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Sanear, prever e embelezar : o engenheiro Saturnino de Brito, o urbanismo sanitarista e o novo projeto urbano do PRR para o Rio Grande do Sul (1908-1929)Lopes, Andr? Lu?s Borges 30 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-30 / The objective of this study is to describe the set of works made by engineer Francisco Rodrigues Saturnino de Brito and his ideas of urban sanitation, served as guidance to the formation of a new urban project in Rio Grande do Sul. Requested in the context of establishment of the Republic these works emerge as a political tool of the Republican Party-Rio Grande (PRR) and its new urban design, thus guiding the progress that was required with the installation of the new regime. These works should be thought also as an instrument of intervention in urban space, based on technical studies prepared by an expert quite attuned to the knowledge of his time / O objetivo deste trabalho ? demonstrar como o conjunto de obras realizadas pelo engenheiro Francisco Saturnino Rodrigues de Brito e suas ideias de urbanismo sanitarista, serviram de orienta??o ? forma??o de um novo projeto urbano no Rio Grande do Sul. Solicitadas no contexto de implanta??o da Rep?blica, estas obras surgem como um instrumento pol?tico do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) e de seu novo projeto urbano, orientando assim, o progresso que se impunha com a instala??o do novo regime. Estas obras devem ser pensadas tamb?m como um instrumento de interven??o no espa?o urbano, calcado em estudos t?cnicos, elaborado por um especialista bastante sintonizado com os conhecimentos de sua ?poca
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O universo das gentes do mar e a identidade negra nos discursos e pr?ticas pol?ticas de Carlos Santos : (1959-1974)Gomes, Arilson dos Santos 29 August 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-08-29 / The central focus of this thesis was to discuss Carlos da Silva Santos speeches (1904- 1989) in the gallery of the Assembly of Rio Grande do Sul, between the years 1959 and 1974, in that period the parlamantary remained as state representative Carlos da Silva Santos was important mediator in the process of construction of the current Brazilian public policies around fishing and black identity, which was once a participant in his political life, through his interventions plenary on these demands. His positions on the issues of workers of artisanal fishing and the black community are constituents of the identity of subject himself Carlos Santos, afro-brasilian born in of city seaside Rio Grande. Therefore, his positions were influenced by social forces that surrounded him. Through discourse analysis, interpret possibility of his actions and his presented projects may be related to the institucionalization of social, cultural demands, an, especially, the needs of policy development, political and social of these groups. Our theoretical perspective points to the renewed political history in turn, and the methodological choice of delimiting the documentary corpus was processed since the selection of this interventions, pointing out the two themed fields: the field of fishing activity and the one of the black identity. On assert that his interventions created conditions to the state and in Brazil. So, in this thesis, it was historically represented the universe of the social movements of the seapeople and the identity nuances of the black community in Carlos Santos political practices, taking aim to contribute for the historical knowledge of his protagonism in the mediation and in the preposition of laws on fishing benefit, of seapeople and the black community / O foco central desta tese consistiu em problematizar os discursos proferidos por Carlos da Silva Santos (1904-1989) na tribuna da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, entre os anos de 1959 e 1974, per?odo em que o parlamentar permaneceu como deputado estadual. Carlos da Silva Santos foi um relevante mediador no processo de constru??o das atuais pol?ticas p?blicas brasileiras em torno da pesca e da identidade negra, uma vez que foi part?cipe, em sua vida pol?tica, por meio de suas interven??es em plen?rio, destas demandas. Suas posi??es sobre as quest?es dos trabalhadores da pesca artesanal e da comunidade negra s?o constituintes da identidade do pr?prio sujeito Carlos Santos, afro-brasileiro nascido na cidade litor?nea de Rio Grande. Portanto, suas posi??es foram influenciadas pelas for?as sociais que o circundavam. Por meio da an?lise discursiva, interpretou-se a possibilidade de suas a??es e de seus projetos apresentados poderem estar relacionados com as institucionaliza??es das demandas sociais, culturais e, principalmente, pol?ticas das necessidades do desenvolvimento pol?tico e social destes grupos. Nossa perspectiva te?rica aponta para a renova??o da hist?ria pol?tica, por sua vez, e a escolha metodol?gica de delimita??o do corpus documental se processou a partir da sele??o de suas interven??es, destacando os dois temas/campos: o campo da atividade da pesca e o da identidade negra. Afirma-se que suas interven??es criaram condi??es ? institucionaliza??o a partir das cobran?as desses grupos no Estado e no Brasil. Assim, nesta tese, foi representado historicamente o universo dos movimentos sociais das gentes do mar e as nuances identit?rias da comunidade negra nas pr?ticas pol?ticas de Carlos Santos, visando a contribuir para o conhecimento hist?rico de seu protagonismo na media??o e na proposi??o de leis em beneficio da pesca, das gentes do mar e da comunidade negra.
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As confer?ncias c?vicas e o livro de leitura Terra Ga?cha : as aspira??es nacionalistas de Jo?o Sim?es Lopes Neto (1865-1916)Porto, Aline Carvalho 20 January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-01-20 / This dissertation will analyze the Confer?ncias C?vicas (1904-1906) and the spelling book Terra Ga?cha (2013), both by Jo?o Sim?es Lopes Neto. On this basis, we intend to comprehend how the author has organized and expressed his ideas concerning the Brazilian nation, what were his inspirations and the lines of thought that most influenced him. With this in mind, this research aims to increase the understanding about Lopes Neto and his work. In other words, the objective is to understand him not only as a regionalist writer but as an intellectual who, from your region, thought about the Brazilian nation. This expansion of perspective about Lopes Neto contributes to a better understanding of the author and his work. When thinking about the Brazilian nation, Lopes Neto realized the lack of a civic education able to awaken in people "the spirit of the nation". Trying to solve this problem the author created a complex narrative in order to pay attention to the virtues and vices of the Brazilian nation, its different regions and cultures. For example, the spelling book would be a tool for teaching in Rio Grande do Sul. So it has special focus on the gaucho culture and tries to demonstrate that the various regions form the nation. / A presente disserta??o tem como objetivo analisar as Confer?ncias C?vicas (1904-1906) e o livro de leitura Terra Ga?cha (2013), ambos de Jo?o Sim?es Lopes Neto. Com base nessa an?lise visamos compreender como o autor organizou e exprimiu suas ideias acerca da tem?tica da na??o brasileira, quais foram as suas inspira??es e as correntes de pensamento que mais o influenciaram. Isto posto, esta pesquisa visa alargar o campo de compreens?o no que se refere ? Jo?o Sim?es Lopes Neto e sua obra, pois o objetivo ? compreend?-lo como um intelectual que a partir de sua regi?o refletiu sobre a na??o brasileira, e n?o apenas como um escritor regionalista, plano ao qual ficou relegado. Esse alargamento da perspectiva acerca do autor colabora para uma melhor compreens?o do mesmo e de sua obra, pois Jo?o Sim?es Lopes Neto ao refletir sobre a na??o brasileira percebeu a falta de uma educa??o c?vica capaz de despertar nas pessoas o esp?rito da na??o. Para tentar resolver esse problema o autor criou uma narrativa complexa de identifica??o, visando atentar para as virtudes e v?cios da na??o brasileira, as suas diversas regi?es e culturas. O livro de leitura, por exemplo, tendo em vista que seria um instrumento para o ensino no Rio Grande do Sul, conta com um enfoque especial na cultura ga?cha, buscando demonstrar que as diversas regi?es s?o formadoras da na??o.
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Interfaces do pol?tico: o discurso de Alberto Pasqualini em perspectiva (1936-1955)Almeida, Diego Orgel Dal Bosco 17 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-17 / This thesis as main aim the study of the Alberto Pasqualini s political discourse. Considering the chronological boundary as being the period from 1936 to 1955, one looks for to consider the figure s inicial political trajectory in the hosts of the Liberator Party (PL) of the state of Rio Grande do Sul up to the moment of national projection of his political figure as one of the main and most influential leaderships in PTB (Brazilian Labor Party). The accurate comprehension of Alberto Pasqualini s inicial politics allows a scope resize of the analisis of the elements that pointed his public life. / Esta tese possui como objeto de estudo principal o discurso pol?tico de Alberto Pasqualini. Tendo em vista o marco cronol?gico do per?odo que vai 1936 a 1955, procura-se considerar, especialmente, a trajet?ria pol?tica inicial do personagem nas hostes do ent?o Partido Libertador (PL) do Estado do Rio Grande do Sul at? o momento de proje??o nacional de sua figura pol?tica como uma das principais e mais influentes lideran?as no PTB (Partido Trabalhista Brasileiro). A adequada compreens?o da trajet?ria pol?tica inicial de Alberto Pasqualini permite um redimensionamento do escopo de an?lise dos elementos que pontuaram a sua vida p?blica.
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A rela??o dial?gica: a descoberta do Zwischen em Martin BuberRieg, Rubens 08 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-08 / Esta pesquisa objetiva analisar a contribui??o central do pensamento de Buber: a Rela??o dial?gica e a descoberta do Zwischen. O entre-dois, que Buber trabalha, ser? a categoria que nasce na rela??o dial?gica. Esta rela??o dial?gica pode acontecer de duas maneiras: a primeira como Eu-Tu, onde um homem se coloca diante de outro homem em uma atitude de respeito, mutualidade, presen?a e sem preconceitos ou interesses. Contudo, esta rela??o ainda pode acontecer em um grau de perfei??o menor com coisas ou objetos. O segundo modo da rela??o acontecer ? a semelhan?a do sujeito conhecedor, onde o homem n?o se coloca diante do outro em uma atitude livre e desinteressada, mas com o objetivo de conhecer, de apreender ou de captar algo de quem est? em rela??o. Neste caso existe um sujeito com intencionalidade. Estas rela??es, na sua perfei??o, quando prolongadas se entrecruzam com o que Buber chama de Tu Eterno que, por sua vez, podem gerar uma terceira modalidade de rela??o dial?gica: Eu-Tu Eterno. A rela??o dial?gica acontece sem media??es. A palavra, definida como palavra-princ?pio ou como Eu-Tu, Eu-Isso, ? a pr?pria rela??o. O homem n?o precisa de nada como media??o para que a rela??o aconte?a. No entanto, entre o Eu e o Tu surge algo que Buber chama de zwischen, ou simplesmente entre.
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Thomas Hobbes : do movimento f?sico ? funda??o do EstadoSouza, Maria Eliane Rosa de 23 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-23 / O presente trabalho objetiva oferecer uma an?lise e uma interpreta??o da teoria pol?tica de Thomas Hobbes ? luz da ci?ncia do s?culo XVII e das descobertas operadas pela f?sica moderna em sua jun??o com a matem?tica. O texto se inicia com a abordagem do solo hist?rico sobre o qual se situa a filosofia de Hobbes, sobretudo com Euclides e Galileu, e caminha na dire??o da transposi??o dos movimentos f?sicos dos corpos para a funda??o do estado civil. Destaca-se uma no??o de filosofia que parte de uma base l?gico-proposicional e material para, ent?o, chegar a uma teoria pol?tica configurada na positividade formal da lei e no ordenamento jur?dico do Estado. Da apropria??o da tradi??o cient?fica moderna, emerge uma nova imagem do homem que, apesar de racional, est? submetido a movimentos inerciais no sentido mais laico do termo. Tais movimentos revelam a complexa e conflitiva condi??o a que est? submetida a natureza humana, pela potencial guerra de todos contra todos. Como solu??o para essa quest?o, Hobbes prop?e uma teoria pol?tica pautada no acordo das vontades e na transfer?ncia m?tua de direitos, transpondo elementos da filosofia natural para a filosofia civil, sobretudo na adequa??o da lei da queda livre dos corpos e do princ?pio da in?rcia aos movimentos dos corpos humanos na vida em sociedade. Nessa configura??o, o homem faz, de um lado, a guerra em nome da sobreviv?ncia e, de outro lado, cria o Estado como fruto de sua vontade num intrincado c?lculo que tra?a - muito mais do que a guerra - os melhores caminhos rumo ? preserva??o e ? paz. O que est? pressuposto na teoria pol?tica de Hobbes ? a an?lise do fisicalismo dos corpos e sua regulamenta??o externa pelo estado absoluto. Tal fisicalismo, no entanto, ao mesmo tempo em que representa a base sobre a qual se sustenta o modelo de Estado hobbesiano, nos leva a identificar os limites dessa teoria pol?tica, que pode n?o dar conta do fisicalismo radical identificado na origem dos corpos. A apropria??o desses elementos nos permite afirmar que o modelo pol?tico apresentado por Hobbes funda direitos e deveres num contrato de justifica??o da soberania dado pela vontade e autoriza??o, cuja marca principal ? a defesa. O Estado, n?o obstante ? sua face absoluta, apresenta-se como um construto artificial universal que agrupa a diversidade, abrindo os caminhos da autoriza??o pol?tica e da obriga??o moral.
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O conceito de exist?ncia na metaf?sica de S?o Tom?s de AquinoPrudente, Mauro Godoy 16 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-16 / Esta disserta??o tem como principal objetivo examinar aquele que pode ser considerado o termo fundamental da sem?ntica tomista: o conceito de exist?ncia. O Aquinate, em sua Teologia natural, utiliza os termos Deus e Exist?ncia como estritamente sin?nimos. Desse modo, cabe evidenciar os aspectos mais importantes de sua reflex?o metaf?sica, a fim de chegar ao conceito de Deus como A Exist?ncia (Ipsum esse subsistens). S?o Tom?s, para atingir esse resultado, deve demonstrar que, se todos os entes acess?veis ? percep??o humana existem por outro (ab alio), ent?o deve haver pelo menos um ser que exista por si (ens a se). ? este ser que responde pela causa primeira de tudo o mais que se possa afirmar, com verdade, que exista, no sentido forte do termo.
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Autonomia : fundamento da dignidade humana em KantAgostini, Leonardo 27 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-27 / O objetivo dessa pesquisa em ?tica kantiana ?: a) fundamentar a dignidade humana na autonomia da vontade, isto ?, na capacidade de moralidade; e b) que n?o obstante, essa fundamenta??o da dignidade na capacidade moral do ser humano, quem a exerce ou ? capaz de exerc?-la deve respeitar quem n?o a pode praticar (n?o por n?o querer pratic?-la, mas porque n?o pode, por causa de defici?ncias f?sicas e/ou mentais); a partir disso, a dignidade tamb?m ser? dada a eles, porque eles tamb?m devem ser considerados como fins em si mesmos. Diante disso, ? necess?rio estruturar essa disserta??o em tr?s cap?tulos. O primeiro, apresenta os fundamentos e caracter?sticas da ?tica kantiana, explica o itiner?rio kantiano na busca e fixa??o do princ?pio supremo da moralidade, que servir? como base ? dignidade humana, e tamb?m examinar? a possibilidade do imperativo categ?rico. O segundo cap?tulo tem por objetivo apresentar o ser humano como aut?nomo e livre. Por isso, ele clarifica a autonomia da vontade a quintess?ncia do pensamento kantiano, porque analisa as diferentes formula??es do ?nico imperativo categ?rico. Esse cap?tulo tamb?m identifica a autonomia com a liberdade em sentido positivo; delibera sobre a sinon?mia entre liberdade e lei e sustenta que ? imprescind?vel que se atribua a liberdade a todos os seres racionais; al?m disso, aborda a impossibilidade de deduzir a liberdade e mostra a mudan?a de foco de Kant: o fato da raz?o. E, o terceiro cap?tulo visa fundamentar a dignidade do ser humano na autonomia da vontade. Para tal, parte da an?lise da f?rmula do imperativo categ?rico que considera a humanidade como um fim em si mesma e distingue: a) o dever necess?rio e merit?rio para consigo mesmo e para com outrem; b) coisa e pessoa; c) fim (Zweck) e meio (Mittel). Esse cap?tulo apresenta o reino dos fins como uma uni?o sistem?tica dos seres racionais entre si que est?o submetidos a uma lei que ordena que eles jamais se tratem simplesmente como meios, mas sempre e simultaneamente como fins. Nesse reino tudo tem ou um pre?o (Preis) ou uma dignidade (W?rde). O que assegura a dignidade ? o sentimento de respeito: um sentimento a priori, destinado apenas ? pessoas; um sentimento que impede que os seres humanos sejam tratados simplesmente como um meio, isto ?, que sejam manipulados, instrumentalizados; e que, fundado na reciprocidade entre os seres humanos requer desses, que podem exercer sua capacidade de moralidade, n?o tratar como meros meios aqueles que n?o podem, mas consider?-los como fins em si mesmos, isto ?, como se estivessem em condi??es para tal.
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A f?rmula do mundo segundo Karl PopperPereira, Julio Cesar Rodrigues 24 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-24 / Essa tese pretende defender o seguinte argumento: a filosofia de Popper, devido ao seu interesse primordialmente cosmol?gico, somente pode ser corretamente compreendida enquanto sistema, isto ?, enquanto explica??o global da realidade entendida em seus dois pontos basilares: Metaf?sica e Teoria do Conhecimento. No Cap?tulo I argumentaremos que na base da ci?ncia moderna temos Cop?rnico e Galileu. O primeiro n?o parte de problemas concretos nem de dados observacionais, na linguagem de Popper o heliocentrismo, como qualquer outra teoria cient?fica, ? fruto de uma intui??o criadora; essa intui??o produziu uma teoria que tem sua validade a partir de sua capacidade explicativa, da qual deduzimos certas predi??es pass?veis de teste. Popper percebeu que a relatividade ao derrubar a mec?nica newtoniana, o faz afirmando o ingrediente ontol?gico do realismo, e a tese da verossimilhan?a ainda que sob forma intuitiva. No Cap?tulo II procuraremos argumentar que as respostas modernas Hume e Kant - pressupunham, ainda que por raz?es distintas, o mecanicismo: Hume enquanto fundamento ontol?gico para suas infer?ncias indutivas psicol?gicas, o que, diga-se de passagem, ? insustent?vel, e Kant em seus ju?zos sint?ticos a priori. A resposta do Positivismo L?gico apresentava em sua base graves dificuldades: a id?ia de que o discurso cient?fico seja em si auto-sustent?vel, porque oriundo do m?todo indutivo transformava as leis cient?ficas em: a) enunciados carentes de sentido, pois sua infer?ncia n?o ? logicamente justific?vel; b) regras para a forma??o de enunciados, semelhantes a regras de infer?ncia, o que em nada ajudaria j? que a fundamenta??o das regras de infer?ncia na dedu??o se d? por sua capacidade de transmiss?o de verdade, isto ?, com base nessas regras de infer?ncia nunca teremos premissas verdadeiras e conclus?es falsas, como a indu??o n?o permite isso.... c) instrumentos preditivos, o que suprimiria o aspecto descritivo da ci?ncia. No Cap?tulo III buscamos argumentar que o dedutivismo falibilista, tal como o estamos interpretando, reconhece na refuta??o einsteiniana a afirma??o de um mundo independente, e a id?ia do conhecimento enquanto processo governado por conjecturas e refuta??es. Mediante a constata??o da assimetria existente entre as hip?teses universais intuitivamente criadas e os enunciados b?sicos delas dedut?veis, compreendidos como seus falseadores potenciais, temos um crit?rio de demarca??o entre ci?ncia e n?o-ci?ncia perfeitamente enquadrado na cosmologia preocupa??o central de Popper. No Cap?tulo IV vamos analisar como, a partir dos anos 50 e 60, Hanson, Toulmin, Kuhn, Lakatos e Feyerabend tamb?m criticam a Filosofia da Ci?ncia de inspira??o neopositivista procurando demonstrar que uma an?lise meramente formal, quando estendida ? hist?ria da ci?ncia, se revela insuficiente. Dois s?o os seus pontos b?sicos de ataque: a indu??o e a id?ia de que a ci?ncia repousa sobre uma infal?vel base emp?rica. Em que pese todos constru?rem suas teses a partir da hist?ria da ci?ncia s?o, antes de tudo, fil?sofos, o que nos permite dizer que sua cr?tica a Popper est? centrada basicamente no seguinte ponto: a indissoci?vel imbrica??o teoria-experi?ncia n?o permite uma solu??o racional para o problema da base emp?rica. Procuramos argumentar que, quando admitimos como estamos propondo o reconhecimento da Metaf?sica Realista de base, essas cr?ticas podem ser superadas de maneira relativamente tranq?ila, sem que isso implique em um mergulho em busca de legitima??o na hist?ria da ci?ncia. No Cap?tulo V reconhecemos que, se at? aqui nos foi dado argumentar que o realismo enquanto metaf?sica ? um pressuposto necess?rio da epistemologia de Popper, cabe admitir que essa realidade independente ? dotada de regularidades, tornando necess?rio conciliar Realismo e Indeterminismo, meidiante a no??o de propens?o. Os Tr?s Mundos aqui s?o introduzidos partindo de uma reformula??o da perspectiva evolucionista, que ter? por ponto de partida a id?ia de que todos os organismos est?o permanentemente imersos na resolu??o de problemas, problemas esses que n?o se restringem t?o somente a sobreviv?ncia. Por um processo de ensaio e erro, toda a natureza ? homog?nea, radicando a especificidade humana na capacidade de desenvolvimento de uma linguagem descritiva e argumentativa. A capacidade de produzir a linguagem cria o M 3 e concomitantemente a possibilidade da constitui??o do sujeito humano enquanto Eu consciente.
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Grandeza e falsidade da arte : a quest?o est?tica na obra de Emmanuel LevinasCastro, Mauro C?sar de 10 January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-01-10 / O presente trabalho tem por objetivo investigar a constitui??o da quest?o est?tica na obra de Levinas. Levinas apresenta uma austera cr?tica antiest?tica a partir da associa??o entre arte, exotismo e idolatria. A arte seria o campo do sil?ncio, da imagem, da est?tua e do retorno ao mesmo, o que se traduz em nega??o do sujeito e da ?tica. Por outro lado, Levinas sugere uma certa reden??o da arte atrav?s da cr?tica, fazendo convergir est?tica e ?tica. O presente trabalho pretende averiguar as recorr?ncias, continuidades, desdobramentos ou rupturas no trato da quest?o est?tica nos diversos textos de Levinas e toma como hip?tese a interpreta??o de que as valora??es positiva e negativa convivem ao longo de toda sua obra. No primeiro cap?tulo, enfatiza-se o car?ter de musicalidade da obra de arte e o fen?meno do exotismo; no segundo, sua plasticidade e o fen?meno da idolatria; no terceiro, os conceitos de obra e de cr?tica da arte como possibilidade de converg?ncia entre est?tica e ?tica.
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