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O desenho da alça vascular arteriovenosa não interfere na sua patência: estudo experimental na pata de coelho / The design of arteriovenous vascular loop does not interfere with its patency: experimental study in the rabbit\'s paw

Saito, Mateus 08 December 2016 (has links)
Introdução: as alças vasculares podem prover o suprimento sanguíneo adequado para um retalho microcirúrgico em um leito desfavorável, como fratura exposta ou área irradiada após a ressecção de tumores. Apesar de realizadas na prática clínica, há falta de estudos demonstrando quais os fatores são responsáveis pelo seu sucesso. Objetivo: avaliar, em coelhos, qual é a influência do desenho da alça de veia femoral com anastomose na artéria femoral, na presença de fluxo (patência) após sete dias. Método: Trinta e nove coelhos foram submetidas à microanastomose arteriovenosa com técnica microcirúrgica. As alças foram acomodadas em dois desenhos, um, chamado \"circular\" e outro, o mais alongado possível sem dobras na alça. Os parâmetros avaliados foram: presença ou não de fluxo, sinais de hemólise, alterações hemodinâmicas sofridas pela veia submetida à pressão arterial. Resultados: Após sete dias, o fluxo estava presente em 68% das alças \"anguladas\" e em 75% das alças \"circulares\" (p > 0,05). Houve, intragrupo, diminuição estatisticamente significante da pCO2 e aumento estatisticamente significante do pH. Não houve diferença estatisticamente significante no restante dos parâmetros avaliados entre os dois modelos de alça. Conclusão: O desenho da alça vascular arteriovenosa na pata do coelho não interfere na sua patência em um período de sete dias / Introduction: the vascular loops can provide adequate blood supply to a microsurgical flap in an unfavorable bed as open fracture or irradiated area after resection of tumors. Although performed in clinical practice, there is a lack of studies showing which factors are responsible for their success. Objective: To evaluate, in rabbits, which is the influence in the presence of flow (patency) of femoral vein loop design in anastomosis of the femoral artery after seven days. Method: Thirty-nine rabbits were subjected to arteriovenous microanastomosis with microsurgical technique. The loops were accommodated in two designs, one named \"circular\" and the other, the more elongated possible without folds. The parameters evaluated were: presence or absence of flow, hemolysis, hemodynamic changes suffered by vein submitted to blood pressure. Results: After seven days, the flow was present in 68% of angled loops and 75% of the \"circular\" loops (p > 0.05). There was intra-group, statistically significant decrease in the pCO2 and statistically significant increase in pH. There was no statistically significant difference in the rest of the parameters evaluated between the two loop models. Conclusion: The design of arteriovenous vascular loops in the rabbit paw does not interfere with its patency over a period of seven days
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Avaliação comparativa da neoformação óssea após enxertia de HA/TCPp, Bio-Oss e osso autógeno associados ou não ao PRP em cirurgias de levantamento de seio maxilar de coelhos / Comparative evaluation of new bone formation after grafting with HA/TCPp, Bio-Oss and autogenous bone associated or not with PRP in maxillary sinus lift surgeries in rabbits

Rocha, Caroline Andrade 14 September 2015 (has links)
O objetivo da presente pesquisa foi investigar o ganho e a qualidade óssea promovidos com a utilização da cerâmica bifásica HA/TCPp porosa comparativamente ao enxerto ósseo autógeno e ao Bio-Oss® associados ou não ao plasma rico em plaquetas (PRP), em cirurgias de levantamento de seio maxilar em coelhos. Em 54 coelhos foram realizados levantamento bilateral dos seios, sendo um dos seios preenchido com enxerto/biomaterial e sangue (SG) e o contralateral com o enxerto/biomaterial e PRP, e os grupos de tratamento designados de HA/TCPp/SG, HA/TCPp/PRP, AUT/SG, AUT/PRP, Bio-Oss/SG e Bio-Oss/PRP. Após os períodos de 30, 60 e 180 dias (n=18/período), as peças histológicas foram coletadas e fixadas em formol a 10% tamponado. Em seguida, imagens microtomográficas foram obtidas e as peças processadas histologicamente. O volume e altura do seio maxilar elevado foram determinados nas imagens microtomográficas e o percentual e volume do biomaterial e tecido ósseo avaliados nos cortes histológicos pela técnica morfométrica de volumetria de pontos. Os dados foram comparados pela ANOVA a três critérios e as médias contrastadas pelo teste de Tukey, com nível de significância de 5%. O volume e altura do seio maxilar elevado se mantiveram estáveis nos grupos Bio-Oss e HA/TCP, com valores médios de, respectivamente, 154,9mm3 e 5,6mm entre 30 e 180 dias, enquanto que, no grupo AUT essas mesmas dimensões reduziram, respectivamente, 33,3% e 21,7%. O enxerto autógeno sofreu rápida reabsorção e promoveu concomitantemente intensa neoformação/remodelação óssea até os 60 dias. Entre 60 e 180 dias o volume ósseo ganho não se manteve, reduzindo 52,5%. A associação do enxerto AUT com PRP acelerou o processo de neoformação/remodelação óssea e a reabsorção osteoclástica das partículas enxertadas. Já o volume do Bio-Oss® e HA/TCP, praticamente não se modificou em todo período e a formação óssea ocorreu nos espaços entre as partículas, ocupando um volume em média de 42,85mm3 aos 60 dias, que se manteve até os 180 dias. A adição do PRP aos biomateriais Bio-Oss® e HA/TCPp não promoveu alterações na quantidade de tecido ósseo neoformado, porém acelerou o seu processo de maturação, em relação aos grupos associados com SG. Os três materiais aqui usados no levantamento de seio maxilar, permitiram uma expressiva formação óssea, porém o volume ganho se manteve estável nos grupos HA/TCP e Bio-Oss, mas não no grupo AUT, onde esse volume reduziu drasticamente devido aceleração na remodelação óssea, com predomínio da reabsorção osteoclástica aliada à pressão sinusal. Conclui-se que o ganho ósseo no levantamento de seio maxilar com o HA/TCPp ou Bio-Oss mantémse estável porque oferece melhor resistência contra a pressão sinusal e a repneumatização em relação ao obtido com enxerto autógeno. A associação do PRP ao enxerto autógeno acelera o processo de formação/remodelação óssea, porém a sua associação ao HA/TCPp ou Bio-Oss não influencia no ganho final de volume ósseo, mas aumenta a velocidade de sua maturação. / This study investigated the bone gain and quality achieved by utilization of biphasic porous ceramic HA/TCPp compared to autogenous bone graft and Bio-Oss® associated or not with platelet-rich plasma (PRP), in maxillary sinus lift surgeries in rabbits. Bilateral sinus lift was performed in 54 rabbits, being one side filled with graft/biomaterial and blood (SG) and the contralateral side was filled with graft/biomaterial and PRP, and the treatment groups were designed as HA/TCPp/SG, HA/TCPp/PRP, AUT/SG, AUT/PRP, Bio-Oss/SG and Bio-Oss/PRP. After periods of 30, 60 and 180 days (n=18/period), the histological specimens were collected and fixed in buffered 10% formalin. Following, microtomographic images were obtained and the specimens were histologically processed. The volume and height of the lifted maxillary sinus were determined on the microtomographic images, and the percentage and volume of graft/biomaterial and bone tissue were morphometrically evaluated on the histological sections by point counting volumetry. Data were compared by threeway ANOVA and the means were compared by the Tukey test, at significance level of 5%. The volume and height of the lifted maxillary sinus were stable in the groups Bio- Oss and HA/TCP, with mean values of 154.9mm3 and 5.6mm between 30 and 180 days respectively, while in the group AUT the same dimensions were reduced in 33.3% and 21.7%, respectively. The autogenous graft exhibited fast resorption with concomitant intense new bone formation and remodeling up to 60 days. Between 60 and 180 days, the increase in bone volume was not maintained, reducing in 52.5%. The association of AUT graft with PRP accelerated the new bone formation/remodeling process and the osteoclastic resorption of grafted particles. Conversely, the volume of Bio-Oss® and HA/TCP was nearly unchanged throughout the period and bone formation occurred in the spaces between particles, filling a mean volume of 42.85mm3 at 60 days, which was maintained up to 180 days. The addition of PRP to the biomaterials Bio-Oss® and HA/TCPp did not promote changes in the quantity of newly formed bone, yet accelerated its maturation in relation to groups associated with SG. The three materials presently used for maxillary sinus lift allowed significant bone formation, yet the volume gain was stable in the groups HA/TCP and Bio-Oss but not in the group AUT, in which this volume was dramatically reduced due to the accelerated bone remodeling, with predominance of osteoclastic resorption associated with sinus pressure. It was concluded that, the bone gain in maxillary sinus lift with HA/TCPp or Bio-Oss remains stable because it offers better strength against the sinus pressure and pneumatization compared to that obtained with autograft. The association of PRP with the autogenous graft accelerates the process of bone formation/remodeling, yet its association with HA/TCPp or Bio-Oss does not influence the final bone volume gain, but increases the rate of bone maturation.
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Estudo de três estratégias de ventilação artificial protetora: alta freqüência, baixa freqüência e baixa freqüência associada à insuflação de gás traqueal, em modelo experimental de SARA / Comparing three protective mechanical ventilation strategies, HFOV, low-frequency-ventilation, and low-frequency-ventilation with TGI, in an ARDS experimental model

Volpe, Márcia Souza 09 February 2007 (has links)
Introdução: Um dos principais objetivos na SARA é encontrar a melhor estratégia protetora de ventilação mecânica que minimize o stress pulmonar e otimize as trocas gasosas. Teoricamente, estas duas metas podem ser obtidas simultaneamente, evitando-se a hiperdistensão e colapso cíclico de unidades alveolares instáveis. Numa tentativa de radicalizar a minimização da hiperdistensão e da pressão motriz inspiratória, duas estratégias podem ser propostas: o uso da ventilação de alta freqüência oscilatória (HFOV) e o uso da insuflação intra-traqueal de gás (TGI), esta última associada à hipercapnia permissiva e baixas freqüências respiratórias. Objetivo: identificar qual (quais) entre as três estratégias de ventilação mecânica, HFOV, TGI e ventilação protetora de baixa freqüência (VP: volume corrente ~6 mL/kg), foi (foram) a (s) mais protetora (s) em um modelo de SARA em coelhos, durante seis horas de ventilação mecânica. Material e métodos: Os animais (n = 45) foram submetidos a repetidas lavagens pulmonar até uma PaO2 < 100 mmHg. Imediatamente após a injuria pulmonar, foi obtida uma curva P/V para calculo do trabalho inspiratório e energia dissipada durante insuflação pulmonar. Em seguida, os animais foram randomizados em um dos três grupos: HFOV, VP ou TGI. O PEEP ou PMEAN ideais foram obtidos através de uma curva PEEP/PaO2 (ou PMEAN/PaO2) que foi precedida por uma manobra de recrutamento. Os animais dos grupos VP e TGI foram inicialmente ventilados em PCV com um delta de pressão = 8 cmH2O e freqüência = 60 resp/min. A única diferença inicial entre os dois foi que o grupo TGI possuía um fluxo traqueal continuo = 1 L/min. Os animais do grupo HFOV foram inicialmente ventilados com uma amplitude de pressão = 45 cmH2O e freqüência = 10 Hz. Todos os animais foram ventilados com uma FiO2 = 1.0. Os deltas de pressão (ou pressão motriz) nos grupos VP e TGI foram reajustados para manter uma PaCO2 = 90-110 mmHg, enquanto no HFOV a amplitude de pressão foi reajustada para manter uma PaCO2 = 45-55 mmHg. No final do experimento, outra curva P/V foi obtida. Amostras do LBA e sangue foram coletados antes e após o período de ventilação para determinar os níveis de IL-8. Amostras do pulmão esquerdo foram processadas para análise histológica e para cálculo da relação peso-úmido/ peso-seco. Resultados: Não foi observada diferença na PaO2 entre os grupos. A PaCO2 foi significantemente menor no grupo HFOV (59 ± 3 mmHg) quando comparado aos grupos VP (99 ± 4 mmHg) e TGI (80 ± 3 mmHg). O volume corrente foi significantemente menor nos grupos TGI e HFOV quando comparado ao grupo VP. Logo após a lesão pulmonar, todos os grupos necessitaram de trabalhos similares para a insuflação pulmonar, mas o grupo VP foi o único que não apresentou melhora (diminuição) deste trabalho expiratório, a estratégia VP foi a única que apresentou aumento ao longo das 6 horas (P<0,001). Os grupos TGI e HFOV também apresentaram maiores concentrações de polimorfonucleares no tecido pulmonar (P=0,008) e tendências a favorecer um maior índice superfície/volume (P=0,14), maior gradiente IL-8 (diferença ente IL-8 no LBA e plasma - P=0,08) e menor relação peso-úmido/peso-seco (P=0,17) ao final das 6 horas de ventilação. Discussão: O menor trabalho requerido na insuflação pulmonar depois de 6 horas de ventilação refletiu uma redução nas pressões críticas de abertura e, provavelmente, uma melhora do edema pulmonar e do sistema surfactante nas estratégias HFOV e TGI. O aumento do trabalho expiratório no grupo VP sugere, inclusive, uma deterioração na qualidade do surfactante neste grupo. Nos grupos TGI e HFO, a maior concentração de polimorfonucleares no tecido pulmonar e a tendência a apresentar maior gradiente de IL8 poderiam se interpretados como uma melhor membrana alvéolo-capilar, resultando na menor liberação de mediadores compartimentalizados no interior dos alvéolos. Além de necessitar volumes correntes mais altos, a estratégia VP necessitou de pressões inspiratórias progressivamente mais altas durante as seis horas de protocolo, devido a reajustes freqüentes, necessários à manutenção das trocas gasosas. Conclusão: Uma redução mais radical das pressões motrizes demonstrou efeitos benéficos num modelo de lesão pulmonar aguda experimental, mesmo quando associada a uma estratégia que já prioriza o recrutamento pulmonar ótimo. O TGI mostrou ser uma alternativa viável à HFOV, apresentando algumas vantagens práticas de implementação e em termos de previsibilidade de resposta nas trocas gasosas. / Introduction: One of the major goals in ARDS is to find the best protective mechanical ventilation strategy, which minimizes lung stress and optimizes gas exchange. Theoretically, these two goals can be accomplished by simultaneously avoiding alveolar overdistension and cyclic collapse of unstable alveolar units. Pushing further the rationale of this strategy, two new strategies have been proposed: high frequency oscillatory mechanical ventilation (HFOV) and intra-tracheal gas insufflation (TGI) associated with permissive hypercapnia and conventional frequencies. Objective: To determine which of the three protective modalities of mechanical ventilation, HFOV, low-frequency-protective ventilation (LFV), or LFV associated with tracheal gas insufflation (TGI), was the most protective strategy in an ARDS rabbit model during six hours of mechanical ventilation. Material and methods: The animals (n = 45) were submitted to repeated saline lavage until PaO2 < 100 mmHg. Immediately after lung injury, a P/V curve was obtained to calculate inspiratory/expiratory work and energy dissipated during lung inflation. Thereafter, the animals were randomized into one of three groups: LFV, HFOV or TGI. The optimal PEEP or PMEAN was obtained during a PEEP/PaO2 (or PMEAN/PaO2) curve which was preceded by a recruiting maneuver. The animals of the LFV and TGI groups were initially ventilated in PCV with diving pressure = 8 cmH2O and frequency = 60 b/m. The only initial difference between these two arms was that the TGI group had a continuous tracheal flow = 1 L/min. The animals in the HFOV were initially ventilated with an oscillatory pressure amplitude = 45 cmH2O and frequency = 10 Hz. All animals were ventilated with FiO2 = 1.0. Driving pressure was then adjusted in LFV and TGI groups to maintain a PaCO2 = 90-110 mmHg, while in HFO the pressure amplitude was adjusted to maintain a PaCO2 = 45-55 mmHg. At the end of the experiment, after 6 hours of ventilation, another P/V curve was obtained. BAL and bloods samples were drawn before and after the period of ventilation to determine IL-8 levels. The left lung was processed for histological analysis and for wet weight/dry weight (ww/dw) ratio. Results: We observed no differences in PaO2 among the groups. PaCO2 was significantly lower at HFO (59 ± 3 mmHg) when compared with LFV (99 ± 4 mmHg) and TGI (80 ± 3 mmHg) groups. Tidal volume was significantly lower in TGI and HFO groups when compared with LFV group. Soon after injury, all groups required similar energy for lung inflation (inspiratory work), but the VP group was the only one not presenting any improvement in this parameter after 6 hours (P<0.001). Concerning the expiratory work, the VP strategy was the only one presenting an increase in the expiratory work along the 6 hours (P<0.001). The TGI and HFOV groups showed the highest polymorphonuclear cell concentration in lung tissue (P=0.008) and trends towards a higher surface/volume index (P=0.14), higher IL8 gradient (difference between IL8 in BAL and plasma) and lower ww/dw ratio at the end of 6 hours of ventilation (P=0.17). Discussion: The lower energy for lung inflation after six hours of ventilation reflected the reduction of opening pressures and better surfactant function during ventilation under TGI and HFOV strategies. The increase in expiratory work during the VP strategy further suggests that the surfactant quality deteriorated under this strategy. In the TGI and HFOV groups, the higher concentration of polymorphonuclear cells and the trend towards a higher IL8 gradient between the lung and blood may suggest a better integrity of the alveolar-capillary membrane, leading to less release of compartmentalized mediators within the alveolar space. Besides the higher tidal volumes used during VP, this strategy required inspiratory pressures progressively higher along the hours, due to frequent and necessary adjustments of tidal volumes or pressures according to the gas-exchange requirements. Conclusion: An aggressive reduction of tidal volume and driving pressures was beneficial during protective strategies, even when an optimization of lung recruitment was already in place. The TGI strategy showed to be an attractive alternative to HFOV, presenting some advantages in terms of implementation and predictability of response.
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Estudo histológico e biomecânico da tendinopatia induzida por injeções seriadas de colagenase: novo modelo experimental no tendão do calcâneo de coelho / Histological and biomechanical study of tendinopathy induced by serial injections of collagenase: a new experimental model in the Achilles tendon of rabbits

Cesar Netto, Cesar de 16 May 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Este estudo tem como objetivo comparar os achados biomecânicos e anatomopatológicos de um modelo animal inédito de tendinopatia do tendão do calcâneo, induzido por injeções seriadas de baixa dose da enzima colagenase bacteriana, com o modelo mais comumente utilizado na literatura, induzido por injeção única de maior dose da enzima, e com os controles. A hipótese é que a utilização de injeções seriadas resultaria em alterações tendíneas mais progressivas e duradouras, similar à doença nos humanos. MÉTODOS: Quarenta e cinco (N=45) coelhos foram randomizados em três diferentes grupos de estudo (A, B e Controles). Animais do Grupo A (n=18) foram submetidos a três injeções seriadas de baixa dose de colagenase (0,1mg), em ambos os tendões do calcâneo, separadas por intervalo de duas semanas. Animais do Grupo B (n=18) foram injetados com dose única de maior dose (0,3mg). Já no Grupo Controle, animais (n=9) foram injetados bilateralmente com três doses seriadas de solução fisiológica 0,9%. Após a última injeção, foi realizada eutanásia do mesmo número de animais dos Grupos A e B (n=6), com 10 semanas (Subgrupos A1 e B1), 12 semanas (Subgrupos A2 e B2) e 16 semanas (Subgrupos A3 e B3). Todos os animais do Grupo controle foram eutanasiados após 16 semanas. Alterações anatomopatológicas, pelo escore de Bonar, e biomecânicas foram comparadas entre os grupos e dentro de cada grupo, para os diferentes momentos de eutanásia. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. RESULTADOS: Após 16 semanas, o escore anatomopatológico de Bonar foi significativamente maior para ambos os Grupos A (11,8±2,28) e B (5,6±2,51), quando comparados aos controles (2±0,76). Os valores para o grupo A também diferiram do Grupo B (p < 0,001). Para os desfechos biomecânicos, os grupos diferiram quanto à área de secção transversa do tendão (p=0,003), módulo de elasticidade (p=0,024), e tensões no limite da elasticidade (p=0,020) e na resistência máxima (p=0,022), com piores resultados encontrados nos animais do Grupo A. Na semana 12, também houve diferença entre os Grupos A e B para o escore anatomopatológico de Bonar (p=0,028) e para a tensão no limite da elasticidade(p=0,013), novamente com piores resultados no Grupo A. Já na 10a semana, foram os coelhos do Grupo B que demonstraram alterações mais pronunciadas quando comparados aos do Grupo A, com diferença significativa no Escore de Bonar (p=0,033), área de secção transversa do tendão (p=0,038), rigidez (p=0,048), módulo de elasticidade (p=0,024), força, tensão, energia e densidade de energia no limite da elasticidade (p=0,008, p=0,020, p=0,047 e p=0,0015, respectivamente) além de força e tensão no limite da resistência máxima (p=0,004 e p=0,008, respectivamente). A comparação dos desfechos dentro de cada grupo, entre os diferentes subgrupos, apresentou diferenças significativas no escore de Bonar em ambos os grupos A (p=0,012) e B (p < 0,001). Parâmetros biomecânicos não diferiram entre os subgrupos do Grupo A. Já os subgrupos do grupo B apresentaram diferenças na área de secção transversa do tendão (p=0,011), módulo de elasticidade (p=0,024), tensão no limite da elasticidade (p=0,023) e da resistência máxima (p=0,031), assim como na a densidade de energia no limite da elasticidade (p=0,017), com resultados mais pronunciados no subgrupo B1. CONCLUSÃO: O modelo animal de tendinopatia do tendão calcâneo induzida por injeções seriadas de colagenase apresentou alterações anatomopatológicas e biomecânicas mais avançadas na 16a semana, de caráter progressivo e duradouro, similar à doença dos humanos. Tal modelo experimental pode representar uma melhor opção na indução da tendinopatia do tendão do calcâneo, possibilitando a realização de estudos promissores no futuro / INTRODUCTION: This study aims to compare the biomechanical and histological findings of a new animal model of Achilles tendinopathy induced by serial low-dose injections of bacterial collagenase with the most commonly used high-dose single injection and to controls. The hypothesis of the study is that consecutive low-dose injections of collagenase would result in more progressive and long-lasting tendinopathic findings, reproducing better the disease in humans. METHODS: Forty-five (N=45) rabbits were randomly divided into three groups (A, B and Control). Animals in Group A (n=18) underwent three serial low-dose (0,1mg) injections of bacterial type I collagenase in both Achilles tendons, separated by a two-week interval. Animals in Group B (n=18) underwent bilateral single high dose injection (0,3mg) of the same enzyme. In the Control Group, animals (n=9) were injected bilaterally with three consecutive doses of saline solution, separated by a two-week interval. Following the last injection, the same number of rabbits from Groups A and B (n=6) were euthanized after 10 weeks (Subgroups A1 and B1), 12 weeks (Subgroups A2 and B2), and 16 weeks (Subgroups A3 and B3). Animals in the Control Group were all euthanized after 16 weeks. Histological findings, using the Bonar tendinopathy score, and biomechanical properties of the Achilles tendons were compared between the groups and inside each the group, in the different time-points of euthanasia. Findings at 16 weeks were considered primary outcomes. P-values < 0,05 were considered significant. RESULTS: After 16 weeks, the Bonar score was significantly increased for both Groups A (11,8±2,28) and B (5,6±2,51), when compared to controls (2±0,76). Group A has also differed from Group B (p < 0,001). Regarding biomechanical findings, groups differed in cross-sectional area of the Achilles tendon (p=0,003), Young\'s modulus (p=0,024), Yield stress (p=0,020) and ultimate tensile strength (p=0,022), with the worst results in animals from Group A. At 12 weeks, comparison between Groups A and B have shown significant differences for Bonar score (p=0,028) and Yield stress (p=0,013), again with worse results in Group A. Conversely, at 10 weeks, rabbits in Group B showed worse results when compared to Group A, with significant differences in the Bonar score (p=0,033), cross sectional area of the tendon (p=0,038), stiffness (p=0,048), Young\'s modulus (p=0,024), Yield tension (0,008), Yield stress (p=0,020), energy Yield (p=0,047), ultimate tension (p=0,004), ultimate stress (p=0,008) and yield strain energy density (p=0,015). The comparison of outcomes inside each group, in the different time-points of follow-up, demonstrated significant differences in the Bonar score for Group A (p=0,012) and Group B (p < 0,001). Regarding biomechanical properties, Group A showed no differences between the subgroups for any of the parameters evaluated. Subgroups in Group B differed for cross-sectional area of the tendon (p=0,011), Young\'s modulus (p=0,024), Yield stress (p=0,023), ultimate stress (p=0,031) and yield strain energy density (p=0,017), with worst results in the earliest follow-up (Subgroup B1). CONCLUSIONS: The animal model of Achilles tendinopathy induced by consecutive injections of collagenase showed worse histological and biomechanical properties after 16 weeks, demonstrating more progressive and long lasting tendinopathic findings, reproducing better the disease in humans. This novel experimental model can represent a better option to induce Achilles tendinopathy, allowing promising future research on the subject
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Efeito da cola de fibrina na deposição de colágeno após enxertia autóloga da fáscia em pregas vocais de coelhos: estudo histomorfométrico / Effect of fibrin glue on collagen deposition after autologous fascia graft in rabbit vocal folds: histomorphometric study

Fabricio Scapini 15 October 2010 (has links)
A incompetência glótica ainda representa um desafio para a laringologia. Implantes de biomateriais no espaço de Reinke ou no espaço paraglótico estão entre as opções de tratamento, e suturas e confecção de bolsões subepiteliais são normalmente utilizados para fixação desses implantes. Alternativamente, a cola biológica pode ser usada como adesivo nesses casos. A cola de fibrina (CF) é produto da reação de dois componentes do sistema de coagulação: o fibrinogênio e a trombina, que formam uma rede de fibrina, responsável, entre outros, pela adesão dos tecidos. Entretanto, além do efeito adesivo, a CF e seus componentes podem interferir no processo cicatricial, atuando sobre citocinas como o fator de crescimento transformador-beta (TGF-beta). O objetivo deste estudo é avaliar o efeito da cola de fibrina na deposição de colágeno após enxertia de fáscia em pregas vocais de coelhos. Dezoito coelhos foram submetidos a enxerto de fáscia em ambas as pregas vocais, sendo o lado esquerdo fixado com CF. Os coelhos foram sacrificados após 7, 30 e 90 dias. As laringes foram removidas e as pregas vocais preparadas para estudo histomorfométrico através da coloração picrossirius, a fim de avaliar a deposição de colágeno total em torno do enxerto. Foi observado um aumento estatisticamente significativo na densidade de colágeno em torno dos enxertos de fáscia nas pregas vocais que receberam a CF (p=0,0102) após 90 dias, em comparação com as pregas vocais controles. A aplicação da CF interferiu na deposição de colágeno em torno dos enxertos de fáscia, resultando em um aumento significativo na densidade de colágeno após 90 dias, possivelmente em decorrência da interação de seus componentes com citocinas e células envolvidas no processo de cicatrização / The glottal incompetence is still a challenge in Laryngology. Implants of biomaterials in Reinkes space or paraglottic space are among the treatment options, and sutures and pockets dissections are usually used to set these implants. Alternatively, biological glue can be used as adhesive in these cases. Fibrin glue (FG) is the product reaction of two components of the coagulation system: the fibrinogen and thrombin that form a fibrin net, responsible for the tissues adhesion, among other functions. However, the FG and its components may interfere in wound healing, interacting with cytokines as the transforming growth factor-beta (TGF-beta). The objective is to study the effect of fibrin glue on collagen deposition after fascia grafting on the rabbits vocal folds. Eighteen rabbits were submitted to the fascia graft on both vocal folds, being the left side fixed with FG. The rabbits were sacrificed after 7, 30 and 90 days. The larynx were removed and vocal folds prepared for histomorphometric study through Picrosirius Red stain, in order to evaluate the collagen deposition around the graft. There was a significant increase in collagen density around the grafts on the vocal folds that received FG (p=0.0102) after 90 days, compared with the control. FG application interfered in collagen deposition around fascia grafts, resulting in a significantly increase of collagen density after 90 days, which possibly resulted from the interaction of FG and its components with the cytokines and cells involved in the wound healing
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Influência do anticorpo anti-VEGF bevacizumab na inflamação pleural e na pleurodese experimental induzida por talco ou nitrato de prata / Influence of anti-VEGF bevacizumab in pleural inflammation and experimental pleurodesis induced by talc or silver nitrate

Sabrina Corrêa da Costa Ribeiro 01 August 2011 (has links)
Introdução: A pleurodese química é rotineiramente utilizada para o controle de derrames pleurais recidivantes. O fator de crescimento do endotélio vascular (VEGF) é uma citocina produzida em resposta à inflamação pleural induzida por esclerosantes e possui papel essencial na angiogênese e na fibrose pleural. O anticorpo monoclonal bevacizumab bloqueia a ação do VEGF, sendo utilizado no tratamento de algumas neoplasias malignas com o objetivo de inibir a angiogênese e a progressão tumoral. Os efeitos do bevacizumab sobre o processo inflamatório pleural e sobre a pleurodese induzida por talco e nitrato de prata ainda não foram totalmente descritos. Objetivo: Caracterizar a influência do anticorpo monoclonal anti-VEGF, bevacizumab, nas fases precoce e tardia da pleurodese induzida pelo talco ou nitrato de prata. Métodos: Foram estudados 152 coelhos que receberam injeção intrapleural de talco (n=76) ou nitrato de prata (n=76). Metade dos animais em cada grupo recebeu injeção intravenosa de bevacizumab 30 minutos antes do agente esclerosante. Após a injeção intrapleural de talco ou nitrato de prata, 5 animais em cada grupo foram sacrificados em 1, 2, 3, 4, 7, 14 e 28 dias. Um subgrupo de 12 animais recebeu azul de Evans 1 hora antes do sacrifício realizado no terceiro dia, para análise de permeabilidade pleural. Em todos os animais, o líquido pleural obtido foi quantificado, sendo realizadas análises bioquímica, citológica e imunológica. A cavidade pleural foi avaliada macroscopicamente através de escore para quantificação de aderências. Microscopicamente, a pleura visceral foi analisada por escore para o grau de inflamação e fibrose; a densidade vascular foi avaliada por imunohistoquímica (anti fator VIII) e o espessamento pleural e a quantidade de colágeno (fibras colágenas coradas pelo método de picrosirius) mensurados através de um sistema de análise de imagem. Análise Estatística: Os resultados estão expressos em média e erro padrão (SEM). Comparações entre os grupos foram feitas utilizando-se o teste t não-pareado ou Mann-Whitney, sendo considerado significativo um valor de p inferior a 0,05. Resultados: Nos animais que receberam injeção de bevacizumab observamos redução significativa do volume de líquido pleural e da permeabilidade vascular, assim como dos níveis pleurais de VEGF e de IL-8, porém sem diferença na celularidade, nos níveis de DHL, proteínas e TGF1. O grau de aderências pleurais também foi significativamente reduzido em todos os coelhos pré-tratados com bevacizumab, porém sem evidente diferença no escore de inflamação pleural independente do esclerosante utilizado. Observou-se ainda, nos animais que receberam anti-VEGF, diminuição da densidade vascular tanto no grupo talco como no nitrato de prata. Houve redução significativa de espessamento e fibrose pleural e da quantidade de colágeno apenas nos animais que receberam nitrato de prata e tratamento prévio com bevacizumab. Conclusão: Este estudo experimental demonstrou que a administração de bevacizumab intravenoso interfere na fase aguda do processo inflamatório pleural induzido pelo talco ou nitrato de prata, provavelmente através de redução da permeabilidade vascular. Evidenciou-se também que este fármaco inibe a formação de aderências pleurais, reduz a densidade vascular, a produção de colágeno e o espessamento pleural, potencialmente interferindo na efetividade da pleurodese induzida por talco ou nitrato de prata. Estes resultados alertam para uma possível redução de efetividade da pleurodese em pacientes em uso de anticorpos anti-VEGF / Introduction: Chemical pleurodesis is widely used to control recurrent malignant pleural effusion. Vascular endothelial growth factor (VEGF) is produced in response to mesothelial injury by sclerosing intrapleural injection and it is a potent angiogenesis inducer. The monoclonal anti-VEGF bevacizumab inhibits VEGF and has been used in the treatment of cancer to reduce angiogenesis and tumour progression. The effects of VEGF blockage on pleural inflammation and pleurodesis induced by talc and silver nitrate were not completely known. Objective: To describe the effects of monoclonal anti-VEGF bevacizumab in the early and late phase of pleurodesis induced by talc or silver nitrate. Methods: One-hundred and fifty-two rabbits were submitted to intrapleural injection of talc (n = 76) or silver nitrate (n = 76). Half of the animals in each group received intravenous bevacizumab, 30 minutes before the sclerosing agent. In each of the four groups, five animals were sacrificed 1, 2, 3, 4, 7, 14 and 28 days after the intrapleural injection. . A subgroup of twelve animals received intravenous Evans blue one hour prior to sacrifice, to estimate the vascular permeability. The pleural fluid volume was quantified and sent for biochemical, cytological and immunological analysis. Macroscopic pleural adhesions were evaluated using a semiquantitative score. The visceral pleura was submitted to microscopic examination to quantify, by score, inflammation and fibrosis. Anti-factor VII immunostaining was used to evaluate vascular density. Pleural thickness and collagen quantification (sirius red stain was used to identify collagen fibers) were evaluated by an image analysis system. Statistical analysis: Results are expressed as mean and standard error measurement (SEM). Differences between two groups were analyzed using t- test and Mann-Whitney rank sum test and considered statistically significant when p-value was <0.05. Results: Animals pretreated with anti-VEGF antibody developed lower volumes of pleural fluid and presented a significant reduction in pleural permeability, VEGF and IL-8 levels in both groups (talc and silver nitrate). There was no difference in total number of cells, TGF1, LDH and total protein in the pleural fluid. Macroscopic adhesions scores were lower and angiogenesis was reduced after pretreatment with bevacizumab in both groups. No significant difference was found in inflammation scores between the two groups. Pleural fibrosis, thickening and collagen were reduced in animals submitted to pleurodesis only in the group silver nitrate pretreated with bevacizumab. Conclusion: This experimental study shows that the administration of anti-VEGF antibody interferes in the acute phase of acute inflammation induced by silver nitrate and talc by reducing vascular permeability. It also reduces macroscopic adhesions, pleural thickening and interferes with pleural fibrosis, decreasing angiogenesis and collagen production. These findings suggest a potential for pleurodesis failure in patients treated with bevacizumab for cancer
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An?lise histomorfom?trica do efeito do LLLT do tecido ?sseo neoformado por distra??o osteog?nica com ensaios preliminares de fluoresc?ncia e difra??o de raios X

Melo, L?onilson Gai?o de 18 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:29:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 418943.pdf: 9796765 bytes, checksum: 405509b47e3c4c0af3b7ead50b0ef57a (MD5) Previous issue date: 2008-11-18 / Esta pesquisa objetivou avaliar a a??o do laser de baixa pot?ncia (LLLT) no percentual de osso neoformado, na composi??o qu?mica, na cristalinidade e na estrutura cristalina do s?tio da distra??o osteog?nica (DO). Quinze coelhos foram submetidos ? DO (protocolo: lat?ncia tr?s dias, ativa??o sete dias 0,7mm/d e consolida??o 10 dias). Foi empregado o LLLT de AsGaAl (830 nm, 40 mW) com o seguinte protocolo: dose pontual de 10 J/cm2 diretamente sobre o s?tio ?sseo submetido ? DO, no per?odo de consolida??o ?ssea, respeitando-se intervalos de 48 horas. As amostras foram coletadas no final da consolida??o, 10 (seis com LLLT) delas foram analisadas por microscopia ?ptica, para mensura??o do percentual de osso neoformado e seis (tr?s com LLLT, um desses foi exclu?do por haver uni?o precoce dos fragmentos e outro for ocorrer fratura da pe?a na disseca??o) foram analisadas por fluoresc?ncia e difra??o por raios X, a fim de ter analisada a composi??o qu?mica, a cristalinidade e a estrutura cristalina do s?tio da DO. O percentual do osso neoformado foi maior no grupo com LLLT (57,89%) do que no controle (46,75%), p=0,006. A composi??o qu?mica revelou, a partir das raz?es de Ca e P, uma mineraliza??o maior no grupo com LLLT. Os percentuais de cristalinidade indicaram maiores percentuais cristalinos nos coelhos com LLLT. As amostras indicaram semelhan?a da estrutura cristalina com as hidroxiapatitas, a partir dos difratogramas obtidos. Concluiu-se que o LLLT apresentou efeito positivo no percentual de osso neoformado, na composi??o qu?mica e na cristalinidade do s?tio da DO. Ocorreu regenera??o no s?tio da DO, comprovada pela identifica??o da hidroxipatita na estrutura cristalina.
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Estudo histomorfométrico do efeito da injeção de dexametasona na fase tardia de cicatrização de prega vocal de coelho / Histomorphometric study of chronic wound healing in rabbit vocal fold after steroid injection

Takahashi-Ramos, Marystella Tomoe 09 June 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Apesar dos avanços recentes nas técnicas e instrumentos de fonomicrocirurgia, cicatriz de prega vocal é a principal causa de persistência ou recorrência de disfonia após a microcirurgia de laringe. A cicatriz de prega vocal continua sendo um dos maiores desafios da laringologia, uma vez que ainda não existe um tratamento consistentemente eficaz para restaurar a função vocal adequadamente. Muitos cirurgiões fazem uso empírico de injeções de corticosteroides na prega vocal durante a fonomicrocirurgia, na tentativa de evitar ou reduzir a formação de cicatriz, apesar da inexistência de evidências científicas que justifiquem seu uso. Em estudo prévio realizado na Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, a injeção intracordal de corticosteroide intraoperatória levou à redução significativa de deposição de colágeno, sem diferença no número de células inflamatórias, no terceiro e sétimo dia de pós-operatório. Desconhece-se, no entanto, se essas alterações persistem em fases mais tardias da cicatrização da prega vocal. O objetivo deste estudo foi, portanto, investigar a existência de benefícios em longo prazo da injeção intralesional de corticosteroide no processo cicatricial da prega vocal. MÉTODO: catorze coelhos albinos machos da raça New Zealand foram submetidos a incisão em toda extensão das pregas vocais seguida de injeção de dexametasona na prega vocal direita. A prega vocal esquerda não recebeu injeção e serviu como controle. As laringes foram excisadas em dois períodos: sete e 180 dias de pós-operatório. A coloração de hematoxilina-eosina foi utilizada para a análise quantitativa da resposta inflamatória e o método de Picrossírius-polarização para análise quantitativa e descritiva de deposição de colágeno. RESULTADOS: Houve um aumento não significativo na quantidade de células inflamatórias na prega vocal tratada com corticosteroide no grupo sacrificado no 7º dia de pós-operatório. Não foram observadas diferenças significativas na resposta inflamatória entre as pregas vocais do grupo sacrificado no 180º dia de pós-operatório ou quando os grupos sacrificados no 7º e 180º dia foram comparados. Foi observada tendência à redução na deposição de colágeno na prega vocal tratada no 7º dia de pós-operatório, o que não ocorreu na avaliação do 180º dia. Não foram observadas diferenças significativas quando os grupos foram comparados entre si (grupo sacrificado no 7º dia versus grupo sacrificado no 180º dia). As pregas vocais que receberam injeção de dexametasona apresentaram melhor organização e menor espessura das fibras de colágeno do que as pregas vocais controle, tanto na avalição do 7º quanto 180º dia de pós-operatório. CONCLUSÃO: Os resultados deste estudo sugerem que, embora a injeção intracordal de corticosteroide não tenha tido impacto significativo sobre a quantidade de células inflamatórias ou taxa de deposição de colágeno, ela propiciou uma melhor organização e menor espessura das fibras de colágeno na fase crônica da cicatrização / INTRODUCTION: Despite recent advances in phonosurgery techniques and instruments, vocal fold scar is the greatest cause of poor voice outcome following laryngeal surgery. Vocal fold scarring remains one of the most challenging problems in the clinical practice of laryngology, since a consistently effective treatment to restore adequate vocal function has not been established yet. Many surgeons empirically use corticosteroid submucosal injection during phonosurgery in an attempt to prevent scar formation despite the lack of evidence to support its use. In a previous study conducted in the Discipline of Otorhinolaryngology of University of Sao Paulo School of Medicine, intracordal corticosteroid injection immediately after injury led to significantly reduced collagen deposition with no change in number of inflammatory cells at the third e seventh day post-lesion in a rabbit model. It is not known, however, if these findings persist on later phases of wound healing. Thus, the purpose of this study was to investigate the existence of long-term benefits from the use of intracordal corticosteroid injection in the wound healing process of the vocal folds. METHODS: Fourteen male albino New Zealand rabbits underwent bilateral vocal fold incision followed by dexamethasone injection into the right vocal fold. The left vocal fold was not injected and served as control. Larynges were harvested at two time points: seven (group 1) and 180 days (group 2). Hematoxylin-eosin staining was used for quantitative analysis of inflammatory response and Picrosirius polarization method for quantitative and descriptive analysis of collagen deposition. RESULTS: There was a non-significant increase in inflammatory cells in the steroid-treated vocal fold on day 7. No significant differences in the inflammatory response were observed between vocal folds on day 180 or when group 1 was compared with group 2. There was a trend for reduction in collagen deposition in the treated vocal folds on day 7, but no significant difference on day 180. No significant difference was observed when group 1 (day 7) was compared with group 2 (day 180). Collagen fibers were better organized and thinner in the steroid-treated vocal fold in both time points of sacrifice. CONCLUSION: The present results suggest that, although corticosteroid intracordal injection has no significant impact on the number of inflammatory cells or collagen rate deposition, it leads to a better and more organized arrangement of collagen fibers on chronic phase of wound healing _________________________________________
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A tirosina como marcador de lesão intestinal na isquemia mesentérica.

Contrin, Ligia Marcia 19 December 2005 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ligiacontrin_dissert.pdf: 344354 bytes, checksum: 8dbacef82b40fff155fbaac7fd5118f6 (MD5) Previous issue date: 2005-12-19 / Introduction: The intestinal tract plays a central role in the protein catabolic response after infection or injury. Tyrosine (an index of overall proteolysis) and the release of lactate in intestinal luminal perfusate (ILP) during ligation of the superior mesenteric artery (SMA) were assessed. The present study aims to determine whether tyrosine flow from intracellular compartment to lumen could occur during ischemia induced-gut injury. Methods: Fourteen New-Zealand rabbits were allocated into 2 groups (group I: control (n=6) and group II: ischemia (n=8). SMA (QSMA) and aortic (Qaorta) flows were measured using ultrasonic flow probes. A segment from the ileum was isolated using two multilumen tubes with inflated balloons to delimit a closed segment to be perfused. In a second gut segment, a tonometric catheter (TRIP® Tonometry Catheter, Datex, Finland) was placed. Animals in group II were submitted to ligation of SMA after baseline measurements. The concentrations of tyrosine and lactate in intestinal lumen of both serum and perfusate were determined. Tyrosine was assayed by the fluorometric method as previously described. (1) Results: The lactate concentrations significantly increased in ILP after the ligation of SMA in 4 hours (from de 0.1 ± 0.7 mEq/L to 3.3 ± 1.6 mEq/L in 2 hours) compared to control group (from 0.1 ± 0.5 mEq/L para 0.3 ± 0.1 mEq/L in 2 hours) (p<0.05). Luminal tyrosine significantly increased during ischemia compared to control group in 2 hours (from 10.1 ± 7.7 mM/mL to 93 ± 63 mM/mL, group II; from 9.9 ± 7.8 mM/mL to 25.6 ± 24.0 mM/mL, group I, p<0.05). Conclusion: Tyrosine flow from intracellular compartment to lumen xiii occurred in this model suggesting ischemia-gut-derived proteolysis and a potential role for tyrosine as a marker of cell injury. / O trato gastrintestinal exerce um papel central na resposta catabólica da proteína após lesão ou infecção. Avaliaram-se a tirosina (um índice de proteólise global) e a liberação de lactato no perfusado do lúmen intestinal durante a ligação da artéria mesentérica superior (AMS). O objetivo deste estudo é determinar se o fluxo de tirosina proveniente do compartimento intracelular para o lúmen poderia ocorrer durante lesão do intestino induzida por isquemia. Métodos: Catorze coelhos da raça New-Zealand foram divididos em dois grupos (grupo I: controle, n=6 e grupo II: isquemia, n=8). Os fluxos da artéria mesentérica superior (QSMA) e da aorta (Qaorta) foram mensurados usando sondas de fluxo ultra-sônicas. Isolou-se, para realizar a perfusão, um segmento do íleo usando dois cateteres multilumen com balões inflados para delimitar um segmento fechado. Em um segundo segmento intestinal, colocou-se um cateter de tonometria (TRIP® Tonometry Catheter, Datex, Finland). Submeteram-se os animais no grupo II à ligação da AMS após mensurações iniciais. Determinaram-se as concentrações de lactato e tirosina no soro e no perfusado do lúmen intestinal (PLI). Analisou-se a Tirosina pelo método de fluorometria como descrito anteriormente. (1) Resultados: As concentrações de lactato aumentaram significativamente no PLI após ligação da AMS em 4 horas no grupo II (de 0,1 ± 0,7 mEq/l para 3,3 ± 1,6 mEq/l em 2 horas) em comparação com o controle (de 0,1 ± 0,5 mEq/l para 0,3 ± 0,1 mEq/l em 2 horas) (p<0,05). A tirosina no lúmen aumentou significativamente durante a isquemia em comparação com o controle em 2 horas (de 10,1 ± 7,7 mM/ml para 93 ± 63 mM/ml, grupo II; de 9,9 ± 7,8 mM/ml para 25,6 ± 24,0 mM/ml, grupo I, p<0,05). Conclusão: O fluxo da tirosina proveniente do compartimento intracelular para o lúmen ocorreu nesse modelo, sugerindo uma proteólise induzida pela isquemia intestinal, e um potencial papel para a tirosina como um marcador da lesão celular.
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Reparo de defeito osteocondral no joelho de coelhos utilizando centrifugado de medula óssea autóloga / Repair of osteochodral defect in the knee of rabbits using autologous bone marrow centrifuged

Rodrigo Bezerra de Menezes Reiff 08 September 2010 (has links)
A cartilagem articular, por sua natureza avascular, apresenta uma capacidade limitada de regeneração. Uma abordagem terapêutica para o tratamento de defeitos da cartilagem consiste na utilização de células ou tecidos aplicados ao local da lesão. O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito da aplicação de centrifugado de medula óssea autóloga em lesões osteocondrais no joelho de coelhos, em comparação com um grupo controle de lesões osteocondrais sem preenchimento, analisando o comportamento histológico destes grupos em função do tempo. Foram utilizados doze coelhos da raça Nova Zelândia, albinos, machos, adultos, submetidos a uma lesão osteocondral, de 4 mm de diâmetro e 3 mm de profundidade, em ambos os joelhos, na região da tróclea femoral. Nos joelhos direitos, que constituíram o Grupo Estudo, o defeito osteocondral foi preenchido por um coágulo de células mesenquimais, obtidas por centrifugação de um aspirado da medula óssea e selado com cola de fibrina. Nos joelhos esquerdos, que constituíram o Grupo Controle, o defeito osteocondral não recebeu qualquer preenchimento. Os animais foram divididos em três grupos de quatro coelhos, estudados após oito, 16 e 24 semanas. Os resultados foram descritos com base em uma escala de pontuação histológica que avaliou a morfologia celular, a reconstrução do osso subcondral, o aspecto da matriz, o preenchimento do defeito, a regularidade da superfície e a conexão das margens. A análise estatística foi realizada pelo Teste t-student para dados pareados na comparação entre Grupo Estudo e Grupo Controle. Para as comparações através do fator temporal, utilizou-se o Teste ANOVA one way. Com 5% de confiança, rejeitou-se a hipótese de igualdade entre os Grupos Estudo e Controle. Notou-se uma distância decrescente entre os escores dos Grupos Estudo e Controle com o aumento do tempo, bem como uma tendência crescente do valor da escala para o Grupo Controle. Concluiu-se que a aplicação de centrifugado de medula óssea em defeitos osteocondrais no joelho de coelhos mostrou melhor resultado na avaliação histológica, em comparação ao Grupo Controle. Analisando a evolução dos grupos através do tempo, houve uma aproximação de seus escores histológicos, sobretudo pelo aumento observado no Grupo Controle / The articular cartilage, due to its avascular nature, presents a limited regeneration capacity. A therapeutical approach to the treatment of cartilage defects consists of the utilization of cells or tissues applied to the lesion site. The aim of this study was to evaluate the effect of applying autologous bone marrow centrifuged in osteochondral lesions in the knees of rabbits, compared to a control group of osteochondral lesions without any filling, analyzing the behavior of these groups in terms of time. Twelve adult albino male New Zealand rabbits were used being submitted to an osteochondral lesion of 4 mm in diameter and 3 mm deep in both knees, at the femoral trochlea area. On the right knees, which comprised the Study Group, the osteochondral defect was filled by a clot of mesenchymal cells, obtained by centrifugation of an aspirate from bone marrow and sealed with fibrin glue. On the left knees, which comprised the Control Group, the osteochondral defect did not get any filling. The animals were divided into 3 groups of 4 rabbits, and studied after eight, 16 and 24 weeks. The results were described based on a histological grading scale which took into account the cell morphology, the subchondral bone reconstruction, the matrix staining, the filling of the defect, the surface regularity and the bonding of the edges. The statistical analysis was made by the t-student Test for paired data in the comparison between the Study Group and the Control Group. For the comparisons made by the time factor, it was used the ANOVA Test one way. With 5% level of confidence, the hypothesis of equality between the Study and Control Groups was rejected. It was observed a decreasing distance between scores of the Study and Control Groups as time increased, as well as an increasing tendency of the scale value for the Control Group. It was concluded that the application of autologous bone marrow centrifuged in osteochondral defects in the knees of rabbits showed better result in histological evaluation, in comparison to the Control Group. By analyzing the evolution of the groups through time, there was an approach of their histological scores, especially by the increase observed in the Control Group

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