• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 106
  • 5
  • Tagged with
  • 113
  • 76
  • 24
  • 23
  • 21
  • 21
  • 20
  • 20
  • 19
  • 19
  • 18
  • 18
  • 18
  • 16
  • 15
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
81

A efetividade do direito à visita íntima no sistema socioeducativo: uma análise empírica a partir das práticas discursivas na FASE/RS

Feltes Filho, Helio 21 January 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2016-05-23T19:02:26Z No. of bitstreams: 1 Helio Feltes Filho_.pdf: 2052560 bytes, checksum: af181da8715fa5fc42ad6e6cb22145a5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-23T19:02:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Helio Feltes Filho_.pdf: 2052560 bytes, checksum: af181da8715fa5fc42ad6e6cb22145a5 (MD5) Previous issue date: 2016-01-21 / Nenhuma / A pesquisa tem por objetivo investigar as práticas discursivas de profissionais dos Centros de Atendimento Socioeducativos da FASE-RS, relacionadas ao direito à visita íntima do adolescente internado. Trata-se de desvelar a formação destes discursos e demonstrar o que eles dizem, quais seus argumentos e em que medida exercem poder que impactam na sua (in)efetividade, sem negar a complexidade do tema e a pluralidade de fatores a ele vinculados. A proposta surge da constatação de que apenas uma, entre quatorze Unidades de internação do Rio Grande do Sul, implementou a visita íntima até hoje, desde sua previsão normativa pela Lei nº 12.594/2012. A metodologia compreende revisão bibliográfica e legislativa, estabelecendo diálogo entre as áreas do direito, história e filosofia, que irá embasar a segunda etapa relacionada a uma pesquisa empírica, a qual se propõe a mergulhar no universo prático do sistema socioeducativo, por meio de entrevistas com profissionais do atendimento, representando várias áreas do saber. O pensamento do filósofo Michel Foucault serve de principal aporte teórico, notadamente suas noções sobre discurso e sistemas de exclusão, práticas discursivas, poder como relação, poder disciplinar, biopolítica e forças de resistência. Essas categorias amarram o trabalho no tripé: práticas discursivas, saber-poder-verdade e sexualidade. A pesquisa concluirá que as práticas discursivas tencionam contrariamente à implementação da visita íntima, seja por um complexo sistema de controle do discurso da sexualidade que impede o tratamento adequado do tema, seja pela força do poder disciplinar que impõe um discurso da segurança que prevalece ao viés socioeducativo. Nesse contexto, serão categorizados os vários argumentos desta resistência. A importância da pesquisa não reside apenas num estudo jurídico sobre circunstâncias fáticas que afetam a concretização de um direito. Busca subsidiar a extensão de todo o campo da política de atendimento do sistema socioeducativo, para onde convergem vários ramos do saber. Compreender as práticas discursivas e as estratégias de poder no interior de uma Unidade de internação, e como isso afeta um direito, pode resultar numa contribuição fundamental para lidar com este cotidiano e planejar políticas públicas que visem aprimorar o atendimento. / This research project aims to investigate questionable practices of professionals of the Social Services of FASE RS, especially in relation to the right of conjugal visits for detained teenagers. The idea is to unmask the origins of what is being, said, demonstrate what they are saying, what their arguments are, and to what extent they exercise power that could impact on their (in) effectiveness, without denying the complexity of the issue, and the plurality of factores linked to it. The proposal arises from the fact that only one in fourteen units of hospitalization in Rio Grande do Sul has implemented conjugal visits permitted since the passing of law number 12.594/2012. The methodology includes a literature and legislative review, establishing a dialogue between fields of law, history and philosophy which will form the basis for the second stage, which relates to empirical research. The latter aims to delve into the practical world of the socioeducative system through interviews with working professionals, representing various areas of knowledge. The thoughts of the philosopher Michel Foucault serve as the main theoretical framework, notably the notions of speech and exclusion systems, discursive practices, power and respect, disciplinary power, biopolitcs and forces of resistance. These categories tie the study to, or form, a triped: discursive practices, knowledge power and truth, and sexuality. The research project concludes that the discursive practices go against the implementation of conjugal visits, either by a complex control system of speech relating to sexuality, which impedes the adequate treatment of the subject by force of disciplinary power which imposes a discourse of security which prevails over a socio educative bias. In this context, the various arguments of this resistance will be categorised. The importance of this research project lies not only in a legal study of factual circumstances that affect the concretization of a legal right. It also seeks to elaborate the extension of the whole field of policy related to the socio educative services where various branches of knowledge converge. Understanding the discursive practices and the power strategies in the interior of an impatient unit, and how this affects a legal right could result in a fundamental contribution to deal with this on a daily basis, and the subsequent planning of public policy which would improve the service offered.
82

Psicanálise e biopolítica - Michel Foucault e a psicanálise na história da sexualidade - V.I - A vontade de saber / Psychoanalysis and biopolitics - Michel Foucault and the psychoanalisis in story of sexuality: an introduction

Teshainer, Marcus César Ricci 03 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:22:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcus Cesar Ricci Teshainer.pdf: 2955075 bytes, checksum: e1df989e402d3ee9af476dd566ad771c (MD5) Previous issue date: 2005-06-03 / nenhum / In the beginning it was necessary to delimit what one can understand as psychoanalysis as, even in Foucault s book, it may be seen under diverse approaches. Therefore an investigation has been carried out going over all of Foucault s pathway to check the different ways this author approches psychoanalysis in its diverse theoretical moments. Three distinct approuches can be clearly made out all over Foucault s work; at first psychoanalysis is seem as closely related to discourse, then the discussion turns to Freud as author and finally in Story of Sexuality: An Introduction psychoanalysis is seen as a dispositive. The concept of psychoanalysis to wich Foucault refers to in this book is the one related to practice, to exercise, undesrtood as an instituition of knowledge. In order to contextualize historically the different discussions throughout Foucault s work a brief study has been carried out concerning his relationship to the structuralism which was emerging in France as he was publishing his studies. In a second moment-the chosen work already being analyzed-the concepts which support biopolitics have been studied regarding their relationship to discipline and the government of populations-two points which provide a basis to this concept. After being analyzed the questions on biopolitics were related to the point of view presented by Foucault in Story of Sexuality: An Introduction about psychoanalysis and it has been attenpted to examine which consequences this relationship brings to psychoanalysis as well to biopolitics. Finally resuming the questions reised above and connecting them to each other it has been attempted to point out which aspects of psychoanalysis are linked to biopolitics and wich are not / Este estudo busca compreender através da leitura rigorosa da obra História da Sexualiade-V.I-A Vontade de Saber de Michel Foucault se a psicanálise se relaciona ou não com a Biopolítica, ou melhor, em quais aspectos há relação e em quais não. De inicio foi necessário delimitar o que se entende por psicanálise já que, mesmo nas obras de Foucault, ela ganha diversos enfoques. Para tanto fez-se uma investigação percorrendo todo o percurso de Foucault para verificar o modo que esse autor aborda a psicanálise em seus diferentes momentos teóricos. Percebeu-se que houve três abordagens distintas durante toda a sua obra; em um primeiro momento a psicanálise é vista como Discursividade depois a discussão recai sobre Freud como autor e finalmente em História da Sexualiade-V.I-A Vontade de Saber a psicanálise é vista como dispositivo. Nesta obra a psicanálise a qual Foucault se refere é a do exercício, da prática, entendida como uma instituição do saber. A fim de contextualizar historicamente as diversas discussões no decorrer da obra de Foucault, estudou-se rapidamente qual a sua relação com o estruturalismo que emergia na França no momento em que ele produzia seus estudos. Em um segundo momento já analisando a obra escolhida estudou-se os conceitos que sustentam a biopoltica até chegar a sua relação com a disciplina e o governo das populações que são dois pontos que embasam este conceito. Depois de analisadas, as questões sobre biopolítica, foram relacionadas com a visão apresentada por Foucault em História da Sexualidade-V. I sobre a psicanálise e tentou-se verificar quais as conseqüências desta relação tanto para a psicanálise quanto para a biopolítica. Finalmente, retomando as questões levantadas e articulando-as entre si, buscou-se verificar em quais aspectos a psicanálise se liga à biopolítica e em quais não
83

Psicanálise e biopolítica - Michel Foucault e a psicanálise na história da sexualidade - V.I - A vontade de saber / Psychoanalysis and biopolitics - Michel Foucault and the psychoanalisis in story of sexuality: an introduction

Teshainer, Marcus César Ricci 03 June 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcus Cesar Ricci Teshainer.pdf: 2955075 bytes, checksum: e1df989e402d3ee9af476dd566ad771c (MD5) Previous issue date: 2005-06-03 / nenhum / In the beginning it was necessary to delimit what one can understand as psychoanalysis as, even in Foucault s book, it may be seen under diverse approaches. Therefore an investigation has been carried out going over all of Foucault s pathway to check the different ways this author approches psychoanalysis in its diverse theoretical moments. Three distinct approuches can be clearly made out all over Foucault s work; at first psychoanalysis is seem as closely related to discourse, then the discussion turns to Freud as author and finally in Story of Sexuality: An Introduction psychoanalysis is seen as a dispositive. The concept of psychoanalysis to wich Foucault refers to in this book is the one related to practice, to exercise, undesrtood as an instituition of knowledge. In order to contextualize historically the different discussions throughout Foucault s work a brief study has been carried out concerning his relationship to the structuralism which was emerging in France as he was publishing his studies. In a second moment-the chosen work already being analyzed-the concepts which support biopolitics have been studied regarding their relationship to discipline and the government of populations-two points which provide a basis to this concept. After being analyzed the questions on biopolitics were related to the point of view presented by Foucault in Story of Sexuality: An Introduction about psychoanalysis and it has been attenpted to examine which consequences this relationship brings to psychoanalysis as well to biopolitics. Finally resuming the questions reised above and connecting them to each other it has been attempted to point out which aspects of psychoanalysis are linked to biopolitics and wich are not / Este estudo busca compreender através da leitura rigorosa da obra História da Sexualiade-V.I-A Vontade de Saber de Michel Foucault se a psicanálise se relaciona ou não com a Biopolítica, ou melhor, em quais aspectos há relação e em quais não. De inicio foi necessário delimitar o que se entende por psicanálise já que, mesmo nas obras de Foucault, ela ganha diversos enfoques. Para tanto fez-se uma investigação percorrendo todo o percurso de Foucault para verificar o modo que esse autor aborda a psicanálise em seus diferentes momentos teóricos. Percebeu-se que houve três abordagens distintas durante toda a sua obra; em um primeiro momento a psicanálise é vista como Discursividade depois a discussão recai sobre Freud como autor e finalmente em História da Sexualiade-V.I-A Vontade de Saber a psicanálise é vista como dispositivo. Nesta obra a psicanálise a qual Foucault se refere é a do exercício, da prática, entendida como uma instituição do saber. A fim de contextualizar historicamente as diversas discussões no decorrer da obra de Foucault, estudou-se rapidamente qual a sua relação com o estruturalismo que emergia na França no momento em que ele produzia seus estudos. Em um segundo momento já analisando a obra escolhida estudou-se os conceitos que sustentam a biopoltica até chegar a sua relação com a disciplina e o governo das populações que são dois pontos que embasam este conceito. Depois de analisadas, as questões sobre biopolítica, foram relacionadas com a visão apresentada por Foucault em História da Sexualidade-V. I sobre a psicanálise e tentou-se verificar quais as conseqüências desta relação tanto para a psicanálise quanto para a biopolítica. Finalmente, retomando as questões levantadas e articulando-as entre si, buscou-se verificar em quais aspectos a psicanálise se liga à biopolítica e em quais não
84

Eutanásia, vida/morte : problematizando enunciados presentes em reportagens de jornais e revistas

Witt, Neila Seliane Pereira January 2007 (has links)
As questões relacionadas à prática da eutanásia, que têm sido apresentadas, em nossa sociedade, especialmente através da mídia, levaram-me à realização deste estudo. A partir de aproximações com leituras do campo dos Estudos Culturais, nas suas versões pós-estruturalistas, dos Estudos da Ciência e de estudos de Michel Foucault, passei a interrogar como a rede de enunciados relacionados à vida, à morte e à eutanásia aparecem na mídia impressa. Neste estudo, estou entendendo o corpo como produção de práticas sociais; a materialidade biológica, ao ser inscrita por discursos e práticas de diferentes instâncias culturais que se articulam ou se confrontam, configura-se naquilo que nomeamos de corpo; o morrer não apenas como um fato biológico, mas também como um processo construído socialmente cujas transformações alteram comportamentos e sentimentos; e a medicina como um saber/poder que, principalmente a partir do século XIX, numa política dirigida à vida, vai incidir sobre o corpo e os fenômenos biológicos, controlando e regulamentando o indivíduo e sua vida/morte.Hoje, a mídia tem ocupado destacado lugar na veiculação e instituição de determinadas verdades, funcionando como uma importante estratégia de regulação do corpo e da vida. Nesse sentido, os enunciados que nos interpelam cotidianamente, ao serem incorporados, configuram determinados modos de pensar e agir. No estudo, analisei edições dos jornais Zero Hora (ZH), de Porto Alegre/RS, e Folha de São Paulo, de São Paulo, e da revista Veja, publicadas ao longo do ano de 2005 e 2006, que tratavam de casos relacionados à eutanásia. A partir das discussões e dos relatos apresentados pelas reportagens, percebi a ocorrência de movimentos voltados a debater e a repensar as formas como se tem exercido o poder sobre a vida das pessoas, como, por exemplo, as mobilizações da sociedade em manifestações públicas de apoio ou protesto às decisões sobre a vida/morte de pacientes com doenças terminais ou sem chance de cura, assim como a existência de embates entre médicos e advogados nabusca pela legitimação da prática médica em suspender ou limitar procedimentos e tratamentos que prolonguem ou mantenham a “vida” dos pacientes. Compreendi que, os avanços da tecnociência e da ampliação do poder de intervenção médica no “curso” da vida/morte têm atuado como estratégias para salvar e manter a vida, sem que se questionem as condições do paciente e da vida que está sendo mantida. Por fim, percebi o caráter e a força política dessas discussões e manifestações, mobilizando órgãos como o Conselho Federal de Medicina a aprovar uma Resolução favorável aos limites do saber e do poder sobre a vida, além de contribuir para a aceitação da ortotanásia na sociedade e trazer discussões sobre os alicerces em que as leis, normas e códigos brasileiros se amparam.Minha proposta foi possibilitar um outro espaço de pensar e problematizar determinadas práticas diante da possibilidade de liberdade de decisão e ação das pessoas em situações de morte e chamar a atenção para a posição hegemônica dos discursos – religioso, jurídico, médico – no gerenciamento da vida/morte. / Issues related to euthanasia practice that have been shown in our society, especially through media, motivated this study. From approximations to the Cultural Studies in its post-structuralist versions, Science Studies, and works of Michel Foucault, I have questioned how utterances related to life, death, and euthanasia have been shown in media. In this study, body is understood as a production of social practices; the biological materiality, on being inscribed by discourses and practices from different cultural instances that are articulated or confronted, conforms what we have named as body; dying is seen not only as a biological fact, but also as a process that is socially constructed, whose transformations alter behaviors and feelings; and medicine is taken as a knowledge/power that, particularly from the nineteenth century, in a policy directed towards life, has acted on the body and the biological phenomena, controlling and regulating the individual and his/her life/death. Presently, media has had a marked role in spreading and instituting certain truths, functioning as an important strategy to regulate body and life. In this sense, utterances that have stricken us daily, when they are embodied, conform certain ways of thinking and acting. In this study, I have analyzed issues of two newspapers (Zero Hora, from Porto Alegre/RS, and Folha de São Paulo, from São Paulo), and a magazine (Veja), published over the years 2005 and 2006, presenting cases related to euthanasia. From the discussions and reports considered, I have noticed the occurrence of movements to both debate and rethink the ways power has been exerted on peoples’ lives. For instance, mobilizations of society in public manifestations to either support or protest against decisions about life/death of terminal patients with no chances to be cured, as well as the existence of disputes between physicians and lawyers in search of legitimization of the medical practice to suspend or limit procedures and treatments that prolong or maintain patients’ “lives”. I have understood that, despite the great developments in techno-science and the amplification of power of medical intervention, more comprehensive reflections to show impacts of these new treatments and their possibleconsequences have not been made. Such interventions in the “course” of life/death have acted as strategies to save and maintain life, in a logic ruled by life, without questioning the conditions of either the patient or the life that is maintained. Finally, I have perceived the political character and strength of those discussions and manifests, mobilizing institutions, such as the Federal Medical Board, to approve a Resolution that favors the limits of knowledge and power over life, besides contributing towards the acceptance of orthothanasia in society and bringing about discussions on the foundations on which Brazilian laws, norms and codes are grounded. My proposal has been to provide another space to think and problematize certain practices, in relation to the possibility of freedom to decide and act of people facing death situations, as well as to draw attention to the hegemonic position of – religious, juridical, and medical – discourses in life/death management.
85

Biopolítica, comunicação e o poder pastoral / Biopolitics, Communications and the Pastoral Power

Lins, Guilherme Ranoya Seixas 12 March 2009 (has links)
Este trabalho explora novas maneiras de se pensar os Meios de Comunicação de Massa, suas relações de poder e sua relevância social. Através da filosofia de Michel Foucault, Gilles Deleuze e muitos outros pensadores que seguiram suas reflexões, adotando conceitos como Biopoder, Biopolíticas, Poder Pastoral, Sociedade Disciplinar e Sociedade de Controle, podemos obter novas perspectivas de como eles, os Meios de Comunicação, se inserem nas relações sociais, como operam, e como estão relacionados com a formação de um novo tipo de sujeito: o sujeito mediático. Estes estudos são um passo importante para se constituir uma abordagem pósestruturalista das ciências da comunicação, mas não se destinam a aproximar as teorias da comunicação da analítica pós-estrutural; o objetivo presente é de oferecer caminhos e ferramentas alternativas para se entender e/ou lidar com as relações produzidas através dos Meios de Comunicação. Infelizmente, todo o conhecimento das Ciências da Comunicação foi produzido sob o prisma estruturalista, e portanto, estabelecer uma nova abordagem neste campo é uma tarefa delicada já que todas as referências disponíveis não são adequadas a esta outra epistemologia. Neste contexto, a presente pesquisa se resume a um estudo introdutório sobre como abordar a comunicação mediática de forma pós-estrutural. / This work explore a new way of thinking about the mass media, its power and social relevance. Throught the philosophy of Michel Foucault, Gilles Deleuze and their followers, using concepts as Biopower, Biopolitics, Pastoral Power, Disciplinary Society and Society of Control, we can get a different perspective about what mass communication means to the society, how it works, and how deep mass media is related to the formation of a new kind of self: the mediatic self. These studies are an important step to reach a post-structuralistic approach of communication sciences, and are not intended to build bridges between communication theories and post-structural analytics, but to offer alternative paths and tools to understand, and to deal with the relationships and effects produced in conjunction with the mass media. Unofortunately, all the knowledge about communication sciences are in the estructuralistic form. Estabilishing a new approach to it is a very delicate task once all the reference avaliable is not exactly suitable. This, in fact, is only an introductory work in this issue.
86

Entre o instinto e a falta de hábito : a psiquiatrização da sexualidade em Bom-Crioulo (1895)

Lara Neto, Oswaldo Alves 10 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:39:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2626.pdf: 1072440 bytes, checksum: 235f8922b25836d972a9100e71d79420 (MD5) Previous issue date: 2009-03-10 / Universidade Federal de Minas Gerais / A productive dialogue marked the interaction among novelists and scientists adepts from deterministic theories in the late 19th century. We start with the contextualization of this fundamental period to history of sexuality in modern societies to realize analytical reading of Adolfo Caminha s novel, Bom-Crioulo (1895). The projects that based discourses in this period answered to the question of homoerotism like social and medical matter. In this work, we discuss like this biopolitical reading in Brazilian society was elaborated in Caminha s novel and from the jurist Francisco Viveiros de Castro, defining it in accordance with Brazilian racism. / Um diálogo produtivo marcou a interação entre os literatos e os cientistas adeptos das teorias deterministas no final do século XIX. Partimos da contextualização desse período fundamental para a história da sexualidade nas sociedades modernas para realizar uma leitura analítica do romance Bom-Crioulo (1895) de Adolfo Caminha. Os pressupostos que embasavam os discursos que se consolidaram nesse período respondiam à questão do homoerotismo como problema social e médico. Nesse trabalho investigamos como uma leitura biopolítica dessas questões na sociedade brasileira foi elaborada no romance de Caminha, como também pelo jurista Francisco José Viveiros de Castro, redefinindo-a de acordo com a especificidade do racismo em relação à população negra . A análise correlacionada do dispositivo de sexualidade em particular o micro-dispositivo de psiquiatrização das perversões e da oposição que ele estabeleceu em relação ao problema da amizade nos permitiu explorar as ambigüidades presentes na narrativa literária de Caminha e nas interpretações de Viveiros de Castro.
87

Eutanásia, vida/morte : problematizando enunciados presentes em reportagens de jornais e revistas

Witt, Neila Seliane Pereira January 2007 (has links)
As questões relacionadas à prática da eutanásia, que têm sido apresentadas, em nossa sociedade, especialmente através da mídia, levaram-me à realização deste estudo. A partir de aproximações com leituras do campo dos Estudos Culturais, nas suas versões pós-estruturalistas, dos Estudos da Ciência e de estudos de Michel Foucault, passei a interrogar como a rede de enunciados relacionados à vida, à morte e à eutanásia aparecem na mídia impressa. Neste estudo, estou entendendo o corpo como produção de práticas sociais; a materialidade biológica, ao ser inscrita por discursos e práticas de diferentes instâncias culturais que se articulam ou se confrontam, configura-se naquilo que nomeamos de corpo; o morrer não apenas como um fato biológico, mas também como um processo construído socialmente cujas transformações alteram comportamentos e sentimentos; e a medicina como um saber/poder que, principalmente a partir do século XIX, numa política dirigida à vida, vai incidir sobre o corpo e os fenômenos biológicos, controlando e regulamentando o indivíduo e sua vida/morte.Hoje, a mídia tem ocupado destacado lugar na veiculação e instituição de determinadas verdades, funcionando como uma importante estratégia de regulação do corpo e da vida. Nesse sentido, os enunciados que nos interpelam cotidianamente, ao serem incorporados, configuram determinados modos de pensar e agir. No estudo, analisei edições dos jornais Zero Hora (ZH), de Porto Alegre/RS, e Folha de São Paulo, de São Paulo, e da revista Veja, publicadas ao longo do ano de 2005 e 2006, que tratavam de casos relacionados à eutanásia. A partir das discussões e dos relatos apresentados pelas reportagens, percebi a ocorrência de movimentos voltados a debater e a repensar as formas como se tem exercido o poder sobre a vida das pessoas, como, por exemplo, as mobilizações da sociedade em manifestações públicas de apoio ou protesto às decisões sobre a vida/morte de pacientes com doenças terminais ou sem chance de cura, assim como a existência de embates entre médicos e advogados nabusca pela legitimação da prática médica em suspender ou limitar procedimentos e tratamentos que prolonguem ou mantenham a “vida” dos pacientes. Compreendi que, os avanços da tecnociência e da ampliação do poder de intervenção médica no “curso” da vida/morte têm atuado como estratégias para salvar e manter a vida, sem que se questionem as condições do paciente e da vida que está sendo mantida. Por fim, percebi o caráter e a força política dessas discussões e manifestações, mobilizando órgãos como o Conselho Federal de Medicina a aprovar uma Resolução favorável aos limites do saber e do poder sobre a vida, além de contribuir para a aceitação da ortotanásia na sociedade e trazer discussões sobre os alicerces em que as leis, normas e códigos brasileiros se amparam.Minha proposta foi possibilitar um outro espaço de pensar e problematizar determinadas práticas diante da possibilidade de liberdade de decisão e ação das pessoas em situações de morte e chamar a atenção para a posição hegemônica dos discursos – religioso, jurídico, médico – no gerenciamento da vida/morte. / Issues related to euthanasia practice that have been shown in our society, especially through media, motivated this study. From approximations to the Cultural Studies in its post-structuralist versions, Science Studies, and works of Michel Foucault, I have questioned how utterances related to life, death, and euthanasia have been shown in media. In this study, body is understood as a production of social practices; the biological materiality, on being inscribed by discourses and practices from different cultural instances that are articulated or confronted, conforms what we have named as body; dying is seen not only as a biological fact, but also as a process that is socially constructed, whose transformations alter behaviors and feelings; and medicine is taken as a knowledge/power that, particularly from the nineteenth century, in a policy directed towards life, has acted on the body and the biological phenomena, controlling and regulating the individual and his/her life/death. Presently, media has had a marked role in spreading and instituting certain truths, functioning as an important strategy to regulate body and life. In this sense, utterances that have stricken us daily, when they are embodied, conform certain ways of thinking and acting. In this study, I have analyzed issues of two newspapers (Zero Hora, from Porto Alegre/RS, and Folha de São Paulo, from São Paulo), and a magazine (Veja), published over the years 2005 and 2006, presenting cases related to euthanasia. From the discussions and reports considered, I have noticed the occurrence of movements to both debate and rethink the ways power has been exerted on peoples’ lives. For instance, mobilizations of society in public manifestations to either support or protest against decisions about life/death of terminal patients with no chances to be cured, as well as the existence of disputes between physicians and lawyers in search of legitimization of the medical practice to suspend or limit procedures and treatments that prolong or maintain patients’ “lives”. I have understood that, despite the great developments in techno-science and the amplification of power of medical intervention, more comprehensive reflections to show impacts of these new treatments and their possibleconsequences have not been made. Such interventions in the “course” of life/death have acted as strategies to save and maintain life, in a logic ruled by life, without questioning the conditions of either the patient or the life that is maintained. Finally, I have perceived the political character and strength of those discussions and manifests, mobilizing institutions, such as the Federal Medical Board, to approve a Resolution that favors the limits of knowledge and power over life, besides contributing towards the acceptance of orthothanasia in society and bringing about discussions on the foundations on which Brazilian laws, norms and codes are grounded. My proposal has been to provide another space to think and problematize certain practices, in relation to the possibility of freedom to decide and act of people facing death situations, as well as to draw attention to the hegemonic position of – religious, juridical, and medical – discourses in life/death management.
88

As biotecnologias e a politização da vida / Biotechnologies and the politicization of life

Premebida, Adriano January 2008 (has links)
Esta pesquisa trata, em um plano geral, do problema das relações discursivas e práticas da ciência e das ações políticas relativas à produção e difusão das novas biotecnologias nas sociedades contemporâneas. Procura-se compreender como a natureza, através das biotecnologias, não está livre dos embates políticos e situa-se no centro das principais polêmicas contemporâneas, como observado nas controvérsias a respeito dos transgênicos. Discute-se, através de entrevistas com cientistas da área da biotecnologia molecular nos estados do Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina e da análise documental especializada (nacional e internacional), como peritos compreendem a relação entre ciência e sociedade e como se estrutura a argumentação científica na avaliação das conseqüências sociais e ambientais das novas biotecnologias. Parte desta discussão é fundamentada nos estudos sociais em ciência e tecnologia (CTS) a fim de entender como um fato e artefato tecnocientífico é fruto do ordenamento de uma heterogeneidade de entidades sociais e naturais. A partir das análises documentais e das entrevistas verificou-se que a pauta de temas biotecnológicos mais abertos, de repercussão pública, como o dos alimentos geneticamente modificados, a dinâmica discursiva do "argumento verdadeiro" tende a criar posições irreconciliáveis e polarizadas entre os atores sociais interessados na temática biotecnológica. Apesar da ciência ainda ser legitimada pelo discurso de sua neutralidade, referendado pelo pretenso desinteresse do cientista em seu laboratório, na fala dos cientistas entrevistados identifica-se um leque de prioridades estruturais que contradizem esta neutralidade, tendo na noção de desenvolvimento socioeconômico um importante recurso de legitimação das pesquisas em biotecnologia. De um ponto de vista teórico, a pesquisa retoma o par conceitual biopoder/biopolítica para analisar como a verdade científica estrutura seu efeito discursivo de neutralidade, através de uma política geral sobre a vida, com o gene ocupando um papel discursivo central. Através das interações entre humanos e artefatos tecnológicos a retórica da verdade científica estende-se para além do campo científico e torna-se argumento de legitimação de decisões sociotécnicas de grande impacto social, como é o caso dos organismos geneticamente modificados. No rastro da difusão de conhecimentos e artefatos biotecnológicos são criadas competências e incorporadas expectativas biopolíticas na formação de identidades de acordo com padrões de saúde, estes informados pela ciência. / This research deals, on a general plane, with the problem of discourse relations and practices of science and political actions regarding the production and diffusion of new biotechnologies in contemporary societies. An understanding is sought about how nature, by means of biotechnologies, is not free from political debate, but is situated in the center of the most important contemporary polemics, as observed in the controversies over transgenics. By means of interviews with scientists in the area of molecular biotechnology in the States of Paraná, Rio Grande do Sul, and Santa Catarina, and by specialized documental analysis (domestic and international), we discuss how experts understand the relation between science and society, and how scientific argumentation is structured in the evaluation of social and environmental consequences from new biotechnologies. Part of this discussion is based on the social studies about science and technology (CTS) in order to understand how a technoscientific fact and artifact stems from the ordination of heterogeneous social and natural entities. Based on the documentary analyses and interviews, it was seen that in the agenda of more open, publicly debated biotechnological themes, such as genetically modified foods, the discourse dynamics of the "true argument" tends to create irreconcilable and polarized positions between the social players interested on the biotechnological discussion. Although science is still legitimated by the discourse of its neutrality, referenced by the pretense lack of interest of the scientist in his/her laboratory, an array of structural priorities can be identified in the speech of the interviewed scientists, which contradicts such neutrality, and finds an important resource in the notion of socioeconomic development to legitimate researches in biotechnology. From a theoretical point of view, research resumes the conceptual biopower/biopolitics pair to analyze how scientific truth structures its discursive effect of neutrality, by means of a general policy about life, with genes playing a central discursive role. By means of interactions between humans and technological artifacts, the rhetoric of scientific truth extends beyond the scientific field and becomes the legitimation argument of sociotechnical decisions of great social impact, as in the case of genetically modified organisms. Together with the dissemination of knowledge and biotechnological artifacts, competencies are created and biopolitical expectations are incorporated in the formation of identities that comply with health standards, which are informed by science.
89

O significado das UPPs, seus limites e possibilidades: a Santa Marta na cidade do Rio de Janeiro / The meaning of UPPs, its limits and possibilities: the Santa Marta in the city of Rio de Janeiro

Anderson Francisco de Andrada 27 February 2013 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Esta dissertação analisa o significado das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) enquanto técnica de controle incorporada ao espaço, usando como pano de fundo a fragmentação do tecido sociopolítico-espacial em curso na cidade do Rio de Janeiro que, junto com o biopoder Foucaultiano, propicia a formação das UPPs como novos dispositivos de segurança protetores da Raça Pura e assim, possam legitimar o poder do Estado. Além disso, a presente dissertação observa o significado da favela para a cidade do Rio de Janeiro e a regulação de poder dentro dela no período Pós-UPP, em especial, a forma de atuação dos principais agentes reguladores desse poder: traficantes de drogas armados; moradores e policiais. Finalmente, mede o grau de violência na Santa Marta antes e depois da UPP, usando os dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) e entrevistas realizadas durante a pesquisa além de estabelecer alguns limites e possibilidades dessa nova política no que tange a prevenção da violência, usando três categorias de análise: redistributiva; institucionalista e culturalista. / This dissertation analyzes the meaning of Pacifying Police Units (UPP) as a control technique incorporated into space, using the backdrop of the sociopolitical tissue of space fragmentation underway in the city of Rio de Janeiro, which together with the Foucaltian bio-power, promotes the formation of UPP as new safety devices guards Purebred and thus can legitimize State power. Moreover, this paper points out the significance of the slum to the city of Rio de Janeiro and the regulation of power within during its post-UPP, in particular the form of performance of the main regulators of this power: armed drug traffickers, residents and police. Finally, it measures the degree of violence in Santa Marta before and after the UPP, using data from the Institute of Public Safety (ISP) and interviews conducted during the research to establish some limits and possibilities of this new policy regarding violence prevention, using three categories of analysis: redistributive; institutionalist and culturalist.
90

Eutanásia, vida/morte : problematizando enunciados presentes em reportagens de jornais e revistas

Witt, Neila Seliane Pereira January 2007 (has links)
As questões relacionadas à prática da eutanásia, que têm sido apresentadas, em nossa sociedade, especialmente através da mídia, levaram-me à realização deste estudo. A partir de aproximações com leituras do campo dos Estudos Culturais, nas suas versões pós-estruturalistas, dos Estudos da Ciência e de estudos de Michel Foucault, passei a interrogar como a rede de enunciados relacionados à vida, à morte e à eutanásia aparecem na mídia impressa. Neste estudo, estou entendendo o corpo como produção de práticas sociais; a materialidade biológica, ao ser inscrita por discursos e práticas de diferentes instâncias culturais que se articulam ou se confrontam, configura-se naquilo que nomeamos de corpo; o morrer não apenas como um fato biológico, mas também como um processo construído socialmente cujas transformações alteram comportamentos e sentimentos; e a medicina como um saber/poder que, principalmente a partir do século XIX, numa política dirigida à vida, vai incidir sobre o corpo e os fenômenos biológicos, controlando e regulamentando o indivíduo e sua vida/morte.Hoje, a mídia tem ocupado destacado lugar na veiculação e instituição de determinadas verdades, funcionando como uma importante estratégia de regulação do corpo e da vida. Nesse sentido, os enunciados que nos interpelam cotidianamente, ao serem incorporados, configuram determinados modos de pensar e agir. No estudo, analisei edições dos jornais Zero Hora (ZH), de Porto Alegre/RS, e Folha de São Paulo, de São Paulo, e da revista Veja, publicadas ao longo do ano de 2005 e 2006, que tratavam de casos relacionados à eutanásia. A partir das discussões e dos relatos apresentados pelas reportagens, percebi a ocorrência de movimentos voltados a debater e a repensar as formas como se tem exercido o poder sobre a vida das pessoas, como, por exemplo, as mobilizações da sociedade em manifestações públicas de apoio ou protesto às decisões sobre a vida/morte de pacientes com doenças terminais ou sem chance de cura, assim como a existência de embates entre médicos e advogados nabusca pela legitimação da prática médica em suspender ou limitar procedimentos e tratamentos que prolonguem ou mantenham a “vida” dos pacientes. Compreendi que, os avanços da tecnociência e da ampliação do poder de intervenção médica no “curso” da vida/morte têm atuado como estratégias para salvar e manter a vida, sem que se questionem as condições do paciente e da vida que está sendo mantida. Por fim, percebi o caráter e a força política dessas discussões e manifestações, mobilizando órgãos como o Conselho Federal de Medicina a aprovar uma Resolução favorável aos limites do saber e do poder sobre a vida, além de contribuir para a aceitação da ortotanásia na sociedade e trazer discussões sobre os alicerces em que as leis, normas e códigos brasileiros se amparam.Minha proposta foi possibilitar um outro espaço de pensar e problematizar determinadas práticas diante da possibilidade de liberdade de decisão e ação das pessoas em situações de morte e chamar a atenção para a posição hegemônica dos discursos – religioso, jurídico, médico – no gerenciamento da vida/morte. / Issues related to euthanasia practice that have been shown in our society, especially through media, motivated this study. From approximations to the Cultural Studies in its post-structuralist versions, Science Studies, and works of Michel Foucault, I have questioned how utterances related to life, death, and euthanasia have been shown in media. In this study, body is understood as a production of social practices; the biological materiality, on being inscribed by discourses and practices from different cultural instances that are articulated or confronted, conforms what we have named as body; dying is seen not only as a biological fact, but also as a process that is socially constructed, whose transformations alter behaviors and feelings; and medicine is taken as a knowledge/power that, particularly from the nineteenth century, in a policy directed towards life, has acted on the body and the biological phenomena, controlling and regulating the individual and his/her life/death. Presently, media has had a marked role in spreading and instituting certain truths, functioning as an important strategy to regulate body and life. In this sense, utterances that have stricken us daily, when they are embodied, conform certain ways of thinking and acting. In this study, I have analyzed issues of two newspapers (Zero Hora, from Porto Alegre/RS, and Folha de São Paulo, from São Paulo), and a magazine (Veja), published over the years 2005 and 2006, presenting cases related to euthanasia. From the discussions and reports considered, I have noticed the occurrence of movements to both debate and rethink the ways power has been exerted on peoples’ lives. For instance, mobilizations of society in public manifestations to either support or protest against decisions about life/death of terminal patients with no chances to be cured, as well as the existence of disputes between physicians and lawyers in search of legitimization of the medical practice to suspend or limit procedures and treatments that prolong or maintain patients’ “lives”. I have understood that, despite the great developments in techno-science and the amplification of power of medical intervention, more comprehensive reflections to show impacts of these new treatments and their possibleconsequences have not been made. Such interventions in the “course” of life/death have acted as strategies to save and maintain life, in a logic ruled by life, without questioning the conditions of either the patient or the life that is maintained. Finally, I have perceived the political character and strength of those discussions and manifests, mobilizing institutions, such as the Federal Medical Board, to approve a Resolution that favors the limits of knowledge and power over life, besides contributing towards the acceptance of orthothanasia in society and bringing about discussions on the foundations on which Brazilian laws, norms and codes are grounded. My proposal has been to provide another space to think and problematize certain practices, in relation to the possibility of freedom to decide and act of people facing death situations, as well as to draw attention to the hegemonic position of – religious, juridical, and medical – discourses in life/death management.

Page generated in 0.0261 seconds