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“CENAS EMBAÇADAS”: A RELAÇÃO ENTRE AS ESPACIALIDADES VIVENCIADAS POR JOVENS DO SEXO MASCULINO E A MORTE POR HOMICÍDIO NA CIDADE DE PONTA GROSSA – PR

Gomes, Fernando Bertani 10 April 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-21T18:15:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 GOMES, Fernando Bertani.pdf: 4514509 bytes, checksum: dd7097ab3c455eabf51f6a7fd1eda87d (MD5) Previous issue date: 2013-04-10 / This work aims to understand the relation between spatialities lived by masculine youths and death by homicide in the city of Ponta Grossa, Paraná. The violent deaths in the country have been concentrated in the age group of masculine youths. Considering this, were analyzed 79 police inquiries of homicides occurred between 2010 and 2011 of 13º Police Subdivision of Ponta Grossa and the Criminal Jurisdictions from the same city. The most victimized profile found in the documental analysis were of masculine people aged between 15 and 25 years, resident of poor peripheral areas of the city, with low schooling and involved with drugs. Thus, the research makes a methodological displacement of the dead bodies to forms of life vulnerable to die victim of homicide, taking as empiric referential youths in treatment of drugs in Therapeutic Community Marcos Fernandes Pinheiro, where were made 6 semi-structured interviews, by which was possible categorized the lived spatialities by masculine youths in which the violence and death are present as an inter-relational element. The spatialities as the street, village and traffic were analyzed through the solid agencements emphasizing the relations that give continuity to performances of violent masculinity and death, in its daily multiple faces. The spatial practices of masculine youths are plotted by elements that position them as vulnerable to die murdered, like performances of local masculinities intersecting to the territoriality of traffic of drugs. / Esse trabalho tem como objetivo compreender a relação entre as espacialidades vivenciadas por jovens do sexo masculino e a morte por homicídio na cidade de Ponta Grossa, Paraná. As mortes violentas no país têm se concentrado na faixa jovem do sexo masculino, frente a isso, foram analisados 79 inquéritos policiais de homicídios ocorridos entre 2010 e 2011 através da 13º SubDivisão Policial de Ponta Grossa e das Varas Criminais da mesma cidade. O perfil mais vitimado encontrado na análise documental foi de pessoas do sexo masculino com idade entre 15 e 25 anos, moradores de áreas periféricas pobres da cidade, com baixa escolaridade e envolvidos com drogas. Dessa forma, a pesquisa realiza um deslocamento metodológico dos corpos mortos para formas de vidas vulneráveis a morrer vítima de homicídio, tomando como referencial empírico os jovens em tratamento das drogas na Comunidade Terapêutica Marcos Fernandes Pinheiro, na qual foram realizadas 6 entrevistas semi-estruturadas, através das quais foi possível categorizar as espacialidades vivenciadas pelos jovens do sexo masculino em que a violência e a morte estão presentes como um elemento inter-relacional. As espacialidades como a rua, a vila e o tráfico foram analisadas através dos agenciamentos concretos frisando as relações que dão continuidade às performances de masculinidade violenta e a morte, em suas múltiplas faces cotidianas. As práticas espaciais dos jovens do sexo masculino estão tramadas por elementos que os posicionam como vulneráveis a morrerem assassinados, como as performances de masculinidade locais interseccionada à territorialidade do tráfico de drogas.
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Uma ética da felicidade na iminência da morte em Michel de Montaigne

Bonfanti, Janete Maria January 2014 (has links)
Submitted by Fabricia Fialho Reginato (fabriciar) on 2015-07-16T23:16:59Z No. of bitstreams: 1 JaneteBonfanti.pdf: 943505 bytes, checksum: 86753931ca9b8833e22583aac72c496c (MD5) / Made available in DSpace on 2015-07-16T23:16:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JaneteBonfanti.pdf: 943505 bytes, checksum: 86753931ca9b8833e22583aac72c496c (MD5) Previous issue date: 2014 / UNISINOS - Universidade do Vale do Rio dos Sinos / A tese objetiva mostrar nos Ensaios, de Michel de Montaigne, uma concepção original de felicidade, como experiência ética do homem - um ser finito e imperfeito. A finitude será identificada a partir de algumas de suas formas: a morte, a corporeidade, a dor, o prazer e a contingência (Fortuna). Malgrado o vazio e a finitude que marca o homem e sua condição, há a possibilidade de lhe restituir a plenitude na experiência de ser humano (comum e não deus), portanto. Na sabedoria da existência concreta e fugidia, atrelada à capacidade de julgar de cada um, reside a possibilidade de uma vida feliz apesar e mediante a passagem do/no tempo e a morte. O que significa dizer que a felicidade em Montaigne é uma questão de opinião e representação, mas também de experiência de união de corpo e alma a um só tempo coadunando prazer e virtude. A análise do tema será feita a partir da interpretação de capítulos escolhidos dos Ensaios: Apologia de Raymond Sebond (II, 12), Que o gosto dos bens e dos males depende em boa parte da opinião que temos deles (I, 14) e Da Experiência (III, 13) em diálogo com alguns dos seus intérpretes. / This thesis aims at showing, in Michel de Montaigne’s Essays, an original conception of happiness as an ethical experience of humans - finite and imperfect beings. Finiteness can be identified in different forms: death, corporeality, pain, pleasure and the contingency (fortune). Despite the emptiness and finiteness which define humans and their condition, there is a possibility to fill this existential void through the human experience itself (by simply being a regular human, not divine). Humans find a possibility of being happy while passing through time and death with the wisdom of concrete and ephemeral existence, together with one’s individual ability of judgment. This means that happiness, for Montaigne, is a matter of opinion and representation, but also the experience of union of body and soul in one time combining pleasure and virtue. This analysis will be made from the interpretation of selected chapters of the Essays: Apology for Raymond Sebond (II, 12), That the taste of goods or evils doth greatly depend on the opinion we have of them (I, 14) and Of experience (III, 13) in dialogue with some previous reflections by other authors.
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Cinema noir : as marcas da morte e do hedonismo na atualiza??o do g?nero

Augusti, Alexandre Rossato 15 January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T14:41:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 446023.pdf: 3640239 bytes, checksum: 09ff0303eebdac5c307774229930e5b8 (MD5) Previous issue date: 2013-01-15 / It is a rich supply of possibilities for study on noir film, even considering the lack of research in the country about it. Thus, this study aims to understand the context of noir film, considering to update the genre and based on its constitution, on the one hand supported by death, violence and crime, and secondly, hedonism and the femme fatale. It is intended as a further check up to contextualizes the film called neonoir point, as of theoretical orientations (using authors like James Ellroy; Heredero Carlos and Antonio Santamarina; Alain Silver and James Ursini; Luiz Nazario; and Marcia Ortegosa) and analysis of proposals, the possibilities of considering the continuity of noir film, as a classic noir film. From the methodological support of film analysis, based mainly on Aumont and Marie (2004), and Vanoye and Goliot-L?t? (1994) proposed that the analysis of the movies The maltese falcon (John Huston, 1941), Gilda (Charles Vidor, 1946), Chinatown (Roman Polanski, 1974) and Lost highway (David Lynch, 1997). Among the key findings, indicates that noir can be considered both contemporaneously through what is usually called neonoir - when taking into account a wealth of information on rearranged noir movies upgraded according to technology, culture, politics, and that still may belong to other genres - such as through a spread less classifiable, in which some elements are realized in several movies, which are not identified as neonoir. / Encontra-se uma rica oferta de possibilidades de estudo a respeito do cinema noir, considerando-se inclusive a escassez de pesquisas no pa?s a seu respeito. Dessa forma, este estudo prop?e compreender a contextualiza??o do cinema noir, considerando a possibilidade de atualiza??o do g?nero e tendo por base sua constitui??o, por um lado amparada pela morte, a viol?ncia e o crime e, por outro, pelo hedonismo e a figura da femme fatale. Pretende-se verificar ainda como se contextualiza o cinema chamado neonoir e apontar, a partir das orienta??es te?ricas (utilizando-se autores como James Ellroy; Carlos Heredero e Ant?nio Santamarina; Alain Silver e James Ursini; Luiz Naz?rio; e Marcia Ortegosa) e de an?lise propostas, as possibilidades de se considerar o cinema neonoir como continuidade do cinema noir cl?ssico. A partir do suporte metodol?gico da an?lise f?lmica, com base principalmente em Aumont e Marie (2004), e Vanoye e Goliot-L?t? (1994), prop?e-se a an?lise dos filmes Rel?quia macabra (The maltese falcon John Huston, 1941), Gilda (Charles Vidor, 1946), Chinatown (Roman Polanski, 1974) e Estrada perdida (Lost highway David Lynch, 1997). Dentre as principais conclus?es, indica-se que o noir pode tanto ser considerado contemporaneamente atrav?s do que se convenciona chamar neonoir ao se levar em conta uma riqueza de elementos noir rearranjados em filmes atualizados de acordo com a tecnologia, a cultura, a pol?tica, e que mesmo assim podem pertencer a outros g?neros, como atrav?s de uma dissemina??o menos classific?vel, em que alguns elementos s?o percebidos em filmes diversos, que eventualmente n?o s?o identificados como neonoir.
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Aeronautas: expectativas, temores... diante da proximidade da velhice, da morte

Bertulucci, Sandra Fabiola Estigarribia Salinas 02 February 2016 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-27T18:47:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Sandra Fabiola Estigarribia Salinas Bertulucci.pdf: 1141035 bytes, checksum: 0d93d55939ec0cb2dc52bc13f11abdc2 (MD5) Previous issue date: 2016-02-02 / The old age becomes a concern especially when people are around 60. Although there are advancing studies aimed at old age issues, it seems that few are those that deal with the problems faced by Aviation professionals when they approach retirement. The purpose of this paper is to review how airmen mean their career when they reach 60 or more, which also articulates the issue of health, physical, subjective-psychological and social well-being, family, friends relations. Retirement in its implications can be traumatic for many airmen lives, as well as their expectations, or even a certain fear, before the thought of finitude/death. The methodology started with a survey and review of theoretical texts of journals, books, some manuals of aeronautical fields, as well as the interpretation of responses to the application of a sociodemographic questionnaire, semi-structured, with closed and open questions to airmen. This empirical allowed recovering significant statements about the feelings of airmen around their removal from a delightful occupation, down to the status of "forced inactivity", the change of status within the professional hierarchy, with results from its subjectivity, in relations with family, friends. Concluding, their protests as the possibility of extension of their working time, a continuing education, and leisure together their families in this time of their lives / A velhice passa a ser uma das preocupações das pessoas especialmente ao estarem por volta dos 60 anos. Ainda que haja avanço dos estudos voltados às questões da velhice, parece que são poucos aqueles que tratem da problemática enfrentada pelos profissionais da Aviação quando se aproximam de sua aposentadoria. O objetivo deste estudo é investigar como os aeronautas significam sua trajetória profissional ao atingirem 60 anos ou mais, o que se articula também à questão da saúde, do bem-estar físico, subjetivo-psicológico e social, das relações com a família, com amigos. As aposentadorias nas suas implicações podem ser evento traumático para a vida de muitos aeronautas, bem como sua expectativa, ou mesmo certo temor, diante da ideia da finitude/morte. A metodologia contou de início com o levantamento e análise de textos teóricos de revistas científicas, livros, alguns manuais da área aeronáutica, assim como da interpretação de respostas obtidas da aplicação de um questionário sociodemográfico aos aeronautas, semiestruturado, com perguntas fechadas e abertas. Esse empírico permitiu recuperar enunciados significativos sobre os sentimentos dos aeronautas em torno de seu afastamento de uma atividade profissional prazerosa, a redução, muitas vezes, à condição de inatividade forçada , a mudança de status dentro da hierarquia profissional, com efeitos em sua subjetividade, nas relações com a família, com os amigos. Finalizando, suas manifestações quanto à possibilidade de extensão de seu tempo de trabalho, de uma educação continuada, e lazer mais próximo com a família, neste momento de suas vidas
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A morte e o homem: circum-navegações nas incertezas da vida / Death and men: circumnavigations on the uncertainties of life

Bastos, Cláudio Roberto Fontana 10 June 2016 (has links)
Submitted by Marlene Aparecida de Souza Cardozo (mcardozo@pucsp.br) on 2016-08-27T17:28:34Z No. of bitstreams: 1 Cláudio Roberto Fontana Bastos.pdf: 19102951 bytes, checksum: de6f4c90b935d3aa864e9810fa744d13 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-27T17:28:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cláudio Roberto Fontana Bastos.pdf: 19102951 bytes, checksum: de6f4c90b935d3aa864e9810fa744d13 (MD5) Previous issue date: 2016-06-10 / This thesis aims at considering the “death and life” dialogy under the perspective of com-plexity. The work Humanity and death constitutes an hermeneutic part of the reading and analyses held for the understanding of the subject. Such work is not restricted to the field of thanatology and does not lose its anthropological root, as well as its reflexive condition. At first, the itinerary we followed considers the “life and death” dialogy as an embryo of the complex thinking. The dialogy of the death and its reform by means of the complex thinking are closely related to the reform of life and the reform of society. The second moment adres-ses Edgar Morin’s approach towards Paul Ricœur’s thinking. The main text is Living up to dead, posthumous manuscript, in which are the losses experiences in the author’s autobio-graphy and their influence in the building of his thinking. We developed the subjects me-mory, forgetfulness of the grief as means to a reflexion based on uncertainties and that allow the criticism and the facing of the death seen as being separate from life. The third moment points to the reflections about the afterdeath. It is about the prolongations of life, the progress of Science, the immortality, so present in Morin’s reflections, and Ricœur demonstrates, in the subjects memory, forgetfulness and grief, a way of staying alive until death. Ricœur assigns the living ones the task of accepting and spreading the will of being. In the extreme situations of horror and anguish, the retrieving of memory and history acquires strength and potentialities that go beyond the ordinary death. The themes of salvation and resurrection are treated within the Judeo-Christian view by Morin and under Ricœur’s anthropologic and hermeneutic perspective. Both believe in life and offer their own biographical notes as a Science which believes in passions, in hope and in the ethics of solidarity / O objetivo desta tese é pensar a dialogia morte vida sob o prisma da complexidade. A obra O Homem e a Morte constitui um eixo hermenêutico das leituras e análises para a compreensão do tema. Ela não se restringe ao campo da tanatologia nem perde sua raiz antropológica e sua condição reflexiva. O itinerário que seguimos, num primeiro momento, trata a dialogia “vida- morte” como embrião do pensamento complexo. A dialógica da morte e sua reforma pela via do pensamento complexo ligam-se intimamente à reforma da vida e à reforma da sociedade. O segundo momento trata da aproximação de Edgar Morin com o pensamento de Paul Ricœur. O texto central é Vivo até a morte, manuscrito póstumo, em que há as experiên-cias de perda na autobiografia do autor e a sua influência na construção de seu pensamento. Desenvolvemos os temas da memória, do esquecimento do luto como vias que possibilitem uma brecha de reflexão pautada nas incertezas e que possibilitam a crítica e enfrentamentos da morte entendida de maneira disjuntiva à vida. O terceiro momento aponta as reflexões para o além da morte. Trata-se dos prolongamentos da vida, dos progressos da ciência, da amortalidade tão marcadas nas reflexões de Morin e que Ricœur demonstra nos temas da memória, esquecimento e luto uma maneira de permanecer vivo até a morte. Ricoeur atribui aos vivos a tarefa de assumir e perpetuar o desejo de ser. Nas situações extremas de horror e angústia, o resgate da memória e da história adquirem força e potencialidades que vão além da morte comum. Os temas da salvação e da ressurreição são tratados no âmbito da visão judaico-cristão por Morin e sob o prisma antropológico e hermenêutico de Ricœur. Ambos apostam na vida e oferecem seus próprios apontamentos biográficos como ciência que apos-ta nas paixões, na esperança e na ética da solidariedade
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Duas metades, uma existência: produção de masculinidades e feminilidades na Irmandade da Boa Morte e no Culto de Babá Egun

Conceição, Joanice Santos 09 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Joanice Santos Conceicao.pdf: 3838846 bytes, checksum: f23eb6d97046ad568325d8465ea70558 (MD5) Previous issue date: 2011-06-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work is about death rituals and deals primarily with the questions of masculinities, femininities and performance in both Irmandade da Boa Morte (Sisterhood of the Good Death) and Sociedade Egungun (The Cult to the Ancestors). This is done taking into account two different aspects: one is how death is dealt with in the ancestor worship rituals and the other refers to the female invisibility and interdict on those rituals. The analysis stresses the elements that are associated with those three categories as well as the strategies used both to justify the keeping out of males and to destroy male domination. It endeavors to understand the symbolism that goes through the representation system of masculinity and femininity that takes place on the ritual sphere, mainly the sexual division and hierarchy on the Culto de Babá Egun. Asserting the opposite, the Irmandade da Boa Morte boasts female exclusivity. It must be said that both groups maintain concepts that diverge to those held on the West, since the Nago world vision holds that human life is lived in two plans, aiyê and orun. The former is the concrete, physical realm while the latter is the supernatural, abstract, endless world occupied by supernatural beings. Hence, this study maintains that both men and women perform masculine and feminine roles in order to ensure the practices of funeral rites along with keeping the power existing in the rituals. Both women and men use, albeit with different meanings, the Yoruba creation myth system to legitimize their discourses. On one hand, men justify their exclusion of females from the spaces where the mortuary rites are performed. On the other hand women use the same myths to explain how men changed from the subjugated position to become dominant and furthermore, subvert dominant masculinity when worshiping the ancestors spirits. The studied groups not only maintain Yoruba funeral rites but in addition carry out the leading roles . The empirical data jointly with the theory allows us to understand the contradictions present on the narratives of both men and women, facing the many forms of producing masculinity and femininity and opposing male supremacy. Studying the data resulted in understanding the duality within the system of believes of Irmandade da Boa Morte and Culto de Babá Egun practitioners go beyond their formal procedure and are present in their everyday lives together with the importance of all involved un the rituals / Neste trabalho, procuro situar os rituais mortuários, abordando preferencialmente as dimensões das masculinidades, feminilidades e performance na Irmandade da Boa Morte e na Sociedade Egungun, sob a ótica de dois aspectos: o primeiro deles refere-se ao trato da temática mortuária, configurada por meio dos rituais prestados aos ancestrais; o segundo diz respeito à invisibilidade e à interdição feminina nesses rituais. Saliento, na análise, os elementos associados à construção das categorias supracitadas, assim como as estratégias utilizadas para justificar a exclusão ou destruir a dominação masculina. O estudo busca compreender o simbolismo que perpassa o sistema de representação acerca do masculino e do feminino nos espaços rituais, principalmente em relação à divisão sexual das funções e da hierarquização no Culto de Babá Egun. Ao contrário deste último, a Irmandade da Boa Morte é protagonista de uma organização que ostenta em seus discursos a exclusividade feminina. Todavia, os grupos supracitados apresentam concepções mortuárias que divergem da visão de mundo ocidental, visto que no complexo nagô a existência humana transcorre em dois planos: aiyê e orun. O primeiro é o universo físico concreto e a vida de todos os seres que o habitam; e o orun, o além, espaço sobrenatural e abstrato, imenso e infinito, onde habitam seres ou entidades sobrenaturais. A partir do exposto, defendo que homens e mulheres utilizam performances de masculinidades e feminilidades para assegurarem as práticas dos rituais mortuários, bem como a manutenção do poder dentro dos rituais. Tanto as mulheres quanto os homens utilizam, apesar de ressignificados, o sistema africano de crença mitológica para embasarem seus discursos; de um lado, os homens justificam o porquê da exclusão feminina dos espaços dos rituais mortuários; do outro, as mulheres os usam para explicar de que forma os homens saíram da condição de dominado para dominador; ademais, subvertem a ordem da masculinidade dominante quando transitam e realizam homenagens aos espíritos ancestrais. Os grupos em questão não apenas conservaram, ainda que ressignificadas, características mortuárias africanas, como as protagonizaram. Os dados recolhidos na pesquisa empírica, aliados à teoria, permitiram apreender as contradições surgidas nas narrativas destes homens e mulheres, face às diversas formas de produção de masculinidades/feminilidades e contestação da hegemonia masculina. A observação desses dados resultou na compreensão de que a dubiedade perpassa não apenas o sistema de crenças dos integrantes da Irmandade da Boa Morte e do Culto de Babá Egun, mas todas as esferas da vida de todos os envolvidos nos processos rituais
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Questões sobre a morte e o morrer entre os egípcios e os hindus: conservação ou destruição do corpo?

Micsik, Beatriz Fonseca 01 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Beatriz Fonseca Micsik.pdf: 20350551 bytes, checksum: dfaf22f4b11ff030434d83dca34a6921 (MD5) Previous issue date: 2012-06-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation aims to analyze questions about the study of rites of passage, more specifically those that involve the Dying and Death in order to outline the importance of funerary rituals in the Hindu and Egyptian civilizations. Anchored in the structures of analysis about the death of literature from the areas of Anthropology, History and Egyptology norteio my reflections on the theories developed to understand the encounters with thinking about the myth of immortality, and the relations of related strains in obtaining direct of eternal life. With that as a starting point, develop questions about the different treatments of the bodies within the funerary rituals, especially rituals of mummification made in ancient Egypt, and the cremation used by Hindus to be able to outline the importance of relations between conservation and destruction of bodies. We understand that funeral rituals are part of the collective memory of civilizations, just as the archaeological remains are part of the documents-monuments preserved for the studies of history and archeology that form the reference, since they keep the traditions of old cultures. To illustrate this concept use me iconographic references to better illustrate the permanence of these cultures. The methodology used to analyze the organization initially predicted iconographic and pictorial description of the sets of books, and photographic collections specialist, found the Internet and photos taken by me to visit the British Museum in London and the Vatican in Italy / A presente dissertação tem como objetivo analisar questões sobre os estudos dos rituais de passagem, mais especificamente àqueles que envolvem o Morrer e a Morte com o intuito de traçar a importância dos rituais funerários nas civilizações Egípcia e Hindu. Ancorada nas estruturas de analise sobre a morte a partir de levantamento bibliográfico nas áreas de Antropologia, História e Egiptologia norteio minhas reflexões nas teorias desenvolvidas para entender os encontros com o pensar sobre o mito da imortalidade, e as relações de tensões relacionadas na obtenção do direto da vida eterna. Tendo isso como ponto inicial, desenvolvo questões sobre os diferentes tratamentos dos corpos dentro dos rituais funerários, em especial os rituais de mumificação realizados no antigo Egito, e os de cremação utilizados pelos Hindus para que se possa delinear a importância das relações entre conservação e destruição dos corpos. Podemos entender que os rituais funerários fazem parte da memória coletiva das civilizações, da mesma forma que os vestígios arqueológicos são parte dos documentos-monumentos conservados a favor dos estudos de história e arqueologia que nos constituirão referencia, uma vez que elas guardam as tradições de culturas milenares. Para ilustrar tal conceito utilizo-me de referencias iconográficas para melhor ilustrar a permanência dessas culturas. A metodologia utilizada para a análise iconográfica previu inicialmente a organização e descrição dos conjuntos imagéticos em livros, e acervos fotográficos especializados, encontrados na internet e fotos tiradas por mim em visita aos museus Britânico em Londres e do Vaticano na Itália
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Nas fronteiras da liberdade: colonização, descolonização e ritos fúnebres na Angola contemporânea / On the frontiers of freedom: colonization, decolonization and funeral rites in Angola nowadays

Barbosa, Francisco José 23 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:21:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Francisco Jose Barbosa.pdf: 2131825 bytes, checksum: eff96b5cf49e648eede182a1dc17e98a (MD5) Previous issue date: 2015-06-23 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This thesis is aimed to investigate the history of Angola by approaching the violence and suffering caused by Portuguese colonization and decolonization, and by underlining the arrival of its first inhabitants, particularly regarding the tradition of honoring their ancestors in a heritage of belonging, which has somehow echoed in society nowadays. This study highlights the contentious relationship between the colonizer and the colonized due to disputes over land acquisition, a factor which led to violent conflicts between them, as well as to ongoing violence by Angolan political groups in the post-colonial period, eventually leading to the physical and moral devastation of the country. Thus, it also emphasizes the importance that death rites currently have in Angolan society. The results investigated herein show that the Portuguese metropolis explored and enslaved Angolan people through physical violence and colonial oppression, and later, in the period of decolonization, violence was driven by the pursuit of power, hence culminating in a civil war and in increased social inequality. All the suffering caused to the people was diminished during slavery through death rites driven by suicide, which was regarded as a legitimate way to draw them closer to their ancestors and to help relieve their suffering from the hardships of colonization. However, given the influence of the Catholic Church, the practice of suicide was no longer possible during the civil war, so this method was replaced by the funeral ritual as the main gateway to heaven and also as a way of honoring the ancestors in life. Therefore, the symbolic framework of death rituals is of major importance in society nowadays, as it demonstrates how this practice draws together people of any social level / Esta tese tem por questão investigativa abordar a história de Angola com ênfase na violência e no sofrimento a partir da colonização e descolonização de Portugal, ressaltando a chegada dos primeiros habitantes com destaque na tradição de honrar a sua ancestralidade como herança de pertencimento, que de alguma forma vem reverberando até a sociedade atual. A pesquisa ressalta a relação conflituosa entre colônia e colonizados pela aquisição da terra, fator esse gerador da prática da violência entre si, e também a continuidade da violência no período pós-colônia cometido pelos grupos políticos angolanos, levando o país a uma destruição física e moral, destacando também a importância que o rito de morte tem na atual sociedade angolana. Dentre os resultados investigados na pesquisa, aponta-se que a forma usada pela metrópole portuguesa para explorar e escravizar esse povo africano era a violência física através da opressão colonial e, posteriormente, no período da descolonização, a violência gerada pela busca do poder, culminando numa guerra civil e aumento da desigualdade social. Todo esse sofrimento, que foi causado ao povo, era arrefecido no período da escravatura através do rito de morte causado pelos suicídios, sendo essa uma forma legítima usada para traçar aproximação à ancestralidade, e de amenizar o sofrimento ante as agruras da colonização; entretanto, já no período da guerra civil, por influência da igreja católica, não era mais possível praticar o suicídio, sendo esse método agora trocado pelo ritual fúnebre como a principal conexão para chegar ao céu e também honrar a ancestralidade em vida, evidenciando, assim, a importância que o arcabouço simbólico do ritual de morte tem na atual sociedade, mostrando como essa prática une o povo em qualquer segmento da estrutura social
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Duas metades, uma existência: produção de masculinidades e feminilidades na Irmandade da Boa Morte e no Culto de Babá Egun

Conceição, Joanice Santos 09 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Joanice Santos Conceicao.pdf: 3838846 bytes, checksum: f23eb6d97046ad568325d8465ea70558 (MD5) Previous issue date: 2011-06-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This work is about death rituals and deals primarily with the questions of masculinities, femininities and performance in both Irmandade da Boa Morte (Sisterhood of the Good Death) and Sociedade Egungun (The Cult to the Ancestors). This is done taking into account two different aspects: one is how death is dealt with in the ancestor worship rituals and the other refers to the female invisibility and interdict on those rituals. The analysis stresses the elements that are associated with those three categories as well as the strategies used both to justify the keeping out of males and to destroy male domination. It endeavors to understand the symbolism that goes through the representation system of masculinity and femininity that takes place on the ritual sphere, mainly the sexual division and hierarchy on the Culto de Babá Egun. Asserting the opposite, the Irmandade da Boa Morte boasts female exclusivity. It must be said that both groups maintain concepts that diverge to those held on the West, since the Nago world vision holds that human life is lived in two plans, aiyê and orun. The former is the concrete, physical realm while the latter is the supernatural, abstract, endless world occupied by supernatural beings. Hence, this study maintains that both men and women perform masculine and feminine roles in order to ensure the practices of funeral rites along with keeping the power existing in the rituals. Both women and men use, albeit with different meanings, the Yoruba creation myth system to legitimize their discourses. On one hand, men justify their exclusion of females from the spaces where the mortuary rites are performed. On the other hand women use the same myths to explain how men changed from the subjugated position to become dominant and furthermore, subvert dominant masculinity when worshiping the ancestors spirits. The studied groups not only maintain Yoruba funeral rites but in addition carry out the leading roles . The empirical data jointly with the theory allows us to understand the contradictions present on the narratives of both men and women, facing the many forms of producing masculinity and femininity and opposing male supremacy. Studying the data resulted in understanding the duality within the system of believes of Irmandade da Boa Morte and Culto de Babá Egun practitioners go beyond their formal procedure and are present in their everyday lives together with the importance of all involved un the rituals / Neste trabalho, procuro situar os rituais mortuários, abordando preferencialmente as dimensões das masculinidades, feminilidades e performance na Irmandade da Boa Morte e na Sociedade Egungun, sob a ótica de dois aspectos: o primeiro deles refere-se ao trato da temática mortuária, configurada por meio dos rituais prestados aos ancestrais; o segundo diz respeito à invisibilidade e à interdição feminina nesses rituais. Saliento, na análise, os elementos associados à construção das categorias supracitadas, assim como as estratégias utilizadas para justificar a exclusão ou destruir a dominação masculina. O estudo busca compreender o simbolismo que perpassa o sistema de representação acerca do masculino e do feminino nos espaços rituais, principalmente em relação à divisão sexual das funções e da hierarquização no Culto de Babá Egun. Ao contrário deste último, a Irmandade da Boa Morte é protagonista de uma organização que ostenta em seus discursos a exclusividade feminina. Todavia, os grupos supracitados apresentam concepções mortuárias que divergem da visão de mundo ocidental, visto que no complexo nagô a existência humana transcorre em dois planos: aiyê e orun. O primeiro é o universo físico concreto e a vida de todos os seres que o habitam; e o orun, o além, espaço sobrenatural e abstrato, imenso e infinito, onde habitam seres ou entidades sobrenaturais. A partir do exposto, defendo que homens e mulheres utilizam performances de masculinidades e feminilidades para assegurarem as práticas dos rituais mortuários, bem como a manutenção do poder dentro dos rituais. Tanto as mulheres quanto os homens utilizam, apesar de ressignificados, o sistema africano de crença mitológica para embasarem seus discursos; de um lado, os homens justificam o porquê da exclusão feminina dos espaços dos rituais mortuários; do outro, as mulheres os usam para explicar de que forma os homens saíram da condição de dominado para dominador; ademais, subvertem a ordem da masculinidade dominante quando transitam e realizam homenagens aos espíritos ancestrais. Os grupos em questão não apenas conservaram, ainda que ressignificadas, características mortuárias africanas, como as protagonizaram. Os dados recolhidos na pesquisa empírica, aliados à teoria, permitiram apreender as contradições surgidas nas narrativas destes homens e mulheres, face às diversas formas de produção de masculinidades/feminilidades e contestação da hegemonia masculina. A observação desses dados resultou na compreensão de que a dubiedade perpassa não apenas o sistema de crenças dos integrantes da Irmandade da Boa Morte e do Culto de Babá Egun, mas todas as esferas da vida de todos os envolvidos nos processos rituais
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Questões sobre a morte e o morrer entre os egípcios e os hindus: conservação ou destruição do corpo?

Micsik, Beatriz Fonseca 01 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Beatriz Fonseca Micsik.pdf: 20350551 bytes, checksum: dfaf22f4b11ff030434d83dca34a6921 (MD5) Previous issue date: 2012-06-01 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This dissertation aims to analyze questions about the study of rites of passage, more specifically those that involve the Dying and Death in order to outline the importance of funerary rituals in the Hindu and Egyptian civilizations. Anchored in the structures of analysis about the death of literature from the areas of Anthropology, History and Egyptology norteio my reflections on the theories developed to understand the encounters with thinking about the myth of immortality, and the relations of related strains in obtaining direct of eternal life. With that as a starting point, develop questions about the different treatments of the bodies within the funerary rituals, especially rituals of mummification made in ancient Egypt, and the cremation used by Hindus to be able to outline the importance of relations between conservation and destruction of bodies. We understand that funeral rituals are part of the collective memory of civilizations, just as the archaeological remains are part of the documents-monuments preserved for the studies of history and archeology that form the reference, since they keep the traditions of old cultures. To illustrate this concept use me iconographic references to better illustrate the permanence of these cultures. The methodology used to analyze the organization initially predicted iconographic and pictorial description of the sets of books, and photographic collections specialist, found the Internet and photos taken by me to visit the British Museum in London and the Vatican in Italy / A presente dissertação tem como objetivo analisar questões sobre os estudos dos rituais de passagem, mais especificamente àqueles que envolvem o Morrer e a Morte com o intuito de traçar a importância dos rituais funerários nas civilizações Egípcia e Hindu. Ancorada nas estruturas de analise sobre a morte a partir de levantamento bibliográfico nas áreas de Antropologia, História e Egiptologia norteio minhas reflexões nas teorias desenvolvidas para entender os encontros com o pensar sobre o mito da imortalidade, e as relações de tensões relacionadas na obtenção do direto da vida eterna. Tendo isso como ponto inicial, desenvolvo questões sobre os diferentes tratamentos dos corpos dentro dos rituais funerários, em especial os rituais de mumificação realizados no antigo Egito, e os de cremação utilizados pelos Hindus para que se possa delinear a importância das relações entre conservação e destruição dos corpos. Podemos entender que os rituais funerários fazem parte da memória coletiva das civilizações, da mesma forma que os vestígios arqueológicos são parte dos documentos-monumentos conservados a favor dos estudos de história e arqueologia que nos constituirão referencia, uma vez que elas guardam as tradições de culturas milenares. Para ilustrar tal conceito utilizo-me de referencias iconográficas para melhor ilustrar a permanência dessas culturas. A metodologia utilizada para a análise iconográfica previu inicialmente a organização e descrição dos conjuntos imagéticos em livros, e acervos fotográficos especializados, encontrados na internet e fotos tiradas por mim em visita aos museus Britânico em Londres e do Vaticano na Itália

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