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UrussangaVendramini, Lucimary January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico, Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção / Made available in DSpace on 2012-10-20T14:44:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
227654.pdf: 360873 bytes, checksum: 9d8ea3046596db89424eb0f601cb00a1 (MD5) / Esta dissertação aborda as especificidades da educação antes da criação da escola pública em Santa Catarina e no município de Urussanga, quando as escolas são estrangeiras. Além disso, apresenta a transição entre a escola italiana e a pública e quais fatores influenciam na queda de uma e na ascensão de outra.
As hipóteses da pesquisa são: a escola pública é instituída com o objetivo de formar e disciplinar as pessoas para servirem de força de trabalho na sociedade industrial que emerge com a expansão do capitalismo nas colônias formadas por imigrantes; a instituição da escola pública também é um meio para a nacionalização das colônias, que criam escolas sem fiscalização do governo, ensinando língua e cultura estrangeiras.
A abordagem é qualitativa, sendo utilizada a pesquisa bibliográfica, a pesquisa documental e a entrevista. A partir da análise dos dados, conclui-se que a implantação da escola pública ocorre com o intuito de nacionalizar a cultura dos descendentes de imigrantes que ainda não se sentem cidadãos brasileiros e torná-los indivíduos obedientes e disciplinados, a fim de se constituírem como força de trabalho assalariada.
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O Movimento Participação na Associação Brasileira de EnfermagemAlbuquerque, Gelson Luiz de January 2001 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde / Made available in DSpace on 2012-10-18T05:58:20Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:30:59Z : No. of bitstreams: 1
179230.pdf: 8037722 bytes, checksum: c2e903a033d9e557f8b925cb8665b457 (MD5) / O presente estudo trata da construção do Movimento Participação (MP) na Associação Brasileira de Enfermagem - Seção Santa Catarina (ABEn/SC). Ele tem como objetivo historiar o MP, sua constituição, seu projeto e seu papel na ABEn/SC. É uma pesquisa histórica, realizada a partir da história oral de algumas lideranças envolvidas na referida entidade, no período de 1979 a 1989, e que vieram a compor o Movimento. O referencial teórico do estudo é fundado nas idéias de Pires (1988 e 2000) e de Gramsci, na concepção dialética da história. Apresenta um breve resgate histórico da ABEn/SC para contextualizar o surgimento do MP, bem como os problemas apontados na condução da ABEn pela Direção Nacional, destacando os principais aspectos que sustentavam a crítica do MP. Os resultados demonstram que os propósitos do MP Catarinense eram de que a ABEn/SC fosse uma entidade democrática, fortalecida institucionalmente; interlocutora de toda a categoria de Enfermagem, uma entidade que tivesse visibilidade social e atuasse independente da ingerência dos patrões, governos, partidos políticos e dos interesses do capital industrial do setor saúde. O MP na ABEn/SC, juntamente com o MP em nível nacional, impôs uma discussão que visou implantar uma nova hegemonia nos destinos da ABEn, estabelecendo um novo conceito de profissão, à luz de um projeto político profissional que rompesse com a alienação e estabelecesse uma nova consciência da identidade profissional da Enfermagem
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As experiências educativas das crianças no acampamento Índio Galdino do MSTAlves, Suzy de Castro January 2001 (has links)
Dissertação (dissertação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pós-Graduação em Educação / Made available in DSpace on 2012-10-18T06:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-26T00:12:57Z : No. of bitstreams: 1
184106.pdf: 16147485 bytes, checksum: 09540f3b3278a42d8d7e223b7e0d137a (MD5) / DESCRIÇÃO: A Dissertação propõe analisar as experiências educativas vividas pelas crianças no Acampamento Índio Galdino do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, em Santa Catarina. O espaço do acampamento proporciona ações e interações entre adultos, crianças e o Movimento, levando a um rico processo educativo que permite reflexões acerca da sociedade em que vivemos e da formação de uma identidade entre os Sem Terra ou Sem Terrinha. Esta pesquisa, ao buscar compreender o significado das experiências das crianças, constitui um olhar sobre o MST, que vem nesses anos contribuindo para o processo de constituição de um novo sujeito social, que se organiza e luta pelos seus direitos. METODOLOGIA: O trabalho de pesquisa foi realizado tendo por base uma metodologia de tipo qualitativa que consistiu na análise de fontes documentais e bibliográficas produzidas pelo MST; sobre educação e movimentos sociais e sobre infância; em pesquisa de campo desenvolvida no Acampamento Índio Galdino, em Santa Catarina, que contou com observação e entrevista. As observações foram realizadas no cotidiano do acampamento, num período de 12 dias, registradas em um diário de campo. As entrevistas, de forma semi-estruturada e semi-diretiva foram realizadas coletivamente com 23 crianças cuja idade varia de 5 a 16 anos, com a coordenação do acampamento e com famílias acampadas. Para complementar a coleta dos dados, oficinas de histórias e desenhos foram desenvolvidas com as crianças. CONTEÚDO: O primeiro capítulo tem como objetivo principal compreender a infância como uma condição social em vários contextos sociais e momentos históricos, reportando a discussão para o meio rural e para os acampamentos do Movimento Sem Terra. Sobre o meio rural, buscamos analisar experiências concretas em que a infância tem sido subjugada dos seus direitos ao viver sob a lógica do capital. Contrapondo-se à essa lógica, surge o MST, que vem, nesses 17 anos de luta ocupando latifúndios improdutivos e propondo uma mudança social. Nesse sentido, coloca-se para o MST um novo desafio: a preocupação com a infância. No segundo capítulo, apresentamos a história das famílias sem-terra desde a ocupação, despejo e reocupação, visando compreender o movimento em que crianças (meninos e meninas) e adultos (mulheres e homens) compartilham nas diversas ocupações e convívio no acampamento. No último capítulo pontuamos experiências educativas na vida das crianças do acampamento e o seu significado para a formação da identidade Sem Terrinha. CONCLUSÃO: Concluímos que as experiências vividas no acampamento são educativas, sendo mediadas pelo MST, traduzem o movimento político que forma os Sem Terrinha na ocupação, na mística, na organização, nos enfrentamentos e no cotidiano do acampamento.
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Levantamento dos níveis de etileno tio uréia (ETU) em maças (Malus sp.) produzidas no estado de Santa CatarinaRibeiro, Deise Helena Baggio January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. / Made available in DSpace on 2012-10-18T07:14:04Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / Foi realizado uma avaliação da contaminação por resíduos de etileno-tio-uréia (ETU) em maçãs (variedades Gala e Fuji) produzidas na Estação Experimental da EPAGRI em São Joaquim, tratadas com mancozeb e coletadas em diferentes períodos de carência, bem como, o monitoramento dos níveis de resíduos de ETU em maçãs produzidas em Santa Catarina e comercializadas no Companhia de Abastecimento do Estado de Santa Catarina (CEASA/SC). O método para determinação de ETU foi uma adaptação no de Greve e Herbold (1996), com detecção por cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE). O limite de detecção (LDC) foi de 0,05 mg/Kg e o limite de determinação (LDM) de 0,087 mg/Kg, nas condições de análise do Laboratório de análise de resíduos de Pesticidas/CAL/UFSC. Como esperado foram detectados níveis variados de ETU nas maçãs tratadas com mancozeb, com total de 57,5% amostras contaminadas. Dentre as maçãs variedade Gala, 35% apresentaram resíduos de ETU, atingindo níveis máximos de 0,114 mg/Kg, no entanto, na variedade Fuji, 80% das amostras estavam contaminadas com até 0,344 mg/Kg. É importante salientar que, entre as amostras contaminadas das variedades Gala e Fuji, 57,1% e 31,2%, respectivamente, apresentaram contaminação por traços. Ambas variedades apresentaram contaminação por ETU em todos os períodos de carência analisados (7, 14, 21 e 28 dias após a última aplicação do fungicida). Das amostras de maçã (40) provenientes do CEASA/SC, 13 apresentaram resíduos de ETU, correspondendo a 32,5% do total, sendo 30% com níveis superiores ao LDM e 2,5% entre o LDM e o LDC do método. Estas amostras eram provenientes de Fraiburgo, São Joaquim, Bom Jardim, Urubici e Lages nas porcentagens de 42,5, 25, 20, 7,5 e 5%, respectivamente, o nível máximo de contaminação foi de 1,527 mg/Kg.
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Desigualdade social em saúdeÂngelo, Márcio Vieira January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública / Made available in DSpace on 2012-10-18T12:58:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T20:22:46Z : No. of bitstreams: 1
182404.pdf: 2669298 bytes, checksum: 1681e679c91e3cc342e44521f8058979 (MD5) / Esta dissertação objetivou analisar relações entre a distribuição geográfica da mortalidade infantil em SC e contexto socioeconômico. Especificamente estimou a magnitude da desigualdade microrregional da mortalidade infantil e sua correlação com fatores socioeconômicos, estruturais e de condições de vida; analisou evidências de uma relação ecológica entre a mortalidade infantil e tais fatores e determinou os melhores preditores da distribuição da mortalidade infantil. Utilizou desenho ecológico analítico de grupos múltiplos, abrangendo a população residente no período 1991-96. Utilizou dados demográficos, socioeconômicos e vitais de bancos de dados da Fundação IBGE, Ministério da Saúde, Secretaria da Saúde de SC e IPEA. Mostrou existir desigualdade regional na distribuição da mortalidade infantil, refletindo diferenças relacionadas às condições básicas de vida determinadas por diferentes contextos socioeconômicos. O tamanho da propriedade rural e a exploração da madeira e reflorestamento mostraram-se fortemente correlacionados com tal mortalidade, especialmente a tardia, sugerindo relação entre condições básicas de vida e conformação histórica regional determinante de elementos estruturais que além de gerar contextos socialmente desfavoráveis também impedem sua superação
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A proposta curricular de Santa Catarina como eixo de análise para as aulas de educação físicaSá, Francisco Alves de January 2001 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos. / Made available in DSpace on 2012-10-18T14:26:40Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2014-09-25T23:16:40Z : No. of bitstreams: 1
177298.pdf: 7055500 bytes, checksum: f2bc7ea9b792b3542b7036d816baef80 (MD5) / Esta pesquisa se constitui num estudo realizado com professores de 8ª série do Ensino Fundamental, de Lages (SC) com o objetivo de verificar se os discursos e os trabalhos realizados por esses professores contemplam as orientações contidas na Proposta Curricular de Santa Catarina (1991/1998).Com base nesta Proposta e nas concepções de Educação Física, apresentadas por Ghiraldelli e outros autores, procurei analisar as observações das aulas de Educação Física e as entrevistas feitas com os professores e com alguns alunos (quatro: dois de cada sexo). A pesquisa foi realizada em duas escolas: uma na rede pública, e outra na rede particular. Na escola pública existia apenas um professor que trabalhava com a turma mista da 8ª série. Na escola particular as aulas eram ministradas por uma professora sem formação universitária, que trabalhava com as alunas, e um professor que trabalhava com os alunos. A escola oferece o treinamento esportivo fora dos horários de aula. A Proposta Curricular procura orientar o trabalho dos professores, adotando a concepção histórico-cultural. Há nessas escolas uma rejeição pela Proposta Curricular, pois os professores a consideram muito teórica. A Educação Física está voltada mais para o esporte de competição.O que se constatou é que eles trabalham desenvolvendo o esporte competitivo, especialmente o futebol e o voleibol. Em função disso havia uma orientação de obediência às regras dos jogos, com um processo claro de "exclusão" daqueles que se mostravam com mais dificuldades, sendo que às vezes chegava a uma "exclusão" de grande parte da turma, que ficava assistindo. Não havia por parte dos professores e nem dos alunos uma compreensão mínima a respeito da Proposta Curricular, o que indica que essa Proposta não chegou a atingir a realidade cotidiana da escola, pelo menos nos casos estudados, o que faz suspeitar que ela não foi apropriada pelas escolas, não sendo implantada definitivamente. Parece que já está anacrônica diante da ênfase atual que o Ministério do Esporte e do Turismo vem dando ao incentivo da prática desportiva, tornando-a obrigatória nas escolas em todo o território nacional a partir de fevereiro de 2001.
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O Parque Tecnológico da Grande Florianópolis-SC - PARQTEC-Alfa :: a aplicação do modelo Willian Bolton na sua organização /Kanitz, Amarildo Felipe January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T16:17:24Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T02:09:01Z : No. of bitstreams: 1
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Zoneamento da poluição hídrica causada por dejetos suínos no extremo oeste de Santa Catarina /Votto, Aldo Guido January 1999 (has links)
Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-18T16:23:59Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T03:47:13Z : No. of bitstreams: 1
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A agroindústria rural de pequeno porte e o seu ambiente institucional relativo à legislação sanitáriaPrezotto, Leomar Luiz January 1999 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias. Curso de Pós-Graduação em Agroecossistemas / Não possui arquivo digital / Made available in DSpace on 2012-10-18T21:43:11Z (GMT). No. of bitstreams: 0 / O objetivo deste trabalho é estudar a agroindústria rural de pequeno porte e o seu ambiente institucional, relacionado à legislação e ao serviço de inspeção sanitária para os produtos de origem animal, em Santa Catarina. Este é um tema de grande relevância nos debates atuais, principalmente pelos problemas que esta legislação traz para os agricultores familiares que desejam instalar ou legalizar uma pequena agroindústria. Para a realização deste estudo, analisamos a legislação sanitária convencional e recuperamos as visões e as intervenções dos principais atores no processo de debate em torno da criação da nova legislação sanitária catarinense. Consultamos a documentação existente como atas, ofícios, relatos, pareceres técnicos e entrevistamos, como complementação das informações, os técnicos da extensão rural e do serviço de inspeção estadual. Tomamos, ainda, como referência o conceito de qualidade ampla e a sinalização da qualidade. Este estudo indicou uma importante limitação do ambiente institucional da agroindústria de pequeno porte, em relação à legislação sanitária convencional pelas suas pesadas exigências em estrutura física, pelo modelo de organização do serviço de inspeção e pelos procedimentos de registro. Identificamos nas intervenções dos atores contrários à nova legislação uma associação direta da qualidade dos alimentos com o tamanho (grande) da estrutura física de um estabelecimento. Na nova legislação sanitária, consideramos que houve importante flexibilização da estrutura física e dos procedimentos para registrar as pequenas agroindústrias. Em relação ao modelo de serviço de inspeção apontamos, como uma alternativa, a sua organização na forma de uma rede, contando com a participação de diversos Órgãos, das esferas municipal, estadual e federal e da sociedade civil organizada. A nova legislação e um novo modelo de inspeção sanitária organizado desta forma, além do apoio de vários atores sociais, poderiam significar uma contribuição importante para a constituição de uma "agenda positiva" ou um ambiente institucional menos hostil ao modelo de agroindustrialização descentralizado e de pequeno porte.
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Atrás da porta: o discurso sobre o turismo na Ilha de Santa Catarina (1983-1998) /Zanela, Cláudia Cristina January 1999 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. / Made available in DSpace on 2012-10-19T01:23:33Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-09T01:41:27Z : No. of bitstreams: 1
174563.pdf: 12744601 bytes, checksum: 9ffede0a86a3b4439399ca93f0ea6173 (MD5) / No primeiro capítulo, procuro a emergência, no final deste século de idéias para enfrentar a crise econômica vivenciada no âmbito nacional e por Santa Catarina. O Estado viveu em 1983 uma grande enchente que arrasou ainda mais seu território e sua economia. A partir deste episódio, o então governador Esperidião Amin, propõe-se a dar nova vida econômica ao Estado e, como saída para a crise, inicia a estimulação do turismo. Era preciso aproveitar as características de cada local e, cada vez mais, a partir de então, incrementar o turismo, que passou a fazer parte das agendas dos governantes, desde a esfera municipal até organismos internacionais. As pesquisas desenvolvidas apontam o turismo como um setor da economia globalizada e terceirizada de grande saída para uma maior arrecadação e, como argumentam seus defensores, uma forma de trazer "benefícios para todos". Unem-se ao criar a "indústria do turismo", políticas públicas e iniciativas privadas, numa frenética busca para vender o Estado como "produto turístico" e concorrer (ou sobreviver) no mercado mundial. No segundo capítulo analisamos o processo de produção das imagens da cidade visibilizada por e para o turismo, pelos órgão governamentais, iniciativas privadas, artistas, escritores e os fazedores do turismo - a partir deste novo objetivo, deste novo filão da economia. Discutimos estas imagens manifestando-se como uma estratégia de marketing empreendida para a venda deste produto, assim como as condições políticas que a viabilizaram, motivaram e lhe deram ressonância bem como a construção de um imaginário local pelo qual a cidade é positivamente representada. Utilizamos o material selecionado para mostrar as falas que o discurso assume no intuito de "inventar" discursivamente as praias de Florianópolis. Como último capítulo, mostramos o momento em que os nativos manézinhos - descendentes de açorianos - habitantes nativos da Ilha ganham relevância. Sua imagem é re-significada, positivada, assim como procuram inventar uma história para a cidade. O reinventar da tradição, o reavivar da saga dos imigrantes, das raízes e da tradição, objetivam consolidar a história atrativa da cidade. Uma imagem que é aos poucos criada para o turismo e subverte tempo e espaço, cria e recria. Uma imagem que busca as histórias que a cidade guarda, seus lugares espetaculares, suas lendas, sua arte e seus mitos, misturados ao cotidiano em uma enorme teia onde banal, efêmero, imediato, único e mágico se envolvem formando o grande produto de consumo da cidade turística tornada espetáculo.
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