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Efeitos de comportamento verbal metafórico sobre respostas verbais subsequentes / Effects of metaphorical verbal behavior upon subsequent verbal responses

Sidinei Fernando Ferreira Rolim 13 April 2015 (has links)
A presente dissertação apresenta um estudo experimental do comportamento verbal metafórico, verificando os efeitos deste fenômeno sobre respostas verbais subsequentes de vinte e cinco participantes universitários de uma universidade pública do Estado de São Paulo. Por meio de situações problemas, foi proposta uma investigação do controle de estímulos presente em tatos metafóricos (fera e vírus) como antecedentes verbais descritos pelo experimentador. Houve distintas condições experimentais para cada tato metafórico que exigiu a emissão de respostas verbais subsequentes de cada participante, após a leitura de um texto informativo. As respostas verbais subsequentes envolveram indicar entre alternativas a melhor para a resolução de problemas fictícios entre medidas preventivas e corretivas e informar a uma pessoa desconhecida sobre o texto informativo lido. O experimento foi arranjado, sob a hipótese de que os participantes tenderiam para medidas preventivas, se lessem o texto informativo com o tato metafórico da violência comparada a um vírus, ou para medidas corretivas, se lessem o texto informativo com o tato metafórico da violência comparada a uma fera. Os participantes, individualmente, foram convidados a realizar o mesmo protocolo de tarefas solicitadas na Linha de Base e na Condição Experimental. Este protocolo envolveu quatro tarefas, a saber (1) leitura de um texto informativo (2) escolha de alternativa preventiva ou corretiva para solução de problemas sociais, como fome na Linha de Base e violência na Condição Experimental, (3) indicação de trecho de controle para realização da tarefa anterior e (4) emissão de comportamento intraverbal, ou seja, contar sobre o texto informativo lido na primeira tarefa para uma pessoa desconhecida, que veria virtualmente. Na Condição Experimental, os participantes de cada grupo tiveram contato com informação apresentada por meio de metáforas distintas (grupo G-I e grupo G-II), sem metáfora (grupo G-III) e com estímulos arbitrários (palavra sem sentidos) comparados a metáforas distintas (grupo G-IV e grupo GV). Em todas as condições experimentais, houve avaliação do comportamento do participante como falante e ouvinte de seu próprio comportamento verbal. O experimento trouxe dados instigantes entre os grupos experimentais, visto que os participantes do grupo (a) G-I replicaram os dados de estudos anteriores em apenas 20% das respostas dos participantes, (b) G-II mantiveram controle verbal em 80% das respostas verbais subsequentes, ao assinalarem por medidas preventivas diante da metáfora vírus, (c) G-III mostrou uma prevalência dos participantes por medidas preventivas, visto que todos responderam por esta alternativa, (d) G-IV replicaram os dados de pesquisas anteriores mantendo uma relação entre o tato metafórico fera para 60% respostas verbais subsequentes com medidas corretivas, enquanto que (e) G-V estabeleceram o controle verbal metafórico sobre 100% das respostas verbais subsequentes com medidas preventivas. Na discussão de dados, são tecidas considerações acerca do desempenho dos participantes por grupo ressaltando (1) história de vida e história experimental, (2) contextos atuais e culturais presentes na vida dos participantes, (3) estabelecimento do controle de estímulos pelo tato metafórico, (4) comparativos entre os grupos, entre outras variáveis relevantes. Os achados do presente estudo são curiosos para a temática e mostra a pertinência de novos estudos no campo experimental para a temática / This work presents an experimental study of the metaphorical verbal behavior by checking the effects of this phenomenon on subsequent verbal responses. Twenty-five college student from a public university in the state of São Paulo were participants. Through problem situations, it was proposed an investigation of the stimulus control of metaphorical tact (\"beast\" and \"virus\") as verbal history described by the experimenter. There were different experimental conditions for each metaphorical tact which required a subsequent verbal responses of each participant, after reading an informational text. Subsequent verbal responses were: the participants indicated among the best alternatives for resolving problems between fictitious preventive and corrective measures and the participants reported to an unknown person about the text that the participants read. The experiment had the hypothesis that participants tend to give preventive measures, when read the text with the metaphorical tact of \"violence\" compared to a \"virus\" or corrective measures, if they read the information text with tact metaphorical of \"violence\" compared to a \"beast\". The individual participants were asked to perform the same protocol tasks requested in the Baseline and Experimental Condition. This protocol had four tasks, namely (1) reading informational text (2) choosing between preventive or corrective alternative to solve social problems such as hunger in the Baseline and violence in Experimental Condition, (3) showing control on the responses of previous tasks and (4) intraverbal behavior, that is, telling about the informational text read in the first task for an unknown person, which showed up virtually. In the Experimental Condition, participants in each group had contact with informational text presented through different metaphors (G-I and G-II groups), without metaphor (G-III group) and arbitrary stimuli (words without meanings) compared to different metaphors (G-IV and GV groups). In all experimental conditions, there was participant\'s performance evaluation as speaker and listener of his own verbal behavior. The experiment brought compelling data between the experimental groups, as members of the group (a) G-I replicated data from previous studies in only 20% of participants\' responses, (b) G-II remained verbal control in 80% of verbal responses subsequent, by pointing by preventive options before the \"virus\" metaphor (c) G-III showed a prevalence of participants with preventive options, since all accounted for this alternative, (d) G-IV confirmed the previous survey data keeping a relationship between the \"beast\" metaphorical tact and 60% subsequent verbal responses with corrective options, while (e) G-V established the metaphorical verbal control over 100% of subsequent verbal responses with preventive measures. In the data discussion, it was emphasize (1) life history and experimental history, (2) current and cultural contexts present in the lives of the participants, (3) stimulus control of metaphorical tact, (4) comparison between groups, and other relevant variables. The findings of present study are curious and inspires more studies in the experimental field of the theme
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Comparação entre procedimentos baseados em seleção de estímulos e topografia de respostas no aprendizado de tatos em crianças diagnosticadas com TEA / Comparison between procedures based on Stimuli Selection and Response Topography in tacts training for children with ASD

Marcelo Cabral de Souza 05 September 2016 (has links)
Há ainda resultados controversos na literatura indicando a superioridade ou não do procedimento de seleção de estímulos em relação ao de emissão de diferentes topografias de respostas no ensino de comportamento verbal para indivíduos não verbais ou com repertório verbal limitado. Os resultados dos estudos publicados anteriormente, por possuírem dados conflitantes em diferentes populações com atraso no desenvolvimento, parecem não ser generalizáveis. O estudo teve por objetivo realizar comparações entre os dois procedimentos, em que diferentes tatos foram treinados, buscando com isso, caracterizar o procedimento que produzisse a) menor quantidade de respostas necessárias para atingir critério de aprendizagem e b) menor número de erros e c) maior número de respostas corretas no pós-teste de simetria. No presente estudo foram empregados três participantes, com idades entre três e treze anos, diagnosticados com o transtorno do espectro autista, sem outras comorbidades psiquiátricas. Para o estudo foram criadas duas condições experimentais divididas em duas fases cada, duas para Seleção de Estímulos e duas para Topografia de Respostas e cada uma das fases se utilizou de conjuntos de estímulos (um objeto, um símbolo não familiar e um sinal de linguagem de sinais) especialmente desenvolvidos para o estudo. A primeira condição foi a de resposta baseada em Topografia, em que o participante é exposto a um objeto e o experimentador pergunta o que é isso? . A criança tem até cinco segundos para fazer o sinal de língua de sinais arbitrária correspondente ao estímulo. A segunda condição foi a de resposta baseada em seleção de estímulos ( tais condições foram invertidas na Fase 2). O experimentador apresentava um objeto e a criança tinha até cinco segundos para apontar o símbolo não familiar correspondente, que era randomizado com outros dois estímulos arbitrários. A randomização foi produzida por sorteio dos conjuntos de estímulos e a posição dos mesmos foi alterada em posição e ordem de apresentação. Após a aplicação de C1 e C2 na fase 1 e aplicação de C2-C1 na fase 2, foi aplicado um pós-teste de simetria para os tatos treinados. Os resultados apontam que apesar de haver vantagem no procedimento baseado em Topografias de Respostas, pode haver um efeito de ordem significativo e que a direção de aplicação dos procedimentos não apresenta diferenças significativas entre si. Tais achados parecem coadunar com as ideias de Shaffer (1993) que defende a busca de métodos individualizados de acordo com os repertórios particulares de cada aluno e a união de procedimentos deve ser adotada como principal estratégia de ensino para crianças com TEA / There still are controversies in the literature regarding the superiority or not of the Selection Based procedure as compared to Topography Based in verbal behavior teaching for nonverbal individuals or individuals with limited verbal repertoire. The results of previously published studies, having conflicting data in different populations with developmental delay, do not seem to be generalizable. The study aimed to make comparisons between the two procedures in which different tacts were trained, seeking thereby to characterize the procedure that produced a) lower number of responses needed to meet criteria for learning, b) fewer errors and c) higher number of correct answers in symmetry posttest. The present study employed three participants, aged between three and thirteen, diagnosed with autism spectrum disorder without other psychiatric comorbidities. For the study were created two experimental conditions divided into two stages each, two for Stimuli Selection and two for Responses Topography. Each phase used stimuli sets (an object, an unfamiliar symbol and a speech signal signals) specially developed for the study. The first condition was the topography based response, in which the participant is exposed to an object and the experimenter asks \"what is this? \". The child had up to five seconds to make the arbitrary language sign corresponding to the stimulus. The second condition was a response based on stimuli selection (such conditions are reversed in phase 2). The experimenter had an object and the child had up to five seconds to point the corresponding unfamiliar symbol, which was randomized with two other arbitrary stimuli. Randomization was produced by drawing of the sets of stimuli and the position thereof was changed in position and presentation order. After application of C1 and C2 in phase 1 and applying C1-C2 in step 2, a symmetry post-test for trained tacts was applied. The results show that although the Topography Based procedure has its advantages, there may be a significant order effect. Also, the direction of application of the procedures does not show significant differences. These findings appear to be consistent with the ideas of Shaffer (1993) who argues for the pursuit of methods customized to the particular repertoires of each student and that a unification of procedures should be adopted as the main teaching strategy for children with ASD
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Correspondência fazer-dizer : variáveis de controle e condições de manutenção e generalização / Doing-saying correspondence: controlling variables and maintenance and generalization conditions.

Cortez, Mariéle de Cássia Diniz 29 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 4567.pdf: 1896315 bytes, checksum: 549385fb0478b0c3c528741ff199781e (MD5) Previous issue date: 2012-03-29 / Universidade Federal de Minas Gerais / The present proposal is based on the assumption that verbal responding is an operant behavior established and maintained by reinforcement contingencies. Study 1 evaluated the effects of three different correspondence training methods on the maintenance of eleven children s accurate self-report. Doing consisted of reading aloud a written word presented on a computer s screen. Saying consisted of reporting on the accuracy of the textual response after the computer s automated feedback. Following report accuracy evaluation, participants were assigned to different correspondence training methods. Five children were exposed to Training A (continuous reinforcement), three to Training B (continuous and intermittent reinforcement plus instructions), and the remaining were exposed to Training C (continuous and intermittent reinforcement only). After training criteria was met, participants were re-exposed to report accuracy evaluation sessions. Follow-up sessions were then conducted 30 and 60 days later. All training methods were effective in maintaining accurate self-reports for eight participants. Low accuracy during initial sessions (report accuracy evaluation) seemed to predict low maintenance over time. Study 2 investigated the role of the audience (computer, experimenter, and peer) on children s self-report accuracy. Participants were six children who exhibited high do-say correspondence during report accuracy evaluation sessions. The Audience Test evaluated the frequency of accurate reports as a function of different audiences. Only the correct and accurate reports were followed by points. The amount of points required to obtain the high preferred item, however, was higher than the amount received during the session. At the end of each session, participants reported how many points they obtained. Self-report accuracy was evaluated in three conditions: while engaging in the task, while reporting to the audiences, and while choosing the item. Five out of six participants self-report accuracy decreased in at least one of the three conditions as a function of the different audience s presence. After correspondence training was conducted, previous do-say correspondence levels were recovered. Audience seemed to be a relevant controlling variable on children s self-report accuracy since the presence of different audiences controlled different patterns of correspondence. Study 3 investigated the effects of errors on six children s self-report accuracy as a function of the nature of the task (academic and nonacademic), and verified generalization of a do-say correspondence training across tasks. Doing consisted of reading aloud written words, playing a computer game, announcing the result of mathematical operations, and naming different auditory or visual stimuli related to music. During baseline, the frequency of corresponding reports was evaluated as a function of the different tasks presented. Correspondence training was conducted, initially, only to the task in which participants exhibited the lowest levels of accuracy. After training criteria was met, generalized dosay correspondence of untrained tasks was then tested. Academic tasks produced the lowest levels of correspondence during baseline sessions. Four out of six children exhibited generalized say-do correspondence after the first correspondence training employed and the remaining, after a second training was conducted. Results indicated do-say correspondence as a generalized operant behavior. / O presente estudo apóia-se na suposição de que o responder verbal é um comportamento operante estabelecido e mantido por contingências de reforçamento. O Estudo 1 avaliou os efeitos de três diferentes treinos de correspondência na manutenção de relatos acurados de onze crianças. Fazer consistiu em ler em voz alta uma palavra apresentada na tela do computador. Dizer consistiu em relatar sobre a acurácia da resposta textual após o feedback do computador. Após a Avaliação da Correspondência do Relato (ACR), os participantes foram distribuídos entre os tipos de treino. Cinco foram expostos ao Treino A (reforçamento contínuo), três ao Treino B (reforçamento contínuo e intermitente com instruções) e os restantes foram expostos ao Treino C (apenas reforçamento contínuo e intermitente). Depois de atingido o critério de treino, os participantes foram novamente expostos a sessões de ACR. Sessões de follow up foram conduzidas 30 e 60 dias após o término do experimento. Todos os tipos de treino foram eficazes em manter relatos correspondentes para oito participantes. Baixos níveis de acurácia durante as sessões iniciais (ACR) pareceram predizer baixos níveis de manutenção ao longo do tempo. O Estudo 2 investigou o papel da audiência (computador, experimentador e colega) sobre a acurácia do relato de crianças. Os participantes foram seis crianças que apresentaram altos níveis de correspondência fazer-dizer durante as sessões de ACR. O teste de audiência avaliou a frequência de relatos acurados em função das diferentes audiências. Apenas os relatos correspondentes de acerto receberam pontos nesta fase. O total de pontos requerido para obter os itens de maior preferência era, entretanto, maior que o total recebido durante a sessão. Ao final de cada sessão, os participantes relatavam quantos pontos obtiveram. A acurácia do relato foi avaliada em três condições: durante a execução da tarefa, durante o relato para a audiência e durante a escolha do brinde. A acurácia do relato de cinco dos seis participantes diminuiu, em pelo menos uma das três condições, em função da presença das diferentes audiências. Depois que o treino de correspondência foi conduzido, os níveis prévios de correspondência fazer-dizer foram restabelecidos. A audiência pareceu ser variável relevante no controle da acurácia do relato de crianças dado que a presença de diferentes audiências controlou diferentes padrões de correspondência. O Estudo 3 investigou os efeitos do erro na acurácia do relato de seis crianças em função da natureza da tarefa (acadêmica ou não acadêmica) e verificou a generalização do treino de correspondência fazer-dizer entre tarefas. Fazer consistiu em ler palavras escritas, jogar um jogo computadorizado, enunciar o resultado de operações matemáticas e nomear diferentes estímulos visuais ou aditivos relacionados à música. Durante a linha de base, a frequência de relatos correspondentes foi avaliada em função das diferentes tarefas. O treino de correspondência foi conduzido, inicialmente, apenas para a tarefa na qual os participantes apresentaram os menores níveis de acurácia. Depois de atingido o critério do treino, a generalização da correspondência para as tarefas não treinadas foi testada. As tarefas acadêmicas produziram os menores níveis de correspondência durante as sessões de linha de base. Quatro dos seis participantes exibiram generalização da correspondência após um primeiro treino de correspondência e os participantes restantes, após o segundo treino. Os resultados parecem indicar a correspondência fazer-dizer como comportamento operante generalizado.
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Novos repertórios verbais em crianças pequenas: ouvinte, falante e classes de estímulos equivalentes / New verbal repertoire in toddlers: listener, speaker and stimulus class formation

Almeida, Christiana Gonçalves Meira de 02 July 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:30:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6376.pdf: 2946353 bytes, checksum: e8a92681d328d3937344da8b90504115 (MD5) Previous issue date: 2014-07-02 / Financiadora de Estudos e Projetos / Research on stimulus class formation in very young children can bring important contributions to our current understanding of relations between verbal operants and concept formation repertoire. The present research was composed of two studies. The first one had four experiments that investigated stimulus class formations with spoken word, dissimilar objects and objects with common features. The second one described relationship between toddlers spontaneous vocalizations and theirs performances during conditional discrimination tasks. Participants were 14 children aged 18 to 27 months were participants. Auditory-visual conditional discriminations were taught, stimulus equivalence class formation and generalization performances were tested. The training and testing consisted of matching to sample procedures (MTS). The samples were spoken words, tridimensional objects or stickers. The comparison stimuli were tridimensional objects or stickers. In training, correct responses were followed by access to the object, praise and stickers. Incorrect responses were followed by a blank page. The minimum learning criterion was three correct responses out of four trials for each relation within eight trials. Testing was presented with or without reinforcement (depending on the experiment). Seven children learned baseline relations. Three of them reached the learning criteria in tests which suggested stimulus class formation. One child maintained stimulus equivalence performances in follow-up testing after 90 days. Study 2 analyzed videos recorded from three experiments of Study 1with six participants aged 22 to 24 months. The participants who showed higher frequency of vocalizations also achieved the equivalence tests criterion. The participants who did not emit any vocalizations during learning trials did not reach conditional relations learning criteria. It were found in the studies, results in favor and against the Naming Theory suggesting that under certain circumstances, repertoires of language and performance equivalence can coexist independently. / Estudos sobre formação de classes de estímulos por crianças pequenas podem trazer importantes contribuições a respeito das relações entre repertórios verbais e formação de conceitos. No presente trabalho foram relatados dois estudos sobre a formação de classes de estímulos auditivos e/ou visuais. O primeiro foi composto por quatro experimentos que investigaram a formação de classes de estímulos contendo palavras faladas, objetos dissimilares e objetos com similaridade física. O segundo estudo analisou possíveis relações estabelecidas entre a emissão de vocalizações das crianças e seus desempenhos na formação de classes de equivalência de estímulos. Participaram dos dois estudos14 crianças com idades entre 18 e 27 meses. Foram ensinadas discriminações condicionais para relações auditivo-visuais e foi testada a emergência de desempenhos de equivalência e de generalização. O matching to sample (MTS) foi o procedimento o adotado nas atividades de ensino e teste. Palavras faladas, objetos tridimensionais ou adesivos exerceram a função de modelo. Os estímulos de comparação eram objetos tridimensionais ou adesivos apresentados em cadernos de papelão com bolsos de plástico transparente. As respostas corretas nas atividades de ensino tiveram como consequência elogios, brincadeiras e acesso ao objeto e adesivos. As respostas incorretas foram seguidas pela apresentação de uma página negra. O critério mínimo de aprendizagem foi de três acertos para cada relação aprendida, em sessões com oito tentativas cada. Os testes foram apresentados com e sem reforçamento, dependendo do experimento. Sete crianças aprenderam relações de linha de base auditivo-visual. Destas, três alcançaram critério de aprendizagem nos testes, o que sugere a formação de classes de estímulos. Para uma participante foi observada a expansão das classes com a inclusão de reforçadores específicos e manutenção dos desempenhos emergentes 90 dias após os ensinos. No Estudo 2, foram utilizados os registros videogravados das sessões de três experimentos do Estudo 1, relativo a a seis dos participantes com idades entre 22 e 24 meses. As crianças que emitiram vocalizações durante as tentativas tiveram sucesso nas tarefas de ensino e teste ao passo que crianças sem vocalizações não aprenderam as relações de linha de base. Os resultados obtidos sugerem que repertórios de linguagem e desempenhos de equivalência de estímulos podem coexistir de forma independente.
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Recursos lingüísticos e paralingüísticos na clínica fonoaudiológica do autismo

Andréa Novaes Ferraz de Lima 03 May 2007 (has links)
Nos dias atuais, a clínica fonoaudiológica brasileira, com pacientes autistas, ainda permanece impregnada do uso de procedimentos corretivos/normativos, visando fundamentalmente à comunicação. Assumindo um afastamento dessa percepção objetivista, segmentada e comportamentalista, e adotando uma concepção mais subjetiva (onde se valoriza o particular) de linguagem como forma de ação e do jogo interacional como uma construção conjunta da significação, investigou-se, nesse estudo o papel dos recursos lingüísticos verbais, prosódicos e paralingüísticos na construção da linguagem da criança autista, na clínica fonoaudiológica. Especificamente, esta pesquisa teve como objetivo investigar o papel dos aspectos lingüísticos verbais (marcadores conversacionais basicamente interacionais e seqüenciadores), lingüísticos prosódicos (alongamentos vocálicos, entonações, alterações no ritmo, alterações na altura vocal) e paralingüísticos (a cinésica, a tacêsica, a proxêmica, a correção, o parafraseamento, a repetição, a pausa, a hesitação, a interrupção e o silêncio) na construção da linguagem da criança autista. Verificou-se, também, como objetivos específicos, a incidência do uso de elementos lingüísticos verbais, lingüísticos prosódicos e paralingüísticos na relação fonoaudiólogo/criança autista na prática fonoaudiológica. Os participantes do estudo foram duas fonoaudiólogas e seus pacientes, de 08 e 12 anos, com diagnóstico de autismo, caracterizados nesse estudo como díade 1 e 2. A coleta de dados foi feita semanalmente, através de gravações de vídeo dos atendimentos fonoaudiológicos. Os dados foram interpretados com base na transcrição das gravações de vídeo, e nos recortes discursivos, como propostos pela Análise da Conversação. Os resultados mostraram o papel desempenhado pelos recursos lingüísticos verbais, prosódicos e paralingüísticos nas interações dialogadas, tanto nos turnos das terapeutas como nos turnos dos sujeitos. Observou-se um equilíbrio na utilização dos recursos pesquisados nos turnos das terapeutas e um desequilíbrio, como maior prevalência de utilização dos recursos paralingüísticos nos turnos dos sujeitos. De forma complementar, verificou-se a ocorrência de ecolalias nos turnos das crianças. Tendo em vista sua semelhança com as repetições, recurso fundamental na elaboração do texto falado, recorreu-se à observação minuciosa das gravações de vídeo, no intuito de se estabelecer uma diferenciação entre tais recursos. Percebeu-se que, nas crianças autistas pesquisadas, a diferenciação entre a repetição e a ecolalia centrava-se em três características nas emissões ecolálicas: ausência de contato visual, atividade motora constante e reprodução fiel de recursos como alongamento vocálico, entonação e alteração de tom. Como conclusão, percebeu-se que os recursos lingüísticos verbais e prosódicos desempenharam o papel de articular os segmentos do discurso, destacar aspectos importantes do texto falado, facilitar a compreensão, orientar o interlocutor durante a interação, traduzir o estado emocional dos interactantes e facilitar o acesso ao significado do discurso. Os recursos paralingüísticos operaram no processamento do texto falado, na organização do pensamento dos interactantes, na delimitação dos tópicos, na ênfase, e chamaram a atenção de forma decisiva na manutenção da interação. Destaca-se, ainda, que a utilização equilibrada dos recursos estudados, como observada nos turnos das terapeutas, permitiu uma melhor formulação do texto falado. Constatou-se, também, que, diante do imediatismo da interação face a face, é extremamente difícil estabelecer a diferença entre a ecolalia e a repetição, sugerindo, portanto, que ambas devam ser significadas no processo terapêutico, permitindo ao seu usuário maiores possibilidades discursivas / Nowadays, the brazilian speech therapy clinic, with autistics, is still dominated by the use of corrective and normative procedures, aiming at communication basically. Moving away from the positivisms point of view and adopting the subjectivism ideas (that values the particular), beyond the language conception as a mean of action and the dialogic game as a joint construction of meanings, this research investigated the role of the verbal-linguistic resources, prosodics and paralinguistics in the construction of the autistic child language, in the speech therapy clinic. Specifically, this study had the objective of searching the conversation marks basically the interactionals and the catenation ones, the vowels prolongations, intonations, rhythm and vocal pitches alterations, the cinesic, the tacesic, the prosemic, the correction, the paraphrasing, the repetition, the pause, the hesitation, the interruption and the silence. It was also verified the incidence of these resources en the relation between the autistic child and the speech therapist. The participants of the study were two speech therapists and their patients, among eight and twelve years old, with autism diagnostic, characterized, in this research, as 1 and 2 diade. The data collection was done weekly, through video recorders, gotten during the speech therapy sections. The data were analyzed by means of the video recorders transcriptions, with basis in the discursive fragments, in agreement to the purposes of the Conversation Analysis. The results demonstrated the role played by the resources in the dialogic interactions in the therapists speech turns and in their patients turns. It was observed an equilibrium in the use of the resources by the speech therapists and an inaquality with prevalence of paralinguistic resources by the patients. This study noticed the use of babbling or echolalia by the patients, considering the relation with the repetitions (essencial resource to the speech). With the intention of establish a contrast between the resources, it was required a detailed overlook from the video recorders, and, later, an analisys about the echolalia behavior all along the interactions analysed. As a conclusion, the verbal-linguistic resources, prosodics and paralinguistics were current during the díades interactions. The balanced use of the resources envolved, as the observed in the therapists speech turn, allowed a better speech constructuion. It was also evidenced the imediatism existent in the face-to-face interaction, and that it is very hard to certify the difference between the echolalia or babbling and the repetition. Therefore, this difficulty suggests that both must be meaned in the therapy process, allowing big discursive possibilities to the speakers.
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Auto-relato de erros em tarefas de leitura: efeitos de um treino de correspondência. / Self reports of errors about reading responses: effects of a correspondence training.

Domeniconi, Camila 06 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:43:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseCD.pdf: 575295 bytes, checksum: 67693f4066c09400c8438c20419fa8ff (MD5) Previous issue date: 2006-03-06 / Financiadora de Estudos e Projetos / When children with a history of school failure report on the outcomes of reading responses, most of them tend to report mostly correct responses, even after they make mistakes. This study investigated variables influencing correspondence in these reports and attempted to train correspondence to ensure accurate reports of errors, as well as of correct responses. Experimental sessions presented series of words on a computer screen. The computer dictated the correct word and children selected a green or a red window to report that the response had been correct or wrong. Baseline sessions showed that reports of errors as correct responses increased as a function of error probability. Training sessions then reinforced correspondence, providing points contingent to selections of the green window after a correct response and selections of the red window after an error. Correspondence quickly increased and was maintained in subsequent baseline sessions. Correspondence training was effective to establish accurate reports of errors in these children. / Quando crianças com história de fracasso escolar relatam seus resultados em leitura de palavras, a maioria delas tende a relatar a maior parte as respostas como corretas, mesmo que tenham cometido erros. Este estudo investigou as variáveis que influenciam a fidedignidade desses relatos e tentou treinar a correspondência para assegurar relatos correspondentes de erros, bem como de acertos. As sessões experimentais apresentaram diversas palavras em uma tela do computador. O computador ditou a palavra correta e as crianças selecionaram uma janela verde ou vermelha para relatar que a resposta tinha sido correta ou errada. As sessões da linha de base mostraram que os relatos de erros como respostas corretas aumentaram em função da probabilidade de erro. As sessões do treino reforçaram então a correspondência, fornecendo os pontos contingentes às seleções da janela verde após uma resposta correta e às seleções da janela vermelha após um erro. A correspondência aumentou rapidamente e foi mantida em sessões subsequentes de linha de base. O treinamento da correspondência foi eficaz para estabelecer relatos exatos dos erros nestas crianças.
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Transferência de controle da resposta de observação diferencial ecóica na tarefa MTS para relações emergentes de tato / Transference of control from echoic observing differential responses in MTS tasks to tact emerging relations

Chereguini, Paulo Augusto Costa 30 September 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:44:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6720.pdf: 1775061 bytes, checksum: 79e0368643e20a77c0ea24b71203dfdb (MD5) Previous issue date: 2014-09-30 / Financiadora de Estudos e Projetos / In our lab, for over two decades we have designed and carried out studies that regard teaching and control of basic emerging verbal behavior. Functional independence of tact and mand, as well as responding as listener and speaker are some examples of research aims that caught our attention in the past eight years. In this context, the three articles presented here are a result of seven studies carried out as part of a doctoral research (article 1: studies 1 and 2; article 2: studies 3 to 5; article 3, studies 6 and 7) and feature the history of an experimental pursuit of variables that may account for the establishment of the listenerspeaker bidirectional relation. All three articles investigate the effects of echoic responding in MTS tasks that teach listener behavior and test the emergence of tact. Studies 1 through 5 (articles 1 and 2) carried out with adult participants set an investigative and preparatory condition for the following studies carried out with children with autism and with typical development who present poor verbal repertory. Article 1 aimed to compare the effects of traditional MTS procedures with a modified procedure that adds an echoic differential observing response (DOR) to auditory model stimuli when teaching listener relations and testing the emergence of tact. In article 2 we aimed to extend the analysis of the second procedure s effect when teaching other conditional relations. The analysis of results in articles 1 and 2 was parsimonious, but directed to methodological and conceptual aspects for considering that participants were adults that already presented naming. Article 3 accounts for the most careful product of the current study, however it does not provide conclusive results. General results show that adding a echoic DOR of in the MTS task have not assured but produced superior effects compared to traditional MTS tasks when teaching auditory‐visual relations and testing the emergence of tact and other derived discriminations. Careful analyses on methodological gaps and controlling variables of the teaching procedure are, possibly, the most precious information provided in all three articles. Replications are required and suggested with details as means to make progress in the central research problem that regards the emergence of basic verbal relations. / Em nosso laboratório, há mais de duas décadas temos produzido uma série de estudos que envolvem o ensino e o controle de repertórios verbais básicos emergentes. A independência funcional entre os repertórios tato e mando e entre responder como ouvinte e falante são alguns exemplos de objetos de estudo que têm nos interessado nos últimos oito anos. Neste contexto, a elaboração dos três artigos apresentados no presente trabalho é produto da realização de sete estudos realizados ao longo do doutorado (artigo 1: estudos 1 e 2; artigo 2: estudos 3 a 5 e; artigo 3: estudos 6 e 7) e que caracterizam uma história de perseguição experimental acerca de variáveis que possam controlar a instalação da relação bidirecional ouvinte‐falante da Nomeação. Os três artigos apresentam uma característica especial em comum, a investigação dos efeitos do responder ecóico acoplado na tarefa MTS sobre o ensino de relações de ouvinte e emergência de relações de tato. Os cinco primeiros estudos (artigos 1 e 2), realizados com participantes adultos, fazem parte de uma condição investigativa e preparatória para a elaboração dos últimos dois estudos, com crianças com autismo e crianças com desenvolvimento típico que apresentam repertório verbal pouco desenvolvido. No artigo 1, o objetivo central foi comparar efeitos da aplicação do procedimento tradicional de MTS com o do procedimento de MTS com uma resposta de observação diferencial (ROD) ecóica acoplada ao estímulo modelo auditivo no ensino de relações de ouvinte e na emergência de tato. No artigo 2, procuramos estender a análise dos efeitos do segundo procedimento para o ensino de outras relações condicionais. A análise dos resultados dos artigos 1 e 2 foi feita de forma parcimoniosa, mais voltada a aspectos metodológicos que conceituais, por considerar que os participantes eram adultos e já apresentavam o repertório de Nomeação. O artigo 3 representa o produto mais cuidadoso do presente trabalho mas, ainda assim, não apresenta resultados conclusivos. Os resultados gerais mostraram que a acoplagem da ROD ecóica na tarefa MTS não garantiu mas produziu efeitos superiores ao da tradicional tarefa MTS sobre o ensino de relações condicionais auditivo‐visuais e emergência de relações de tato e de outras discriminações derivadas. Análises cuidadosas sobre as lacunas metodológicas encontradas e sobre as variáveis de controle do procedimento de ensino são, possivelmente, as informações mais preciosas dos artigos. Replicações dos estudos são requeridas e sugeridas com detalhes a fim de avançar na investigação do problema de pesquisa central que envolve a emergência de repertórios verbais básicos.
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Ensino de discriminações condicionais e avaliação de desempenhos emergentes em autistas com reduzido repertório verbal

Varella, André Augusto Borges 13 March 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:46:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2387.pdf: 703147 bytes, checksum: 0b8d314e705c411620f8a4a545c3087a (MD5) Previous issue date: 2009-03-13 / Universidade Federal de Minas Gerais / The autism disorder is characterized by a developmental disability witch implies in severe impacts in many areas of development. One of the basic features of the autism is the impairments on language development. Considering that language is symbolic behavior and that stimulus equivalence paradigm allows a specification of symbolic behavior, the present study uses stimulus equivalence paradigm to study equivalence class formation in minimally verbal individuals with autism. In the Study 1, the generalized identity matching was investigated in five individuals with autism. The participants had the verbal and discriminative repertoires assessed by the ABLLS, PPVT-R and ABLA tests. Identity matching tasks were conducted on computer with varied sets of stimuli. Four participants (P2, P3, P4 and P5) mastered the criterion for a variety of sets and demonstrate generalized identity watching. In the Study 2, the four participants whom demonstrate generalized identity matching were taught the visualvisual arbitrary conditional relations AB and CB. All the visual stimuli were abstract forms. Two individuals (P4 and P5) did not achieve the criterion established for the AB relation, despite extensive training. P2 and P3 achieved the baseline relations and equivalence class formation was assessed, showing positive results for both participants. The results obtained show how programmed teaching promotes the acquirement of conditional discriminations and the demonstration of symbolic behavior by autistic individuals with minimal verbal repertoires. / O Transtorno Autista se caracteriza como um grave transtorno que envolve sérios comprometimentos para as pessoas acometidas. Uma das características principais é o comprometimento no desenvolvimento da linguagem. O paradigma de equivalência permite uma operacionalização do comportamento simbólico e a partir da concepção de que linguagem é comportamento simbólico, o presente estudo se propõe a investigar a formação de classes equivalentes em pessoas autistas que apresentam um reduzido repertório verbal. No Estudo 1 foi investigado desempenhos de escolha condicional por identidade generalizada em cinco pessoas com autismo. Os participantes foram avaliados em seu repertório verbal (ABLLS e PPVT-R) e discriminativo (ABLA). Em seguida foram ensinados a desempenhar tarefas de matching simultâneo de identidade com três comparações, no computador, com diversos conjuntos de figuras. Quatro dos cinco participantes (P2, P3, P4 e P5) atingiram o critério estabelecido na aprendizagem de diversos conjuntos e foram bem sucedidos no teste de identidade generalizada. No Estudo 2 foram investigadas a aquisição de discriminações condicionais visuais arbitrárias e emergência de novos desempenhos nos quatro participantes que demonstraram identidade generalizada no Estudo 1. As relações AB e CB foram ensinadas e as relações BA, BC, AC e CA foram testadas. P4 e P5 não adquiriram a linha de base AB mesmo com o uso de procedimentos remediativos. P2 e P3 adquiriram as discriminações ensinadas e foram submetidos a sondas de relações emergentes. Os resultados de P2 e P3 sugerem formação de classes de equivalência e mostram como uma programação de ensino cuidadosa possibilita a aquisição de repertórios présimbólicos e a demonstração de comportamento simbólico nesta população.
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Fluência semântica, fonêmica e de verbos em indivíduos com comprometimento cognitivo leve / Semantic, phonemic and verb fluency in individuals with mild cognitive impairment

Veronique Agnes Guernet Steiner 11 December 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: A identificação precoce de risco de desenvolver processos demenciais é importante para que os indivíduos possam beneficiar-se de ações dirigidas a aspectos cognitivos e funcionais. Provas de fluência verbal são geralmente incluídas nas avaliações para o diagnóstico precoce da doença de Alzheimer, pois contribuem para detectar alterações de linguagem e de funções executivas. As provas de fluência verbal mais frequentemente utilizadas são as de fluência semântica (FS) e fonêmica (FF) que solicitam respectivamente a emissão em um minuto do maior número de palavras que pertencem a uma determinada categoria semântica ou que começam com uma letra específica. Estudos recentes têm mostrado que, com relação à FS e à FF, as provas de fluência de verbos (FVe) \"coisas que as pessoas podem fazer\" são tarefas mais sensíveis para detectar precocemente alterações cognitivas em indivíduos com comprometimento cognitivo leve (CCL). No entanto, estes dados precisam ser replicados. Em contraste com a maioria das pesquisas que analisa o número total de palavras produzidas em um minuto, o estudo do desempenho segundo o modelo de distribuição temporal do comportamento verifica a variação do número de palavras produzidas nos quartis sucessivos de 15 segundos. Este método pode auxiliar a compreender o papel destas tarefas como instrumento diagnóstico. Como este modelo preconiza que, em tarefas complexas, mais recursos executivos são necessários para completá-las no decorrer do tempo, a análise comparativa dos quartis pode auxiliar a detectar declínios cognitivos associados ao processamento executivo. Cada modalidade de fluência verbal apresenta restrições linguístico-cognitivas específicas. Isto significa que o estudo concomitante das diferentes modalidades pode auxiliar a compreender os mecanismos cognitivos subjacentes a estas provas. OBJETIVOS: O presente estudo teve como objetivo comparar o desempenho entre indivíduos idosos saudáveis e com CCL nas provas de FS, FF e FVe, por meio do método tradicional de contar o número total de itens gerados em um minuto. Além de mostrar a utilidade diagnóstica destas provas, visa compreender seu papel no diagnóstico e analisar os mecanismos cognitivos subjacentes às provas, isolando a contribuição dos recursos executivos por meio do modelo de distribuição temporal do comportamento. Para isto, compara o desempenho entre os grupos nos diferentes quartis de 15 segundos que compõem cada tarefa, e busca detectar diferenças entre os grupos, quando o número de palavras disponíveis no estoque lexical diminui e os indivíduos precisam implementar mecanismos executivos de busca adicionais. MÉTODO: Foram examinados 30 indivíduos com CCL, pareados por idade e nível de escolaridade com indivíduos saudáveis. O desempenho de cada grupo foi examinado por meio da análise do número total de palavras corretas produzidas em um minuto nas provas de FS (animais, itens do supermercado), FF (FAS) e FVe (ações). Adicionalmente, analisou-se a distribuição temporal do desempenho em cada modalidade, subdividindo o tempo de produção verbal em quatro quartis de 15 segundos. RESULTADOS: Os resultados apontam para diferenças significativas no número total de itens gerados entre uma amostra variada de indivíduos com CCL e controles apenas para a prova de FVe, confirmando pesquisas anteriores que mostram que esta prova permite capturar precocemente os déficits cognitivos associados ao CCL. O estudo da distribuição temporal permitiu detectar diferenças significativas entre os grupos apenas na prova de FVe. Nesta modalidade, é provável que no decorrer do tempo menos palavras fiquem disponíveis na rede semântica, e que os recursos executivos disponíveis de indivíduos com CCL não sejam suficientes para completar a tarefa. Diferenças associadas aos recursos executivos necessários para o processamento dos verbos em relação aos substantivos podem explicar as diferenças de desempenho entre os grupos. CONCLUSÕES: A FVe permite detectar precocemente a presença de alterações cognitivas no CCL e diferencia-se das provas de FS e FF. O estudo da distribuição temporal do itens gerados contribui para o entendimento das alterações linguístico-cognitivas subjacentes a estas provas, e mostra que o que torna a FVe mais sensível às alterações cognitivas presentes no CCL é, provavelmente, sua alta demanda de recursos executivos. Estudos a respeito da complexa inter-relação entre linguagem e funções cognitivas podem auxiliar a compreender o limite entre o envelhecimento saudável e aquele associado a processos neuro-degenerativos / INTRODUCTION: Early Identification of the risk of developing dementia processes is important so that individuals may benefit from actions directed towards cognitive and functional aspects. Verbal fluency tasks are generally included in the assessments for the early diagnosis of Alzheimer\'s disease since they contribute to detect language and executive dysfunction. The most frequently used verbal fluency tasks are the semantic (SeF) and phonemic (PhoF) fluencies that respectively involves the generation of as many words as possible belonging to a certain semantic category or that begin with a specific letter in one minute. Recent studies have shown that, regarding SeF and PhoF, verb fluency (VeF) tasks \"things people may do\" are more sensitive to detect cognitive dysfunctions in individuals with mild cognitive impairment (MCI). Nevertheless, these data must be replicated. Contrary to most researches that analyze the total number of words produced in one minute, the performance study according to the temporal distribution model checks the variation of the number of words produced in the successive 15-second quartiles. This method can help understand the role of these tasks as a diagnostic instrument. Since in complex tasks this model states that more executive processing resources are necessary to complete them throughout time, the comparative analysis of the quartiles may help detect cognitive declines associated to executive processing. Each verbal fluency modality presents specific linguistic-cognitive restrictions. This means that the concomitant study of the different modalities may help understand the cognitive mechanisms underlying the tasks. OBJECTIVES: The present study aims at comparing the performance between healthy elderly individuals and others with MCI in SeF, PhoF and VeF through the traditional method of counting the total number of items generated in one minute. Besides showing the diagnostic utilities of these tasks, it aims at understanding its role in the diagnosis and analyzing the cognitive mechanisms underlying these tasks, isolating the contribution of executive resources through the temporal distribution model. For such, it compares the performance between the groups in the different 15-second quartiles that compose each task and tries detecting differences between the groups when the number of words available in the lexical stock is reduced and the individuals must implement additional executive-search mechanisms. METHOD: Thirty individuals with MCI were examined and paired with healthy individuals by age and schooling level. The performance of each group was analyzed by evaluating the total number of correct words produced in one minute in SeF (animals, supermarket items), PhoF (FAS) and VeF (actions). Additionally, it analyzed the temporal distribution of the performance in each modality, subdividing the verbal-production time into four 15-second quartiles. RESULTS: The results indicate significant differences in the total number of items generated between a varied sample of individuals with MCI and controls only for the VeF task, confirming previous researches showing that this task allows for the early detection of cognitive deficits associated with MCI. The temporal distribution study allowed for the detection of significant differences between the groups only in the VeF task. In this modality, it is probable that throughout time less words are available in the semantic network and that executive resources of individuals with MCI are not enough to complete the task. Differences associated with executive resources necessary to process the verbs in comparison to the nouns may explain the performance differences between the groups. CONCLUSIONS: VeF allows for the early detection of cognitive dysfunction in MCI and differentiates itself from SeF and PhoF tasks. The temporal distribution study of the items generated contributes to understanding the linguistic-cognitive dysfunction underlying the tasks and shows that what makes VeF more sensitive to cognitive dysfunction in MCI is probably its high demand for executive processing resources. Studies on the complex inter-relation between language and cognitive functions may help understand the limit between healthy aging and aging associated with neuro-degenerative processes
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Responder por exclusão em crianças com atraso de linguagem / Responding by exclusion in Late Talking Toddlers

Julia Fonseca 03 June 2016 (has links)
Crianças com atraso de linguagem são geralmente identificadas a partir dos dois anos de idade, e são indicadas por seu vocabulário menor do que de seus pares de mesma idade, ainda que sem nenhuma patologia subjacente. Tarefas de responder por exclusão e dica contextual têm sido empregadas na literatura como meios para estudar as possíveis dificuldades presentes no repertório verbal de crianças com atraso de linguagem. Foram realizados dois estudos voltados para explorar o desempenho desta população nestas tarefas: o primeiro testou o responder por exclusão destas crianças, em tarefas de matching-to-sample para ensino de discriminações condicionais auditivo-visuais com nomes e figuras de objetos. O segundo também utilizou tarefas de matching-to-sample e avaliou o responder por exclusão em sondas com estímulos auditivos com topografia de substantivos e verbos no gerúndio, utilizando como estímulos comparação vídeos de ações e imagens de objetos estáticos. Participaram da pesquisa 64 crianças, sendo 32 com desenvolvimento típico e 32 com atraso de linguagem, com idades entre 3 e 4 anos. Esses estudos tiveram como objetivos gerais: a) investigar a ocorrência de responder por exclusão em relações nome-objeto em crianças com indícios de atraso de linguagem, em comparação com crianças de desenvolvimento típico, e b) verificar a interferência de dicas contextuais no responder por exclusão destas crianças, empregando estímulos com topografia de substantivos e de verbos. Os resultados encontrados em ambos os estudos indicam que crianças com desenvolvimento típico e com atraso de linguagem conseguem apresentar responder por exclusão de maneira consistente uma vez que um procedimento de linha de base garanta a aprendizagem da tarefa. Os resultados do segundo estudo, entretanto, indicam que ambos os grupos apresentaram uma queda brusca em seu resultado em tarefas de responder sob controle da dica lexical. Foram encontradas diferenças durante a aquisição da linha de base de verbos, na qual as crianças com desenvolvimento típico apresentaram um desempenho significativamente melhor do que seus pares com atraso de linguagem. Diferenças significativas entre idades também foram encontradas: entre crianças de 3 anos e 4 anos do mesmo grupo e, entre crianças de 3 anos de grupos de diferentes. O mesmo não foi encontrado em relação aos participantes de 4 anos de grupos diferentes. Estes achados permitem concluir que o atraso de linguagem não interferiu no responder por exclusão, mesmo com estímulos de classes lexicais distintas. Além disso, o treino de linha de base de substantivos e verbos, não foram suficientes para estabelecer efetivamente duas classes de estímulos e manter um responder tão robusto quanto na fase de sondas de exclusão para todas as crianças. / Children with language delay are usually identified by the age of two years old, and are appointed by their smaller vocabulary than peers of the same age, although without any underlying pathology. Tasks of responding by exclusion and contextual cue have been reported in the literature as resources to study the possible difficulties present in the verbal repertoire of children with language delay. Two studies were developed to explore the performance of this population in these tasks: the first tested the responding by exclusion of children in matching-to-sample tasks for the teaching of audio-visual conditional discriminations with names and pictures of objects. The second also used matching-tosample tasks and assessed the responding by exclusion at probes with auditory stimuli with topography of nouns and verbs in gerund, using as stimuli comparison videos of actions and images of static objects. The participants were 64 children, 32 with typical development and 32 with language delay, ages 3 and 4 years-old. These studies had as general objectives: a) to investigate the occurrence of responding by exclusion in objectname relations in children with language delay indications compared with children with typical development, and b) to verify the interference of contextual cues in responding by exclusion, using stimuli with topography of nouns and verbs. The results in both studies indicate that children with normal development and language delay can display responding by exclusion consistently since a baseline procedure ensures learning the task. The results of the second study, however, indicate that both groups exhibited a sudden decrease in their performances in tasks of responding under the control of lexical cue. Differences were found during the acquisition of baseline verbs, in which the typically developed children presented a significantly better performance than children with language delay. Significant differences were also found comparing ages: between children of 3 and 4 years old from the same group, and amid 3 year-old-children from different groups, but the same was not found in relation to the participants of 4 years from different groups. These findings indicate that language delay did not affect the responding by exclusion, even with different lexical classes stimuli. In addition, baseline training with nouns and verbs was not sufficient to establish two classes of effective stimuli and to maintain a responding performance as robust as the exclusion probes phase for all children.

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