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Herbicidas dessecantes na fauna edáfica e genotoxicidade / Non-setective herbicides on edaphic fauna and genotoxicityReimche, Geovane Boschmann 21 August 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The use of direct seeding system brought changes on the weed management, by the mean of increasing of chemical control. The intense use of herbicides may have effect over the ecology of non-target soil organism. Two studies were conduct aiming testing the effect of herbicides over composition of soil mesofauna under genetically modified glyphosate resistance soy (RR®) (Chapter I) and assess the cito- genotoxicity effect of glyphosate, ammonium gluphosinate, paraquat and saflufenacil herbicide, applied during non-selective operation spray, before soy seeding (Chapter II). In Chapter I, results showed that in both agricultural years, soil mesofauna was dominate by Acari followed by Collembola, were Oribatida and Entomobryomorpha were the most predominating, respectively. In Chapter I, results showed of ammonium glufosinate favored an increase of springtails (Entomobryomorpha) and mites (Eupodes sp. Scheloribates sp. Galumnidae and Mesostigmata). Paraquat favored springtails (Entomobryomorpha) and mites (Pygmephoridae, Scheloribates sp. and Mesostigmata). Mite population (Pygmephoridae and Scheloribates sp.) increase with glyphosate treatment; and mites (Scheloribates sp.) with saflufenacil application; while in the glyphosate with saflufenacil association there was an increased springtails (Entomobryomorpha) density. The Haplotaxida Order show a greater sensitivity to glufosinato herbicides, paraquat and saflufenacil. In Chapter II, results showed that the glyphosate commercial formulation and analytical standard did not show cytotoxic effect at 5, 10 or 26ppm concentrations over the A. cepa cells; and only commercial formulation presented genotoxic. The gluphosinate shows no cytotoxic action, but tested plant cells, evidenced little genotoxic effect. Paraquat commercial formulation reduced cell division at the test concentrations (2, 4 and 11ppm) without genotoxic evidence. Saflufenacil did not affect cell division and express a weak genotoxicity using 0,25ppm concentration in plant cells test. / Com a introdução do sistema de plantio direto ocorreram mudanças no manejo de plantas daninhas, onde se intensificou o controle químico. O uso intenso de herbicidas pode ter efeito na ecologia de organismos não alvo presentes no solo. Nesse sentido foram conduzidos dois trabalhos objetivando avaliar o efeito de herbicidas sobre a composição da mesofauna edáfica em soja geneticamente modificada e resistência ao herbicida glifosato (soja RR®) (Capítulo I) e verificar o efeito citotóxico e de genotoxicidade de diferentes concentrações dos herbicidas glifosato, glufosinato, paraquat e saflufenacil, aplicados na operação de dessecação em pré-semeadura da soja RR® (Capítulo II). No capítulo I, os resultados mostraram que glufosinato favoreceu o aumento de colêmbolos (Entomobryomorpha) e ácaros (Eupodes sp. e Scheloribates sp. predadores Galumnidae e Mesostigmata). Paraquat favoreceu o aumento de colêmbolos (Entomobryomorpha) e ácaros (Pygmephoridae, Scheloribates sp. e Mesostigmata). A população dos ácaros (Pygmephoridae e Scheloribates sp.) aumentou com o tratamento glifosato; e dos ácaros (Scheloribates sp) com a aplicação de saflufenacil. Enquanto que na associação de glifosato com saflufenacil houve aumento da densidade de colêmbolos (Entomobryomorpha). A Ordem Haplotaxida apresentou maior sensibilidade aos herbicidas glufosinato, paraquat e saflufenacil. No capítulo II, os resultados mostraram que a formulação comercial e o padrão analítico do glifosato não apresentaram efeito citotóxico nas concentrações de 5, 10 ou 26ppm em células de Allium cepa; e apenas a formulação comercial apresentou ação genotóxica. O glufosinato não apresentou ação citotóxica, porém em células da planta teste se evidenciou pouca ação genotóxica. A formulação comercial de paraquat reduziu a divisão celular nas concentrações testadas (2, 4 e 11ppm), sem evidências de ação genotóxica. Saflufenacil não afetou a divisão celular e apresentou baixa ação genotóxica na concentração de 0,25ppm em células da planta teste.
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Atividade antitumoral e antiangiogênica de Synadenium umbellatum Pax in vitro e in vivo / Synadenium umbellatum, agentes antineoplásicos, neovascularização, citotoxidadeNOGUEIRA, Iara Antonia Lustosa 11 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-11 / Synadenium umbellatum Pax is a vegetable belonging to Euphorbiaceae, popularly
known as cola-nota , milagrosa , and cancerola , is empirically used as a natural
remedy for fighting cancer. In this study we assessed the antitumoral and
antiangiogenic activity in vitro and in vivo of ethanolic crude extract and hexanic and
chloroformic fractions of S. umbellatum. Citotoxicity assessment tests in vitro were
carried out through MTT reduction and Trypan blue exclusion methods, by using
Ehrlich ascitic tumor cells and K-562 lineage. Antitumoral and antiangiogenic activity
in vivo essays were carried out through Ehrlich ascitic tumor experimental model in
Swiss mice. Ethanolic crude extract was tested in 5, 10 and 25 mg/kg/day doses,
whereas chloroformic fraction was tested in 1.2; 2.3 and 5.8 mg/kg/day doses, and
hexanic fraction in 0.4; 0.8; and 1.9 mg/kg/day doses, for 10 days. The results
showed concentration-dependent citotoxic activity, presenting through MTT method
the inhibitory concentrations of 50% (Cl 50) 0.4, 0.1, and 0.08 mg/ml for ethanolic
crude extract, chloroformic and hexanic fractions, respectively. And in the Trypan
blue exclusion test, cell inhibition was 75%, 68%, and 80%, and 95%, 58%, and 64%
for Ehrlich ascitic tumor cells and K-562 lineage, respectively. Ethanolic crude extract
in the 25mg/kg/day dose increased the animals survival rate, parallely with the
reduction of the amount of tumoral cells, beyond present activity on the tumor
angiogenesis, and reduce vascular endothelial growth factor levels. Chloroformic and
hexanic fractions, in in vivo essays, did not present significant outcomes. Thus, can
conclude in the condition this study, that S. umbellatum shows antitumoral and
antiangiogenic activity / Synadenium umbellatum Pax é uma planta pertencente à família Euphorbiaceae,
conhecida popularmente como cola-nota , milagrosa e cancerola . É usado
empiricamente como remédio natural para o combate ao câncer. Neste trabalho
avaliou-se a atividade antitumoral e antiangiogênica in vitro e in vivo do extrato bruto
etanólico e das frações clorofórmica e hexânica de S. umbellatum. Testes in vitro de
avaliação de citotoxicidade foram realizados, usando os métodos de redução do
MTT e de exclusão do azul de Tripano, utililizando células do tumor ascítico de
Ehrlich e da linhagem K-562. Ensaios in vivo de atividade antitumoral e
antiangiogênica foram realizados usando o modelo experimental do tumor ascítico
de Ehrlich, em camundongos Swiss. O extrato bruto etanólico foi testado nas doses
5, 10 e 25 mg/kg/dia, enquanto a fração clorofórmica foi testada nas doses 1,2; 2,3 e
5,8 mg/kg/dia e a fração hexânica nas doses de 0,4; 0,8 e 1,9 mg/kg/dia, por 10 dias.
Os resultados obtidos mostraram atividade citotóxica de forma concentraçãodependente,
apresentando pelo método de MTT as concentrações inibitórias 50%
(CI50) 0,4; 0,1 e 0,08 mg/ml para o extrato bruto etanólico, fração clorofórmica e
fração hexânica, respectivamente. Já no teste de exclusão do azul de Tripano, a
inibição celular foi de 75, 68 e 80% e 95, 58 e 64% para as células do tumor ascítico
de Erlich e linhagem K-562, respectivamente. O extrato bruto etanólico na dose de
25 mg/kg/dia aumentou a sobrevida dos animais paralelamente com a redução do
número de células tumorais, além de apresentar atividade sobre a angiogênese do
tumor e reduzir os níveis de fator de crescimento endotelial vascular. As frações
clorofórmica e hexânica, nos ensaios in vivo, não apresentaram resultados
significativos. Assim, pode-se concluir nas condições deste estudo, que o S.
umbellatum apresenta atividade antitumoral e antiangiogênica
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Avaliação da atividade antitumoral do óleo essencial da Mentha x villosa (Lamiceae) / Evaluation of the antitumor activity of the essential oil of Mentha x villosa (Lamiaceae)Amaral, Ricardo Guimarães 26 February 2014 (has links)
Cancer is the given name for a group of more than 100 diseases account for 13% of deaths worldwide and 15.1% in Brazil, with estimates of increased mortality. These data show the deficiency of more effective anticancer agents, leading to increased life expectancy or cure. In this context, nature is an alternative to the problem, for harboring a huge biodiversity and Brazil stands out for having the highest diversity of plant species in the world, but little explored as their biological characteristics. The genus Mentha has its very widespread species in the country, with many evidenced therapeutic activities, among them the potential anticancer action of essential oil (EO) demonstrated in two species (Mentha piperita e Mentha spicata). However, this study aimed to evaluate the antitumor activity of the essential oil of Mentha x villosa Hudson (OEMV) in vitro and in vivo, and its toxicity in vivo. For this, the EO was extracted from the leaves of Mentha x villosa, 12 of its constituents have been identified and their main constituent, the monoterpene rotundifolone was isolated. The in vitro cytotoxicity of OEMV rotundifolone and 3 were evaluated against tumor cell lines: ovarian adenocarcinoma (OVACAR-8), colon carcinoma (HCT-116) and glioblastoma (SF295) by the MTT assay. The OEMV showed cytotoxic activity in all cell lines tested, with IC50 ranging from 0.57 to 1.02 ìg/mL. However, rotundifolone did not show cytotoxicity at the tested concentrations, suggesting that the activity of the oil is not mediated by its major constituent. Considering this result, we evaluated the antitumor activity of OEMV in vivo using mice transplanted with sarcoma 180. In this study, it was showed antitumor activity in OEMV treatments performed by intraperitoneal (32.02 and 42.81% with 50 and 100 mg/kg/day, respectively) and orally (34.27 and 43.22% with 100 and 200 mg/kg/day, respectively), probably due to synergy among its constituents. No change was observed in the toxicological parameters evaluated in animals treated with OEMV: variation in body mass, organ weights (liver, spleen and kidney), blood biochemical parameters (AST, ALT, urea and creatinine) and ulcerative lesion index (this later only in the groups treated orally). Since the results demonstrated that OEMV has antitumor activity with low toxicity, it was proposed to evaluate the benefit of the association between OEMV (50 and 100 mg/kg/day) and 5-fluorouracil (5-FU, 10 mg/kg/day) reference known antineoplasic and toxicity. The association promoted tumor growth inhibition of 50.3% and 65.2% at doses of 50 and 100 mg/kg/day, respectively. The highest dose of OEMV in combination showed the same statistical difference that the level of inhibition of 5-FU at the highest dose (25 mg/kg/day). The toxicological parameters, variation of body mass and biochemical parameters (AST and ALT) showed alterations similar as the positive control. The organ weight alterations did not occur, a result that demonstrates an evident benefit of the combination compared to the group treated with 5-FU alone. The last toxicological endpoints evaluated were hematological parameters where both groups showed changes associated with differential count (lymphocytosis and neutropenia) and reduction in total leukocytes; positive factor in this result is that the reduction was not as intense as the one displayed by the control 5-FU furthermore possibly resulting in a decreased susceptibility to infection. The association promoted tumor growth inhibition 50.3% and 65.2% at doses of 50 and 100 mg/kg/day, respectively. The highest dose of OEMV in combination showed the same statistical difference that the level of inhibition of 5-FU dose (25 mg/kg/day) the toxicological parameters, variation of body mass and biochemical analysis (AST and ALT) showed alterations similar to the positive control. / O cancer e o nome dado a um conjunto de mais de 100 doencas, responsaveis por 13% das mortes no mundo e 15,1% no Brasil, com estimativas de mortalidade crescente. Esses dados refletem a carencia por agentes antineoplasicos mais efetivos, que levem ao aumento da expectativa de vida ou a cura. Nesse contexto, a natureza e uma alternativa para o problema, por abrigar uma gigantesca biodiversidade e o Brasil se destaca, por possuir a maior diversidade de especies de plantas do mundo, mas pouco exploradas quanto suas caracteristicas biologicas. O genero Mentha tem suas especies bem difundidas no pais, com diversas atividades terapeuticas comprovadas, dentre elas o potencial acao anticancer do oleo essencial (OE) comprovadas em duas especies (Mentha piperita e Mentha spicata). Portanto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a atividade antitumoral do oleo essencial da Mentha x villosa Hudson (OEMV) in vitro e in vivo, e sua toxicidade in vivo. Para isso, o OE foi extraido a partir das folhas da Mentha x villosa, onde 12 dos seus constituintes foram identificados e isolado seu constituinte majoritario, a rotundifolona . A citotoxicidade in vitro do OEMV e da rotundifolona foi avaliada frente a 3 linhagens de celulas tumorais: adenocarcinoma ovariano (OVACAR-8), carcinoma de colon (HCT-116) e glioblastoma (SF295) atraves do ensaio do MTT. O OEMV apresentou atividade citotoxica em todas as linhagens de celulas testadas, com CI50 variando entre 0,57 e 1,02 Êg/mL. Porem, a rotundifolona nao demonstrou atividade citotoxica nas concentracoes testadas, sugerindo que a atividade do oleo nao e mediada por seu constituinte majoritario. Diante desse resultado, foi avaliada a atividade antitumoral do OEMV in vivo utilizando camundongos transplantados com sarcoma 180. Neste ensaio, o OEMV apresentou atividade antitumoral nos tratamentos realizados pela via intraperitoneal (32,02 e 42,81% com 50 e 100 mg/kg/dia, respectivamente) e pela via oral (34,27 e 43,22% com 100 e 200 mg/kg/dia, respectivamente), por provavel sinergismo entre seus constituintes. Nao foi observada nenhuma alteracao nos parametros toxicologicos avaliados em animais tratados com o OEMV: variacao de massa corporea, massa dos orgaos (figado, baco e rins), analises bioquimicas (AST, ALT, ureia e creatinina) e indice de lesao ulcerativa (este ultimo apenas nos grupos tratados por via oral). Como os resultados demonstraram que o OEMV possui atividade antitumoral, com baixa toxicidade, foi proposto avaliar o beneficio da associacao, via i.p, entre o OEMV (50 e 100 mg/kg/dia) e o 5-Fluorouracil em menor dose (5-FU, 10 mg/kg/dia), antineoplasico de referencia e conhecida toxicidade. A associacao promoveu a inibicao do crescimento tumoral de 50,3% e 65,2% nas doses de 50 e 100 mg/kg/dia, respectivamente. A maior dose do OEMV em associacao demonstrou a mesma diferenca estatistica que o indice de inibicao do 5-FU na maior dose (25 mg/kg/dia). Os parametros toxicologicos, variacao de massa corporea e analise bioquimica (AST e ALT) apresentaram alteracoes semelhantes as do controle positivo. Na massa dos orgaos nao ocorreu alteracao, resultado que demonstra um evidente beneficio da associacao quando comparada ao grupo tratado com 5-FU isolado. O ultimo parametro toxicologico avaliado foram as analises hematologicas onde ambos os grupos associados demonstraram alteracoes na contagem diferencial e reducao na contagem de leucocitos totais; o fator positivo nesse resultado e que a reducao nao foi tao intensa quanto a apresentada pelo controle positivo 5-FU, provocando possivelmente, uma menor susceptibilidade a infeccoes. Diante dos resultados, podemos afirmar que o OEMV tem atividade antitumoral in vitro e in vivo com baixa toxicidade, e que a associacao entre 5-FU e o OEMV potencializa a atividade antitumoral do antineoplasico, diminuindo alguns dos seus efeitos toxicos.
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Sinteza i fizičko-hemijska karakterizacija N-aromatičnih monosupstituisanih derivata karbohidrazona i tiokarbohidrazona / Synthesis and physicochemical haracterization of N-aromatic monosubstituted carbohydrazones аnd thiocarbohydrazonesMrđan Gorana 25 September 2020 (has links)
<p>U ovoj doktorskoj disertaciji je radi fizičko-hemijske karakterizacije i ispitivanja potencijalne<br />biološke aktivnosti sintetisano 40 derivata mono(tio)karbohidrazona. Strukture dobijenih jedinjenja su potvrđene NMR i FT–IR spektroskopijom, elementalnom i rendgenskom strukturnom analizom. Uticaj rastvarača i prisutnog supstituenta na položaje apsorpcionih maksimuma ispitani su po principima LSER i LFER metoda. Teorijski proračuni za sintetisana jedinjenja izvedeni su primenom TD–DFT metode. Jonizacione konstante derivata mono(tio)karbohidrazona su određene potenciometrijskim titracijama. Antioksidativna aktivnost je određena primenom tri testa: DPPH, ABTS i FRAP testa. Antimikrobna aktivnost je ispitana mikrodilucionom metodom na dva soja bakterija: Staphylococcus aureus i Escherichia coli. Za jedinjenja koja su pokazali antimikrobnu aktivnost je ispitan procenat citotoksičnosti. Sveukupan zaključak o sličnosti i razlikama sintetisanih derivata izveden je na osnovu multivarijatnih metoda klaster analize i analize glavnih komponenti.</p> / <p>In this doctoral dissertation, 40 mono(thio)carbohydrazone derivatives were synthesized for the purpose of physico-chemical characterization and examination of potential biological activity. The structures of the obtained compounds were confirmed by NMR and FT –IR spectroscopy, elemental analysis and X-ray structural analysis. The influence of solvent and substituent present on the positions of absorption maxima was examined according to the principles of LSER and LFER methods. Theoretical calculations for the synthesized compounds were performed by the TD–DFT method. The acid constants of mono(thio)carbohydrazone derivatives were determined by potentiometric titrations. Antioxidant activity was determined using three tests: DPPH, ABTS and FRAP test. Antimicrobial activity was examined by microdilution method on two strains of bacteria: Staphylococcus aureus and Escherichia coli. The percentage of cytotoxicity was examined for compounds that showed antimicrobial activity. Overall conclusion about the similarities and differences of the synthesized derivatives was studied by multivariate methods of cluster analysis and analysis of principal components.</p>
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Characterization of the impact of senescent fibroblasts on the adenosine pathway in human NK cellsSaavedra-Tovar, Paola 01 1900 (has links)
Les fonctions immunitaires déclinent au cours du vieillissement, un phénomène qui pourrait être lié à l'accumulation de cellules sénescentes dans les tissus. La sénescence est un état irréversible d'arrêt de croissance qui s'engage principalement en réponse à des dommages irréparables de l'ADN. Les cellules sénescentes ont un phénotype sécrétoire pro-inflammatoire (SASP) qui affecte les tissus voisins. CD73 est une enzyme qui travaille en collaboration avec CD39 pour produire de l’adénosine à partir d‘adénosine triphosphate (ATP). Il a été démontré que des concentrations plus élevées d'adénosine dans un microenvironnement tumoral nuisent aux fonctions des cellules immunitaires. L'objectif de ce projet est de déterminer si les fibroblastes sénescents ont la capacité d'induire l'expression de CD39/CD73 à la surface des cellules tueuses naturelles (NK) et d'inhiber la réponse immunitaire antitumorale. Nos résultats montrent que les cellules NK-92, NKAES (cellules tueuses naturelles amplifiées) et les cellules NK primaires expriment des niveaux plus élevés de CD39/CD73 lorsqu'elles sont cultivées avec des fibroblastes sénescents. De plus, nous avons observé que le marqueur CD73 est aussi augmenté dans les fibroblastes sénescents. L'augmentation était cependant plus prononcée lorsque la sénescence était induite en raison de la surexpression de l’oncogène hRASv12 plutôt que suite à l'exposition à des radiations ionisantes. En outre, la cytotoxicité des cellules NK diminue lorsque celles-ci sont exposées à un environnement sénescent et lorsqu'on traite les cellules avec 2-Chloro Adénosine (CADO), un analogue de l'adénosine. Nous supposons que l'augmentation de l'expression de CD39/CD73 conduira à une production accrue d'adenosine, créant ainsi un environnement immunosuppressif. La caractérisation de l'impact de la sénescence cellulaire sur les fonctions des cellules NK pourrait donner un aperçu du développement de stratégies visant à augmenter la capacité du système immunitaire à éliminer les cellules tumorales, améliorant potentiellement les résultats du traitement du cancer. / Immune functions decline during aging, a phenomenon that may be linked to the
accumulation of senescent cells in tissues. Senescence is an irreversible state of cell
growth arrest often in response to irreparable DNA damage. Senescent cells have a
proinflammatory secretory phenotype (SASP) that affects nearby tissues. CD73 is an
enzyme that works in collaboration with CD39 to produce adenosine from adenosine
triphosphate (ATP). Higher concentrations of adenosine in a tumor microenvironment
were shown to impair immune cell functions. The objective of this project is to determine
whether senescent fibroblasts have the ability to induce CD39/CD73 expression at the
surface of natural killer (NK) cells and inhibit the antitumoral immune response. Our
results show that NK-92, NKAES and primary NK cells express higher levels of
CD39/CD73 when grown in co-culture with senescent fibroblasts. Similarly, we also
observed that the CD73 marker is increased in senescent fibroblasts. The effect was,
however, more pronounced when fibroblasts were induced to senesce because of the
overexpression of oncogenic hRASv12 compared to when induced to senesce following
exposure to ionizing radiation. In addition, the cytotoxicity of NK cells decreases when NK
cells are exposed to a senescent environment and when treated with 2-
Chloroadenosine (CADO), an analog of adenosine. We hypothesize that increased
CD39/CD73 expression will lead to an increased production of adenosine creating an
immunosuppressive environment. Characterization of the impact of cellular senescence
on the function of NK cells could provide insights into the development of strategies to
increase the ability of the immune system to eliminate tumor cells, potentially improving
cancer treatment outcomes.
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Estudo químico e avaliação das atividades antiprotozoária e antimicobacteriana in vitro dos alcalóides isoquinolínicos e do óleo volátil de Annona crassiflora Mart. (Annonaceae) / Chemical studies and evaluation of in vitro antiprotozoal and antimycobacterial activities of isoquinoline alkaloids and volatile oil from Annona crassiflora Mart (Annonaceae)Oliani, Jocimar 14 August 2012 (has links)
Considerando o grave quadro das doenças negligenciadas, no Brasil e no mundo, e as limitações do tratamento empregado, na atualidade, torna-se urgente a pesquisa de novos fármacos, que sejam mais ativos e seguros. Para tanto, a busca de moléculas-protótipo, a partir de espécies vegetais, tem sido importante estratégia. Neste contexto, foi realizado o estudo de Annona crassiflora Mart. (Annonaceae), cujos alcalóides totais (AT) demonstraram promissora atividade antiprotozoária in vitro, em estudo anterior. Em paralelo, outras espécies de Annona mostraram atividade antimicobacteriana in vitro, igualmente, tendo motivado o presente estudo. Cinco das vinte frações alcaloídicas obtidas, por cromatografia em coluna, a partir dos AT das folhas, apresentaram atividade anti-Leishmania in vitro, tendo causado 100% de morte das formas promastigotas de Leishmania (L.) infantum chagasi. Além disto, três delas foram ativas frente ao Mycobacterium tuberculosis. O isolamento de dois alcalóides noraporfínicos foi realizado, por fracionamento biomonitorado em coluna cromatográfica, seguido de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) semipreparativa. As estruturas dos compostos isolados foram elucidadas empregando-se as análises espectroscópicas de ressonância magnética nuclear, mono e bidimensionais, e por CLAE acoplada à espectrometria de massas (CLAEIES-EM2). Um dos alcalóides foi identificado pela primeira vez, nesta espécie, sendo que o outro apresentou estrutura inédita. Ambos demonstraram significativa atividade anti-Leishmania in vitro (CE50≤ 10 µ g/ mL) frente às formas promastigotas de L. (L.) infantum chagasi [MHOM/BR/1972/LD]. O primeiro teve maior índice de seletividade (IS: 7,4), em relação à citotoxicidade em células do tecido conjuntivo NCTC Clone 929 de camundongos. Frente ao Mycobacterium tuberculosis (ATCC 27294) e ao M. smegmatis (ATCC 35798), os alcalóides isolados foram inativos (CIM ≥ 128 µg/ mL). O óleo volátil das folhas foi analisado por cromatografia gasosa acoplada à espectroscopia de massas (CG-EM), tendo sido identificados 41 constituintes, prevalecendo os sesquiterpenos (81,7%) em relação aos monoterpenos (0,8%). Entre os compostos majoritários encontrados no óleo, citam-se os sesquiterpenos α-amorfeno (43,6%), E-cariofileno (17,7%) e o germacreno (5,3%). Nos testes de atividade anti-Leishmania in vitro frente às formas promastigotas de quatro espécies do parasita, o óleo foi mais ativo em L. (L.) infantum chagasi (CE50: 25,97 µg/ mL). Nas formas tripomastigotas do Trypanosoma cruzi mostrou atividade 8,5 vezes superior àquela do fármaco-padrão benznidazol (CE50: 5,31 µg/ mL). Os resultados obtidos ratificaram a importância da prospecção da flora, em particular de A. crassiflora, como fonte potencial de compostos bioativos, que venham a constituir novos fármacos, como alternativa à restrita terapêutica existente para o tratamento das doenças negligenciadas. / Neglected diseases are a serious health problem in Brazil and worldwide. The available drugs are limited in effectiveness with a high toxicity. There is an urgent need of more safe and bioactive compounds. The search of new molecules from plant species is a well known and important strategy to achieve this goal. In a previous work, Annona crassiflora Mart. (Annonaceae) showed a promising antiprotozoal activity. Beside this, other Annona species presented an interesting antimicobacterial action. In this bio-guided study, after the column fractionation of the leaves total alkaloids, in vitro tests were performed and five from twenty fractions were highly active (100% deaths) against promastigotes of Leishmania (L.) infantum chagasi, and only three were active against Mycobacterium tuberculosis. After purification of the bioactive fractions, two noraporphine alkaloids were isolated by HPLC and identified by the usual mono and bidimensional spectroscopic techniques. One of them was isolated from the first time from this species. The other one is a novel chemical entity. Both compounds presented anti- Leishmania activity (CE50 ≤ 10 µg/ mL) against L. (L.) infantum chagasi [MHOM/BR/1972/LD]. The first one showed a higher selectivity index (SI: 7.4) considering its mice connective tissue cells toxicity [NCTC Clone 929]. However, both were inactive against Mycobacterium tuberculosis (ATCC 27294) and M. smegmatis (ATCC 35798) (CIM ≥ 128 µg/ mL). In the leaves volatile oil 41 compounds were identified. The sesquiterpenes were in majority (81.7%), followed by monoterpenes (0.8%). The sesquiterpenes α-amorphene (43.6%), E-caryophyllene (17.7%) and germacrene (5.3%) were the main constituents. The oil was little effective against the four tested Leishmania species and slightly more active against L. (L.) infantum chagasi (CE50: 25.97 µg/ mL). However, it was highly active against the trypomastigotes of Trypanosoma cruzi (CE50: 5.31 µg/ mL) showing to be 8.5 times more active than benznidazol. These results stimulate a deeper investigation of those alkaloids as antiprotozoal agents, confirming the importance of the plant species metabolites as a source of new bioactive molecules and their potential as future drugs.
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Estudo químico e avaliação das atividades antiprotozoária e antimicobacteriana in vitro dos alcalóides isoquinolínicos e do óleo volátil de Annona crassiflora Mart. (Annonaceae) / Chemical studies and evaluation of in vitro antiprotozoal and antimycobacterial activities of isoquinoline alkaloids and volatile oil from Annona crassiflora Mart (Annonaceae)Jocimar Oliani 14 August 2012 (has links)
Considerando o grave quadro das doenças negligenciadas, no Brasil e no mundo, e as limitações do tratamento empregado, na atualidade, torna-se urgente a pesquisa de novos fármacos, que sejam mais ativos e seguros. Para tanto, a busca de moléculas-protótipo, a partir de espécies vegetais, tem sido importante estratégia. Neste contexto, foi realizado o estudo de Annona crassiflora Mart. (Annonaceae), cujos alcalóides totais (AT) demonstraram promissora atividade antiprotozoária in vitro, em estudo anterior. Em paralelo, outras espécies de Annona mostraram atividade antimicobacteriana in vitro, igualmente, tendo motivado o presente estudo. Cinco das vinte frações alcaloídicas obtidas, por cromatografia em coluna, a partir dos AT das folhas, apresentaram atividade anti-Leishmania in vitro, tendo causado 100% de morte das formas promastigotas de Leishmania (L.) infantum chagasi. Além disto, três delas foram ativas frente ao Mycobacterium tuberculosis. O isolamento de dois alcalóides noraporfínicos foi realizado, por fracionamento biomonitorado em coluna cromatográfica, seguido de cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE) semipreparativa. As estruturas dos compostos isolados foram elucidadas empregando-se as análises espectroscópicas de ressonância magnética nuclear, mono e bidimensionais, e por CLAE acoplada à espectrometria de massas (CLAEIES-EM2). Um dos alcalóides foi identificado pela primeira vez, nesta espécie, sendo que o outro apresentou estrutura inédita. Ambos demonstraram significativa atividade anti-Leishmania in vitro (CE50≤ 10 µ g/ mL) frente às formas promastigotas de L. (L.) infantum chagasi [MHOM/BR/1972/LD]. O primeiro teve maior índice de seletividade (IS: 7,4), em relação à citotoxicidade em células do tecido conjuntivo NCTC Clone 929 de camundongos. Frente ao Mycobacterium tuberculosis (ATCC 27294) e ao M. smegmatis (ATCC 35798), os alcalóides isolados foram inativos (CIM ≥ 128 µg/ mL). O óleo volátil das folhas foi analisado por cromatografia gasosa acoplada à espectroscopia de massas (CG-EM), tendo sido identificados 41 constituintes, prevalecendo os sesquiterpenos (81,7%) em relação aos monoterpenos (0,8%). Entre os compostos majoritários encontrados no óleo, citam-se os sesquiterpenos α-amorfeno (43,6%), E-cariofileno (17,7%) e o germacreno (5,3%). Nos testes de atividade anti-Leishmania in vitro frente às formas promastigotas de quatro espécies do parasita, o óleo foi mais ativo em L. (L.) infantum chagasi (CE50: 25,97 µg/ mL). Nas formas tripomastigotas do Trypanosoma cruzi mostrou atividade 8,5 vezes superior àquela do fármaco-padrão benznidazol (CE50: 5,31 µg/ mL). Os resultados obtidos ratificaram a importância da prospecção da flora, em particular de A. crassiflora, como fonte potencial de compostos bioativos, que venham a constituir novos fármacos, como alternativa à restrita terapêutica existente para o tratamento das doenças negligenciadas. / Neglected diseases are a serious health problem in Brazil and worldwide. The available drugs are limited in effectiveness with a high toxicity. There is an urgent need of more safe and bioactive compounds. The search of new molecules from plant species is a well known and important strategy to achieve this goal. In a previous work, Annona crassiflora Mart. (Annonaceae) showed a promising antiprotozoal activity. Beside this, other Annona species presented an interesting antimicobacterial action. In this bio-guided study, after the column fractionation of the leaves total alkaloids, in vitro tests were performed and five from twenty fractions were highly active (100% deaths) against promastigotes of Leishmania (L.) infantum chagasi, and only three were active against Mycobacterium tuberculosis. After purification of the bioactive fractions, two noraporphine alkaloids were isolated by HPLC and identified by the usual mono and bidimensional spectroscopic techniques. One of them was isolated from the first time from this species. The other one is a novel chemical entity. Both compounds presented anti- Leishmania activity (CE50 ≤ 10 µg/ mL) against L. (L.) infantum chagasi [MHOM/BR/1972/LD]. The first one showed a higher selectivity index (SI: 7.4) considering its mice connective tissue cells toxicity [NCTC Clone 929]. However, both were inactive against Mycobacterium tuberculosis (ATCC 27294) and M. smegmatis (ATCC 35798) (CIM ≥ 128 µg/ mL). In the leaves volatile oil 41 compounds were identified. The sesquiterpenes were in majority (81.7%), followed by monoterpenes (0.8%). The sesquiterpenes α-amorphene (43.6%), E-caryophyllene (17.7%) and germacrene (5.3%) were the main constituents. The oil was little effective against the four tested Leishmania species and slightly more active against L. (L.) infantum chagasi (CE50: 25.97 µg/ mL). However, it was highly active against the trypomastigotes of Trypanosoma cruzi (CE50: 5.31 µg/ mL) showing to be 8.5 times more active than benznidazol. These results stimulate a deeper investigation of those alkaloids as antiprotozoal agents, confirming the importance of the plant species metabolites as a source of new bioactive molecules and their potential as future drugs.
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