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Por uma rebeldia mundial? Formação e ação territorial da Via Campesina no Brasil / ¿Por una rebeldía mundial? Formación y acción territorial de la Vía Campesina en Brasil

Ribeiro, Leandro Nieves [UNESP] 23 February 2016 (has links)
Submitted by Leandro Nieves Ribeiro (leandro.nieves@gmail.com) on 2016-04-08T17:43:28Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_Por uma rebeldia mundial_Leandro Nieves__abril de 2016_versão final.pdf: 5647779 bytes, checksum: 8dd02c35490632f10e0a171ec8bb23b4 (MD5) / Rejected by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br), reason: Solicitamos que realize uma nova submissão seguindo as orientações abaixo: A data informada na capa do documento está diferente da data de defesa que consta na folha de aprovação. Corrija esta informação no arquivo PDF e realize uma nova submissão contendo o arquivo correto. Agradecemos a compreensão. on 2016-04-11T17:04:24Z (GMT) / Submitted by Leandro Nieves Ribeiro (leandro.nieves@gmail.com) on 2016-04-11T17:20:18Z No. of bitstreams: 2 Dissertação_Por uma rebeldia mundial_Leandro Nieves__23 de fevereiro de 2016_versão final.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) Dissertação_Por uma rebeldia mundial_Leandro Nieves__23 de fevereiro de 2016_versão final.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-04-11T18:08:28Z (GMT) No. of bitstreams: 1 ribeiro_ln_me_prud.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-11T18:08:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ribeiro_ln_me_prud.pdf: 5642388 bytes, checksum: 356d5a6d92a77d7a71c04c45afa66d37 (MD5) Previous issue date: 2016-02-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / La Vía Campesina foi oficialmente criada em 1993, em Mons na Bélgica, e surgiu como resposta às políticas econômicas na agricultura que marginalizavam os camponeses. Sem uma representação oficial dos camponeses as decisões na agricultura desrespeitavam o interesse dos trabalhadores rurais. A partir disso, milhares de camponeses se reuniram e objetivaram criar um movimento mundial de camponeses. O objetivo do movimento é estabelecer uma articulação, comunicação e uma coordenação de atividades em comum na escala mundial e regional. Dessa forma, esse movimento internacional, articulador de outros movimentos camponeses, é sem dúvida, considerado como um processo novo e surpreendente nos levando a questionar as condições históricas que culminaram na organização e a forma de organização. Atualmente, La Vía Campesina é o principal movimento camponês no cenário internacional totalizando a articulação de 164 movimentos de 73 países, com um total de 200 milhões de camponeses, pequenos e médios produtores, povos sem-terras, indígenas, migrantes e trabalhadores agrícolas. Suas ações e propostas confrontam os centros de decisão política na agricultura, como a OMC (Organização Mundial do Comércio), a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), o Banco Mundial, as empresas transnacionais do agronegócio (como Monsanto, Syngenta, etc.) e ONGs e movimentos não camponeses, como a Federação Internacional dos Produtores Agrícolas (IFAP). Seu tema principal envolve a política hegemônica da agricultura, tornando-se interlocutor de temas e reivindicações como reforma agrária, soberania alimentar, soberania energética, gênero, biodiversidade, direitos humanos e agricultura camponesa sustentável. Em escala nacional o movimento articulador é composto pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ) e Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP). O objetivo desta pesquisa é compreender a formação da Via Campesina e articulação do movimento e de suas Ações Territoriais no Brasil / La Vía Campesina was officially established in 1993 in Mons in Belgium, and came as a response to economic policies in agriculture that marginalized peasants. Without an official representation of peasants the decisions in agriculture disregarded the interests of rural workers. From this, thousands of peasants gathered and aimed to create a global movement of peasants. The aim of the movement is to establish a joint communication and joint activities of coordination in global and regional scale. Thus, this international movement, articulator of other peasant movements, is undoubtedly considered as an amazing new process leading us to question the historical conditions that led to the organization and form of organization. Currently, La Vía Campesina is the main peasant movement in the international arena totaling articulation of 164 movements from 73 countries, with a total of 200 million peasants, small and medium-sized producers, landless people, indigenous people, migrants and agricultural workers. His actions and proposals confront the political decision-making centers in agriculture, such as the WTO, the Food and Agriculture Organization (FAO), the World Bank, transnational agribusiness companies (such as Monsanto, Syngenta, etc.) and NGOs and not peasants movements, such as the International Federation of Agricultural Producers (IFAP). His outstanding issues involving the hegemonic policy of agriculture, becoming party themes and claims as agrarian reform, food sovereignty, energy sovereignty, gender, biodiversity, human rights, sustainable peasant agriculture. On a national scale the members consists of the Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST), Movimento de Mulheres Camponesas (MMC), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), Comissão Pastoral da Terra (CPT), Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB), Pastoral da Juventude Rural (PJR), Coordenação Nacional das Comunidades Quilombolas (CONAQ) and the Movimento de Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP). The objective of this research is to understand the formation of Via Campesina in Brazil and joint movement and its territorial Shares in Brazil.
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Identidades, diferenças e tenções: Um estudo sobre o campesinato em contextos sociais rurais do Sul e no Nordeste Brasileiro.

SCHENATO, Vilson Cesar 30 November 2017 (has links)
Submitted by Johnny Rodrigues (johnnyrodrigues@ufcg.edu.br) on 2017-11-30T15:43:43Z No. of bitstreams: 1 VILSON CESAR SCHENATO - TESE PPGCS 2014..pdf: 3340651 bytes, checksum: 55bc39d43b97dc3af9c8c28d7617a343 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-30T15:43:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 VILSON CESAR SCHENATO - TESE PPGCS 2014..pdf: 3340651 bytes, checksum: 55bc39d43b97dc3af9c8c28d7617a343 (MD5) Previous issue date: 2014 / Esta pesquisa ora apresentada tem como tema mais geral o estudo do campesinato em duas regiões distintas do Brasil. Buscou-se conhecer como se processam as relações sociais e identitárias entre os assentados do Assentamento Bela Vista, com seus vizinhos e demais agentes sociais não-assentados do município de Esperança, no Agreste da Paraíba, fazendo um paralelo com as relações sociais e identitárias envolvendo os assentados do Assentamento Colônia Esperança e os colonos da Linha São Roque, no município de Cascavel, no Oeste do Paraná. Para tanto, num primeiro momento, discutiu-se sobre campesinato e identidades, em seguida os processos sóciohistóricos mais amplos, e em um segundo momento, buscou-se ressaltar a capacidade de agência e resistência dos que lutam pela terra e para continuar nela, ao operarem com a dialética entre a moral camponesa e as escolhas futuras, entre os iguais e os desiguais, entre coletivos e individuais, entre identidades e diferenças estabelecidas com os “outros” e entre eles mesmos. Em síntese, o estudo teve como objetivo principal compreender o processo de construção de identidades sociais e as relações que se estabelecem entre os assentados, com os seus diversos “outros”. As hipóteses iniciais deram conta de que as identidades de colonos e assentados, construídas historicamente, são as chaves para o entendimento das relações sociais e identitárias do presente no Sul do país. No Agreste paraibano a identidade sociopolítica dos assentados, está atrelada às relações de patronagem e dependência de um passado recente, com suas continuidades e rupturas no presente. Mesmo entre distintas regiões, existem aproximações entre os contextos sociais a que estão referidos os distintos camponeses, capazes de resistir e agir em meio a limites, possibilidades e nas relações com seus diversos “outros”. O caminho metodológico conjugou a observação participante, entrevistas orais e o diário de campo. Nos dois casos de assentamentos estudados, por meio do recurso à memória, foi possível analisar as identidades reconstruídas e (re) significadas de acordo com as “lutas” do presente. Os assentamentos rurais foram aqui entendidos enquanto espaços sociais e simbólicos que geram novas dinâmicas, alterando os territórios e suas teias de relações sociais. Entre os resultados obtidos, destacam-se o conhecimento das diferenças dos dois campesinatos específicos no tocante as suas lutas, conquistas, projetos, realizações diversas, nas formas de acessar e usar a terra, no acesso às políticas públicas, nas dificuldades enfrentadas para a reprodução social e na construção social das suas identidades e diferenças. Apesar de partilharem uma identidade camponesa mais geral, com referências aos valores morais e sociais (terra, trabalho, família e autonomia), esta se concretiza de maneira diversa e com referência às especificidades dos contextos locais de interação onde se desenrolam os jogos sociais. / The research presented here is the study of the peasantry into two distinct regions of Brazil. We attempted to understand how himself process social identity and relations between assentados Bela Vista settlement with its neighbors and other social agents non-assentados of the city of Esperança, in the Agreste of Paraiba, drawing a parallel with social identity and relationships involving assentados Settlement of the Colonia Esperança and colonos from Linha São Roque, of the city of Cascavel in western Paraná. For this, at first it was discussed peasantry and identities, then the wider sociohistorical processes, and in a second time, we sought to highlight the capacity of the agency and resistance of those who fight for land and to keep her, to operate with the dialectic between the moral peasant and future choices between equal and unequal, between collective and individual, between identities and differences established with the "other" and among themselves. In summary, the study aimed to understand the process of constructing social identities and relationships that are established between the assentados, with their various "others". Initial hypotheses realized that the identities of colonos and assentados, historically constructed, are the keys to understanding the social relations and identity of the present in the South the contry. In Paraiba Agreste the sociopolitical identity of the assentados, is linked to the relations of patronage and dependence of the one recent past, with its continuities and ruptures in the present. Even among different regions, there are similarities between the social contexts to which they are referred to the various peasants, able to resist and act amid limits and possibilities and relations with their various "other".The methodological approach has combined participant observation, oral interviews and the field diary. In both cases the settlements studied, via resort to memory was analyzed the reconstructed identities and (re) signified according to the "struggles" of the present. The rural settlements were here understood as social and symbolic spaces that generate new dynamics by altering territories and their webs of social relations. Among the results, stands out the knowledge of the differences of the two specific peasantries regarding their struggles, achievements, projects, various achievements, ways to access and use land, access to public policy, the difficulties for reproduction social and the social construction of their identities and differences. Despite sharing a peasant identity more general with references to moral and social values (land, labor, family and autonomy), this is done in different ways and with reference to the specifics of local contexts of interaction where social games unfold.
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“Nós, os camponeses” : território e identidade no movimento pelo estabelecimento de zonas de reserva campesinas no norte do departamento del Cauca (Colômbia)

Osejo Varona, Alejandra January 2011 (has links)
Esta pesquisa aborda o processo de construção de identidades relacionadas aos processos organizativos de três associações camponesas que procuram a constituição de Zonas de Reserva Campesina (ZRC) na zona montanhosa dos municípios de Caloto, Corinto e Miranda no norte do Cauca (Colômbia). Há aproximadamente 15 anos estas associações reivindicam ante o Estado colombiano a delimitação destas reservas no que eles consideram como seu território. Estes processos organizativos se dão num contexto muito complexo, pois o desenvolvimento histórico da dinâmica econômica da zona, a qual está relacionada com a consolidação da agricultura industrial da cana de açúcar como principal atividade econômica da zona plana da região, tem gerado a exclusão econômica e política dos moradores rurais, tanto indígenas como afrodescendentes e camponeses. Como conseqüência, as culturas de uso ilícito, que entraram na zona desde a década de 80, têm se constituído numa alternativa de geração de renda para os pequenos agricultores da zona montanhosa, com os graves efeitos sociais, políticos e ambientais que tem esta atividade. Além disso, a intensificação do conflito armado na região faz com que as condições de vida e a permanência destas populações no seu território sejam cada vez mais ameaçadas. Neste contexto, a figura da ZRC começa a ser reivindicada por camponeses colonos na parte montanhosa da sub-região. As propostas das associações procuram negociar com o Estado colombiano uma alternativa para abordar a problemática das culturas de uso ilícito que não seja pela via da erradicação forçosa, exigindo o reconhecimento do seu território e a necessidade de um desenvolvimento próprio. Este processo tem implicado na relação das associações com diferentes níveis do Estado (municipal, departamental e nacional) a propósito dos trâmites para a constituição da zona e a negociação das estratégias de erradicação, e também a interação com outras formas organizativas da região como os cabildos indígenas. O objetivo principal da pesquisa é compreender os processos de identificação dos camponeses como sujeitos coletivos através de suas reivindicações pelo território e o desenvolvimento no meio das diferentes dinâmicas sociais e políticas da região, e das relações inter-étnicas com outros grupos sociais, como os indígenas. Esta pesquisa se propõe a analisar o processo de construção da identidade dos camponeses relacionados com a atuação destas associações. Interessa entender como a emergência das associações que procuram a construção das ZRC está relacionada com a construção da identidade camponesa. Esta análise é importante para compreender como é que eles chegam a produzir o lugar das ZRC ao se apropriar de uma figura legal para lhe dar um sentido local no contexto das condições particulares da zona. Esta pesquisa foi desenvolvida no meio da elaboração dos pré-diagnósticos para a construção dos Planes de Desarrollo Campesinos (PDC), documentos necessários para o trâmite de conformação das ZRC perante o Instituto Colombiano de Desarrollo Rural (INCODER). Realizaram-se entrevistas, oficinas de identificação do território e grupos de discussão de temas relacionados à identidade e ao desenvolvimento. Argumenta-se que os processos organizativos dos camponeses relacionados com a constituição das ZRC têm gerado dinâmicas particulares da construção da identidade onde a categoria camponês está sendo constantemente redefinida. Esta é associada a outras categorias sociais como colono e mestizo, em contraste com outras identidades étnicas, principalmente as indígenas, e em relação ao Estado, onde se discutem e negociam diferentes formas de entender o desenvolvimento. Os dados analisados permitem afirmar que estes processos de identificação estão intimamente relacionados com as diferentes dinâmicas de luta pela terra das populações rurais. Desde a promulgação da Constituição de 1991 estas lutas se desenvolvem em relação com as reivindicações pela defesa dos territórios étnicos. Isto permite compreender de que forma a apropriação do território como coletivo por parte das associações camponesas analisadas dá conta de novas estratégias de luta pela terra, pelo território e pela construção de identidades. / Esta investigación aborda la construcción de identidades políticas relacionadas a los procesos organizativos de tres asociaciones campesinas que buscan la constitución de Zonas de Reserva Campesina (ZRC) en la zona montañosa de los municipios de Caloto, Corinto y Miranda en el norte del departamento del Cauca. Estas asociaciones reivindican desde hace aproximadamente 15 años ante el Estado colombiano la delimitación de estas reservas en lo que ellos consideran su territorio. Estos procesos organizativos se dan en un contexto muy complejo pues el desarrollo histórico de la dinámica económica de la zona, la cual ha girado en torno a la consolidación de la agricultura industrial de la caña de azúcar como principal actividad económica de la zona plana de la región, ha generado la exclusión económica y política de los pobladores rurales, tanto indígenas como afrodescendientes y campesinos. Como consecuencia, los cultivos de uso ilícito, que entraron a la zona desde la década de los años 80, se han constituido en una alternativa para generar ingresos económicos para los pequeños cultivadores de la zona montañosa, con los graves efectos sociales, políticos y ambientales que esta actividad conlleva. Además de esto, la presencia e intensificación del conflicto armado en esta región hace que las condiciones de vida y la permanencia de estas poblaciones en su territorio se vean cada vez más amenazada. En este contexto, la figura de ZRC comienza a ser reivindicada por campesinos colonos de la parte montañosa. Las propuestas de las asociaciones buscan negociar con el Estado colombiano una manera diferente de abordar la problemática de los cultivos de uso ilícito que no sea por la vía de la erradicación forzada, reclamando el reconocimiento de su territorio y la necesidad de un desarrollo propio. Este proceso ha implicado no solo la relación de las asociaciones con diferentes niveles del Estado (municipal, departamental y nacional) en el marco de los trámites para la constitución de la zona y la negociación de las estrategias de erradicación, sino también la interacción con otras formas organizativas de la región como los cabildos indígenas. El objetivo central de esta investigación es comprender los procesos de identificación de los campesinos como sujetos colectivos a través de sus reivindicaciones por el territorio y el desarrollo en el marco de las diferentes dinámicas sociales y políticos y de las relaciones interétnicas con otros grupos sociales como los indígenas. Esta investigación se propone abordar el proceso de construcción de identidad de los campesinos relacionado con el accionar de estas asociaciones. Interesa entender cómo la emergencia de las asociaciones que procuran la construcción de las ZRC está asociada a la construcción de la identidad campesina. Este análisis es importante para entender cómo es que ellos llegan a producir el lugar de las Zonas de Reserva Campesina apropiándose de una figura legal y dotándola de un sentido local en el contexto de las condiciones particulares de la zona. Esta investigación se realizó en el marco de la elaboración de los pre-diagnósticos para la construcción de los Planes de Desarrollo Campesinos, documentos necesarios para el trámite de conformación de las ZRC ante del INCODER. Se realizaron entrevistas, talleres de identificación del territorio y grupos de discusión sobre temas relacionados con la identidad y el desarrollo. Se argumenta que los procesos organizativos de los campesinos entorno a la constitución de las ZRC ha generado dinámicas particulares de construcción de la identidad donde la categoría “campesino” es constantemente redefinida. Esta es asociada a otras categorías sociales como colono y mestizo, en una relación constante con otras identidades étnicas, principalmente indígenas, y en contraste con el propio Estado, donde se discuten y negocian formas diferentes de entender el “desarrollo”. Los datos analizados permiten afirmar que estos procesos de identificación están íntimamente relacionados con las diferentes dinámicas de la lucha por la tierra de las poblaciones rurales, la cual, en el marco del nuevo orden constitucional que emerge con la constitución de 1991, se desarrolla desde mecanismos asociados a los territorios étnicos. Lo anterior permite comprender como la apropiación del territorio como colectivo por parte de las asociaciones campesinas analizadas da cuenta de nuevas estrategias de lucha por la tierra, por el territorio y por la construcción de identidades.
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“Nós, os camponeses” : território e identidade no movimento pelo estabelecimento de zonas de reserva campesinas no norte do departamento del Cauca (Colômbia)

Osejo Varona, Alejandra January 2011 (has links)
Esta pesquisa aborda o processo de construção de identidades relacionadas aos processos organizativos de três associações camponesas que procuram a constituição de Zonas de Reserva Campesina (ZRC) na zona montanhosa dos municípios de Caloto, Corinto e Miranda no norte do Cauca (Colômbia). Há aproximadamente 15 anos estas associações reivindicam ante o Estado colombiano a delimitação destas reservas no que eles consideram como seu território. Estes processos organizativos se dão num contexto muito complexo, pois o desenvolvimento histórico da dinâmica econômica da zona, a qual está relacionada com a consolidação da agricultura industrial da cana de açúcar como principal atividade econômica da zona plana da região, tem gerado a exclusão econômica e política dos moradores rurais, tanto indígenas como afrodescendentes e camponeses. Como conseqüência, as culturas de uso ilícito, que entraram na zona desde a década de 80, têm se constituído numa alternativa de geração de renda para os pequenos agricultores da zona montanhosa, com os graves efeitos sociais, políticos e ambientais que tem esta atividade. Além disso, a intensificação do conflito armado na região faz com que as condições de vida e a permanência destas populações no seu território sejam cada vez mais ameaçadas. Neste contexto, a figura da ZRC começa a ser reivindicada por camponeses colonos na parte montanhosa da sub-região. As propostas das associações procuram negociar com o Estado colombiano uma alternativa para abordar a problemática das culturas de uso ilícito que não seja pela via da erradicação forçosa, exigindo o reconhecimento do seu território e a necessidade de um desenvolvimento próprio. Este processo tem implicado na relação das associações com diferentes níveis do Estado (municipal, departamental e nacional) a propósito dos trâmites para a constituição da zona e a negociação das estratégias de erradicação, e também a interação com outras formas organizativas da região como os cabildos indígenas. O objetivo principal da pesquisa é compreender os processos de identificação dos camponeses como sujeitos coletivos através de suas reivindicações pelo território e o desenvolvimento no meio das diferentes dinâmicas sociais e políticas da região, e das relações inter-étnicas com outros grupos sociais, como os indígenas. Esta pesquisa se propõe a analisar o processo de construção da identidade dos camponeses relacionados com a atuação destas associações. Interessa entender como a emergência das associações que procuram a construção das ZRC está relacionada com a construção da identidade camponesa. Esta análise é importante para compreender como é que eles chegam a produzir o lugar das ZRC ao se apropriar de uma figura legal para lhe dar um sentido local no contexto das condições particulares da zona. Esta pesquisa foi desenvolvida no meio da elaboração dos pré-diagnósticos para a construção dos Planes de Desarrollo Campesinos (PDC), documentos necessários para o trâmite de conformação das ZRC perante o Instituto Colombiano de Desarrollo Rural (INCODER). Realizaram-se entrevistas, oficinas de identificação do território e grupos de discussão de temas relacionados à identidade e ao desenvolvimento. Argumenta-se que os processos organizativos dos camponeses relacionados com a constituição das ZRC têm gerado dinâmicas particulares da construção da identidade onde a categoria camponês está sendo constantemente redefinida. Esta é associada a outras categorias sociais como colono e mestizo, em contraste com outras identidades étnicas, principalmente as indígenas, e em relação ao Estado, onde se discutem e negociam diferentes formas de entender o desenvolvimento. Os dados analisados permitem afirmar que estes processos de identificação estão intimamente relacionados com as diferentes dinâmicas de luta pela terra das populações rurais. Desde a promulgação da Constituição de 1991 estas lutas se desenvolvem em relação com as reivindicações pela defesa dos territórios étnicos. Isto permite compreender de que forma a apropriação do território como coletivo por parte das associações camponesas analisadas dá conta de novas estratégias de luta pela terra, pelo território e pela construção de identidades. / Esta investigación aborda la construcción de identidades políticas relacionadas a los procesos organizativos de tres asociaciones campesinas que buscan la constitución de Zonas de Reserva Campesina (ZRC) en la zona montañosa de los municipios de Caloto, Corinto y Miranda en el norte del departamento del Cauca. Estas asociaciones reivindican desde hace aproximadamente 15 años ante el Estado colombiano la delimitación de estas reservas en lo que ellos consideran su territorio. Estos procesos organizativos se dan en un contexto muy complejo pues el desarrollo histórico de la dinámica económica de la zona, la cual ha girado en torno a la consolidación de la agricultura industrial de la caña de azúcar como principal actividad económica de la zona plana de la región, ha generado la exclusión económica y política de los pobladores rurales, tanto indígenas como afrodescendientes y campesinos. Como consecuencia, los cultivos de uso ilícito, que entraron a la zona desde la década de los años 80, se han constituido en una alternativa para generar ingresos económicos para los pequeños cultivadores de la zona montañosa, con los graves efectos sociales, políticos y ambientales que esta actividad conlleva. Además de esto, la presencia e intensificación del conflicto armado en esta región hace que las condiciones de vida y la permanencia de estas poblaciones en su territorio se vean cada vez más amenazada. En este contexto, la figura de ZRC comienza a ser reivindicada por campesinos colonos de la parte montañosa. Las propuestas de las asociaciones buscan negociar con el Estado colombiano una manera diferente de abordar la problemática de los cultivos de uso ilícito que no sea por la vía de la erradicación forzada, reclamando el reconocimiento de su territorio y la necesidad de un desarrollo propio. Este proceso ha implicado no solo la relación de las asociaciones con diferentes niveles del Estado (municipal, departamental y nacional) en el marco de los trámites para la constitución de la zona y la negociación de las estrategias de erradicación, sino también la interacción con otras formas organizativas de la región como los cabildos indígenas. El objetivo central de esta investigación es comprender los procesos de identificación de los campesinos como sujetos colectivos a través de sus reivindicaciones por el territorio y el desarrollo en el marco de las diferentes dinámicas sociales y políticos y de las relaciones interétnicas con otros grupos sociales como los indígenas. Esta investigación se propone abordar el proceso de construcción de identidad de los campesinos relacionado con el accionar de estas asociaciones. Interesa entender cómo la emergencia de las asociaciones que procuran la construcción de las ZRC está asociada a la construcción de la identidad campesina. Este análisis es importante para entender cómo es que ellos llegan a producir el lugar de las Zonas de Reserva Campesina apropiándose de una figura legal y dotándola de un sentido local en el contexto de las condiciones particulares de la zona. Esta investigación se realizó en el marco de la elaboración de los pre-diagnósticos para la construcción de los Planes de Desarrollo Campesinos, documentos necesarios para el trámite de conformación de las ZRC ante del INCODER. Se realizaron entrevistas, talleres de identificación del territorio y grupos de discusión sobre temas relacionados con la identidad y el desarrollo. Se argumenta que los procesos organizativos de los campesinos entorno a la constitución de las ZRC ha generado dinámicas particulares de construcción de la identidad donde la categoría “campesino” es constantemente redefinida. Esta es asociada a otras categorías sociales como colono y mestizo, en una relación constante con otras identidades étnicas, principalmente indígenas, y en contraste con el propio Estado, donde se discuten y negocian formas diferentes de entender el “desarrollo”. Los datos analizados permiten afirmar que estos procesos de identificación están íntimamente relacionados con las diferentes dinámicas de la lucha por la tierra de las poblaciones rurales, la cual, en el marco del nuevo orden constitucional que emerge con la constitución de 1991, se desarrolla desde mecanismos asociados a los territorios étnicos. Lo anterior permite comprender como la apropiación del territorio como colectivo por parte de las asociaciones campesinas analizadas da cuenta de nuevas estrategias de lucha por la tierra, por el territorio y por la construcción de identidades.
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Solving the Climate Crisis? : WWF’s and La Via Campesina’s Work on Mitigating Climate Change Through a Gramscian Lens

Tover, Lisa January 2022 (has links)
This thesis conducts a comparative study of two big, international civil society organisations, La Via Campesina and WWF, and their work with climate change. The purpose is to investigate why they have such different perspectives toward solving the climate crisis, and whether the explanation can be found by looking at the different positions they have in relation to the global hegemonic system. Two supplementary approaches of discourse analysis, Fairclough’s Critical Discourse Analysis and Bacchi’s What’s The Problem Represented to Be-approach, are utilised to analyse the organisations’ framing of climate change. Gramsci’s theoretical framework of hegemony is applied in order to inform the analysis and to shed light on how this framing interrelates to the hegemonic system of neoliberalism. In the case of La Via Campesina, the conclusion is that they are a counter-hegemonic movement, fighting in a war of position over the common sense. This spills over into their work on climate change, which is aimed at bringing transformative change. WWF has a more reformist agenda and is effectively enabling the perseverance of the current hegemony, but it cannot be confirmed within the scope if this thesis whether this is a direct consequence of co-optation or not.
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La asociatividad y competitividad de las organizaciones de pequeños productores del sector agrario peruano. Caso de estudio: Cooperativa Túpac Amaru

Figueroa León, Irina Lizeth, Saavedra Cruzado, Luis Alonso 20 April 2021 (has links)
El presente estudio se propuso establecer a través de qué componentes, la asociatividad de pequeños productores agrarios influye en la competitividad y cómo los componentes de esta, contribuyen a mejorar su calidad de vida. Con ese objetivo, este estudio revisó investigaciones sobre estos mismos temas que se han elaborado como tesis en la Facultad de Gestión y Alta Dirección, seleccionando dieciséis de ellas que refieren a dieciocho estudios de casos de distintas cooperativas y asociaciones de productores agrarios en diferentes regiones del país y que tienen diferentes productos principales como la papa nativa, quinua, cacao, banano orgánico y café. Se analizaron a partir de las categorías centrales de asociatividad y competitividad, que eran abordadas en cada estudio. Asimismo, la sistematización de estos casos fue enriquecida con un estudio de caso realizado sobre la Cooperativa Túpac Amaru y con entrevistas aplicadas a expertos como agentes públicos, sociales, académicos y consultores privados. Como resultado de esta investigación, se obtuvieron significativas regularidades que explican la relación entre estas categorías y permiten desglosar los componentes más relevantes. La conclusión más importante es que la asociatividad es un camino eficaz para enfrentar las limitaciones que enfrenta la pequeña producción agraria; esta requiere de un impulso propio y de un proceso de construcción de confianza interna, siendo las asociaciones un paso intermedio y las cooperativas una forma de organización más sólida. Asimismo, estas organizaciones, con una gobernanza equilibrada y una gestión profesional, pueden escalar a una organización competitiva medida por estándares mundiales como su inserción en mercados externos. La mayor competitividad también tiene su correlativo en ingresos más estables y superiores que se manifiestan en mejoras en la calidad de vida de los socios
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Uso y conservación comunal de la agrobiodiversidad y el papel de las carreteras: el caso de la Comunidad Campesina de San Pedro de Casta

Flores Flores, Shalom Maricielo 31 August 2020 (has links)
La idea de los campesinos o pequeños agricultores como custodios de la agrobiodiversidad es cierta hasta cierto punto. Sus comunidades no permanecen cerradas a las demandas del mercado, las cuáles se presentan como una oportunidad de ingresos económicos para sus familias. Una carretera se presenta como un elemento que facilita la dinámica entre una comunidad rural y una ciudad, por lo cual, una comunidad podría inclinarse a cambiar su producción de autoabastecimiento por una mercantil. Mediante esta investigación se busca analizar la relación entre el acondicionamiento de la trocha carrozable que une a la comunidad San Pedro de Casta con la ciudad de Lima y el cambio en el tiempo y en el espacio de los cultivos y las variedades dentro de los cultivos manejados por la comunidad.
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La relación entre la asociatividad y la competitividad de las cooperativas de pequeños productores del sector agrario peruano

Saavedra Cruzado, Luis Alonso, Figueroa León, Irina Lizeth 29 April 2021 (has links)
La presente investigación plantea la relación entre los principales factores de competitividad para el sector agrario y los beneficios de la asociatividad en cooperativas de pequeños productores del sector agrario. Para la construcción del marco teórico se examinaron distintos modelos y enfoques de competitividad: el enfoque de competitividad sistémica de Esser, el modelo de competitividad en el sector agrario del Instituto Interamericano de Cooperación para la Agricultura, el enfoque del desarrollo humano y la competitividad de la agricultura peruana, el modelo para la evaluación de la competitividad empresarial en pymes, el modelo causal de competitividad empresarial planteado desde la Visión Basada en Recursos, y los elementos de la competitividad planteados por Santillán. Asimismo, se analizaron los diferentes beneficios de la asociatividad, agrupados en función de las áreas funcionales de las organizaciones involucradas: operativa (economías de escala, aumento de productividad, mejora de productos y acceso a tecnología), comercial (acceso a mercados, poder de negociación), de gestión humana (capacitación, liderazgo, confianza y motivación) y financiera (acceso a financiamiento e inversión conjunta). La convergencia entre estos encuadres teóricos permitió identificar un conjunto de factores de competitividad sobre los cuales incide la asociatividad: capacidad tecnológica y productiva, conocimiento y acceso a mercados, capacidad y calidad del capital humano, y alianzas estratégicas. En cada uno de estos factores se precisaron las principales variables a considerar. Por su parte, el marco contextual desarrolla una caracterización del sector agrario en general, y de las cooperativas agrarias en particular, apreciando sus principales avances y desafíos. Asimismo, se examina el marco normativo establecido por el Estado peruano para fomentar la competitividad y asociatividad de los productores. Finalmente, se analizan diversos casos de cooperativas que han mostrado una gestión exitosa en su competitividad. Todo lo anterior proporciona un marco analítico valioso para futuros estudios sistemáticos en asociaciones de productores en el sector
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Beneficios de la estrategia de participación directa de los productores rurales en el desarrollo de negocios locales : el caso del proyecto Sierra Sur en Chivay.

Águila Portocarrero, Elsa Amalia del 05 February 2015 (has links)
En el Perú, a pesar que la población rural sólo representa poco más de un tercio de la población total, concentra al 60,5% de los pobres del país1; y remediar esta es una situación representa un gran desafío para el Estado Peruano. Por tal motivo, la presente tesis plantea analizar los beneficios de la participación directa de los productores beneficiarios sobre los resultados de la gestión de un proyecto de desarrollo rural orientado a promocionar los negocios locales. El Proyecto en mención es el de “Fortalecimiento de los mercados, diversificación de los ingresos y mejoramiento de las condiciones de vida en la Sierra Sur” (Proyecto Sierra Sur), y la estrategia se aplicó específicamente en el componente de fortalecimiento de mercados locales; el cual involucraba, entre otros, el cofinanciamiento de asistencia técnica para Negocios Locales, que incluye aspectos de administración, gestión, producción, procesamiento, mercadeo y servicios jurídicos. Se debe mencionar que el Proyecto Sierra Sur, como proyecto auspiciado por el Fondo Internacional de Desarrollo Agrícola (FIDA), considera crucial la identificación de la población beneficiaria con las oportunidades que el Proyecto brinda, para lo cual aplican la filosofía de no presentar soluciones a adoptar, sino que aporta recursos y oportunidades para que los usuarios puedan definir y desarrollar las actividades que consideren más adecuadas, dentro del objetivo del Proyecto2 , el cual es Incrementar los ingresos, activos tangibles y valorizar los conocimientos, organización social y autoestima de los hombres y mujeres ocupados en la agricultura de pequeña escala y en actividades extra prediales en la sierra del sur del Perú. A partir de lo desarrollado en el Proyecto Sierra Sur, pretendo demostrar que el éxito y la sostenibilidad de los Negocios Locales en áreas rurales radica en que son las propias organizaciones las que gestionan y deciden la contratación de los servicios requeridos para sus proyectos, al aplicar la metodología del “aprender haciendo” y mediante el fortalecimiento de los beneficiarios con herramientas para conducir sus propios proyectos. / Tesis
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La constitución de la pluriactividad e interdependencias en hogares rurales en el caserío de Uranchacra, distrito de Huántar, Huari, Ancash 2015

Rengifo Briceño, Gabriela 27 February 2017 (has links)
La presente investigación se enfoca en describir y analizar la forma en que se constituye la pluriactividad en hogares rurales en un caserío del distrito de Huántar en la provincia de Huari, región Áncash. Las motivaciones principales para este estudio son profundizar en el conocimiento de un fenómeno que cada vez cobra más importancia para la población rural, identificar quiénes son los miembros pluriactivos y a partir de qué relaciones se facilita su participación en el mercado laboral. / Tesis

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