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Análise estrutural do domínio de reconhecimento à carboidrato da lectina de Canavalia brasiliensis e sua relação na indução da produção de óxido nítrico. / Structural analysis of ConBr reveals molecular correlation between the carbohydrate recognition domain and nitric oxide release from endothelial cells.Bezerra, Eduardo Henrique Salviano January 2011 (has links)
BEZERRA, E. H. S. Análise estrutural do domínio de reconhecimento à carboidrato da lectina de Canavalia brasiliensis e sua relação na indução da produção de óxido nítrico. 2011. 70 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2011. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-12-03T13:00:45Z
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Previous issue date: 2011 / Lectins may be defined as proteins of nonimmune origin that have at least one non-catalytic domain that reversibly binds specifically to mono or oligosaccharides. Among plant lectins, legume lectins are the most studied, in particular those lectins belonging to subtribe Diocleinae. The lectins from subtribe Diocleinae show a high degree of similarity in their primary sequence and three-dimensional structure but have different intensities in their biological activities in which they are applied, such as induction of nitric oxide production. The structure of the newly crystallized lectin from Canavalia brasiliensis (ConBr) aims to clarify how these variations are based on the geometry of the residues that comprise the carbohydrate recognition domain (CRD). The lectin from Canavalia brasiliensis was purified and crystallized by vapor diffusion method at 293 K. Suitable crystals were obtained under the condition containing 200 mM sodium chloride, 100 mM HEPES pH 8.5 and 1.8 M ammonium sulfate. The crystals have a space group orthorhombic I222, the unit cell has dimensions a = 68.3 Å, b = 73.0 Å, c = 99.5 Å and angles α = β = γ = 90 ° been observed a monomer in the asymmetric unit with a content of 49.5% solvent. The refinement showed a satisfactory "Rfactor" and "Rfree" of respectively 20.4% and 25.3%. Parameters were determined in the potential of biological activity reported in literature, where the lectin from Canavalia maritima (ConM) has high potential for inducing nitric oxide production compared with the lectin from Canavalia ensiformis (ConA), which has a low potential for induction. Significant differences were found between coordinates of the residues that comprise the CRD of lectins from the subtribe Diocleinae, and comparing these data with potential biological activity was provided a distinct pattern of distances to lectins with high and low potential for induction. The lectin from Canavalia brasiliensis (ConBr) shows a pattern of distances for a great inducer of nitric oxide as ConM, but shows a lower activity than ConA. The distances of CRD explain the difference in activity, but ConBr shown an exceptional case where an assessment of the volume of the site shows a very small site, which explains their discrepancy in biological activity. / Lectinas podem ser definidas como proteínas de origem não imune que possuem pelo menos um domínio não catalítico que se liga reversivelmente de maneira específica a mono ou oligossacarídeos. Dentre as lectinas de origem vegetal, as lectinas de leguminosas são as mais estudas, em especial as lectinas pertencentes subtribo Diocleinae. As lectinas da subtribo Diocleinae apresentam um alto grau de similaridade em sua seqüência primária e estrutura tridimensional, mas apresentam diferentes intensidades em suas atividades biológicas em que são aplicadas, como a indução da produção de óxido nítrico. A estrutura da recém cristalizada lectina de Canavalia brasiliensis (ConBr) objetiva esclarecer como essas variações ocorrem baseado na geometria dos resíduos que compõe o domínio de reconhecimento á carboidrato (DRC). A lectina de Canavalia brasiliensis foi purificada e cristalizada pelo método de difusão de vapor a 293 K. Cristais adequados foram obtidos na condição contendo 200 mM de cloreto de sódio, 100 mM de hepes pH 8.5 e 1.8 M e sulfato de amônio. O cristais apresentam um grupo espacial ortorrômbico I222, a cela unitária tem dimensões de a=68.3 Å, b=73.0 Å, c=99.5 Å e ângulos de α = β = γ = 90º, sendo observado um monômero na unidade assimétrica e um conteúdo de 49.5 % de solvente. O refinamento satisfatório apresentou um “Rfactor” e “Rfree” de respectivamente 20.4% e 25.3%. Foram determinados parâmetros no potencial de atividade biológica registrada na literatura, onde a lectina de Canavalia maritima (ConM) tem alto potencial de indução a produção de óxido nítrico comparado com a lectina de Canavalia ensiformis (ConA) que tem um baixo potencial de indução. Diferenças significativas foram encontradas entre coordenadas dos resíduos que compõe o DRC de lectinas da subtribo Diocleinae, e comparando esses dados com os potenciais de atividade biológica foi estipulado um padrão distinto de distancias para lectinas com alto e baixo potencial de indução. A lectina de Canavalia brasiliensis (ConBr) apresenta um padrão de distancias de uma ótima indutora de óxido nítrico como ConM, porém apresenta uma atividade inferior que ConA. As distancias da DRC explicam a diferença na atividade, mas a ConBr se mostra um caso excepcional, onde uma avaliação do volume do sítio mostra um sítio extremamente reduzido, o que explica sua discrepância na atividade biológica.
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Atividades antinociceptiva e antiinflamatória da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var. lycopodium em animais / Antinociceptive and anti-inflammatory activities of the lectin from the green marine alga Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var lycopodium (CcL) in animals.Vanderlei, Edfranck de Sousa Oliveira January 2008 (has links)
VANDERLEI, E. S. O. Atividades antinociceptiva e antiinflamatória da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var. lycopodium em animais. 2008. 82 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-12-02T20:53:03Z
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Previous issue date: 2008 / The search of new alternative compounds in the control of the pain and inflammation, with minima collateral effects, it has been aroused from marine algae. The aim of this work was to investigate the potential antinociceptive and anti-inflammatory of the lectin from the green marine alga Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var lycopodium (CcL) in animals. The CcL, presenting haemagglutinating activity against trypsin-treated erythrocytes from rabbit, was purified by application of crude extract on ion exchange chromatography on DEAE-cellulose followed by affinity chromatography on Sephadex G-100 column. To proceed, it was used in the nociception and inflammation assays, using male Swiss mice and male Wistar rats, respectively. CcL was administered 30 min before each nocigenic challenge, that is, before the injection i.p of acetic acid 0.8% (10 l/ml), of the intraplantar injection of 1% formalin (20 L/paw) or of the Hot Plate test (511 ºC), and compared to non treated animals or to pre-treated by Indomethacin or Morphine, both at 5 mg/kg; s.c. It was observed that the LCc (3, 9 or 27 mg/kg) reduced significantly the number of writhes induced by acetic acid 37.2%; 53.5% e 86.0%, respectively. CcL (27 mg/kg) also reduced (p<0.05) the 1st phase (neurogenic) and the 2nd phase (inflammatory) observed after administration of the formalin (45.3% and 86.3%, respectively). However, the CcL (27 mg/kg) was not capable to reduce the nociception evaluated by Hot Plate test, compared to morphine. The antinociceptive effects were abolished when the CcL was pre-incubated with mucin (2 mg/ml), inhibitory glycoprotein of its haemagglutinating activity. Therefore, it is suggested that the antinociceptive activity of the CcL can be predominant by inhibition of peripheric mechanisms. After this, was realized the assays of neutrophil migration for peritoneal cavity by Carrageenan (Cg-type λ; 700 µg/cavity or paw), where was observed that the administration of the CcL (9 mg/kg) 30 min before Cg reduced the neutrophil counts significantly by 65.9%. Finally, the CcL (9 mg/kg) was administered daily in male mice for 7 days and in the 8th, blood samples were collected for and transaminases (TGO and TGP) dosages, and organs remotion to evaluate the of the organ weight /body weight relation. It was observed that CcL not caused hepatic or renal alterations, because it was not determined significant changes in the activities of TGO (Saline=29,44±3,193; CcL=36,00±21,98 U/l) and TGP (Saline=13,59±3,373; CcL=17,64±2,676 U/l) and urea levels (Saline=224,3±10,84; CcL=270,0±24,00 U/l). In addition, it was not determined significant variation on the wet weight of the organs: liver (Saline=5,23±0,195; CcL=6,02±0,100), kidney (Saline=0,840±0,015; CcL=0,851±0,065) and heart (Saline=0,568±0,055; CcL=0,639± 0,039). In summary, we conclude that the CcL has peripheral antinociceptive and anti-inflammatory properties and may be an important tool and candidate for new complementary studies. / A busca de novos compostos alternativos no controle da dor e da inflamação, com mínimos efeitos colaterais, tem despertado o interesse pelas algas marinhas. O objetivo desse trabalho foi investigar o potencial antinociceptivo e antiinflamatório da lectina da alga marinha verde Caulerpa cupressoides (Vahl) C. Agardh var. lycopodium (LCc) em animais. A LCc, apresentando atividade hemaglutinante contra eritrócitos tripsinizados de coelho, foi obtida a partir da aplicação do extrato protéico total em procedimentos cromatográficos de troca-iônica em coluna de DEAE-celulose e de afinidade em coluna de Sephadex G-100. A seguir, foi utilizada nos ensaios de nocicepção e inflamação, usando camundongos Swiss e ratos Wistar, respectivamente. A LCc foi administrada 30 min antes de cada estímulo nocigênico, ou seja, antes da injeção i.p. de ácido acético a 0,8% (10 µl/ml), da injeção intraplantar da formalina a 1% (20 µl/pata) ou do teste da Placa Quente (51±1 ºC), e seu efeito comparado a dos animais não tratados (Salina) ou pré-tratados s.c. com Indometacina ou Morfina, ambas a 5 mg/kg. Observou-se que a LCc (3, 9 e 27 mg/kg; i.v.) reduziu significantemente o número de contorções abdominais induzidas por ácido acético em 37,2%; 53,5% e 86,0%, respectivamente. LCc (27 mg/kg) também reduziu (p<0,05) a fase 1 (neurogênica) e a fase 2 (inflamatória) induzidas pela formalina, em 45,3% e 86,3%, respectivamente. A LCc (27 mg/kg), entretanto, não foi capaz de reduzir a nocicepção avaliada no teste da Placa Quente, quando comparada à morfina. Para confirmar a atividade da LCc, verificou-se que os efeitos antinociceptivos foram abolidos quando a LCc foi pré-incubada com a glicoproteína mucina (2 mg/ml), inibidora de sua atividade hemaglutinante. Sugere-se, portanto, que a atividade antinociceptiva observada foi, de fato, devido à LCc e que essa atividade ocorra predominante via inibição de mecanismos periféricos. Em seguida, realizou-se o ensaio da migração de leucócitos na cavidade peritoneal induzida por Carragenina (Cg-tipo λ ; 700 µg/cavidade), onde se observou que a administração da LCc (9 mg/kg; i.v.) 30 min antes da Cg, reduziu significativamente a contagem do número de neutrófilos em 65,9%. Finalmente, a LCc (9 mg/kg), foi administrada em camundongos machos Swiss diariamente por 7 dias e no 8º dia amostras sanguíneas foram coletadas para dosagens séricas de uréia e transaminases (TGO e TGP), e remoção de órgãos para avaliação da relação peso órgão/peso corporal. Observou-se que a LCc não causou alterações hepáticas ou renais, visto que não determinou alterações, de forma significante, nas atividades das transaminases TGO (Salina=29,44±3,193; LCc=36,00±21,98 U/l) e TGP (Salina=13,59±3,373; LCc=17,64±2,676 U/l), nem dos níveis de uréia (Salina=224,3±10,84; LCc=270,0±24,00 U/l), além de não determinar variação significante do peso úmido dos respectivos órgãos: fígado (Salina=5,23±0,195; LCc=6,02±0,100), rim (Salina=0,840±0,015; LCc=0,851±0,065) e coração (Salina=0,568±0,055; LCc=0,639± 0,039). Em resumo, conclui-se que a LCc possui propriedades antinociceptiva e antiinflamatória periférica, podendo ser uma ferramenta importante e candidata a novos estudos complementares.
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Atividades antiviral e anti-inflamatória de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha vermelha Gracilaria birdiae (Plastino e Oliveira). / ACTIVITIES AND ANTI-INFLAMMATORY ANTIVIRAL OF A FRACTION Sulfated polysaccharide from the red seaweed Gracilaria birdiae (Plastino and Oliveira).Vanderlei, Edfranck de Sousa Oliveira January 2012 (has links)
VANDERLEI, E. S. O. Atividades antiviral e anti-inflamatória de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha vermelha Gracilaria birdiae (Plastino e Oliveira). 2012. 141 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2012. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-12-03T12:19:08Z
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Previous issue date: 2012 / Bioactive molecules extracted from seaweed, such as sulfated polysaccharides, have been highlighted as having diverse biological activities. This study aimed to evaluate the antiviral activity and anti-inflammatory effect of a sulfated polysaccharide from seaweed Gracilaria birdiae. Total sulfated polysaccharides (TSP) were extracted by enzimatic digestion and following fractioned on DEAE-cellulose column, obtaining two fractions (FI - 0.5 M and FII - 0.75 M). The FI fraction, which had the highest yield, was object of this study, has been identified as an agar by IR spectroscopy (FT-IR) and with a high molecular weight (>100KDa) by gel permation cromatography. The cell viability of FI fraction was determined by the change of the cell morphology with further quantification at 492 nm. Cells were treated with serial dilutions of FI (1000 to 7.8 μg/mL) and then, neutral red dye was incorporated, with subsequent measurement of absorbance. The degree of antiviral activity was expressed as percent inhibition of the virus. The results showed that FI at a concentration of 250 μg/mL showed no toxicity on C6/36, Vero and HEp-2 cells and had a significant antiviral effect with inhibition of 95.8% against HSV-1, 94.4% against HSV-2 on Vero cells and 89.2% against DENV-1 on C6/36 cells, when compared to the control group. In addition, FI (10 mg /kg) presented anti-inflammatory effect when administered by subcutaneous route (s.c.) in Wistar rats in a model of peritonitis using carrageenan with a flogistic agent or in the paw edema using carrageenan or dextran. FI (10 mg/kg) induced an anti-inflammatory effect by a decrease in the leukocytes into the peritoneal cavity. FI also reduced the paw edema induced by carrageenan in the third hour comproved by the mieloperoxidase quantification and also inhibited the paw edema induced by dextran on the first thirty minutes. To analyze the involvement of the heme oxygenase pathway on antiinflammatory activity of FI, animals were pretreated by s.c. route with an specific inhibitor of heme group (zinc protoporphyrin IX). After inhibition by ZnPP IX, the anti-inflammatory effect of FI on carrageenan-induced paw edema has not been observed. To evaluate the systemic effects, FI (10 mg/kg) was administered by intraperitoneal route in mice in a single dose. The systemic changes were evaluated during 48 h or by repeated dose, once a day for 14 days. The results showed that, FI (10 mg/kg) did not cause mortality or significant changes in the biochemical, hematological and histopathological parameters, considered safe in the tested dose. / Moléculas bioativas extraídas a partir de algas marinhas, tais como os polissacarídeos sulfatados,vêm se destacando como possuidores de diversas atividades biológicas. Este estudo teve como objetivo avaliar as atividades antiviral e anti-inflamatória de uma fração polissacarídica sulfatada da alga marinha Gracilaria birdiae. Os polissacarídeos sulfatados totais (PST) foram extraídos por digestão enzimática e em seguida, fracionados em coluna de DEAE-celulose, originando duas frações (FI- 0,5 M e FII- 0,75 M). A fração FI, de maior rendimento, foi objeto de estudo, sendo identificada como uma agarana por espectroscopia de infravermelho (FT-IR) e de elevada massa molecular (>100 KDa) por cromatografia de permeação em gel. A viabilidade celular da fração FI foi determinada por alteração da morfologia celular com posterior quantificação a 492 nm. As células foram tratadas com diluições seriadas de FI (1000 a 7,8 μg/mL) e em seguida, incorporado o corante vermelho neutro, com posterior leitura de absorbância. O grau de atividade antiviral foi expresso como percentagem de inibição viral. Os resultados mostraram que FI na concentração de 250 μg/mL não apresentou toxicidade em células C6/36, Vero e HEp-2 e apresentou um efeito antiviral significativo com inibição de 95,8% contra o HSV-1, de 94,4 % contra o HSV-2 em células Vero e de 89,2 % contra DENV-1 em células C6/36, quando comparado ao grupo controle. Em adição, FI (10 mg/kg) apresentou efeito anti-inflamatório quando administrada por via subcutânea (s.c.) em ratos Wistar no modelo de peritonite utilizando carragenina como agente flogístico ou no edema de pata induzido por carragenina ou dextrana. FI (10 mg/kg) provocou um efeito anti-inflamatório por uma diminuição no número de leucócitos na cavidade peritoneal, além de também reduzir o edema de pata induzido por carragenina na terceira hora, comprovado pela quantificação da mieloperoxidase e também o edema por dextrana nos primeiros trinta minutos. Para analisar o envolvimento da via heme oxigenase na atividade anti-inflamatória de FI, os animais foram pré-tratados por via s.c. com um inibidor específico do grupo heme (zinco rotoporfirina IX). Depois de inibida por ZnPP IX, o efeito anti-inflamatório de FI no edema de pata induzido por carragenina não foi observado. Para avaliar os efeitos sistêmicos, FI (10 mg/kg) foi administrada por via intraperitoneal em camundongos em dose única. As alterações sistêmicas foram avaliadas durante 48 h ou por dose repetida, uma vez ao dia durante 14 dias, sendo que FI (10 mg/kg) não causou mortalidade ou alterações significativas nos parâmetros bioquímicos, hematológicos e histológicos, sendo considerada segura na dose testada.
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Preparação e caracterização físico-química e toxicológica de filmes comestíveis de colágeno-galactomanana para revestimento de frutos tropicaisSantos, Ed Carlos Morais dos January 2007 (has links)
SANTOS, E. C. M. Preparação e caracterização físico-química e toxicológica de filmes comestíveis de colágeno-galactomanana para revestimento de frutos tropicais. 2007. 111 f. Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2007. / Submitted by Francisco Lacerda (lacerda@ufc.br) on 2014-12-01T21:43:37Z
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Previous issue date: 2007 / Neste trabalho objetivou-se à preparação e caracterização físico-química e toxicológica de Filmes Comestíveis não-tóxicos, preparados a partir de galactomanana de endosperma de sementes de Adenanthera pavonina e Caesalpinia pulcherrima e colágeno extraído de serosa bovina aditivados com glicerol com o objetivo de prolongar o tempo de prateleira de frutas. Inicialmente testou-se a toxicidade dos polissacarídeos isolados. A galactomanana foi administrada por sonda gástrica durante três meses, a grupos de 10 ratos (5 machos e 5 fêmeas). A variação do peso corpóreo, testes glicêmicos e colesterol total, tanto nos animais machos como nas fêmeas, não apresentaram alterações ou efeitos que indicassem efeito tóxico ou antinutricional, sugerindo que seu uso é viável na utilização de filmes comestíveis para o revestimento de frutos. Em seguida foram estudados os efeitos do glicerol nas propriedades físico-químicas de filmes de Colágeno-Galactomanana. Os filmes foram preparados a partir de solução de Colágeno-Galactomanana de Adenanthera pavonina na proporção de (1:1), aditivados com glicerol nas concentrações de 1,00, 2,50 e 6,00%, formatados em moldes de acrílico e secos em capela de fluxo laminar. As análises mostraram que o aumento da concentração de glicerol provoca uma diminuição da absorção de umidade, uma vez que, como visto nas análises termogravimétricas os filmes com maior concentração de glicerol (6,00%) são os que perdem mais água na temperatura de 100 ºC, indicando uma saturação de umidade dos filmes. A redução das interações intermoleculares entre as cadeias dos biopolímeros por parte do glicerol produz interfaces ativas que aumentam a retenção de água entre as matrizes internas de suas moléculas. O infravermelho por ATR mostrou a manutenção do polissacarídeo nos filmes, e a conservação da integridade estrutural do colágeno com a adição do glicerol. Observou-se que as propriedades desejadas como absorção de umidade é conseguida com filmes aditivados com 1,00% de glicerol. As análises de molhabilidade mostraram que a melhor formulação para manga foi conseguida com 1,5% de colágeno e 0,5% de galactomanana de C. pulcherrima com 1,0% de glicerol e 0,5% de polissacarídeo de A. pavonina com 1,5% de glicerol, para maçã a melhor formulação foi de 1,5% de colágeno com 0,5% de galactomanana de C. pulcherrima e 0,5% de A. pavonina com 0% de glicerol. Por Designer Experimental otimizou-se a viscosidade relativa para as misturas ColGal e encontrou-se que a faixa ótima é de 2,0 a 2,2 mg/g para concentração de colágeno e 1,1 a 1,2 mg/mL para galactomanana de C. pulcherrima e 1,4 a 1,6 mg/mL para A. pavonina. Através desta metodologia observou-se ainda a ocorrência de sinergismo para a viscosidade nas soluções preparadas e que o constituinte que mais contribui para este fenômeno é a galactomanana nas misturas com A. pavonina. Estes resultados nos mostram um vasto campo científico de investigações com a utilização de outras técnicas de caracterização para a elucidação da melhor formulação para aplicação destes materiais como recobrimentos comestíveis na conservação de frutas e vegetais.
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Prospecção de proteínas envolvidas no amadurecimento pós-colheita da graviola (Annona muricata L.) / Prospecting for proteins involved in post-harvest ripening of soursop (Annona muricata L.)Oliveira, Geórgia Mesquita de January 2011 (has links)
OLIVEIRA, Geórgia Mesquita de. Prospecção de proteínas envolvidas no amadurecimento pós-colheita da graviola (Annona muricata L.), 2011. 83 f. : Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-20T12:45:41Z
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Previous issue date: 2011 / The soursop (Annona muricata L.) fruit is widely used in food, because it provides vitamins, carbohydrates, proteins, lipids and other molecules for human nutrition. In recent years, soursop (exotic tropical fruit) has had a prominent position in the Brazilian economy, especially for northeastern states such as, Ceara, Alagoas, Bahia and Pernambuco. The high production of soursop fruit is mainly in the Northeast by flowering occurs throughout the year, however it is estimated that the post-harvest losses reach 50% of production, as with other native or exotic fruits. Such post-harvest losses of the product are due to the accelerated rate of development and senescence of the fruit. Although some studies on Graviola, biochemical and molecular understanding of the maturation process is very limited making it important to move forward on this knowledge to develop strategies for increasing the shelf life of fruit. In this study, we sought a better protocol for protein extraction from soursop pulp to generate two-dimensional maps and identification of potential proteins involved in post-harvest ripening of the fruit. The soursop fruit in pre-climacteric stage were collected and allowed to ripen at 25 ° C for up to 8 days. Samples of the fruit pulp were collected at 0, 2, 4, 6 and 8 days post-harvest and used for protein extraction and establishment of two-dimensional gels (2D). Two different protein extraction methods were tested and the best one concerning performance and spots with good resolution in two-dimensional gel was chosen for protein analysis. The two-dimensional gels were analyzed using the Image Master for the identification of specific or differential spots, as well as determination of their isoelectric points (IPs) and their molecular masses (MM). The pI and MM data were used to track homologous proteins in angiosperms through searches on databases UniProtKB / Swiss-Prot and UniProtKB / Tremble featuring more than 16 million deposited information. 2D gels initially produced in the pH range 3 to 10 revealed the protein concentrated in the more acidic pHs. This fact determined the pH range 4-7 was used for better separation of spots in the following analysis. After two-dimensional gel analysis of 21 specific spots and 6 differential spots were selected. The analysis in databases allowed inferences about 26 proteins. Among these proteins, several were related to fruit ripening in other species such as proteins with expression regulated by ethylene, protein related to the establishment of the organoleptic characteristics of the fruit and proteins of energy metabolism. With respect to the metabolism of proteins glycolytic pathway, Krebs cycle and ETC were inferred. Previous studies on the participation of the alternative pathway of electrons in the ripening of climacteric graviola have been strengthened. However, this study also showed that in addition to the alternative oxidase (AOX), other components may participate in the regulation of this pathway. The results reveal possible protein targets for the development of strategies and biochemical and molecular control of postharvest ripening of soursop. / A graviola (Annona muricata L.) é uma fruta bastante utilizada na alimentação, pois fornece vitaminas, carboidratos, proteínas, lipídios, fibras e outras moléculas para nutrição humana. Nos últimos anos a graviola (fruto tropical exótico) tem apresentado uma posição de destaque na economia brasileira, principalmente para Estados do Nordeste como Ceará, Alagoas, Bahia e Pernambuco. A alta produção do fruto de graviola no Nordeste se dá principalmente pela floração ocorrer durante o ano todo, contudo estima-se que a perda pós-colheita chega a 50% da produção, como ocorre com outros frutos nativos ou exóticos. Tal perda pós-colheita do produto se deve à acelerada taxa de desenvolvimento e senescência do fruto. Apesar de haver alguns estudos sobre graviola, o entendimento bioquímico e molecular do processo de amadurecimento é muito limitado tornando-se importante avançar nesses conhecimentos a fim de desenvolver estratégias para o aumento da vida de prateleira desse fruto. No presente trabalho, buscou-se por um melhor protocolo de extração de proteínas da polpa de graviola para gerar mapas bidimensionais e identificação de possíveis proteínas envolvidas no amadurecimento pós-colheita do fruto. Os frutos de graviola no estádio pré-climatérico foram colhidos e deixados amadurecer a temperatura de 25° C por até 8 dias. Amostras da polpa do fruto foram coletadas nos tempos 0, 2, 4, 6 e 8 dias pós-colheita e usadas para a extração de proteínas e estabelecimento de géis bidimensionais (2D). Dois diferentes métodos de extração de proteínas foram testados e o que apresentou melhor rendimento e spots com boa resolução em géis bidimensionais foi escolhido para análise de proteínas. Os géis bidimensionais foram analisados através do programa Image Master para a identificação de spots específicos e ou diferenciais, bem como determinação de seus pontos isoelétricos (pIs) e de respectivas massas moleculares (MM). Os dados de pI e MM foram usados para rastrear proteínas homólogas em angiospermas através de buscas nos bancos de dados UniProtKB/Swiss-Prot e UniProtKB/TrEMBL dispondo de mais de 16 milhões de informações depositadas. Géis 2D inicialmente produzidos na faixa de pH de 3 a 10 revelaram proteínas concentradas na região de pHs mais ácidos. Tal fato determinou que a faixa de pH de 4 a 7 fosse usada para melhor separação dos spots em análises seguintes. Após análise dos géis bidimensionais 21 spots específicos e 6 spots diferenciais foram selecionados. As análises em bancos de dados possibilitaram inferir sobre 26 proteínas. Entre essas proteínas, várias estavam relacionadas com o amadurecimento de frutos em outras espécies tais como: proteínas com expressão regulada pelo etileno, proteínas relacionadas com o estabelecimento das características organolépticas do fruto e proteínas do metabolismo energético. Com relação ao metabolismo enegético proteínas da via glicolítica, ciclo de Krebs e CTE foram inferidas. Estudos prévios sobre a participação da via alternativa de elétrons no amadurecimento climatérico da graviola foram reforçados. Entretanto, nesse trabalho foi observado que além da oxidase alternativa (AOX), outros componentes podem participar da regulação dessa via. Os resultados obtidos revelam possíveis proteínas alvo para o desenvolvimento de estratégias bioquímicas e ou moleculares no controle do amadurecimento pós-colheita da graviola.
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Caracterização estrutural e atividade hipoglicemiante da lectina da alga marinha vermelha Amansia multifida C. lamourox / Structural characterization and hypoglycemic activity of lectin red seaweed Amansia multifida C. lamouroxMesquita, Jacilane Ximenes January 2010 (has links)
MESQUITA, Jacilane Ximenes. Caracterização estrutural e atividade hipoglicemiante da lectina da alga marinha vermelha Amansia multifida C. lamourox. xix, 67 f. : Dissertação (Mestrado em Bioquímica) - Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2010. / Submitted by Eric Santiago (erichhcl@gmail.com) on 2016-05-25T12:27:50Z
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Previous issue date: 2010 / The function of a protein is determined by its structure. As a result, the structural study of potentially active biomolecules can lead to a better understanding of its mechanism of action, as their biological activities. Thus, this study aimed to purify and structurally characterize the lectin from red seaweed Amansia multifida protein fraction which has a potential hypoglycemic. The protein fraction (F 0/70) was subjected to anion- exchange chromatography on a column of DEAE - Sephacel to elution of the first peak (PI). This peak was selected as the hemagglutination activity was obtained then the lectin from A. multifida, verified by SDS - PAGE. For two - dimensional electrophoresis were detected five isoforms. The N-terminal sequence (20 amino acid) showed no sim ilarity to any sequence deposited in databases, suggesting that it does not belong to any group of algae known lectins. The lectin was structurally characterized by spectroscopic techniques of circular dichroism (CD) and fluorescence. The CD analysis showe d that the lectin was composed of 4% α - helix, 43% beta sheet, 21% turn and 32% unordered structure, according to the deconvolution program Contin. It was also verified by CD, the structural stability of the protein against the extremes of pH and different temperatures. When subjected to temperature of 10 - 85 °C was found that the protein showed 50% of the denaturation in 40.2ºC, being completely denatured at 85°C. Such a distortion was shown to be irreversible, since after being incubated again under native conditions, the lectin was not able to recover its original structure. Extremes of pH (3.0 and 11) did not alter the secondary structure of the protein. For the fluorescence data read out at 280 and 295 nm, showed the presence of aromatic amino acids that fluoresce, such as tryptophan and tyrosine. Fluorescence spectra measured, even in the face of extremes of pH, showed no major changes that could reflect structural changes in order not to shift the peak of the emission measurements. Biological assays of hypoglycemic activity carried out with the F 0/70, containing the lectin from the algae showed that it was able to significantly reduce the blood glucose level of animals with diabetic state induced by alloxan. / A função de uma proteína é determinada pela sua estrutura. Em decorrência, o estudo estrutural de biomoléculas potencialmente ativas pode levar a uma melhor compreensão de seu mecanismo de ação, quanto as suas atividades biológicas. Desse modo, o presente trabalho teve como objetivo purificar e caracterizar estruturalmente a lectina de Amansia multifida, cuja fração protéica, possui um potencial hipoglicemiante. A fração rica em proteínas (F0/70) l foi submetida a uma cromatografia de troca iônica em coluna de DEAE-Sephacel para eluição do pico I. Este pico protéico foi selecionado quanto à atividade hemaglutinante, coletado e empregado para o isolamento da lectina. Como observado por SDS-PAGE, PI apresentou elevado grau de purificação pela presença de uma única banda protéica (lectina). Por eletroforese bidimensional foram detectadas cinco isoformas. A seqüência N-terminal obtida (20 aminoácidos) não apresentou semelhança com nenhuma outra seqüência depositada em bancos de dados, sugerindo que ela não pertença a nenhum grupo de lectinas de algas conhecidas. Essa proteína foi caracterizada estruturalmente, por técnicas espectrocópicas de dicroísmo circular (CD) e fluorescência. A análise por CD mostrou que a lectina era constituída por 4% de α- hélice, 43% de folha beta, 21% de voltas e 32% de estrutura não ordenada, segundo o programa de desconvolução Contin. Ainda por CD, a proteína foi também avaliada quanto a estabilidade estrutural frente a extremos de temperatura e pH. Quando submetida a variações de temperatura de 10 – 85 ºC foi verificado que a proteína mostrou 50% de desnaturação a aproximadamente 40,2 ºC, mostrando-se completamente desnaturada a 85 ºC. Tal desnaturação mostrou-se irreversível, já que após ser incubada novamente sob condições nativas, a lectina não foi capaz de recuperar sua estrutura original. Extremos de pH (3,0 e 11) não alteraram sua estrutura secundária, demonstrando a estabilidade da mesma nesse aspecto. Quanto aos dados de fluorescência, as leituras realizadas a 280 e 295 nm, mostraram a presença de aminoácidos aromáticos que emitem fluorescência, tais como triptofano e tirosina. Espectros de fluorescência frente a extremos de pH, não mostraram grandes alterações que pudessem refletir em mudanças estruturais, já que não houve deslocamento do pico máximo de emissão em nenhuma situação testada. Ensaios biológicos de atividade hipoglicemiante realizados com a F 0/70 de A. multifida, mostraram que a mesma foi capaz de reduzir significativamente o nível de glicose sanguínea dos animais com estado diabético induzido por aloxano.
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Investigação da ação antidepressiva e neuroprotetora do ácido fólicoBudni, Josiane January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:12:08Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2013-07-16T20:51:38Z : No. of bitstreams: 1
303645.pdf: 9475186 bytes, checksum: 3d80bbcacf30841413e148634107a75b (MD5) / Ácido fólico é essencial para o funcionamento do sistema nervoso central, uma vez que desempenha um importante papel na neuroplasticidade e manutenção da integridade neuronal. O ácido fólico apresenta muitas propriedades importantes, como neuroprotetora, antidepressiva e cognitiva. O presente trabalho realizado através de estudos in vivo e in vitro avaliou os efeitos tipo-antidepressivo (teste do nado forçado, TNF, ou estresse agudo de contenção), cognitivo (TRO, teste do reconhecimento de objeto) e neuroprotetor (protocolos de morte celular induzidas por dexametasona ou glutamato) do ácido fólico. Os resultados dos estudos in vivo mostram que uma dose sub-ativa de ácido fólico (10 mg/Kg, p.o.) combinada com doses sub-ativas de inibidores da GSK-3? (glicogênio sintase cinase-3?) (AR-A014418 ou lítio), agonista PPAR? (receptor ativado por proliferador peroxissomal-?) (rosiglitazona) ou inibidores de canais de potássio (K+) (glibenclamida, caribdotoxina ou apamina), produziram um efeito tipo-antidepressivo sinérgico no TNF em camundongos. Por outro lado, o pré-tratamento dos animais com um inibidor da PI3K (fosfoinositol 3-cinase) (LY294002), um agonista PPAR? (GW-9662) ou um ativador de canais de K+ (cromacalim) reverteu o efeito tipo-antidepressivo de uma dose ativa de ácido fólico (50 mg/Kg, p.o.). Além disso, outro estudo in vivo mostrou que o ácido fólico (50 mg/kg, p.o.) administrado 1 h antes do estresse de contenção foi capaz de proteger contra o aumento do tempo de imobilidade induzido pelo estresse no TNF, mas não foi efetivo contra o prejuízo de memória no TRO. Adicionalmente, o estresse agudo de contenção promoveu aumento dos níveis de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS) e das atividades da catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR) no córtex cerebral e hipocampo, e aumento da atividade da superóxido dismutase (SOD) somente no hipocampo. O tratamento com ácido fólico restaurou a atividade da SOD, CAT, GR e GPx e reduziu os níveis de TBARS no hipocampo. Contudo, glutationa (GSH), um antioxidante não-enzimático não foi alterada pelo estresse, nem mesmo pelo ácido fólico. Além disso, um estudo in vitro mostrou que o pré-tratamento com ácido fólico (10-300 µM) reduziu a toxicidade induzida por dexametasona (1mM), de maneira concentração-dependente, em linhagem de células neuroblastoma humano SH-SY5Y. Este efeito neuroprotetor foi revertido por um inibidor da PI3K/Akt (LY294002), proteína cinase dependente de Ca2+/calmodulina II (CaMKII, KN-93) e proteína cinase A (PKA, H-89), mas não pelo inibidor da proteína cinase ativada por mitógeno/cinase regulada por sinal extracelular (MEK 1/2, PD98059) e proteína cinase C (PKC, queleritrina).Um adicional estudo in vitro, também mostrou que o tratamento de fatias hipocampais de ratos com ácido fólico (100 µM) reduziu significativamente a morte celular e a liberação de D-[3H]aspartato induzidos pelo glutamato (1mM), os quais foram abolidos pela presença de LY294002. Além disso, as fatias hipocampais incubadas por 30 minutos com ácido fólico per se induziu fosforilação da GSK-3?. Adicionalmente, ácido fólico na presença de glutamato (decorridos 6 h de incubação das fatias em meio, depois da retirada do glutamato), induziu fosforilação da GSK-3? e expressão da ?-catenina. O ácido fólico também reverteu o aumento da expressão da iNOS (óxido nítrico sintase induzida) promovido por glutamato. Estes resultados em conjunto, indicam que o efeito tipo-antidepressivo do ácido fólico no TNF pode ser dependente da modulação da via PI3K/Akt/GSK-3?, inibição de canais de K+ e ativação do receptor PPAR?, bem como, desempenhar um específico perfil antidepressivo, pelo menos em parte, devido ao seu papel antioxidante. Além disso, o efeito neuroprotetor do ácido fólico contra os estímulos tóxicos, dexametasona ou glutamato, pode ser dependente PI3K/GSK-3?/?-catenina e iNOS, respectivamente / Folate is essential for the functioning of the nervous system, since it plays an important role in neuroplasticity and in the maintenance of neuronal integrity. Many roles for folic acid have been reported, including neuroprotective, antidepressant and cognitive properties. The present work using an in vivo and in vitro approach evaluated the antidepressant-like (forced swimming test, FST or acute restraint stress), cognitive (ORT, object recognition test) and neuroprotective (dexamethasone or glutamate-induced cell death protocols) effects of folic acid. The results from in vivo studies showed that a sub-effective dose of folic acid (10 mg/Kg, p.o.) combined with sub-effective doses of GSK-3? (glycogen synthase kinase-3?) inhibitors (AR-A014418 or lithium), PPAR? (peroxisome proliferator-activated receptor-?) agonist (rosiglitazone) or potassium (K+) channel inhibitors (glibenclamide, charibdotoxin or apamin), elicited synergistic antidepressant-like effect in the mouse FST, while the pre-treatment of animals with a PI3K (phosphoinositide 3-kinase) inhibitor (LY294002), a PPAR? antagonist (GW-9662) or a K+channel opener (cromakalim) reversed the antidepressant-like effect of an active dose of folic acid (50 mg/Kg, p.o.). Moreover, another in vivo study showed that folic acid (50 mg/kg, p.o.) administred 1 h before restraint stress was able to protect against the stress-induced depressive-like effect in the FST, but not the memory impairment in the ORT. Moreover, acute restraint stress increased thiobarbituric acid reactive substances (TBARS) levels and catalase (CAT), glutathione peroxidase (GPx) and glutathione reductase (GR) activities in the cerebral cortex and hippocampus, and superoxide dismutase (SOD) activity in the hippocampus. Folic acid treatment restored the activity of SOD, CAT, GR and GPx and reduced TBARS levels in the hippocampus. Glutatione (GSH), a non-enzymatic antioxidant was not altered by stress and/or folic acid administration. Additionaly, an in vitro study found that folic acid pretreatment (10-300 µM) reduced dexamethasone (1mM)-induced toxicity in a concentration dependent manner in SH-SY5Y neuroblastoma cell line. This neuroprotective effect was reversed by the PI3K/Akt (LY294002), calcium/calmodulin-dependent protein kinase II (CaMKII, KN-93) and protein kinase A (PKA, H-89) inhibitors, but not the mitogen-activated protein/extracellular signal-regulated kinase (MEK 1/2, PD98059) and protein kinase C (PKC, Chelerythrine) inhibitors. A further in vitro study, also showed that the treatment of hippocampal slices with folic acid (100 µM) significantly reduced glutamate (1mM)-induced cell death and D-[3H]aspartate release, which were abolished by LY294002. Moreover, hippocampal slices incubated with folic acid per se for 30 minutes induced GSK-3? phosphorylation. Furthermore, folic acid in presence of glutamate insult, in hippocampal slices maintained for an additional period of 6 h in fresh culture medium without glutamate and/or folic acid, induced phosphorylation of GSK-3? and ?-catenin expression. In addition, folic acid was able to reverse the increase on iNOS expression induced by glutamate. Altogether, these results indicate that the antidepressant-like effect of folic acid in the FST might be dependent on the modulation of PI3K/Akt/GSK-3? pathway, inhibition of K+ channels and activation of PPAR?. In addition, the antidepressant activity of folic acid in the restraint stress paradigm may be at least partly due to its antioxidant role. Moreover, the neuroprotective effect of folic acid against the toxic insults, dexametasone or glutamate, might be dependent on signaling pathway that involves PI3K/Akt, CaMKII and PKA or PI3K/GSK-3?/?-catenin and iNOS, respectively
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Efeito da hipercolesterolemia sobre a função cognitiva e a relação com a função mitocondrial e estresse oxidativo em córtex cerebral de camundongos deficientes para o receptor de LDLOliveira, Jade de January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica / Made available in DSpace on 2012-10-26T09:33:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
302643.pdf: 2458387 bytes, checksum: d73ba48c5948eda11b2fc8eb89ea06e7 (MD5) / Nos últimos anos, evidências epidemiológicas, clínicas e experimentais indicam a associação entre a hipercolesterolemia e prejuízos cognitivos, como a demência associada à Doença de Alzheimer. Por outro lado, sabe-se que há uma importante participação da disfunção mitocondrial e estresse oxidativo na patogênese das doenças neurodegenerativas e da hipercolesterolemia. Neste contexto, nosso objetivo foi primeiramente avaliar a função cognitiva de camundongos deficientes para o receptor da lipoproteína de baixa densidade (LDLr-/-), um modelo de hipercolesterolemia; e sua relação com a função mitocondrial e antioxidante. Para este fim, camundongos controle C57Bl/6 e LDLr-/- foram expostos à uma dieta padrão ou hipercolesterolêmica durante 30 dias e então submetidos ao teste de localização de objeto. Os camundongos LDLr-/- apresentaram prejuízo de aprendizado e memória espacial independentemente da dieta adotada. Além disso, os camundongos LDLr-/- expostos à dieta hipercolesterolêmica apresentaram uma significativa diminuição na atividade dos complexos mitocondriais I e II no córtex cerebral, a qual foi negativamente correlacionada com os respectivos níveis de colesterol plasmático. Este evento foi acompanhado pela diminuição nos níveis de glutationa (GSH), aumento na lipoperoxidação e desequilíbrio na atividade das enzimas integrantes do sistema antioxidante dependente da GSH, glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR) no córtex cerebral. Estes resultados indicam uma significativa relação entre a hipercolesterolemia, prejuízo cognitivo, e disfunção mitocondrial/estresse oxidativo no córtex cerebral. Considerando que o composto (PhSe)2 vem demonstrando importante papel protetor para doenças cardiovasculares associadas a hipercolesterolemia, analisamos o seu possível efeito neuroprotetor frente ao estresse oxidativo induzido pela hipercolesterolemia no córtex cerebral de camundongos LDLr-/- expostos à dieta hipercolesterolêmica. Nossos resultados demonstraram que o tratamento oral com (PhSe)2 (1 mg/kg) durante 30 dias aumentou significativamente os níveis de GSH e diminuiu a lipoperoxidação no córtex cerebral dos animais hipercolesterolêmicos. Este efeito antioxidante possivelmente está relacionado à sua atividade mimética da GPx. Tomados em conjunto, os resultados apontam este modelo animal de hipercolesterolemia como uma abordagem útil para compreender os eventos moleculares envolvidos na patogênese de doenças neurodegenerativas, bem como o papel neuroprotetor do (PhSe)2.
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Avaliação do potencial efeito protetor do probucol em modelos experimentais da doença de HuntingtonColle, Dirleise January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Bioquímica / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:17:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
302705.pdf: 4398948 bytes, checksum: 367a32603d5b771ff7756b6657550df1 (MD5) / A doença de Huntington (DH) é uma patologia neurodegenerativa, autossômica dominante caracterizada por sintomas atribuídos à morte de neurônios estriatais e corticais no cérebro. O mecanismo de neurodegeneração na DH parece estar relacionado com excitotoxicidade, disfunção mitocondrial e estresse oxidativo. O probucol (PB) é um composto fenólico antilipêmico, que apresenta propriedades anti-inflamatória e antioxidante em diferentes modelos experimentais de toxicidade/patologia. O objetivo deste estudo foi investigar o possível efeito protetor do PB sobre a neurotoxicidade e estresse oxidativo em modelos experimentais de DH in vitro e in vivo. Inicialmente, foi avaliada a relação entre prejuízo no metabolismo energético, excitotoxicidade e estresse oxidativo em fatias de estriado de ratos expostas ao ácido quinolínico (AQ), ácido 3-nitropropiônico (3-NP) e ao modelo combinado (AQ + 3-NP). Os dados sugerem que os modelos utilizados podem gerar um padrão complexo de dano, que envolve comprometimento metabólico, formação de espécies reativas de oxigênio (ERO) e estresse oxidativo. O PB preveniu o estresse oxidativo nas três condições experimentais e foi capaz de proteger contra disfunção mitocondrial induzida pelo AQ e AQ + 3-NP. Além disso, o potencial efeito protetor do probucol foi avaliado sobre a neurotoxicidade do 3-NP em ratos. O pré-tratamento com probucol (por 60 dias) aumentou a atividade da glutationa peroxidase (GPx) no estriado e no córtex e preveniu o prejuízo motor e o estresse oxidativo induzido pelo 3-NP em ratos. O efeito do PB sobre a GPx e suas propriedades antioxidantes estão provavelmente associados ao seu efeito benéfico neste modelo. Também foi verificado o possível efeito protetor do succinobucol, um análogo do PB, sobre a toxicidade induzida pelo 3-NP em preparações mitocondriais de cérebro de ratos in vitro. O probucol e o succinobucol preveniram o estresse oxidativo induzido pelo 3-NP, mas apenas o succinobucol foi capaz de prevenir a disfunção mitocondrial induzida pela toxina. Juntos este resultados sugerem um novo papel para o probucol e seu análogo succinobucol como potenciais agentes neuroprotetores em modelos de DH.
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Avaliação do efeito de microalgas nocivas e ficotoxinas em hemócitos de ostras do pacífico Crassostrea gigasMello, Danielle Ferraz January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:37:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
303237.pdf: 795654 bytes, checksum: 51c290dfa1f1196596076c3cf3bbc212 (MD5) / Os hemócitos são responsáveis por mediar uma série de reações imunológicas essenciais para a sobrevivência de bivalves. Dentre os vários fatores de estresse ambientais os quais os bivalves estão sujeitos, pode-se citar as florações de algas nocivas (FANs) que devido ao aumento abrupto de sua biomassa e produção de ficotoxinas, causam grandes prejuízos aos ecossistemas costeiros. O impacto dessas algas nocivas e suas ficotoxinas no sistema imune dos bivalves são, porém muito pouco conhecidos ainda. Para melhor compreender os possíveis efeitos dessas microalgas e suas toxinas no sistema imune de bivalves, hemócitos da ostra Crassostrea gigas foram expostos in vitro à microalga Alexandrium minutum, aos produtos extracelulares (PECs) da microalga Heterosigma akashiwo e às neurotoxinas purificadas saxitoxina (STX) e brevetoxina (PbTx-2). Foram então analisados alguns parâmetros celulares e a expressão quantitativa (qPCR) de 11 genes associados aos sistemas imunológico, antioxidante, de estresse e de biotransformação. Os resultados mostraram que apesar da viabilidade e a complexidade dos hemócitos se manterem inalteradas após incubação com A. minutum (1:6, alga/hemócito) ou com sua toxina STX (0,0375 µg/L), a capacidade fagocítica fagocitose e produção de espécies reativas de oxigênio foram prejudicadas em ambos os tratamentos (30 % e ? 38 % menores, respectivamente). Houve ainda, um aumento do tamanho dos hemócitos granulares (33 %) incubados apenas com as microalgas. Por outro lado, os hemócitos das ostras incubados com os PECs de H. akashiwo, microalga supostamente produtora de brevetoxinas (PbTxs) ou com diferentes concentrações de PbTx-2 (3 a 1.000 µg/L) também não tiveram sua viabilidade alterada. Além disso, as maiores concentrações de PbTx-2 testadas (300 e 1.000 µg/L) também não foram capazes de induzir a apoptose nos hemócitos. As análises de expressão gênica revelaram um aumento no número de transcritos da citocina IL-17 (4,5x) após 4 h de exposição à A. minutum, assim como, após exposição apenas à STX, da chaperona Hsp70 (2x) e do peptídeo antimicrobiano defensina (Defh2) (7x). Por outro lado, hemócitos incubados com a STX apresentaram também uma diminuição nos níveis de transcritos da IL-17 (10x) e de uma isoforma de citocromo P450 (CYP356A1) (3,6x). Com relação à PbTx-2 (1.000 µg/L) houve um aumento no número de transcritos da Hsp70 (2,4x) e do CYP356A1 (2x) e uma tendência a maiores valores para o gene que codifica a fatty acid binding protein (FABP) (2,8x). Em conjunto, estes resultados sugerem que a STX em geral promove uma imunosupressão dos hemócitos de ostras, enquanto que a PbTx-2 estimula a expressão de genes associados a respostas de estresse e detoxificação, mas não de genes associados aos sistemas imune e antioxidante. Os resultados claramente demonstram que as ficotoxinas apresentam efeitos específicos e interferem com a expressão gênica de hemócitos sendo, portanto, potencialmente tóxicas para bivalves.
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