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O processo de retextualizaÃÃo na canÃÃo para crianÃas: uma abordagem discursiva

Aline FabÃola Freitas Mendes 12 May 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil. / Este trabalho destina-se a estudar como se dà o processo de retextualizaÃÃo do ponto de vista discursivo em canÃÃes para crianÃas. Indagamo-nos sobre o comportamento de canÃÃes que sÃo âtranspostasâ de um pÃblico geral para um pÃblico especÃfico, no caso, o infantil. Essa questÃo levou-nos a interrogar de que forma aspectos verbais e contextuais afetam o processo de retextualizaÃÃo e sÃo por ele afetados em canÃÃes para crianÃas que nÃo foram originalmente produzidas para elas. Com foco na concepÃÃo de prÃtica discursiva, partimos da hipÃtese geral de que o arranjo atua como agente retextualizador ao lado de determinados aspectos contextuais (recepÃÃo, encarte do CD, DVD, clipes disponibilizados na internet, performance dos artistas nos shows), compondo um conjunto que possibilita retextualizar uma canÃÃo, alterando, por vezes, a cenografia e o ethos e tornando-a apta a ser identificada como canÃÃo para crianÃas. Para atingirmos este propÃsito, lanÃamos mÃo dos conceitos de cenografia e ethos, trabalhados por Maingueneau (2001) e dos estudos de Travaglia (2003), Marcuschi (2001) e Costa (2012), que versam sobre o fenÃmeno da retextualizaÃÃo. AlÃm dos estudos assinalados, tambÃm fazemos uso da pesquisa desenvolvida por Coelho (2014) no que concerne ao arranjo da canÃÃo e de Sarmento (2004) ao tratarmos da concepÃÃo de infÃncia e de suas produÃÃes culturais. A seleÃÃo do corpus de que nos valemos, 08 canÃÃes (versÃes originais e suas respectivas versÃes retextualizadas), està condicionada ao fato de terem sido originalmente gravadas em Ãlbuns nÃo destinados para crianÃas e posteriormente retextualizadas para o pÃblico infantil. A anÃlise apontou que quanto mais prÃxima da cultura lÃdica infantil a versÃo original, menos alteraÃÃes sÃo observadas em relaÃÃo aos efeitos de sentido produzidos na canÃÃo retextualizada para crianÃas. AlÃm disso, concluÃmos que o arranjo e as condiÃÃes de produÃÃo e circulaÃÃo das canÃÃes retextualizadas para crianÃas mostram-se bastante produtivos enquanto agentes retextualizadores na tarefa de promover a inserÃÃo das canÃÃes estudadas na prÃtica lÃdica infantil.
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PrÃtica intersemiÃtica no discurso imagÃtico-cancional de Adriana Calcanhotto: uma proposta de anÃlise. / Intersemiotic practice in image-cancional speech Adriana Evans: a proposed analysis

Michael Viana Peixoto 12 February 2014 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / A presente tese âPrÃtica intersemiÃtica no Discurso ImagÃtico-Cancional de Adriana Calcanhotto: uma proposta de anÃliseâ estuda e define o discurso imagÃtico-cancional como uma prÃtica discursiva que mobiliza, atravÃs de procedimentos discursivos, linguagens de diferentes modalidades (tanto de natureza verbal quanto nÃo-verbal) para, num processo intersemiÃtico, compatibilizarem-se com a produÃÃo literomusical e, a partir disso, propiciarem a construÃÃo de sentidos. O alicerce teÃrico no qual fincamos esse conceito procede da AnÃlise do Discurso de linha francesa, considerando, sobretudo, as reflexÃes de Maingueneau (1999), Costa (2012), dentre outros. Com base nisso, a questÃo norteadora da pesquisa: Que proposta de abordagem teÃrica e metodolÃgica para uma anÃlise do discurso imagÃtico-cancional pode ser elaborada a partir das categorias discursivas? A operacionalizaÃÃo dessa questÃo e do objetivo se deu por meio da metodologia exploratÃria, em que, a partir de um corpus especÃfico â a produÃÃo literomusical de Adriana Calcanhotto compreendida entre 1990 e 2000, cuja delimitaÃÃo se deu por ordem cronolÃgica, a fim de se perceber como as respectivas produÃÃes se organizam de acordo com o inÃcio e o encerramento da dÃcada; a partir da apropriaÃÃo das categorias discursivas, cancionais e visuais, elaboramos um guia que propÃe um percurso que viabilize a construÃÃo dos sentidos do texto. à luz dessa metodologia, procedemos o exercÃcio de anÃlise dos dados o qual nos permitiu a conclusÃo de que a natureza interdiscursiva do discurso imagÃtico-cancional propicia sentidos tais que sà os sÃo possÃveis devido ao fenÃmeno da intersemioticidade que se estabelece e que . Essa conclusÃo nos possibilita afirmar que, em virtude disso, hà que promover um letramento verbo-visual; tais construÃÃes discursivas requerem do leitor uma aprendizagem acerca do modo de ler determinadas produÃÃes discursivas. / This thesis " intersemiotic Practice in Speech - Cancional imagery of Adriana Calcanhotto: a proposed analysis " studies and sets the image- cancional discourse as a discursive practice that mobilizes through discursive procedures , languages of different modalities (both verbal nature as nonverbal) to, in intersemiotic process compatibilizarem with the literomusical production and , from that , they encourage the construction of meaning. The theoretical foundation on which fincamos this concept comes from the analysis of French Discourse, considering especially the reflections of Maingueneau (1999), Costa (2012), among others. Based on this, the guiding research question: What proposal for theoretical and methodological approach to an analysis of image- cancional speech can be compiled from the discursive categories? The operationalization of this issue and the goal was through the exploratory methodology, in which, from a specific corpus - the literomusical production of Adriana Calcanhotto between 1990 and 2000, whose limits given in chronological order, in order to realize as their productions are organized according to the opening and closure of the decade; from the appropriation of discursive and visual cancionais , categories prepared a guide that offers a path that makes possible the construction of meanings of the text . In light of this methodology , we proceed to the performance analysis of the data which allowed us to conclude that the nature of the image- interdiscursive cancional speech provides such meanings that are only possible due to the phenomenon of intersemioticidade that is established and that. This conclusion allows us to state that, because of this, there is a verb that promote visual literacy; such discursive constructions require the reader learning about the way of reading certain discursive productions.
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Posicionamentos discursivos na mÃsica popular brasileira para crianÃas. / Discursive positions in brazilian popular songs for children

Bianca Neves Acevedo Carvalho Gonzalez 06 May 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo tem como objetivo a descriÃÃo, anÃlise e interpretaÃÃo do funcionamento discursivo dos posicionamentos presentes na musica popular brasileira para crianÃas, tendo como base principal as concepÃÃes teÃricas da anÃlise do discurso de linha francesa, representada pelas ideias de Dominique Maingueneau, assim como sua aplicaÃÃo ao estudo da MÃsica Popular Brasileira pelo professor Nelson Barros Costa. Para tanto, contamos tambÃm o apoio interdisciplinar dos estudos acerca da infÃncia,representados principalmente por AriÃs e Corsaro e estudos antropolÃgicos da performance, por Turner e Schechner. Para anÃlise do corpus, composto por canÃÃes para crianÃas da dÃcada de 80 atà os dias atuais, serÃo utilizadas as seguintes categorias de anÃlise:posicionamento, interdiscursividade, ethos e performance, sendo que as duas primeiras remetem de maneira mais direta aos trabalhos jà feitos na anÃlise do discurso. Na anÃlise do corpus, definiremos que identidades enunciativas, ou seja, que posicionamentos, sÃo construÃdos e quais os seus mecanismos discursivos, mostrando, consequentemente, o funcionamento das operaÃÃes simbÃlicas ligadas à infÃncia.
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The experience of musical education of students of the Music of the UFC - Cariri through popular song / A experiÃncia de formaÃÃo musical dos estudantes do Curso de MÃsica da UFC - Cariri atravÃs da canÃÃo popular brasileira

ClÃudio Mappa Reis 24 July 2013 (has links)
nÃo hà / O presente estudo apresenta dois pÃlos principais: de um lado a canÃÃo popular brasileira e de outro a experiÃncia musical dos alunos do Curso de MÃsica da Universidade Federal do Cearà no Campus do Cariri. O foco de investigaÃÃo consiste em como e de que formas a canÃÃo popular brasileira tem influenciado a formaÃÃo musical deste grupo especÃfico de pessoas, alcanÃando-as inevitavelmente por meio dos efeitos da pÃs-modernidade nas comunicaÃÃes e difusÃes culturais, e ainda sofrendo os impactos da aura, por vezes refratÃria e por vezes receptiva de seu contexto cultural. A canÃÃo popular brasileira vem se apresentando como um grande produto cultural no Brasil. Como ela contribui para a estruturaÃÃo de um habitus musical dos alunos supracitados? E, como este habitus, partindo das vivÃncias no meio sÃcio cultural, se modifica com o acesso ao currÃculo formal proposto pelo Curso de MÃsica? O currÃculo formal e o informal em encontro foram observados pelo viÃs da canÃÃo. Para tanto, foi empreendido um estudo de caso Ãnico, utilizando como principais referÃncias o trabalho de Luiz Tatit para canÃÃo popular brasileira e a praxiologia de Pierre Bourdieu para a anÃlise social.
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Cantar A palo seco: o papel do intÃrprete na geraÃÃo do sentido na canÃÃo / Singing A palo seco: the part of the singer in the process generation senses in the song.

Glenda Miranda Moura 29 August 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Este trabalho tem como objetivo analisar o papel do intÃrprete na geraÃÃo de sentidos da canÃÃo. Para tanto, foram analisadas quatro versÃes de A palo seco e comparadas à versÃo do compositor Belchior, a fim de perceber que elementos os intÃrpretes mobilizam para realizar os sentidos virtualizados na letra. Para o estudo e a anÃlise da canÃÃo enquanto texto sincrÃtico, adotamos o aporte teÃrico-metodolÃgico da SemiÃtica da CanÃÃo, desenvolvida por Luiz Tatit (2008, 20011), e o da SemiÃtica Discursiva, de origem greimasiana. Apoiamo-nos igualmente nas contribuiÃÃes de Dietrich (2004), Carmo Jr. (2005) e Coelho (2007) para discutir os modos de existÃncia semiÃtica da canÃÃo, bem como o papel gerador de sentidos exercido pelos instrumentos musicais, e nas de Machado (2012) para a compreensÃo do gesto enunciativo do intÃrprete. Nossos resultados mostram que, do universo analisado, o intÃrprete que mais se aproxima de um cantar a palo seco à Oswaldo Montenegro, o que se justifica principalmente pela passionalizaÃÃo que o cancionista imprime na melodia da canÃÃo. PorÃm, à vÃlido notar que o intÃrprete pode realizar os sentidos virtualizados na letra da canÃÃo de diferentes maneiras e que todos os elementos que compÃem a peÃa cancional (da voz humana à voz dos instrumentos) atuam no processo de geraÃÃo e integralizaÃÃo desses sentidos. / In this dissertation, we objectify to analyze the part played by the singer in the process of generating senses in the song. For that propose, we analyzed four cover versions of the song A palo seco, composed by Belchior, in the intend of noticing which elements are used to actualize the senses only virtualized in the lyric. To the study and analisis of songs as syncretic texts we adopted the Semiotic of Song developed by Luiz Tatit (2008, 2011) from Greimas Semiotics, as well as the further contributions of Dietrich (2004), Carmo Jr (2005), Coelho (2007) and Machado (2012). Our analysis shows that the singer can actualise the senses from different ways and all the elements that make a song (from the human voice to the instruments voice) take part in the process or generating senses, but in the universe of songs analyzed, the singer who was shown to approaches the senses in the lyrics is Oswaldo Montenegro, mainly because of the passionalization he puts in the melody.
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LÂidentità discoursif des toadas du bumba-meu-boi de la maioba / Identidade discursiva das toadas do bumba-meu-boi da maioba

Nilce Helena Marques dos Santos 05 October 2009 (has links)
nÃo hà / Ce travail prÃtend analyser les toadas du bumba-meu-boi du Maioba comme une pratique discursive, prenant comme base lâorientation donnÃe par Dominique Maingueneau pour lâAnalyse du discours franÃaise. Nous avons prÃsentà des catÃgories tels que: pratique discursives, positionnement, investissement gÃnÃrique, linguistique, scÃnographique et Ãthique, les rapports intertextuels, interdiscursives et metadiscursives, montrÃes par Maingueneau. Nous nous sommes appuyÃes encore dans les Ãtudes de Nelson Barros da Costa, par les catÃgories des gestes Ãnonciatives, identitÃs extÃrieur, intÃrieur et positionnel, et de Stuart Hall par le concept dâidentitÃ. Ensuite, nous retournons au contexte du bumba-meu-boi dans la culture populaire, ses origines possibles, l` auto Â, la dynamique de la reprÃsentation, les spÃcificitÃs des fÃtes du MaranhÃo, avec emphase dans la religiositÃ, le rituel et lâaccent, et, encore, un bref historique du bumba-meu-boi du Maioba. Nous avons cherchà caractÃriser parmi les aspects textuels-discursives, lâidentità extÃrieur, lâidentità positionnel et lâidentità intÃrieur du bumba-meu-boi du Maioba, visant avec Ãa obtenir une comprÃhension plus large de la construction de lâidentità discursive du groupe, comme une expression populaire, culturelle, mais, notamment, comme pratique discursive / Este trabalho pretende analisar toadas do bumba-meu-boi da Maioba enquanto prÃtica discursiva, tendo como base a orientaÃÃo dada por Dominique Maingueneau para a AnÃlise do discurso francesa. Apresentamos algumas categorias como: prÃtica discursiva, posicionamento, investimentos genÃrico, lingÃÃstico, cenogrÃfico e Ãtico, relaÃÃes intertextuais, interdiscursivas e metadiscursivas enfocadas por Dominique Maingueneau. Embasamo-nos ainda nos estudos feitos por Nelson Barros da Costa para as categorias de gestos enunciativos, identidade externa, interna e posicional, nas orientaÃÃes de Stuart Hall para o conceito de identidade. Em seguida revisitamos o contexto do bumba-meu-boi na cultura popular, suas possÃveis origens, o auto, a dinÃmica de apresentaÃÃo, as especificidades do folguedo no MaranhÃo, com Ãnfase na religiosidade, no ritual e nos sotaques e, ainda, um breve histÃrico do bumba-meu-boi da Maioba. Buscamos caracterizar, atravÃs de aspectos textual-discursivos, a identidade externa, a identidade posicional e a identidade interna do bumba-meu-boi da Maioba, visando com isso, obter uma compreensÃo mais ampla da construÃÃo da identidade discursiva desse grupo, enquanto manifestaÃÃo popular, cultural, mas, principalmente, enquanto prÃtica discursiva
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Uma questÃo de linguagem: loucura e oralidade na escritura de JoÃo GuimarÃes Rosa, em O recado do morro

Caio Flavio Bezerra Montenegro Cabral 01 July 2014 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Esta dissertaÃÃo consiste em um estudo do louco e do poeta como personagens na novela "O recado do morro", de JoÃo GuimarÃes Rosa, publicada originalmente no livro Corpo de baile (1956) e mais tarde realocada no volume No UrubuquaquÃ, no PinhÃm (1965) por desejo do autor, ao lado de outras duas narrativas daquela publicaÃÃo. A leitura da obra revelou um texto que concilia a um sà tempo elementos que se agrupam em relaÃÃes dicotÃmicas e maniqueÃstas na cultura ocidental, em que estejam o elemento racional e sua pretensÃo de verdade no lado positivo das relaÃÃes de contrÃrios. Portanto, objetivou-se compreender como os tipos sociais aludidos contribuem para a dissoluÃÃo das fronteiras culturais por meio da construÃÃo do personagem, discurso e imagens que emergem deste. Para isso, leu-se a novela a partir do conceito de escritura, pensado por Roland Barthes, que concebe a literatura moderna enquanto espaÃo utÃpico de liberdade dentro dos fatos da linguagem. Estabeleceram-se comparaÃÃes intertextuais e metatextuais a fim de relacionar referÃncias que justificariam as escolhas literÃrias do escritor mineiro no intuito de pensar novos sentidos para o texto em discussÃo. Feito isso, percebeu-se que a loucura e a oralidade, compreendidas respectivamente por Michel Foucault e Paul Zumthor, sÃo elementos que questionam a metafÃsica ocidental desde a prÃpria forma, tal qual a escritura rosiana, cuja anÃlise alude Ãs ideias de pensadores como Friedrich Nietzsche e Gilles Deleuze e FÃlix Guattari. / This thesis is a study of the mad and the poet character in the novel "O recado do morro", by JoÃo GuimarÃes Rosa, originally published in the book Corpo de baile (1956) and later relocated in the volume No UrubuquaquÃ, no PinhÃm (1965) as desired by the author, alongside two other narratives. Reading the work has revealed a text that reconciles at once elements grouped within relations that are dichotomous and dualistic in Western culture, being the rational element, with its claim to truth by the positive side of the relationship of opposites. Therefore, the aim is to understand how these alluded social types contribute to the dissolution of the cultural boundaries through the construction of characters, speech and the images that emerge from it. For this, the novel was read from the concept of writing, thought by Roland Barthes, who conceives modern literature as a utopian space of freedom within the facts of language. Intertextual and metatextual comparisons were established to relate the literary references that justify the choices made by the writer in order to think new meanings for the text under discussion. Such analysis allowed the perception that madness and orality, as respectively understood by Michel Foucault and Paul Zumthor, are elements that challenge Western metaphysics from the form itself, like the writing of the author, whose analysis alludes to the ideas of thinkers such as Friedrich Nietzsche, Gilles Deleuze and FÃlix Guattari.
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Pessoal do CearÃ: A identidade de um percurso e o percurso de uma identidade / Pessoal do CearÃ: the identity of a route and the route of an identity

Josà AmÃrico Bezerra Saraiva 29 February 2008 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Neste trabalho, pretendemos examinar um conjunto de dez canÃÃes (melodia e letra) do chamado Pessoal do CearÃ, grupo de cancionistas cearenses que migraram para o centro-sul do paÃs, no princÃpio da dÃcada de 1970. Temos como escopo averiguar se emerge da anÃlise uma imagem-fim de um enunciador geral que perpasse os textos selecionados, dando identidade ao percurso do grupo e justificando a designaÃÃo referida, cujas razÃes sÃo objeto de muita controvÃrsia. Para isto, optamos pela abordagem da SemiÃtica do Discurso, por ela operar com a noÃÃo de discurso em ato, pela qual a constituiÃÃo do sujeito-enunciador de cada texto-discurso pode ser acompanhada em seu devir, isto Ã, num fazendo-se ininterrupto mediante o prÃprio ato enunciativo. Outros dois conceitos-chave da abordagem teÃrica selecionada, que favorecem esta apreensÃo dinÃmica do ato de enunciar e do sujeito que enuncia, sÃo os de prÃxis e de instÃncia enunciativas, que repropÃem as relaÃÃes entre texto e contexto sÃcio-histÃrico, dando a elas uma feiÃÃo dialÃtica, em termos de modos de existÃncia semiÃtica. Nesta perspectiva teÃrica, averiguamos se o percurso do sujeito Pessoal do Cearà faz sentido, ou seja, se hà uma coerÃncia narrativa unindo as diferentes fases do percurso e os seus sujeitos-enunciadores. Feito isto, concluÃmos pela pertinÃncia ou impertinÃncia da designaÃÃo. Para a anÃlise da canÃÃo como objeto semiÃtico sincrÃtico fundado na relaÃÃo basilar melodia-letra, lanÃamos mÃo da teoria semiÃtica da canÃÃo, elaborada pelo semioticista-mÃsico Luiz Tatit. Este teÃrico chega a um conjunto de categorias passÃveis de aplicaÃÃo tanto no exame do plano de expressÃo quanto no do plano do conteÃdo, como preconizava Hjelmslev. Sob esta Ãtica, foi possÃvel descrever as imbricaÃÃes entre as dimensÃes lingÃÃstica e musical, tÃpicas da canÃÃo, que concorrem para a construÃÃo de um efeito de sentido Ãnico, perdido toda vez que se opera a fissÃo entre melodia e letra para se estudar apenas uma delas. / In this work, we intend to examine a set of ten songs (melody and lyrics) of Pessoal do CearÃ, a group of songwriters from Cearà who migrated to the Central and Southestern part of Brazil, in the beginning of the 1970âs. Our purpose is to investigate if a general enunciator image emerges from the analysis of the selected texts. Besides, if this image supplies and identity to the route of the group and justifies the referred designation, which has had a lot of controversy. For this purpose, we choose the Semiotics of the Discourse approach, since it deals with the discourse in act notion, through which the enunciator-subject of each text or discourse may be followed along its becoming, that is, it appears continuously in the enunciative act itself. Two other key-words of the selected theoretical approach which favor this dynamic apprehension of the enunciative act and the subject who enunciates consist of enunciative praxis and enunciative instance. These concepts suggest a new relationship between text and social historical context and give them a dialectical feature in regard to the ways of semiotic existence. In this theoretical perspective, we investigate if the route of âPessoal do CearÃâ makes sense, that is, if there is a narrative coherence that joins the different phases of the route and their enunciative subjects. Afterwards, we conclude if the designation is relevant or not. In order to analyse the song as a syncretic semiotic object based on the fundamental relationship between melody and lyrics, we use the semiotic song theory, that was worked out by the semiotician and musician Luiz Tatit. He suggests a set of categories which not only can be applied in the expression level but also in the content level, such as Hjelmslev conceived. From this point of view, it was possible to describe the imbrications between linguistic and musical dimensions which are typical to the song. Also, this partnership helps the construction of a unique meaning effect, that is lost every time that melody and lyrics are set apart to study only one of them.

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