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Níveis séricos de vitamina B12, folato e homocisteína em pacientes dispépticos funcionais após um ano da erradicação do Helicobacter Pylori

Aguiar, Marise dos Santos January 2015 (has links)
Introdução: Dispepsia funcional é uma doença que possui critérios diagnósticos definidos por reuniões de consenso, conhecidos por critérios de Roma. Apresenta alta prevalência mundial, grande impacto social e redução na qualidade de vida do indivíduo. Helicobacter pylori está envolvida na patogênese da dispepsia funcional, sendo indicada sua detecção e erradicação no tratamento dos pacientes dispépticos funcionais. H. pylori também tem sido sugerida como um importante agente na etiologia de níveis baixos de Vitamina B12 no soro. A hiperhomocisteinemia secundária à deficiência de Vitamina B12 e folato podem constituir um risco para as doenças cardiovasculares. Objetivo: investigar a relação entre os níveis séricos de Vitamina B12, folato e homocisteína e infecção pelo H. pylori em pacientes dispépticos funcionais. Métodos: Foram incluídos pacientes dispépticos funcionais, pelos critérios de Roma III do estudo HEROES (Helicobacter Eradication Relief of Dyspeptic Symptoms) - ClinicalTrials.gov número NCT00404534. Os pacientes dispépticos que apresentaram positividade para H. pylori foram randomizados para erradicação da bactéria com antibiticoterapia oral ou placebo. Após doze meses realizaram o segundo exame endoscópico com mesma metodologia. Da amostra total, 77 continuaram positivos para a infecação por H. pylori e 77 tiveram como resultado a erradicação da bactéria H. pylori, ou seja, negativaram. O material biológico foi previamente coletado e armazenado, além dos respectivos dados demográficos e clínicos. As amostras foram armazenadas a -80◦C em ependorf e realizadas medidas em soro dos níveis de vitamina B12 e folato e homocisteína. Resultados: Da amostra total, 77 pacientes eram H. pylori positivo (15 homens e 62 mulheres) e 77 eram H.pylori erradicados (21 homens e 56 mulheres). A média de idade foi de 47,8±11,5, em relação à idade e gênero não houve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05). Quanto aos resultados reunidos em categorias (níveis de vitamina B12, folato e homocisteína), conforme os pontos de corte usados na literatura, não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos de pacientes (p > 0,6). Não houve correlação entre idade e níveis de vitamina B12 (p = 0,924). Houve diferença entre gêneros para homocisteína (p = 0,035), porém não houve significância para vitamina B12 (p = 0,584) e folato (p = 0,312). Não houve diferença entre níveis de homocisteína de pacientes H. pylori positivos e H. pylori erradicados para ambos os gêneros (p > 0,5). Conclusões: O presente estudo demonstrou que não houve relação significativa entre os níveis séricos de Vitamina B12, folato e homocisteína e infecção por H. pylori em relação aos H. pylori erradicados nos dispépticos funcionais. E quanto aos níveis de homocisteína comparados entre gêneros, os valores foram mais altos em homens. / Introduction: Functional dyspepsia a disease which has diagnosis criteria defined by consensus gatherings, known as the Rome criteria. It is highly prevalent worldwide, has great social impact, and reduces the quality of life of individuals. Helicobacter pylori is involved in the pathogenesis of functional dyspepsia, and its detection and eradication are indicated in the treatment of functional dyspepsia patients. H. pylori has also been suggested as an important agent in the etiology of low levels of vitamin B12 in serum. A hyperhomocysteinemia secondary to vitamin B12 and folate deficiencies could pose a risk for cardiovascular diseases. Objective: To investigate the relationship among the serum levels of Vitamin B12, folate and homocysteine, and the H. pylori infection in functional dyspeptic patients. Methodology: A group of patients with functional dyspepsia was included, following the Rome III criteria from the study HEROES (Helicobacter Eradication Relief of Dyspeptic Symptoms) – ClinicalTrials.gov number NCT00404534. The dyspeptic patients who were positive for H. pylori in tissue biopsy were randomized to eradication of the bacteria with oral antibiotic therapy or placebo. After twelve months, a second endoscopy was performed with the same methodology. Of the total sample, 77 patients remained positive for H. pylori and 77 patients had as a result the eradication of H. pylori bacteria, that is, they became negative. The biological material was previously collected and stored, besides its demographic and clinical data. The samples were stored at -80◦C in Eppendorf, they were measured in the serum of vitamin B12 folate and homocysteine levels. Results: Of the total sample, 77 patients were positive for H. pylori (15 men, 62 women) and 77 patients had the eradication of H. pylori (21 men, 56 women). The average age of the sample was about 47,8±11,5,regarding age and gender, it was not observed significant difference between the groups (p > 0,05). Concerning the results gathered into categories (the levels of vitamin B12, folate, and homocysteine), as the cut off points used in the literature, it was not observed statistically significant difference between the two groups of patients (p > 0,6). There was no correlation between age and vitamin B12 levels (p = 0,924). There was difference between genders for homocysteine (p = 0,035), but there was no significant difference for vitamin B12 (p = 0,584) and folate (p = 0,312). There was no difference between homocysteine levels of positive patients for H. pylori and H. pylori eradication in both genders (p > 0.5). Conclusions: The study showed no significant relationship between the serum levels of vitamin B12, folate, and homocysteine and the H. pylori infection in relation to H. pylori eradication in functional dyspeptic patients. Regarding homocysteine levels compared between genders, the values were higher in men.
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Associação entre infecção por Helicobacter pylori, proteína C reativa e virulência bacteriana na dispepsia funcional

Andreolla, Huander Felipe January 2012 (has links)
Introdução: Recentemente, vários estudos têm investigado e até mesmo sugerindo a bactéria Helicobacter pylori como um importante componente no desenvolvimento de eventos restritos ou não ao trato gastrintestinal. A relação já bastante elucidada acerca da relação entre os fatores bacterianos de virulência e o risco aumentado para úlcera péptica e adenocarcinoma gástrico parece não estar muito definida em se tratando de alterações em marcadores de inflamação aguda, como a proteína C reativa (PCR), em indivíduos infectados pelas cepas mais virulentas do microrganismo. Neste trabalho, nós avaliamos a presença de H. pylori, virulência bacteriana e níveis séricos de PCR em pacientes dispépticos funcionais. Materiais e métodos: Estudo transversal que incluiu 489 indivíduos saudáveis com diagnóstico de dispepsia funcional firmado através de critérios do Consenso de Roma III. Após avaliação clínica e endoscópica, os pacientes foram incluídos por não apresentarem qualquer causa orgânica que pudesse estar relacionada aos sintomas de dispepsia. A presença da bactéria foi diagnosticada através de análise histológica e teste rápido da urease dos fragmentos biopsiados. Os níveis séricos de PCR foram obtidos por imunonefelometria e o status para o fator de virulência CagA foi determinado através de ensaio comercial imunoenzimático. Resultados: A prevalência de H. pylori foi de 66,3% e a presença de anticorpos anti-CagA foi detectada em aproximadamente 43% das amostras positivas. Houve uma associação estatisticamente significativa entre o consumo de chimarrão e a presença da bactéria. Observou-se um efeito importante da infecção por H. pylori na inflamação local, estimada através da atividade inflamatória e grau de inflamação do epitélio gástrico. Não foi constatada resposta inflamatória sistêmica ao patógeno através da dosagem de PCR, independente do status de virulência bacteriana. Conclusão: Na população de indivíduos disépticos funcionais avaliada, a bactéria parece não desencadear qualquer resposta inflamatória sistêmica, estando a virulência bacteriana associada a um maior grau e atividade inflamatória do epitélio gástrico. / Background: Recently, a great variety of studies aimed to investigate and even suggest Helicobacter pylori as an important key factor in gastrointestinal and non-gastrointestinal events development. The well-established relationship between bacterial virulence and increased risk for peptic ulcer or gastric carcinoma is not so clear when comparing inflammation markers alterations, such C reactive protein (CRP), with the pathogen. We evaluated the presence of H. pylori, bacterial virulence and CRP serum levels in individuals diagnosed with functional dyspepsia. Materials and Methods: Transversal study that evaluated 489 healthy individuals well characterized according to Rome III Consensus for the diagnosis of functional dyspepsia. The study population underwent to an endoscopic investigation and did not present any organic explanation for their symptoms. The bacterial infection was established by histology and urease rapid test. The levels of serum CRP were obtained by immunonefelometry and CagA status of H. pylori positive individuals was determined trough a commercial imunoenzimatic assay. Results: Prevalence rate of H. pylori was 66.3% and virulence factor CagA was detected in nearly 43% of positive samples. We found a statistically significant relationship between yerba mate tea consumption and positive H. pylori status. An important effect of bacterial infection on inflammation was only observed in gastric epithelium. No systemic response to the pathogen, measured through CRP levels, was observed, regardless of CagA status. Conclusion: In our study population, the presence of H. pylori seems not to be related with any important systemic inflammatory response. Bacterial virulence was related to a higher inflammation and inflammatory activity in gastric epithelium.
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Eosinófilos duodenais : potencial associação com a infecção pelo Helicobacter pylori e com os sintomas da dispepsia funcional

Mazzoleni, Felipe January 2017 (has links)
Introdução e objetivos: Eosinofilia duodenal está associada com parasitoses intestinais e com alergias alimentares, e tem sido sugerida como possível fator etiológico da dispepsia funcional, pela capacidade de causar alterações na motilidade e na sensibilidade do aparelho digestivo. Sua relação com o Helicobacter pylori é pouco conhecida, tendo sido avaliada apenas como achado secundário em alguns estudos, com resultados controversos. Esse estudo tem como objetivos avaliar o papel da infecção gástrica pelo H. pylori no número de eosinófilos duodenais e avaliar a relação dos eosinófilos duodenais com os sintomas da dispepsia funcional. Métodos: foram avaliados 100 pacientes dispépticos funcionais, de acordo com os critérios de Roma III, dos quais 50 foram H. pylori positivos e 50 negativos. Os pacientes foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias gástricas e duodenais. A positividade do H. pylori foi avaliada pelo teste de urease e pelo exame histológico (Hematoxilina-eosina e Giemsa). As biópsias duodenais foram avaliadas com hematoxilina-eosina e a número de eosinófilos duodenais foi quantificada pela média de eosinófilos por 5 campos de grande aumento (CGA) aleatórios e não sobrepostos. Eosinofilia duodenal foi definida pela presença de >22 eosinófilos/CGA. As medianas das médias aritméticas dos eosinófilos duodenais por cinco CGA foram comparadas entre os pacientes H. pylori positivos e negativos. Também foi avaliada a relação do número de eosinófilos duodenais com a intensidade e tipo de sintomas dispépticos, determinados por questionário validado (PADYQ). Os eosinófilos duodenais foram avaliados para variáveis demográficas e endoscópicas. Resultados: Pacientes do sexo feminino representaram 88% da amostra e a idade média foi de 41,7 anos As características basais dos pacientes H. pylori positivos e H. pylori negativos foram semelhantes. Apenas um paciente, no grupo H. pylori positivo, apresentou eosinofilia duodenal. As medianas dos eosinófilos duodenais/CGA foram 4,6 [P25-75: 2,8-7,2] nos pacientes H. pylori negativos e 4,7 [P25-75: 3,4-8,4] nos H. pylori positivos (p= 0,403). O número de eosinófilos 8 duodenais foi significativamente maior em pacientes com sintomas mais intensos: pacientes com escore do PADYQ >22 (>50% da pontuação máxima) apresentaram mediana de eosinófilos duodenais/CGA de 5,4 [P25-75: 3,4–7,6] e pacientes com escore ≤22 de 3,4 [P25-75: 2,2–6,0] (p= 0,018). Os pacientes foram divididos em tercis, de acordo com a intensidade dos sintomas: grupo 1 com 31 pacientes (sintomas leves); grupo 2 com 30 pacientes (sintomas moderados); e grupo 3 com 31 pacientes (sintomas acentuados). A mediana dos eosinófilos duodenais/CGA no grupo 1 foi de 3,4 [P25-75: 2,2 -6,0]; no grupo 2 de 4,7 [P25-75: 3,2-6,4]; e o grupo 3 de 5,8 [P25-75: 3,6-8,2] (P=0,033). Houve diferença estatisticamente significativa no número de eosinófilos duodenais entre fumantes e não fumantes (p= 0,030) e entre pacientes com índice de massa corporal (IMC) <25 kg/m2 e IMC ≥ 25 kg/m2 (p= 0,035). Na análise multivariada por regressão linear, os fatores que tiveram influência sobre o número de eosinófilos duodenais foram o tabagismo (p= 0,026) e a intensidade dos sintomas dispépticos (p= 0,039). Conclusões: Esse estudo não mostrou associação entre a infecção pelo H. pylori e a contagem de eosinófilos duodenais, nessa população de pacientes dispépticos funcionais. Entretanto, foi demonstrada uma relação diretamente proporcional e estatisticamente significativa entre o número de eosinófilos duodenais e a intensidade dos sintomas dispépticos. / Background and Aims: Duodenal eosinophilia is associated with intestinal parasitosis and food allergies. It has also been implicated as a potential factor on the etiology of functional dyspepsia, probably by causing changes in digestive tract motility and sensitivity. The association with Helicobacter pylori is poorly understood, and has been only evaluated as a secondary finding in 9 previous studies, with conflicting results. This study aims to evaluate the potential role of gastric H. pylori infection in the duodenal eosinophil count, and the influence of duodenal eosinophils on symptoms in functional dyspeptic subjects. Methods: One hundred functional dyspeptic subjects, according to Rome III criteria, were evaluated, and 50 were H. pylori positive and 50 H. pylori negative. Patients were submitted to upper gastrointestinal endoscopy with gastric and duodenal biopsies. H. pylori positivity was evaluated by urease test and gastric histology (Hematoxylin-eosin and Giemsa). Duodenal biopsies were evaluated with Hematoxylin-Eosin staining, and the duodenal eosinophil count was determined by the mean of eosinophil by 5 random nonoverlapping high power fields (HPF). Duodenal eosinophilia was defined as >22 eosinophils/HPF. The median of the arithmetic means of the duodenal eosinophils counts per high power field were compared between H. pylori positive and H. pylori negative subjects. The relationship between the number of duodenal eosinophils and the intensity and type of dyspeptic symptoms was determined by validated questionnaire (PADYQ). Duodenal eosinophils counts were also evaluated by demographic variables and endoscopic findings. Results: 88% of the subjects were female and the mean age was 41.7 years. Baseline characteristics were similar between H. pylori positive and H. pylori negative subjects. Only one patient, in the H. pylori positive group, had duodenal eosinophilia. The median duodenal eosinophils/HPF were 4.6 [Percentiles 25-75(P25-75): 2.8-7.2] in H. pylori negative and 4.7 [P25-75: 3.4-8.4] in H. pylori positive subjects (p= 0.403). The duodenal eosinophil count was greater in subjects with higher symptoms severity: patients with PADYQ score more than 22 (>50% of the maximum score) had median duodenal eosinophil/HPF of 5.4 [P25-75: 3,4–7,6] and subjects with PADYQ score ≤22 of 3.4 [P25-75: 2.2–6.0] (p= 0.018). The patients were divided into terciles, according to symptoms severity: group 1 with 31 subjects (mild symptoms); group 2 with 30 subjects (moderate symptoms); and group 3 with 31 subjects (severe symptoms). 10 The median duodenal eosinophils/HPF was 3.4 [P25-75: 2.2-6.0] in group 1; 4.7 [P25-75: 3.2-6.4] in group 2; and 5.8 [P25-75: 3.6-8.2] in group 3 (p=0.033). There was a higher duodenal eosinophils count in smokers (current or former) (p=0.030), and subjects with BMI ≥ 25 kg/m2 (p=0.035). In the multivariate analysis by linear regression, the duodenal eosinophil count were influenced by smoking (p = 0.026) and dyspeptic symptoms severity (p= 0.039). Conclusion: This study did not show an association between H. pylori infection and the number of duodenal eosinophils, in this population of functional dyspeptic patients. However, a directly proportional and statistically significant relationship between the number of duodenal eosinophils and the intensity of dyspeptic symptoms has been demonstrated.
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Validação do questionário diagnóstico de roma III para dispepsia funcional em língua portuguesa

Reisswitz, Pâmela Schitz von January 2009 (has links)
Introdução: Define-se dispepsia funcional (DF) por dor ou desconforto centrado no abdômen superior, na ausência de lesões estruturais que expliquem os sintomas. Apesar de muito prevalente, a DF permanece sendo uma entidade de difícil estudo, pela falta de ferramentas adequadas para mensuração de desfechos significativos. Isto acontece porque a DF não possui um substrato anatômico ou fisiopatológico mensurável, e, portanto, torna-se obrigatória a valorização de aspectos subjetivos para se quantificar benefícios de intervenções terapêuticas. Objetivo: Validar o Questionário Diagnóstico de Roma III para Dispepsia Funcional na língua portuguesa. Métodos: O questionário foi traduzido seguindo as recomendações do Grupo de Roma. O grupo de casos foi formado por 109 pacientes consecutivos com DF, que responderam o questionário em 4 momentos diferentes. Já o grupo de controles, foi composto por 100 doadores de sangue consecutivos, sem relato de sintomas digestivos. As seguintes propriedades clinimétricas foram avaliadas: consistência interna (através do alfa de Cronbach), reprodutibilidade, responsividade (através do X² de McNemar), validade discriminante (através do X² de Pearson), validade de conteúdo. Resultados: O Coeficiente alfa de Cronbach foi de 0,92. O questionário mostrou-se reprodutível, indicando que os pacientes responderam de maneira parecida nos dois momentos em que o questionário foi aplicado, a discordância entre as respostas não foi significativa (p=1,00). O questionário foi capaz de identificar alterações quando elas ocorreram, de maneira significativa (p<0,01). Os dois gastroenterologistas “cegos” concordaram que o questionário avalia DF. Quando comparamos as respostas dos casos com os controles (pareados por sexo e idade) o questionário indicou que 5,3% dos controles tinha DF, contra 91,2% dos pacientes, uma diferença significativa (p<0,01). Conclusão: O Questionário Diagnóstico de Roma III para Dispepsia Funcional está pronto para ser utilizado em estudos na língua portuguesa, tendo sido validado com sucesso. / Background: Validated questionnaires are essential tools to be utilized in epidemiological research. At the moment there are no Rome III diagnostic questionnaires translated to Portuguese. Aim: To validate the Portuguese version of the Rome III Diagnostic Questionnaire for Functional Dyspepsia (FD). Methods: The questionnaire has been translated following the Rome III recommendations. A hundred and nine consecutive patients with FD answered the questionnaire. The control group comprised 100 healthy consecutive blood donors, without digestive symptoms. Internal consistency, reproducibility, responsiveness, discriminant validity and content analysis were evaluated. Results: Cronbach‟s α coefficient was 0.92. The questionnaire showed reliability: the patients answered it in a similar way on two distinct occasions and their responses were substantially very similar (p=1.00). The questionnaire was able to demonstrate changes when they occur (p<0,01). Two “blinded” gastroenterologists agreed that the questionnaire adequately evaluated FD. When we compared the answers between patients and controls, the questionnaire showed that 5,3% of controls had FD symptoms compared with 91,2% of the patients (p<0,01). Conclusion: The Rome III Diagnostic Questionnaire for FD is ready to be used in clinical researches in Portuguese, as it has been successfully validated in Portuguese.
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Dor abdominal crônica, dispepsia não ulcerosa e infecção pelo Helicobacter pylori em crianças e adolescentes

Silva, Renato Guilherme Silveira Corrêa [UNESP] 21 February 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-01-26T13:21:19Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-02-21Bitstream added on 2015-01-26T13:30:41Z : No. of bitstreams: 1 000795830.pdf: 1301123 bytes, checksum: dd46c160f8713c2ba8ea458e84fbc405 (MD5) / Objetivo: Investigar através de estudo observacional, se o uso de características clínicas detalhadas de crianças e adolescentes com dor abdominal crônica (DAC) e dispepsia não ulcerosa possa auxiliar na identificação de pacientes infectados pelo Helicobacter pylori (H. pylori). Casuística e Métodos: Foi investigado um total de 721 novos casos consecutivos de crianças e adolescentes com DAC, destes foram incluídos no estudo 240 pacientes com critérios clínicos para dispepsia não ulcerosa e sugestiva de doença orgânica. Os dados foram colhidos utilizando protocolos clínicos, laboratoriais, endoscópicos e histopatológicos padronizados. Resultados: Foram identificadas 123 crianças infectadas pelo H. pylori, sendo 76 com pangastrite (61,7%) e 47 com gastrite antral (38,3%). Crianças com pangastrite apresentaram tempo de evolução da dor maior de 12 meses significantemente mais frequente do que aquelas com gastrite antral (p<0,05). Os sintomas dispépticos não diferiram entre gastrite antral e pangastrite. Foi observada associação positiva entre infecção por H. pylori e náusea (p<0,05). O grupo de pacientes não infectados por H. pylori apresentou dor retroesternal mais frequentemente do que os pacientes infectados por H. pylori (p<0,05). Não houve associação entre as variáveis demográficas e infecção por H. pylori. Conclusões: A prevalência de infecção por H. pylori foi alta entre crianças dispépticas, mas pouco associada a sintomas gastrointestinais específicos / Aims: To investigate if the use of refined clinical characteristics of chronic abdominal pain can identify patients for further investigation of Helicobacter pylori (H. pylori) infection. An observational study on children and adolescents with chronic non-ulcer dyspepsia was performed to investigate the potential association between specific gastrointestinal symptoms and H. pylori infection. The hypothesis was that the use of demographics and clinical data with defined criteria for chronic abdominal pain (CAP) and dyspeptic syndrome, could be of help in identifying patients with H. pylori infection. Methods: A cohort of 721 consecutive new cases of children and adolescents with CAP were investigated. Of them, 240 with clinical criteria for chronic non-ulcer dyspeptic syndrome and suggestive of organic underlying disease were enrolled into the study. Data were collected by using standardized demographic, clinical laboratory, endoscopic and histopathological protocols. Results: H. pylori infection was identified in 123 children (52%), being 76 with pangastritis (61.7%) and 47 with antral gastritis (38.3%). Symptoms duration longer than 12 months was significantly more frequent in children with pangastritis than in those with antral gastritis (p< 0.05). Dyspeptic symptoms did not differ between antral predominant and pangastritis. A significant association was observed between nausea and H. pylori infection (p<0.03). Retrosternal pain was significantly more frequent in the non-infected group (p<0.05) than in patients with H. pylori infection. No association between demographic variables and H. pylori infection was found. Conclusions: The prevalence of H. pylori infection was high among children with dyspepsia, but poorly associated with specific gastrointestinal symptoms
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Dispepsia funcional en estudiantes de ocho facultades de medicina peruanas. Influencia de los hábitos

Vargas, Mariela, Talledo Ulfe, Lincolth, Samaniego, Reimer O., Heredia, Paula, Rodríguez, Christian A S., Mogollón, César A., Enriquez, Walter F., Mejia, Christian R. 06 1900 (has links)
Functional dyspepsia impacts on quality of life. Due to its multifactorial etiology its characterization proves difficult, especially in populations at risk such as medical students. Objetives. To determine if behavioral and harmful habits of medical students from eight universities of Peru were associated to functional dyspepsia. Methods. Multicentric, cross-sectional study. A self-administered questionnaire was taken among students enrolled in eight medical faculties in Peru. Functional dyspepsia was measured using a validated test; diet characteristics, alcohol, tobacco, coffee or energy drinks consumption were considered behavioral habits. Furthermore, others from the social and educational sphere were measured. Bivariate and multivariate statistical analyses were made. Results. From a total of 1.923 students, the median of the ages was 20, 55% were women and 24% suffered from functional dyspepsia. Factors which diminished the frequency of functional dyspepsia were masculine gender (aPR:0,75; 95%CI:0.64-0.87; p < 0,001), hours spent studying (aPR:0,97; 95%CI:0,96-0,99; p < 0,001) and eating following a fixed schedule (aPR:0,80; 95%CI:0,67- 0,95; p = 0,013); however, having failed a course increases the frequency of functional dyspepsia (aPR:1.24; 95%CI:1.13-1.37; p < 0,001)adjusted for age, as well as difficulties to fall asleep and depression. Conclusion. Many medical students suffered from functional dyspepsia, this being related to several behavioral variables; therefore further studies as well as educational institutions’ intervention is required, due to the short and long term problems that may arise from this situation. / Revisión por pares
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Tradução e validação para o português do Brasil do questionário “Patient Assessment Of Upper Gastrointestinal Disorders-Quality Of Life (PAGI-QOL)” em pacientes dispépticos funcionais

Lauffer, Adriana January 2010 (has links)
Não existem instrumentos validados para o português do Brasil que avaliem a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) em dispepsia funcional (DF). Esse tipo de avaliação tem se tornado cada vez mais importante para análise do desfecho de ensaios clínicos e para o desenvolvimento de pesquisas transculturais em pacientes dispépticos funcionais. Objetivo: traduzir e validar o questionário doença-específico de QVRS “Patient Assessment of Upper Gastrointestinal Disorders – Quality of Life (PAGI-QOL)” em DF. Metodologia: estudo transversal para validação. Após adequado processo de tradução, 5 testes psicométricos foram realizados. Para cada teste um número variável de pessoas foi avaliado, considerando cálculo amostral: consistência interna (n=150 casos e 150 controles), reprodutibilidade (n=44 casos), a validade de conteúdo contou com a participação de 3 gastroenterologistas experientes em distúrbios funcionais “cegos” para o estudo; validade de critério (n=113 casos) e validade discriminante (n=86 casos e 86 controles). Grupo de casos: pacientes dispépticos funcionais diagnosticados segundo Critério de Roma III. Grupo controle: doadores de sangue que não apresentavam sintomas gastrointestinais e outras co-morbidades clinicamente relevantes. Amostras foram coletadas por conveniência e consecutivamente e completaram os questionários PAGI-QOL e SF-36 versão 2. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Consentimento informado foi assinado por todos os indivíduos. Resultados: consistência interna: 0,976 (α de Cronbach); reprodutibilidade dos escores totais: 0,841 (coeficiente de correlação intra-classe); e valor p = 0,331 para diferença entre as duas observações; validade de critério entre o escore total do PAGI-QOL e os escores dos componentes físicos e mentais do SF-36 versão 2: rs = -0,289 (p = 0,002) e rs = -0,437 (p <0,001), respectivamente; validade discriminante para todos os domínios: p<0,0001 (Mann-Whitney). Validade de conteúdo foi adequada. Conclusão: O PAGI-QOL em português do Brasil é um questionário válido e confiável para avaliar a QVRS em DF. / There are no validated instruments to Brazilian Portuguese to assess health related quality of life (HRQoL) in functional dyspepsia (FD). This type of assessment has become increasingly important with the objective of evaluating outcomes in clinical trials and development of cross-cultural research in FD patients. Objective: To translate and validate the HRQOL disease-specific questionnaire "Patient Assessment of Upper Gastrointestinal Disorders - Quality of Life (PAGI-QoL)" in FD. Methodology: cross sectional study for validation. After an adequate the translation process, 5 psychometric tests were performed. For each of them a variable number of individuals were assessed, considering sample size calculation: internal consistency (n = 150 patients and 150 controls), reproducibility (n = 44 patients), content validity with the participation of 3 gastroenterologists experienced in functional gastrointestinal disorders, blinded to the study; concurrent validity = n = 113 patients and discriminant validity = 86 patients and 86 controls. FD patients: diagnosed according to Rome III criteria. Control group: blood donors who had no gastrointestinal symptoms and no other clinically relevant co-morbidities. Both samples were collected by convenience and consecutively, and completed questionnaires PAGI-QoL and SF-36 version 2. The study was approved by the Institutional Research Ethics Committee. Informed consent form was signed by all individuals. Results: Internal consistency: 0.976 (Cronbach's α), reproducibility of total scores: 0.841 (correlation coefficient of intra-class) and p value = 0.331 for differences between the two observations; concurrent validity between the total score of the PAGI-QOL and the scores of physical and mental components of SF-36 version 2: rs = -0,289 (p = 0.002) and rs = -0,437 (p <0.001), respectively; discriminant validity for all domains: p <0.0001 (Mann-Whitney). Content validity was adequate. Conclusion: The PAGI-QoL in Brazilian Portuguese language is a valid and reliable questionnaire to assess HRQoL in FD.
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Dor abdominal crônica, dispepsia não ulcerosa e infecção pelo Helicobacter pylori em crianças e adolescentes /

Silva, Renato Guilherme Silveira Corrêa. January 2014 (has links)
Orientador: Maria Aparecida Marchesan Rodrigues / Banca: Gisela Alborghetti Nai / Banca: Francisco de Agostinho Júnior / Resumo: Objetivo: Investigar através de estudo observacional, se o uso de características clínicas detalhadas de crianças e adolescentes com dor abdominal crônica (DAC) e dispepsia não ulcerosa possa auxiliar na identificação de pacientes infectados pelo Helicobacter pylori (H. pylori). Casuística e Métodos: Foi investigado um total de 721 novos casos consecutivos de crianças e adolescentes com DAC, destes foram incluídos no estudo 240 pacientes com critérios clínicos para dispepsia não ulcerosa e sugestiva de doença orgânica. Os dados foram colhidos utilizando protocolos clínicos, laboratoriais, endoscópicos e histopatológicos padronizados. Resultados: Foram identificadas 123 crianças infectadas pelo H. pylori, sendo 76 com pangastrite (61,7%) e 47 com gastrite antral (38,3%). Crianças com pangastrite apresentaram tempo de evolução da dor maior de 12 meses significantemente mais frequente do que aquelas com gastrite antral (p<0,05). Os sintomas dispépticos não diferiram entre gastrite antral e pangastrite. Foi observada associação positiva entre infecção por H. pylori e náusea (p<0,05). O grupo de pacientes não infectados por H. pylori apresentou dor retroesternal mais frequentemente do que os pacientes infectados por H. pylori (p<0,05). Não houve associação entre as variáveis demográficas e infecção por H. pylori. Conclusões: A prevalência de infecção por H. pylori foi alta entre crianças dispépticas, mas pouco associada a sintomas gastrointestinais específicos / Abstract: Aims: To investigate if the use of refined clinical characteristics of chronic abdominal pain can identify patients for further investigation of Helicobacter pylori (H. pylori) infection. An observational study on children and adolescents with chronic non-ulcer dyspepsia was performed to investigate the potential association between specific gastrointestinal symptoms and H. pylori infection. The hypothesis was that the use of demographics and clinical data with defined criteria for chronic abdominal pain (CAP) and dyspeptic syndrome, could be of help in identifying patients with H. pylori infection. Methods: A cohort of 721 consecutive new cases of children and adolescents with CAP were investigated. Of them, 240 with clinical criteria for chronic non-ulcer dyspeptic syndrome and suggestive of organic underlying disease were enrolled into the study. Data were collected by using standardized demographic, clinical laboratory, endoscopic and histopathological protocols. Results: H. pylori infection was identified in 123 children (52%), being 76 with pangastritis (61.7%) and 47 with antral gastritis (38.3%). Symptoms duration longer than 12 months was significantly more frequent in children with pangastritis than in those with antral gastritis (p< 0.05). Dyspeptic symptoms did not differ between antral predominant and pangastritis. A significant association was observed between nausea and H. pylori infection (p<0.03). Retrosternal pain was significantly more frequent in the non-infected group (p<0.05) than in patients with H. pylori infection. No association between demographic variables and H. pylori infection was found. Conclusions: The prevalence of H. pylori infection was high among children with dyspepsia, but poorly associated with specific gastrointestinal symptoms / Mestre
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Eosinófilos duodenais : potencial associação com a infecção pelo Helicobacter pylori e com os sintomas da dispepsia funcional

Mazzoleni, Felipe January 2017 (has links)
Introdução e objetivos: Eosinofilia duodenal está associada com parasitoses intestinais e com alergias alimentares, e tem sido sugerida como possível fator etiológico da dispepsia funcional, pela capacidade de causar alterações na motilidade e na sensibilidade do aparelho digestivo. Sua relação com o Helicobacter pylori é pouco conhecida, tendo sido avaliada apenas como achado secundário em alguns estudos, com resultados controversos. Esse estudo tem como objetivos avaliar o papel da infecção gástrica pelo H. pylori no número de eosinófilos duodenais e avaliar a relação dos eosinófilos duodenais com os sintomas da dispepsia funcional. Métodos: foram avaliados 100 pacientes dispépticos funcionais, de acordo com os critérios de Roma III, dos quais 50 foram H. pylori positivos e 50 negativos. Os pacientes foram submetidos à endoscopia digestiva alta com biópsias gástricas e duodenais. A positividade do H. pylori foi avaliada pelo teste de urease e pelo exame histológico (Hematoxilina-eosina e Giemsa). As biópsias duodenais foram avaliadas com hematoxilina-eosina e a número de eosinófilos duodenais foi quantificada pela média de eosinófilos por 5 campos de grande aumento (CGA) aleatórios e não sobrepostos. Eosinofilia duodenal foi definida pela presença de >22 eosinófilos/CGA. As medianas das médias aritméticas dos eosinófilos duodenais por cinco CGA foram comparadas entre os pacientes H. pylori positivos e negativos. Também foi avaliada a relação do número de eosinófilos duodenais com a intensidade e tipo de sintomas dispépticos, determinados por questionário validado (PADYQ). Os eosinófilos duodenais foram avaliados para variáveis demográficas e endoscópicas. Resultados: Pacientes do sexo feminino representaram 88% da amostra e a idade média foi de 41,7 anos As características basais dos pacientes H. pylori positivos e H. pylori negativos foram semelhantes. Apenas um paciente, no grupo H. pylori positivo, apresentou eosinofilia duodenal. As medianas dos eosinófilos duodenais/CGA foram 4,6 [P25-75: 2,8-7,2] nos pacientes H. pylori negativos e 4,7 [P25-75: 3,4-8,4] nos H. pylori positivos (p= 0,403). O número de eosinófilos 8 duodenais foi significativamente maior em pacientes com sintomas mais intensos: pacientes com escore do PADYQ >22 (>50% da pontuação máxima) apresentaram mediana de eosinófilos duodenais/CGA de 5,4 [P25-75: 3,4–7,6] e pacientes com escore ≤22 de 3,4 [P25-75: 2,2–6,0] (p= 0,018). Os pacientes foram divididos em tercis, de acordo com a intensidade dos sintomas: grupo 1 com 31 pacientes (sintomas leves); grupo 2 com 30 pacientes (sintomas moderados); e grupo 3 com 31 pacientes (sintomas acentuados). A mediana dos eosinófilos duodenais/CGA no grupo 1 foi de 3,4 [P25-75: 2,2 -6,0]; no grupo 2 de 4,7 [P25-75: 3,2-6,4]; e o grupo 3 de 5,8 [P25-75: 3,6-8,2] (P=0,033). Houve diferença estatisticamente significativa no número de eosinófilos duodenais entre fumantes e não fumantes (p= 0,030) e entre pacientes com índice de massa corporal (IMC) <25 kg/m2 e IMC ≥ 25 kg/m2 (p= 0,035). Na análise multivariada por regressão linear, os fatores que tiveram influência sobre o número de eosinófilos duodenais foram o tabagismo (p= 0,026) e a intensidade dos sintomas dispépticos (p= 0,039). Conclusões: Esse estudo não mostrou associação entre a infecção pelo H. pylori e a contagem de eosinófilos duodenais, nessa população de pacientes dispépticos funcionais. Entretanto, foi demonstrada uma relação diretamente proporcional e estatisticamente significativa entre o número de eosinófilos duodenais e a intensidade dos sintomas dispépticos. / Background and Aims: Duodenal eosinophilia is associated with intestinal parasitosis and food allergies. It has also been implicated as a potential factor on the etiology of functional dyspepsia, probably by causing changes in digestive tract motility and sensitivity. The association with Helicobacter pylori is poorly understood, and has been only evaluated as a secondary finding in 9 previous studies, with conflicting results. This study aims to evaluate the potential role of gastric H. pylori infection in the duodenal eosinophil count, and the influence of duodenal eosinophils on symptoms in functional dyspeptic subjects. Methods: One hundred functional dyspeptic subjects, according to Rome III criteria, were evaluated, and 50 were H. pylori positive and 50 H. pylori negative. Patients were submitted to upper gastrointestinal endoscopy with gastric and duodenal biopsies. H. pylori positivity was evaluated by urease test and gastric histology (Hematoxylin-eosin and Giemsa). Duodenal biopsies were evaluated with Hematoxylin-Eosin staining, and the duodenal eosinophil count was determined by the mean of eosinophil by 5 random nonoverlapping high power fields (HPF). Duodenal eosinophilia was defined as >22 eosinophils/HPF. The median of the arithmetic means of the duodenal eosinophils counts per high power field were compared between H. pylori positive and H. pylori negative subjects. The relationship between the number of duodenal eosinophils and the intensity and type of dyspeptic symptoms was determined by validated questionnaire (PADYQ). Duodenal eosinophils counts were also evaluated by demographic variables and endoscopic findings. Results: 88% of the subjects were female and the mean age was 41.7 years. Baseline characteristics were similar between H. pylori positive and H. pylori negative subjects. Only one patient, in the H. pylori positive group, had duodenal eosinophilia. The median duodenal eosinophils/HPF were 4.6 [Percentiles 25-75(P25-75): 2.8-7.2] in H. pylori negative and 4.7 [P25-75: 3.4-8.4] in H. pylori positive subjects (p= 0.403). The duodenal eosinophil count was greater in subjects with higher symptoms severity: patients with PADYQ score more than 22 (>50% of the maximum score) had median duodenal eosinophil/HPF of 5.4 [P25-75: 3,4–7,6] and subjects with PADYQ score ≤22 of 3.4 [P25-75: 2.2–6.0] (p= 0.018). The patients were divided into terciles, according to symptoms severity: group 1 with 31 subjects (mild symptoms); group 2 with 30 subjects (moderate symptoms); and group 3 with 31 subjects (severe symptoms). 10 The median duodenal eosinophils/HPF was 3.4 [P25-75: 2.2-6.0] in group 1; 4.7 [P25-75: 3.2-6.4] in group 2; and 5.8 [P25-75: 3.6-8.2] in group 3 (p=0.033). There was a higher duodenal eosinophils count in smokers (current or former) (p=0.030), and subjects with BMI ≥ 25 kg/m2 (p=0.035). In the multivariate analysis by linear regression, the duodenal eosinophil count were influenced by smoking (p = 0.026) and dyspeptic symptoms severity (p= 0.039). Conclusion: This study did not show an association between H. pylori infection and the number of duodenal eosinophils, in this population of functional dyspeptic patients. However, a directly proportional and statistically significant relationship between the number of duodenal eosinophils and the intensity of dyspeptic symptoms has been demonstrated.
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Níveis séricos de vitamina B12, folato e homocisteína em pacientes dispépticos funcionais após um ano da erradicação do Helicobacter Pylori

Aguiar, Marise dos Santos January 2015 (has links)
Introdução: Dispepsia funcional é uma doença que possui critérios diagnósticos definidos por reuniões de consenso, conhecidos por critérios de Roma. Apresenta alta prevalência mundial, grande impacto social e redução na qualidade de vida do indivíduo. Helicobacter pylori está envolvida na patogênese da dispepsia funcional, sendo indicada sua detecção e erradicação no tratamento dos pacientes dispépticos funcionais. H. pylori também tem sido sugerida como um importante agente na etiologia de níveis baixos de Vitamina B12 no soro. A hiperhomocisteinemia secundária à deficiência de Vitamina B12 e folato podem constituir um risco para as doenças cardiovasculares. Objetivo: investigar a relação entre os níveis séricos de Vitamina B12, folato e homocisteína e infecção pelo H. pylori em pacientes dispépticos funcionais. Métodos: Foram incluídos pacientes dispépticos funcionais, pelos critérios de Roma III do estudo HEROES (Helicobacter Eradication Relief of Dyspeptic Symptoms) - ClinicalTrials.gov número NCT00404534. Os pacientes dispépticos que apresentaram positividade para H. pylori foram randomizados para erradicação da bactéria com antibiticoterapia oral ou placebo. Após doze meses realizaram o segundo exame endoscópico com mesma metodologia. Da amostra total, 77 continuaram positivos para a infecação por H. pylori e 77 tiveram como resultado a erradicação da bactéria H. pylori, ou seja, negativaram. O material biológico foi previamente coletado e armazenado, além dos respectivos dados demográficos e clínicos. As amostras foram armazenadas a -80◦C em ependorf e realizadas medidas em soro dos níveis de vitamina B12 e folato e homocisteína. Resultados: Da amostra total, 77 pacientes eram H. pylori positivo (15 homens e 62 mulheres) e 77 eram H.pylori erradicados (21 homens e 56 mulheres). A média de idade foi de 47,8±11,5, em relação à idade e gênero não houve diferença significativa entre os grupos (p > 0,05). Quanto aos resultados reunidos em categorias (níveis de vitamina B12, folato e homocisteína), conforme os pontos de corte usados na literatura, não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos de pacientes (p > 0,6). Não houve correlação entre idade e níveis de vitamina B12 (p = 0,924). Houve diferença entre gêneros para homocisteína (p = 0,035), porém não houve significância para vitamina B12 (p = 0,584) e folato (p = 0,312). Não houve diferença entre níveis de homocisteína de pacientes H. pylori positivos e H. pylori erradicados para ambos os gêneros (p > 0,5). Conclusões: O presente estudo demonstrou que não houve relação significativa entre os níveis séricos de Vitamina B12, folato e homocisteína e infecção por H. pylori em relação aos H. pylori erradicados nos dispépticos funcionais. E quanto aos níveis de homocisteína comparados entre gêneros, os valores foram mais altos em homens. / Introduction: Functional dyspepsia a disease which has diagnosis criteria defined by consensus gatherings, known as the Rome criteria. It is highly prevalent worldwide, has great social impact, and reduces the quality of life of individuals. Helicobacter pylori is involved in the pathogenesis of functional dyspepsia, and its detection and eradication are indicated in the treatment of functional dyspepsia patients. H. pylori has also been suggested as an important agent in the etiology of low levels of vitamin B12 in serum. A hyperhomocysteinemia secondary to vitamin B12 and folate deficiencies could pose a risk for cardiovascular diseases. Objective: To investigate the relationship among the serum levels of Vitamin B12, folate and homocysteine, and the H. pylori infection in functional dyspeptic patients. Methodology: A group of patients with functional dyspepsia was included, following the Rome III criteria from the study HEROES (Helicobacter Eradication Relief of Dyspeptic Symptoms) – ClinicalTrials.gov number NCT00404534. The dyspeptic patients who were positive for H. pylori in tissue biopsy were randomized to eradication of the bacteria with oral antibiotic therapy or placebo. After twelve months, a second endoscopy was performed with the same methodology. Of the total sample, 77 patients remained positive for H. pylori and 77 patients had as a result the eradication of H. pylori bacteria, that is, they became negative. The biological material was previously collected and stored, besides its demographic and clinical data. The samples were stored at -80◦C in Eppendorf, they were measured in the serum of vitamin B12 folate and homocysteine levels. Results: Of the total sample, 77 patients were positive for H. pylori (15 men, 62 women) and 77 patients had the eradication of H. pylori (21 men, 56 women). The average age of the sample was about 47,8±11,5,regarding age and gender, it was not observed significant difference between the groups (p > 0,05). Concerning the results gathered into categories (the levels of vitamin B12, folate, and homocysteine), as the cut off points used in the literature, it was not observed statistically significant difference between the two groups of patients (p > 0,6). There was no correlation between age and vitamin B12 levels (p = 0,924). There was difference between genders for homocysteine (p = 0,035), but there was no significant difference for vitamin B12 (p = 0,584) and folate (p = 0,312). There was no difference between homocysteine levels of positive patients for H. pylori and H. pylori eradication in both genders (p > 0.5). Conclusions: The study showed no significant relationship between the serum levels of vitamin B12, folate, and homocysteine and the H. pylori infection in relation to H. pylori eradication in functional dyspeptic patients. Regarding homocysteine levels compared between genders, the values were higher in men.

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