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Avalia??o da arquitetura e qualidade do sono em crian?as com epilepsia refrat?riaPereira, Alessandra Marques 16 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-16 / INTRODU??O : Existe um interesse crescente no estudo das rela??es bidirecionais entre sono e epilepsia. Os est?gios do sono e sua priva??o podem influenciar a express?o da epilepsia, assim como as descargas epileptog?nicas podem alterar a arquitetura do sono e alimentar um ciclo delet?rio de priva??o de sono levando a um aumento global na frequ?ncia das crises. Essa rela??o depende, tamb?m, da s?ndrome epil?ptica, tipo de crise e uso de drogas antiepil?pticas. O objetivo deste estudo foi avaliar a rela??o entre estrutura do sono (macro e microarquitetura) e epilepsia na inf?ncia com suas diferentes etiologias a fim de melhor compreender os mecanismos envolvidos e estabelecer um melhor diagn?stico e tratamento para crian?as e adolescentes. M?TODOS : Foram avaliadas 31 crian?as e adolescentes com epilepsia refrat?ria relacionada ou n?o a les?o estrutural (identificada por RNM). A arquitetura do sono foi comparada entre estes pacientes e outros dois grupos (controles normais e epilepsia benigna rol?ndica). Todos foram submetidos a registro polissonogr?fico de noite inteira. A macroarquitetura foi avaliada atrav?s dos par?metros cl?ssicos de est?gios do sono. A microarquitetura foi avaliada atrav?s do padr?o alternante c?clico (CAP). Pacientes com epilepsia foram divididos em dois grupos conforme a presen?a de les?o: lesional e n?o lesional e, posteriormente, o grupo lesional foi subdivido conforme a etiologia em: lesional por malforma??o cortical (subgrupo 1) e lesional por outras causas (subgrupo 2). O subgrupo 3 foi constitu?do por crian?as com epilepsia refrat?ria sem les?o. As compara??es entre os par?metros do sono foram realizadas atrav?s de testes n?o param?tricos (Mann-Whitney e Kruskal-Wallis) e teste de Tukey como post-hoc (para m?ltiplas compara??es). As correla??es foram analisadas atrav?s do Coeficiente de Correla??o de Spearman. Este projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica do HSL-PUCRS. RESULTADOS : Tempo na cama, tempo total de sono, percentagem de sono REM e efici?ncia de sono estavam reduzidos nos pacientes com epilepsia refrat?ria quando comparados ao controle. Por outro lado, a percentagem de tempo acordado ap?s in?cio do sono foi significativamente maior nestes pacientes. Observou-se, tamb?m, aumento do in?cio da lat?ncia de sono no subgrupo 1 e efici?ncia do sono reduzida em ambos os subgrupos lesionais. A microestrutura mostrou uma redu??o da instabilidade NREM demostrada pela diminui??o do ?ndice A1 em ondas lentas em todos os grupos de pacientes com epilepsia refrat?ria. Os ?ndices A2 e A3 tamb?m estavam reduzidos nos pacientes com epilepsia refrat?ria, quando comparados ao grupo controle (A2 index 1,1 vs 7,6 p<0,001; A3 index 2,2 vs 4,6 p<0,001) e com resultados semelhantes aos pacientes com epilepsia benigna. Os pacientes com epilepsia refrat?ria, quando comparados ao grupo com epilepsia benigna, apresentaram redu??o no n?mero de trocas de est?gios, menor tempo total de sono e redu??o da efici?ncia de sono. Al?m disso apresentaram tempo de sono REM reduzido. Apesar do uso de benzodiazep?nico, em todos os pacientes com epilepsia refrat?ria, n?o houve diferen?a na lat?ncia de in?cio do sono entre os grupos estudados. 69,2% das crian?as com epilepsia refrat?ria apresentavam d?ficit cognitivo e a an?lise do CAP, nestas crian?as mostrou redu??o do A1 index em sono de ondas lentas. CONCLUS?O : Crian?as com epilepsia refrat?ria apresentam maior incid?ncia de problemas de sono relacionados ao aspectos qualitativos, de macroestrutura e de CAP. A microestrutura, avaliada pelo CAP, mostrou uma redu??o da instabilidade NREM relacionada ? influ?ncia da atividade epil?ptica e do efeito estabilizador das drogas antiepil?ticas
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Avalia??o da estimativa da taxa de filtra??o glomerular com cistatina C em pacientes pedi?tricosSelistre, Luciano da Silva 18 December 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-12-18 / Introduction : There have been national and international recommendations to estimate glomerular filtration rate as a predictor of kidney disease, in the general population, measuring plasma creatinine concentration. In pediatrics, however, there is a high incidence of factors that affect plasma creatinine concentration, such as growth rate and the equations most commonly used to estimate GFR are derivative from Bedside Schwartz formula. The serum cystatin C, an unglycosylated protein of low molecular weight, produced by all nucleated cells, has been proposed as a marker of glomerular filtration. In this context in Brazil, there have been doubts among professionals about using cystatin C in pediatrics, due to the lack of appropriate studies about it. Objective : We sought to investigate the transversal diagnostic accuracy, either related to cystatin C or plasma creatinine or both in comparison with inulin, for estimating changes in GFR in a prospective cohort of children with kidney disease. Patients and Methods : Firstly, we have chosen as methodological strategy for the estimation of GFR the measurement by inulin clearance, in pediatrics and in a young adult population, followed by a respective publication. Secondly, we have used repeated and simultaneous measurements of renal clearance by inulin in pediatric patients. The analysis has been performed by linear mixed model due to the number of repeated measurements from the same patient. In order to assess the equivalence between methods, we applied Bland & Altman graphics, as well as concordance correlation tests. In a second phase, we had cystatin C and serum creatinine measured in pediatric renal patients, including those patients who had undergone a transplant. Consequently, an article was submitted to publication and another one was submitted to analysis. Results : This thesis has generated four presentations at international scientific congresses, 4 articles and 1 book chapter in French (attached). Conclusions : The adequate measurement of GFR is of fundamental importance in clinical practice in all phases of one's life. The GFR progressively declines with time, in most renal diseases, which results in complications such as hypertension, anemia, malnutrition, bone disease, neuropathies. / Introdu??o : As recomenda??es internacionais e nacionais recomendam a aferi??o da taxa de filtra??o glomerular como preditor de doen?a renal na popula??o geral, com uso de creatinina plasm?tica. Entretanto, na pediatria existe uma alta preval?ncia de fatores que interferem na creatinina plasm?tica, dentre os quais a taxa de crescimento. As equa??es mais empregadas s?o derivadas da f?rmula de Schwartz abreviada (bedside). A cistatina C s?rica, uma prote?na n?o glicosilada de baixo peso molecular que ? produzida por todas as c?lulas nucleadas, tem sido apontada como um marcador de filtra??o glomerular. Nesse contexto, h? d?vidas em rela??o ? cistatina C na pediatria, devido ? escassez de estudos com delineamento adequado no Brasil. Objetivo : Avaliar transversalmente a acur?cia diagn?stica da cistatina C, creatinina plasm?tica, ou ambas em estimar mudan?as na TFG comparados ? inulina numa coorte prospectiva de crian?as com doen?a renal. Pacientes e M?todos : Em uma fase inicial, adquirimos a estrat?gia metodol?gica para a realiza??o da TFG por depura??o plasm?tica de inulina, em pediatria e na popula??o de adultos jovens, com respectiva publica??o. Ap?s, utilizou-se de medidas simult?neas e repetidas de depura??o renal de inulina em pacientes pedi?tricos. A an?lise foi realizada por modelo linear misto, devido ao n?mero repetido de medidas no mesmo paciente. Para avaliar a concord?ncia entre os m?todos foram utilizados gr?ficos de Bland Altman e teste de correla??o de concord?ncia. Em uma segunda fase, foram realizadas medidas de cistatina C e de creatinina plasm?tica em pacientes renais pedi?tricos, inclusive transplantados, com subsequente publica??o de um artigo e submiss?o de outro para an?lise. Resultados : Essa tese gerou 4 apresenta??es em congressos cient?ficos internacionais, 4 artigos e 1 cap?tulo de livro em franc?s (em anexo). Conclus?es : A aferi??o adequada da TFG ? de fundamental import?ncia na pr?tica cl?nica em todas as fases da vida do indiv?duo. A TFG declina progressivamente, com o tempo, na maioria das enfermidades renais, o que resulta em complica??es como hipertens?o arterial, anemia, desnutri??o, enfermidade ?ssea, neuropatias.
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Associa??o entre restri??o de sono e sobrepeso/obesidade entre crian?as do sul do Brasil: estudo de uma coorte de nascimentosHalal, Camila dos Santos El 14 July 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-07-14 / Introduction: Pediatric obesity has become a worldwide public health concern, with a perspective of an even greater increase over the next years, especially among developing countries. Overweight children are exposed from an early age to comorbidities and chronic pathologies that imply on an increase in morbimortality. Concomitantly, the general population, including children, has been sleeping gradatively less time. Studies have been searching for evidence linking sleep deprivation to overweight or obesity. Among pre-school children, this correlation is not well established. Objective: To evaluate the relation between sleep deprivation in the first years of life and overweight or obesity at 4 years of age. Materials and Methods: We used the data from the Pelotas, Brazil, 2004 birth Cohort, corresponding to perinatal, 12, 24 and 48 months follow-ups. On these moments, the child?s main caretaker responded to questions regarding sleep and feeding habits, as well as socioeconomic and demographic characteristics. Children who slept for less than 10 hours per night were considered sleep deprived. Children with a BMI Z-score 2 standard deviations above limits established by the World Health Organization were considered overweight, and those with a BMI Z-score above 3 standard deviations were considered obese. Results: Of the 4263 live births in Pelotas during the study year, 4231 were enrolled in the study. Of those, 94%, 93.5% and 92% were re-evaluated on the 12, 24 and 48-month follow-ups, respectively. On the analysis stratified by age, only at 24 months we found a positive association between sleep deprivation and overweight at 48 months (PR 1,731. CI95% 1,246; 2,406. P=0,001). Analyzing the relation between sleep deprivation at any moment during the study period, we found that sleep-deprived children had a 27% higher chance of overweight/obesity at the end of the study (RP 1,267. CI 95% 0,989;1,624). This association was maintained after adjusting for possible confounders. Conclusion: On the studied population, children with sleep deprivation between 12 and 48 months of age showed a higher chance of being overweight or obese at 4 years. These findings show the importance of sleep quality and sleep hygiene in prevention and management of overweight and obesity in childhood. / Introdu??o: A obesidade infantil configura um problema de sa?de p?blica a n?vel mundial, com uma perspectiva de aumento ainda mais significativo nos pr?ximos anos, especialmente entre pa?ses em desenvolvimento. Crian?as com sobrepeso s?o expostas desde muito cedo a comorbidades e patologias cr?nicas que implicam em aumento da morbimortalidade. Concomitantemente, as horas de sono da popula??o em geral, inclusive crian?as, v?m diminuindo de maneira gradativa. Estudos v?m buscando evidencias que conectem a redu??o do n?mero de horas de sono noturno e obesidade. Entre crian?as em idade pr?-escolar, tal correla??o ainda n?o est? bem estabelecida. Objetivo: Avaliar e associa??o entre restri??o de sono nos primeiros anos de vida e sobrepeso/obesidade aos 4 anos. Materiais e M?todos: Foi utilizado o banco de dados da Coorte de Nascimentos de 2004 da cidade de Pelotas, Brasil, correspondentes aos acompanhamentos perinatal, de 12, 24 e 48 meses. Nesses momentos, o principal cuidador da crian?a respondeu perguntas a respeito de h?bitos de sono, alimentares e sobre caracter?sticas demogr?ficas e socioecon?micas. Consideraram-se restritas em sono as crian?as que dormiam em m?dia menos de 10 horas por noite. Consideraram-se com sobrepeso as crian?as com escore-Z para IMC a partir de 2 desvios-padr?es da m?dia estabelecida pela Organiza??o Mundial de Sa?de, e obesos os com a partir de 3 desvios-padr?o. Resultados: Dentre os 4.263 nascidos-vivos daquela cidade, 4.231 foram inscritos no estudo ainda no per?odo perinatal. Deste total, permaneceram em acompanhamento nos seguimentos de 12, 24 e 48 meses, respectivamente, 94%, 93,5% e 92%. Nas an?lises por faixa et?ria, somente aos 24 meses houve associa??o significativa entre restri??o de sono e sobrepeso/obesidade aos 48 meses (PR 1,731. CI95% 1,246; 2,406. P=0,001). Avaliando-se a associa??o entre restri??o de sono em algum momento durante o per?odo acompanhamento e sobrepeso/obesidade aos 48 meses, encontrou-se que os restritos em sono tiveram uma chance 27% maior (RP 1,267. CI 95% 0,989;1,624) de altera??es de peso ao final do acompanhamento. Essa associa??o se manteve ap?s ajuste para potenciais fatores de confus?o. Conclus?o: Na popula??o estudada, crian?as com restri??o de sono entre 12 e 48 meses apresentaram maior chance de sobrepeso/obesidade aos 48 meses. Estes achados chamam a aten??o para a import?ncia da qualidade do sono e da implanta??o de higiene do sono na preven??o e manejo de sobrepeso e obesidade na inf?ncia.
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Qualidade de vida da crian?a com epilepsia e de seu cuidadorSchlindwein-zanini, Rachel 09 March 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-03-09 / INTRODU??O: O cen?rio da epilepsia na limita??o da vida das crian?as e familiares ? preocupante. Por ser uma doen?a com crises recorrentes, leva a consider?veis restri??es nos aspectos f?sicos, sociais e emocionais dos envolvidos, podendo aumentar o risco de desenvolvimento de desajustes psicossociais e trazer preju?zos a sua qualidade de vida (QV). OBJETIVOS: Esta pesquisa objetivou avaliar a QV de crian?as com epilepsia refrat?ria ao tratamento medicamentoso e de seus cuidadores. Buscou-se, ainda, verificar as poss?veis diferen?as na QV de crian?as com epilepsia refrat?ria e asma grave e seus respectivos cuidadores, assim como, correlacionar a QV com a freq??ncia de crises e viv?ncia do estigma. METODO: Estudo hipot?tico-dedutivo-observacional-transversal. As avalia??es foram realizadas a partir de question?rios de QV (AUQEI, WHOQOL bref), cujos valores podem variar de 0 a 78 nas crian?as e de 26 a 130 nos adultos e indicam que quanto mais alto o escore, melhor a QV. Nas escalas de estigma (Child stigma scale e Parent stigma scale), a pontua??o das crian?as pode variar entre 8 e 40 e entre 5 e 25 nos cuidadores, e o registro de um maior n?mero de pontos denuncia, maior viv?ncia de estigma. A amostra foi constitu?da de crian?as atendidas no Ambulat?rio de Epilepsia do Hospital S?o Lucas da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul (HSL - PUCRS), na cidade de Porto Alegre / RS, no Hospital Regional de S?o Jos? Homero de Miranda Gomes (HRSJ), e no Hospital Universit?rio Professor Polydoro Ernani de S?o Thiago (HU UFSC), os dois ?ltimos na grande Florian?polis / SC, no per?odo de novembro/2005 a julho/2006. RESULTADOS E CONCLUSOES: A crian?a com epilepsia refrat?ria mostra preju?zos em sua QV (media 47,25). O cuidador da crian?a com epilepsia mostra satisfat?ria QV (media 83,41). A QV das crian?as com epi1epia refrat?ria ? pior que a das crian?as com asma grave (media 55,36). No entanto, a QV dos cuidadores de crian?as com epilepsia ? melhor que a dos cuidadores de crian?as com asma (media 75.08); A QV, tanto na crian?a com epilepsia refrat?ria como na crian?a com asma grave, n?o depende da freq??ncia de crises e n?o est? associada a viv?ncia de estigma. A QV do cuidador da crian?a com epilepsia refrat?ria depende da freq??ncia de crises, mas n?o est? associada ? viv?ncia do estigma. De maneira inversa, a QV do cuidador da crian?a com asma n?o depende freq??ncia de crises da crian?a, mas est? associada a viv?ncia de estigma.
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Associa??o entre ingest?o diet?tica com asma e atopia em escolares de Uruguaiana, RSSchneider, Aline Petter 20 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-20 / Introdu??o. A preval?ncia da asma e das doen?as al?rgicas vem crescendo nas ?ltimas d?cadas. V?rios fatores de risco tem sido descritos, incluindo fatores gen?ticos e ambientais. O papel dos fatores diet?ticos ? de atual interesse. O objetivo deste estudo foi investigar a rela??o entre ingest?o diet?tica com asma e atopia em uma popula??o de baixa renda do Sul do Brasil. M?todos. Estudo transversal com uma amostra de 1054 escolares com idade entre 9 e 13 anos de Uruguaiana, RS. Asma e sintomas relacionados foram definidos atrav?s do question?rio ISAAC-phase II (International Study of Asthma and Allergies in Childhood). Medidas antrom?tricas foram obtidas para identificar a preval?ncia de obesidade atrav?s do ?ndice de Massa Corporal (IMC) e do percentual de gordura corporal. As vari?veis de desfecho foram definidas como asma ativa, sibil?ncia atual, asma grave e atopia. Atopia foi definida atrav?s do teste cut?neo positivo. Ingest?o diet?tica foi avaliada atrav?s do question?rio de freq??ncia do consumo alimentar (QFCA). As associa??es entre aspectos nutricionais, asma e atopia foram avaliados atrav?s do modelo de regress?o log?stica. Resultados. Um total de 949 escolares completaram os question?rios ISAAC-phase II e QFCA enquanto os testes cut?neos foram realizados em 97% da amostra. A preval?ncia de sobrepeso foi 5 % atrav?s do IMC e de obesidade foi de 2% atrav?s do percentual de gordura corporal. Teste cut?neo positivo foi encontrado em 14% da amostra. Sobrepeso e obesidade n?o estiveram associados com asma e sintomas relacionados ou com atopia, mesmo ap?s ajuste por g?nero. Consumo de frutas teve papel protetor para asma ativa (OR=0,68, 95% IC: 0,46-1,00) e asma grave (OR=0,53, 95% IC: 0,34-0,82). Consumo habitual de feij?o preto protegeu contra asma grave (OR=0,33, 95% IC: 0,16-0,64). Ap?s ajuste para importantes fatores de confus?o, o consumo de frutas manteve papel protetor para asma grave (OR= 0,50; 95% IC: 0,30-0,83), e esteve marginalmente associado com asma ativa (OR=0,66, 95% IC: 0,24-1,21). O papel protetor das frutas c?tricas foi mais significante entre indiv?duos com asma at?pica (OR=0,14, 95% IC: 0,03-0,60). O consumo de feij?o preto foi protetor, especialmente para asm?ticos n?o-at?picos (OR=0,35; 95% IC, 0,16-0,78). A ingest?o di?ria de latic?nios este associada com risco aumentado para sibilantes at?picos (OR=2,69; CI: 1,04-1,96) bem como o consumo de refrigerantes (OR=1,58, 95% IC: 1,10-1,28) indicaram risco para sibilantes n?o at?picos. Conclus?es. Em uma popula??o de baixa renda, ingest?o habitual de frutas diminui o risco de asma at?pica enquanto a ingest?o de feij?o preto reduz o risco de asma n?o-at?pica.
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O papel da estimula??o das habilidades auditivo-verbais na consci?ncia fonol?gica de crian?as do primeiro ano do ensino fundamentalToffoli, Melissa Bernardes 16 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-01-16 / O objetivo do presente estudo foi verificar a possibilidade de estimula??o de habilidades auditivo-verbais de crian?as do primeiro ano do Ensino Fundamental com hip?tese de escrita pr?-sil?bica, e o efeito dessa estimula??o na consci?ncia fonol?gica. A popula??o em estudo ? constitu?da por 48 crian?as de duas turmas do n?vel A10 de uma escola da rede municipal de Porto Alegre. Ap?s os respons?veis pelas crian?as terem assinado o termo de Consentimento Livre e esclarecido, iniciou-se o processo de sele??o da amostra, constitu?do de uma entrevista informal da linguagem, triagem auditiva e cognitiva, para descartar, respectivamente, altera??es de linguagem, auditivas e no desenvolvimento cognitivo que pudessem influenciar o desempenho na avalia??o da consci?ncia fonol?gica e o aproveitamento da estimula??o auditiva proposta. Tamb?m fez parte dessa sele??o a coleta de uma amostra da escrita com objetivo de descartar as crian?as que n?o apresentassem hip?tese de escrita pr?-sil?bica. Os alunos que se enquadraram neste estudo foram avaliados atrav?s do instrumento CONFIAS - Consci?ncia fonol?gica: instrumento de avalia??o seq?encial. O programa de estimula??o das habilidades auditivo-verbais foi aplicado em uma das turmas (grupo experimental). A outra turma constituiu o grupo controle. A estimula??o das habilidades auditivas foi realizada em 15 sess?es com dura??o de 15 a 30 minutos, ao longo de seis semanas. As habilidades auditivas estimuladas direta e indiretamente foram: detec??o, discrimina??o, an?lise e s?ntese, reconhecimento, seq?encializa??o e fechamento. Ap?s a aplica??o do programa de estimula??o das habilidades auditivo-verbais, a consci?ncia fonol?gica de ambos os grupos (controle e experimental) foi reavaliada. Com a descri??o e a an?lise da aplica??o do programa de estimula??o, constatou-se que as habilidades auditivo-verbais podem ser estimuladas em sala de aula, desde que sejam considerados aspectos referentes ao formato da sess?o (freq??ncia, tempo de dura??o e n?mero de tarefas por sess?o) e aspectos relacionados a caracter?sticas da pr?pria tarefa (o tipo de atividade - individual ou em grupo -, o material utilizado - impresso e em ?udio - e a demanda cognitiva da tarefa). O desempenho sil?bico inicial dos participantes de ambos os grupos esteve correlacionado com a taxa de crescimento nesse n?vel, por?m n?o foram encontradas correla??es entre o desempenho sil?bico inicial e a taxa de crescimento no n?vel fon?mico. Como a assiduidade dos participantes nas sess?es do programa de estimula??o foi vari?vel (entre 53,33 e 93,33%), realizou-se uma an?lise intragrupo, atrav?s da qual foi verificada a correla??o entre a assiduidade e a taxa de crescimento no n?vel fon?mico. Embora n?o tenham sido constatadas diferen?as estatisticamente significativas entre os grupos de uma avalia??o para outra em nenhuma das tarefas de consci?ncia fonol?gica, ? poss?vel que a estimula??o das habilidades auditivo- verbais tenha influenciado o crescimento dos participantes do grupo experimental no n?vel fon?mico.
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A aquisi??o das fricativas /f/, /v/, /s/ e /3/ por crian?as com desvio fonol?gicoBlanco-dutra, Ana Paula 22 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-01-22 / Esta tese de doutorado descreve a aquisi??o dos fonemas /f/, /v/, /S/ e /Z/ do portugu?s por crian?as com desvio fonol?gico, em todas as posi??es que estes segmentos podem ocupar na l?ngua portuguesa, ou seja, o /f/, em posi??o de onset simples (absoluto e medial) e complexo (absoluto e medial), o /v/, em posi??o de onset simples (absoluto e medial) e em posi??o de onset complexo medial, o /S/ e o /Z/ em posi??o de onset simples (absoluto e medial). Os dados iniciais s?o de 46 crian?as monol?ng?es com desenvolvimento fonol?gico at?pico e idade entre 4:0 e 8:10 anos, pertencentes aos Bancos de Dados DESFONO e CELF. Os resultados foram analisados como segue: primeiro, os dados referentes ? aquisi??o das fricativas em rela??o ?s estrat?gias de reparo utilizadas pelas crian?as, bem como as vari?veis ling??sticas e a vari?vel extraling??stica que influenciam na aquisi??o. Os dados utilizados foram submetidos ? an?lise estat?stica pelo conjunto de programas que fazem parte do Pacote VARBRUL. Em um segundo momento, oito sujeitos com diferentes tipos de desvio fonol?gico foram selecionados da amostra e tiveram seus processos terap?uticos analisados. O foco desta etapa da pesquisa foi o efeito do valor de favorecimento que as palavras-alvo de tratamento, gerado pela tonicidade, n?mero de s?labas, posi??o na palavra, contexto fonol?gico precedente e contexto fonol?gico seguinte, envolvendo as fricativas, t?m no sucesso da terapia. O modelo de terapia a que essa amostra foi submetida foi o ABAB-Retirada e Provas M?ltiplas de Tyler e Figurski (1994).
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Correla??o entre a inteligibilidade da fala e a gravidade do desvio fonol?gico evolutivoDonicht, Gabriele 07 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-01-07 / O desvio fonol?gico evolutivo (DFE) pode acarretar problemas na comunica??o, devido ? restri??o no invent?rio fon?tico e ? simplifica??o no sistema fonol?gico, que muitas vezes acomete a fala de crian?as em fase de aquisi??o dos sons. Dependendo da gravidade desse acometimento, a compreens?o da fala pelo ouvinte poder? ser prejudicada. Neste estudo, objetivou-se correlacionar a inteligibilidade da fala ? gravidade do DFE de crian?as a partir da an?lise de cinco grupos julgadores. Duas amostras compuseram esta pesquisa: julgada (crian?as com DFE) e julgadora (fonoaudi?logas, m?es, leigas, professoras e pediatras). Os 29 sujeitos julgados, 10 (34,48%) do sexo feminino e 19 (65,51%) do masculino, com idades entre 4:1 e 8:2, faziam parte do banco de dados do estudo de Donicht (2007). As ju?zas, tr?s em cada grupo, do sexo feminino e faixa et?ria de 21 a 60 anos, julgaram a inteligibilidade e a gravidade do DFE da narrativa de uma hist?ria e da nomea??o de figuras pelas crian?as. Ap?s a marca??o nas grades espec?ficas de cada vari?vel pesquisada, realizou-se a Moda ou a M?dia dos julgamentos para cada sujeito julgado, o que possibilitou a an?lise estat?stica dos dados atrav?s da Concord?ncia - Kappa e do Coeficiente de Correla??o de Spearman, utilizando-se o programa estat?stico SPSS. Verificou-se a inteligibilidade e a gravidade julgada pelos grupos; a concord?ncia nos julgamentos para cada vari?vel; a correla??o entre essas vari?veis; a correla??o entre a gravidade do DFE a partir do Percentual de Consoantes Corretas-Revisado (PCC-R) e a gravidade julgada; e a correla??o dos processos fonol?gicos operantes e dos tra?os distintivos alterados com a inteligibilidade e a gravidade julgadas. Quanto ? inteligibilidade, a classifica??o boa foi preferencialmente utilizada; as concord?ncias intra e intergrupos mais significativas foram nas extremidades de conceitua??o; somente para as professoras n?o houve correla??o entre os julgamentos das narrativas e das nomea??es; as correla??es entre a inteligibilidade e os processos fonol?gicos operantes nas narrativas foram todas regulares, e nas nomea??es fortes correla??es foram apresentadas pelas m?es e leigas; a correla??o n?o foi estatisticamente significante somente entre a inteligibilidade e o tra?o distintivo [anterior]. Com rela??o ? gravidade, predominou a classifica??o levemente-moderada nas narrativas, e nas nomea??es a leve; as concord?ncias intra e intergrupos mais significativas ocorreram nos extremos da classifica??o; no geral, predominou a concord?ncia moderada; todos os grupos apresentaram correla??o entre a gravidade julgada nas narrativas e nas nomea??es; predominaram as correla??es regulares entre a gravidade e os processos fonol?gicos operantes; n?o houve correla??o estatisticamente significante somente entre a gravidade e o tra?o distintivo [anterior]. Quanto ?s concord?ncias gerais, foram mais significativas nos extremos das possibilidades de classifica??o, boa e insuficiente para a inteligibilidade, e grave e leve para a gravidade do DFE. Nas narrativas e nas nomea??es, todas as correla??es entre a inteligibilidade e a gravidade do DFE foram fortes e diretamente proporcionais. Portanto, observaram-se correla??es entre todas as vari?veis pesquisadas a partir dos julgamentos dos cinco grupos nas duas modalidades avaliativas. Constatou-se que, quanto mais intelig?vel (boa) foi julgada a fala da crian?a, mais leve foi classificada a gravidade do DFE pelas julgadoras.
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A rela??o entre prematuridade e desenvolvimento lingu?stico : evid?ncias de estudos realizados entre 1980 e 2010Cruz, Gabriela Fontana Abs da 04 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-01-04 / O presente trabalho constitui um levantamento de estudos referentes ? prematuridade e desenvolvimento lingu?stico, dispon?veis nas bases do Portal de Peri?dicos da Capes e da Biblioteca Central da Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul, com o objetivo de verificar as poss?veis consequ?ncias resultantes dessa rela??o. Nesta investiga??o s?o feitas duas an?lises, uma com rela??o aos aspectos lingu?sticos ditos afetados pela prematuridade e outra com rela??o aos processos motivadores de poss?veis dificuldades lingu?sticas, como os fatores sociais e biol?gicos, as caracter?sticas de amostragem (o tipo de estudo, o componente lingu?stico avaliado e os instrumentos utilizados para a avalia??o). Como hip?tese geral, acreditamos que n?o ? poss?vel afirmar que crian?as prematuras est?o em risco para a linguagem, mesmo com a presen?a de resultados que apontem para altera??es na aquisi??o da linguagem. Assim, as hip?teses espec?ficas seriam: a) que os fatores biol?gicos e sociais presentes nos crit?rios de sele??o dos sujeitos impossibilitam a compara??o de resultados e a generaliza??o de que a popula??o pr?-termo apresenta altera??es de linguagem; b) que o tamanho da amostra, em v?rios estudos, n?o ? o ideal para que a popula??o-alvo seja representada, impossibilitando, assim, que os resultados sejam representativos; c) que h? poucos aspectos lingu?sticos avaliados nas pesquisas, o que inviabiliza afirmar que h? problemas na aquisi??o de linguagem nessa popula??o; e d) que h? diferentes tipos de instrumentos utilizados nas pesquisas, os quais revelam diferentes concep??es de linguagem, e que impedem que os resultados sejam comparados entre eles. Para a verifica??o dessas hip?teses, este trabalho desenvolve-se da seguinte maneira: o primeiro cap?tulo refere-se ? introdu??o; o segundo ? revis?o de literatura que fundamenta o trabalho; o terceiro ? apresenta??o do m?todo utilizado para sele??o do corpus para a an?lise; o quarto ? an?lise e discuss?o dos dados; e, por fim, as considera??es finais
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Onset complexo nos desvios fonol?gicos : descri??o, implica??es para a teoria, contribui??es para a terapiaRibas, Let?cia Pacheco 20 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-20 / Este trabalho de pesquisa descreve e analisa os dados sobre o onset complexo na fala de 12 crian?as com desvio fonol?gico, falantes monoling??s do portugu?s brasileiro, entre as idades de 04 anos e 02 meses e 10 anos. Comparam-se esses resultados com os achados sobre a aquisi??o dessa estrutura sil?bica por crian?as com desenvolvimento fonol?gico normal. A id?ia central ? a de que a aquisi??o fonol?gica inicia a partir da estrutura sil?bica, um modelo "top down", e n?o pela aquisi??o dos segmentos, do tipo "botton up". Para isso, analisam-se aspectos relacionados ao onset complexo e aos segmentos /?/ e /?/ nas demais estruturas sil?bicas. O modelo "top down" ? capaz de dar conta dos dados investigados, assim como a proposta de estrutura sil?bica hierarquizada (Selkirk, 1982) explica os resultados da produ??o de fala da aquisi??o at?pica
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