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A influência da atitude materna frente a creche na adaptação da criança a instituição

Souza, Regina Celia 19 December 1990 (has links)
Submitted by Estagiário SPT BMHS (spt@fgv.br) on 2012-05-10T13:44:29Z No. of bitstreams: 1 000080516.pdf: 8784194 bytes, checksum: c94223b515ab27d2ff91409bac99e187 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-10T13:44:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000080516.pdf: 8784194 bytes, checksum: c94223b515ab27d2ff91409bac99e187 (MD5) Previous issue date: 1990 / It’s known that the young child’s maternal attachment is important on the child. The traditional belief in our society is that women must stay home to take care of their children. Nowadays. we have a lot of changes on the family, because both man an~ woman are looking for new values in the society. Thus many mothers work outside home. Day-care centers appeared as a solution for the mothers that need to work outside home. Although this solutions seems to cause painful decision for mother, because needs to work outside home but she wants to stay home with her child. In this study it will be analyzed if the mother’s attitude to the care-centers influences the child’s adaptation to it. / As teorias psicológicas reconhecem a importância da relação mãe X filho, observando-a como primordial para o desenvolvimento da criança. Esta relação implica, na maioria das propostas teóricas, na permanência da mãe junto à seu filho e de como os sentimentos maternos podem influir ou mesmo determinar as reações infantis. No entanto, pesquisadores têm ressaltado o momento de transformação pelo qual a família passa, já que tanto o homem quanto a mulher buscam novos valores e papéis sociais. Nos tempos modernos a creche surgiu como a grande solução para aquelas mulheres que necessitam trabalhar, na busca de novos papéis na sociedade. Contudo, tal solução parece gerar mais sentimentos de culpa e inadequação à medida que a mulher, na maioria das vezes, se sente pressionada e cobrada no que diz respeito ao seu papel de mãe, cabendo à ela a exclusividade dos cuidados infantis, conforme abordagens teóricas acima citadas. Desta forma, há a influência da atitude da mãe frente à creche na adaptação de seu filho à instituição? Esta correlação foi constada no estudo que aqui se apresenta, porém verificou-se a possível participação de outros fatores no processo adaptativo da criança à creche como: a estrutura da personalidade materna; a dinâmica familiar da mãe e da criança; a estrutura da instituição (creche); as condições de desenvolvimento da criança e as condições inerentes à própria criança. Conclui-se, portanto, que os tempos atuais urgem por uma redefinição e reestruturação da família, implicando numa nova leitura das teorias psicológicas infantis, quem sabe à luz da teoria sistêmica, levando-se em conta o novo papel social feminino. A reflexão crítica sobre o desenvolvimento da criança é papel de todos.
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A relação mãe-bebê e a adaptação a um berçário : suas influências mútuas

Gurgel, Karina Machado Rocha 11 August 2011 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, Programa de Pós-Graduação em Psicologia Clínica e Cultura, 2011. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2012-03-02T14:50:13Z No. of bitstreams: 1 2011_KarinaMachadoRochaGurgel.pdf: 525709 bytes, checksum: 23a5f9090335b435c1bf16f73cb43843 (MD5) / Approved for entry into archive by Marília Freitas(marilia@bce.unb.br) on 2012-03-05T14:22:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2011_KarinaMachadoRochaGurgel.pdf: 525709 bytes, checksum: 23a5f9090335b435c1bf16f73cb43843 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-03-05T14:22:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2011_KarinaMachadoRochaGurgel.pdf: 525709 bytes, checksum: 23a5f9090335b435c1bf16f73cb43843 (MD5) / O presente trabalho teve como objetivo investigar como a relação da mãe com seu bebê influencia o processo de adaptação do bebê em um berçário e também como esse momento exerce mudanças nessa relação, e se elas de fato ocorrem ou de qualquer modo fariam parte do relacionamento de ambos, na medida em que o tempo passa e naturalmente a separação ocorre. O estudo surgiu em decorrência da prática clínica enquanto psicóloga de um berçário e, a fim de embasar a prática, fez-se uma revisão bibliográfica sobre a relação mãe-bebê e o momento da separação da díade: o ingresso em um berçário. Para isso, utilizou-se a Teoria do Apego de Bowlby e colaboradores, e também se fez uma descrição da formação do vínculo entre a díade desde a gestação; com intuito de analisar como esse vínculo interfere na formação da constituição psíquica da criança e, entender, assim, suas reações ao momento de uma grande separação. Antes de falar em separação, foi necessário trilhar o caminho do apego e vínculo entre a mãe e seu bebê. O Estádio do Espelho ajudou a desenvolver a construção teórica do psiquismo do infante, uma vez que é por meio da relação com sua mãe que se dá a formação do psiquismo do indivíduo e, dessa forma, sustentou-se a base do trabalho, ou seja, muito da reação da separação de sua mãe é constituída por meio da leitura que ela tem deste momento. Buscou-se demonstrar como o psiquismo do bebê é estruturado por meio da relação com sua mãe, tendo como base as teorias elaboradas por Freud, Winnicott, dentre outros que referenciam o vínculo começando na gestação. Foi feita uma correspondência entre os sentimentos das mães com os dos bebês, nesse momento complexo para ambos e, assim, discutiu-se os efeitos da adaptação em uma instituição, como para cada criança é vivenciada de maneira diferente. Enfatizou-se ainda a importância da relação da cuidadora com o bebê, substituta da mãe naquele momento. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aimed to investigate how the mother's relationship with her baby influences the process of adapting the baby in a nursery and also how this moment has changes in that relationship, and if they do occur or in any way would be part of the relationship both, as time passes and of course the separation occurs. The study arose as a result of clinical practice as a psychologist in a nursery and in order to base the practice became a literature review on the mother-child relationship and the moment of separation of the dyad: the entrance into a nursery. For this, we used to Bowlby's attachment theory and collaborators, and also gave a description of the bonding between the dyad from gestation, aiming to examine how this relationship interferes with the formation of the psychic constitution of the child and understand Thus, their reactions to a great moment of separation. Before talking about separation, it was necessary to follow the path of the attachment and bonding between mother and baby. The Stadium of the Mirror helped develop the theoretical construct of the psyche of the infant, since it is through the relationship with his mother who gives the formation of the psyche of the individual and thus held up on the work, ie much of the reaction of separation from his mother is formed by way of reading that she has this time. We tried to demonstrate how the baby's psyche is structured by the relationship with his mother, based on theories developed by Freud, Winnicott, and others that refer to the link starting during pregnancy. A match was made between the feelings of mothers with babies at that time for both complex and, thus, discussed the effects of adaptation in an institution, as each child is experienced differently. They emphasized the importance of the relationship of caring for the baby, the surrogate mother at that time.
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Vida em condomínio: a construção de vínculos no ambiente de moradia

Carvalho, Cecilia Côrtes 04 May 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-07-11T12:28:41Z No. of bitstreams: 1 Cecilia Côrtes Carvalho.pdf: 1309606 bytes, checksum: 0cf2efe024f4599e0979a33cdb1772a7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-11T12:28:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cecilia Côrtes Carvalho.pdf: 1309606 bytes, checksum: 0cf2efe024f4599e0979a33cdb1772a7 (MD5) Previous issue date: 2018-05-04 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study seeks to understand the meaning attributed to the ties of residents of a gated community with their living environment. It is a qualitative research of multiple cases, that used the theory of attachment and the systemic perspective as a theoretical basis. The survey was conducted in a gated community on the outskirts of the city of São Paulo, with approximately six years of construction, seven towers of five floors each, and a total of 270 apartments. There were five participants, whose narratives were submitted to thematic analysis. The meaning of the themes reported the quality of the resident-housing interrelationship. The results showed that the place of housing, in the configuration of gated vertical community, represents a safe environment, since its physical and social security equipment promotes the feeling of protection in the face of fears imparted by the streets, the city — all that is beyond the walls and that escapes the control of the 24-hours surveillance and security system. A secure place bond appears as a protective factor for mental health and a resilience tutor. Housing, like family, can be the social, as well as the geographical reference for someone and still anchor the continuous process of construction of subjectivity. This study brought invisible links to the Psychology map: where apparently there was no bonds — housing in a gated community —, there are structured bonds that function in accordance with the degree of intimacy and sense of security provided by the interaction of the residents / Este estudo buscou compreender o significado atribuído aos vínculos de moradores de um condomínio vertical fechado com seu ambiente de moradia. É uma pesquisa qualitativa de casos múltiplos, que utilizou a teoria do apego e a perspectiva sistêmica como embasamentos teóricos. A pesquisa ocorreu num condomínio na periferia da cidade de São Paulo, com aproximadamente seis anos de construído, com sete torres de cinco andares cada uma, tendo um total de 270 apartamentos. Contou com cinco participantes, cujas narrativas foram submetidas a análise temática. Os significados dos temas relataram a qualidade da inter-relação morador-moradia. Os resultados evidenciaram que o lugar da moradia, na configuração de condomínio vertical fechado, representa um ambiente seguro, uma vez que o equipamento físico e social de segurança deste promove a sensação de protetividade diante de temores direcionados às ruas, à cidade — enfim, ao que está além do entre muros e que foge do controle do sistema de vigilância e segurança vinte quatro horas. Um vínculo de lugar seguro se apresentou como fator de proteção à saúde mental e tutor de resiliência. A moradia, assim como a família, pode ser a referência social — além de geográfica — de alguém e ainda ancorar o processo contínuo de construção da subjetividade. Este estudo trouxe vínculos invisíveis para o mapa da Psicologia: onde se pensava não haver vínculo, na moradia em condomínio fechado, há vínculos que se estruturam e funcionam conforme o grau de intimidade e a sensação de segurança proporcionada pelo convívio dos moradores
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Relação mãe-bebê no contexto de infecção materna pelo HIV/AIDS : a constituição do vínculo da gestação ao terceiro mês do bebê

Faria, Evelise Rigoni de January 2008 (has links)
Investigou-se a relação mãe-bebê no contexto de infecção materna pelo HIV/Aids, desde a gestação até o terceiro mês de vida do bebê. Mais especificamente, investigou-se a influência da infecção sobre a constituição do vínculo entre mãe e bebê. Participaram do estudo cinco mães portadoras de HIV/Aids, primíparas, entre 19 e 37 anos, em sua maioria casadas. As mães realizaram acompanhamento pré-natal especializado na rede pública de saúde de Porto Alegre. A pesquisa teve um delineamento de estudo de caso coletivo, sendo cada caso investigado no final da gestação e no terceiro mês do bebê. Análise de conteúdo qualitativa foi utilizada para se examinar as entrevistas com base em três categorias: vivência da maternidade, desenvolvimento do bebê e, relacionamento mãe-bebê. Os resultados indicaram que a infecção pelo HIV/Aids agregou ansiedades específicas àquelas já presentes na maternidade. Entre essas se destacam preocupação com a transmissão do vírus ao bebê, medo do preconceito, frustração por não amamentar, preocupação com a adaptação do bebê ao leite industrializado e ao tratamento. Apesar destas dificuldades, prevaleceram nos relatos das mães satisfação com a maternidade, percepção de um desenvolvimento saudável do bebê, e cuidados e interações com bebê, indicando uma relação mãe-bebê repleta de afetos. Os resultados revelam que o HIV/Aids não tem necessariamente um impacto negativo para a qualidade da relação mãe-bebê, mas pode ser um fator de risco quando outras situações adversas estão presentes, entre elas intensa ansiedade da mãe diante da função materna, falta de apoio do pai e da família. Discute-se a importância de intervenções psicológicas que auxiliem estas mães a lidar com as ansiedades diante do HIV/Aids e da maternidade, e assim favoreçam o estabelecimento de uma relação mãe-bebê saudável. / This study investigated mother-infant relationship in the context of HIV maternal infection, from pregnancy to the infant’s third month of life. It investigated especially the effect of the infection on the constitution of mother-infant relationship. The participants were five primiparous mothers suffering from HIV/Aids, aged between 19 and 37. Most of them were married. Mothers had prenatal care at a public health centre for treatment of HIV/Aids, in Porto Alegre. A collective case-study design was used. Data were collected at the end of pregnancy and during the infant’s third month of life. Content analysis was carried out based on three categories: experience of motherhood, infant development and mother-infant relationship. The results indicated that HIV/Aids infection brought specific anxieties which added to those inherent to motherhood experience. Among these were a concern about the transmission of the virus to the baby, the fear of prejudice, the frustration for not breastfeeding, the concern with the use of baby milk powder and treatment. Despite these difficulties, mothers’ satisfaction with motherhood prevailed, as well as perception of a healthy infant development, adequate care and interactions with the baby, indicating a relationship full of mother-infant affects. The results show that HIV/Aids does not necessarily have a negative impact on the quality of mother-infant relationship, but may be a risk factor when other adverse situations are present, such as women’s intense anxiety regarding the mother’s role, the lack of father and family support. The importance of psychological interventions that may help these mothers to cope with the anxieties facing the HIV/Aids and motherhood, and thus promote a healthy mother-infant relationship is discussed.
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Relação mãe-bebê no contexto de infecção materna pelo HIV/AIDS : a constituição do vínculo da gestação ao terceiro mês do bebê

Faria, Evelise Rigoni de January 2008 (has links)
Investigou-se a relação mãe-bebê no contexto de infecção materna pelo HIV/Aids, desde a gestação até o terceiro mês de vida do bebê. Mais especificamente, investigou-se a influência da infecção sobre a constituição do vínculo entre mãe e bebê. Participaram do estudo cinco mães portadoras de HIV/Aids, primíparas, entre 19 e 37 anos, em sua maioria casadas. As mães realizaram acompanhamento pré-natal especializado na rede pública de saúde de Porto Alegre. A pesquisa teve um delineamento de estudo de caso coletivo, sendo cada caso investigado no final da gestação e no terceiro mês do bebê. Análise de conteúdo qualitativa foi utilizada para se examinar as entrevistas com base em três categorias: vivência da maternidade, desenvolvimento do bebê e, relacionamento mãe-bebê. Os resultados indicaram que a infecção pelo HIV/Aids agregou ansiedades específicas àquelas já presentes na maternidade. Entre essas se destacam preocupação com a transmissão do vírus ao bebê, medo do preconceito, frustração por não amamentar, preocupação com a adaptação do bebê ao leite industrializado e ao tratamento. Apesar destas dificuldades, prevaleceram nos relatos das mães satisfação com a maternidade, percepção de um desenvolvimento saudável do bebê, e cuidados e interações com bebê, indicando uma relação mãe-bebê repleta de afetos. Os resultados revelam que o HIV/Aids não tem necessariamente um impacto negativo para a qualidade da relação mãe-bebê, mas pode ser um fator de risco quando outras situações adversas estão presentes, entre elas intensa ansiedade da mãe diante da função materna, falta de apoio do pai e da família. Discute-se a importância de intervenções psicológicas que auxiliem estas mães a lidar com as ansiedades diante do HIV/Aids e da maternidade, e assim favoreçam o estabelecimento de uma relação mãe-bebê saudável. / This study investigated mother-infant relationship in the context of HIV maternal infection, from pregnancy to the infant’s third month of life. It investigated especially the effect of the infection on the constitution of mother-infant relationship. The participants were five primiparous mothers suffering from HIV/Aids, aged between 19 and 37. Most of them were married. Mothers had prenatal care at a public health centre for treatment of HIV/Aids, in Porto Alegre. A collective case-study design was used. Data were collected at the end of pregnancy and during the infant’s third month of life. Content analysis was carried out based on three categories: experience of motherhood, infant development and mother-infant relationship. The results indicated that HIV/Aids infection brought specific anxieties which added to those inherent to motherhood experience. Among these were a concern about the transmission of the virus to the baby, the fear of prejudice, the frustration for not breastfeeding, the concern with the use of baby milk powder and treatment. Despite these difficulties, mothers’ satisfaction with motherhood prevailed, as well as perception of a healthy infant development, adequate care and interactions with the baby, indicating a relationship full of mother-infant affects. The results show that HIV/Aids does not necessarily have a negative impact on the quality of mother-infant relationship, but may be a risk factor when other adverse situations are present, such as women’s intense anxiety regarding the mother’s role, the lack of father and family support. The importance of psychological interventions that may help these mothers to cope with the anxieties facing the HIV/Aids and motherhood, and thus promote a healthy mother-infant relationship is discussed.
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Contribuições da qualidade do vínculo de apego e das práticas parentais nos problemas externalizantes e internalizantes dos filhos

Nunes, Sandra Adriana Neves January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-26T11:08:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 300708.pdf: 1425007 bytes, checksum: cebe25d6a613095c8591619098fef081 (MD5) / Os problemas de comportamento do tipo externalizantes e internalizantes têm sido alvo de crescente investigação devido a sua alta estabilidade e por preceder os transtornos psicopatológicos na vida adulta. Este trabalho objetivou investigar o papel do vínculo de apego (com a mãe e o pai) e das práticas parentais (rejeição, controle comportamental, controle psicológico) sobre os problemas de externalização (agressividade e delinquência) e de internalização (retraimento social e ansiedade/depressão). Além disso, buscou explorar as especificidades de gênero nas análises preditivas. Participaram do estudo 289 crianças, que responderam à Escala de Segurança do Apego e 205 cuidadores, que responderam ao instrumento sobre Práticas Parentais e ao Child Behavior Checklist. Os resultados indicam que pobre vínculo de apego materno e altos níveis de rejeição parental predizem agressividade e delinquência. No que se refere aos problemas internalizantes, enquanto pobre vínculo de apego paterno e baixa escolaridade paterna predizem retraimento social, rejeição parental, idade dos pais e nível de escolaridade paterna predisseram ansiedade/depressão. Os resultados também indicam que há especificidades de gênero na predição desses problemas. Para meninos, é o pobre vínculo de apego materno que prediz agressividade e delinquência, já, para meninas, é a qualidade das práticas parentais (rejeição e controle comportamental) que predizem problemas dessa natureza. Com relação aos problemas internalizantes, apego paterno mostrou-se como o único preditor de retraimento social e ansiedade/depressão em meninos. Entre as meninas, observou-se uma tendência de associação entre apego materno e retraimento social, enquanto que para ansiedade/depressão, os preditores foram baixo controle comportamental e alto controle psicológico. Os resultados reforçam parcialmente a literatura e são discutidos em termos de sua contribuição para o entendimento da complexa relação entre parentalidade e problemas de comportamento na infância.
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Percepção da qualidade do apego parental e da amizade entre pares como fatores preditores da autopercepção em pré-adolescentes

Manfroi, Edi Cristina January 2012 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2013-03-04T18:21:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 305459.pdf: 813223 bytes, checksum: 855ec379fe3b7971d1d4e38882214b7b (MD5) / A autopercepção, um construto central da personalidade, tem sido associado de forma consistente ao funcionamento social da criança, tanto no ambiente familiar como no grupo de pares facilitando/ dificultando o estabelecimento de relacionamentos e interações sociais de qualidade. Particularmente, na pré-adolescência, quando a rede de interações sociais se amplia, os pares e amigos passam a representar, além da família, uma importante fonte de referencia, de trocas sociais, de aprendizado, de afeto e de amizade, contribuindo para adaptação e o bem estar psicossocial da criança. Nesse sentido, o objetivo desse estudo foi investigar como a percepção da qualidade do vínculo de apego parental e da qualidade das amizades predizem, de forma independente e combinada, a autopercepção na pré-adolescência. Para responder a este propósito foi realizada uma pesquisa descritiva e correlacional. Os dados foram obtidos de um total de 289 crianças selecionadas em quatro escolas públicas (grande Porto Alegre e Santa Catarina). Os participantes responderam a Escala de Segurança de Apego e ao questionário da Qualidade da Amizade e a Escala da Autopercepção. Os resultados apontam que as crianças que percebem como satisfatória a relação de vínculo de apego com ambos os pais, descrevem como positiva as suas relações de amizade, e ainda, caracterizam como positiva a autopercepção. Análises de correlação indicam que quanto mais satisfatório é percebido o vínculo de apego com a mãe e com o pai, mais positivo elas percebem a qualidade das amizades e a autopercepção. A percepção positiva da qualidade das amizades se relacionou com a percepção positiva da competência acadêmica, atlética, aceitação social e avaliação global. Por fim, análises de regressão indicaram que a percepção positiva das amizades foi preditora da autopercepção nos domínios: competência acadêmica, competência atlética, aceitação social e avaliação global. Qualidade do apego com a mãe media apenas a percepção de competência acadêmica enquanto que qualidade do apego com o pai media a autopercepção global da criança. Portanto, conclui-se que a amizade percebida pela criança em relação aos pares e a percepção da qualidade do apego parental contribuem de modo diferenciado na autopercepção de pré-adolescentes. / Self-perception, a central construct of personality, has been consistently associated with social functioning of children, both in family and peer group in facilitating/hampering the establishment of relationships and social interactions of quality. Particularly, in pre-adolescence, when the network of social interactions expands, peers and friends will become to represent, beyond the family, an important source of reference, social exchange, learning, affection and friendship, contributing for the adaptation and psychosocial well-being of the child. In this sense, the objective of this study was to investigate how the perception of the quality of the bond of parental attachment and the quality of friendships independently and combined predict self-perception in pre-adolescence. To answer this question, a descriptive and correlational study was carried out. Data were obtained from a total of 289 children selected from four public schools in Rio Grande do Sul and Santa Catarina States, Brazil. The participants answered the Attachment Security Scale, the Friendship Quality Questionnaire (FQQ) and the Self-Perception Scale. The descriptive results suggest that those children which perceive the relationship as satisfactory bond of attachment with both parents, describe as positive the relations of friendship, and also characterize self-perception as positive. Correlation analyzes indicate that the more satisfactory was perceived the bond attachment to mother and father, the more positive they perceive the quality of friendships and selfperception. The positive perception of the quality of friendships was related to positive perceptions of academic and athletic competence, social acceptance and overall assessment. Finally, regression analyzes indicated that positive perceptions of friendships was a predictor of selfperception in the areas of academic competence, athletic competence, social acceptance and overall assessment. The attachment quality to the mother mediates only the perception of academic competence whiles the quality of attachment with the father the self-perception of the child. Therefore, it can be concluded that the friendship perceived by the child in the peer group and the quality of parental attachment contribute in different ways, to adolescent´s self-perception.
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Relação mãe-bebê no contexto de infecção materna pelo HIV/AIDS : a constituição do vínculo da gestação ao terceiro mês do bebê

Faria, Evelise Rigoni de January 2008 (has links)
Investigou-se a relação mãe-bebê no contexto de infecção materna pelo HIV/Aids, desde a gestação até o terceiro mês de vida do bebê. Mais especificamente, investigou-se a influência da infecção sobre a constituição do vínculo entre mãe e bebê. Participaram do estudo cinco mães portadoras de HIV/Aids, primíparas, entre 19 e 37 anos, em sua maioria casadas. As mães realizaram acompanhamento pré-natal especializado na rede pública de saúde de Porto Alegre. A pesquisa teve um delineamento de estudo de caso coletivo, sendo cada caso investigado no final da gestação e no terceiro mês do bebê. Análise de conteúdo qualitativa foi utilizada para se examinar as entrevistas com base em três categorias: vivência da maternidade, desenvolvimento do bebê e, relacionamento mãe-bebê. Os resultados indicaram que a infecção pelo HIV/Aids agregou ansiedades específicas àquelas já presentes na maternidade. Entre essas se destacam preocupação com a transmissão do vírus ao bebê, medo do preconceito, frustração por não amamentar, preocupação com a adaptação do bebê ao leite industrializado e ao tratamento. Apesar destas dificuldades, prevaleceram nos relatos das mães satisfação com a maternidade, percepção de um desenvolvimento saudável do bebê, e cuidados e interações com bebê, indicando uma relação mãe-bebê repleta de afetos. Os resultados revelam que o HIV/Aids não tem necessariamente um impacto negativo para a qualidade da relação mãe-bebê, mas pode ser um fator de risco quando outras situações adversas estão presentes, entre elas intensa ansiedade da mãe diante da função materna, falta de apoio do pai e da família. Discute-se a importância de intervenções psicológicas que auxiliem estas mães a lidar com as ansiedades diante do HIV/Aids e da maternidade, e assim favoreçam o estabelecimento de uma relação mãe-bebê saudável. / This study investigated mother-infant relationship in the context of HIV maternal infection, from pregnancy to the infant’s third month of life. It investigated especially the effect of the infection on the constitution of mother-infant relationship. The participants were five primiparous mothers suffering from HIV/Aids, aged between 19 and 37. Most of them were married. Mothers had prenatal care at a public health centre for treatment of HIV/Aids, in Porto Alegre. A collective case-study design was used. Data were collected at the end of pregnancy and during the infant’s third month of life. Content analysis was carried out based on three categories: experience of motherhood, infant development and mother-infant relationship. The results indicated that HIV/Aids infection brought specific anxieties which added to those inherent to motherhood experience. Among these were a concern about the transmission of the virus to the baby, the fear of prejudice, the frustration for not breastfeeding, the concern with the use of baby milk powder and treatment. Despite these difficulties, mothers’ satisfaction with motherhood prevailed, as well as perception of a healthy infant development, adequate care and interactions with the baby, indicating a relationship full of mother-infant affects. The results show that HIV/Aids does not necessarily have a negative impact on the quality of mother-infant relationship, but may be a risk factor when other adverse situations are present, such as women’s intense anxiety regarding the mother’s role, the lack of father and family support. The importance of psychological interventions that may help these mothers to cope with the anxieties facing the HIV/Aids and motherhood, and thus promote a healthy mother-infant relationship is discussed.
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Império do amor romântico: diferenças culturais e sexuais em casais de noivos no Brasil e na Itália. / Romantic Love Empire. Cross-cultural and sexual differences in engaged couples in Brazil and Italy

Barbosa, Débora Regina 02 October 2008 (has links)
Esta pesquisa comparou homens e mulheres de São Paulo e Roma em relação a estilos de apego, estilos de amor, crenças românticas e satisfação, verificando diferenças e similaridades em função do sexo e da cultura. Os participantes foram 117(n=234) e 164(n=328) casais de noivos, no Brasil e na Itália, com média de idade 28,7(SD=6,0) e 33,4(SD=5,9), respectivamente, sendo a maioria da amostra solteira, branca e de classe média. Em relação a padrões comportamentais masculinos e femininos no relacionamento, quase não foram encontradas diferenças entre Brasil e Itália. Nos dois países os homens tomaram a iniciativa para o primeiro encontro em aproximadamente 70% dos casos, os casais tiveram por volta de seis encontros antes do primeiro contato sexual, e em 50% dos casos o homem paga pela maior parte ou por todas as despesas do casal. Em relação ao estilo de apego foi encontrada uma diferença de sexo significante para o estilo Rejeitador, onde homens apresentaram maiores escores do que mulheres, nas duas culturas. Uma diferença cultural significante foi encontrada para os estilos Medroso e Preocupado, sendo que casais brasileiros apresentaram escores mais altos do que casais italianos. Quanto aos estilos de amor, os resultados mostraram o forte predomínio de Eros, com escores bastante altos em toda a amostra. Foram encontradas diferenças sexuais significantes para Estorge e Pragma, com mulheres apresentando maiores escores do que homens, e para Agape, em que homens obtiveram maiores escores do que mulheres. Diferenças culturais significantes também foram encontradas para Estorge, com casais brasileiros apresentando maiores escores do que casais italianos, e para Agape, com casais italianos apresentaram escores mais altos. Além disso, ocorreu um efeito de interação entre sexo e país para o estilo Ludus, que apresentou efeito de sexo somente no Brasil (homens brasileiros com escores significativamente maiores do que mulheres brasileiras), e efeito de cultura somente para os homens (homens brasileiros com escores significativamente mais altos do que homens italianos). Quanto à satisfação, todos os casais apresentaram escores totais bastante elevados e sem diferenças sexuais ou culturais significativas. Os resultados são discutidos em termos das teorias evolucionistas e sociais. / This research compares men and women from São Paulo and Rome related to adult romantic attachment, love-styles, romantic beliefs and satisfaction, with the goal to verify sexual and cultural differences and similarities. Participants were 117(n=234) and 164(n=328) engaged couples, and mean age was 28,7(SD=6,0) and 33,4(SD=5,9), in Brazil and Italy, respectively, and sample was predominant single, Caucasian, and middle social class. Regarding sex patterns in romantic relationships behavior no significant differences were found between Italy and Brazil. In both countries, men took initiative to the first date in around 70% of the cases; couples took approximately 6 dates before having sexual contact; and men paid for major part or for all couple expenses in 50% of the sample. Related to attachment styles was found significant sexual difference that men were more dismissing than women, in both cultures. A significant cultural difference was found for Fearful and Preoccupied styles, where Brazilians couples showed higher scores than Italians. Regarding love-styles results, a strong predomination of Eros was presented with very high scores in all sample. Significant sex differences were found for Storge and Pragma, where women showed higher scores than men, and for Agape, where men showed higher scores than women. Significant cultural differences were found for Storge, where Brazilians couples presented higher scores than Italians, and for Agape, where Italians couples scored higher than Brazilians. Indeed, for Ludus, an interaction effect between sex and country was found, with a sex difference only in Brazil (Brazilian men showed scores significant higher than Brazilian women), and occurred a cultural difference just for men (Brazilian men scored significantly higher than Italian men). Related to satisfaction, all couples presented very high total scores and with no significant differences for sex or culture. These findings are discussed in terms of evolutionist and social theories.
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Estilos de apego e bem-estar psicológico em adolescentes colegiais: influência de gênero e etnia (oriental vs ocidental) / Styles of attachment and well-being in highschool students: influences of Gender and Ethnic (Eastern vs. Western)

Sang, Ernesto Rene 03 April 2009 (has links)
Investigamos a configuração dos vínculos de apego em função de etnia e de gênero. Baseados na teoria do apego que aponta a influência do contexto sócio-afetivo no desenvolvimento dos diversos estilos de apego assim como a relação significativa destes com bem-estar psicológico (indicados por sinais de depressão e fobia social), supusemos que a formação do modelo interno de si (dimensão essencial na definição dos estilos de apego) poderia estar relacionada à etnia, através dos modos de criação. A amostra foi composta por 328 colegiais (203 do sexo masculino e 125 do sexo feminino) com idade média de 15 anos, dos quais 101 tinham pais de origem oriental (chinesa, japonesa ou coreana) e 227 de origem ocidental. Foi constatado efeito da etnia quanto ao modelo interno de si, com predominância de modelo de si positivo nos ocidentais (subjacentes aos estilos seguro e rejeitador) e negativo nos orientais (estilos preocupado e medroso). Em relação a bem-estar psicológico em termos de indicadores de depressão e fobia social foi significativa a relação de depressão com os estilos de apego medroso e preocupado (modelo de si negativo), sendo mais freqüente a indicação de depressão nos participantes ocidentais do que nos orientais (principalmente nas meninas ocidentais rejeitadoras). Encontramos também relações significativas de fobia social com o modelo de si positivo (estilos de apego seguro e rejeitador) principalmente nos meninos, para ambas as etnias; no entanto, tal efeito não foi suficiente em termos de gerar fobia social num nível considerado de importância clínica. Nossa pesquisa apontou correlação negativa significativa entre depressão e confiança em relação aos pais e positiva entre depressão e distanciamento (afetivo) dos pais. No conjunto, esses resultados confirmam algumas informações sobre depressão e fobia na 13 adolescência. As diferenças nos modos de criação parecem ter afetado, nas duas sub-amostras pesquisadas, o modelo de si, a comunicação com pais e a interação com amigos. Nossos resultados destacam a predominância do contexto familiar de criação para a formação do modelo de si, sobre o contexto social mais geral; indicando a importância de considerar o impacto da orientação cultural, seja para a independência nas culturas ocidentais, seja para a interdependência nas culturas orientais, sobre o desenvolvimento dos indivíduos. Os resultados obtidos sugerem uma interação complexa entre modos de criação/etnia, gênero, estilo de apego e bem-estar psicológico. Os resultados permitem também uma compreensão menos ingênua das categorias de estilo de apego, apontando que a dimensão modelo de si evidencia as influências da maneira de se relacionar dos adolescentes, que afeta o seu ajustamento psicossocial. A conjugação dos estilos de apego com os indicadores de bem estar psicológico também permitiu aprofundar a compreensão do significado dos estilos de apego nos dois grupos culturais pesquisados. / Theory of attachment emphasizes not only the influence of the social-affective context on the development of different styles of attachment but also its contribution to the ways people achieve a sense of well-being (Armsden & Greenberg, 1987) particularly during adolescence. Supposedly the different ethnic background would determine different styles of parenting and, as a consequence, different styles of attachment relationships (secure, dismissing, fearful and preoccupied, as Bartholomew & Horowitz (1991), classified) in their adolescent offspring. This study investigated the influence of ethnic background and gender on the configuration of attachment relations in a sample consisting of 328 high-school students (203 males and 125 females), ranging from 14 to 15 years of age, all from middle-class families. The participants were divided into two groups: one group with 101 students whose parents had Asian background (Chinese, Japanese and Korean) and the other group (227) whose parents were from western-brazilian background. Ethnic background had significant effect on model of self, one of the dimensions underlying the style of attachment relations. For western-Brazilian such model of self has been mostly positive, associated wih the secure and dismissing attachment style. Regarding Asian subjects, a predominance of negative model of self has been found, associated with the preoccupied and fearful style of attachment. Concernig psychological well-being, which informs about depressive traits and social phobia, it has been revealed a significant association between depression and the fearful and preoccupied style, associated with negative model of self, mainly for Brazilian subjects, 15 particularly for girls with dismissing attachment style. Participants from Asian background showed less signs of depression. For male participants from both ethnic background we found a positive correlation between social phobia and positive model of self (associated with secure and dismissing attachment). Nevertheless, scores on social phobia did not reach a significant clinical level. Our study revealed significants indications for depression: a negative association between depression and trust concerning parents, as well as a positive one between depression and withdrawal from parents. Such results confirmed some data on depression and social phobia in adolescence. It seems that the differences on parenting have important influence on the shaping of the model of self, as well as on communication with parent and on relationships with peers in both ethnic groups. Such influence reinforces the impact of the cultural orientation on the development of individuals, be it the independence orientation on western culture or the interdependence orientation on non-western culture as Markus & Kitayama (1991) had describied. Our results suggest a complex interaction between parentig practices, ethnic influence, gender, attachment relations and well-being. Taking into account this complex interaction allows a less naïve understanding of the different styles of attachment. The shaping of the model of self as affected by cultural factors involved in parentig practices, influences the way adolescents relates to others and, as a consequence, his/her psychological adjustment. Articulating styles of attachment, working model of self and the signals of psychological well-being made possible a deeper understanding of the meaning of attachment relations on both cultural groups.

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