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Validação de uma ferramenta de triagem para disfagia / Validation of a screening tool for dysphagiaLima, Maira Santilli de 21 August 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A disfagia orofaríngea gera impacto negativo na qualidade de vida e saúde dos indivíduos que a possuem, aumentando também a taxa de morbidade e a necessidade de cuidados. A utilização de protocolos padronizados para a triagem da disfagia em serviços hospitalares auxilia o diagnóstico e tratamento precoce, reduzindo complicações clínicas, tempo de permanência e custos hospitalares. Essas ferramentas devem ser simples e apresentar alta sensibilidade quando comparadas aos exames objetivos de avaliação da deglutição. OBJETIVO: o objetivo do presente estudo foi realizar a validação de um instrumento simples de triagem da disfagia utilizado em um hospital público de grande porte no Brasil em população adulta heterogênea. MÉTODO: O Protocolo de Avaliação de Risco para Disfagia versão de triagem (PARDt) contém quatro itens (ausculta cervical alterada, alteração da qualidade vocal, tosse e engasgo antes/durante/após a deglutição) que foram previamente indicados como fatores de risco independentes associados à presença de disfagia no teste de deglutição com água. Fonoaudiólogos treinados administraram e classificaram o PARDt para pacientes consecutivos encaminhados pela equipe médica do hospital para realizar a videofluoroscopia da deglutição (VDF). Vinte por cento de todos os pacientes inscritos foram aleatoriamente alocados para a realização da VDF, menos de 24 horas após serem submetidos ao PARDt. RESULTADOS: No total, 211 pacientes receberam a triagem da deglutição, sendo que desses, 99 falharam (com disfagia) e 112 passaram (sem disfagia). Um em cada cinco pacientes foi randomizado para receber a VDF, ou seja, 42 pacientes. Comparando os achados da avaliação clínica da deglutição com os achados da VDF, a versão de triagem do PARD demonstrou excelente validade, com sensibilidade de 92,9%, especificidade de 75,0%, valores preditivos negativos de 95,5% e acurácia de 80,9%. CONCLUSÃO: O PARDt é uma ferramenta simples e precisa para identificar a penetração e/ou aspiração em pacientes que não são alimentados por sonda, que apresentam bom nível de alerta, sem histórico de pneumonias de repetição, que não estejam em vigência de pneumonia e que não façam uso de cânula de traqueostomia / INTRODUCTION: Oropharyngeal dysphagia can have a negative impact on the quality of life and health of the individuals who have it, increasing the morbidity rate and the need for care. The use of standardized dysphagia screening protocols in hospital services helps diagnosis and early treatment, reducing clinical complications, length of stay and hospital costs. These tools should be simple and have high sensitivity when compared to objective examinations of swallowing assessment. OBJECTIVE: The purpose of the present study was to assess the validity of a simple instrument for screening dysphagia used in a large public hospital in Brazil with heterogeneous adult population. METHODS: The Dysphagia Risk Evaluation Protocol (DREP) - screening version contains four items (altered cervical auscultation, altered vocal quality, coughing and choking before / during / after swallowing) that were previously indicated as independent risk factors associated to the presence of dysphagia in the swallowing test with water. Trained speech therapists administered and scored DREP - screening version to consecutive patients referred by hospital\'s medical team to perform videofluoroscopy for swallowing (VSFF). Twenty percent of all enrolled patients were then randomly allocated to perform VSFF, less than 24 hours after being submitted to the DREP - screening version. RESULTS: A total of 211 patients were screened for swallowing, of which 99 failed (with dysphagia) and 112 passed (without dysphagia). One in five patients was randomized to receive VSFF, that is, 42 patients. Comparing the findings of the clinical evaluation of swallowing with the VSFF findings, the DREP - screening version showed excellent validity, with sensitivity of 92.9%, specificity of 75.0%, predictive values of 95.5% and accuracy of 80.9%. CONCLUSION: The DREP - screening version is a simple and accurate tool to identify penetration and / or aspiration in patients who are not tube-fed, who have a good level of alertness, have no history of recurrent pneumonia, are not on pneumonia, and that do not use a tracheostomy cannula
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Disfagia e tétano: caracterização fonoaudiológica de pacientes em UTI / Dysphagia and tetanus - orofacial myofunctional system characterization of patients in UTILaura Davison Mangilli 23 June 2008 (has links)
Alterações na musculatura facial e/ou cervical são alguns dos primeiros sintomas encontrados nos pacientes com quadro clínico de tétano. No entanto, a atuação fonoaudiológica como área de conhecimento que contribua para o restabelecimento do paciente com esse quadro clínico não é citada na literatura pesquisada. O objetivo desta dissertação foi caracterizar a atividade muscular e as funções orofaciais em pacientes com diagnóstico clínico de tétano internados em Unidades de Terapia Intensiva. Participaram deste estudo 13 pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com diagnóstico clínico de tétano, no período de dezembro de 2005 a maio de 2007. A idade dos pacientes variou de 36 a 85 anos, com média de 53,69 anos, sendo 1 do gênero feminino e 12 do masculino. Os pacientes foram encaminhados para avaliação fonoaudiológica quando se encontravam em fase de convalescença e para esta foram utilizados dados contidos nos prontuários dos pacientes e um protocolo específico de avaliação da disfagia. Este protocolo se divide em duas seções - Exame das funções oromotoras e testes clínicos da deglutição. Esta dissertação foi dividida em dois estudos. O primeiro estudo teve como objetivo a caracterização da atividade muscular e das funções orofaciais e a identificação de fatores clínicos e/ou testes de deglutição que poderiam estar mais relacionados a esta patologia. De acordo com os resultados a maioria dos aspectos avaliados foi considerada prioritariamente alterada. O fator clínico Reflexo de GAG e a etapa de elevação laríngea do teste clínico de deglutição de água encontraram-se alterados em todos os participantes que puderam ser avaliados. Os fatores clínicos movimento da língua e presença de tosse e/ou mudança vocal foram os aspectos que se relacionaram quando se comparou as duas etapas da avaliação. O segundo estudo teve como objetivo a caracterização do quadro clínico, da atividade muscular e das funções orofaciais e a determinação de aspectos e/ou alterações que poderiam ser consideradas mais comuns a este grupo de pacientes. O foco tetânico que mais prevaleceu foi o decorrente de fatores externos e traumáticos, o período de incubação da doença teve como média 7 dias e o de progressão 1 dia. Todos os participantes foram intubados, traqueostomizados, fizeram uso de sedação, de vias alternativas de alimentação e de ventilação mecânica. Os fatores clínicos mobilidade de língua, qualidade vocal e funções motoras da fala apresentaram predomínio de um tipo de alteração. Os resultados do estudo permitiram a comprovação das alterações miofuncionais orofaciais já elencadas na literatura sobre o paciente com quadro clínico de tétano, assim como o levantamento de novas caracterizações musculares e funcionais pertinentes ao Sistema xii Estomatognático realizado por profissionais com expertise na área. O estudo permitiu uma melhor e maior possibilidade de direcionamento da avaliação e tratamento deste grupo de pacientes, promovendo a divulgação de um material inicial que associe os sintomas e sinais clínicos por meio de processo de avaliação clínica padronizada. / Alterations of the facial and/or cervical muscles are a few of the symptoms found in patients with tetanus. Speech-language intervention, however, as a field of knowledge that can contribute for the reestablishment of this type of patient, is not mentioned in the consulted literature. The purpose of this dissertation was to characterize the muscle activity and the orofacial functions in patients, hospitalized at an Intensive Care Unit, with the clinical diagnosis of tetanus. Participants of this study were 13 patients hospitalized in the Intensive Care Unit of the Department of Infectious and Parasitic Diseases of the Clinical Hospital of the School of Medicine of the University of São Paulo with the diagnosis of tetanus, in the period of December 2005 and May 2007. The ages of the patients varied between 36 and 85 years, mean age of 53.69 years, being one female and twelve males. Patients were referred to a speech-language assessment during the phase of recovery. For this assessment, information contained in the medical charts, as well as a specific protocol for the assessment of dysphagia were used. This protocol is divided in two sections - examination of the oral-motor functions and clinical swallowing tests. This dissertation was divided in two studies. The first study had as a purpose to characterize the muscle activity and the orofacial functions, and to identify the clinical factors and/or swallowing tests that could be more related to this pathology. According to the results, most of the evaluated aspects were considered primarily altered. The clinical factor GAG Reflex and the elevation of the larynx during the clinical test of water were considered altered in all of the participants who could be assessed. The clinical factors of tongue movement and/or vocal changes were the aspects that presented correlation when comparing both stages of assessment. The second study had as a purpose to characterize, in clinical terms, the muscle activity and the orofacial functions and to determine aspects and/or alterations that could be considered common to this group of patients. The focus of tetanus which prevailed was that resulting from external and traumatic factors, the incubation period had as an average 7 days and the average of progression was of 1 day. All patients were intubated, used tracheostomy, used forms of sedation, used alternative forms of feeding and used mechanical ventilation. The clinical factors of tongue mobility, vocal quality and speech motor functions presented some type of alteration. The results of the study gave evidence to the orofacial myofuntional alterations already pointed in the literature as being related to patients with tetanus, as well as pointing new muscle and functional characterizations, pertinent to the Stomatognathic System, done by professionals with expertise in the field. The study allowed a better and greater possibility of direction in the assessment and treatment of this xiv group of patients, presenting a material that is associated to the symptoms and clinical signs through the process of standardized clinical evaluation.
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Disfagia e sua relação com a lesão encefálica em crianças com paralisia cerebralHirata, Gisela Carmona 21 May 2013 (has links)
Submitted by Divanete Paiva (divanete.paiva@utp.br) on 2018-07-31T13:59:40Z
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Previous issue date: 2013-05-21 / A study of dysphagia and it’s relation to brain injury in children with cerebral palsy. The objective is to understand the relationship between cerebral palsy and swallowing, considering dysphagia severity, age, swallowing phases, the motor function classification of cerebral palsy, the location of the lesion and presence of seizures. This is a retrospective observational study performed at peroral endoscopy sector of Hospital de Clinicas/UFPR, between May/2009 and August/2012. It was analyzed the records of 50 children with diagnosis of cerebral palsy, 23 females, 27 males, aged between 0 and 14 years, with an average of 2.22 years and a standard deviation of 2.81; with videofluoroscopic swallowing study and CT and/or MRI tests, with or without seizures. It was observed occurrence of dysphagia in 82% of children with cerebral palsy, with a higher occurrence of mild oral dysphagia, for all consistencies. It was found a higher prevalence of mild oral dysphagia in children with spastic quadriplegia (47,22%) and atetosic (70%). The presence of cerebral palsy, independently of its classification, was significant to the presence of oropharyngeal dysphagia in these children. The presence of cortical or subcortical brain damage was significant for the presence of dysphagia and tracheal aspiration in this population. Significant relationship was found between the presence of oropharyngeal dysphagia and seizures in this study. / Trata do estudo da disfagia e sua relação com a lesão encefálica em crianças com paralisia cerebral. O objetivo é entender a relação da paralisia cerebral com a deglutição, levando em consideração a gravidade da disfagia, faixa etária, as fases da deglutição, classificação motora da paralisia cerebral, localização da lesão encefálica e a presença de crises convulsivas. Trata-se de uma pesquisa observacional retrospectiva realizada no Setor de Endoscopia Peroral do Hospital de Clínicas/UFPR, em Curitiba, no período entre maio/2009 e agosto/2012. Foram avaliados prontuários de 50 crianças com diagnóstico de paralisia cerebral, 23 do sexo feminino, 27 do sexo masculino, com idade entre 0 e 14 anos, com média de 2,22 anos e desvio-padrão de 2,81; com estudo da deglutição por videofluoroscopia e exames de TAC e/ou RNM, com ou sem crises convulsivas. Foi observada ocorrência de disfagia em 82% das crianças com paralisia cerebral, com maior ocorrência de disfagia oral leve, para todas as consistências alimentares. Foi observada uma prevalência de disfagia orofaríngea leve nas crianças com paralisia cerebral quadriespástica (47,22%) e atetósica (70%). A presença de paralisia cerebral, independentemente de sua classificação, mostrou-se significativa para a presença de disfagia orofaríngea nestas crianças. A presença de lesão cortical, cerebral e/ou subcortical mostrou-se significativa para a presença de disfagia e aspiração traqueal nesta população. Foi encontrada relação significativa entre a disfagia orofaríngea e crises convulsivas neste estudo.
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Disfagia e tétano: caracterização fonoaudiológica de pacientes em UTI / Dysphagia and tetanus - orofacial myofunctional system characterization of patients in UTIMangilli, Laura Davison 23 June 2008 (has links)
Alterações na musculatura facial e/ou cervical são alguns dos primeiros sintomas encontrados nos pacientes com quadro clínico de tétano. No entanto, a atuação fonoaudiológica como área de conhecimento que contribua para o restabelecimento do paciente com esse quadro clínico não é citada na literatura pesquisada. O objetivo desta dissertação foi caracterizar a atividade muscular e as funções orofaciais em pacientes com diagnóstico clínico de tétano internados em Unidades de Terapia Intensiva. Participaram deste estudo 13 pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva do Departamento de Moléstias Infecciosas e Parasitárias do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo com diagnóstico clínico de tétano, no período de dezembro de 2005 a maio de 2007. A idade dos pacientes variou de 36 a 85 anos, com média de 53,69 anos, sendo 1 do gênero feminino e 12 do masculino. Os pacientes foram encaminhados para avaliação fonoaudiológica quando se encontravam em fase de convalescença e para esta foram utilizados dados contidos nos prontuários dos pacientes e um protocolo específico de avaliação da disfagia. Este protocolo se divide em duas seções - Exame das funções oromotoras e testes clínicos da deglutição. Esta dissertação foi dividida em dois estudos. O primeiro estudo teve como objetivo a caracterização da atividade muscular e das funções orofaciais e a identificação de fatores clínicos e/ou testes de deglutição que poderiam estar mais relacionados a esta patologia. De acordo com os resultados a maioria dos aspectos avaliados foi considerada prioritariamente alterada. O fator clínico Reflexo de GAG e a etapa de elevação laríngea do teste clínico de deglutição de água encontraram-se alterados em todos os participantes que puderam ser avaliados. Os fatores clínicos movimento da língua e presença de tosse e/ou mudança vocal foram os aspectos que se relacionaram quando se comparou as duas etapas da avaliação. O segundo estudo teve como objetivo a caracterização do quadro clínico, da atividade muscular e das funções orofaciais e a determinação de aspectos e/ou alterações que poderiam ser consideradas mais comuns a este grupo de pacientes. O foco tetânico que mais prevaleceu foi o decorrente de fatores externos e traumáticos, o período de incubação da doença teve como média 7 dias e o de progressão 1 dia. Todos os participantes foram intubados, traqueostomizados, fizeram uso de sedação, de vias alternativas de alimentação e de ventilação mecânica. Os fatores clínicos mobilidade de língua, qualidade vocal e funções motoras da fala apresentaram predomínio de um tipo de alteração. Os resultados do estudo permitiram a comprovação das alterações miofuncionais orofaciais já elencadas na literatura sobre o paciente com quadro clínico de tétano, assim como o levantamento de novas caracterizações musculares e funcionais pertinentes ao Sistema xii Estomatognático realizado por profissionais com expertise na área. O estudo permitiu uma melhor e maior possibilidade de direcionamento da avaliação e tratamento deste grupo de pacientes, promovendo a divulgação de um material inicial que associe os sintomas e sinais clínicos por meio de processo de avaliação clínica padronizada. / Alterations of the facial and/or cervical muscles are a few of the symptoms found in patients with tetanus. Speech-language intervention, however, as a field of knowledge that can contribute for the reestablishment of this type of patient, is not mentioned in the consulted literature. The purpose of this dissertation was to characterize the muscle activity and the orofacial functions in patients, hospitalized at an Intensive Care Unit, with the clinical diagnosis of tetanus. Participants of this study were 13 patients hospitalized in the Intensive Care Unit of the Department of Infectious and Parasitic Diseases of the Clinical Hospital of the School of Medicine of the University of São Paulo with the diagnosis of tetanus, in the period of December 2005 and May 2007. The ages of the patients varied between 36 and 85 years, mean age of 53.69 years, being one female and twelve males. Patients were referred to a speech-language assessment during the phase of recovery. For this assessment, information contained in the medical charts, as well as a specific protocol for the assessment of dysphagia were used. This protocol is divided in two sections - examination of the oral-motor functions and clinical swallowing tests. This dissertation was divided in two studies. The first study had as a purpose to characterize the muscle activity and the orofacial functions, and to identify the clinical factors and/or swallowing tests that could be more related to this pathology. According to the results, most of the evaluated aspects were considered primarily altered. The clinical factor GAG Reflex and the elevation of the larynx during the clinical test of water were considered altered in all of the participants who could be assessed. The clinical factors of tongue movement and/or vocal changes were the aspects that presented correlation when comparing both stages of assessment. The second study had as a purpose to characterize, in clinical terms, the muscle activity and the orofacial functions and to determine aspects and/or alterations that could be considered common to this group of patients. The focus of tetanus which prevailed was that resulting from external and traumatic factors, the incubation period had as an average 7 days and the average of progression was of 1 day. All patients were intubated, used tracheostomy, used forms of sedation, used alternative forms of feeding and used mechanical ventilation. The clinical factors of tongue mobility, vocal quality and speech motor functions presented some type of alteration. The results of the study gave evidence to the orofacial myofuntional alterations already pointed in the literature as being related to patients with tetanus, as well as pointing new muscle and functional characterizations, pertinent to the Stomatognathic System, done by professionals with expertise in the field. The study allowed a better and greater possibility of direction in the assessment and treatment of this xiv group of patients, presenting a material that is associated to the symptoms and clinical signs through the process of standardized clinical evaluation.
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Att lyssna på sväljning : En studie om användning av cervikal auskultation vid bedömning av dysfagi i SverigeBerglund, Viktoria, Engström, Carin January 2013 (has links)
Syftet med denna studie var att undersöka hur användningen av bedömningsmetoden cervikal auskultation (CA) ser ut hos dysfagilogopeder i Sverige. Våra frågeställningar var: Hur utspridd är metoden inom logopedkåren? Hur utspridd är metoden i landet? Vilka åsikter finns kring metoden bland logopeder i Sverige? Vilka undersökningsmetoder vid dysfagi används mest bland logopeder i Sverige? Totalt deltog 82 personer i studien. Data samlades in genom en webbenkät. Frågorna i enkäten var blandat öppna och slutna. Resultaten visade att 18 % av de svarande använde CA. Det fanns ett signifikant samband mellan hur ofta man använde metoden och hur säker man kände sig i bedömningen. Signifikans hittades också mellan hur ofta man använde CA och hur stor vikt man lade vid det man kom fram till med metoden när man gjorde sin totala bedömning. Större vikt tillskrevs även CA:s resultat av dem som kände sig säkra i att bedöma med CA. Resultaten visade också att ju fler år man hade använt metoden desto säkrare kände man sig i att göra bedömningar med den. Majoriteten av de som använde CA var självlärda eller hade lärt sig metoden genom kollegor. En tanke som uppkom var om logopeder i Sverige eventuellt tror att CA är menat att användas som enskild bedömningsmetod och därmed ersätta icke-instrumentell bedömning. CA tycks inte användas så frekvent i Sverige främst på grund av brister i evidens och tillförlitlighet men många ser fördelar som skulle motivera användning av CA som en del i icke-instrumentell bedömning. / The purpose of this study was to investigate the use of the assessment method cervical auscultation (CA) amongst speech and language pathologists (SLPs) in Sweden working with dysphagia. We wanted to find out: How widespread is the method in the SLP profession? How widespread is the method in the country? What opinions are there about the method amongst SLP´s in Sweden? What assessment methods within dysphagia are mostly used among SLP´s in Sweden? A total of 82 SLPs participated in the study. Data were collected through an online survey. The survey questions were of both quantitative and qualitative nature. The results showed that 18% of the respondents used CA. There was a significant correlation between the frequency of use of the method and how confident SLPs felt in the assessment. Significance was also found between the frequency of use of CA and how much importance SLPs assigned to what was discovered with the method when making the overall assessment. More importance was also ascribed to the results of CA from those who felt confident in assessing with the method. The results also showed that the longer SLPs had used the method, the more confident they felt in assessing with it. The majority of those who used CA were self-taught or had learned the method through colleagues. A thought that arose was whether the SLPs in Sweden possibly believe that CA is meant to be used as the sole method of assessment, replacing non-instrumental assessment. CA does not seem to be used frequently in Sweden, mainly because of lack of evidence and reliability but many see benefits that would justify the use of CA as part of the clinical assessment.
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Improving feeding skills and mealtime behaviors in children and youth with disabilitiesBailey, Rita L. Angell, Maureen E. January 2002 (has links)
Thesis (Ed. D.)--Illinois State University, 2002. / Title from title page screen, viewed February 9, 2006. Dissertation Committee: Maureen E. Angell (chair), James R. Thompson, C. Al Bowman, Stacey Jones Bock, Emily H. Watts. Includes bibliographical references (leaves 203-216) and abstract. Also available in print.
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Disfagia orofaríngea e estado de saúde bucal em pessoas com paralisia cerebral / Oropharyngeal dysphagia and oral health status in people with cerebral palsyBrasil, Rita de Cássia Escobar de Arruda [UNESP] 30 May 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-05-30 / Não recebi financiamento / Introdução: Pessoas com Paralisia Cerebral (PC) apresentam prognóstico e comorbidades diversificadas e suas manifestações estão relacionadas com limitações funcionais, tanto motoras globais como de controle neuromotor das funções orais, desencadeando dificuldades na comunicação, deglutição e saúde bucal. Objetivo: Este estudo teve por objetivo relacionar o risco de disfagia orofaríngea (DO) com o estado de saúde bucal na pessoa com Paralisia Cerebral. Método: Foram selecionados todos os prontuários com diagnóstico neurológico conforme CID 10, dentro da classificação de Paralisia Cerebral de distintos subtipos, do período de janeiro de 2011 a junho de 2017, do Centro de Assistência Odontológica à Pessoa com Deficiência (CAOE) da Universidade Estadual Paulista – Unesp - Campus de Araçatuba, perfazendo 1868 indivíduos. Foram incluídos nesse estudo 345 prontuários, 194 do gênero masculino e 151 do gênero feminino, faixa etária de 1 a 60 anos, com média de 13,9 anos, e função motora grossa (GMFCS) que variou de I a V. Elaborado e aplicado instrumento de rastreio para disfagia orofaríngea na PC e para a classificação da saúde bucal nessa população. Resultados: Das 345 (100%) pessoas com PC, 197 (57,1%) apresentaram risco para DO e 148 (42,9%) não apresentaram. A associação entre risco de DO e subtipo de PC foi significante na PC quadriplégica espástica e com maior razão de chance que nos demais subtipos. Houve associação entre disfagia orofaríngea e saúde bucal na PC considerando o desempenho motor (p: 0,0485). Conclusão: O risco de disfagia orofaríngea foi mais frequente na PC quadriplégica espástica e apresentou relação com o estado de saúde bucal na PC quando associado ao desempenho motor e não por subtipo. / Introduction: People with Cerebral Palsy (CP) have different prognoses and comorbidities and their manifestations are related to functional limitations, both global motor and neuromotor control of oral functions, with impairment in communication, swallowing and oral health. Purpose: This study aimed to relate the risk of oropharyngeal dysphagia (OD) with oral health status in people with CP. Methods: All neurological records according within the classification of CP of different subtypes, from January 2011 to June 2017, were selected from the Center for the Assistance to the Individuals with Disabilities (CAOE) of the Paulista State University- Unesp - Campus of Araçatuba, comprising 1868 individuals. The study included 345 medical records, 194 males and 151 females, ranging from 1 to 60 years old, mean age of 13.9 years, and gross motor function (GMFCS), ranging from I to V. Screening for oropharyngeal dysphagia on CP and the classification of oral health in this population were proposed and applied. Results: Of the 345 (100%) people with CP, 197 (57.1%) presented risk for OD and 148 (42.9%) did not present. The association between OD risk and PC subtype was significant in spastic quadriplegic CP and with a higher odds ratio than in the other subtypes. There was an association between oropharyngeal dysphagia and oral health in CP considering motor performance (p: 0.0485). Conclusion: The risk of oropharyngeal dysphagia was more frequent in spastic quadriplegic CP and presented a relationship with oral health in CP when associated with motor performance and not by subtype.
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Reabilitação fonoaudiológica da disfagia em pacientes pediátricos com tumor encefálico / Speech patology therapy of the dysphagia in pediatric patients with brain tumorsRadzinsky, Tatiana Couto [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-02-24 / Objetivo: verificar a eficácia da reabilitação fonoaudiológica da disfagia em pacientes pediátricos com tumores cerebrais através da escala funcional de ingestão por via oral (FOIS; Crary et al., 2005). Método: Foi realizado um estudo retrospectivo com levantamento de dados dos prontuários de 31 pacientes com tumor de SNC, com diagnóstico de disfagia orofaríngea, submetidos à reabilitação fonoaudiológica no leito hospitalar no Instituto de Oncologia Pediátrica (IOP/GRAAC/UNIFESP), no período de setembro de 2003 a julho 2009. A amostra foi composta por crianças e adolescentes, portadores de tumor de sistema nervoso central, sendo 23 do sexo masculino e 8 do sexo feminino com idades entre 11 meses a 22 anos (tabela 1). Para o levantamento dos dados foi criado um protocolo contendo dados de identificação, gênero, doença de base, local da lesão, diagnóstico fonoaudiológico, tipo de tratamento do tumor, data da avaliação fonoaudiológica, data da alta fonoaudiológica, número de sessões fonoaudiológicas, intercorrências durante o período de terapia, condições respiratórias e tempo de intubação. Foi utilizada uma escala de avaliação funcional da alimentação, a Funcional Oral Intake Scale (FOIS), permitindo classificar o paciente conforme a via de alimentação utilizada (Crary et al., 2005). E foi utilizada também, para definição do diagnóstico fonoaudiológico, de uma versão adaptada de uma escala de gravidade, a Escala de Gravidade da Disfagia (O´Neil, 1999). Os valores foram anotados nos períodos pré terapia (avaliação clínica funcional fonoaudiológica) e pós terapia. Para a escala FOIS, foi considerada melhora quando houve mudança na escala para o nível V em diante e piora quando houve mudança para os níveis abaixo de V. Para a escala de gravidade da disfagia, foram definidos os pacientes que apresentaram reabilitação eficaz, aqueles que evoluíram na escala para o grau leve ou acima dele, pós terapia. Resultados: Dos pacientes atendidos, todos (31) apresentaram evolução do nível na escala FOIS após a fonoterapia (tabela 4). Do total, 17 (54,8%) pacientes atingiram resultados na escala FOIS no nível V ou acima (tabela 5). Observou-se que 14 (45,2%) pacientes mantiveram o mesmo nível na escala FOIS, ou seja, evoluíram, mas não satisfatoriamente. Os resultados apontam que 19 pacientes (61,7%) apresentavam no momento pré-fonoterapia disfagia grave e destes, 11 pacientes (57,9%) conseguiram melhorar evoluindo para disfagia leve, dentro dos limites funcional e normal. Observou-se que 21 (67,7%) pacientes diminuíram no grau de gravidade da disfagia pós-fonoterapia e 10 (32,3%) mantiveram o mesmo grau. Conclusão: Observamos que os pacientes que apresentaram melhora acentuada na FOIS tinham poucas intercorrências clínicas, tumores com melhor sobrevida e média de idade de 12 anos. Os que evoluíram de forma menos acentuada, todos apresentaram intercorrências clínicas (piora do quadro geral e/ou rebaixamento do nível de consciência), tumores com piores prognósticos com relação à sobrevida do paciente (Glioblastoma Multiforme grau IV, Ependimoma Anaplásico e de grau II, Meduloblastoma alto risco e Glioma de tronco cerebral) e média de idade de 7,8 anos. / Objective: To verify the efficacy of the dysphagia therapy performed by speech pathologists in pediatric patients with brain tumors using the Functional Oral Intake Scale (FOIS; Crary et al, 2005). Materials and Methods: The sample consisted children and adolescents with central nervous system tumors (23 male and 8 female), ages ranging from 11 months to 22 years old. Was performed a retrospective charts review of patients with central nervous system tumors and diagnosed oropharyngeal dysphagia, that were submitted to swallowing rehabilitation during internment period at the Pediatric Oncology Institute (IOP/GRAACC/UNIFESP) in the period from September 2003 to July 2009. To obtain the data, an evolution chart protocol was created, comprising patient’s identification, gender, initial diagnosis, underlying disease, injury site, speech-language diagnosis, specific tumor treatment, speech-language evaluation date, speech-language discharge date, number of speech-language therapy sessions, complications during the therapy period, respiratory conditions, and intubation period. Was used the Functional Oral Intake Scale (FOIS), a functional feeding evaluation scale, enabling to classify the patient according to the feeding intake (Crary, 2005). In addition, for speech-language diagnosis definition, and modified version of the Dysphagia Outcome and Severity Scale (O’Neil, 1999) was utilized. The scores were registered during the pre therapy period (speech-language functional evaluation) and post therapy. Improvement was considered when there was a change in the score to level 5 or higher, and decline when the score changed level 5 or lower. Results: All 31 patients showed improvement in the FOIS scale level after speech-language therapy. Level 5 or higher was achieved by 17 (54.8%) and was observed that 14 patients (45.2%) maintained the same FOIS level, not evolving as adequately. Results show that 19 patients (61.7%) presented severe dysphagia during the pre therapy period, out of those 11 (57.9%) managed to evolve to mild dysphagia, functional deglutition or normal deglutition. The dysphagia severity degree lowered in the post therapy on 21 patients (67.7%) while 10 (32.3%) maintained the same score. Conclusion: The patients that showed major improvement on the FOIS level had few clinical complications, tumors with better prognosis, and mean age of 12 years, whereas the patients that evolved in a less significant manner all presented clinical complications (decreased level of alertness and/or worsening of the clinical picture), tumors with bad prognosis (glioblastoma multiform stage IV, anaplasic ependymoma stage II, high-grade meduloblastoma, and brainstem glioma), in addition to mean age of 7.8 years. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Tempo de trânsito oral e estado nutricional na criança e adolescente com acometimento neurológico e indicação de gastrostomia. / Oral transit time and nutritional status in children with neurological impairmentAfonso, Débora [UNESP] 16 April 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-04-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Introdução: A disfagia orofaríngea na criança e adolescente com acometimento neurológico (CAAN) é um sintoma frequente que pode ocasionar desnutrição e complicações pulmonares. Objetivo: Esse estudo teve por objetivo comparar o tempo de trânsito oral total (TTOT) em CAAN com e sem indicação de gastrostomia e correlacionar com o estado nutricional. Método: Foram analisados 64 exames de videofluoroscopia de deglutição do período de 2012 a 2017 de CAAN com disfagia orofaríngea. Destes, foram incluídos os 29 exames com 30 frames e qualidade de imagem adequada, independente do gênero ou faixa etária, com Sistema de Classificação da Função Motora Grossa (GMFCS) que variou de I a IV em 13 indivíduos e os demais com GMFCS desconhecido. Foram constituídos dois grupos. O grupo 1 (G1) foi composto de CAAN com indicação de gastrostomia por equipe interdisciplinar e o grupo 2 (G2) chamado de grupo controle foi composto de CAAN que não receberam a indicação de gastrostomia pela mesma equipe. Realizada análise quantitativa do TTOT com software específico nas consistências pastosa e líquida, no volume de 5 ml na colher e fluxo contínuo habitual de líquido na mamadeira. Realizado teste de confiabilidade entre julgadores por meio do Coeficiente de Correlação Intraclasse. Foi avaliado o estado nutricional por meio da classificação de z-score. Para análise estatística foi utilizado o teste de MannWhitney e o Teste de Spearman. Resultado: Constatou-se TTOT mais longo com diferença estatística significante no G1 (p=0,029), nas consistências pastosa (4.124,54ms) e líquida (5.348,50ms) quando ofertado na colher, do que no G2 (p=0,058), respectivamente, (1.998,30ms) e (640,42ms). Não houve correlação entre TTOT e z-score nos grupos, sendo os valores de correlação para o G1 -0,254 (p=0,451) na consistência pastosa, -0,211 (p=0,789) na consistência líquida na colher e 0,144 (p=0,758) na consistência líquida na mamadeira. Já para o G2 foram encontrados os valores de correlação -0,248 (p=0,520) na consistência pastosa, 0,527 (p=0,361) na consistência líquida na colher e -0,064 (p=0,881) na consistência líquida na mamadeira. Conclusão: O tempo de trânsito oral total na consistência pastosa em crianças e adolescentes com acometimento neurológico com indicação de gastrostomia foi mais longo do que em crianças e adolescentes com acometimento neurológico que não tinham indicação de gastrostomia. Não houve correlação entre o TTOT e o estado nutricional em ambos os grupos. / Introduction: Oropharyngeal dysphagia in children and teenager with neurological impairment (CTNI) is a frequent symptom that can lead to malnutrition and pulmonary complications. Purpose: This study aimed to compare total oral transit time (TOTT) in CTNI with and without indication of gastrostomy and to correlate with nutritional status. Method: We analyzed 64 swallowing videofluoroscopy exams of the CTNI with oropharyngeal dysphagia from 2012 to 2017. Of these, 29 were included with 30 frames, regardless of gender or age group, with GMFCS, which ranged from I to IV in 13 individuals and the others with unknown GMFCS. Two groups were composed. Group 1 (G1) was included of CTNI with indication of gastrostomy by interdisciplinary team and control group 2 (G2) was included of CTNI who did not receive an indication of gastrostomy by the same team. The TOTT was analyzed by of specific software using paste and liquid consistency, in the 5 ml volume in the spoon and habitual continuos flow of liquid in the bottle. A reliability test was performed among the judges using the Intraclass Correlation Coefficient. Nutritional status was assessed by z-score classification. For statistical analysis were used the Mann Whitney test and the Spearman test. Results: A longer TOTT was observed with a significant statistical difference in G1 (p = 0.029), paste consistency (4.124.54ms) and liquid (5.348,50ms) when offered in the spoon, than in G2 (p = 0.058), respectively, (1.998.30ms) and (640.42ms). There was no correlation between TTOT and z-score in the groups, and the correlation values for G1 -0.254 (p = 0.451) in the paste consistency, -0.211 (p = 0.789) in the liquid consistency in the spoon and 0.144 (p = 0.758) in the liquid consistency in the bottle. For G2, correlation values were found -0.248 (p = 0.520) in the paste consistency, 0.527 (p = 0.361) in the liquid consistency in the spoon and -0.064 (p = 0.881) in the liquid consistency in the bottle. Conclusion: The total oral transit time in paste consistency in children and teenager with neurological impairment with indication of gastrostomy was longer than in children and teenager with neurological impairment who had no indication of gastrostomy. There was no correlation between TOTT and nutritional status in both groups.
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Indicação da gastrostomia em pacientes com esclerose lateral amiotrófica: critérios fonoaudiológicos / Indication of gastrostomy for patients with amyotrophic lateral sclerosis: speech-language therapy criteriaAmanda Elias Mendes 27 May 2015 (has links)
Introdução: A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa progressiva, de etiologia desconhecida, que envolve os neurônios motores do córtex cerebral, do tronco encefálico e da medula espinhal. O comprometimento dos neurônios motores inferiores causa disfagia, distúrbios de fala e outros sintomas, como fraqueza muscular global e sintomas respiratórios. A dificuldade de deglutição ou disfagia pode causar complicações, como pneumonia aspirativa, má nutrição e desidratação, e afeta a qualidade de vida destes pacientes, sendo necessária a indicação de via alternativa de nutrição. Atualmente, esta indicação é dada subjetivamente pelo exame clínico e funcional realizado pela equipe multidisciplinar, de acordo com a deterioração dos parâmetros da função respiratória, do estado nutricional e de comprometimentos na deglutição. Objetivos: objetivo geral: verificar se a redução de pressão de língua pode ser indicadora de necessidade de gastrostomia (GEP) como via alternativa de nutrição em pacientes com diagnóstico de ELA. Objetivos específicos: verificar se há redução significativa nas medidas funcionais e de pressão de lábio, de língua e de bochecha entre o momento da primeira avaliação e da indicação da GEP; avaliar o tempo desde o primeiro sintoma da doença até a indicação da GEP; verificar se o tempo de indicação da GEP foi influenciado por variáveis demográficas, manifestação clínica inicial (espinhal ou bulbar), condições clínicas, medidas funcionais globais e de deglutição, com destaque para pressão de língua, de lábios e de bochechas. Métodos: Foram estudados longitudinalmente 63 pacientes, avaliados do ponto de vista fonoaudiológico com os instrumentos: escala ASHA, escala ALSFRS, avaliação funcional, medida de pressão dos órgãos fonoarticulatórios com o aparelho IOPI, encaminhamento para videoendoscopia da deglutição (VED) e capacidade vital forçada (CVF) no momento da indicação da GEP. Resultados: Os pacientes tinham faixa etária entre 28 e 79 anos (média de 58 anos de idade), com média de 7,04 anos de escolaridade, tempo médio de doença no momento da avaliação inicial de 34,96 meses, 32% manifestação clínica inicial da forma bulbar, 39,5% espinhal membros superiores e 28,5% espinhal membros inferiores, porém, na avaliação fonoaudiológica inicial, todos apresentavam alguma queixa de acometimento bulbar. Cinquenta pacientes foram encaminhados à GEP, 1 foi a óbito e 12 mantiveram dieta via oral exclusiva até o término do estudo. Medidas funcionais e de pressão de língua, lábio e bochecha apresentaram redução significativa no agravamento da ELA (p < 0,001). Dificuldades com líquido espessado: de contenção (p=0,001), de transporte (p=0,005) e de proteção de vias aéreas inferiores (p =0,003), e com a consistência pastosa: contenção na cavidade oral, (p < 0,001) observadas em avaliações clínicas fonoaudiológicas, e a idade (p =0,014) influenciam na indicação de GEP. Conclusão: A medida de pressão de língua pode, portanto, servir como um indicador adicional, objetivo e prático para o exame do prognóstico da funcionalidade da deglutição, e, em particular, da possibilidade ou não de manutenção de vias tradicionais em pacientes com diagnóstico de ELA / Introduction: Amyotrophic lateral sclerosis (ALS) is a progressive neurodegenerative disease of unknown etiology that involves motor neurons from the cerebral cortex, from the brainstem and from the spinal cord. The damage on the lower motor neurons causes dysphagia, speech disorders and other symptoms such as overall muscle weakness and respiratory symptoms. The difficulty in swallowing, or dysphasia, may cause complications such as aspiration pneumonia, malnutrition and dehydration and affects the quality of live of these patients. Thus, it is necessary to indicate and alternative form of nutrition. This indication is currently given subjectively by the clinical and functional evaluation performed by the multidisciplinary team, according to deterioration of respiratory function parameters, nutritional status and swallowing impairments. Objectives: general objective: verify if reduced tongue pressure could indicate the need for gastrostomy (PEG) as an alternative form of nutrition for patients who have been diagnosed with ALS. Specific objectives: verify if there is significant reduction on tongue, lips, and cheeks pressure as well as functional measures between the moment of the first evaluation and the indication of PEG; evaluate the time between the first symptom of the disease and the indication of PEG; verify if the time of the indication of PEG was influenced by demographic variables, initial clinical manifestation (spinal or bulbar forms), clinical conditions, global and swallowing functional measures, highlighting tongue, lips and cheeks pressure. Methods: 63 patients have been longitudinally studied. They have been assessed from the speech-language therapy point of view with the following instruments: ASHA, ALSFRS, functional evaluation, pressure measurement of the phono-articulatory organs with the IOPI, referral to videoendoscopy of swallowing and FVC at the moment of the indication of PEG. Results: The patients, whose ages ranged from 28 to 79 years old (average of 58 years old), had, on average, 7.04 years of education. They had been suffering from the disease for an average of 34.96 months at the time of the first evaluation. 32% showed initial clinical manifestation of the bulbar form, 39.5% upper limbs spinal form and 28.5% lower limbs spinal form. At the initial speech-language therapy assessment, however, all of them showed some sort of complaint regarding bulbar impairment. 50 patients were sent to PEG, 1 died and 12 continued with an oral exclusive diet until the end of this study. Tongue, lips and cheeks as well as functional measures showed significant decrease with the aggravation of ALS (p < 0,001). Difficulties with thickened liquid: with containment (p=0,001), with transport (p=0,005) and with protection of lower airways (p =0,003) and with pasty consistencies: containment in the oral cavity, (p < 0,001) observed in speech-language therapy clinical assessments, as well as age (p =0,014) have influence on the indication of PEG. Conclusion: The measure of the tongue pressure can, therefore, serve as an additional, objective and practical indicator for the evaluation of the prognosis of swallowing functionality, particularly of the possibility or not of maintenance of traditional forms in patients who have been diagnosed with ALS
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