presenÃa desses autoanticorpos no organismo do pacientes. O objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil de NOSA em pacientes com hepatite C crÃnica atendidos no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC) e submetidos à terapia combinada de interferon-alfa e ribavirina. Para isso, um total de 34 pacientes com hepatite C foram estudados. Os anticorpos anti-nuclear (FAN), anti-mÃsculo liso (SMA), anti-microssomal de fÃgado e rim do tipo 1 (LKM-1) e anti-mitocÃndria (AMA) foram detectados atravÃs de imunofluorescÃncia indireta. A presenÃa de NOSA foi relacionada a variÃveis clÃnicas e epidemiolÃgicas e à resposta ao tratamento. Os pacientes foram classificados, em relaÃÃo à resposta ao tratamento, como nÃo respondedores, recidivantes ou respondedores (resposta virolÃgica sustentada). Em nosso estudo, 23 pacientes foram NOSA reagentes (SMA foi detectado em 6 pacientes, SMA e AMA em 10 e SMA, AMA e FAN em 7). Na 24 semana de tratamento, 24 pacientes foram NOSA reagentes (SMA foi detectado em 4 pacientes, SMA e AMA em 10, FAN e SMA em 1, FAN e AMA em 1 e SMA, AMA e FAN em 8). A variaÃÃo dos tÃtulos dos autoanticorpos durante o tratamento nÃo foi significativa. O percentual total de respondedores foi de 26,5% (9/34). A resposta virolÃgica sustentada foi obtida por 17,4% (4/23) dos pacientes NOSA reagentes e 45,5% (5/11) dos pacientes nÃo reagentes para NOSA. A presenÃa de autoanticorpos nÃo foi associada a gÃnero, idade, genÃtipo viral ou nÃveis de transaminases. Conclui-se que o FAN foi o Ãnico NOSA significativamente associado à resposta à terapia. A ausÃncia de NOSA indica uma tendÃncia à resposta virolÃgica sustentada no tratamento da hepatite C crÃnica.

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