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Uso de estimulantes, queixa do sono e estado de humor em motoristas profissionais de caminhão / Use of stimulants, complaiunts of sleep and state of mood in professional drivers of truck

Pinho, Rachel Saraiva Nunes de January 2005 (has links)
PINHO, Rachel Saraiva Nunes de. Uso de estimulantes, queixa do sono e estado de humor em motoristas profissionais de caminhão. 2005. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-01-07T12:13:15Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_rsnpinho.pdf: 476406 bytes, checksum: 1312dfcf64fee12239a71c18d33a88e6 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2013-01-23T11:38:57Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_rsnpinho.pdf: 476406 bytes, checksum: 1312dfcf64fee12239a71c18d33a88e6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-01-23T11:38:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_rsnpinho.pdf: 476406 bytes, checksum: 1312dfcf64fee12239a71c18d33a88e6 (MD5) Previous issue date: 2005 / The traffic accidents involving truck drivers put in risk the life of these professionals as well as the society in general. The consumption of stimulants and drugs of abuse, the sleep disturbance, the age, the fatigue and the rhythm of work; the imprudence, the conditions of the rail ways can be the main causes. There are few studies in Brazil articulating the use of stimulants, the problems of sleep and the state of mood of these professionals. Thus, because of the singular rhythm of life and the vices of this population it is important to make studies to try to reduce the accidents in Brazilian roads. Studies had been lead to investigate the use of stimulants, the complaints related to sleep and the state of mood in 300 professional truck drivers by means of the following questionnaires: Pittsburgh Sleep Quality Index, Epworth Sleepiness Scale, Questionnaire on the Use of Medicine and Drugs, M.I.N.I (Mini International Neuropsychiatric Interview) and Beck Depression Inventory. The data indicate that the average age of the professionals interviewed was 38.2 years and that about 51.5% was autonomous. The majority of the drivers used to work above 60 weekly hours and used to drive more than 10 followed hours without rest or sleep. Autonomous workers were older, had a better educational level, a better salary and drink less alcohol than the salaried employee. Autonomous workers also worked more hours per week, however they used to drive less followed hours than the salaried employee. This suggests that autonomous workers are more experienced and more careful than the salaried employee. A percentage of 34.9% of the individuals affirmed to use amphetamines not to doze while on duty and 90.7% said to know colleagues who used them with the same purpose, what suggest that more drivers use amphetamines and they had not wanted to admit. Forty six percent of the interviewed people had bad quality of sleep and 55.0% presented excessive sleepiness. It can be said that in general the drivers do not sleep well, fact that it is not compatible with the profession. Depressive state was observed in 13.7% of the drivers, percentage that is above the average found in some studies with populations in general. Because of long and exhausting hours of working without rest, the truck drivers use amphetamines not to doze, have sleep disturbance, excessive sleepiness and depression. Thus, it is necessary to do something to reduce the risks of accidents, involving the drivers, the companies of loads and the authorities. / Os acidentes de trânsito envolvendo motoristas de caminhão põem em risco tanto a vida desses profissionais como a da sociedade em geral. Entre outras causas de acidentes, podem estar o consumo de estimulantes e de drogas de abuso; os distúrbios do sono; a idade; a fadiga e o ritmo de trabalho; a imprudência; as condições das vias. Há poucos estudos no Brasil articulando o uso de estimulantes, os problemas de sono e o estado de humor desses profissionais. É importante que estudos sejam feitos para se tentar reduzir os acidentes nas estradas brasileiras. Este estudo tem por objetivo investigar o uso de estimulantes, as queixas relacionadas ao sono e o estado de humor em 300 motoristas profissionais de caminhão oriundos de todo o País. Foram aplicados os seguintes questionários: Índice da Qualidade de Sono de Pittsburgh, Escala de Sonolência de Epworth, Questionário sobre o uso de medicamentos e drogas, M.I.N.I (Mini International Neuropsychiatric Interview) e Inventário Beck para Depressão. A idade média dos entrevistados foi de 38,2 anos e cerca de 51,5% eram autônomos. A maioria dos motoristas trabalhava acima de 60 horas semanais e dirigia mais de 10 horas seguidas, sem intervalo para descanso ou sono. Os motoristas autônomos eram mais velhos, possuíam melhor grau de escolaridade, melhor renda mensal e bebiam menos álcool do que aqueles com vínculo empregatício. Os autônomos também trabalhavam mais horas por semana, porém dirigiam menos horas seguidas do que os assalariados. Um percentual de 34,9% dos indivíduos afirmou usar anfetaminas para não cochilar ao volante e 90,7% disseram conhecer colegas que as usavam com essa finalidade, o que pode sugerir uma taxa mais elevada de uso de anfetaminas. Quarenta e seis por cento dos entrevistados tiveram má qualidade de sono e 55% apresentaram sonolência excessiva. Foi observado estado depressivo em 13,7% dos motoristas, portanto acima da média da população em geral. Conclui-se que os motoristas profissionais de caminhão apresentam freqüência elevada de má qualidade de sono, hipersonolência e depressão. Esses achados sugerem a alta prevalência do uso de estimulantes e jornadas de trabalho inadequadas, entre outros possíveis fatores. Sugere-se que sejam tomadas medidas para solucionar esses problemas, tanto para preservar a saúde, e melhorar a qualidade de vida destes profissionais, quanto para garantir segurança nas estradas brasileiras.
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Qualidade de vida, depressão e modo de enfrentamento do cuidador principal de pessoas com doença renal crônica em hemodiálise / Quality of life , depression and coping mode caregiver home of people with chronic kidney disease in hemodialysis

Santos, Ítala Mônica de sales January 2016 (has links)
SANTOS, I. M. S. Qualidade de vida, depressão e modo de enfrentamento do cuidador principal de pessoas com doença renal crônica em hemodiálise. 2016. 122 f. Dissertação (Mestrado em Saúde da Família) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral, 2016. / Submitted by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-08-18T00:41:40Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_imssantos.pdf: 2406648 bytes, checksum: a811e8237c95f826707cff01b851a0cd (MD5) / Approved for entry into archive by Djeanne Costa (djeannecosta@gmail.com) on 2016-08-18T00:44:06Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_imssantos.pdf: 2406648 bytes, checksum: a811e8237c95f826707cff01b851a0cd (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-18T00:44:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_imssantos.pdf: 2406648 bytes, checksum: a811e8237c95f826707cff01b851a0cd (MD5) Previous issue date: 2016 / Chronic kidney disease (CKD) is a public health problem, characterized by gradual and progressive loss of kidney function to critical levels, where the start of renal replacement therapy is needed to ensure the survival of the patient. One of these methods is hemodialysis, which process is performed on average of 3 times a week, and affects the life of the individual and the family dynamics, requiring many adaptations imposed by the chronic condition and treatment. It is known that the CKD patient has the worst quality of life among the patients with chronic diseases, and in this scenario the main role of caregiver to assist basic needs of life emerges. In this work the objective was to evaluate the level of quality of life, the prevalence of depression and coping way of caregivers of individuals with CKD on hemodialysis, and to verify the association between these variables and describe the sociodemographic and economic profile of the caregiver. Therefore, we performed an analytical, observational, cross-sectional and quantitative study in two dialysis centers, in Sobral, state of Ceará, northeast Brazil. In the set of the study, CKD patients by their own identified their main caregiver; on a second step, after saturation of spontaneous sample, we individually invited each caregiver to attend the hemodialysis service to be interviewed. The final sample included 107 participants caregivers. Data collection took place in the months from July to December 2015 through the SF-36 instrument to measure quality of life, CES-D scale to verify the presence of depression and Jalowiec coping scale to identify the coping strategies adopted. Data were analyzed using the SPSS statistical software with statistical significance set at p <0,05. The results pointed to a prevalence of female caregivers, comprising young adults, coming from municipalities near Sobral CE, from low social class without labor activity with predominance of family relationship: sons/daughters, spouses or parents. Quality of life was most affected in the social aspects. It was identified a high prevalence of depressive symptoms (71,9%); the use of emotion-oriented coping was quite prevalent and was validated as a predictor of depression, with risk increased by 20% for its occurrence. We observe the need for adequate health care for these caregivers, since when doing this role they become susceptible to major changes in their quality of life and health, especially mental / A doença renal crônica (DRC) é um problema de saúde pública, caracterizada pela perda gradual e progressiva da função renal até níveis críticos, onde o início de uma terapia renal substitutiva é necessário para garantir a sobrevida do paciente. Uma dessas modalidades é a hemodiálise, cujo processo é realizado em média 3 vezes por semana, e altera toda a vida do indivíduo e a dinâmica de sua família, exigindo muitas adaptações impostas pela condição crônica e tratamento. Sabe-se que o portador de DRC tem a pior qualidade de vida entre os doentes crônicos, e neste cenário surge o papel fundamental do cuidador para auxiliá-lo em suas necessidades básicas de vida. Neste trabalho o objetivo foi avaliar o nível de qualidade de vida, a prevalência de depressão e o modo de enfrentamento dos cuidadores de indivíduos com DRC em hemodiálise, bem como verificar a associação entre estas variáveis e descrever o perfil sociodemográfico e econômico do cuidador. Para tanto, realizou-se um estudo analítico, observacional, transversal e quantitativo nas duas clínicas de diálise de Sobral – CE. A partir do questionamento ao próprio portador de DRC identificamos o cuidador de cada um, que foi abordado no local de pesquisa; Em um segundo momento, após saturação da amostra espontânea, convidou-se individualmente cada cuidador a comparecer ao serviço de hemodiálise para ser entrevistado. A amostra final resultou em 107 cuidadores participantes. A coleta de dados deu-se nos meses de julho a dezembro de 2015 por meio dos instrumentos SF-36 para mensurar qualidade de vida, Escala CES-D para verificar presença de depressão e a Escala de coping de Jalowiec para identificar as estratégias de enfrentamento adotadas. Os dados foram analisados por meio do programa estatístico SPSS, com significância estatística estabelecida em p < 0,05. Os resultados apontam para um perfil de cuidadores do sexo feminino, na faixa etária de adultos jovens, procedentes de municípios próximos à Sobral- CE, com baixa classe social, sem atividade trabalhista, com relação de parentesco predominantes filhos, cônjuges ou pais. A qualidade de vida esteve mais afetada no domínio aspectos sociais. Identificou-se uma elevada prevalência de sintomas depressivos (71,9%); O uso do coping emocional foi bastante prevalente e se comportou como preditor de depressão, com risco aumentado em 20% para sua ocorrência. Vê-se a necessidade de uma assistência adequada à saúde destes cuidadores, uma vez que ao exercerem tal papel tornam-se susceptíveis a alterações importantes em sua qualidade de vida e saúde, principalmente a mental
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Efeitos modulatórios da acupuntura e da eletroacupuntura no estresse oxidativo e na inflamação agudos induzidos por depressão experimental no rim do rato / Modulatory effects of acupuncture and electroacupuncture in oxidative stress and acute inflammation induced by depression experimental in rat kidney

Guimarães, André Brito Bastos 04 February 2016 (has links)
GUIMARÃES, A. B. B. Efeitos modulatórios da acupuntura e da eletroacupuntura no estresse oxidativo e na inflamação agudos induzidos por depressão experimental no rim do rato. 2016. 76 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-09-20T15:43:21Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_abbguimarães.pdf: 701890 bytes, checksum: 0def121211b2fb94b4a1883b83761fb5 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-09-20T15:43:30Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_abbguimarães.pdf: 701890 bytes, checksum: 0def121211b2fb94b4a1883b83761fb5 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-20T15:43:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_abbguimarães.pdf: 701890 bytes, checksum: 0def121211b2fb94b4a1883b83761fb5 (MD5) Previous issue date: 2016-02-04 / Depression is a term used by health professionals to describe a spectrum of mood changes, varying in characteristics, intensity and duration. Exposure to chronic stress can trigger long-term or permanent changes in the physiological, behavioral and emotional responses that influence susceptibility and the evolution of disease. Studies have shown that prolonged exposure to psychological stressors may increase the risk of disease due to increased production of oxidizing substances and the resulting oxidative damage. Moderate chronic stress (MCS) is an experimental model of depression which aims to check the relationship between exposure of subjects, commonly rats, to a set of aversive and moderate chronic stimuli for a long and uninterrupted period of time. An increasing number of scientific studies have shown that the inflammatory cytokines play an important role in the genesis of inflammatory process present in patients suffering from depressive disorders. Whereas the oxidative stress, inflammation and depression are related, this study was designed to examine the effects of acupuncture (Ac) and electro acupuncture (EAc) on inflammation and oxidative stress produced by experimental depression in rat kidney. In order to evaluate the modulatory effects of Ac and EAc, 24 healthy rats, randomly divided into 4 groups (G1-G4) were submitted to the ECM for 42 days. The sucrose preference test (SPT) and the Forced Swim test (FST). were used for verification of the depressive state. G2-G4 rats were treated with Ac and EAc (2Hz and 100 Hz), respectively, for 12 days, on alternate days, for 20 minutes. In the 63th day of the experiment, the animals were sedated with chloral hydrate for the collection of the right kidney and 3 ml of arterial blood. Later the animals were sacrificed using a triple dose of the same drug. Levels of urea and creatinine, reduced glutathione (GSH), malondialdehyde (MDA) and myeloperoxidase (MPO) activity were assayed. The use of the EAc promoted a significant increase (p< 0.0001) in serum urea concentrations on the last day of the study. Changes did not occur in rats treated with Ac. There was a significant increase in serum and tissue (kidney) concentrations of GSH in G2-G4 groups compared to control group (G1) on the last day of the study. No significant differences were observed in the serum and renal tissue in MDA concentrations when comparing groups G2-G4 with the control group G1. However, there was a significant decrease in the activity of myeloperoxidase in the kidney of the rats (G2-G4 versus G1 groups).It is concluded that the Ac and the EAc exert a protective effect on renal oxidative stress and reduce the inflammatory process in the kidney of rats exposed to moderate chronic unpredictable stress. / Depressão é um termo usado por profissionais de saúde para descrever um espectro de alterações de humor, variando em características, intensidade e duração. A exposição ao estresse crônico pode desencadear mudanças a longo prazo ou ermanentes nas respostas emocionais, fisiológicas e comportamentais que influenciam a suscetibilidade e a evolução de enfermidades. Estudos demonstraram que a exposição prolongada a estressores psicológicos pode aumentar o risco de enfermidades devido à maior produção de substâncias oxidantes e das resultantes lesões oxidativas. O estresse crônico moderado (ECM) é um modelo experimental de depressão que tem por objetivo verificar a relação entre a exposição de sujeitos, comumente ratos, a um conjunto de estímulos aversivos crônicos e moderados por um longo e ininterrupto período de tempo. Um número crescente de trabalhos científicos tem demonstrado que as citocinas inflamatórias desempenham um papel importante na gênese do processo inflamatório presente em pacientes que padecem de transtornos depressivos. Considerando que o estresse oxidativo, a inflamação e a depressão estão relacionados, este estudo foi concebido para analisar os efeitos da acupuntura (Ac) e da eletroacupuntura (EAc) sobre a inflamação e o estresse oxidativo agudos produzidos por depressão experimental no rim do rato. Para avaliação dos efeitos da Ac e da EAc, 24 ratos sadios foram aleatoriamente destribuidos em 4 grupos (G1-G4) e submetidos ao ECM durante 42 dias. Na comprovação da instalação do estado depressivo nos animais experimentais foram submetidos ao Teste de Preferência da Sacarose (TPS) e ao Teste do Nado Forçado (TNF). Os ratos dos grupos G2-G4 foram tratados com AC e EAC (2Hz e 100 Hz), respectivamente, durante 12 dias, em dias alternados, por 20 minutos.No 63º dia do experimento os animais foram sedados com hidrato de cloral por via intraperitoneal para a coleta do rim direito e 3,0ml de sangue arterial. Posteriormente os animais foram sacrificados utilizando-se uma dose triplicada do mesmo fármaco. Foram avaliadas as concentrações de uréia e creatinina, glutationa reduzida (GSH), malonaldeido (MDA) e atividade de mieloperoxidase (MPO). O uso da EAc promoveu aumento significante (p<0,0001) das concentrações de uréia sérica no último dia do estudo. Não ocorreram alterações nos ratos tratados com Ac. Houve aumento significante das concentrações de GSH sérico e tecidual (rim) no último dia do estudo nos roedores dos grupos G3- G4,comparados ao grupo controle positivo (G1). Não foram observadas diferenças significantes nas concentrações de MDA sérico e tecidual (rim) na comparação entre os Grupos G2-G4 e o grupo controle G1. Entretanto, houve diminuição significante na atividade da mieloperoxidase no rim dos ratos comparando-se os grupos G2-G4 ao grupo G1. Conclui-se que a Ac e a EAc exercem um efeito protetor sobre o estresse oxidativo renal e promovem redução do processo inflamatório no rim de ratos submetidos ao estresse moderado crônico imprevisível.
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Efeitos da naringenina em modelos animais de convulsão e depressão: aspectos comportamentais, envolvimento do adrenorreceptor alfa-1 e estresse oxidativo / Effects of naringenin on convulsion and depression models: behavioral, alpha-1 adrenoreceptor involvement and oxidative stress

Prado, Suelli 14 July 2016 (has links)
PRADO, S.M.C. Efeitos da naringenina em modelos animais de convulsão e depressão: aspectos comportamentais, envolvimento do adrenorreceptor alfa-1 e estresse oxidativo. 2016. 123f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral. 2016. / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-01-24T12:22:52Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_smcprado.pdf: 2170917 bytes, checksum: 19387c61d2e3eb83898d63066b8b111b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Márcia Sousa (marciasousa@ufc.br) on 2017-01-24T12:53:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_smcprado.pdf: 2170917 bytes, checksum: 19387c61d2e3eb83898d63066b8b111b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-24T12:53:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_smcprado.pdf: 2170917 bytes, checksum: 19387c61d2e3eb83898d63066b8b111b (MD5) Previous issue date: 2016-07-14 / Epilepsy has a high prevalence and severity in the world. Beyond the severity of the epileptic disorder per se, this disorder is usually accompanied by psychiatric comorbidities, and depression is the most prevalent. Thus, the treatment of epilepsy should not be restricted only to seizures, but should also include the treatment of depression, since both conditions directly affect the quality of life of patients. Accordingly, the effects of naringenin in classical models of anxiety, depression and seizure were studied. In this work, we investigated the involvement of the α1-adrenoceptor in the effects of naringenin in the models aforementioned, as well as the effects of naringenin treatment on oxidative stress by means of lipid peroxidation and concentration of nitrite/nitrate in brain areas. Naringenin was administered in mice, in acute and chronic (15 days) forms, at doses of 10, 20 and 50 mg / kg (p.o.) to perform the open field test, elevated plus maze (EPM), tail suspension and pilocarpine-induced seizure. Results showed that the acute and chronic treatments with naringenin did not affect the number of crossings, rearing and grooming of the animals. They also did not show anxiolytic effect on the EPM test but showed anti-immobility effect in the tail suspension test at all doses of the acute treatment, and in doses of 10 and 20 mg / kg in the chronic treatment. In the test of seizure induced by pilocarpine, acute treatment with three doses of naringenin did not affect the latency of seizure onset nor death of animals, however chronic treatment with naringenin at doses of 20 and 50 mg / kg reduced the seizure latency, reducing also, death latency in the treatment at the highest dose (50 mg / kg). Research on engagement of the α1-adrenoceptor showed that this receptor seems to mediate the antidepressant effects of acute and chronic treatments with naringenin at a dose of 20 mg / kg. Likewise, it appears to be responsible for the reduction of the seizure onset latency observed in acute and chronic naringenin treatments in doses of 20 and 50 mg / kg, also reducing latency of death observed in chronic treatment at the highest dose. The evaluation of oxidative stress showed that acute treatment with three doses of naringenin had no effect on this parameter. However, chronic treatment with naringenin at a dose of 10 mg / kg reversed the increased levels of lipid peroxidation, without interfering with the concentration of nitrite/nitrate in brain areas. Chronic treatment at a dose of 20 mg / kg did not interfere with peroxidation lipid concentration nor nitrite/nitrate and chronic treatment in the highest dose (50 mg / kg) increased the levels of lipid peroxidation in the hippocampus, without interfering with other brain areas and in the concentration of nitrite/nitrate. In conclusion, this study suggests that the dose of 10 mg / kg proved to be the safest in relation to the treatment of comorbid depression in epilepsy, and that the effects of naringenin on the antidepressant activity and on the latency of seizure and death appears to be mediated by α1-adrenoceptor. / A epilepsia apresenta alta prevalência e severidade no mundo. Além da gravidade do transtorno epiléptico per se, esse distúrbio está normalmente acompanhado de comorbidades psiquiátricas, sendo a depressão a mais prevalente. Assim, o tratamento da epilepsia não deve se restringir apenas às crises convulsivas, mas deve incluir também o tratamento da depressão, uma vez que ambas as condições interferem diretamente na qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentido, foram estudados os efeitos da naringenina em modelos clássicos para ansiedade, depressão e convulsão. Foi investigado o envolvimento do adrenorreceptor α1 nos efeitos da naringenina nos modelos supracitados e os efeitos do tratamento com a naringenina sobre o estresse oxidativo por meio do índice de peroxidação lipídica e concentração de nitrito/nitrato nas áreas cerebrais. A naringenina foi administrada em camundongos, de forma aguda e crônica (15 dias), nas doses de 10, 20 e 50 mg/Kg (v.o.) para realização dos testes do campo aberto, labirinto em cruz elevado (LCE), suspensão da cauda e convulsão induzida por pilocarpina. Os resultados mostraram que os tratamentos agudo e crônico com naringenina não interferiram na atividade locomotora espontânea, rearing e grooming dos animais, não apresentaram efeito ansiolítico no teste de LCE, mas mostraram efeito anti-imobilidade no teste da suspensão da cauda em todas as doses no tratamento agudo, e nas doses de 10 e 20 mg/kg no tratamento crônico. No teste da convulsão induzida por pilocarpina, o tratamento agudo com as três doses de naringenina não interferiu na latência de convulsão e morte dos animais, enquanto tratamento crônico com naringenina nas doses de 20 e 50 mg/kg reduziu a latência de convulsão, com redução da latência de morte no tratamento com a maior dose (50 mg/kg). A investigação do envolvimento do adrenorreceptor α1 mostrou que esse receptor parece mediar os efeitos antidepressivos do tratamento agudo e crônico com naringenina na dose de 20 mg/kg, assim como parece ser responsável pela redução da latência de convulsão observada nos tratamentos agudo e crônico com naringenina nas doses de 20 e 50 mg/kg e pela redução da latência de morte observada no tratamento crônico com a maior dose. A avaliação do estresse oxidativo mostrou que o tratamento agudo com as três doses de naringenina não interferiu nesse parâmetro. Entretanto, o tratamento crônico com naringenina na dose de 10 mg/kg reverteu o aumento dos níveis de peroxidação lipídica, sem interferir na concentração de nitrito/nitrato nas áreas cerebrais, o tratamento crônico com a dose de 20 mg/kg não interferiu na peroxidação lipídica e na concentração nitrito/nitrato, e o tratamento crônico com a maior dose (50 mg/kg) aumentou os níveis de peroxidação lipídica no hipocampo, sem interferir nas outras áreas cerebrais, bem como na concentração de nitrito/nitrato. Em conclusão, o estudo sugere que a dose de 10 mg/kg se mostrou a mais segura em relação ao tratamento da depressão comórbida da epilepsia, e que os efeitos da naringenina sobre a atividade antidepressiva e sobre a latência de convulsão e morte parecem ser mediados pelo adrenorreceptor α1.
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Influência do exercício físico no comportamento e alterações neuroquímicas induzidas pela privação do sono em camundongos / Influence of physical exercise on behavior and Neurochemical changes induced by deprivation of Sleep in mice

Daniele, Thiago Medeiros da Costa 26 January 2017 (has links)
DANIELE, T. M. C. Influência do exercício físico no comportamento e alterações neuroquímicas induzidas pela privação do sono em camundongos. 2017.158 f. Tese (Doutorado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, 2017 / Submitted by Ivone Sousa (ppgcm.ufc@gmail.com) on 2017-06-23T15:26:33Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_tmcd.pdf: 2540924 bytes, checksum: d67fb1fde18da3c2bea3131eacd2a4d7 (MD5) / Rejected by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com), reason: Correção dos campos on 2017-06-23T16:25:28Z (GMT) / Submitted by Ivone Sousa (ppgcm.ufc@gmail.com) on 2017-06-23T16:45:02Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_tmcdaniele.pdf: 2540924 bytes, checksum: d67fb1fde18da3c2bea3131eacd2a4d7 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2017-06-23T16:57:34Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_tmcdaniele.pdf: 2540924 bytes, checksum: d67fb1fde18da3c2bea3131eacd2a4d7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-06-23T16:57:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_tmcdaniele.pdf: 2540924 bytes, checksum: d67fb1fde18da3c2bea3131eacd2a4d7 (MD5) Previous issue date: 2017-01-26 / Sleep is essential for survival and its absence is associated with cardiovascular and metabolic diseases and early mortality. Exercise improves memory and mobility in conditions of health and disease. Conversely, sleep deprivation (SD) impairs mood, cognition and functional performance. The objective of this study is to evaluate the effects of exercise in mice submitted to total SD (6hTSD) and REMSD (72h-REMSD). Methods: Experimental groups were mice submitted to 6hTSD by gentle handling or 72h-REMSD by multiple platform method. Studied groups were controls (home cage), exercise (treadmill for 8 weeks); exercise followed by 6hTSD or 72h-REMSD. Behavioral tests included the elevated plus-maze, open field, Y-maze test and tail-suspension. Dopamine (DA), Serotonin (5-HT) and Norepinephrine (NE) and metabolites were determined in the striatum using high-performance liquid chromatography. Results: O grupo submetido somente a exercício físico comparado ao grupo com PS apresentou aumento do desempenho da memória de trabalho. In both models of SD (6hTSD or 72h-REMSD) depressive behavior was increased and previous exercise hindered it. Animals subjected to either, SD or exercise, showed high NA levels. Exercise previous to SD reduced NA levels. Animals subjected to either, SD or exercise, showed increased 5-HT turnover (5-HIAA/5-HT). Exercise previous to SD reduced 5-HT turnover. Sleep deprivation increased 3,4-dihydroxyfenylacetic acid (DOPAC) e reduced the relation DOPAC/Dopamine. As compared to control, exercised animals showed less depressive symptoms and better working memory. Sleep deprivation increased depressive behavior and impaired working memory; previous exercise reversed these behaviors. Sleep deprivation and exercise groups presented high NE levels. Previous exercise reduced NA levels after SD. Exercise and SD were associated with increased 5-HT turnover. Exercise before SD reduced 5-HT turnover. Sleep deprivation increased 3,4-Dihydroxyphenylacetic acid and e DOPAC/Dopamine ratio. Exercise only and exercise before SD reduced DOPAC levels. Conclusion: Exercise alone improved working memory and mice subjected to 72h-REMSD showed the worst performance. Previous exercise increased 5-HT and reduced striatal levels of NE and DOPAC. The present findings confirm the effects of exercise on behavior and neurochemical alterations associated with SD and provide avenues to understand the mechanistic of exercise. / O sono é essencial para a sobrevivência e a sua falta associa-se a doenças cardiovasculares, metabólicas e a redução da expectativa de vida. O exercício físico melhora o desempenho e a saúde em geral, incluindo a memória e a mobilidade física. De modo específico, a privação do sono (PS) associa-se a alterações do humor, da cognição e do desempenho funcional. O objetivo desse estudo é avaliar os efeitos do exercício físico aeróbio em camundongos submetidos à 6h de PS total (6hPST) e a 72h de PS REM (Rapid Eye Movement) (72h-PSREM). Métodos: O estudo envolveu camundongos submetidos à 6hPST através do protocolo gentle handling e à 72hPS-REM através do método das plataformas múltiplas (flower pot). Previamente à PS, os animais foram submetidos a exercício físico através de esteira rolante durante 8 semanas. Os grupos estudados foram: controle, 6hPST, 72hPS-REM, exercício físico, exercício físico prévio seguido de PS (6hPST e 72h-PSREM). Os testes comportamentais incluíram: labirinto em cruz elevado, campo aberto, Y-maze e teste de suspensão de cauda. Os níveis de dopamina (DA), serotonina (5-HT) e norepinepinefrina (NA) e seus metabólitos foram determinadas no corpo estriado através da cromatografia líquida de alta performance (HPLC). Resultado: O grupo submetido somente a exercício físico comparado ao controle apresentou aumento do desempenho da memória de trabalho. Em ambos os modelos de PS, observou-se um aumento do comportamento depressivo: o exercício prévio reduziu esse comportamento. Observou-se um aumento dos níveis de NA no grupo PS e no exercício. O exercício prévio a PS reduziu os níveis de NA. Observou-se um aumento do turnover de 5-HT (5-HIAA/5-HT) na PS e no exercício. O exercício prévio reduziu o turnover de 5-HT. A PS aumentou os níveis de ácido dihidroxifenilacético (DOPAC) e diminuiu a relação DOPAC/Dopamina. O exercício isolado e prévio a PS reduziu os níveis de DOPAC. Conclusão: Exercício melhorou a memória de trabalho e os animais submetidos a 72h-PSREM mostraram o pior desempenho. Exercício prévio aumentou os níveis de 5-HT e reduziu os níveis de NE e DOPAC. Os achados atuais confirmam os efeitos do exercicio sobre o comportamento e sobre as alterações neuroquímicas em associaçào com a PS. As modificações apresentadas fornecem elementos adicionais para uma compreensão sobre os efeitos do exercício.
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Papel do óxido nítrico no comportamento tipo-depressão induzido por LPS / The role of nitric oxide in LPS-induced depression-type behavior

Tomaz, Viviane de Sousa 31 August 2013 (has links)
TOMAZ, V. S. Papel do óxido nítrico no comportamento tipo-depressão induzido por LPS. 2013. 75 f. Dissertação (Mestrado em Microbiologia Médica) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Carolinda Oliveira (ppgmm@ufc.br) on 2017-07-10T13:52:28Z No. of bitstreams: 1 2013_dis_vstomaz.pdf: 500496 bytes, checksum: a7fe3ea5438d8393b0dd8af83696208a (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2017-07-10T14:14:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_dis_vstomaz.pdf: 500496 bytes, checksum: a7fe3ea5438d8393b0dd8af83696208a (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-10T14:14:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_dis_vstomaz.pdf: 500496 bytes, checksum: a7fe3ea5438d8393b0dd8af83696208a (MD5) Previous issue date: 2013-08-31 / Psychiatric disorders, including depression, are among the leading causes of disability in the world. Thus, research on new pathways involved in the pathophysiology of this mental disorder that allows the discovery of new targets for the treatment of this disorder has been extensively studied. Nitric oxide (NO) and its enzymatic nitric oxide synthase (NOS) synthetase have been associated with depression and other affective disorders. In this context, the effect of pre-treatment of drugs that modulate the NO pathway in animals submitted to immunological challenge was determined by the systemic administration of LPS (0.5 mg / kg, ip). For both behaviors related to depression, pre-pulse inhibition (PPI) and locomotor activity, 24 h after endotoxin administration, respectively, were the key points for the development of depressive and neurochemical behaviors through evaluation of TBARS, nitrite and GSH in the cerebral areas (prefrontal cortex - CPF, hippocampus - HC and striatum - CE) were evaluated. LPS-treated animals, as well as those pretreated with L-ariginine prior to LPS, significantly increased the time of immobility in forced swimming compared to controls. A significant reduction in the immobility time of animals pretreated with aminoguanidine was observed when compared to the animals in the control and LPS groups. Remarkably, animals pretreated with sildenafil and L-NAME showed a significant decrease in immobility time when compared to the group receiving only LPS. The results showed that 24 hours after LPS administration, the locomotor activity assessed through the number of crosses in the open field, remained unchanged, with only a significant increase in animals treated with imipramine. A significant decrease in PPI levels was observed 24 h after administration of LPS at the pre-pulse intensities of 70, 75 and 80 dB relative to the control animals. Administration of all other drugs (imipramine, L-arginine, sildenafil, L-NAME and aminoguanidine) was able to prevent the reduction of PPI levels caused after systemic administration of LPS. GSH levels decreased in all brain areas studied, ie, prefrontal cortex, hippocampus and striatum, of LPS treated animals compared to controls. This reduction was maintained by pretreatment with L-arginine in the prefrontal cortex compared to LPS and controlled and prevented by pretreatment with imipramine, L-arginine, sildenafil, L-NAME, and aminoguanidine drugs. In the evaluation of lipid peroxidation after LPS administration, a significant increase in this parameter was evidenced. Administration of imipramine maintained increased levels of TBARS in the prefrontal cortex and striatum compared to control animals, but reduced this parameter when compared to LPS-treated animals. Administration of L-arginine, sildenafil, L-NAME and aminoguanidine reduced levels of lipid peroxidation when compared to LPS-treated animals in all brain areas studied. The pre-administration of imipramine, 1-arginine and aminoguanidine was able to prevent the increase of BDNF levels caused by the systemic administration of LPS. On the other hand, analyzes of BDNF levels 24 h after administration of LPS from animals pretreated with sildenafil and L-NAME did not demonstrate significant changes. An increase in IL-1β content was observed 24 h after administration of LPS in the prefrontal cortex, hippocampus and striatum, all drugs were able to prevent such changes in the hippocampus and striatum. Nitric oxide (NO) plays an important neuromodulatory role in the central nervous system. Any pharmacological manipulation of the NO pathway can be considered as a novel therapeutic approach for the treatment of CNS disorders, more so for mental depression (Heiberg et al., 2002) (1) (1) (1) (1). / Os transtornos psiquiátricos, dentre eles a depressão, estão entre as principais causas de incapacidade no mundo. Desta forma, pesquisas a respeito de novas vias envolvidas na fisiopatologia deste transtorno mental que possibilitem a descoberta de novos alvos para o tratamento deste transtorno têm sido amplamente estudados. O óxido nítrico (NO) e a sua enzima de síntese óxido nítrico sintase (NOS) vem sendo relacionados com a depressão e outros transtornos afetivos. Neste contexto buscou-se determinar o efeito do pré-tratamento de drogas que modulam a via do NO em animais submetidos ao desafio imune pela administração sistêmica de LPS (0,5 mg / kg, ip). Para tanto os comportamentos relacionados à depressão, inibição pré-pulso (PPI) e atividade locomotora, 24 h após a administração da endotoxina, respectivamente, ponto de tempo chave para o desenvolvimento de comportamentos tipo depressivo, e neuroquímicas através da avaliação dos níveis de TBARS, Nitrito e GSH nas áreas cerebrais (córtex pré-frontal - CPF, hipocampo - HC e corpo estriado - CE) foram avaliados. Os animais tratados com LPS, bem como os pré-tratados com L-ariginina antes do LPS aumentaram significativamente o tempo de imobilidade no nado forçado em comparação com os controles. Observou-se uma redução significativa no tempo de imobilidade dos animais pré-tratados com aminoguanidina quando em comparação com os animais do grupo controle e LPS. Notavelmente os animais pré-tratados com sildenafil e L-NAME apresentaram uma diminuição significativa do tempo de imobilidade quando comparado ao grupo que recebeu apenas LPS. O resultados mostraram que 24 horas pós a administração de LPS, a atividade locomotora avaliada através do número de cruzamentos no campo aberto, manteve-se inalterada, apenas havendo aumento significativo nos animais tratados com imipramina. Observou-se uma diminuição significativa nos níveis de PPI 24 h após a administração de LPS nas intensidades de pré-pulso de 70, 75 e 80 dB em relação aos animais controle. A administração de todas as outras drogas (imipramina, L-arginina, sildenafil, L-NAME e aminoguanidina), foi capaz de prevenir a redução dos níveis de PPI causada após a administração sistêmica do LPS. Os níveis de GSH diminuiram em todas as áreas cerebrais estudadas, ou seja, córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado, de animais tratados com LPS quando comparados aos controles. Esta redução foi mantida pelo pré-tratamento com L-arginina no córtex pré-frontal em comparação ao LPS e controle e prevenida pelo pré-tratamento com as drogas imipramina, L-arginina, sildenafil, L-NAME e aminoguanidina. Na avaliação da peroxidação lipídica após a administração do LPS foi evidenciado aumento significativo neste parâmetro. A administração da imipramina manteve o aumento nos níveis de TBARS no córtex pré-frontal e corpo estriado em relação aos animais controle, mas reduziu este parâmetro quando comparado aos animais tratados com LPS. A administração da L-arginina, sildenafil, L-NAME e aminoguanidina reduziu os nível de peroxidação lipídica quando comparado aos animais tratados com LPS em todas as áreas cerebrais estudadas. A pré-administração da imipramina, l-arginina e aminoguanidina foram capazes de prevenir o aumento dos níveis de BDNF causado pela administração sistêmica do LPS. Por outro lado, as análises dos níveis de BDNF 24 h após a administração de LPS dos animais pré-tratados com sildenafil e L-NAME, não demonstraram alterações sisgnificativas. Observou-se um aumento no conteúdo de IL-1β 24 h após a administração de LPS no córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado, todas as drogas foram capazes de prevenir essas alterações no hipocampo e corpo estriado. O óxido nítrico (NO) desempenha um papel significativo neuromodulador no sistema nervoso central. Qualquer manipulação farmacológica da via de NO pode ser considerado como uma nova abordagem terapêutica para o tratamento de distúrbios do SNC, mais ainda para a depressão mental(Heiberg et al., 2002)(1)(1)(1)(1).
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Efeito tipo-antidepressivo e pró-neurogênico da agmatina em um modelo de estresse induzido pela administração crônica de corticosterona

Olescowicz, Gislaine January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Neurociências, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-09T03:17:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 348741.pdf: 2155735 bytes, checksum: 2111579d54ee01cf7a7092973e32cec0 (MD5) Previous issue date: 2017 / A neurôgenese adulta encontra-se diminuida em pacientes com depressão e tem se demonstrado que a resposta comportamental a fármacos antidepressivos é dependente do aumento da neurogênese. A agmatina é uma amina endógena cuja administração exógena apresenta ação antidepressiva em roedores e humanos. O presente estudo investigou o efeito do tratamento crônico com agmatina em um modelo animal de estresse induzido pela administração crônica de corticosterona em camundongos, asssim como seus efeitos sobre a proliferação celular, diferenciação neuronal e complexidade dendrítica no hipocampo. A administração crônica de corticosterona (20 mg/kg, p.o., 21 dias) aumentou o tempo de imobilidade no teste da suspensão pela cauda (TSC), efeito que foi revertido pela co-administração de agmatina (0,1 mg/kg, p.o., 21 dias) ou fluoxetina (10 mg/kg, p.o., 21 dias ? controle positivo), mas não causou comportamento anedônico no teste de borrifagem de sacarose (TBS) teste. Devido à correlação entre depressão e ansiedade, avaliamos o comportamento ansioso dos animais na arena do campo aberto. A administração crônica de corticosterona não alterou o comportamento tipo-ansioso dos animais, porém a agmatina apresentou um efeito ansiolítico, evidenciado pelo aumento no número de entradas no centro do campo aberto. Considerando as evidências na literatura quanto ao aumento da neurogênese promovida pela administração crônica de antidepressivos convencionais, avaliamos o efeito da agmatina na proliferação celular e na diferenciação neuronal na zona subgranular (ZSG) do giro denteado (GD) do hipocampo, nas subregiões dorsal e ventral. O protocolo de administração crônica de corticosterona diminuiu a proliferação celular em todo o GD do hipocampo, resultado evidenciado pela diminuição de células Ki-67 e PCNA positivas, bem como nas subregiões ventral e dorsal (demonstrado apenas pelo marcador Ki-67). O tratamento com agmatina ou fluoxetina reverteu a diminuição da proliferação celular causada pela exposição dos animais à corticosterona. No entanto, o tratamento crônico com corticosterona não foi capaz de reduzir a diferenciação neuronal, quando avaliado o GD todo e as subregiões separadamente (demonstrado pelos marcadores de diferenciação NeuroD e DCX). Em contrapartida o tratamento com agmatina aumentou a diferenciação neuronal (demonstrado pelo marcador DCX) em todo GD e também nas subregiões ventral e dorsal do hipocampo, de forma semelhante aoresultado observado com o antidepressivo clássico fluoxetina (demonstrado pelo marcador NeuroD e DCX). Além de aumentar o número de neurônios imaturos (células DCX positivas), a agmatina foi capaz de aumentar a complexidade dendrítica tanto na arborização dendrítica quanto no comprimento dos dendritos de todo o GD hipocampal, sendo este efeito mais evidente na porção ventral. Em conjunto, os resultados indicam que a agmatina possui propriedades pró-neurogênicas , sugerindo que esta pode se constituir em uma nova alternativa terapêutica para o tratamento da depressão associada ao estresse. / Abstract : Adult neurogenesis has been shown to be reduced in depressive patients, and the behavioral responses to antidepressant drugs are dependent on the neurogenesis. Agmatine is an endogenous amine that elicits antidepressant effects when administered to rodents and humans. The present study investigated the antidepressant-like effect of chronic treatment with agmatine in an animal model of stress induced by chronic administration of corticosterone to mice, as well as its effects on cellular proliferation, neuronal differentiation and dendritic complexity in the hippocampus. Chronic administration of corticosterone (20 mg/kg, p.o., 21 days) increased the immobility time in the tail suspension test (TST), an effect reversed by co-administration with agmatine (0.1 mg/kg, p.o., 21 days) or fluoxetine (10 mg/kg, p.o., 21 days ?positive control), but did not cause anhedonic behavior in the splash test. Considering the relationship between depression and anxiety, the anxiety-related behavior of mice was also evaluated in the open-field test. Corticosterone administration did not alter the anxiety-related parameters in mice, but agmatine treatment was able to increase the number of entries in the center of the open field, an indicative of anxiolytic-like effect. Taking into account the available evidence in literature on the increased neurogenesis following chronic administration of conventional antidepressants, this study also investigated the effects of agmatine on hippocampal cell proliferation and neuronal differentiation in the ventral and dorsal subregions of the subgranular zone (SGZ) of the dentate gyrus. Corticosterone administration caused decreased hippocampal cell proliferation in the whole dentate gyrus as shown by the decreased number of Ki-67 and PCNA positive cells, as well as in the ventral and dorsal aspects of the hippocampus (as shown by Ki-67 staining). Treatments with agmatine or fluoxetine were able to reverse these corticosterone-induced alterations on cellular proliferation parameters. Regarding neuronal differentiation, the results show that it was not affected by corticosterone administration, as assessed by NeuroD and DCX staining in the dentate gyrus of the hippocampus. Fluoxetine was able to increase hippocampal differentiation measured by NeuroD and DCX positive cells. However, agmatine treatment only enhanced DCX positive cells, when evaluated the whole hippocampus and the individually dorsal and ventral subregions. Besides increasing DCXpositive cells, agmatine was capable of enhancing dendritic complexity, since it enhanced both the dendritic length and arborization in the dentate gyrus of the hippocampus, mainly in the ventral aspect of this region. Altogether, our results suggest that agmatine exhibits pro-neurogenic property, suggesting that it may constitute a novel therapeutic strategy for the management of depression associated with stress.
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Heterogeneidade da depressao maior e sua associação com marcadores biologicos

Caldieraro, Marco Antonio Knob January 2015 (has links)
A Depressão Maior (DM) é um transtorno altamente prevalente, recorrente e incapacitante, associado a prejuízo funcional e comprometimento da saúde física. Entretanto, ainda não encontrou-se uma definição precisa de seu construto e existe pouco consenso sobre subtipos do transtorno que apresentem utilidade clínica. Assim, os critérios diagnósticos atuais para DM delimitam um grupo bastante heterogêneo de quadros clínicos, provavelmente secundários a mecanismos fisiopatológicos igualmente heterogêneos. As últimas décadas acompanharam avanços significativos no entendimento dos mecanismos biológicos da DM. Porém, poucos destes avanços impactaram de forma significativa a clínica atual e muitos deles são controversos e pouco replicados por grupos de pesquisa independentes. O objetivo desta tese foi avaliar a heterogeneidade clínica da DM e seu impacto na associação do transtorno com marcadores biológicos. Para isso, foram utilizados dois modelos que visam lidar com esta heterogeneidade propondo construtos mais homogêneos e com validade biológica. O primeiro, uma classificação categóricodimensional dos transtornos depressivos proposta por Parker et al. O segundo, uma divisão da escala de depressão de Hamilton em 3 subescalas, proposta por Bech et al, partindo de uma subescala unidimensional contendo aqueles que seriam os sintomas nucleares da depressão (HAM-D6). No nível clínico, foi encontrada uma conexão entre estes dois modelos, através da identificação de uma associação entre o subtipo melancólico de DM e a HAM-D6 (Artigo 1). No nível biológico, foi identificada uma correlação negativa entre a gravidade dos sintomas depressivos, medidos pela HAM-D6 e os níveis séricos de BDNF. Observou-se também uma importante variação sazonal desta correlação, cuja magnitude foi maior no inverno. Já na primavera o BDNF se correlacionou melhor com a subescala de sintomas de resposta fisiológica ao estresse (Artigo 2). Além disso, foi avaliada a associação de 4 polimorfismos, previamente estudados em DM (5-HTTLPR, C-1291G do receptor α2A, Serina-9-Glicina do receptor D3 e val-66-met do BDNF), com os subtipos depressivos propostos por Parker et al, porém nenhum dos polimorfismos testados mostrou-se associado a algum dos subtipos deste modelo (Letter). Estes resultados sugerem a existência padrões clínicos mais homogêneos entre os pacientes com DM. Indicam ainda que a correlação do BDNF sérico com a gravidade da DM é afetada por estes padrões clínicos e por variações sazonais. / Major Depression (MD) is a highly prevalent, recurrent and disabling disorder, which is associated with functional and physical health impairment. However MD is a poorly defined construct and there is little consensus about clinically useful subtypes. Therefore, current criteria for MD delimitate a group of patients with very heterogeneous clinical features, likely secondary to also heterogeneous pathophysiological mechanisms. Last decades witnessed significant advances in the understanding of MD biological mechanisms. However, few of them significantly impact psychiatric clinic. Moreover many of them are controversial and poorly replicated by independent research groups. The objective of this thesis was to assess the clinical heterogeneity of MD and its impact on the association between the disorder and biological markers. The study used two models, both intending to deal with MD heterogeneity by proposing constructs that are more homogeneous and have biological validity. The first is a categorical-dimensional classification of depressive disorders proposed by Parker et al. The second is a split of the Hamilton Depression Rating Scale into 3 subscales, proposed by Bech et al, starting from a unidimensional subscale that contains those that would be the nuclear symptoms of depression (HAM-D6). At the clinical level, a link between these two models was observed through the identification of an association of the melancholic subtype of MD with the HAM-D6 (paper 1). At the biological level, a significant negative correlation between depression severity, as assessed by the HAM-D6, and serum BDNF was found. This correlation was greater at winter, indicating a relevant seasonal variation. At spring, serum BDNF was better correlated with the unspecific stress arousal symptoms (Paper 2). Beyond that, no association was found between four polymorphisms (5-HTTLPR, α2A receptor C-1291G, D3 receptor Serin-9- Glycin and BDNF val-66-met) with the depressive subtypes proposed by Parker et al (Letter). Results from this thesis suggest that more homogenous clinical patterns can be identified in the heterogeneous group of patients with MD. Results also indicate that the correlation of serum BDNF with the severity of MD is affected by these clinical patterns and by seasonal variations.
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Multidimensionalidade e heterogeneidade do fenótipo depressivo : sua relação com trauma na infância

Vares, Edgar Arrua January 2015 (has links)
A depressão é uma síndrome psiquiátrica prevalente, crônica, incapacitante e potencialmente letal. Ainda assim, há muitas críticas ao modelo de depressão maior apresentado no DSM e na CID – grande parte centrando-se na imprecisão de sua definição clínica, que resultaria na vasta heterogeneidade fenotípica apresentada. Diversas alternativas já foram propostas na tentativa de reduzir essa heterogeneidade. Dentre essas, destacam-se duas abordagens: uma categorial, em que indivíduos são colocados em subcategorias separadas e mutuamente excludentes, e outra dimensional, em que sintomas são agrupados, dentro de diferentes complexos sintomatológicos (ou dimensões), que poderiam coexistir em diferentes graus em cada paciente de forma individual. Os objetivos desta tese são: (a) propor um modelo que seja capaz de melhor abarcar a heterogeneidade clínica da síndrome depressiva – através da investigação de sua multidimensionalidade; e então, (b) testar a validade desse modelo, verificando sua associação com trauma infantil, um relevante fator de risco para depressão na vida adulta. Esta tese compõe-se de dois artigos científicos, utilizando uma amostra ambulatorial de pacientes com depressão maior, atendidos em um serviço universitário de referência para o tratamento desse transtorno. O artigo 1 (n=399) teve como objetivo explorar a dimensionalidade latente do constructo depressivo, integrando informações de instrumentos que medem depressão a partir de diferentes perspectivas: o Inventário de Depressão de Beck, a Escala de Depressão de Hamilton e o Core Assessment of Psychomotor Change. Utilizaram-se os procedimentos de Análise Fatorial Exploratória (EFA) e Confirmatória (CFA) para a análise dos dados. Obtiveram-se seis fatores, organizados em ordem crescente de gravidade: 1) sexual, 2) cognitivo, 3) insônia, 4) apetite, 5) não-interatividade/retardo psicomotor e 6) agitação. Concluiu-se que a integração de sinais e sintomas, a partir das perspectivas de clínicos e pacientes, pode ser uma boa alternativa para a abordagem de questões clínicas e de pesquisa relativas à multidimensionalidade da síndrome depressiva. O artigo 2 (n=217) investiga possíveis associações entre as dimensões de depressão encontradas no artigo 1 com história de trauma na infância. Investiga-se um fator geral de trauma, e também distintos subtipos: abuso físico, abuso emocional, abuso sexual, negligência física e negligência emocional, através do Childhood Trauma Questionnaire (CTQ) e dos procedimentos estatísticos Path Analysis e Multiple Indicators Multiple Causes (MIMIC). Encontrou-se associação entre trauma na infância e a dimensão cognitiva de depressão. Não foi encontrada associação de trauma com nenhuma outra das dimensões depressivas. Uma investigação das subdimensões de trauma revelou associação entre abuso emocional na infância e gravidade na dimensão cognitiva de depressão na vida adulta. Nenhum outro subtipo de trauma esteve associado à dimensão cognitiva, ou a nenhuma outra dimensão depressiva. Os resultados sugerem que trauma na infância, e especialmente abuso emocional, podem ser fatores de risco específicos para o desenvolvimento de sintomas cognitivos de depressão na vida adulta. Esses achados podem ter implicações terapêuticas e conceituais, tanto para a pesquisa quanto a prática clínica. Esta tese contribui para um maior entendimento da heterogeneidade clínica da depressão maior, por meio de uma abordagem psicométrica que busca integrar informações através de distintas unidades de análise, e da sua relação com trauma na infância. / Major depression is a prevalent, chronic, disabling, and potentially lethal psychiatric syndrome. Nevertheless, the model of depression presented in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders and the International Classification of Diseases has been the target of various critics – most of them centered on its imprecise clinical definition, which would be responsible for its vast phenotypical heterogeneity. Many alternatives have been proposed in an attempt to reduce this heterogeneity. Broadly speaking, two approaches have been used: a categorical one, in which individuals are fit into subcategories that are separate and mutually exclusive, and a dimensional one, in which symptoms are grouped together within different symptom complexes (or dimensions) that may coexist to different degrees in individual patients. This thesis has two objectives: (a) the proposal of a model that is capable of better apprehending the clinical heterogeneity of the depressive syndrome – through the investigation of its multidimensionality; and then, (b) testing the validity of this model by searching for associations between the proposed model and childhood trauma, a relevant risk factor for depression in adulthood. Two scientific papers integrate this thesis. Both of them use a clinical sample of major depressive outpatients from a mood disorder unit located in a university hospital. Paper 1 (n=399) explores the latent dimensionality of major depression, integrating information from instruments that measure depression from different perspectives: the Beck Depression Inventory, the Hamilton Depression Rating Scale, and the Core Assessment of Psychomotor Change. Exploratory (EFA) and Confirmatory Factor Analysis (CFA) were used to investigate the underlying dimensions of depression. Item-level analysis revealed that the multidimensional depressive construct could be organized into a continuum of severity in the following ascending order: 1) sexual, 2) cognitive, 3) insomnia, 4) appetite, 5) non-interactiveness/motor retardation, and 6) agitation. An integration of both signs and symptoms, as well as the perspectives of clinicians and patients, might be a good clinical and research alternative for the investigation of multidimensional issues within the depressive syndrome. Paper 2 (n=217) investigates the associations between a history of childhood trauma and the dimensions of depression found in paper 1. Path analysis and Multiple Indices Multiple Causes (MIMIC) models were used to investigate associations between general childhood trauma and childhood maltreatment modalities (i.e., emotional, sexual, and physical abuse; emotional and physical neglect) with dimensions of depression. Results showed that the overall childhood trauma index was uniquely associated with the cognitive aspects of depression, but not with any other depressive dimension. An investigation of childhood maltreatment modalities revealed that emotional abuse was consistently associated with depression severity in the cognitive dimension. These results suggest that childhood trauma, and specifically emotional abuse, could be significant risk factors for the subsequent development of the cognitive symptoms of major depression. These influences might be specific to this depressive dimension and not found in any other dimension, which might have conceptual and therapeutic implications for both clinicians and researchers. This doctoral thesis contributes to a better understanding of the clinical heterogeneity of major depression by means of a psychometric approach that seeks to integrate information through distinct unities of analysis, and through its relationship with childhood trauma.
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A interação mãe-bebê e a experiência da maternidade de mães com e sem indicadores de depressão no final do primeiro ano de vida do bebê

Schwengber, Daniela Delias de Sousa January 2002 (has links)
O presente estudo examinou as eventuais diferenças na interação mãe-bebê entre mães com e sem indicadores de depressão, bem como as impressões das mães sobre a experiência da maternidade no final do primeiro ano de vida do bebê. Participaram do estudo 26 díades mãe-bebê, sendo 15 com mães sem indicadores de depressão e 11 com mães com indicadores de depressão. As mães foram designadas aos dois grupos com base nos escores obtidos no Inventário Beck de Depressão. Foi realizada uma observação da interação das díades durante uma sessão de brinquedo livre. As mães também responderam a uma entrevista sobre a experiência da maternidade. Análise multivariada dos totais de comportamentos maternos e infantis revelou que mães com indicadores de depressão apresentaram menos comportamentos facilitadores da exploração de brinquedos pelos bebês, assim como seus filhos mostraram mais afeto negativo durante a interação. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos maternos mostrou que mães com indicadores de depressão evidenciaram mais apatia, mantiveram menos a atenção de seus filhos nos brinquedos e demonstraram menos ternura e afeição. Análise de variância realizada separadamente para cada categoria de comportamentos infantis mostrou que bebês de mães com indicadores de depressão apresentaram mais vocalizações negativas. Análise de conteúdo das entrevistas mostrou que, apesar da ocorrência de várias semelhanças entre os grupos, mães com indicadores de depressão apresentaram mais impressões negativas do que mães sem indicadores de depressão. Estes resultados apoiam as expectativas de que a presença de indicadores de depressão materna no final do primeiro ano de vida do bebê está associada a uma relação mãe-bebê menos adequada e a manifestações mais negativas das mães sobre a experiência da maternidade.

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