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O modelo Freireano de educação popular e os fundamentos do comunitarismo

Soares, Paulo Sérgio Gomes 28 February 2012 (has links)
O objetivo central desta tese é trazer o debate entre o comunitarismo e o liberalismo para o contexto da Educação Popular, propondo uma releitura do pensamento de Paulo Freire, a partir do enfoque comunitarista, diferenciando-o do pensamento de autores escolanovistas de sua época, tipicamente liberais. Os pressupostos comunitaristas se espalham pelo conjunto da obra de Freire, sobretudo pela defesa que faz da cultura popular, colocando-o em oposição aos pressupostos liberais, a despeito de seu espírito progressista e de sua formação ter ocorrido no contexto do movimento escolanovista. As inquietações que movimentam nossa argumentação são as seguintes: em que medida a pedagogia freireana reforça os pressupostos comunitários que convergem para os interesses da Teoria Social comunitarista? Ela pode auxiliar na ampliação da soberania popular? Em que medida a pedagogia freireana atualizada sob esse enfoque pode contribuir com o fortalecimento da soberania popular e influenciar as políticas públicas no compromisso político com as demandas socioculturais de diferentes grupos, considerando uma variada gama de interesses e valores? Ao responder a estas questões, podemos suprir algumas lacunas e ampliar os espaços de debate acerca dos fundamentos e dos propósitos da Educação Popular. Da mesma forma, o debate permeia a disputa entre liberais e comunitaristas, na forma como essas demandas podem ser incluídas. Os liberais defendem o princípio de igualdade formal, que prima pelos direitos individuais, e os comunitaristas defendem as reivindicações por reconhecimento dos grupos culturais, mostrando as contradições presentes na organização social. O debate perpassa pelos diferentes modelos de democracia. O modelo de democracia liberal, por ser formal, torna os conceitos de liberdade e igualdade abstratos, além de desprezar qualquer traço de tradição cultural, produzindo alguns fenômenos que assolam a modernidade e contribuem para o fortalecimento do capitalismo, como os processos de massificação, alienação, desenraizamento e homogeneização das culturas, fatores que interferem na identidade dos sujeitos e, por conseguinte, na sua participação consciente na vida pública. O modelo de democracia participativa, por sua vez, pressupõe a participação ativa e em condições concretas de existência. A tese aponta para as contradições e sugere que a educação contextualizada pode gerar resistência contra o individualismo, além de apontar caminhos possíveis para uma democracia participativa a partir do comunitarismo. Freire apresenta uma perspectiva de educação que supõe um princípio de politicidade que contribui para disseminar a prática da democracia participativa, sobretudo, porque defende o diálogo como essência de toda educação. A sua proposta de alfabetização política, originada do estímulo à leitura do mundo e do aprendizado em comunhão, está inserida no contexto da cultura e não do indivíduo atomizado. / The principal objective of this thesis is to bring the debate between communitarianism and liberalism into the context of popular education, proposing a reinterpretation of the thought of Paulo Freire, from the communitarian approach, differentiating it from the thought of the typically liberal New School authors of his time. Communitarian assumptions are spread throughout Freire’s work, especially in his defence of popular culture, placing it in opposition to liberal assumptions, despite his progressive spirit and his training having taken place within the context of the New School movement. The concerns that drive our argument are as follows: to what extent does Freire’s pedagogy reinforce the communitarian assumptions that converge to the interests of the social theory communitarian? Can it assist in the expansion of popular sovereignty? To what extent can Freire’s pedagogy, updated with this approach, contribute to the strengthening of popular sovereignty and influence public policies in public commitment to the socio-cultural demands of different groups, taking into account a wide range of interests and values? In answering these questions, we can fill some gaps and expand the spaces for debate about the foundations and purpose of Popular Education. Similarly, the debate permeates the dispute between liberals and communitarians, in how these demands can be included. Liberals defend the principle of formal equality, that press for individual rights, and the communitarians defend the demand for recognition of cultural groups, showing the contradictions present in social organization. The debate runs through the different models of democracy. The formal model of liberal democracy makes the concepts of freedom and equality abstract, in addition to disregarding any trait of cultural tradition. It produces some phenomena that beset modernity and contribute to the strengthening of capitalism, such as the process of massification, alienation, uprooting and homogenization of cultures, factors that affect the identity of the subjects and, therefore, their conscious participation in public life. The model of participatory democracy, in turn, assumes active participation and concrete living conditions. The thesis points to the contradictions and suggests that contextualized education can generate resistance against individualism, in addition to identifying possible paths for a participatory democracy separate to communitarianism. Freire shows an educational perspective that assumes a principal of politics that helps to foster the practice of participatory democracy, especially because it advocates dialogue as the essence of all education. The proposal of political literacy, arising from the incentive to understand the world and create learning in communion, is inserted in the context of culture and not the atomized individual.
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Taylor e Walzer e a política de reconhecimento: meios de inclusão dos grupos sócio-culturais ao status de exercício da cidadania

Toss, Luciane Lourdes Webber 27 July 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-04T22:00:55Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 27 / Nenhuma / O presente estudo propõe a inserção da teoria comunitarista de TAYLOR e WALZER na redefinição do conceito de cidadania, através da possibilidade de procedimentos aceitáveis e limites morais que contribuam para inclusão da política de reconhecimento como elemento propositivo para as políticas públicas, no que se refere às dos grupos socioculturais em desvantagens nos processos de distribuição e acessibilidade de bens no espaço público. O estudo desenvolveu-se a partir da pesquisa bibliográfica das obras dos dois autores, localizando: I – em quais pressupostos no comunitarismo estão inseridos TAYLOR e WALZER; II – quais as principais categorias e conceitos nos dois autores, as possibilidades de convergência e divergência entre ambos; III – quais são os limites morais e procedimentos aceitáveis e a relação destes com a política do reconhecimento. Para a discussão sobre a política de reconhecimento, foram inseridos autores como HABERMAS, FRASER, HONNETH, SORIANO DIAZ, THIEBAUT, entre outros. A metodologia utiliza / This study is an attempt to use TAYLOR’s and WALZER’s communitarian theory to redefine the concept of citizenship, through the possibility of acceptable procedures and moral limits which may contribute for the inclusion of a politics of recognition as a propositional element in public policies, concerning disadvantaged social and cultural groups in the processes of distribution and accessibility of goods in the public space. The study was developed based on bibliographic research on the works of the two authors, trying to pinpoint: I – what communitarian assumptions can be found in TAYLOR and WALZER; II – what the main categories and concepts of the two authors are, as well as the possibilities of convergence and divergence between them; III – what the moral limits and the acceptable procedures are, as well as the relation between those and the politics of recognition. In order to discuss the politics of recognition, authors such as HABERMAS, FRASER, HONNETH, SORIANO DIAZ, and THIEBAUT were used, among others
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A ideia de justiça na crise moral contemporânea / The idea of justice in contemporary moral crisis

Campelo, Olívia Brandão Melo 01 April 2016 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2016-08-09T13:10:03Z No. of bitstreams: 1 Olívia Brandão Melo Campelo.pdf: 820410 bytes, checksum: 8ad17c6f2a73d6d727fc2a8c616917b0 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-09T13:10:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Olívia Brandão Melo Campelo.pdf: 820410 bytes, checksum: 8ad17c6f2a73d6d727fc2a8c616917b0 (MD5) Previous issue date: 2016-04-01 / This research was developed with the objective of seeking a way to accomplish the concept of justice in contemporary moral crisis. The society is experiencing an intense process of transformation of its values. In order to answer the inquiries of this uncertain moment, the contemporary legal philosophy focuses its discussions under the strands of liberalism and communitarianism. While the the liberalism understand that society is not governed by certain common goals applied to its members, but by just principles, which do not assume that a certain way of living is more correct than the other; communitarians believe that the experiences and meanings of individuals are shaped by the ideals of their home community, as an integrated part in the search for a common good. For the realization of this paper, It was necessary a tour in the history of legal philosophy and a brief analysis of the idea of Justice in Ancient Greece with Socrates, Plato and Aristotle; a passage through the Middle Ages to understand the lessons of Augustine, Aquinas and William Ockham; followed by a search for an idea of a more “modern” justice, with the influence of Kant in contemporary liberal thought and the opposition of Hegel to Kant's thought. Subsequently, the contractualist tradition was addressed by John Rawl´s theory of justice and his liberal view on the concept of justice. In regards to the communitarian objection to the liberal theory, especially to Rawls´, it was evaluated the diagnosis and contributions of Alasdair MacIntyre and Michael Sandel about moral decay and the idea of justice in the current context. It was concluded by the existence of moral crisis, considering also the crisis of values, as well as a legal crisis that compromises the ideal of justice. Thus, it becomes necessary an emergency resumption of practical rationality and the return of the theory of Aristotelian virtues as a way of carrying out the idea of justice / Esta pesquisa foi desenvolvida com o objetivo de identificar o conceito de justiça na crise moral contemporânea. A sociedade vive um intenso processo de transformação de seus valores. Para responder às indagações desse momento de incerteza, a filosofia jurídica contemporânea concentra suas discussões sob as vertentes do liberalismo e do comunitarismo. Enquanto os primeiros entendem que a sociedade não é governada por determinados fins ou objetivos comuns aos seus membros, mas sim por princípios justos, os quais não pressupõem que uma determinada forma de vida seja mais correta que a outra; os comunitaristas consideram que as experiências e significações dos indivíduos são modeladas pelos ideais da sua comunidade de origem, como parte integrante dela na busca de um bem comum. Para a execução do trabalho, foi necessário um passeio pela história da Filosofia do Direito e uma breve análise sobre a ideia de Justiça na Grécia Antiga com Sócrates, Platão e Aristóteles; bem como uma passagem pelo medievo para compreender as lições de Agostinho, Tomás de Aquino e Guilherme Ockham; além de buscar uma ideia de justiça mais “moderna”, com a influência de Kant no pensamento liberal contemporâneo e a contraposição de Hegel ao pensamento kantiano. Posteriormente, foi abordada a tradição contratualista, a teoria de justiça de John Rawls e a sua visão liberal sobre o conceito de justiça. Quanto à crítica comunitarista à teoria liberal, especialmente à Rawls, foram avaliados os diagnósticos e contribuições de Alasdair MacIntyre e Michael Sandel sobre a decadência moral e a ideia de justiça no contexto atual. Concluiu-se pela existência de crise moral, considerada também crise dos valores, além de uma crise jurídica que comprometem o ideal de justiça. Assim, torna-se emergencial a retomada da racionalidade prática e o retorno da teoria das virtudes aristotélicas como forma de efetivar a ideia de justiça
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Entre a magia da voz e a artesania da letra: o sagrado em Manoel de Barros e Mia Couto / The sacred elements as a significant source to help build identity: the sacred in Manoel de Barros e Mia Couto

Baseio, Maria Auxiliadora Fontana 21 September 2007 (has links)
Sabemos que a literatura assume contornos singulares nas franjas dos núcleos hegemônicos. Brasil e África são territórios marcados por uma profunda e complexa tensão entre elementos genuínos e elementos impostos pela colonização. Irmanar essas experiências fronteiriças é nossa tentativa neste tempo de mundialização. Esta tese analisa a dimensão do sagrado com base no estudo comparado de Manoel de Barros e Mia Couto. Compreendido como uma dimensão da existência, qualitativamente diferente da dimensão profana, embora nela manifestado, o sagrado participa do projeto estético e do projeto político dos dois autores, sendo elemento importante tanto para afirmar a identidade das duas culturas quanto para projetar um novo homem e uma nova forma de conhecimento para o século XXI. Tanto de maneira visível quanto camuflada, o sagrado compõe tanto a cultura tradicional quanto a moderna, revelando-se nas obras literárias dirigidas a adultos e a crianças. Por meio de suas fulgurações, tanto na poesia quanto na prosa, torna-se possível evidenciar raízes similares e marcas identitárias das duas culturas e das duas literaturas que compõem um macrossistema, no interior do qual nenhuma das literaturas afirma-se como paradigmática. A língua portuguesa é o instrumento com o qual Brasil e Moçambique fortalecem e irmanam suas experiências. Importa-nos, dentro do pensamento crítico, nas novas perspectivas de perceber o mundo como uma realidade de fronteiras múltiplas, buscar enlaçamentos nas sendas do comunitarismo cultural. Nosso desejo é criar laços de solidariedade passíveis de extrapolarem as fronteiras nacionais e atingirem o supranacional. Os elementos transcendentes com que o leitor entra em contato pela via do imaginário fertilizam sua experiência vivida, potencializando transformações no porvir. Acreditamos ser a literatura terreno fértil da cultura, chão de criar e de projetar o homem, instrumento catalisador da conscientização e da transformação humana. / Literature assumes singular contours in the surround of the hegemonic countries. Brazil and Africa are territories marked by complex tension between genuine elements and elements imposed by colonization. Our attempt is to bring together these bordering experiences in this thesis of Comparative Literature in which we reflect on the sacred elements as a significant source to help build identity. We present a comparative reading of Mia Couto and Manuel de Barros, as examples of Brazilian and African culture. The sacred, seen as a dimension of existence, different from the profane component (although present in it), is part of the aesthetic and political project of both authors, being important to establish the identity of these cultures, as well as to project a new human being and a new way of knowing and learning in the XXI century. Either visible or disguised, the sacred is part of both the traditional and the modern culture, being present in works of literature for adults or children. Through its manifestation, both in poetry and prose, it is possible to spot similar roots and identity features in the two cultures and literatures that compose a macrosystem, in which none of them can be considered a paradigm. Portuguese language is the means with which Brazil and Mozambique strengthen and unite their experiences. It is our aim, in our critical thinking, to find, in the new ways of experiencing multiple border realities, a tangling of communities and their cultures. We would like to create bonds of solidarity capable of expanding across national borders as to reach the \"supranational\". The transcendent elements shown to the reader in the imaginary path nurture his actual living experience, making for possible changes in the future. We believe literature to be the ground on which culture thrives, empowering the human being, triggering understanding and transformation.
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Individualismo Holista: uma articulação crítica do pensamento político de Charles Taylor / Holistic individualism: a critival articulation of Charles Taylor\'s political thought

Gualda, Diego de Lima 19 November 2009 (has links)
Charles Taylor é um dos principais e mais influentes filósofos contemporâneos. No campo da política, o debate liberal-comunitário é o tema em que suas contribuições são mais conhecidas. Entretanto, o estudo da reflexão política de Taylor tem sido parcial. No registro teórico do debate liberal-comunitário, sua assim chamada crítica comunitarista é, muitas vezes, tomada como uma resposta normativa a possíveis equívocos ou limitações dos ideais morais do liberalismo. A conclusão mais comum é que o pensamento tayloriano se contrapõe à tradição liberal, sendo por vezes identificado ora com o comunitarismo, ora com o republicanismo, ora com o multiculturalismo. A reflexão de Taylor, contudo, se ocupa de um outro registro, mais amplo: o desenvolvimento de concepções de identidade e de bem baseadas em argumentos que não são normativos, mas sim ontológicos. Nesse registro, o objetivo de sua obra não é questionar os ideais morais do liberalismo, mas reconfigurá-los num contexto ontológico específico, bem como ampliar o leque de bens moral e politicamente relevantes para as sociedades contemporâneas. O objetivo dessa dissertação é o de justamente explorar a estrutura conceitual do que poderíamos chamar de individualismo holista, uma tipologia de pensamento político que, embora defensora normativamente da liberdade, pluralismo e autonomia, guarda uma profunda preocupação com a natureza irredutivelmente social da ação e dos bens humanos. Espera-se que a partir dessa chave de leitura sejamos capazes de uma abordagem mais sistemática da reflexão política de Charles Taylor, articulando suas diferentes e fragmentadas intervenções no debate político num quadro mais amplo, referenciado também às discussões sobre a natureza da agência, do self e da modernidade. Ao final, sugerimos que o autor canadense se move teoricamente muito mais próximo daquilo que se considera uma tradição liberal de pensamento do que sua classificação usual permitiria imaginar. / Charles Taylor is one of the most important and influential contemporary philosophers. In the political field, the liberal-communitarian debate is the theme where his contributions are most recognized. Nevertheless, the study of Taylors political thought has been limited. In the liberal-communitarian theorical debate arena, his so called 6 communitarian criticism has many times been taken as an advocacy answer to possible mistakes or limitations of liberalisms moral ideals. The most common conclusion is that the taylorian thought opposes itself to the liberal tradition and it has been identified with communitarianism theories, republicanism, or even with multiculturalism. Taylors reflection, however, is concerned with another more ample aim: the development of identity and good conceptions based in ontological arguments. The purpose of his work is not to question liberalistic moral ideals, but to reconfigure those in a specific ontological background, as well as to amplify the set of allowable moral and political relevant conceptions of goods to contemporary society. The intent of this paper is indeed to explore the conceptual structure of what we could call holistic individualism, a political thinking typology which although concerned with the advocacy of freedom, pluralism and autonomy also continues to take into account the inextricable social nature of agency and human goods conception. Hopefully, with this interpretation key we will be able to put in place a most systematic account of Charles Taylors political reflection, articulating its different and sparse contributions in the political debate in a more comprehensive landscape which will be referenced to his agency, self and modernity discussions. In the end, we suggest that the Canadian author is closer to what we could call a liberal tradition thinking than his usual classification would allow.
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Caminhos e trilhas do comunitarismo cultural em José Luandino Vieira (Nosso Musseque) e José Ubaldo Ribeiro (Viva o povo brasileiro): uma identidade em (trans)formação / Ways and trails of cultural communitarism in José Luandino Vieira (Nosso Musseque) and João Ubaldo Ribeiro (Viva o povo brasileiro): identifies in (trans)formation

Conceição, Angela Cristina Antunes 05 August 2011 (has links)
Esta tese para o doutoramento em Letras, na área dos Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa, investiga as questões relacionadas aos aspectos culturais, literários, transculturais e identitários presentes nas obras ficcionais: Nosso musseque (2003), do angolano José Luandino Vieira e Viva o povo brasileiro (1984), do brasileiro João Ubaldo Ribeiro, a partir da perspectiva do estudo comparativo da solidariedade das literaturas dos países de Língua Portuguesa. Analisa os principais processos determinantes da afirmação, (trans)formação e reconstrução da identidade nacional como: mestiçagem, hibridismo cultural e transculturação, como também identifica e compara a natureza do engajamento literário desses escritores. O presente estudo também busca evidenciar, nessas literaturas de Língua Portuguesa, as marcas identitárias construídas como autoafirmação das especificidades político-econômicas surgidas no século XX. Elas são a expressão poética de seus autores, pois pela importância que têm, representam um tempo, um espaço, um povo e também as culturas nelas reproduzidas. Tal investigação permite mostrar que as obras em estudo desempenham um papel relevante na representação da realidade sócio-histórica, em permanente projeção e (trans)formação de Angola e do Brasil. / This thesis in the area of comparative studies in Portuguese Language for a doctorate in arts faculty is based on researching issues related to cultural, literary, transcultural and identity aspects which are present in fictional works: Nosso musseque (2003), of the Angolan José Luandino Vieira and Viva o povo brasileiro (1984), of the Brazilian João Ubaldo Ribeiro, from the perspective of comparative study of the solidarity of the literatures of Portuguese-speaking countries, analyzing major processes that determine claim, (trans)formation and reconstruction of the national identity, such as: miscegenation, cultural, hybridity and transculturation, and also identify and compare the nature these writers literary engagement. This study also seeks to show in these literatures of Portuguese language brands identity constructed as self-affirmation of the political and economics specificities that arise in the twentieth century. They are poetic expression of their authors, as they have the importance that they represent not only a time, a space, a people, but also the culture reproduced in these respective literatures. Such research shows that the works play a important role in representing the socio-historical reality of Angola and Brazil in permanent projection and (trans)formation.
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Conceito de pessoa em John Rawls: críticas e perspectivas

Trindade, Ubiratan 08 November 2016 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2017-02-14T14:42:16Z No. of bitstreams: 1 Ubiratan Trindade_.pdf: 1470459 bytes, checksum: d2baa4890ad9b56c9fa1fc0dbb80b4c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-14T14:42:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ubiratan Trindade_.pdf: 1470459 bytes, checksum: d2baa4890ad9b56c9fa1fc0dbb80b4c1 (MD5) Previous issue date: 2016-11-08 / Milton Valente / Um dos objetivos desta investigação é apresentar ao leitor o debate entre comunitaristas (holistas) e liberais individualistas (atomistas), esclarecendo os pressupostos defendidos por ambos no que diz respeito às suas visões de pessoa e sociedade. Partindo da reflexão dos elementos centrais da teoria de Rawls, nas obras A Theory of Justice (1971) e Political Liberalism (1993), nós avaliamos a plausibilidade e o grau de sustentação de sua doutrina frente aos seus mais destacados críticos no campo do comunitarismo, entre os quais, Michael Sandel e Charles Taylor, destacando suas principais objeções à obra de Rawls, mais precisamente à concepção moral de pessoa na posição original. Mostramos que a teoria da justiça como equidade é compatível com as exigências ontológicas e epistemológicas das sociedades complexas contemporâneas, afirmando que o agente moral submetido a uma situação de escolha na posição original possui a noção de senso de justiça e empatia em relação aos demais membros da sociedade. A partir da crítica feita à Rawls pelos comunitaristas, procedemos na defesa de seus pressupostos fundamentais, ou seja, na plausibilidade da complementaridade entre uma concepção deontológica e teleológica de sociedade, na qual o justo e o bem podem ser complementares, como forma de superação dos conflitos políticos proporcionando então, a pretendida estabilidade e unidade das instituições sociais. Destacamos, ainda, a importância da noção de pessoa no modelo de representação oferecido por Rawls e conhecido como “posição original” mostrando que o modelo neocontratualista de Rawls não corresponde a uma concepção abstrata ou atomizada de pessoa. O objetivo central dessa tese foi responder se nossas escolhas do que é certo ou errado se dão a partir de uma concepção naturalizada de pessoa (conhecimento inato) ou de uma concepção política de pessoa (cultural), ou, até mesmo, da complementariedade de ambas. Se confirmada a hipótese da complementariedade entre as duas concepções, estaremos aptos a dar uma resposta às críticas endereçadas a Rawls por parte dos comunitaristas, mostrando que sua teoria não é abstrata ou atomista. A partir dessas considerações, analisamos na obra Elements of Moral Cognition, de John Mikhail, sua interpretação do equilíbrio reflexivo rawlsiano e a concepção naturalizada de pessoa, que afirma que os seres humanos possuem um conhecimento inato de uma variedade de regras, conceitos e princípios morais ou até mesmo jurídicos. Na obra Why Political Liberalism? de Paul Weithman, trabalhamos uma concepção política de pessoa, dando destaque para a reformulação da teoria de Rawls a partir da obra Political Liberalism (1993) mostrando a distinção entre o conceito moral de pessoa em A Theory of Justice (1971) e em Political Liberalism (1993). / One of the objectives of this research is to present to the reader the debate between communitarians (holists) and individualistic liberals (atomists), enlightening the assumptions defended by both regarding to their visions of person and society. From the reflection of the central elements of Rawls' theory in The Theory of Justice (1971) and Political Liberalism (1993), we assessed the plausibility and sustainability of his doctrine towards his most prominent critics in the communitarianism area, among them, Michael Sandel and Charles Taylor, highlighting their main objections to Rawls's work, more precisely to the moral conception of person in the original position. We showed that the theory of justice as equity is compatible with the ontological and epistemological demands of contemporary complex societies, asserting that the moral agent when submitted to a situation of choice in the original position owns the sense of justice notion and empathy towards the other members of the society. Based on the criticism on Rawls by the communitarians, we proceeded on the defense of his fundamental assumptions, it means, in the plausibility of the complementarity between a deontological and teleological conception of society, in which the just and the good can be complementary, as a way of overcoming political conflicts, and thus providing the desired stability and unity of social institutions. We also emphasize the importance of the notion of person in the model of representation offered by Rawls and known as "original position" showing that Rawls's neocontractualist model does not correspond to an abstract or atomized conception of person. The main objective of this dissertation was to answer whether our choices of what is right or wrong come from a naturalized conception of person (innate knowledge) or from a political conception of (cultural) person, or even from the complementarity of both. If the hypothesis of complementarity between the two conceptions is confirmed, we will be able to answer those criticisms addressed to Rawls by the communitarians, showing that his theory is not abstract or atomistic. From these considerations, we analyzed the work Elements of Moral Cognition written by John Mikhail, his own interpretation of the rawlsian reflexive equilibrium and the naturalized conception of person, which states that human beings have an innate knowledge of a variety of rules, concepts, and moral principles or even legal ones. In the book Why Political Liberalism? by Paul Weithman, we worked on a political conception of person, highlighting the reformulation of Rawls's theory based on the work political Liberalism (1993), showing the distinction between the moral concept of person in A Theory of Justice (1971) and Political Liberalism (1993).
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Entre a magia da voz e a artesania da letra: o sagrado em Manoel de Barros e Mia Couto / The sacred elements as a significant source to help build identity: the sacred in Manoel de Barros e Mia Couto

Maria Auxiliadora Fontana Baseio 21 September 2007 (has links)
Sabemos que a literatura assume contornos singulares nas franjas dos núcleos hegemônicos. Brasil e África são territórios marcados por uma profunda e complexa tensão entre elementos genuínos e elementos impostos pela colonização. Irmanar essas experiências fronteiriças é nossa tentativa neste tempo de mundialização. Esta tese analisa a dimensão do sagrado com base no estudo comparado de Manoel de Barros e Mia Couto. Compreendido como uma dimensão da existência, qualitativamente diferente da dimensão profana, embora nela manifestado, o sagrado participa do projeto estético e do projeto político dos dois autores, sendo elemento importante tanto para afirmar a identidade das duas culturas quanto para projetar um novo homem e uma nova forma de conhecimento para o século XXI. Tanto de maneira visível quanto camuflada, o sagrado compõe tanto a cultura tradicional quanto a moderna, revelando-se nas obras literárias dirigidas a adultos e a crianças. Por meio de suas fulgurações, tanto na poesia quanto na prosa, torna-se possível evidenciar raízes similares e marcas identitárias das duas culturas e das duas literaturas que compõem um macrossistema, no interior do qual nenhuma das literaturas afirma-se como paradigmática. A língua portuguesa é o instrumento com o qual Brasil e Moçambique fortalecem e irmanam suas experiências. Importa-nos, dentro do pensamento crítico, nas novas perspectivas de perceber o mundo como uma realidade de fronteiras múltiplas, buscar enlaçamentos nas sendas do comunitarismo cultural. Nosso desejo é criar laços de solidariedade passíveis de extrapolarem as fronteiras nacionais e atingirem o supranacional. Os elementos transcendentes com que o leitor entra em contato pela via do imaginário fertilizam sua experiência vivida, potencializando transformações no porvir. Acreditamos ser a literatura terreno fértil da cultura, chão de criar e de projetar o homem, instrumento catalisador da conscientização e da transformação humana. / Literature assumes singular contours in the surround of the hegemonic countries. Brazil and Africa are territories marked by complex tension between genuine elements and elements imposed by colonization. Our attempt is to bring together these bordering experiences in this thesis of Comparative Literature in which we reflect on the sacred elements as a significant source to help build identity. We present a comparative reading of Mia Couto and Manuel de Barros, as examples of Brazilian and African culture. The sacred, seen as a dimension of existence, different from the profane component (although present in it), is part of the aesthetic and political project of both authors, being important to establish the identity of these cultures, as well as to project a new human being and a new way of knowing and learning in the XXI century. Either visible or disguised, the sacred is part of both the traditional and the modern culture, being present in works of literature for adults or children. Through its manifestation, both in poetry and prose, it is possible to spot similar roots and identity features in the two cultures and literatures that compose a macrosystem, in which none of them can be considered a paradigm. Portuguese language is the means with which Brazil and Mozambique strengthen and unite their experiences. It is our aim, in our critical thinking, to find, in the new ways of experiencing multiple border realities, a tangling of communities and their cultures. We would like to create bonds of solidarity capable of expanding across national borders as to reach the \"supranational\". The transcendent elements shown to the reader in the imaginary path nurture his actual living experience, making for possible changes in the future. We believe literature to be the ground on which culture thrives, empowering the human being, triggering understanding and transformation.
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O modelo freireano de educação popular e os fundamentos do comunitarismo

Soares, Paulo Sérgio Gomes 28 February 2012 (has links)
Submitted by Livia Mello (liviacmello@yahoo.com.br) on 2016-10-03T13:09:32Z No. of bitstreams: 1 TesePSGS.pdf: 1149317 bytes, checksum: f942b07b73713f339d11e03c08cdaff9 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T19:39:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TesePSGS.pdf: 1149317 bytes, checksum: f942b07b73713f339d11e03c08cdaff9 (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-10-10T19:40:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TesePSGS.pdf: 1149317 bytes, checksum: f942b07b73713f339d11e03c08cdaff9 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-10-10T19:40:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TesePSGS.pdf: 1149317 bytes, checksum: f942b07b73713f339d11e03c08cdaff9 (MD5) Previous issue date: 2012-02-28 / Não recebi financiamento / The principal objective of this thesis is to bring the debate between communitarianism and liberalism into the context of popular education, proposing a reinterpretation of the thought of Paulo Freire, from the communitarian approach, differentiating it from the thought of the typically liberal New School authors of his time. Communitarian assumptions are spread throughout Freire’s work, especially in his defence of popular culture, placing it in opposition to liberal assumptions, despite his progressive spirit and his training having taken place within the context of the New School movement. The concerns that drive our argument are as follows: to what extent does Freire’s pedagogy reinforce the communitarian assumptions that converge to the interests of the social theory communitarian? Can it assist in the expansion of popular sovereignty? To what extent can Freire’s pedagogy, updated with this approach, contribute to the strengthening of popular sovereignty and influence public policies in public commitment to the socio-cultural demands of different groups, taking into account a wide range of interests and values? In answering these questions, we can fill some gaps and expand the spaces for debate about the foundations and purpose of Popular Education. Similarly, the debate permeates the dispute between liberals and communitarians, in how these demands can be included. Liberals defend the principle of formal equality, that press for individual rights, and the communitarians defend the demand for recognition of cultural groups, showing the contradictions present in social organization. The debate runs through the different models of democracy. The formal model of liberal democracy makes the concepts of freedom and equality abstract, in addition to disregarding any trait of cultural tradition. It produces some phenomena that beset modernity and contribute to the strengthening of capitalism, such as the process of massification, alienation, uprooting and homogenization of cultures, factors that affect the identity of the subjects and, therefore, their conscious participation in public life. The model of participatory democracy, in turn, assumes active participation and concrete living conditions. The thesis points to the contradictions and suggests that contextualized education can generate resistance against individualism, in addition to identifying possible paths for a participatory democracy separate to communitarianism. Freire shows an educational perspective that assumes a principal of politics that helps to foster the practice of participatory democracy, especially because it advocates dialogue as the essence of all education. The proposal of political literacy, arising from the incentive to understand the world and create learning in communion, is inserted in the context of culture and not the atomized individual. / O objetivo central desta tese é trazer o debate entre o comunitarismo e o liberalismo para o contexto da Educação Popular, propondo uma releitura do pensamento de Paulo Freire, a partir do enfoque comunitarista, diferenciando-o do pensamento de autores escolanovistas de sua época, tipicamente liberais. Os pressupostos comunitaristas se espalham pelo conjunto da obra de Freire, sobretudo pela defesa que faz da cultura popular, colocando-o em oposição aos pressupostos liberais, a despeito de seu espírito progressista e de sua formação ter ocorrido no contexto do movimento escolanovista. As inquietações que movimentam nossa argumentação são as seguintes: em que medida a pedagogia freireana reforça os pressupostos comunitários que convergem para os interesses da Teoria Social comunitarista? Ela pode auxiliar na ampliação da soberania popular? Em que medida a pedagogia freireana atualizada sob esse enfoque pode contribuir com o fortalecimento da soberania popular e influenciar as políticas públicas no compromisso político com as demandas socioculturais de diferentes grupos, considerando uma variada gama de interesses e valores? Ao responder a estas questões, podemos suprir algumas lacunas e ampliar os espaços de debate acerca dos fundamentos e dos propósitos da Educação Popular. Da mesma forma, o debate permeia a disputa entre liberais e comunitaristas, na forma como essas demandas podem ser incluídas. Os liberais defendem o princípio de igualdade formal, que prima pelos direitos individuais, e os comunitaristas defendem as reivindicações por reconhecimento dos grupos culturais, mostrando as contradições presentes na organização social. O debate perpassa pelos diferentes modelos de democracia. O modelo de democracia liberal, por ser formal, torna os conceitos de liberdade e igualdade abstratos, além de desprezar qualquer traço de tradição cultural, produzindo alguns fenômenos que assolam a modernidade e contribuem para o fortalecimento do capitalismo, como os processos de massificação, alienação, desenraizamento e homogeneização das culturas, fatores que interferem na identidade dos sujeitos e, por conseguinte, na sua participação consciente na vida pública. O modelo de democracia participativa, por sua vez, pressupõe a participação ativa e em condições concretas de existência. A tese aponta para as contradições e sugere que a educação contextualizada pode gerar resistência contra o individualismo, além de apontar caminhos possíveis para uma democracia participativa a partir do comunitarismo. Freire apresenta uma perspectiva de educação que supõe um princípio de politicidade que contribui para disseminar a prática da democracia participativa, sobretudo, porque defende o diálogo como essência de toda educação. A sua proposta de alfabetização política, originada do estímulo à leitura do mundo e do aprendizado em comunhão, está inserida no contexto da cultura e não do indivíduo atomizado.
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A política da tolerância e o reconhecimento da diferença

Gondim, Larissa Cristine Daniel 21 October 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:11:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 901931 bytes, checksum: 9baf3320936bcddc22b47e22d6bef443 (MD5) Previous issue date: 2011-10-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / There are many possible meanings for the word toleration, however, in this research, what is intended to analyze is a specific perspective of political toleration, that is, the toleration as recognition. The toleration as recognition is grounded in an type of political theory that, beginning with a criticism of the liberal tradition of toleration, in this research represented by the work of John Locke, Stuart Mill and John Rawls, tries to approximate the theories of toleration with the theories of recognition, in their turn represented by Charles Taylor, Axel Honneth, Nancy Fraser and Anna Elisabetta Galeotti. From this theoretical paradigm, it is intended to promote a complementation of the liberal tradition of tolerance, in a way to make it more inclusive. Recognize to tolerate begins to mean a positive action of reflexive understanding between individuals with divergent and conflicting conceptions of the good, that begins to self perceive themselves as subjects of reciprocal rights. This reformulation of the concept of toleration tends to be more efficient in the sense that is deals in a better way with the problems brought by multiculturalism in the democratic contemporary societies. In the end, it is concluded that this new meaning of tolerance is not only possible, but also changes itself into an instrument of social and political justice. / Existem diversos sentidos possíveis para o termo tolerância, entretanto, nesta pesquisa, o que se pretende analisar é uma perspectiva específica de tolerância política, qual seja, a tolerância como reconhecimento. A tolerância como reconhecimento se fundamenta em uma espécie de teoria política que, partindo de uma crítica à tradição liberal da tolerância, representada, nesta pesquisa, pelas obras de John Locke, Stuart Mill e John Rawls, tenta aproximar as teorias de tolerância com as teorias de reconhecimento, por sua vez representadas por Charles Taylor, Axel Honneth, Nancy Fraser e Anna Elisabetta Galeotti. A partir desse paradigma teórico, pretende-se promover uma complementação da tradição liberal da tolerância de modo a torná-la mais inclusiva. Reconhecer para tolerar passa a significar uma ação positiva de entendimento reflexivo entre indivíduos com concepções de bem divergentes e conflitantes, que passam a se autoperceberem como sujeito de direitos recíprocos. Essa reformulação do conceito de tolerância passa a ser mais eficiente no sentido de que lida melhor com os problemas trazidos pelo multiculturalismo nas sociedades democráticas contemporâneas. Ao fim, conclui-se que esse novo sentido de tolerância não é apenas possível, mas também se transforma em um instrumento de justiça social e política.

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