• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 116
  • 36
  • 9
  • 5
  • 4
  • 3
  • 3
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 203
  • 77
  • 46
  • 38
  • 38
  • 37
  • 33
  • 28
  • 27
  • 27
  • 26
  • 25
  • 25
  • 24
  • 23
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

Materiais potencializadores e os bebês-potência : possibilidades de experiências sensoriais e sensíveis no contexto de um berçário

Mallmann, Elisete January 2015 (has links)
A presente Dissertação de Mestrado investiga os modos como um grupo de bebês de sete a vinte e seis meses de idade, de um berçário de uma escola Pública de Educação Infantil no interior do Rio Grande do Sul, se relaciona com diferentes materiais, denominados nesta pesquisa como Materiais Potencializadores. Tais materiais foram organizados à base de produtos naturais e/ou de alimentos, bem como daquilo que é descartado. Em virtude da diversidade de formatos, texturas, cores, cheiros e sabores, nesta investigação eles são compreendidos como ferramentas que prolongam, medeiam, integram e ampliam as interações estabelecidas pelos bebês que, ao se relacionarem com essas múltiplas possibilidades, elaboram suas percepções e sensações acerca do mundo que os rodeia. A pesquisa buscou compreender os modos como os bebês exploram os Materiais Potencializadores, como o tempo e os espaços interferem nas relações estabelecidas a partir desse contato e como essas relações contribuem para o estabelecimento das interações entre os bebês. Num primeiro momento, a investigação se deteve na observação do contexto investigado para, dessa forma organizar e desenvolver experiências de aprendizagens pensadas para e com os bebês. Esta pesquisa se aproxima da abordagem da pesquisa-intervenção, na medida em que crianças e pesquisadora caminharam juntas. As ferramentas que contribuíram para a coleta e análise dos dados se sustentaram na observação participante, no diário de bordo, nos registros fotográficos e de vídeos. Os pressupostos teórico-metodológicos se apoiaram nos estudos da Sociologia da Infância, inspirando-se nas ideias de Corsaro (1997); Sarmento (2004); Barbosa (2014); Hoyelos (2006); Goldshmiedt e Jackson (2006); Holm (2007); Duarte Jr. (2010); Pillotto (2007); Zordan (2014); Dornelles (2005), entre outros. As análises realizadas nesta investigação auxiliam na compreensão da potência dos bebês no que diz respeito às suas possibilidades e pré-disposição em se relacionarem tanto com os Materiais Potencializadores planejados e oferecidos quanto com os que despertavam seus interesses. Dessa forma, demonstram que os modos como os bebês compreendem o tempo e espaço para agirem sobre o mundo que os circundam difere — muitas vezes, consideravelmente — das expectativas dos adultos, as quais estão intimamente ligadas a regras e normatizações do cotidiano dos berçários. Observei ainda que as relações estabelecidas no contato com os Materiais Potencializadores possibilitaram a ampliação das experiências sensoriais e sensíveis nos bebês, na medida em que foram construídas a partir de uma atenção para o sensorial, o sensível. Esse fato possibilitou constituírem seus conhecimentos, passando a compartilhá-los entre eles e com os adultos, ampliando decisivamente suas interações. As reflexões apresentadas nesta Dissertação de Mestrado, desenvolvida a partir do Programa de Pós-Graduação em Educação, pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apoiada na linha de pesquisa dos Estudos Sobre Infâncias, auxiliam na compreensão do Bebê-Potência, diante das múltiplas relações e percepções que estabelecem ao interagirem com a diversidade oferecida pelos Materiais Potencializadores que passaram a constituir os espaços do berçário investigado. / This Master’s Degree thesis investigates how a group of babies, age ranging from seven to twenty-six months, from a nursery school in the Public Children Education System, in the countryside of Rio Grande do Sul – Brazil, relates to various materials, here designated as Potentializing Materials. These materials were made from natural products and/or foods, as well as from discarded materials. Due to their variety of shapes, textures, colors, odors and flavors, in this investigation they were seen as tools that extend, mediate, integrate and broaden the interactions established by the babies, who perceive and feel the world that surrounds them by relating to these multiple possibilities. This study attempts to understand the ways these babies explore the Potentializing Materials, and how time and spaces interfere in the relationships established with this contact, and how these relationships contribute to establishing an interaction among the babies. Firstly, the investigation focused on observing the setting studied, and subsequently on organizing and developing learning experiments, thought for and with the babies. This research presents the intervention-research approach, as children and researcher followed a path together. The tools for data collection and analyses were based on participating observation, journals, photographic records and videos. The theoretical-methodological assumptions were supported by the studies of the Sociology of Childhood, based on the ideas of Corsaro (1997); Sarmento (2004); Barbosa (2014); Hoyelos (2006); Goldshmiedt and Jackson (2006); Holm (2007); Duarte Jr. (2010); Pillotto (2007); Zordan (2014); Dornelles (2005), among others. The analyses carried out help to understand the babies’ potential concerning their possibilities and predisposition to relate with both the Potentializing Materials designed and offered, and with those that aroused their interest. Thus, they showed that the ways babies comprehend time and space to act towards the world surrounding them differs – quite often and considerably – from the expectations of the adults, which are closely connected to rules and standardization of daily life in nursery schools. Furthermore, it was observed that relationships established upon contact with the Potentializing Materials enable the broadening of sensory experiences, once they were designed with a focus on the senses. This allowed them to build knowledge, which they shared with one another and with the adults, thus decisively broadening their interactions. The reflections presented in this Master’s thesis, developed in the Graduate Program of Education at the School of Education in Universidade Federal do Rio Grande do Sul, based on researches of Studies on Childhood, contribute to the babies’ “artist” actions, as well as to helping in understanding the Potentiality-Baby before multiple relationships and perceptions established when interacting with the diversity provided by the Potentializing Materials, that came to constitute the spaces of the nursery school investigated.
82

Bebês em suas experiências primeiras : perspectivas para uma escola da infância

Vargas, Gardia Maria Santos de January 2014 (has links)
A presente tese aborda a educação desde uma perspectiva que remete à responsabili - dade que assumimos por esse mundo em que vivemos, tendo em vista os novos seres que a ele chegam. O estudo aborda questões ligadas aos bebês de zero a dois anos de idade, centrando a investigação nas experiências primeiras deles em espaços de vida coletiva. Como questão norteadora do trabalho tenho que a educação é relação humana, é viver e estar com o outro. Nessa perspectiva, o estudo interroga quais aspectos envolvem uma educação para a formação humana, que se preocupe com o viver coletivo dos seres humanos na contemporaneidade, além de indagar sobre o que compõe a experiência educativa dos bebês na relação com o outro e nas suas ações significantes na escola de Educação Infantil. As reflexões e interpretações deste trabalho estão subsidiadas por um aporte filosófico, em um diálogo entre Merleau-Ponty, Hannah Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela e Walter Kohan, além de contribuições advindas da Sociologia da Infância. Os conceitos que sustentam a discussão estão baseados numa visão fenomenológica de ciência e humanidade, observando-se os fenômenos a partir de uma experiência em primeira pessoa. Nesse sentido, o estudo se desenvolveu pela interpretação das experiências que emergiram entre os bebês, suas educadoras e a pesquisadora, numa pesquisa de cunho etnográfico/interventivo e foi realizada na escola de educação infantil Baby House em Porto Alegre. Pelos conceitos de experiência, corporeidade, espaço-temporalidade, acolhida e hospitalidade, o trabalho indica perspectivas para a Escola da Infância, apontando a necessidade do campo da Educação em pensar uma pedagogia voltada ao acolhimento hospitaleiro desse novo Ser recém-chegado, uma prática interessada nos sujeitos, responsável pela unicidade de cada ser humano. Com o nascimento, o Ser que chega ao mundo toma uma inciativa e rompe com uma continuidade do tempo. Educar a infância necessita fugir do óbvio, do comum, do estabelecido. É necessário pensar na complexidade que envolve a ação dos seres no mundo, com base no princípio de que a condição humana se encontra na formulação explícita das ideias de início, começo e novidade. Desta forma, a infância, muito além de uma etapa da vida é, na realidade, condição da experiência humana. A educação que se proponha a receber e acolher os novos seres que chegam ao mundo precisa de uma abertura, precisa ser vista como uma radical novidade, como formação humana. / This thesis covers education from a perspective that highlights our social responsibility for the world we live in, taking into account each newcomer individual. The study addresses issues related to babies aged zero to two years of age and focuses on their earliest experiences in collective spaces. My work's guiding force establishes education as human relationship; it is living and being with each other. Therefore, the study not only questions which aspects involve education specifically tailored to human development and those concerning social collective life in contemporary times, but it also investigates what surrounds the educational experience of infants in relation to others and to their significant actions in Early Childhood Education. The reflections and interpretations herein discussed are sustained by philosophical contributions, such as Merleau-Ponty, Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela, and Walter Kohan dialogues; as well as those arising from Sociology of Childhood. The concepts that underpin the discussion and observation are based on a phenomenological view of science and humanity, and consists of a first-person experience. In this sense, the study was developed by interpreting experiences observed among babies, their teachers, and the researcher during an ethnographic/interventional research, conducted at Baby House, an early childhood school located in Porto Alegre. Based on experience, corporeality, temporalityspace, welcome and hospitality, the work proposes a new perspective on early childhood education, stressing how significant Education is when geared towards pedagogy potentially responsible for the uniqueness of each human being and that welcomes such newcomer Individuals. Upon birth, those who come into the world take the initiative to break away from time continuity. Early childhood education requires breaking away from truism, ordinariness, and pre-established concepts. It is necessary to consider the complexity involved in human action throughout the world, based on the principle that human status is the explicit formulation of concepts concerning commencement, novelty, and new beginnings. Thus, childhood truly is, far beyond a stage of life, a condition of human experience. Education that proposes to receive and welcome new beings must be accepted; it must be seen as a radical novelty and contributor to human formation. / La presente tesis trata la educación desde una perspectiva que nos conduce a la responsabilidad por este mundo en que vivimos, teniendo en cuenta los nuevos seres que a él llegan. El estudio toca cuestiones relativas a los bebés de cero a dos años de edad, enfocando la investigación en sus primeras experiencias en espacios de vida colectiva. Como cuestión guía del trabajo, tengo que la educación es relación humana, es vivir y estar con el otro. En esta perspectiva el estudio interroga cuales aspectos son parte de una educación para formación humana, que se preocupe con el vivir colectivo de los seres humanos en la contemporaneidad. Además, se pregunta qué es parte integrante de la experiencia educativa de los bebés en la relación con el otro y en sus acciones significativas en la Escuela de Educación Infantil. Las reflexiones e interpretaciones de este trabajo están basadas en un aporte filosófico, en un diálogo entre Merleau-Ponty, Hannah Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela y Walter Kohan, y también por contribuciones traídas de las Sociología de la Infancia. Los conceptos que sostienen la discusión están basados en una visión fenomenológica de ciencia y humanidad, donde los fenómenos se observan desde una experiencia en primera persona. En ese sentido, el estudio se ha desarrollado a través de la interpretación de las experiencias que emergieron entre los bebés, sus educadoras y la investigadora, en una investigación de tipo etnográfico/ interventor y fue realizada en la escuela de educación infantil Baby House, en Porto Alegre. A través de los conceptos de experiencia, corporeidad, espacio temporalidad, acogida y hospitalidad, el trabajo muestra perspectivas para la escuela de la infancia, señalando la necesidad para el área de la Educación de pensar en una pedagogía volcada hacia el acogimiento hospitalero de ese nuevo Ser apenas llegado, una práctica interesada en los sujetos, responsable por la unicidad de cada ser humano. Con el nacimiento, el Ser que llega al mundo asume una actitud que rompe con una continuidad del tiempo. Educar la infancia necesita huir de la obviedad, de lo común, de lo establecido. Es necesario pensar en la complejidad de la acción de los seres en el mundo, basado en el principio de que la condición humana está en la formulación explícita de las ideas de inicio, comienzo y novedad. Así la infancia, más allá de ser una etapa de la vida, es, en realidad, condición de la experiencia humana. La educación que se proponga a recibir y acoger los nuevos seres que llegan al mundo necesita apertura, necesita que la miren como una radical novedad, como formación humana.
83

Classificação do comportamento verbal e aquisição de discriminações condicionais por bebês / Classification of verbal behavior and the acquisition of conditional discriminations by babies

Aguiar, Graziele Thomasinho de 28 August 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 5548.pdf: 2782961 bytes, checksum: bb6ea89e12e9a695bd3ad03dc04175a0 (MD5) Previous issue date: 2013-08-28 / Financiadora de Estudos e Projetos / Arbitrary stimuli can be related through conditional discrimination, via procedure Matching-tosample. The procedure can also establish equivalent relations emerge when relations were not directly taught. Such relationships must share three properties: reflexivity, symmetry and transitivity. Authors propose that success in establishing stimulus classes stems from the possibility of appointment by the participant. Among the possibilities to define "name", two stand out in this work: as Tact, towards an object in the environment the person issues an oral word; or as a higher order behavioral relation and bidirectional combining conventional functions of speech and listener. Taking into account the studies presented by both proposals, there appears to be evidence to prove that the appointment is necessary for the establishment of equivalence classes. Therefore, it is important to study participants who have incipient verbal repertoire to test the relationships of verbal behavior in the establishment of conditional discriminations and arbitrary stimulus classes. This study aims to determine the relationship between the verbal repertoire and the acquisition of conditional discriminations in babies up to 30 months old. This was done / assessments will be carried language development of participants through the Denver II and Operational Portage Inventory. Five teaching conditional discrimination procedures and tests of naming and equivalence were conducted with thirteen participants from 13 to 28 months. The verbal repertoire of these participants were classified according to the Skinner s taxonomy, and were also recorded behaviors listener and follow rules during teaching sessions and moments of free play. As a result, it was observed that all babies emitted echoic, tact and mands during session, eight participants learned the conditional discrimination proposals, all they learned discrimination vocalized the names of the experimental stimuli at some point, five participants underwent tests of symmetry and transitivity with familiar stimuli, two participants tested, none passed tests of equivalence. This indicates that the conditional discrimination learning depends on methodological aspects employees; verbal behavior, including the appointment of the names used in teaching auditoryvisual discrimination, can facilitate this learning. However, there is still no conclusive data on the need of the ability of appointment to the establishment of equivalence classes of stimuli. / Estímulos arbitrários podem ser relacionados através de discriminações condicionais, via procedimento Matching-to-sample. O procedimento também pode estabelecer relações equivalentes quando emergem relações que não foram diretamente ensinadas. Tais relações devem compartilhar três propriedades: reflexividade, simetria e transitividade. Autores propõem que o sucesso no estabelecimento de classes de estímulos advém da possibilidade de nomeação pelo participante. Dentre as possibilidades de definir Nomear , duas se sobressaem neste trabalho: como Tato, ou seja, emitir oralmente uma palavra diante de um referente; como uma relação comportamental de ordem superior e bidirecional que combina as funções convencionais de fala e audição. Levando em consideração os estudos apresentados por ambas as propostas, parece não existir evidências que comprovem que a nomeação é necessária para o estabelecimento de classes de equivalência. Portanto, é importante estudar participantes que possuam repertório verbal incipiente para testar as relações do comportamento verbal no estabelecimento de discriminações condicionais e classes de estímulos arbitrários. O presente trabalho tem como objetivo verificar a relação entre o repertório verbal e a aquisição de discriminações condicionais em bebês de até 30 meses de idade. Para tal, foram feitas avaliações de desenvolvimento de linguagem dos participantes por meio do Denver II e Inventário Portage Operacionalizado. Cinco delineamentos de ensino de discriminações condicionais e testes de nomeação e equivalência foram realizados com treze participantes de 13 a 28 meses; o repertório verbal desses participantes foi classificado de acordo com a taxonomia de Skinner, e também foram contabilizados comportamentos de ouvinte e de seguir regras durante as sessões de ensino e em momentos de brincadeira livre. Como resultados, observou-se que todos os bebês emitiam ecoicos, tatos e mandos em sessão; oito participantes aprenderam as discriminações condicionais propostas; todos que aprenderam as discriminações vocalizaram os nomes experimentais dos estímulos em algum momento; cinco participantes passaram em testes de simetria e transitividade com estímulos familiares; de dois participantes testados, nenhum passou em testes de equivalência. Com isso, conclui-se que a aprendizagem de discriminações condicionais depende de aspectos metodológicos empregados; que o comportamento verbal, inclusive a nomeação de nomes usados no ensino de discriminações auditivo-visuais, pode facilitar essas aprendizagens. Porém, ainda não há dados conclusivos sobre a necessidade da habilidade de nomeação para o estabelecimento de classes de equivalência de estímulos.
84

Avaliação do responder por exclusão por bebês de até 36 meses / Assessment of exclusion responding for infants up to 36 months

Souza, Leylanne Martins Ribeiro de 27 February 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:58Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6515.pdf: 2274743 bytes, checksum: 363167ede43e3cae38079ddb2b215fa6 (MD5) Previous issue date: 2014-02-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / Exclusion responding is the immediate selection of a comparison indefinite stimulus before a stimulus model also undefined, without a prior history teaching model. The acquisition of vocabulary due to exclusion responding can provide the expansion of verbal repertoire without prior training and accelerating the emergence of new relationships between words and referents. This study aimed to verify if the procedures of teaching conditional discriminations for babies favor the occurrence of exclusion responding and of learning of the relation new name new object, and to check how many trials were needed to check the occurrence of learning the new relation. In all two studies (S1 and S2), the procedure consisted of the establishment of auditory-visual conditional discrimination by matching-to-sample (MTS) with familiar stimuli (baseline), exclusion probes, learning probes and control probes. The difference between the procedures was the use of a cardboard box with masking function (comparison-empty) in S1 and sheets of vellum, with mask function, inserted in a notebook of education in S2. Eight 27-36 month-old babies participated in the first study and the aim was to investigate the emergence of exclusion responding and learning relationships that emerged in a play setting. Blocks of ten trials were performed, with the presentation of four comparison stimuli, one of them inside the box / mask. Four participants learned to baseline after retraining. All participants responded by exclusion and four had learning relations that emerged after retraining LB and the probes. It took six to 11 trials to exclude the occurrence of learning new relationships. A five 15-24 month-old babies participated in the second study. Blocks of six trials were performed, with the presentation of two and three comparison stimuli; consequence turned from the continuous reinforcement (CRF) to variable-ratio 2 (VR2) in baseline trials, and the probes were performed in extinction. The mask (comparison-empty) was inserted through fading in terms of education. All infants learned the conditional discrimination and exclusion responding (in the first or second attempt of each probe); however, none of them responded consistently with the criteria of learning relations new name new object. The need to devise new procedures to foster the learning of relationships that emerged in exclusion responding has been discussed. / O responder por exclusão consiste na seleção imediata de um estímulo de comparação indefinido condicionalmente a um modelo também indefinido, sem uma história prévia de ensino. A aquisição de vocabulário decorrente do responder por exclusão pode proporcionar a ampliação do repertório verbal sem treinamento prévio e a aceleração da emergência de novas relações entre palavras e referentes. Este trabalho visou verificar se os procedimentos de ensino de discriminações condicionais para bebês favorecem a ocorrência do responder por exclusão e a aprendizagem de relações nome novo-objeto novo, além de verificar quantas tentativas de seleção seriam necessárias para a ocorrência da aprendizagem da nova relação. Nos dois estudos (E1 e E2) o procedimento consistiu do estabelecimento das discriminações condicionais auditivovisuais por matching-to-sample (MTS) com estímulos familiares (linha de base), sondas de exclusão, sondas de aprendizagem e sondas controle. A diferença dos procedimentos foi o uso de uma caixa de papelão com função de máscara (comparação-vazio) no E1 e folhas de papel vegetal, com função de máscara, inseridas em um caderno de ensino no E2. No primeiro estudo participaram oito bebês, de 27 a 36 meses e o objetivo foi verificar a emergência do responder por exclusão e da aprendizagem das relações que emergiram, em um contexto de brincadeira. Foram realizados blocos de dez tentativas, com a apresentação de quatro estímulos de comparação, um deles dentro da caixa/máscara. Quatro participantes aprenderam a linha de base após retreino. Todos os participantes responderam por exclusão e quatro apresentaram aprendizagem das relações que emergiram, após retreino de LB e das sondas. Foram necessárias de seis a 11 tentativas de exclusão para a ocorrência da aprendizagem de novas relações. No segundo estudo participaram cinco bebês, de 15 a 24 meses. Foram realizados blocos de seis tentativas, com a apresentação de dois e três estímulos de comparação; a consequência passou de reforçamento contínuo (CRF) para razão variável 2 (VR2) em tentativas de linha de base, e as sondas foram realizadas em extinção. A máscara (comparação-vazio) foi inserida por meio de fading in no caderno de ensino. Todos os bebês aprenderam as discriminações condicionais e responderam por exclusão (na primeira ou segunda tentativa de cada sonda); porém, nenhum deles respondeu consistentemente com os critérios de aprendizagem das relações nome novo-objeto novo. Discutiu-se necessidade de planejar novos procedimentos que propiciem a aprendizagem das relações que emergiram no responder por exclusão.
85

Proposta de aprendizagem de bebês em atividades aquáticas

Vinagre, Nelson Alexandre Campos January 2002 (has links)
Este estudo teve como propósito refletir acerca dos efeitos motores e comportamentais que as Vivências Aquáticas para Bebês poderiam provocar em seus participantes. As publicações sobre a primeira infância apresentam uma tendência a tratar o desenvolvimento infantil predominantemente sobre aspectos biológicos, desconsiderando a relevância das relações intra e interpessoais e com o meio. Pouco se tem publicado sobre os processos pedagógicos lúdicos na água, onde se intenciona trazer a tona os prazeres e desprazeres dos participantes. O propósito inicial era saber dos efeitos motivacionais que poderiam ser trabalhados no meio aquático, através de estratégias de intervenção pedagógica. Foi um desafio encontrar um caminho para organizar as informações que o estudo se propunha, por entender-se que o tema é polêmico e requer investigação científica na construção deste conhecimento, já que há um aumento na prática de atividades aquáticas com bebês que gera em alguns casos expectativa de se iniciar cada vez mais cedo. A metodologia utilizada configurou-se como qualitativa, optando-se pela pesquisa descritiva, considerada como o método que melhor se ajustava ao estudo em questão. Contou com seis participantes, formados pelo bebê e seu(s) cuidador(es), que em todos os casos tratava-se do pai ou da mãe (pais-bebê). Os instrumentos utilizados na coleta de informações foram: a observação; registro fotográfico; registro em video-tape; a análise de documentários gravados em vídeo; e a entrevista. A análise e interpretação das informações foram realizadas a partir de cinco categorias que surgiram das entrevistas e depoimentos cedidos pelos pais. São elas: “A motivação de buscar as Vivências Aquáticas para Bebês”; “O Meio e as Atividades Aquáticas”; “Reações Comportamentais e Motoras”; “Processo de Aprendizagem”; “Relações de Dependência e Autonomia”. O estudo põe em evidência que esta estratégia pedagógica de intervenção pela via corporal no meio aquático, que utilizou como âncora pedagógica atividades lúdicas e de sensibilização, serviu de alavanca para desencadear o processo de maturação biológica e comportamental dos participantes do estudo, demonstrando que a idade cronológica não é fator limitador no processo de desenvolvimento dos bebês no meio aquático. / This study aimed at evaluating the motor and behavioral effects of aquatic experiences over its participants. The available literature about early infancy tends to focus on biological aspects and neglects the relevance of personal interaction among group members as well as the interaction between the group and the water environment. Very little material has been published on ludic, pedagogic procedures in the water which analyzes likes and dislikes of participants. The basic purpose was to investigate the motivational effects that could be used in the water environment by means of pedagogic intervenience strategies. Finding a way to organize all the information collected was a challenging task since this is an issue which raises controversy and requires scientific investigation in order to build such know-how, not to mention the increased demand in aquatic activities with babies which sometimes leads to the expectation of getting started earlier and earlier. A qualitative methodology and descriptive approach were judged to be the most appropriate for this study. Six babies with their respective keepers took part in the experiment. For each baby the keeper was always a parent. In order to collect information the following were used: observation; photographic record; video-tape recording; analysis of video-taped documentaries; and an interview. The analysis and interpretation of information were performed with basis on five categories defined by the interview and parents’ statements. Namely: “Motivation to pursue aquatic experiences for babies”; “The environment and aquatic activities”; “Behavioral and motor reactions”; “Learning process”; “Dependence and autonomy relations”. The study makes evident the fact that this pedagogical strategy, based on physical activity in the water environment which used ludic and sensitivity development activities as a pedagogical approach, triggers the process of biological and behavioral maturation of participants and demonstrates that chronological age is not a limiting factor in the process of development of babies in the water environment.
86

O desenvolvimento motor de bebês em creches: um olhar sobre diferentes contextos

Schobert, Lucila January 2008 (has links)
O objetivo deste estudo desenvolvimental, de delineamento transversal, foi investigar a relação entre o desenvolvimento motor de bebês, que freqüentam creches, entre seis a dezoito meses, e as características ambientais das famílias e das creches de Erechim/RS. Verificou, também, o desenvolvimento motor dos bebês, o contexto familiar, as oportunidades de estimulação do comportamento motor no lar e as características do contexto e cuidados oferecidos nas creches. Os participantes foram 52 bebês, de 9 creches (4 públicas e 5 particulares). Os instrumentos avaliativos foram: a $OEHUWD ,QIDQW 0RWRU VFDOH $,06 para o desenvolvimento motor, o $IIRUGDQFHV LQ WKH +RPH (QYLURQPHQW IRU 0RWRU 'HYHORSPHQW $+(0' para o contexto familiar - geral e oportunidades de estimulação, e ficha de observação da rotina da creche para contexto e os cuidados oferecidos. A análise dos dados quantitativos utilizou a estatística descritiva e o teste de Kolmogorov-Srminov para a distribuição das variáveis, teste de correlação intraclasse para teste-reteste, correlação de Pearson para objetividade e associações. Na comparação entre grupos independentes o teste t- Student (normalidade da distribuição) e Mann Whitney (não paramétricos). Na comparação de três grupos Kruskal-Walls (grupos pequenos). Para análises bivariadas, o teste Qui quadrado de Pearson.Os dados sobre o contexto e cuidados nas creches foram agrupados e analisados descritivamente. A análise do desenvolvimento motor revelou que 50% (n=26) dos bebês participantes apresentaram desempenho motor suspeito de atraso ou atrasado. A investigação de fatores correlacionados mostrou que a renda familiar e o gênero não influenciaram o desempenho dos bebês. A escolaridade paterna indicou correlação com o desempenho motor dos bebês. As oportunidades de estimulação do comportamento motor no lar, foram suficientes em 80,8% (n=42) das casas. A relação entre contexto familiar e desempenho motor indicou que bebês cujas famílias possuíam oportunidades de estimulação suficientes apresentavam melhor desempenho motor. Quanto às creches detectou-se que bebês das particulares tenderam a apresentar melhor desempenho motor que os das creches públicas. E que a proporção de bebês com desempenho suspeito ou atraso detectado é superior nas creches públicas. O tempo que o bebê freqüenta a creche não influenciou o desempenho motor. O contexto e os cuidados incluem profissionais com formação em educação.A proporção cuidador/bebê não é adequada e gera sobrecarga de trabalho e pouca atenção individualizada. A oferta, disponibilidade de brinquedos, oportunidades de brincar e as instalações podem ser melhoradas. A ênfase dos cuidados inclui aspectos pedagógicos parcialmente. As necessidades essenciais são atendidas, mas sugere-se que sejam oportunizadas experiências, interações e práticas para o desenvolvimento dos bebês. / The aim of this developing study, of transversal sketch, was investigate the relation between development of babies that attend to nurseries, between six and eighteen months, and the environmental characteristic of the families and the nurseries in the city of Erechim/RS. It was also verified, the babies’ motor development, the familiar structure, the opportunities of stimulation of motor behavior at home and the characteristics of the structure and the cares offered at the nurseries. The participants were 52 babies, from 9 nurseries (4 public and 5 private). The testing instruments were: the $OEHUWD ,QIDQW PRWRU VFDOH $,06 to motor development, $IIRUGDQFHV LQ WKH KRPH (QYLURQPHQW IRU PRWRU GHYHORSPHQW $+(0' to familiar structure – general opportunities of stimulation, and a daily observation form of the nursery to the context and offered cares. The analysis of quantitative data used the descriptive statistics and the test of Kolmogorov-Srminov to the distribution of the variables, test of intraclass correlation to test-retest, correlation of Pearson to objectivity and associations. At the comparison between independent groups the t-Student test (normality of distribution) and Mann Whitney (non-parametric). At the comparison of three Kruskall-Walls groups (small groups). To bivariable the qui square test of Pearson. The data about the context and cares of nurseries of gathered in groups and analyzed in a descriptive way. The analysis of motor development exposed that 50% (n=26) of the participant babies showed suspitions of delay or delay. The investigations of the factors correlated showed that the familiar income and the genre didn’t influence the babies’ performance. The paternal scholar level indicated correlation to the babies’ motor performance. The opportunity of motor behavior at home, were enough in 80,8% (n=42) of homes. The relation between the familiar context and motor development indicated that babies whose families had opportunities of enough stimulations showed better motor performance. Referring to the nurseries it was detected that the babies of private ones tended to show batter modern performance than those of public ones. The rate with suspect or backward detected performance is higher of the public nurseries. The time that the baby attends to the nursery didn’t influence the motor performance. The context end the cares include professional with graduation in education. The proportion caretaker-baby isn’t adequate and generate overload of work and little individualized attention. The offer, disponibility of toys, opportunities of playing and the installments can be improved. The emphasis of cares include pedagogical aspects in a biased way. The essential needs are considered, but it is recommended that be opportunized experiences, interactions and practice to the development of the baby.
87

Elaboração e Validação de um Banco de Expressões Faciais de Bebês / Preparation and Validation of a babies facial expression database

Nascimento, Iza Neves de Araújo 28 April 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2016-09-19T14:10:09Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1472139 bytes, checksum: 9835aaa3722e001faa060a3ebb4bad1b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-19T14:10:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1472139 bytes, checksum: 9835aaa3722e001faa060a3ebb4bad1b (MD5) Previous issue date: 2016-04-28 / Facial expressions are an important way of non-verbal communication present in interpersonal relations. Many studies has sought to understand the emotional, cognitive and social developments through the analysis of the expression and perception of facial expressions. Nevertheless, there are still few studies regarding this matter in the first childhood. The objective of this study was to prepare and validate a facial expression database of babies ranging from 4 to 24 months. This is a descriptive, exploratory and transversal study with a quantitative methodological approach and it was divided in three stages. In the first, we captured photographs of the facial expression of 30 babies to the respective emotions: happiness, sadness, disgust, pain and neutral face. In the second stage, from a collection of 240 pictures, four referees selected 80 images of 16 babies (eight boys and eight girls) to be evaluated in the next phase of the study. The third stage involved the validation of the facial expressions by 150 puerperal women, divived in two groups: 75 primiparous and 75 multiparous with a mean age of 25.6 years (SD = 5.67). They had an eutocic parturition in a public hospital and were hemodynamically stable. In this task, the subjects should identify the facial emotion of each image of the babies in accordance with the previous stated categories (happiness, sadness, disgust, pain and neutral face). The data analysis didn’t showed any significant differences between the primiparous and multiparous mothers in the recognition of facial expressions. Our data showed that the happiness and neutral face facial expressions were better recognized with a respective recognition mean of 85.3% (SD = 1.2) and 87% (SD = 1.5).Sadness was the less recognized emotion with mean of 51.1% (SD = 1.4). There were no significant statistical interaction between the sex of the model and parity. However, there was a significant statistical interation between the facial expressions and sex, showing that the facial expressions of pain and neutral face were better recognized than the rest for the masculine models when compared to the feminine (p<0.001) and, the disgust facial expression of the feminine models had a recognition mean larger than the masculine models (p<0.001). The relation between the recognition of facial expressions and maternal age showed that, as age progresses, the recognition of multiparous mothers increase for disgust and the recognition of primiparous mothers increase for pain. In the process of validation, three models of the facial expressions database were excluded due to reduced indices (<40%) to the recognition of at least one emotion. Thus, our babies facial expression database included 65 pictures of 13 models: 6 feminine and 7 masculine, with high indices of recognition in the facial expression task. / As expressões faciais são uma forma de comunicação não verbal importante nas relações interpessoais. Muitos estudos têm buscado compreender o desenvolvimento emocional, cognitivo e social por meio da análise da expressão e percepção de emoções faciais. Apesar disso, ainda existem poucos trabalhos realizados com a temática na primeira infância. O objetivo deste estudo foi elaborar e validar um banco de expressão facial de bebês na faixa etária de 4 a 24 meses. Esta pesquisa caracteriza-se como um estudo metodológico, descritivo, exploratório, transversal com abordagem quantitativa. Metodologicamente, foi dividida em três etapas. Na primeira etapa, foi realizada a captura fotográfica das imagens faciais de 30 bebês para as expressões correspondentes as emoções de alegria, tristeza, nojo e dor e face neutra. Na segunda etapa, a partir de um conjunto de 240 fotografias, foram selecionadas por quatro juízas 80 imagens de 16 bebês (oito meninas e oito meninas) para serem avaliadas na fase seguinte do estudo. A terceira etapa envolveu a validação das expressões faciais por 150 puérperas, divididas em dois grupos: 75 primíparas e 75 multíparas com média de idade de 25,6 anos (DP = 5,67), que realizaram parto eutócico (normal), hemodinamicamente estáveis e admitidas em uma maternidade pública. Nessa tarefa, as participantes deveriam identificar a emoção facial de cada imagem dos bebês de acordo com as cinco categoriais estabelecida (alegria, tristeza, nojo e dor, neutra). A análise dos dados não mostrou diferenças significativas entre as primíparas e multíparas no reconhecimento das expressões faciais. De maneira geral, as expressões de alegria e neutra apresentaram melhores índices de reconhecimento com valores médios de 85,3 % (DP= 1,2) e 87,0 % (DP=1,5), respectivamente. A emoção de tristeza foi a menos reconhecida com média de 51,1 % (DP=1,4). Não se verificou interação estatisticamente significativa entre o sexo do modelo e paridade. No entanto, foi encontrada uma interação entre a expressão facial e o sexo indicando que as expressões de dor e neutra foram mais bem reconhecidas que as demais emoções para os modelos masculinos quando comparados aos femininos (p < 0,001) e a expressão de nojo nos modelos femininos teve uma média de reconhecimento maior do que nos masculinos (p < 0,001). A relação entre o reconhecimento das expressões faciais e idade materna evidenciou que, quanto maior a idade, maior o reconhecimento das multíparas para faces de nojo e das primíparas para a emoção de dor. No processo de validação, foram excluídos três modelos do banco de expressões faciais que apresentaram índices reduzidos (< 40%) para o reconhecimento de pelo menos uma das emoções. Dessa forma, o banco de faces resultante do estudo incluiu 65 imagens de 13 modelos, 6 femininos e 7 masculinos, com bons índices de reconhecimento na tarefa de identificação das expressões faciais.
88

Bebês em suas experiências primeiras : perspectivas para uma escola da infância

Vargas, Gardia Maria Santos de January 2014 (has links)
A presente tese aborda a educação desde uma perspectiva que remete à responsabili - dade que assumimos por esse mundo em que vivemos, tendo em vista os novos seres que a ele chegam. O estudo aborda questões ligadas aos bebês de zero a dois anos de idade, centrando a investigação nas experiências primeiras deles em espaços de vida coletiva. Como questão norteadora do trabalho tenho que a educação é relação humana, é viver e estar com o outro. Nessa perspectiva, o estudo interroga quais aspectos envolvem uma educação para a formação humana, que se preocupe com o viver coletivo dos seres humanos na contemporaneidade, além de indagar sobre o que compõe a experiência educativa dos bebês na relação com o outro e nas suas ações significantes na escola de Educação Infantil. As reflexões e interpretações deste trabalho estão subsidiadas por um aporte filosófico, em um diálogo entre Merleau-Ponty, Hannah Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela e Walter Kohan, além de contribuições advindas da Sociologia da Infância. Os conceitos que sustentam a discussão estão baseados numa visão fenomenológica de ciência e humanidade, observando-se os fenômenos a partir de uma experiência em primeira pessoa. Nesse sentido, o estudo se desenvolveu pela interpretação das experiências que emergiram entre os bebês, suas educadoras e a pesquisadora, numa pesquisa de cunho etnográfico/interventivo e foi realizada na escola de educação infantil Baby House em Porto Alegre. Pelos conceitos de experiência, corporeidade, espaço-temporalidade, acolhida e hospitalidade, o trabalho indica perspectivas para a Escola da Infância, apontando a necessidade do campo da Educação em pensar uma pedagogia voltada ao acolhimento hospitaleiro desse novo Ser recém-chegado, uma prática interessada nos sujeitos, responsável pela unicidade de cada ser humano. Com o nascimento, o Ser que chega ao mundo toma uma inciativa e rompe com uma continuidade do tempo. Educar a infância necessita fugir do óbvio, do comum, do estabelecido. É necessário pensar na complexidade que envolve a ação dos seres no mundo, com base no princípio de que a condição humana se encontra na formulação explícita das ideias de início, começo e novidade. Desta forma, a infância, muito além de uma etapa da vida é, na realidade, condição da experiência humana. A educação que se proponha a receber e acolher os novos seres que chegam ao mundo precisa de uma abertura, precisa ser vista como uma radical novidade, como formação humana. / This thesis covers education from a perspective that highlights our social responsibility for the world we live in, taking into account each newcomer individual. The study addresses issues related to babies aged zero to two years of age and focuses on their earliest experiences in collective spaces. My work's guiding force establishes education as human relationship; it is living and being with each other. Therefore, the study not only questions which aspects involve education specifically tailored to human development and those concerning social collective life in contemporary times, but it also investigates what surrounds the educational experience of infants in relation to others and to their significant actions in Early Childhood Education. The reflections and interpretations herein discussed are sustained by philosophical contributions, such as Merleau-Ponty, Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela, and Walter Kohan dialogues; as well as those arising from Sociology of Childhood. The concepts that underpin the discussion and observation are based on a phenomenological view of science and humanity, and consists of a first-person experience. In this sense, the study was developed by interpreting experiences observed among babies, their teachers, and the researcher during an ethnographic/interventional research, conducted at Baby House, an early childhood school located in Porto Alegre. Based on experience, corporeality, temporalityspace, welcome and hospitality, the work proposes a new perspective on early childhood education, stressing how significant Education is when geared towards pedagogy potentially responsible for the uniqueness of each human being and that welcomes such newcomer Individuals. Upon birth, those who come into the world take the initiative to break away from time continuity. Early childhood education requires breaking away from truism, ordinariness, and pre-established concepts. It is necessary to consider the complexity involved in human action throughout the world, based on the principle that human status is the explicit formulation of concepts concerning commencement, novelty, and new beginnings. Thus, childhood truly is, far beyond a stage of life, a condition of human experience. Education that proposes to receive and welcome new beings must be accepted; it must be seen as a radical novelty and contributor to human formation. / La presente tesis trata la educación desde una perspectiva que nos conduce a la responsabilidad por este mundo en que vivimos, teniendo en cuenta los nuevos seres que a él llegan. El estudio toca cuestiones relativas a los bebés de cero a dos años de edad, enfocando la investigación en sus primeras experiencias en espacios de vida colectiva. Como cuestión guía del trabajo, tengo que la educación es relación humana, es vivir y estar con el otro. En esta perspectiva el estudio interroga cuales aspectos son parte de una educación para formación humana, que se preocupe con el vivir colectivo de los seres humanos en la contemporaneidad. Además, se pregunta qué es parte integrante de la experiencia educativa de los bebés en la relación con el otro y en sus acciones significativas en la Escuela de Educación Infantil. Las reflexiones e interpretaciones de este trabajo están basadas en un aporte filosófico, en un diálogo entre Merleau-Ponty, Hannah Arendt, Humberto Maturana, Francisco Varela y Walter Kohan, y también por contribuciones traídas de las Sociología de la Infancia. Los conceptos que sostienen la discusión están basados en una visión fenomenológica de ciencia y humanidad, donde los fenómenos se observan desde una experiencia en primera persona. En ese sentido, el estudio se ha desarrollado a través de la interpretación de las experiencias que emergieron entre los bebés, sus educadoras y la investigadora, en una investigación de tipo etnográfico/ interventor y fue realizada en la escuela de educación infantil Baby House, en Porto Alegre. A través de los conceptos de experiencia, corporeidad, espacio temporalidad, acogida y hospitalidad, el trabajo muestra perspectivas para la escuela de la infancia, señalando la necesidad para el área de la Educación de pensar en una pedagogía volcada hacia el acogimiento hospitalero de ese nuevo Ser apenas llegado, una práctica interesada en los sujetos, responsable por la unicidad de cada ser humano. Con el nacimiento, el Ser que llega al mundo asume una actitud que rompe con una continuidad del tiempo. Educar la infancia necesita huir de la obviedad, de lo común, de lo establecido. Es necesario pensar en la complejidad de la acción de los seres en el mundo, basado en el principio de que la condición humana está en la formulación explícita de las ideas de inicio, comienzo y novedad. Así la infancia, más allá de ser una etapa de la vida, es, en realidad, condición de la experiencia humana. La educación que se proponga a recibir y acoger los nuevos seres que llegan al mundo necesita apertura, necesita que la miren como una radical novedad, como formación humana.
89

Materiais potencializadores e os bebês-potência : possibilidades de experiências sensoriais e sensíveis no contexto de um berçário

Mallmann, Elisete January 2015 (has links)
A presente Dissertação de Mestrado investiga os modos como um grupo de bebês de sete a vinte e seis meses de idade, de um berçário de uma escola Pública de Educação Infantil no interior do Rio Grande do Sul, se relaciona com diferentes materiais, denominados nesta pesquisa como Materiais Potencializadores. Tais materiais foram organizados à base de produtos naturais e/ou de alimentos, bem como daquilo que é descartado. Em virtude da diversidade de formatos, texturas, cores, cheiros e sabores, nesta investigação eles são compreendidos como ferramentas que prolongam, medeiam, integram e ampliam as interações estabelecidas pelos bebês que, ao se relacionarem com essas múltiplas possibilidades, elaboram suas percepções e sensações acerca do mundo que os rodeia. A pesquisa buscou compreender os modos como os bebês exploram os Materiais Potencializadores, como o tempo e os espaços interferem nas relações estabelecidas a partir desse contato e como essas relações contribuem para o estabelecimento das interações entre os bebês. Num primeiro momento, a investigação se deteve na observação do contexto investigado para, dessa forma organizar e desenvolver experiências de aprendizagens pensadas para e com os bebês. Esta pesquisa se aproxima da abordagem da pesquisa-intervenção, na medida em que crianças e pesquisadora caminharam juntas. As ferramentas que contribuíram para a coleta e análise dos dados se sustentaram na observação participante, no diário de bordo, nos registros fotográficos e de vídeos. Os pressupostos teórico-metodológicos se apoiaram nos estudos da Sociologia da Infância, inspirando-se nas ideias de Corsaro (1997); Sarmento (2004); Barbosa (2014); Hoyelos (2006); Goldshmiedt e Jackson (2006); Holm (2007); Duarte Jr. (2010); Pillotto (2007); Zordan (2014); Dornelles (2005), entre outros. As análises realizadas nesta investigação auxiliam na compreensão da potência dos bebês no que diz respeito às suas possibilidades e pré-disposição em se relacionarem tanto com os Materiais Potencializadores planejados e oferecidos quanto com os que despertavam seus interesses. Dessa forma, demonstram que os modos como os bebês compreendem o tempo e espaço para agirem sobre o mundo que os circundam difere — muitas vezes, consideravelmente — das expectativas dos adultos, as quais estão intimamente ligadas a regras e normatizações do cotidiano dos berçários. Observei ainda que as relações estabelecidas no contato com os Materiais Potencializadores possibilitaram a ampliação das experiências sensoriais e sensíveis nos bebês, na medida em que foram construídas a partir de uma atenção para o sensorial, o sensível. Esse fato possibilitou constituírem seus conhecimentos, passando a compartilhá-los entre eles e com os adultos, ampliando decisivamente suas interações. As reflexões apresentadas nesta Dissertação de Mestrado, desenvolvida a partir do Programa de Pós-Graduação em Educação, pela Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apoiada na linha de pesquisa dos Estudos Sobre Infâncias, auxiliam na compreensão do Bebê-Potência, diante das múltiplas relações e percepções que estabelecem ao interagirem com a diversidade oferecida pelos Materiais Potencializadores que passaram a constituir os espaços do berçário investigado. / This Master’s Degree thesis investigates how a group of babies, age ranging from seven to twenty-six months, from a nursery school in the Public Children Education System, in the countryside of Rio Grande do Sul – Brazil, relates to various materials, here designated as Potentializing Materials. These materials were made from natural products and/or foods, as well as from discarded materials. Due to their variety of shapes, textures, colors, odors and flavors, in this investigation they were seen as tools that extend, mediate, integrate and broaden the interactions established by the babies, who perceive and feel the world that surrounds them by relating to these multiple possibilities. This study attempts to understand the ways these babies explore the Potentializing Materials, and how time and spaces interfere in the relationships established with this contact, and how these relationships contribute to establishing an interaction among the babies. Firstly, the investigation focused on observing the setting studied, and subsequently on organizing and developing learning experiments, thought for and with the babies. This research presents the intervention-research approach, as children and researcher followed a path together. The tools for data collection and analyses were based on participating observation, journals, photographic records and videos. The theoretical-methodological assumptions were supported by the studies of the Sociology of Childhood, based on the ideas of Corsaro (1997); Sarmento (2004); Barbosa (2014); Hoyelos (2006); Goldshmiedt and Jackson (2006); Holm (2007); Duarte Jr. (2010); Pillotto (2007); Zordan (2014); Dornelles (2005), among others. The analyses carried out help to understand the babies’ potential concerning their possibilities and predisposition to relate with both the Potentializing Materials designed and offered, and with those that aroused their interest. Thus, they showed that the ways babies comprehend time and space to act towards the world surrounding them differs – quite often and considerably – from the expectations of the adults, which are closely connected to rules and standardization of daily life in nursery schools. Furthermore, it was observed that relationships established upon contact with the Potentializing Materials enable the broadening of sensory experiences, once they were designed with a focus on the senses. This allowed them to build knowledge, which they shared with one another and with the adults, thus decisively broadening their interactions. The reflections presented in this Master’s thesis, developed in the Graduate Program of Education at the School of Education in Universidade Federal do Rio Grande do Sul, based on researches of Studies on Childhood, contribute to the babies’ “artist” actions, as well as to helping in understanding the Potentiality-Baby before multiple relationships and perceptions established when interacting with the diversity provided by the Potentializing Materials, that came to constitute the spaces of the nursery school investigated.
90

Desejo e cuidado na educação de crianças pequenas em creches / Desire and care in children\'s education in daycares centers

Ana Carolina Linardi Munguía Payés 14 November 2017 (has links)
A entrada dos bebês nas creches a partir de poucos meses de idade e a convivência em ambientes coletivos por até 12 horas diárias constituem um cenário atual que faz interrogar a educação infantil sobre o compromisso que assume, com as famílias e a sociedade, ao participar de forma tão enfática desse período inaugural na vida das crianças. Para a psicanálise, o bebê humano não nasce pronto e somente se constitui a partir de um outro que lhe dedique cuidados no interior de um laço particularizado. Na primeiríssima infância serão lançadas as bases para a saúde mental e a constituição subjetiva ulterior, o que, em grande parte, depende das relações estabelecidas nesse período. A educadora, ao cuidar do bebê, participa como mais um elemento na constituição psíquica da criança, sustentando-lhe o campo do Outro e trabalhando para manter em funcionamento alguns eixos da função materna. No entanto, apesar dessa importância, hoje o termo \"cuidado\" enseja um ponto de discórdia na Educação Infantil, sobre o qual tensionam perspectivas distintas que, muitas vezes, se atualizam na experiência educativa através da dissociação do cuidado no ato educativo. Este estudo busca isolar a problemática que vem se formando no campo da pedagogia e analisá-la à luz das ferramentas conceituais da psicanálise freudo-lacaniana, pretendendo, assim, redimensionar o termo \"cuidado\", ao apontar para aquilo que de não anônimo deve comparecer no laço entre educadora e bebê e que está em causa na constituição psíquica do infans. Para saber como as educadoras se implicam em meio às tensões discursivas da instituição, procurou-se escutar cinco educadoras de duas creches sobre o lugar do desejo em causa nos cuidados que dedicavam aos bebês, utilizando os IRDI como operadores de leitura acerca de como se endereçavam às crianças sob seus cuidados. Os resultados indicaram que nenhuma educadora dissocia o cuidado da educação dos bebês, no entanto, estão sujeitas a tensões discursivas que as colocam em posição de ter que responder a dois diferentes amos: o discurso institucional e o desejo. Concluiu-se que o cuidado dedicado a bebês não pode ser reduzido a uma dimensão técnica, asséptica ou assubjetiva, pois é preciso que algo de singular ou de não anônimo compareça no cuidado para que a educadora cumpra função educativa junto ao bebê. / In Brazil, infants increasingly attend in day-cares centers since an early age and spending up to 12 hours a day in a collectivity experience. This is a current scenario that interrogates about the education\'s commitment with families and society, since that institution has participated emphatically on this inaugural period of children\'s lives. For psychoanalysis, when the human baby is born, he is not yet constituted, and this will only be possible by an adult\'s caring in a particularized bond. For this reason, the relationships established in the early childhood are essentials in laying the mental health\'s foundations. The educator participates as an element in the baby\'s subject constitution by its care, or, in another words, by holding the Other\'s field and working to keep some axes of the maternal function in operation. Despite its importance, different perspectives in Education stress the term \"care\" giving rise to a discord, that sometimes incurs dissociating the care in the experience with babies. This study pretends to analyze this issue in a freudo-lacanian psychoanalysis perspective, aiming to resizing the term \"care\" by pointing that it should be nonanonymous in order to contribute to psychic constitution of infants. In order to know how the educators imply themselves in the discursive tensions of the institution, or what the space for desire in the education bond, five educators was listened using IRDI as reading\'s operators of their discourses. The results indicated that no one educator dissociates the care in their experiences, however, they were required to answer to two different masters: the institutional discourse and desire. It was concluded that babies care cannot be reduced to a technical or aseptic dimension, since that is necessary something of singular or non-anonymous in the education bond.

Page generated in 0.0571 seconds