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Personalidade e sua relação com transtornos de ansiedade e de humor: Uma análise da produção científica brasileira na abordagem cognitivo-comportamental

Martins, Pablo Fernando Souza 09 November 2010 (has links)
Personality is one of the most controversial and intriguing theme in Psychology. In a general way, it could be understood as a set of rigid patters of feelings, thoughts, and behaviors from an individual. The aim of this investigation was describe how Brazilian researches in Psychology that use cognitive, behavioral, and cognitive-behavioral therapy referential have been approaching the subject Personality in their work. We also intended to determine the frequency of publications on Personality Disorders to compare this data with the bibliographical production on Anxiety and Mood Disorders. Moreover, we tried to describe how the Personality construct - and even Personality Disorders construct - has been addressed in the work on the Anxiety and Mood Disorders chosen for this review. The PePSIC Periódicos Eletrônicos em Psicologia - e SciELO.ORG - Scientific Electronic Library Online - databases were used for research. We investigated 53 journals, including two specific Cognitive Therapies and Behavioral-Cognitive Therapy (TCC) periodicals. Within each journal, we undertook a systematic survey on publications on the themes: Personality, Personality Disorder, Panic Disorder, Social Phobia, Obsessive-Compulsive Disorder (OCD), Generalized Anxiety Disorder, Major Depression, Dysthymia and Bipolar Disorder. A preliminary research has resulted in 218 articles. A second filter has obtained 81 articles in which we the focused on this review. There were found thirty-eight articles on Anxiety Disorders, twenty-five on Mood Disorders and eighteen on Personality Disorders. It was found that 90% of the papers on Anxiety Disorders make no reference to the term Personality or make it in a discrete way. This number rises to 96% to Personality Disorder group. Analyzing the specific journals on TCC we verified that 97% of the articles on Anxiety and Humor disorders do not cite the term Personality or cite but not explore it. This results point to the low rate of studies addressing the Personality and personality disturbs. Then, we can suggest that the difficulty on treating this Axis II disturbs has been worsened by lack of knowledge produced on the subject, either for lack of interest among researchers or because of the methodological obstacles found on this field. / A Personalidade é um dos conceitos mais controversos e intrigantes da Psicologia. Em linhas gerais pode ser entendida como um conjunto de padrões rígidos de sentimentos, pensamentos e comportamentos de cada indivíduo. Partindo de uma revisão na literatura brasileira de psicologia, este trabalho teve o objetivo de descrever como os pesquisadores que utilizam os referenciais cognitivo, comportamental e cognitivocomportamental têm abordado o tema personalidade em seus trabalhos. Além disso, verificou-se a freqüência de publicações sobre transtornos de personalidade a fim de comparar esse dado com a produção bibliográfica sobre os Transtornos de Ansiedade e de Humor; e descrever como o constructo personalidade e mesmo os transtornos da personalidade tem sido abordado nos trabalhos sobre os Transtornos de Ansiedade e Humor escolhidos para essa revisão. As bases usadas foram o PePSIC Periódicos Eletrônicos em Psicologia e SciELO.ORG - Scientific Electronic Library Online, totalizando 53 revistas pesquisadas, incluindo duas revistas específicas de Terapias Cognitivas e Terapia Comportamental e Cognitiva. Dentro de cada revista, realizou-se uma busca sistemática de publicações sobre os temas: Personalidade, Transtornos de Personalidade, Transtorno de Pânico, Fobia Social, Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), Transtorno de Ansiedade Generalizada, Depressão Maior, Transtorno Bipolar e Distimia. Uma pesquisa preliminar resultou em 218 artigos. De uma segunda filtragem obteve-se 81 artigos que foram foco dessa revisão. Foram encontrados trinta e oito artigos de Transtornos de Ansiedade, vinte e cinco de Transtornos de Humor e dezoito sobre Transtornos de Personalidade. Verificou-se que 90% dos artigos sobre Transtornos de Ansiedade não fazem, ou fazem uma discreta referência ao termo personalidade. Esse número sobe para 96% para o grupo de Transtornos de Humor. Ao analisar as revistas específicas de TCC verificou-se que 97% dos artigos sobre Transtornos de Ansiedade e Transtornos de Humor não fazem nenhuma referência ou apenas uma referência discreta ao termo personalidade. Esses resultados apontam o baixo número de pesquisas que abordam a personalidade e seus transtornos. Assim, pode-se inferir que a dificuldade no tratamento dos transtornos do Eixo II tem sido agravada pela falta de conhecimentos produzidos sobre o tema, seja por desinteresse dos pesquisadores seja pelos obstáculos metodológicos. / Mestre em Psicologia Aplicada
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico : avaliação de efeito do protocolo padrão e do acréscimo de sessões de reforço com técnicas cognitivas nas estratégias de enfretamento (coping)

Viana, Ana Cristina Wesner January 2012 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente que prejudica a qualidade de vida e o funcionamento psicossocial dos pacientes. O tratamento com medicamentos e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem evidências comprovadas de eficácia. Entretanto, a recaída é frequente e a falha nas estratégias de enfrentamento (coping), ao lidar com eventos estressores, tem sido apontada como um gatilho deste desfecho. O protocolo de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG), atualmente utilizado, é específico para sintomas do TP. Estudos que avaliam os efeitos de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping ainda não foram testados. Pretende-se, neste estudo, verificar se a TCCG padrão modifica as estratégias de coping dos pacientes com TP comparados a um grupo sem transtorno mental (artigo 1) e avaliar o efeito ao acréscimo de quatro sessões de reforço com técnicas cognitivas de estratégias de coping após a TCCG (artigo 2). Trata-se de um ensaio clínico com pacientes (n=48) que participaram das 12 sessões de TCCG para TP de 2006 a 2009, chamados novamente em 2010 e sorteados para o grupo de intervenção (4 sessões de reforço) ou para o grupo controle (2 reuniões educativas). A gravidade dos sintomas foi mensurada pelas escalas: Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Gravidade do TP (PDSS), Inventário do Pânico, Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Para identificar as estratégias de coping e a resiliência foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente. A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. Para o primeiro objetivo de avaliar a mudança das estratégias de coping, os instrumentos foram aplicados antes e após a TCCG e o grupo sem transtorno mental (n=75) respondeu o IEC. Para verificar o efeito das sessões de reforço, os instrumentos foram aplicados antes da intervenção e após o término (1, 6 e 12 meses) por avaliadores independentes. A TCCG padrão foi efetiva na redução dos sintomas do TP em todas as medidas de desfecho. No artigo 1, foi observado que os pacientes diminuíram significativamente o uso da estratégia de coping de confronto (p=0,039) e de fuga e esquiva (p=0,026) quando comparada com o início do tratamento. Porém, a fuga e esquiva após a TCCG não foi mais significativamente diferente (p=0,146) que o grupo sem transtorno mental. Também foi encontrado que o uso de estratégias mais adaptativas estava correlacionado à diminuição da ansiedade antecipatória e dos ataques de pânico. No Artigo 2, os resultados do efeito das quatro sessões de reforço demonstraram melhora significativa dos sintomas do TP, da ansiedade e de depressão em ambos os grupos, considerando desfecho tempo. Ocorreu aumento significativo no domínio de relações sociais da QV no grupo de intervenção, considerando a interação tempo*grupo, independentemente da melhora dos sintomas. Entretanto, não houve diferença significativa nas estratégias de coping e nos demais domínios da QV. As mudanças nos níveis de resiliência foram dependentes dos sintomas do TP, ansiedade e depressão, isto é, quanto menor a intensidade dos sintomas, maior foram os níveis de resiliência. Concluindo, as técnicas da TCCG padrão podem modificar as estratégias de coping, porém com exceção da fuga e esquiva, as estratégias continuam diferentes do grupo sem transtorno mental. A resposta ao acréscimo de sessões de reforço com técnicas específicas de coping melhora o domínio das relações sociais da QV ao longo do tempo, independentemente da diminuição dos sintomas. Por outro lado, o aumento dos níveis de resiliência foi dependente da melhora da intensidade dos sintomas do TP, ansiedade e depressão e a melhora destes sintomas foi significativa, porém não foi diferente entre os grupos intervenção e controle. A hipótese é que este resultado pode estar relacionado a fatores terapêuticos do formato de grupo tanto das sessões de intervenção quanto do controle. Portanto, estudos que investiguem a adição de técnicas cognitivas de coping durante a TCCG padrão e o efeito de fatores terapêuticos do formato de grupo ainda precisam ser realizados. / Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition that impairs patients’ quality of life and psychosocial functioning. Treatment with medication and cognitive-behavioral therapy (CBT) has confirmatory evidence of efficacy. Nonetheless, relapse is frequent and failure on coping strategies, when dealing with stressful events, has been suggested as being the trigger of this outcome. The protocol of 12 cognitive-behavioral group therapy (CBGT) sessions, as currently used, is specific for PD symptoms. Studies assessing the effects of interventions with cognitive techniques of coping strategies have not been tested yet. The present study aims to verify if the standard CBGT changes PD patients’ coping strategies, when compared to the ones used by the group of individuals without mental disorders (Article 1), and to evaluate the effect of adding 4 booster sessions with cognitive techniques of coping strategies after CBGT (Article 2). This study is a controlled clinical trial with patients (n=48) who participated in the 12 CBGT sessions for PD from 2006 to 2009, who were assessed again in 2010 and assigned either for the intervention group (4 booster sessions) or the control group (2 educational sessions). Symptoms severity was measured by the following scales: Clinical Global Impression (CGI), PD Severity Scale (PDSS), Panic Inventory, Hamilton-Anxiety (HAM-A), and Beck Depression Inventory (BDI). To identify coping strategies and resilience, Coping Strategies Inventory (CSI) and Resilience Scale were applied. Quality of life (QoL) was assessed by WHOQoL-bref. For the first objective of assessing the change on coping strategies, the instruments were applied before and after CBGT, while the group of individuals without mental disorders (n=75) answered CSI. To analyze the impact of booster sessions, the instruments were applied before the intervention and after it was concluded (1, 6, and 12 months) by independent interviewers. Standard CBGT was effective in reducing PD symptoms in all outcome measures. In the Article 1, it was observed that the patients reduced significantly the use of confrontive (p=0.039) and escape and avoidance (p=0.026) coping strategies in comparison to the treatment onset. However, the escape and avoidance strategy after CBGT was not more significantly different (p=0.146) than the strategy used by the control group without mental disorders. It was also observed that the use of more adaptive strategies correlated to the reduction of anticipatory anxiety and panic attacks. In the Article 2, the results of the effect of 4 booster sessions showed significant improvement of PD, anxiety and depression symptoms in both groups, considering the outcome time. A significant increase on social relations domain of QoL was observed in the intervention group, considering interaction time*group, regardless of symptom improvement. However, there was no significant difference on coping strategies and other domains of QoL. Changes on resilience levels depended on PD, anxiety, and depression symptoms, that is, the smaller the symptoms intensity the higher the resilience levels were. In conclusion, standard CBGT techniques might change coping strategies, but, except for escape and avoidance ones, other strategies are still different from the ones used by the group without mental disorders. The response to adding booster sessions with specific coping techniques improves the social relations domain of QoL over time, regardless of the reduction of symptoms. On the other hand, the increase of resilience levels depended on the improvement of PD, anxiety, and depression symptoms intensity. The improvement of these symptoms was significant, but not different for intervention and control groups. The hypothesis is that this result may be related to therapeutic factors of the group therapy both in intervention and control sessions. Therefore, research investigating the addition of cognitive coping techniques during standard CBGT and the effect of therapeutic factors of group therapy is yet to be carried out.
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Desenvolvimento e usabilidade de uma intervenção computadorizada de psicoeducação sobre transtorno obsessivo-compulsivo

Siegmund, Gerson January 2014 (has links)
Este trabalho apresenta o processo iterativo de criação, desenvolvimento e avaliação de um programa de computador para psicoeducação sobre Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Na primeira fase foi criado um protótipo interativo e autoadministrado. A segunda fase consistiu em avaliações com experts, que levaram a importantes alterações no protótipo. O resultado dessas etapas gerou um programa com 3 módulos de psicoeducação. A terceira fase foi um ensaio com usuários, do qual participaram 21 sujeitos entre 19 e 55 anos. Os instrumentos utilizados foram o Y-BOCS, escalas subjetivas para avaliação da intensidade dos sintomas de TOC, humor e ansiedade, questões de usabilidade e log do programa. Os participantes levaram em média 8 dias para completar o programa, e o tempo médio de uso totalizou 2 horas e 14 minutos. Apenas uma questão dos quizzes teve frequência de acertos abaixo de 70%. O nível médio de satisfação foi de 8,33 no primeiro módulo, 8,71 no segundo e 9,00 no terceiro. Foi encontrada diferença nos escores obsessivos do Y-BOCS entre os dois momentos de avaliação e diferença estatisticamente significativa na escala subjetiva de sintomas do TOC entre os módulos 1 e 2, e 1 e 3. O programa obteve um bom nível de satisfação dos usuários e apresenta potencial efeito de redução de sintomas percebidos. O modelo de desenvolvimento do programa é aplicável a outros contextos em Psicologia e o protótipo desenvolvido pode ser utilizado como matriz para intervenções semelhantes. / This study presents the iterative process of creating, developing and evaluating a psychoeducational software addressed at Obsessive-Compulsive Disorder (OCD). In stage 1, an interative and self-administered prototype was created. Second stage consisted of evaluations with experts, which led to important changes in the prototype. The results of these steps generated a three-module psychoeducational software. Third stage was a usability trial with users, 21 participants, ranging from 19 to 55 years old. Measures used were Y-BOCS, subjective scales to assess OCD symptoms intensity, humor and anxiety, usability questions, and the system log. Participants took an average of 8 days to complete the intervention, and the average time of software usage was 2 hours and 14 minutes. Only one quiz question showed less than 70% correct answers. Mean level of satisfaction was 8,33 for the first module, 8,71 for the second and 9,00 for the third. A difference was found on obsessive scores of Y-BOCS at the two evaluation times, and a statistically significant difference was found on the scale of OCD symptoms intensity, between modules 1 e 2, and 1 and 3. The software reached a good level of satisfaction among users and shows a potential effect in reduction of perceived symptoms. The model of development may be used with other psychological applications, and the prototype may be used as a strucutral matrix for similar interventions.
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Preditores de resposta à terapia cognitivo-comportamental em grupo de tempo limitado no transtorno obsessivo-compulsivo

Raffin, Andrea Litvin January 2007 (has links)
O transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) possui freqüentemente curso crônico, incapacitando cerca de 10% dos seus portadores. Os sintomas interferem de forma acentuada na vida do paciente, alterando suas rotinas e causando incompreensão dos familiares e daqueles que convivem com ele. A terapia cognitivo-comportamental em grupo (TCCG) é um tratamento eficaz, reduzindo os sintomas do TOC em mais de 70% dos portadores, sendo que ao redor de 27% obtêm remissão completa dos sintomas. Entretanto, cerca de 30% não obtêm nenhuma melhora. Conhecer as razões pelas quais esses pacientes não melhoram e identificar os fatores preditores associados ao aproveitamento ou não da terapia poderia auxiliar em uma melhor compreensão do TOC, numa melhor indicação do tratamento e no desenvolvimento de estratégias que incrementem sua eficácia. O presente estudo foi realizado com 181 pacientes com TOC, que cumpriram um programa de TCCG de 12 sessões semanais de 2 horas, entre outubro de 1999 e dezembro de 2006, no Programa de Transtornos de Ansiedade (PROTAN) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e tinha como objetivo verificar, em pacientes portadores de TOC, a existência de fatores preditores da resposta à TCCG.Os pacientes foram avaliados antes, durante e ao final do tratamento com os seguintes instrumentos: Y-BOCS, Y-BOCS chek-list, CGI, WHOQOL-BREF. Foi utilizada uma entrevista clínica estruturada com a finalidade de colher dados sobre os sintomas do paciente, histórico da doença, tratamentos anteriores e estabelecimento do diagnóstico do TOC de acordo com o DSM-IV-TR. Também foram coletados dados demográficos, socioeconômicos, status ocupacional, uso de medicação e critérios deinclusão na pesquisa. A entrevista foi complementada pelo MINI (International Neuropsychiatric Interview) para verificar a presença de comorbidades. Considerou-se como “resposta” a redução no mínimo de 35% nos escores da Y-BOCS e uma pontuação na CGI “normal” ou “limítrofe para doença” do pós para o pré-tratamento. O estudo pretende verificar se as seguintes variáveis: sexo, idade do paciente no início do tratamento, tempo de duração da doença, idade de início da doença, situação conjugal, nível de instrução, situação ocupacional, tipo de início da doença, curso, intensidade dos sintomas do TOC no início do tratamento, juízo crítico, história familiar, tipos de sintomas, uso de medicação específica para o TOC concomitante à TCCG estão associadas ou não com a resposta ao tratamento. Para avaliar a associação entre as variáveis categóricas à resposta ao tratamento, foi utilizado o teste qui-quadrado de Pearson. Nas variáveis dicotômicas foi aplicada a correção de Yates. Para avaliar as variáveis quantitativas em relação às categorias de resposta ao tratamento, foi utilizado o teste t de Student para amostras independentes. As variáveis que obtiveram um nível descritivo amostral (valor p) menor do que 0,25 foram inseridas no modelo de regressão logística múltipla.Fatores associados com uma melhor resposta à TCCG: sexo feminino (p=0,074); melhor juízo crítico acerca dos sintomas da doença (p=0,017); melhor qualidade de vida antes do início do tratamento: domínio físico (p=0,039), domínio psicológico (p<0,001), domínio ambiental (p=0,038), domínio social (p=0,053). Fatores associados com piores resultados: maior gravidade global da doença no início do tratamento, avaliada pela CGI (p=0,007); maior número de comorbidades associadas ao TOC (p=0,063); presença de fobia social (p=0,044) e distimia (p=0,072); presença de compulsão de repetição (p=0,104).Numa segunda etapa da análise estatística, incluiu-se no modelo todas as variáveis que na primeira fase haviam apresentado associação com os resultados. As variáveis que na análise de regressão logística múltipla permaneceram associadas significativamente foram: sexo feminino (ORAjustado=2,58; p=0,021); domínio psicológico da WHOQOLBREF (ORAjustado=1,05; p=0,011); juízo crítico (ORAjustado=2,67; p=0,042) e CGI-gravidade antes do inicio da terapia (ORAjustado=0,62; p=0,045). Embora alguns fatores relacionados com a resposta ao tratamento tenham sido identificados, poder prever quais os pacientes irão aproveitar a terapia e quais não irão se beneficiar é uma questão em aberto e está longe de ser esclarecida. As razões para essas dificuldades podem estar relacionadas à heterogeneidade do TOC e das amostras utilizadas nos diferentes estudos, além da falta de padronização das técnicas psicoterápicas utilizadas. Por fim, é possível que fatores não-específicos relacionados com a pessoa do terapeuta, com a qualidade da relação terapêutica, além da motivação e capacidade de tolerar frustração por parte do paciente possam exercer um papel importante que não tem sido avaliado pelas pesquisas. / Obsessive-compulsive disorder (OCD) frequently is a chronic disorder that incapacitates about 10% of patients. Symptoms severety affect the life of patients, change their routines and cause misunderstandings with family and all those that have contact with the patient. Group cognitive-behavioral therapy (GCBT) in 12 two-hour weekly sessions is an efficient treatment that reduces OCD symptoms in over 70% of the patients and results in complete remission of symptoms in 27%. However, about 30% of the patients do not show any improvement. The knowledge of reasons why these patients do not improve and the identification of factors associated with these different therapy outcomes may help to understand OCD better, and may inform treatment indications and the development of strategies to increase its efficacy. This study included 181 patients with OCD treated with 12 session of GCBT from October 1991 to December 2006 at the Anxiety Disorders Program (Programa dos Transtornos de Ansiedade – PROTAN) of Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre, Brazil. The purpose of this study was to investigate predictors of response to GCBT.The following instruments were used to evaluate patients before and at the end of the treatment: Y-BOCS, Y-BOCS checklist, CGI, WHOQOL-BREF. Evaluation was conducted by means of a structured clinical interview to collect data about the patient’s symptoms, disease history, previous treatments, and OCD diagnosis according to DSM-IVTR (APA, 2002). Demographic and socioeconomic data, occupational status, use of medication and criteria for inclusion in the study were also recorded. The interview wascomplemented with the MINI (International Neuropsychiatric Interview) to investigate comorbidities. Response criteria were: >35% reduction in Y-BOCS scores and normal or borderline CGI scores at post-treatment evaluation. The study investigated the possible association of the following variables with response to treatment: sex, age at beginning of treatment, disease duration, age at onset, marital status, education, occupation, type of disease onset, disease course, intensity of OCD symptoms at beginning of treatment, insight, family history, types of symptoms, and use of antiobsessional medications during GCBT. The Pearson chi-square test was used to evaluate the association between categorical variables and response to treatment. Yates correction was performed for dichotomous variables. The Student t test for independent samples was used to evaluate quantitative variables in relation to categories of response to treatment. Variables that achieved a p value lower than 0.25 were included in the initial logistic regression model, which evaluated the predictors of response to treatment and also controlled for possible confounding variables. The following factors showed associations with response to GCBT: women had greater odds of responding to treatment (p=0.074); better insight into disease symptoms was associated with better results (p=0.017); better quality of life before the beginning of treatment was also associated with better results (physical domain: p=0.039; psychological domain: p<0.001; environmental domain: p=0.038; social domain: p=0.053); patients with greater global severity of disease according to CGI had worse results (p=0.007); a greater number of associated comorbidities (p=0.063), social phobia (p=0.044) and dysthymia (p=0.072) were associated with poorer results; repeating compulsion was also associated with lower odds of responding to treatment (p=0.104).In the second stage of statistical analysis, all variables associated with results in the first analysis were included in the multivariate model, and the variables that retained significance were: female sex (ORAdjusted=2.58; p=0.021); WHOQOL-BREF psychological domain (ORAdjusted=1.05; p=0.011); insight (ORAdjusted=2.67; p=0.042) and CGI-severity before GCBT (ORAdjusted=0.62; p=0.045). Although we identified some factors associated with response to treatment, predicting which patients will benefit from therapy and which will not is still an open question. The reasons for such different outcomes may be associated with the heterogeneity of OCD and of the samples used in different studies, as well as with the lack of standardization of the psychotherapeutic techniques used. Finally, unspecific factors not associated with the person of the therapist, the quality of the therapeutic relationship, and the patient’s motivation and tolerance to frustration may play an important role that remains to be evaluated.
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Terapia cognitivo-comportamental em grupo para transtorno de pânico : avaliação de efeito do protocolo padrão e do acréscimo de sessões de reforço com técnicas cognitivas nas estratégias de enfretamento (coping)

Viana, Ana Cristina Wesner January 2012 (has links)
O transtorno de pânico (TP) é uma condição crônica e recorrente que prejudica a qualidade de vida e o funcionamento psicossocial dos pacientes. O tratamento com medicamentos e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem evidências comprovadas de eficácia. Entretanto, a recaída é frequente e a falha nas estratégias de enfrentamento (coping), ao lidar com eventos estressores, tem sido apontada como um gatilho deste desfecho. O protocolo de 12 sessões de TCC em grupo (TCCG), atualmente utilizado, é específico para sintomas do TP. Estudos que avaliam os efeitos de intervenções com técnicas cognitivas de estratégias de coping ainda não foram testados. Pretende-se, neste estudo, verificar se a TCCG padrão modifica as estratégias de coping dos pacientes com TP comparados a um grupo sem transtorno mental (artigo 1) e avaliar o efeito ao acréscimo de quatro sessões de reforço com técnicas cognitivas de estratégias de coping após a TCCG (artigo 2). Trata-se de um ensaio clínico com pacientes (n=48) que participaram das 12 sessões de TCCG para TP de 2006 a 2009, chamados novamente em 2010 e sorteados para o grupo de intervenção (4 sessões de reforço) ou para o grupo controle (2 reuniões educativas). A gravidade dos sintomas foi mensurada pelas escalas: Impressão Clínica Global (CGI), Escala de Gravidade do TP (PDSS), Inventário do Pânico, Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e Inventário de Depressão de Beck (BDI). Para identificar as estratégias de coping e a resiliência foram aplicados o Inventário de Estratégias de Coping (IEC) e a Escala de Resiliência, respectivamente. A qualidade de vida (QV) foi avaliada pela WHOQOL-bref. Para o primeiro objetivo de avaliar a mudança das estratégias de coping, os instrumentos foram aplicados antes e após a TCCG e o grupo sem transtorno mental (n=75) respondeu o IEC. Para verificar o efeito das sessões de reforço, os instrumentos foram aplicados antes da intervenção e após o término (1, 6 e 12 meses) por avaliadores independentes. A TCCG padrão foi efetiva na redução dos sintomas do TP em todas as medidas de desfecho. No artigo 1, foi observado que os pacientes diminuíram significativamente o uso da estratégia de coping de confronto (p=0,039) e de fuga e esquiva (p=0,026) quando comparada com o início do tratamento. Porém, a fuga e esquiva após a TCCG não foi mais significativamente diferente (p=0,146) que o grupo sem transtorno mental. Também foi encontrado que o uso de estratégias mais adaptativas estava correlacionado à diminuição da ansiedade antecipatória e dos ataques de pânico. No Artigo 2, os resultados do efeito das quatro sessões de reforço demonstraram melhora significativa dos sintomas do TP, da ansiedade e de depressão em ambos os grupos, considerando desfecho tempo. Ocorreu aumento significativo no domínio de relações sociais da QV no grupo de intervenção, considerando a interação tempo*grupo, independentemente da melhora dos sintomas. Entretanto, não houve diferença significativa nas estratégias de coping e nos demais domínios da QV. As mudanças nos níveis de resiliência foram dependentes dos sintomas do TP, ansiedade e depressão, isto é, quanto menor a intensidade dos sintomas, maior foram os níveis de resiliência. Concluindo, as técnicas da TCCG padrão podem modificar as estratégias de coping, porém com exceção da fuga e esquiva, as estratégias continuam diferentes do grupo sem transtorno mental. A resposta ao acréscimo de sessões de reforço com técnicas específicas de coping melhora o domínio das relações sociais da QV ao longo do tempo, independentemente da diminuição dos sintomas. Por outro lado, o aumento dos níveis de resiliência foi dependente da melhora da intensidade dos sintomas do TP, ansiedade e depressão e a melhora destes sintomas foi significativa, porém não foi diferente entre os grupos intervenção e controle. A hipótese é que este resultado pode estar relacionado a fatores terapêuticos do formato de grupo tanto das sessões de intervenção quanto do controle. Portanto, estudos que investiguem a adição de técnicas cognitivas de coping durante a TCCG padrão e o efeito de fatores terapêuticos do formato de grupo ainda precisam ser realizados. / Panic disorder (PD) is a chronic and recurrent condition that impairs patients’ quality of life and psychosocial functioning. Treatment with medication and cognitive-behavioral therapy (CBT) has confirmatory evidence of efficacy. Nonetheless, relapse is frequent and failure on coping strategies, when dealing with stressful events, has been suggested as being the trigger of this outcome. The protocol of 12 cognitive-behavioral group therapy (CBGT) sessions, as currently used, is specific for PD symptoms. Studies assessing the effects of interventions with cognitive techniques of coping strategies have not been tested yet. The present study aims to verify if the standard CBGT changes PD patients’ coping strategies, when compared to the ones used by the group of individuals without mental disorders (Article 1), and to evaluate the effect of adding 4 booster sessions with cognitive techniques of coping strategies after CBGT (Article 2). This study is a controlled clinical trial with patients (n=48) who participated in the 12 CBGT sessions for PD from 2006 to 2009, who were assessed again in 2010 and assigned either for the intervention group (4 booster sessions) or the control group (2 educational sessions). Symptoms severity was measured by the following scales: Clinical Global Impression (CGI), PD Severity Scale (PDSS), Panic Inventory, Hamilton-Anxiety (HAM-A), and Beck Depression Inventory (BDI). To identify coping strategies and resilience, Coping Strategies Inventory (CSI) and Resilience Scale were applied. Quality of life (QoL) was assessed by WHOQoL-bref. For the first objective of assessing the change on coping strategies, the instruments were applied before and after CBGT, while the group of individuals without mental disorders (n=75) answered CSI. To analyze the impact of booster sessions, the instruments were applied before the intervention and after it was concluded (1, 6, and 12 months) by independent interviewers. Standard CBGT was effective in reducing PD symptoms in all outcome measures. In the Article 1, it was observed that the patients reduced significantly the use of confrontive (p=0.039) and escape and avoidance (p=0.026) coping strategies in comparison to the treatment onset. However, the escape and avoidance strategy after CBGT was not more significantly different (p=0.146) than the strategy used by the control group without mental disorders. It was also observed that the use of more adaptive strategies correlated to the reduction of anticipatory anxiety and panic attacks. In the Article 2, the results of the effect of 4 booster sessions showed significant improvement of PD, anxiety and depression symptoms in both groups, considering the outcome time. A significant increase on social relations domain of QoL was observed in the intervention group, considering interaction time*group, regardless of symptom improvement. However, there was no significant difference on coping strategies and other domains of QoL. Changes on resilience levels depended on PD, anxiety, and depression symptoms, that is, the smaller the symptoms intensity the higher the resilience levels were. In conclusion, standard CBGT techniques might change coping strategies, but, except for escape and avoidance ones, other strategies are still different from the ones used by the group without mental disorders. The response to adding booster sessions with specific coping techniques improves the social relations domain of QoL over time, regardless of the reduction of symptoms. On the other hand, the increase of resilience levels depended on the improvement of PD, anxiety, and depression symptoms intensity. The improvement of these symptoms was significant, but not different for intervention and control groups. The hypothesis is that this result may be related to therapeutic factors of the group therapy both in intervention and control sessions. Therefore, research investigating the addition of cognitive coping techniques during standard CBGT and the effect of therapeutic factors of group therapy is yet to be carried out.
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Traços de personalidade e resposta ao tratamento em pacientes com transtorno de estresse pós-traumático / Personality traits and response to treatment of patients with posttraumatic stress disorder

Paula de Vitto Francez 21 September 2015 (has links)
O transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) tem um impacto negativo na vida de seus portadores. Conhecer os traços de personalidade mais preponderantes nas pessoas com TEPT pode auxiliar no sucesso do tratamento, tornando possível planejar intervenções mais adequadas. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) é considerada um dos tratamentos mais eficazes para este transtorno; entretanto, nem todos aqueles que completam a terapia evoluem para uma melhora significativa. Uma das razões pode ser encontrada nas características individuais de personalidade de cada pessoa. Portanto, o presente estudo busca explorar a relação existente entre os domínios e traços de personalidade que estão associados à melhora do paciente que realizou a TCC. Método: 66 pacientes com diagnóstico de TEPT, segundo o DSM-IV-TR, com idade entre 18 e 60 anos participaram do estudo. Instrumentos: Para avaliar os traços de personalidade foi utilizado o instrumento NEO-PI-R. Para avaliar a gravidade e melhora da doença foi utilizada a escala de Impressão Clínica Global (CGI). Procedimento: Os pacientes passaram por avaliação psiquiátrica para assegurar o diagnóstico de TEPT. Após aceitarem participar do estudo, responderam ao NEO-PI-R e foram avaliados por médicos quanto a gravidade da doença, utilizando o CGI. Os participantes passaram por 13 sessões de TCC realizadas por profissionais devidamente treinados. Ao final, foram reavaliados para verificar se houve melhora após tratamento. Resultados: Quanto ao perfil de personalidade 71,2% apresentaram neuroticismo (N) alto, 75,8% relataram escore elevado em extroversão (E) e 45,5% eram baixos em conscienciosidade (C). Já os traços amabilidade (A) e abertura para experiência (O) apresentaram pontuações na média. As análises também demonstraram que os participantes que apresentavam o domínio de personalidade denominado consicienciosidade (C) foram associados ao resultado favorável do tratamento. Estima-se que a chance de melhora cresça 3,77 vezes se o paciente apresentar esse traço, quando comparado com os demais que não possuem essa característica. Duas facetas (assertividade e ações variadas) também foram correlacionadas com a melhora no tratamento. Conclusão: Embora a amostra do presente estudo seja limitada, os resultados apontam para a importância de se avaliar a personalidade do paciente. Acessar a personalidade é importante com a finalidade de tentar predizer qual o melhor tipo de tratamento terapêutico para cada um. As terapias breves (frequentemente administradas nos hospitais públicos) possuem um tempo limitado de tratamento, de modo que informações sobre as variáveis de personalidade podem ser particularmente muito útil / The Post-Traumatic Stress Disorder (PTSD) has a negative impact on the patients lives. Get to know their personality traits can help on the treatment success, by making possible to plan most appropriate interventions. Cognitive-Behavioral Therapy (CBT) is considered a first line treatment for PTSD. However, treatment response is not universal. One reason may be found in personality characteristics. The present study aims at investigating the association between personality dimensions and traits associated with improvement of patients who underwent CBT. Method - 66 PTSD patients diagnosed according to the DSM-IV-TR criteria were included in the study. The patients included were aged 18 to 60 years old. Instruments - We employed the NEO-PI-R instrument for the evaluation of personality dimensions and the Clinical Global Impressions Scale (CGI) for evaluation of clinical outcome. Procedure - Patients were assessed by Psychiatrists to ensure the diagnosis of PTSD. After accepting to participate of the study, they answered the NEO-PI-R Scale and were assessed by doctors to know the disease severity, using the CGI scale. Participants underwent 13 CBT sessions and were reassessed at the end of treatment. Results - The personality profile showed that 71.2% were high in neuroticism (N) and 75.8 reported low Extraversion. 45.5 were low in conscientiouness and the Agreableness (A) and openess (O) factors presented average scores. The analysis also showed that patients presenting the Conscientiousness (C) personality dimension showed a higher chance of improvement (OR=3.77). Two facets other dimensions (Assertiveness and Varied Actions) were also associated with better clinical outcome. Conclusion - determining predictors of outcome such as a patient\'s personality dimensions may point to the use of therapeutic treatment options with the higher odds of success, without too much therapeutic treatment experimentation. As therapies become briefer, information on personality variables may be particularly useful
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Efeitos de uma intervenção cognitivo-comportamental sobre fatores de risco e qualidade de vida em pacientes cardíacos / Effects from a intervention cognitive - behavior on the subject of suit as of exposure AND brand as of life well into patients cardiac

Juliana Camargo Vilela 11 April 2008 (has links)
As doenças cardiovasculares se apresentam como uma das principais causas de morte e incapacidade na atualidade. Tais alterações compreendem a doença arterial coronariana ou isquêmica e apresentam etiologia multi-fatorial. No presente estudo objetivou-se avaliar os efeitos de uma intervenção cognitivo-comportamental sobre a qualidade de vida, sintomas depressivos, ansiosos e sob fatores de risco em pacientes isquêmicos que haviam apresentado um episódio agudo da doença nos últimos três meses. Participaram do estudo 71 pacientes, os quais foram divididos em dois grupos; controle (n=35) e experimental (n=36) e avaliados em três momentos: logo após o primeiro contato com pesquisadora; após 14 semanas (reavaliação) e depois de seis meses (seguimento). Nas avaliações os pacientes responderam a uma entrevista estruturada, ao Inventário de qualidade de vida da Organização Mundial de Saúde (WHOQUOL), ao Inventário de depressão de Beck (BDI) e ao Inventário de ansiedade de Beck (BAI). O grupo experimental foi submetido a um programa de intervenção cognitivo-comportamental, entre as duas primeiras avaliações. Este programa foi estruturado em oito sessões grupais semanais, com duração de duas horas cada. Durante as sessões foram trabalhadas técnicas de manejo de ansiedade, relaxamento e visualização, técnicas de resolução de problemas e discutidas informações sobre a doença cardíaca e seus fatores de risco (psicoeducação). Dentre os participantes, a maioria era do sexo masculino, tinham mais de 55 anos, era casada, haviam estudado por um período máximo de dez anos e se encontravam aposentados. Com relação aos dados sociodemográficos, não foram encontradas diferenças estatísticas entre os dois grupos. Verificou-se uma diminuição significativa do peso corporal e do índice de massa corpórea dentre os sujeitos do grupo experimental no decorrer das avaliações, bem como um aumento no número de atividades de lazer. Os resultados sugerem ainda uma diminuição dos sintomas depressivos dos pacientes do grupo experimental em relação aos do grupo controle, na reavaliação e no seguimento, e uma melhora na qualidade de vida do grupo experimental no decorrer das progressivas avaliações, o que não foi observado com relação ao grupo controle. Considera-se que o programa de intervenção cognitivo-comportamental apresentou resultados positivos na reabilitação de pacientes isquêmicos e na prevenção secundária da doença arterial coronariana, promovendo alterações físicas e emocionais importantes. / Cardiovascular diseases are presented as a major cause of death and disability in actuality. These changes include coronary artery disease or ischemic etiology and present multi-factorial. This study aimed to evaluate the effects of a cognitive-behavioral intervention on quality of life, depression, anxiety and under risk factors in ischemic patients who had shown an episode of acute illness in the last three months. Study participants were 71 patients, who were divided into two groups; control (n = 35) and experimental (n = 36) and evaluated in three times: soon after the first contact with researcher; after 14 weeks (revaluation) and after six months (follow up). In assessments the patients responded to a structured interview, the inventory quality of life of the World Health Organization (WHOQUOL), the Beck Depression Inventory (BDI) and the anxiety of Beck Inventory (BAI). The experimental group was subjected to a program of cognitive-behavioral intervention, between the top two ratings. This program has been structured into eight weekly group sessions, with duration of two hours each. During the sessions were worked techniques of management of anxiety, relaxation and visualization, techniques for solving problems and discussed information about heart disease and its risk factors. Among the participants, the majority were male, had more than 55 years, was married, had studied for a maximum period of ten years and were retired. With respect to sociodemographic data, no statistical differences were found between the two groups. There was a significant decrease in body weight and body mass index among the subjects of the experimental group in the course of the evaluations, as well as an increase in the number of leisure activities. The results also suggest a decrease in depressive symptoms of patients in the experimental group in relation to the control group, and following the revaluation, and an improvement in the quality of life of the experimental group in the course of progressive evaluations, which was not observed with respect the control group. It is considered that the programme of cognitive-behavioral intervention showed positive results in the rehabilitation of patients ischemic and secondary prevention of coronary artery disease, promoting physical and emotional changes important.
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Efeitos de um programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo para crianças obesas / Effects of a group cognitive-behavioral intervention program for obese children

Andreia Mara Angelo Gonçalves Luiz 14 March 2011 (has links)
A obesidade infantil é considerada um grave problema de saúde pública, tem aumentado de forma significativa e resulta em complicações físicas e psicológicas. O presente trabalho teve como objetivo verificar efeitos de um programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo com crianças obesas sobre a qualidade de vida, depressão, ansiedade, comportamento alimentar e índice de massa corpórea, quando comparados com um grupo controle. Participaram do estudo 65 crianças e suas mães, divididas em grupo experimental (n=35) e grupo controle (n=30) que foram avaliadas em três momentos: avaliação inicial, reavaliação (após 10 semanas) e seguimento (após de seis meses). Nas avaliações as mães responderam ao Questionário do Comportamento Alimentar em Crianças (CEBQ) e nas crianças foram aplicados o Questionário de Avaliação de Qualidade de Vida em Crianças e Adolescentes (AUQEI), o Inventário de Depressão Infantil (CDI) e a escala de ansiedade O Que Penso e Sinto (OQPS). O grupo experimental foi submetido a um programa de intervenção psicológica baseado no modelo da Terapia Cognitivo - Comportamental. Este programa constou de 10 sessões semanais com duas horas de duração cada. Durante o programa foram utilizadas as técnicas: formulação e psicoeducação, registro de pensamentos disfuncionais, balões de pensamento, reestruturação cognitiva, \"role-play\", controle de estímulos, relaxamento, respiração, treino em habilidades sociais e em habilidades educativas parentais. O grupo controle recebeu atendimento padrão oferecido pela equipe do Ambulatório de Endocrinologia Pediátrica (médico endocrinologista pediátrico, psicóloga e nutricionista) durante os dias de consultas agendados. Dentre os participantes deste estudo houve predominância do sexo feminino, idade entre sete e nove anos e escolaridade entre a 1ª e 4ª séries. Com relação aos dados sócios demográficos não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos. Foi verificada diminuição significante entre os momentos de avaliação do percentil de obesidade no grupo experimental; dos sintomas depressivos e ansiosos e melhora da qualidade de vida, em comparação com o grupo controle. Os dados também indicam mudança significante no comportamento alimentar das crianças do grupo experimental em relação ao grupo controle. Considera-se que o programa de intervenção cognitivo-comportamental apresentou resultados satisfatórios na melhora de aspectos emocionais e comportamentais de crianças obesas, bem como na diminuição da obesidade. Argumenta-se que programas como este deveriam ser amplamente utilizados em ambulatórios de obesidade infantil para melhorar a qualidade de vida das crianças. / Obesity in children is considered a serious public health problem that has been increasing significantly and resulting in a physical and psychological complications. The objective of this paper is to verify the effects of a group cognitive-behavioral intervention with obese children on quality of life, depression, anxiety, eating behavior and body-mass index, when compared to a control group. Sixty-five children and their mothers participated in this study. The children were divided in two groups: an experimental group (n=35) and a control group (n=30) and were evaluated in three stages: initial evaluation, re-evaluation (after 10 weeks) and follow-up (after six months). In these assessments the mothers answered the Children\'s Eating Behavior Questionnaire (CEBQ) and the Quality of Life Evaluation Scale (AUQEI), the Child Depression Inventory (CDI) and the anxiety scale What I Think and Feel (OQPS) were applied on the children. The experimental group was submitted to a psychological intervention program based on the Cognitive Behavioral Therapy model. This program constituted of 10 two-hour weekly sessions. During the program the following techniques were used: formulation and psychoeducation; recording of dysfunctional thoughts; thought balloons; cognitive restructuring; role-playing; stimulus control; relaxation; breathing; practice in social skills and parental education skills. The control group received standard assistance given by the Pediatric Endocrinology Outpatient team (pediatric endocrinologist, psychologist and nutritionist) on the days they had scheduled appointments. In this study there was a predominance of participants of the female sex, between the ages of 7 to 9 and education ranging from 1st to 4th grades. In regards to the socio-demographic data there was no significant difference between the groups. Considerable decrease in the percentage of obesity; in depression and anxiety symptoms and an increase in quality of life was observed in the experimental group between evaluation stages. The data also indicated a significant change in the eating behavior of the children of the experimental group in relation to the control group. We thus consider that the cognitive-behavioral intervention program presented satisfactory results in the emotional and behavioral aspects of obese children, in addition to a decrease in obesity. It has been discussed that programs such as this one should be widely used in out-patient clinics that treat obese children to improve the quality of life of these children.
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Eficácia da terapia cognitiva processual no tratamento do transtorno de ansiedade social: avaliação de um ensaio clínico randomizado / Efficacy of trial-based cognitive therapy at treatment of social anxiety disorder: a randomized clinical trial

Kátia Alessandra de Souza Caetano 15 March 2017 (has links)
Diferentes ensaios clínicos randomizados demonstram que a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é muito efetiva no tratamento do Transtorno de Ansiedade Social (TAS). Entretanto, uma quantidade significativa de pacientes não apresentam melhora após a finalização da intervenção com TCC. Tal dado indica a necessidade de desenvolver novas estratégias de tratamento para o TAS. A Terapia Cognitiva Processual (TCP) é uma nova abordagem dentro do campo da TCC que tem como principal objetivo auxiliar os pacientes a identificar e modificar suas crenças centrais disfuncionais, sendo o Processo uma das principais técnicas utilizadas. Algumas pesquisas têm demonstrado a efetividade do Processo no tratamento do TAS e de outros transtornos psiquiátricos. Entretanto, novas pesquisas são necessárias para avaliação não somente de tal técnica, mas de todo o protocolo de intervenção da TCP. Esta pesquisa objetivou avaliar se participantes que receberam uma intervenção individual em TCP apresentam diferenças em relação a sintomas de ansiedade social, medo da avaliação negativa, esquiva e desconforto social, ansiedade, depressão, sofrimento psíquico, distorções cognitivas e viés atencional. Este é um ensaio clínico randomizado que comparou um grupo que recebeu intervenção em TCP e um grupo lista de espera no tratamento do TAS. O estudo apresenta três grupos de pesquisa: o TCP (n =18), o lista de espera (n =21) e o saudável (n =19). Um pesquisador independente ao estudo realizou a distribuição aleatória dos participantes com TAS entre os grupos TCP e lista de espera. Foram realizadas avaliações no pré e pós-teste através de diferentes escalas de auto-relato e do teste de Stroop emocional. Adicionalmente, o grupo TCP respondeu tais escalas a cada quatro sessões. O tratamento foi realizado em 16 sessões com duração de 1h30min cada utilizando a TCP no formato individual. Houve uma redução significativa nos sintomas de ansiedade social, ansiedade, depressão, esquiva e desconforto social, e sofrimento psíquico no grupo TCP ao longo do tratamento (p < 0,05). Tais reduções foram associadas a tamanhos de efeito grandes. Não foram observadas mudanças em nenhum dos instrumentos utilizados no grupo lista de espera (p > 0,05). Houve ainda uma significativa redução no medo da avaliação negativa após a utilização do Processo no grupo tratado, além de uma redução em distorções cognitivas (p < 0,05). Não foram observadas diferenças no pré e pós-teste em relação ao viés atencional nos três grupos da pesquisa (p > 0,05). Este estudo sugere que a TCP pode ser uma nova abordagem clínica efetiva no tratamento do TAS associado à diferentes comorbidades, haja vista que houve uma redução em sintomas de ansiedade social e sintomas comórbidos / Different randomized clinical trials show that Cognitive Behavioral Therapy (CBT) is highly effective in the treatment of Social Anxiety Disorder (SAD). However, a large number of patients do not show improvement after receiving CBT. This indicates that it is important to develop new treatments for SAD. Trial-Based Cognitive Therapy (TBCT) is a new approach within the field of CBT area. It aims to help patients to identify and to modify their dysfunctional core beliefs. One of the main TBCT techniques proposed by TBCT is the Trial. Some research studies have demonstrated the effectiveness of Trial in the treatment of SAD, and other disorders. However, further investigation is needed to firmly establish the efficacy not just for the Trial technique, but also the TBCT approach as a treatment for SAD and other disorders. This research aims to evaluate wheter SAD participants receiving TBCT individual-sessions differ from a SAD waiting list group condition regarding symptoms of social anxiety, fear of negative evaluation, social avoidance and distress, anxiety, depression, mental suffering, and attentional bias. This is a randomized clinical trial comparing TBCT and a Waitlist control condition for the treatment of SAD. The study has three groups: TBCT (n =18), Wailist (n =21), and healthy group (n =19). An independent researcher to study distributed randomly the participants with SAD between TBCT or Waitlist condition. Assessments were made at pre and post-test using several self-report scales, and the emotional Stroop test in the three groups. Additionaly, the TBCT group answered these scales each four sessions. The treatment was delivered in sixteen 1.5 hour sessions using the individual TBCT format. There were reductions in social anxiety, anxiety, depression, social avoidance and distress, and mental suffering symptoms at TBCT group (p < 0.05), but not in the Waitlist group (p > 0.05). Those reductions were associated with a large effect size. There was a significant reduction at fear of negative evaluation after Trial use, and reductions at cognitive distortions throughout the treatment as well (p < 0.05). There were no differences among the three groups regarding attentional bias at pre-test nor at post-test (p > 0.05). This study suggests that TBCT may be a new effective clinical approach to treat SAD associated with high rates of comorbidity, as there were significant reductions in the comorbid symptoms
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Análise de uma intervenção de promoção de saúde com crianças / Analysis of health promotion intervention with children.

Isabela Maria Freitas Ferreira 07 December 2016 (has links)
A prevalência de problemas de saúde mental em crianças vem aumentando ao longo dos anos. Atualmente os transtornos de ansiedade são os mais prevalentes na infância; o estresse tem se tornado um problema cada vez mais frequente na população infantil; e grande parte dos casos de depressão na vida adulta tiveram início na infância. Por todos esses problemas que permeiam o desenvolvimento infantil, é importante a criação de práticas que previnam essas dificuldades e promovam a saúde mental em crianças. As Habilidades Sociais (HS) e para a Vida (HV) são partes importantes do contexto de promoção de saúde infantil, contribuindo para um enfrentamento saudável diante das demandas cotidianas. É nesse contexto que os conhecimentos advindos dos estudos da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) podem ser importantes para o desenvolvimento de programas de promoção de saúde mental e prevenção aos transtornos mentais na infância. O objetivo geral do presente trabalho foi avaliar o Programa de Promoção de Habilidades para a Vida (PRHAVIDA) em grupo de crianças em contexto escolar, visando investigar seus efeitos sobre as medidas de ansiedade, estresse, depressão e HS. O PRHAVIDA tem como principal propósito a promoção de saúde mental para grupo de crianças e adolescentes em contexto escolar, por meio do treinamento de HS e HV, embasado na abordagem Cognitivo-Comportamental. A pesquisa envolveu um delineamento quase-experimental, com uma metodologia pré e pós-teste com grupo lista de espera não equivalente com adição do delineamento cruzado e correlacional preditivo. Utilizou-se de dados secundários. Foram incluídas na amostra os dados referentes a 87 crianças de 8 a 10 anos que participaram do PRHAVIDA entre os anos de 2012 e 2015. Os instrumentos utilizados no estudo foram Spence Childrens Anxiety Scale, Escala de Estresse Infantil, Inventário de Depressão Infantil e Inventário Multimídia de Habilidades Sociais em Crianças. Os resultados evidenciaram que após a intervenção houve redução nos sintomas de depressão, ansiedade generalizada e adequação da agressividade, e aumento da adequação da assertividade. Além disso, foi identificado que a reação psicológica com componente depressivo pode predizer a ausência da assertividade juntamente com sintomas obsessivos-compulsivos que predizem a assertividade e a ausência da adequação da passividade. O estudo apresentou resultados importantes que podem contribuir para o aperfeiçoamento do programa e sugerindo caminhos para novos estudos de promoção de saúde e prevenção de transtornos mentais na infância. / The prevalence of mental health problems in children has increased over the years. Currently anxiety disorders are the most prevalent in childhood; stress has become an increasingly common problem in children; and most cases of depression in adulthood began in childhood. For all these problems that pervade child development, it is important to create practices that prevent these difficulties and promote mental health in children. Social Skills (SS) and Life (LS) are important parts of child health promotion context, contributing to a healthy coping in the face of everyday demands. In this context, the knowledge derived from studies of cognitive-behavioral therapy (CBT) may be important for the development of mental health promotion and prevention of mental disorders in childhood. The aim of this study was to evaluate the Life Skills Promotion Program (PRHAVIDA) in group of children in schools, in order to investigate their effects on measures of anxiety, stress, depression, and HS. The PRHAVIDA has as main purpose the promotion of mental health group of children and adolescents in schools, through the HS and HV training, based on cognitive-behavioral approach. The research involves a quasi-experimental design with methodology pre and post-test with the waiting list group not equivalent with the addition of cross-over design and correlational predictive. Used secondary data. They were included in shows the data for 87 children aged 8 to 10 years who participated in the PRHAVIDA between the years 2012 and 2015. The instruments used in the study were Spence Children\'s Anxiety Scale, Child Stress Scale, Children\'s Depression Inventory and Inventory Multimedia Social Skills in Children. The results showed that after the intervention there was a reduction in symptoms of depression, generalized anxiety and adequacy of aggression, and increase the adequacy of assertiveness. In addition, it was identified that the psychological reaction with depressive component can predict the absence of the assertion along with obsessive-compulsive symptoms that foretell assertiveness and lack of adequacy of passivity. The study showed significant results that can contribute to the improvement of the program and suggesting ways for new health promotion studies and prevention of mental disorders in childhood.

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