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Existe associação entre a forma que os pais com TBI foram cuidados na sua infância e a forma como eles cuidam dos seus filhos na vida adulta? / The influence of child-rearing history in the parental care provided by bipolarPellegrinelli, Karina de Barros 05 December 2018 (has links)
Introdução: Nos últimos anos, têm crescido os estudos científicos focados em caracterizar o cuidado parental disfuncional como um possível fator associado ao risco de desenvolvimento de Transtorno Bipolar (TB) nos filhos e em incorporar esses resultados nas orientações para o cuidado parental nas diretrizes de psicoeducação. Objetivos: Verificar se existe associação entre o cuidado recebido durante a infância e o cuidado destinado aos filhos de pacientes bipolares. Caracterizar o cuidado parental bipolar destinado aos filhos e recebido durante a infância com foco em variáveis como: rejeição, superproteção e calor emocional. Método: Grupo experimental: 73 pacientes com filhos e TBI, eutímicos (YMRS <= 12, HAMD <= 7), com idades entre 22 e 65 anos, atendidos no ambulatório de atenção terciária e num de atenção secundária foram avaliados. Grupo controle: 24 voluntários sadios do ponto de vista físico e mental, com idades entre 22 e 65 anos. Instrumentos de avaliação: SCID - CV, YMRS, HAM-D, EMBU-S (para acessar as memórias dos adultos sobre as práticas educativas dos seus pais), EMBU-P (para avaliar o relacionamento dos adultos com seus filhos). Resultados: Os dados indicam que houve associação entre a memória de calor emocional paterna e materna recebida durante a infância e o calor emocional destinado aos filhos (p=0,013; p=0,013). Houve também associação entre a memória de superproteção materna e a superproteção destinada para o filho (p=0.003). Em relação aos dados de rejeição, não foram encontradas associações significativas (p > 0.90). Os resultados nos mostraram que a memória de calor emocional materno foi menor no grupo TBI do que no controle saudável (p=0.036). Conclusão: Há uma associação da memória do calor emocional recebido do pai e da mãe com o calor emocional destinado à criança, da memória de superproteção materna e paterna, com a superproteção destinada ao filho. Além disso, os pacientes bipolares lembraram de terem recebido menos calor emocional de suas mães quando comparados aos do controle saudável / Introduction: In recent years there has been growing scientific studies focused on characterizing the dysfunctional parenting as a possible factor associated with the risk of Bipolar Disorder (BD) development and incorporating guidance for parental care in psychoeducation guidelines. Objectives: Check if there is an association between the care received during childhood and the care given to the children of bipolar patients. Characterize the bipolar parental care given to the children and received during childhood focusing on variables such as rejection, over protection and emotional warmth. Method: As experimental group: 73 patients with children and BDI euthymic (YMRS <= 12, HAMD <= 7) aged between 22 and 65 years, treated at the tertiary care outpatient clinic and in a secondary care unit were evaluated. As control group: 24 healthy volunteers from the physical and mental point of view, aged between 22 and 65 years. Assessment tools: SCID - CV, YMRS, HAM-D, EMBU-S (to access adult memories of their parents rearing practices), EMBU-P (to assess adult´s relationship with their children). Results: The data indicate that there was an association between the paternal and maternal emotional warmth memory received during childhood and the emotional warmth transmitted to the child (p=0.013; p=0.013). There was also an association between the maternal overprotection memory and the overprotection for the child (p=0.003). Regarding rejection data, no significant associations were found (p > 0.90). The results also showed us that the maternal emotional warmth memory was lower in the BDI group than in the healthy control (p=0.036). Conclusion: There is an association between the memory of the emotional warmth received from the father and the mother in the emotional warmth destined to the child, between the memory of the overprotection received from the mother and the overprotection destined for the child. In addition, bipolar patients remember having received less emotional warmth from their mothers when compared with healthy control
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Caracterização do comportamento e da ocorrência de acidentes entre escolares do 5º ano / Characteristics of behaviour and accidents occurring between the school year 5Táparo, Flávia Arantes [UNESP] 09 March 2016 (has links)
Submitted by FLAVIA ARANTES TAPARO null (flavia-arantes@hotmail.com) on 2016-04-08T19:33:11Z
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Previous issue date: 2016-03-09 / Alterações comportamentais e ocorrência de acidentes podem causar diversos problemas para o desenvolvimento infantil, mas são escassos trabalhos que investiguem estas variáveis de modo integrado, na busca de indicadores para futura atuação. Este estudo teve como objetivos caracterizar o comportamento e a ocorrência de acidentes de escolares do 5º ano do ensino fundamental e verificar as relações entre ambas as variáveis e entre os dados do comportamento obtidos com diferentes informantes. A pesquisa foi realizada em uma escola da rede municipal de Ensino Fundamental de uma cidade do interior do estado de São Paulo. Participaram 60 alunos de quatro turmas de 5º ano, de ambos os sexos e média de idade de dez anos, seus respectivos responsáveis e as quatro professoras das turmas. Foram utilizados o Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ) com responsáveis e professoras e o Questionário de Rastreamento de Acidentes (QRA) com os escolares, mediante Termo de Consentimento. Verificou-se predominância de perfil normal de escolares de ambos os sexos em todas as escalas do SDQ, tanto de dificuldades quanto de capacidades. Entretanto, houve padrão anormal de comportamentos, segundo os responsáveis, na escala de sintomas emocionais, com 26,9% para o sexo feminino e 38,1% para o masculino e, de acordo com as professoras, nas escalas de problemas de conduta e de hiperatividade, com 37,5% cada. Foi identificada a ocorrência de 1315 acidentes, predominando acidentes de bicicleta, causados por contato com material cortante e por impacto contra objetos, diferente da literatura, que aponta predominância das quedas. Foi observado maior número de acidentes para o sexo feminino, diferente da literatura. Não foi observada diferença estatisticamente significante na comparação dos perfis comportamentais dos escolares. Entretanto, foi observada diferença significativa no acidente causado por contato com material cortante. Nas respostas dos responsáveis e das professoras ao SDQ, houve correlação estatisticamente significante em quatro situações: 1) problemas de conduta segundo as professoras e os responsáveis; 2) problemas de conduta segundo as professoras e hiperatividade segundo os responsáveis; 3) hiperatividade segundo as professoras e segundo os responsáveis; e 4) comportamento pró social segundo as professoras e hiperatividade segundo os responsáveis. Nas análises de correlação entre as respostas dos responsáveis ao SDQ e das crianças ao QRA e entre as respostas das professoras ao SDQ e das crianças ao QRA predominantemente não houve correlação estatisticamente significativa, diferente da literatura. Foi observada correlação negativa entre o comportamento de hiperatividade das crianças, segundo as professoras, e o acidente de bicicleta e entre o comportamento de sintomas emocionais nas crianças, segundo as professoras, e o acidente do tipo impacto contra objetos. Concluiu-se que o perfil comportamental dos escolares esteve predominantemente dentro dos padrões de normalidade, que a ocorrência de acidentes foi importante e houve pouca correlação significativa entre os resultados, diferentemente da literatura. Sugeriu-se ampliação da amostra e de locais de coletas para investigar os resultados peculiares. / Children's behavioral changes or accidents in childhood can be particularly troublesome for child development, but there are scarce studies that investigate these variables in an integrated manner, seeking indicators for future practice. This study aimed to characterize the behavior and the occurrence of accidents with 5th year of elementary school students and examine relationships between both variables and between the behavior's data from different informants. The survey was conducted in a municipal elementary school of a medium-sized city in the state of São Paulo. Attended by 60 students from four classes of 5th grade, of both sexes and an averege age of ten years old, their family and the four teachers of the classes. The Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) was applied with family members and teachers and Accident Tracking Survey (QRA) was applied with the students; the participation of all was consented by signing the Term of Consent. There was a predominance of normal profile of students of both sexes in all SDQ scales, both in difficulties and in capabilities. However, there was an unusual standard of behavior, according to those responsible, in the emotional symptoms scale, with 26.9% for females and 38.1% for male and, according to the teachers, the scales of conduct problems and hyperactivity, with 37.5% each. The occurrence of 1315 accidents was identified, being bicycle accidents, contact with sharp materials and impact against objects, different from the literature, which indicates predominance in falls. There was a higher number of accidents for females, unlike literature. There was no statistically significant difference when comparing the behavioral profiles of schools. However, a significant difference was observed in the accident caused by contact with sharps materials. About the answers from their legal guardians and teachers of the SDQ, there was a statistically significant correlation in four situations: 1) conduct problems according to teachers and those responsible; 2) conduct problems according to teachers and hyperactivity, according to responsible; 3) hyperactivity according to the teachers and the responsible; and 4) social pro behavior according to the teachers and hyperactivity according to those responsible. In the correlation analysis between the answers of those responsible to the SDQ and children to the QRA and between the answers of teachers to SDQ and children to QRA predominantly there was no statistically significant correlation, unlike literature. Negative correlation between children's hyperactive behavior was observed, according to the teachers, and the bicycle accident and between the behavior of emotional symptoms in children, according to the teachers, and the accident of the type of impact against objects. We conclude that the behavioral profile of the students was mostly within the normal range, the occurrence of accidents was important and there was little correlation between the results, unlike literature. It is suggested larger sample collections and locations to investigate the peculiar results.
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Desenvolvimento psicossocial de crianças expostas à violência contra a mãe cometida por parceiro íntimoSILVA, Elisabete Pereira 28 April 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2016-11-07T14:34:33Z
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Previous issue date: 2016-04-28 / A violência contra a mulher por parceiro íntimo (VPI) é considerada um sério e complexo problema de saúde pública, por desencadear, a curto e longo prazo, consequências bastante negativas para a saúde da mulher e dos seus filhos, que estão expostos aos episódios violentos, mesmo quando não são o alvo direto da violência. Os eventos negativos da vida, decorrentes da família, incluindo VPI e suas consequências maternas, têm sido considerados fatores de risco para o surgimento de problemas nas várias dimensões do desenvolvimento da criança. Em cada estágio do desenvolvimento, da lactância à adolescência, a VPI pode causar impactos diferentes, que englobam problemas comportamentais, emocionais, cognitivos, sociais e físicos. Esses problemas podem persistir durante a vida adulta, inclusive com a possibilidade da vítima se tornar agressor, que é um dos pressupostos da transmissão intergeracional da violência. O objetivo deste estudo foi investigar as consequências da exposição da criança à VPI, para o desenvolvimento psicossocial. Este estudo é a 3ª etapa de uma coorte prospectiva que vem sendo conduzida desde 2005, com mulheres cadastradas em todas as Unidades de Saúde da Família do Distrito Sanitário II da cidade do Recife, Pernambuco. Foram avaliados 614 pares de mães-filhos. As mães já tinham sido avaliadas na gravidez e no pós-parto. Os problemas psicossociais da criança foram avaliados usando o Questionário de Capacidades e Dificuldades (Strengths and Difficulties Questionnaire – SDQ) e o Short Mood and Feelings Questionnaire (SMFQ). Entre as mulheres estudadas, 319 (52,0%; IC95%: 48,0%-55,9%) referiram algum tipo de violência (psicológica, física ou sexual) em algum período (durante a gravidez, no pós-parto ou nos últimos 7 anos). Violência durante a gravidez foi referida por 28,0% das mulheres (IC95%: 24,4%-31,5%); no pós-parto, por 22,0% (IC95%: 18,8%-25,4%); e nos últimos 7 anos, por 32,6% (IC95%: 28,9%-36,4%). Para 55% (IC95%: 44%-65%) das mulheres, com relatos de violência na gravidez e no pós-parto, houve continuidade nos últimos 7 anos. Foram avaliados 10 tipos de exposição da criança à VPI e as mães referiram que 60,6% das crianças foram expostas a algum tipo. Encontrou-se nas crianças uma incidência de 46,7% de problemas de comportamento e 15,3% de depressão. Mesmo depois de controlar os efeitos das possíveis variáveis de confundimento (do contexto familiar, da violência e individual da criança), os problemas de comportamento e depressão, em escolares, se mantiveram associados com exposição à VPI sofrida pela mãe. Os resultados também mostraram que a chance da criança ter problemas de comportamento e depressão foi maior quando vivenciou múltiplos tipos de exposição à VPI. A idade de início da exposição de maior comprometimento para problemas de comportamento, na idade escolar, foi a faixa etária de 1 a 2 anos e para depressão foi a exposição na fase pré-natal e de 0 a 11 meses. A influência do ambiente das relações mostra que o bem-estar emocional das crianças está diretamente associado ao funcionamento emocional dos seus cuidadores e das suas famílias. Portanto, se faz necessário, identificação e intervenção precoces, para interromper o ciclo da violência e prevenir futuras gerações de crianças expostas à VPI. / Intimate partner violence (IPV) against women is considered a serious and complex problem of public health, by triggering the short and long term consequences negative for women's health and their children, who are exposed to violent episodes, even when they are not the direct target of the violence. Negative life events, arising from the family, including IPV and maternal effects, have been considered risk factors for the emergence of problems in the various dimensions of the development of the child. At every stage of development, from newborn to adolescence, IPV can cause different impacts, including behavioral problems, emotional, cognitive, physical and social. These problems may persist throughout adult life, including the possibility of the victim become aggressor, which is one of the assumptions of intergenerational transmission of violence. The objective of this study was to investigate the consequences of the child's exposure to IPV to the psychosocial development. This study is the third step of a prospective cohort which has been conducted since 2005, with women enrolled in all family health units Health District II of the city of Recife, Pernambuco. Were evaluated 614 pairs of mothers-children. The mothers had already been assessed in pregnancy and postpartum. The psychosocial problems of children were evaluated using the Strengths and Difficulties Questionnaire (SDQ) e o Short Mood and Feelings Questionnaire (SMFQ). Among the women studied, 319 (52.0%; 95% CI: 48.0%-55.9%) reported some kind of violence (physical, psychological or sexual) in some period (during pregnancy, postpartum or over the last 7 years). Violence during pregnancy was 28.0% (95% CI: 24.4%-31.5%); in the postpartum, 22.0% (95% CI: 18.8%-25.4%); and in the past 7 years, 32.6% (95% CI: 28.9%- 36.4%). To 55% (95% CI: 44%-65%) of women with reports of violence in pregnancy and postpartum, there was continuity in the last 7 years. Were evaluated 10 types of exposure of the child to the IPV and the mothers reported that 60.6% of the children were exposed to some form. The incidence of behavioral problems was 46.7% and of the depression was 15.3%. Even after controlling the effects of possible confounding variables (family, violence, and individual child’s context), the behavior problems and depression in schoolchildren, remained associated with IPV exposure suffered by the mother. The results also showed that the chance of the child having behavior problems and depression was higher when experienced multiple types of exposure to IPV. The age of onset of exposure of greater commitment to behavioral problems, in school age, was the age range of 1 to 2 years and for depression was exposure in prenatal phase and 0 to 11 months. The influence of the environment of relations shows how the emotional well-being of children is directly associated with the emotional functioning of their caregivers and their families. Therefore, it is necessary, early identification and intervention, to stop the cycle of violence and prevent future generations of children exposed to IPV.
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Transtorno do deficit de atenção e hiperatividade : caracteristicas clinicas e alterações do sono / Attention deficit hiperactivity disorders symptoms and sleep disordersNeves, Sergio Nolasco Hora das 24 February 2006 (has links)
Orientador: Rubens Nelson Amaral de Assis Reimão / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T02:15:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Esse estudo avalia a associação entre Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e distúrbios do sono para caracterizar fatores clínicos e problemas associados. No primeiro artigo nós revisamos diversas pesquisas sobre alterações do sono em crianças com Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) com ou sem o tratamento com psicoestimulantes. No segundo artigo fizemos revisão de prontuários de 50 crianças e adolescentes com idade de 4 a 17 anos e consecutivo diagnóstico de TDAH sem diagnóstico de retardo mental ou transtornos invasivos do desenvolvimento. Resultados: estudos do sono têm sido realizados e anormalidades durante o sono como Síndrome das Pernas Inquietas (SPI), Movimentos Periódicos dos Membros Durante o Sono (MPMS), Distúrbios Respiratórios do Sono (DRS) podem ser responsáveis por muitos sintomas de TDAH. Crianças com distúrbios de sono nos primeiros meses de vida foram associados com desenvolvimento de sintomas de TDAH ainda na infância. Foram encontradas associações significativas entre alterações do sono e farmacoterapia (p<0,01), comorbidade (p<0,01) e maior aderência ao tratamento prescrito para sintomas de TDAH (p<0,05). Conclusões: avaliação de distúrbios do sono deve ser considerada antes de iniciar tratamento farmacológico para TDAH porque os critérios diagnósticos baseados no DSM-IV ou CID-10 não diferenciam entre crianças com ou sem distúrbios do sono. O conhecimento sobre os distúrbios do sono pode trazer uma nova oportunidade de tratamento para algumas crianças com TDAH. Serão necessárias novas pesquisas para clarear a relação entre distúrbios do sono e TDAH, ou os efeitos dos estimulantes no sono de crianças com TDAH. Descritores: Transtornos do Sono, Transtornos do Comportamento Infantil, Sono, Transtorno da Falta de Atenção com Hiperatividade, Literatura de Revisão / Abstract: This study examined the relationship between Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and sleeps disorders to chacterize clinical features and associated problems. In the first paper we review several researches about sleep disturbances in children with Attention-Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) with or without psychostimulant treatment. In the second paper we performed a record review for 50 consecutive children and adolescents aged 4 to 17 years with ADHD who do not have mental retardation or pervasive developmental disorders. Results: sleep studies have been performed and abnormalities during the sleep such Restless Legs Syndrome (RLS), Periodic Limbs Moviments in Sleep (PLMS), Sleep-Disorder Breathing (SDB) could be responsible for severe diurnal ADHD symptoms. Infants with sleep disorders were associated with development of ADHD in later childhood. Significant relationship were found between sleep disturbances and pharmacotherapy (p<0.01), comorbidity (p<0.01) and greatest adherence to treatment prescribed for symptoms of ADHD (p<0.05). Conclusions: evaluation of sleep disorders should be considered before starting drug treatment for ADHD because diagnostic criteria for ADHD based on DSM-IV or ICD-10 do not differentiate between children with or without sleep disorders. Assessment for sleep disorders may provide a new treatment opportunity for some ADHD children. Future researchs will need to clarify the relationship between sleep disorders and ADHD or the effects of stimulants on sleep de children with ADHD / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Pediatria
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Ensaio clínico randomizado controlado triplo cego para avaliação da ansiedade e estresse de crianças submetidas à sedação com midazolam oral durante tratamento odontológico / Randomised controlled triple-blind clinical trial to evaluation of anxiety and stress of the children under sedation with oral midazolam during dental treatmentGomes, Heloisa de Sousa 26 February 2013 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-04-22T16:31:15Z
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Previous issue date: 2013-02-26 / The fear and anxiety represent a barrier for dental care and can cause behavioral and
physiological changes. These changes can be evaluated through behavioral scales and the
measurement of salivary cortisol levels. The aim of this study was to evaluate the level of
salivary cortisol in children during restorative dental treatment under moderate sedation with
midazolam and taken a placebo and verify the correlation between this physiological measure
and the assessment of the behavior conducted through the scale Ohio State University
Behavioral Rating Scale (OSUBRS). A randomized controlled crossover triple-blind clinical
trial was conducted with 18 healthy children from 2 to 5-year olds with necessity of at least
two sessions of restorative dental treatment. Each child was undergo treatment under sedation
with 1mg/kg oral midazolam in one session and the other with a placebo and in both sessions
protective stabilization was associated. The assessment of child behavior was conducted from
videos of clinical sessions using the scale of OSUBRS and the salivary cortisol level was
evaluated in 4 moments on the two sessions (waking up, on arrival at the Dental School (DS),
25 minutes after the anesthesia and 25 minutes after finishing the procedure). The saliva
samples were analyzed by the Enzyme Immunoassay test to get the mean salivary cortisol
level. The results showed that the salivary cortisol level was lower when the children had
received midazolam than when they had received the placebo at the moment of anesthesia
(p=0.004). It was! Observed greater variation in cortisol level when the children received
placebo than when they received midazolam. However, there were no differences between
salivary cortisol levels observed in the four moments during treatment with sedation (p =
0.319) or placebo (p = 0.080). Regarding the child behavior it was not observed improvement
during the treatment with sedation compared with placebo. The salivary cortisol levels
showed no statistically significant correlation with the child’s behavior assessed by the scale
OSUBRS during dental treatment under sedation or placebo. Therefore it was concluded that
the oral midazolam dose of 1.0 mg/kg is effective in reducing the levels of salivary cortisol of
children from 2 to 5-year olds during restorative dental treatment. However, this reduction in
the level of cortisol in saliva did not reflect in better clinical behavior of these children. / O medo e ansiedade representam uma barreira durante o atendimento odontológico e podem
causar alterações comportamentais e fisiológicas. Essas alterações podem ser avaliadas
através de escalas comportamentais e da mensuração do nível de cortisol salivar. O objetivo
do presente estudo foi avaliar o nível de cortisol salivar de crianças durante o tratamento
odontológico restaurador sob sedação moderada com midazolam e com placebo, e verificar a
correlação entre esta medida fisiológica e a avaliação do comportamento realizada através da
escala Ohio State University Behavioral Rating Scale (OSUBRS). Realizou-se um ensaio
clínico randomizado controlado cruzado triplo-cego com 18 crianças saudáveis de 2 a 5 anos
de idade com necessidade de pelo menos duas sessões de tratamento odontológico
restaurador. Cada criança foi submetida a tratamento sob sedação com midazolam oral (1
mg/kg) e outra sessão com placebo, sendo que em ambas as sessões realizou-se estabilização
protetora. A avaliação do comportamento infantil foi realizada a partir de vídeos das sessões
clínicas utilizando-se a escala OSUBRS e o nível de cortisol salivar foi avaliado em 4
momentos nas duas sessões (ao acordar, ao chegar na Faculdade de Odontologia (FO), 25
minutos após a anestesia e 25 minutos após o término do procedimento). As amostras de
saliva foram analisadas por um ensaio imunoenzimático para obter a média do nível de
cortisol salivar. Os resultados demonstraram que o nível de cortisol salivar foi menor quando
as crianças receberam o midazolam do que quando receberam o placebo no momento da
anestesia (p=0,004). Observou-se maior variação no nível de cortisol salivar quando as
crianças receberam o placebo do que quando receberam o midazolam. No entanto, não foi
demonstrada diferença entre os níveis de cortisol salivar verificados nos quatro momentos de
coleta durante o tratamento com sedação (p=0,319) e com o placebo (p=0,080). Em relação ao
comportamento infantil, não foi observado melhora durante o atendimento com sedação
comparado com o placebo. Os níveis de cortisol salivar não apresentaram correlação com o
comportamento infantil avaliado através da escala OSUBRS, tanto durante o tratamento sob
sedação quanto com o placebo. Portanto, concluiu-se que o midazolam oral na dose de 1,0
mg/kg é eficaz na redução do nível de cortisol salivar de crianças de 2 a 5 anos de idade
durante o tratamento odontológico restaurador. Entretanto, essa redução do nível de cortisol
na saliva não refletiu em um melhor comportamento clínico dessas crianças.
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Práticas educativas, indicadores emocionais maternos e comportamentos dos filhos : famílias nucleares e não nucleares /Nogueira, Sária Cristina. January 2020 (has links)
Orientador: Olga Maria Piazentin Rolim Rodrigues / Resumo: O objetivo geral deste trabalho foi descrever, comparar e correlacionar, de famílias nucleares e não nucleares, as práticas educativas parentais, a saúde emocional materna e problemas de comportamento das crianças. Quatro estudos foram realizados, a partir do relato de múltiplos informantes: 62 mães, 25 professoras e 62 crianças com faixa etária entre oito e 11 anos. Os instrumentos foram: Inventário de Estilos Parentais, Inventário de Depressão Beck, Inventário de Ansiedade Traço-Estado, Escala de Estresse Percebido, Questionário de Capacidades e Dificuldades e entrevista sobre dados sociodemográficos. O Estudo 1 analisou problemas de comportamento de crianças de famílias nucleares e não nucleares sob o ponto de vista de mães e professores. Os resultados apontaram que ambas informantes observaram comportamentos pró-sociais nas crianças, independente do grupo. Mães dos dois grupos perceberam de forma semelhante os problemas de comportamento dos filhos e, mais do que os professores e estes relataram significativamente mais problemas de comportamento das crianças do grupo não-nuclear. O Estudo 2 descreveu e comparou práticas educativas de mães de famílias não-nucleares e não nucleares associando-a a saúde emocional materna. Os resultados mostraram que a maioria das mães da amostra total foi classificada com estilo parental de risco, sem diferença significativa entre os grupos. As mães de famílias não nucleares utilizaram significativamente mais a prática de Abuso Físico. Quanto... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The general objective of this study was to describe, compare and correlate, of nuclear and non-nuclear families, parental educational practices, maternal emotional health and behavior problems of children. Four studies were conducted based on the report of multiple informants: 62 mothers, 25 teachers and 62 children aged between eight and 11 years old. The instruments were: Parental Styles Inventory, Beck Depression Inventory, Dash-State Anxiety Inventory, Perceived Stress Scale, Capabilities and Difficulties Questionnaire and interview about sociodemographic data. The search 1 analyzed child behavior problems from nuclear and non-nuclear families from the point of view of mothers and teachers. The results showed that both informants observed prosocial behaviors in the children, regardless of the group. Mothers from both groups perceived similarly the behavior problems of their children and, more than teachers and these reported significantly more behavioral problems of children in the non-nuclear group. The search 2 described and compared educational practices of mothers from nuclear and non-nuclear families associating her with maternal emotional health. The results showed that the majority of mothers in the total sample were classified as at risk parental style, without significant difference between the groups. The Mothers from non-nuclear families used the practice of Physical Abuse significantly more. Regarding maternal emotional health, it is noteworthy that stress and... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Crianças e adolescentes em risco para esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar: um estudo comparativo / Children and adolescents at risk for schizophrenia and Bipolar affective disorder: a comparative studyGutt, Elisa Kijner 10 December 2013 (has links)
Introdução: Atualmente, muito tem se estudado a respeito de a esquizofrenia e do transtorno afetivo-bipolar (TAB) pertencerem a um continuum de sinais e sintomas que caracterizam o espectro da psicose, com etiologias que se sobrepõem parcialmente. O estudo comparativo de crianças filhas de pacientes com esquizofrenia e com transtorno bipolar pode ajudar na compreensão do quanto à vulnerabilidade para o desenvolvimento dessas patologias se assemelha e em quais momentos se diferencia. Os objetivos deste estudo foram comparar crianças e adolescentes em risco para esquizofrenia, para transtorno bipolar e um grupo sem risco para estes transtornos em relação a: 1) presença de problemas de saúde mental, diagnóstico psiquiátrico, competência social, quociente intelectual (QI); 2) associação entre presença de diagnóstico ou sintomas psiquiátricos nas crianças e a presença de diagnóstico psiquiátrico materno (esquizofrenia ou transtorno bipolar do humor), gravidade do diagnóstico materno, complicações obstétricas, nível socioeconômico dos pais, escolaridade da mãe. Métodos: Foi realizado estudo transversal comparando filhos de mulheres com diagnóstico de esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar, segundo critérios do DSM-IV, e filhos de mulheres sem transtornos mentais graves, na faixa etária de 6 a 18 anos. Os instrumentos utilizados para avaliação da psicopatologia das crianças e adolescentes foram o Child Behavior Checklist (CBCL), Youth Self Report (YSR) e o Schedule for affective disorders and schizophrenia for school aged children-lifetime version (KSADS- PL). A psicopatologia das mães foi avaliada com o uso da escala Structured Clinical Interview for DSM-IV Disorders (SCID-I/P) e o funcionamento/gravidade destas mulheres com a Global Assessment of Functioning (GAF). Para a avaliação do QI e funcionamento social das crianças foram utilizados as escalas Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI) e Children\'s Global Assessment Scale (CGAS) respectivamente. O nível socioeconômico foi avaliado com o uso da escala da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e um instrumento contendo dados demográficos e de gestação e parto foi criado para ser utilizado neste estudo. Resultados: Foram incluídos no estudo 67 filhos de mães com esquizofrenia, 65 filhos de mães com transtorno bipolar e 63 controles. Os filhos de mulheres com transtorno bipolar apresentaram maior prevalência de problemas comportamentais que os outros grupos, com maior prevalência tanto de problemas de internalização quanto de externalização, e apresentaram maior prevalência de diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e de transtorno de conduta. Os filhos de mulheres com esquizofrenia apresentaram pior eficiência intelectual quando comparados aos jovens em risco para transtorno bipolar, e pior ajustamento social quando comparados aos controles. Foi detectada uma diferença na presença de comportamentos agressivos entre os gêneros no grupo em risco para esquizofrenia. Os meninos em risco para esquizofrenia apresentaram prevalência muito menor de comportamentos agressivos que as meninas deste grupo e que tanto meninas quanto meninos dos demais grupos. Os fatores que se associaram à presença de problemas comportamentais nestas crianças e adolescentes além do diagnóstico materno foram: gravidade da doença materna, moradia com a mãe, ter sofrido riscos pela presença de psicopatologia materna, nível socioeconômico, escolaridade da mãe, possuir pai com problemas com uso de álcool ou outras substâncias, intercorrências durante a gestação e parto, mãe não ter sido internada durante crise na gestação. Conclusões: Os filhos de mães com TAB apresentaram mais problemas comportamentais e diagnósticos psiquiátricos, enquanto os filhos de mulheres com esquizofrenia apresentaram mais prejuízos cognitivos e de competência social e funcional. Contribuindo, assim, para a discussão de que as duas patologias possam ser entendidas como entidades diagnósticas distintas na medida em que diferenças aparecem nos jovens vulneráveis a elas / Introduction: Nowadays a lot has been studied about schizophrenia and bipolar affective disorder being part of a continuum of signals and symptoms which characterize the spectrum of psychosis, with etiologies that are partially superseded. The comparative study of children who were sons of patients with schizophrenia and bipolar disorder can help understanding how much this vulnerability for these pathologies development is similar and in what moments it differs. The aims of this study have been to compare children and adolescents at risk for schizophrenia, bipolar disorder and a group without risk for these disorders in relation to: 1) The presence of mental health problems, psychiatric diagnosis, social competence, intelligence quotient; 2) The association between diagnosis presence or psychiatric symptoms in children and the presence of maternal psychiatric diagnosis (schizophrenia or mood bipolar disorder), severity of maternal diagnosis, obstetric complications, socioeconomic level, mother\'s educational level. Methods: A cross-sectional study has been done comparing the sons of women with schizophrenia and bipolar disorder, according to DSM-IV criteria, and sons of women without severe mental disorder, within the age group of 6 to 18. The instruments used for the evaluation of the children\'s and adolescents\' psychopathology were the Child Behavior Checklist (CBCL), the Youth Self Report (YSR) and the Schedule for affective disorders and schizophrenia for school aged children-lifetime version (KSADS-PL). The psychopathology of the mothers was evaluated with the use of the scale Structured Clinical Interview for DSM-IV Disorders (SCID) and the functioning/severity of these women with Global Assessment of Functioning (GAF). For the evaluation of the intelligence quotient and children social function were used Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI) and Children\'s Global Assessment Scale (CGAS) respectively. The socioeconomic level was evaluated with the use of the scale from Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) and an instrument containing demographic data and gestation/childbirth was created to be used in this study. Results: 67 sons of schizophrenic mothers were included in the study, 65 sons of mothers with bipolar disorder and 63 controls. The sons of women with bipolar disorder presented higher prevalence of behavior problems compared to the other groups, with a higher prevalence of both internalization and externalization problems, and they also presented higher diagnosis prevalence of attention deficit /hyperactivity disorder, and conduct disorder. The sons of women with schizophrenia presented worst intellectual efficiency when compared to youngsters with risk of bipolar disorder, and worst social adjustment when compared to the controls. A difference in the presence of aggressive behavior was detected among the genders in the group at risk for schizophrenia. Boys at risk for schizophrenia presented a much smaller prevalence of aggressive behavior compared to the girls in this group and also compared to boys and girls from the other groups. Besides the maternal diagnosis, the factors which were associated to the presence of behavior problems in these children and adolescents were: severity of the maternal disease, sharing residence with the mother, having suffered risk because of the presence of maternal psychopathology, socioeconomic level, mother\'s educational level, father who has a history of alcohol or other substance abuse, complications during gestation and childbirth, mother not being hospitalized when suffering a psychiatric crisis during pregnancy. Conclusions: The sons of mothers with bipolar disorder presented more behavior problems and psychiatric diagnosis, while the sons of mothers suffering from schizophrenia presented more cognitive, social and functional competence impairments. This conclusion corroborates for the discussion that both pathologies may be understood as distinct diagnostic entities insofar as differences appear in the youngsters who are vulnerable to them
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Efeitos de uma intervenção com monitores de Organização Não-Governamental para minimizar problemas de comportamento em criançasCosta, Carolina Severino Lopes da 23 February 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-02-23 / Financiadora de Estudos e Projetos / Considerando que os problemas de comportamento trazem conseqüências indesejáveis para os indivíduos que os apresentam e para os diferentes contextos em que vivem, o presente estudo teve por objetivo geral avaliar os efeitos de uma intervenção com monitores de uma Organização Não-Governamental (ONG), direcionada ao atendimento de crianças de risco, para minimizar problemas de comportamento das mesmas. Participaram do estudo seis monitores, 24 crianças com idades variando entre oito e onze anos, e pelo menos um de seus responsáveis. O estudo foi realizado nas dependências físicas de uma ONG, situada em uma cidade de médio porte do estado de São Paulo. Para avaliação dos problemas de comportamento infantis foram utilizados os seguintes instrumentos: a) Questionário de Capacidades e Dificuldades (SDQ), respondido por pais e monitores; b) Social Skills Rating Sistem BR (SSRS), versão para professores; e c) Protocolo de observação dos problemas de comportamento infantil (POPCI). Para identificação do repertório de práticas educativas dos monitores foram utilizados: a) Questionário das Relações Interpessoais (QRI); b) Protocolo de Observação dos Comportamentos do Monitor em Relação à Classe (POCMC). Foi utilizado o delineamento Pré-teste e Pós-Teste, tanto com os dados das crianças como com os dos monitores. A intervenção consistiu em duas fases, sendo a primeira denominada de capacitação, objetivando ensinar práticas educativas aos monitores para lidar com problemas de comportamento infantil. A segunda fase, chamada de consultoria, visou aprimorar características dos serviços prestados pela ONG. De modo geral, os resultados mostraram que o presente estudo produziu impactos positivos sobre a diminuição dos índices (quantitativos) dos problemas de comportamento das crianças e maximização dos índices ligados ao repertório de habilidades sociais e comportamento pró-social. Além disso, obteve-se também resultados positivos sobre características da atuação dos monitores com relação às crianças, por meio de aumento na freqüência de categorias comportamentais positivas e diminuição de categorias comportamentais negativas dos monitores. Adicionalmente, foi possível identificar contribuições positivas desse estudo, no sentido de aprimorar algumas características dos serviços prestados pela ONG à sua população-alvo, como reformulação das diretrizes de funcionamento interno e modificação no horário e rotina. Sugere-se que estudos futuros sejam realizados para validar os resultados da presente pesquisa, por exemplo, replicando-o com maior tamanho da amostra e/ou utilizando um delineamento experimental (grupos randomizado). Considera-se, relevante também a realização de estudos de caracterização da população-alvo de ONGs e de suas necessidades, para possibilitar que as mesmas possam adequar os serviços prestados. Tudo leva a crer que a ONG com funcionários capacitados tenha um desempenho importante ao contraturno escolar, diminuindo problemas de populações de risco psicossocial.
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Crianças e adolescentes em risco para esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar: um estudo comparativo / Children and adolescents at risk for schizophrenia and Bipolar affective disorder: a comparative studyElisa Kijner Gutt 10 December 2013 (has links)
Introdução: Atualmente, muito tem se estudado a respeito de a esquizofrenia e do transtorno afetivo-bipolar (TAB) pertencerem a um continuum de sinais e sintomas que caracterizam o espectro da psicose, com etiologias que se sobrepõem parcialmente. O estudo comparativo de crianças filhas de pacientes com esquizofrenia e com transtorno bipolar pode ajudar na compreensão do quanto à vulnerabilidade para o desenvolvimento dessas patologias se assemelha e em quais momentos se diferencia. Os objetivos deste estudo foram comparar crianças e adolescentes em risco para esquizofrenia, para transtorno bipolar e um grupo sem risco para estes transtornos em relação a: 1) presença de problemas de saúde mental, diagnóstico psiquiátrico, competência social, quociente intelectual (QI); 2) associação entre presença de diagnóstico ou sintomas psiquiátricos nas crianças e a presença de diagnóstico psiquiátrico materno (esquizofrenia ou transtorno bipolar do humor), gravidade do diagnóstico materno, complicações obstétricas, nível socioeconômico dos pais, escolaridade da mãe. Métodos: Foi realizado estudo transversal comparando filhos de mulheres com diagnóstico de esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar, segundo critérios do DSM-IV, e filhos de mulheres sem transtornos mentais graves, na faixa etária de 6 a 18 anos. Os instrumentos utilizados para avaliação da psicopatologia das crianças e adolescentes foram o Child Behavior Checklist (CBCL), Youth Self Report (YSR) e o Schedule for affective disorders and schizophrenia for school aged children-lifetime version (KSADS- PL). A psicopatologia das mães foi avaliada com o uso da escala Structured Clinical Interview for DSM-IV Disorders (SCID-I/P) e o funcionamento/gravidade destas mulheres com a Global Assessment of Functioning (GAF). Para a avaliação do QI e funcionamento social das crianças foram utilizados as escalas Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI) e Children\'s Global Assessment Scale (CGAS) respectivamente. O nível socioeconômico foi avaliado com o uso da escala da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) e um instrumento contendo dados demográficos e de gestação e parto foi criado para ser utilizado neste estudo. Resultados: Foram incluídos no estudo 67 filhos de mães com esquizofrenia, 65 filhos de mães com transtorno bipolar e 63 controles. Os filhos de mulheres com transtorno bipolar apresentaram maior prevalência de problemas comportamentais que os outros grupos, com maior prevalência tanto de problemas de internalização quanto de externalização, e apresentaram maior prevalência de diagnóstico de transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e de transtorno de conduta. Os filhos de mulheres com esquizofrenia apresentaram pior eficiência intelectual quando comparados aos jovens em risco para transtorno bipolar, e pior ajustamento social quando comparados aos controles. Foi detectada uma diferença na presença de comportamentos agressivos entre os gêneros no grupo em risco para esquizofrenia. Os meninos em risco para esquizofrenia apresentaram prevalência muito menor de comportamentos agressivos que as meninas deste grupo e que tanto meninas quanto meninos dos demais grupos. Os fatores que se associaram à presença de problemas comportamentais nestas crianças e adolescentes além do diagnóstico materno foram: gravidade da doença materna, moradia com a mãe, ter sofrido riscos pela presença de psicopatologia materna, nível socioeconômico, escolaridade da mãe, possuir pai com problemas com uso de álcool ou outras substâncias, intercorrências durante a gestação e parto, mãe não ter sido internada durante crise na gestação. Conclusões: Os filhos de mães com TAB apresentaram mais problemas comportamentais e diagnósticos psiquiátricos, enquanto os filhos de mulheres com esquizofrenia apresentaram mais prejuízos cognitivos e de competência social e funcional. Contribuindo, assim, para a discussão de que as duas patologias possam ser entendidas como entidades diagnósticas distintas na medida em que diferenças aparecem nos jovens vulneráveis a elas / Introduction: Nowadays a lot has been studied about schizophrenia and bipolar affective disorder being part of a continuum of signals and symptoms which characterize the spectrum of psychosis, with etiologies that are partially superseded. The comparative study of children who were sons of patients with schizophrenia and bipolar disorder can help understanding how much this vulnerability for these pathologies development is similar and in what moments it differs. The aims of this study have been to compare children and adolescents at risk for schizophrenia, bipolar disorder and a group without risk for these disorders in relation to: 1) The presence of mental health problems, psychiatric diagnosis, social competence, intelligence quotient; 2) The association between diagnosis presence or psychiatric symptoms in children and the presence of maternal psychiatric diagnosis (schizophrenia or mood bipolar disorder), severity of maternal diagnosis, obstetric complications, socioeconomic level, mother\'s educational level. Methods: A cross-sectional study has been done comparing the sons of women with schizophrenia and bipolar disorder, according to DSM-IV criteria, and sons of women without severe mental disorder, within the age group of 6 to 18. The instruments used for the evaluation of the children\'s and adolescents\' psychopathology were the Child Behavior Checklist (CBCL), the Youth Self Report (YSR) and the Schedule for affective disorders and schizophrenia for school aged children-lifetime version (KSADS-PL). The psychopathology of the mothers was evaluated with the use of the scale Structured Clinical Interview for DSM-IV Disorders (SCID) and the functioning/severity of these women with Global Assessment of Functioning (GAF). For the evaluation of the intelligence quotient and children social function were used Wechsler Abbreviated Scale of Intelligence (WASI) and Children\'s Global Assessment Scale (CGAS) respectively. The socioeconomic level was evaluated with the use of the scale from Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) and an instrument containing demographic data and gestation/childbirth was created to be used in this study. Results: 67 sons of schizophrenic mothers were included in the study, 65 sons of mothers with bipolar disorder and 63 controls. The sons of women with bipolar disorder presented higher prevalence of behavior problems compared to the other groups, with a higher prevalence of both internalization and externalization problems, and they also presented higher diagnosis prevalence of attention deficit /hyperactivity disorder, and conduct disorder. The sons of women with schizophrenia presented worst intellectual efficiency when compared to youngsters with risk of bipolar disorder, and worst social adjustment when compared to the controls. A difference in the presence of aggressive behavior was detected among the genders in the group at risk for schizophrenia. Boys at risk for schizophrenia presented a much smaller prevalence of aggressive behavior compared to the girls in this group and also compared to boys and girls from the other groups. Besides the maternal diagnosis, the factors which were associated to the presence of behavior problems in these children and adolescents were: severity of the maternal disease, sharing residence with the mother, having suffered risk because of the presence of maternal psychopathology, socioeconomic level, mother\'s educational level, father who has a history of alcohol or other substance abuse, complications during gestation and childbirth, mother not being hospitalized when suffering a psychiatric crisis during pregnancy. Conclusions: The sons of mothers with bipolar disorder presented more behavior problems and psychiatric diagnosis, while the sons of mothers suffering from schizophrenia presented more cognitive, social and functional competence impairments. This conclusion corroborates for the discussion that both pathologies may be understood as distinct diagnostic entities insofar as differences appear in the youngsters who are vulnerable to them
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Jogo terapêutico computadorizado na terapia com crianças / Therapeutic computerized game in therapy with childrenRossi, Maria Lucia 23 February 2015 (has links)
Introdução: A psicoterapia infantil mediada com o computador pode tornar os pacientes mais colaborativos e motivados, diminuir o estigma de ir à terapia, aproximar e melhorar a relação com o terapeuta, facilitar a compreensão de conceitos terapêuticos fundamentais dentro da abordagem cognitivo-comportamental, melhorando suas habilidades de resolução de problemas além de estruturar as sessões de terapia. Objetivo: Criar um protocolo computadorizado para tratamento psicoterápico de crianças denominado Projeto Transformador. Avaliar o projeto para saber de sua viabilidade e utilidade como instrumento terapêutico. Método: Foram realizados dois estudos, um com as crianças e outro com os terapeutas. Os dois estudos foram abertos e utilizaram métodos quantitativos e qualitativos. O primeiro ensaio (A), foi realizado com 10 crianças com transtornos de ansiedade, que responderam a escalas de avaliação e a questionários. No segundo estudo (B), 12 terapeutas usaram o Projeto Transformador em sua prática clínica e sua experiência foi ouvida e analisada. Resultados: Os dados coletados mostraram que as crianças e os terapeutas ficaram satisfeitos com o programa computadorizado Projeto Transformador e este mostrou-se útil motivando a execução de um ensaio clínico randomizado / Introduction: Computer-mediated child psychotherapy can make patients more collaborative and motivated, decrease the stigma of going to therapy, closen and improve the relationship with the therapist, facilitate the understanding of fundamental therapeutic concepts within the cognitive-behavioral approach, improving their problem solving skills, as well as structure therapy sessions. Objective: To create a computerized protocol for psychotherapeutic treatment of children called Projeto Transformador. To assess the project\'s feasibility and usefulness as a therapeutic instrument. Method: Two studies were performed, one with children and one with therapists. Both studies were open and used quantitative and qualitative methods. The first study (A) was conducted with ten children with anxiety disorders who responded to evaluation scales and questionnaires. In the second study (B), twelve therapists used Projeto Transformador in their clinical practice and their experiences were heard and analyzed. Results: The data collected showed that both children and therapists were satisfied with the computerized program Projeto Transformador and that the program proved to be useful, motivating the implementation of randomized clinical tests
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