• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 210
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 215
  • 215
  • 167
  • 154
  • 35
  • 35
  • 30
  • 30
  • 27
  • 25
  • 25
  • 24
  • 24
  • 24
  • 24
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
141

Avaliação do movimento da mandíbula por meio da fotogrametria em portadores de disfunção temporomandibular: dor, EMG e posicionamento da cabeça / Jaw movement evaluation using photogrammetry in patients with temporomandibular disorder: pain, EMG and head posture

Rodrigo Mantelatto Andrade 29 October 2013 (has links)
A disfunção temporomandibular (DTM) é caracterizada como um conjunto de manifestações clínicas, associadas ou não ao sintoma de dor, que são geradas por agentes agressores que interferem na integridade morfológica ou funcional da articulação temporomandibular (ATM). De todos os sinais e sintomas presentes no quadro clínico da DTM é notável na literatura científica atual a importância clínica dada para investigação dos movimentos da mandíbula. O objetivo deste estudo foi avaliar os movimentos de abertura-fechamento da mandíbula, a intensidade da dor, posicionamento da cabeça em portadoras e o sinal eletromiográfico (SEMG) e não portadoras de disfunção temporomandibular miogênica (Helkimo III). Participaram deste estudo 49 sujeitos, gênero feminino, idades entre 18 e 40 anos, divididos em dois grupos: disfunção temporomandibular (GDTM), (N=25; 28,1 ± 3,6 anos) e controle (GC) (N=24; 25,6 ± 5,1 anos). Os sujeitos foram submetidos à avaliação do movimento da abertura-fechamento da mandíbula por meio da fotogrametria utilizando o software Corel Draw X3® para medidas angulares. Foi utilizado para esta mensuração o ângulo: Glabela-Ápice do mento-Linha Vertical. Para a avaliação estática da postura da cabeça utilizaram-se os ângulos: Côndilo da mandíbula-C7-Linha Horizontal (plano sagital) e Glabela-Manúbrio do esterno-Linha Vertical (plano frontal). O SEMG dos músculos temporal (fibras anteriores), masseter e esternocleidomastóideo foram coletados no eletromiógrafo (EMG System do Brasil®) e avaliados em duas situações: contração isométrica voluntária máxima (CIVM) e movimento de abertura-fechamento da mandíbula. Nas avaliações do movimento da mandíbula foram observadas diferenças significativas dos desvios durante a abertura da mandíbula (GDTM: 0,72 ± 0,46°; GC: 0,39 ± 0,51°; P = 0,020) e durante o fechamento da mandíbula (GDTM: 0,96 ± 0,83°; GC: 0,40 ± 0,48°; P = 0,004), obtendo-se maiores desvios da linha média para o grupo GDTM. Não foram observadas diferenças significativas para a postura da cabeça (plano sagital e frontal) e nas correlações da dor na ATM (movimento e postura). Para avaliação da atividade eletromiográfica pode-se observar diferença estatística do músculo masseter entre os lados direito e esquerdo (GDTM D = 38,23 ± 23,85 % cvm; GDTM E = 27,57 ± 13,84 % cvm; P = 0,0330) e entre os grupos GDTM e GC do lado esquerdo (GDTM E = 27,57 ± 13,84 % cvm; GC E = 39,56 ± 26,42 % cvm; P = 0,0332). Conclui-se que para os sujeitos do presente estudo, as portadoras de DTM miogênica apresentam maiores desvios do movimento de abertura-fechamento da mandíbula comparada a não portadoras e apresentam ativação eletromiográfica assimétrica do músculo masseter. Além disso, apresentam menor ativação do masseter do lado esquerdo quando comparado com o grupo controle / The temporomandibular disorders (TMD) is characterized as a series of clinical signs, whether associated with pain or not, generated by deleterious agents that interfere with the morphological or functional integrity of the temporomandibular joint (TMJ). Based on all signs and symptoms observed in the TMD, current literature highlights how important it is to investigate jaw movements. The purpose of this study was to investigate jaw opening-closing movements, pain intensity, head posture and electromyographic (SEMG) signals in subjects with and without myogenic temporomandibular disorders (Helkimo III). 49 female subjects, between 18 and 40 years of age were enrolled in this study. They were assigned to two different groups: a temporomandibular disorder group (TMDG), (N=25; 28,1 ± 3,6 years) and a control group (CG) (N=24; 25,6 ± 5,1 years). Subjects underwent a jaw opening and closing movement assessment through photogrammetry using the Corel Draw X3® software for angle measurements. The Glabella-Apex of the mentum - Vertical Line was used to measure the angle. For static assessment of the head posture the following angles were used: Mandibular condyle-C7-Horizontal Line (sagittal plane) and Glabella-Manubrium of the sternum-Vertical Line (frontal plane). The SEMG of the temporal (anterior fibers), masseter, and sternocleidomastoid muscles were recorded in the electromyography device (EMG System do Brasil®) and assessed based on the maximum voluntary isometric contraction (CIVM) and jaw opening-closing movement. Significant differences were observed in deviations during jaw opening (TMDG: 0,72 ± 0,46°; CG: 0,39 ± 0,51°; P = 0,020) and closing (TMDG: 0,96 ± 0,83°; CG: 0,40 ± 0,48°; P = 0,004), with greater deviations from the mean lean in the TMDG. No significant difference was observed in the head posture (sagittal and frontal planes) and TMJ pain correlation (movement and posture). For electrical activity evaluation, a statistical difference was observed in the masseter muscle between the right and left sides (TMDG D = 38,23 ± 23,85 % cvm; TMDG E = 27,57 ± 13,84 % cvm; P = 0,0330) and between the TMDG and CG on the left side (TMDG E = 27,57 ± 13,84 % cvm; CG E = 39,56 ± 26,42 % cvm; P = 0,0332). It is concluded that for the subjects in this study bearers of myogenic TMD showed greater deviations in the jaw opening-closing movement when compared to healthy subjects and showed asymmetrical activation of the masseter muscle. In addition, minor activation of the masseter was observed on the left side when compared to the control group
142

Associação da ansiedade com inibição intracortical e modulação descendente da dor na síndrome dolorosa miofascial

Vidor, Liliane Pinto January 2014 (has links)
Introdução: Níveis elevados de ansiedade têm sido associados com intensidade e comportamento da dor em pacientes com dores aguda e crônica. Foi observado, em indíviduos com síndrome dolorosa miofascial (SDM), que o estresse e a ansiedade aumentam a predisposição para o desenvolvimento de pontos-gatilhos miofasciais. Adicionalmente a isto, existe a tendência do indivíduo experimentar emoções negativas em situações de estresse (neuroticismo), característica de personalidade associada ao traço de personalidade, que pode influenciar negativamente na experiência de dor. Indivíduos com alta ansiedade-traço são geralmente hipersensíveis a estímulos e psicologicamente mais reativos. É concebível supôr a coexistência de alteração na excitabilidade cortical, entre dor crônica e ansiedade nestes pacientes. Para melhorar a compreensão dos mecanismos centrais relacionados à ansiedade e à dor crônica, avaliou-se os parâmetros de excitabilidade cortical, usando estimulação magnética transcraniana (EMT), pulso único e pareado. Nossa hipótese é que a excitabilidade corticoespinhal seja modulada pela ansiedade favorecendo a perda de influxo inibitório descendente. Objetivos: O presente estudo teve como objetivo responder a três perguntas relacionadas à síndrome dolorosa miofascial (SDM): 1) A excitabilidade do córtex motor está relacionada com a ansiedade-traço? 2) A ansiedade-traço modula alterações da excitabilidade corticoespinhal, após dor evocada pelo Quantitative Sensory Testing (QST)? 3) A ansiedade-traço prevê resposta à dor evocada pelo QST, se receber simultaneamente um estímulo heterotópico [Conditioned Pain Modulation (CPM)]? Pacientes e métodos: Foram incluídas mulheres com SDM (n = 47) e controles saudáveis (n = 11), com idade entre 19 e 65 anos. A excitabilidade do córtex motor foi avaliada pela EMT, e a ansiedade foi avaliada com base no Inventário de Ansiedade Traço-Estado (IDATE). A incapacidade relacionada à dor foi avaliada pelo perfil da escala de dor crônica para a população brasileira (B:PCP:S), e as medidas psicofísicas da dor foram medidas pelo QST e CPM. Resultados: Nas pacientes, a ansiedade-traço foi positivamente correlacionada com a facilitação intracortical (FIC) no baseline e após a dor evocada pelo QST (β = 0,05 e β = 0,04, respectivamente) e negativamente relacionada com o período de silêncio cortical (PSC) no baseline e após a dor evocada pelo QST (β = -1,17 e β = -1,23, respectivamente) (P <0,05 para todas as comparações). Após dor evocada pelo QST, a incapacidade relacionada à dor crônica foi positivamente correlacionada com a FIC (β = 0,02) (P <0,05). Os escores de dor durante o CPM foram positivamente correlacionados com a ansiedadetraço, quando a incapacidade relacionada à dor crônica foi igualmente alta (β = 0,39, P = 0,02). A excitabilidade cortical das controles saudáveis permaneceu inalterada após o QST. Conclusões: Estes resultados sugerem que, na SDM, o desequilíbrio entre os sistemas excitatórios e inibitórios descendentes do trato corticoespinhal está associado concomitantemente a maiores níveis de ansiedade-traço e maiores níveis de incapacidade funcional ocasionados pela dor crônica. / Background: High levels of anxiety have been associated with the intensity and pain behavior in patients with acute and chronic pain. It was observed that in subjects with myofascial pain (SDM), stress and anxiety syndrome increase the predisposition for the development of myofascial trigger points. In addition to this, there is a tendency of individuals to experience negative emotions in stressful situations (neuroticism), personality characteristic associated with trait personality that may negatively influence in the experience of pain. Individuals with higher trait anxiety are usually hypersensitive to stimuli and more psychologically reactive. It is conceivable to assume the co-existence of change in cortical excitability, chronic pain and anxiety, in these patients. To improve the understanding of the central mechanisms related to anxiety and chronic pain, we assessed cortical excitability parameters by single and paired pulse transcranial magnetic stimulation (TMS). We hypothesize that corticospinal excitability is modulated by anxiety favoring loss of descendent inhibitory influx. Objectives: This study aimed to answer three questions related to chronic myofascial pain syndrome (MPS): 1) Is the motor cortex excitability, as assessed by transcranial magnetic stimulation parameters (TMS), related to state-trait anxiety? 2) Does anxiety modulate corticospinal excitability changes after evoked pain by Quantitative Sensory Testing (QST)? 3) Does the state-trait anxiety predict the response to pain evoked by QST if simultaneously receiving a heterotopic stimulus [Conditional Pain Modulation (CPM)]? Patient and methods: We included females with chronic MPS (n=47) and healthy controls (n=11), aged from 19 to 65 years. Motor cortex excitability was assessed by TMS, and anxiety was assessed based on the State-Trait Anxiety Inventory. The disability related to pain (DRP) was assessed by the Profile of Chronic Pain scale for the Brazilian population (B:PCP:S), and the psychophysical pain measurements were measured by the QST and CPM. Results: In patients, trait-anxiety was positively correlated to intracortical facilitation (ICF) at baseline and after QST evoked pain (β= 0.05 and β= 0.04, respectively) and negatively correlated to the cortical silent period (CSP) (β= -1.17 and β= -1.23, respectively) (P <0.05 for all comparisons). After QST evoked pain, the DRP was positively correlated to ICF (β= 0.02) (P<0.05). Pain scores during CPM were positively correlated with trait-anxiety when it was concurrently with high DRP (β= 0.39; P= 0.02). Controls’cortical excitability remained unchanged after QST. Conclusions: These findings suggest that, in chronic MPS, the imbalance between excitatory and inhibitory descending systems of the corticospinal tract is associated with higher trait-anxiety concurrent with higher DRP.
143

Prevalência de Disfunção Temporomandibular e análise comparativa do perfil psicoemocional, da qualidade de vida e da presença de dores orofaciais em mulheres com Síndrome de Sjögren / Prevalence of Temporomandibular Disorder and comparative analysis of the psychoemotional profile, quality of life and the presence of orofacial pain in Sjögren\'s Syndrome women

Nunes, Thaís Borguezan 20 September 2016 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de Disfunção Temporomandibular e fazer uma análise comparativa do perfi l psicoemocional, da qualidade de vida e da presença de dores orofaciais em mulheres com Síndrome de Sjögren (SS) primária. Cinquenta e três pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) diagnosticadas de acordo com os critérios propostos pelo American-European Consensus Group (AECG) foram selecionadas e aceitaram participar da pesquisa. Foram aplicados os questionários RDC/TMD para diagnosticar a Disfunção Temporomandibular, DN4 para classifi car o tipo de dor quando presente, BDI para avaliar de forma global a intensidade e localização da dor presente e sua interferência nas atividades de vida diária, SF-36 para avaliar a percepção da paciente quanto ao seu estado geral e sua qualidade de vida, EADS- 21 para diagnosticar fenômenos de ansiedade, estresse e depressão e EPCD para verifi car os pensamentos catastrófi cos para a dor. As pacientes também foram classifi cadas de acordo com ESSDAI para avaliar a atividade da doença SS e de acordo com ESSPRI para avaliar os sintomas de fadiga, secura e dor. Segundo o questionário RDC/TMD, 49,1% das pacientes com SS têm dor miofascial, 9,37% têm deslocamento de disco e 13,2% têm artralgia, 50,9% têm dor na face, 58,5% têm dor de cabeça, 35,8% têm estalo, 17% têm crepitação, 45,3% têm bruxismo, 60,4% têm apertamento diurno e 41,5% têm zumbido. Quanto ao questionário BPI, 74,53% das pacientes relataram melhora da dor com o tratamento instituído. Quanto ao questionário DN4, 11,3% têm dor neuropática. Quanto ao questionário SF-36, todos os domínios tiveram pontuação menor que 50 pontos, exceto os Domínios Capacidade Funcional (52,45 pontos), Aspectos Sociais (60,57 pontos) e Saúde Mental (65,96 pontos). De acordo com o EADS-21, o Domínio Estresse teve maior média (6,02 pontos), seguido por Ansiedade (4,51 pontos) e Depressão (3,53 pontos). O Score EPCD foi de 1,26 pontos e a maioria dos pacientes (83%) teve baixa catastrofi zação. Cerca de 51% das pacientes têm baixa atividade da doença SS (Score ESSDAI =2,7) e 67,9% têm alto nível de sintoma incapacitante (Score ESSPRI>=5). O estudo mostrou que os principais fatores contribuintes para a pior qualidade de vida em pacientes com SS primária são fadiga, depressão, ansiedade, xerose, dor e estresse. / Sjögren\'s Syndrome (SS) is a chronic autoimmune disease with progressive evolution, whose clinical manifestations are extremely variable, aff ecting local and specifi c organs or presenting as a systemic condition. Dryness, pain, somatic and mental fatigue are the main symptoms in caucasian women aged between 40 to 60 years.The aim of this study was to evaluate the prevalence of Temporomandibular Disorders and make a comparative analysis of the psychoemotional profi le, quality of life and the presence of orofacial pain in women with primary Sjögren\'s Syndrome. Fifty-three patients of the Clinics Hospital of Medical School of University of São Paulo diagnosed according to the AECG criteria for primary SS were selected and examined with RDC/TMD to diagnose Temporomandibular Disorders, DN4 to diagnose neurophatic pain, BPI to assess globally the intensity and location of pain and how this symptom interferes with activities of daily living, SF-36 to evaluate the perception of the patient about their general health and quality of life, EADS-21 to diagnose anxiety, stress and depression and PCS to check the catastrophic thoughts for pain.The patients were also classifi ed according to ESSDAI to evaluate the activity of primary SS and to ESSPRI symptoms of fatigue, dryness and soreness. According to the RDC / TMD, 49.1% of patients with Sjögren\'s syndrome have myofascial pain, 9.37% have disc displacement and 13.2% have arthralgia; 50.9% have pain in the face, 58.5% headache, 35.8% clicking, 17% crepitus, 45.3% bruxism, 60.4% daytime clenching and 41.5% tinnitus. The BPI showed that 74.53% of patients reported improvement in pain with the treatment. According to DN4, 11.3% have neuropathic pain. As for the SF-36, all areas have lower scores 50 points, except the Functional Capacity (52.45 points), Social Aspects (60.57 points) and Mental Health (65.96 points). According to DASS-21, Stress had higher mean (6.02 points), followed by Anxiety (4.51 points) and Depression (3.53 points). The PCS score was 1.26 points and the majority of patients (83%) had low catastrophizing. Nearly 51% have low disease activity (Score ESSDAI = 2.7) and 67.9% has a high level of incapacitating symptom (Score ESSPRI>=5). The study showed that the main factors contributing to the worst quality of life in patients with primary Sjögren\'s Syndrome are fatigue, depression, anxiety, xerosis, pain and stress.
144

Estudos dos mecanismos envolvidos na ação antinociceptiva causada pelo disseleneto de difenila em camundongos / Studies of mechanisms involved in the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in mice

Savegnago, Lucielli 01 August 2007 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The interest in organoselenium biochemistry and pharmacology has increased in the last two decades due to a variety of organoselenium compounds that possess biological activity. Accordingly, diphenyl diselenide, a simple diaryl diselenide, is known as a safety drug when administered acutely to mice at doses that have antiinflammatory and antinociceptive activities. Therefore, the research of the mechanisms by which this compound exerts its effects is extremely important for the therapeutic application. Based on the considerations above, the aims of the present study were to evaluate the acute toxicity induced by diphenyl diselenide in mice using oral route of administration with the purpose of offering safety in the use of this compound and to verify the antinociceptive and antiinflammatory activities caused by diphenyl diselenide as well as its mechanisms of action. Diphenyl diselenide administered orally produced minor toxicological effects which were evidenced by the index of mortality (lethal-dose > 312 mg/kg). Although diphenyl diselenide did not provide evidence for renal or hepatic toxicity, the body weight gain in mice exposed to this compound was reduced, which might indicate systemic toxicity. The oral administration (p.o.) of diphenyl diselenide inhibited acetic acid-induced abdominal constriction as well as capsaicin-, glutamate- bradykinin (BK)- phorbol myristate acetate (PMA)- and formalin induced nociception and caused a significant increase in tail-immersion response latency time. In addition, diphenyl diselenide co-injected intraplantarly (i.pl.) in association with glutamate induced a significant reduction of the licking and in the paw oedema formation induced by glutamate. The local pretreatment of mice with L-arginine and dithiothreitol (DTT; i.pl.) restored local antinociception caused by diphenyl diselenide when analyzed against glutamateinduced nociception. Moreover, diphenyl diselenide, given orally, caused significant inhibition of the biting behavior induced by intrathecal (i.t.) injection of glutamate, Nmethyl-D-aspartate (NMDA), substance P (SP), interleukin 1b (IL-1b), tumor necrosis factor-a (TNF-a), BK and capsaicin, but completely failed to affect the nociception induced by α-amino-3-hydroxy-5-mehtyl-4-isoxazolepropionic acid (AMPA), kainate and (±)-1-aminocyclopentane-trans-1,3-dicarboxylic acid (trans-ACPD). The antinociceptive effect caused by diphenyl diselenide in the formalin test was reversed by i.t. injection of several K+ channel blockers such as apamin and charybdotoxin (large- and small-conductance Ca2+- activated K+ channel inhibitors, respectively), tetraethylammonium (TEA, non-selective voltage-dependent K+ channel inhibitor), but not glibenclamide (ATP-sensitive K+ channel inhibitor). Injection of mice with inhibitor of nitric oxide (NO) synthase (Nω-nitro-L-arginine; L-NOARG), guanylyl cyclase inhibitors (1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-a]quinoxalin-1-one - ODQ; and methylene blue) and calcium chloride (CaCl2) significantly blocked the antinociceptive effect caused by diphenyl diselenide when assessed on the formalin test. In contrast, i.t. injection of pertussis toxin, an inactivator of Gi/0 protein, did not antagonize the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in the formalin test. Diphenyl diselenide increased nociceptive threshold in mechanical allodynia induced by both partial sciatic nerve ligation (neuropathic pain) and ACF i.pl. injection (inflammatory chronic pain) as well as attenuated acute thermal hyperalgesia induced by i.t. injection of glutamate, NMDA, BK and prostaglandin E2 (PGE2). Together these results suggested the participation of nitric oxide/cyclic GMP/Ca2+ and K+ channel, pathways, inhibition PKA e PKC, as well as glutamatergic, peptidergic and vanilloid systems in the antinociceptive action caused by diphenyl diselenide in mice. / Nos últimos anos, os compostos orgânicos de selênio têm sido alvos de interesse em síntese orgânica em virtude da descoberta de suas aplicações sintéticas e de suas propriedades farmacológicas. O disseleneto de difenila é um composto orgânico de selênio que apresenta baixa toxicidade quando administrado pela via subcutânea em camundongos, nas doses em que exerce ação antinociceptiva e antiinflamatória. Assim, a pesquisa dos mecanismos pelos quais esse composto exerce seus efeitos é importante para a sua aplicação biológica. Desta forma, no presente trabalho investigou-se a toxicidade aguda induzida pelo disseleneto de difenila quando administrado pela via oral em camundongos e as propriedades antinociceptiva e antiinflamatória desse composto, bem como os possíveis mecanismos envolvidos em tal processo. A administração oral do disseleneto de difenila causou baixa toxicidade o que foi evidenciado pelo índice de mortalidade (dose letal > 312 mg/kg). Apesar do disseleneto de difenila não ter apresentado evidências de toxicidade renal e hepática, o ganho de peso corporal dos camundongos foi reduzido, o que pode indicar toxicidade sistêmica causada por esse composto. A administração oral do disseleneto de difenila reduziu o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético, bem como, preveniu a nocicepção induzida pela injeção intraplantar (i.pl.) de glutamato, capsaicina, formalina, bradicinina (BK) e acetato de forbol miristato (PMA). A administração oral do disseleneto de difenila foi capaz de prevenir a nocicepção térmica, no modelo da imersão da cauda a 55°C. O disseleneto de difenila co-injetado intraplantar com o glutamato causou redução significante na reposta nociceptiva induzida pelo glutamato, sendo que esse efeito antinociceptivo local foi bloqueado pelo prétratamento local com a L-arginina e com o ditiotreitol (DTT). Além disso, a administração oral do disseleneto de difenila preveniu a nocicepção induzida pela injeção intratecal (i.t.) de glutamato, ácido N-metil-D-aspártico (NMDA), capsaicina, BK, substância P (SP), fator de necrose alfa (TNF-a) e interleucina 1b (IL-1b), mas não bloqueou significativamente a nocicepção causada pela injeção i.t. do ácido α-amino-3-hidroxi-5-metil-4-isoxazolopropionico (AMPA), cainato e ácido (±)-1-aminociclopentano-trans-1,3-dicarboxílico (trans-ACPD). A antinocicepção causada pela administração oral do disseleneto de difenila no teste da formalina foi revertida pelo pré-tratamento com cloreto de cálcio (CaCl2), Nω-nitro-L-arginina (L-NOARG, inibidor da enzima óxido nítrico sintase - NOS), 1H-[1,2,4]oxadiazolo[4,3-a]quinoxalin-1-ona (ODQ, inibidor da guanilato ciclase), azul de metileno (inibidor inespecífico da guanilato ciclase), tetraetilamônio (TEA; bloqueador de diferentes tipos de canais de potássio, inclusive os dependentes de voltagem), apamina (bloqueador de canais de potássio de baixa condutância ativados por cálcio) e caribidotoxina (bloqueador de canais de potássio de alta condutância ativados por cálcio), mas não foi significativamente revertida pelo pré-tratamento dos animais com glibenclamida (bloqueador de canais de K+ dependente de ATP) e com o inativador da proteína Gi/o (toxina pertussis). O tratamento oral com disseleneto de difenila reduziu a alodínia mecânica induzida pela ligadura parcial de nervo ciático (dor neuropática) e pela injeção i.pl. de FCA (dor inflamatória crônica) e preveniu a hiperalgesia térmica induzida pela BK, prostaglandina E2 (PGE2), glutamato e NMDA. De acordo com o presente trabalho pode-se sugerir que os mecanismos responsáveis pela ação antinociceptiva causada pelo disseleneto de difenila em camundongos envolvem a participação da via do óxido nítrico/ guanosina monofosfato cíclica (GMPc) /canais Ca2+ e K+, inibição da PKC e PKA, além da participação dos sistemas glutamatérgicos, peptidérgicos e vanilóides.
145

COMPARAÇÃO DA UTILIZAÇÃO DAS TÉCNICAS WATSU E RELAXAMENTO AQUÁTICO EM FLUTUAÇÃO ASSISTIDA NOS SINTOMAS DE ANSIEDADE, DEPRESSÃO E PERCEPÇÃO DA DOR / COMPARISON OF THE USE OF WATSU AND RELAXATION FLUCTUATIONS IN ASSISTED TECHNIQUES IN THE SYMPTOMS OF ANXIETY, DEPRESSION AND PERCEPTION OF PAIN

Acosta, Antonio Maria Cardozo 30 June 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-03T16:34:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Antonio Maria C Acosta.pdf: 292793 bytes, checksum: 7e768c345d6d6443720cf3fe2a97358c (MD5) Previous issue date: 2010-06-30 / This study s purpose was to compare the effect of Watsu method and physical relaxing in swimming pools in the treatment of chronic pain. Another objective was to evaluate the symptoms of depression and anxiety as co-factors on these treatments. The sample was composed by 23 individuals of both genders above 18 years old. 13 individuals (12 females and 2 males) were treated with Watsu method and 10 were treated (07 females and 3 males) using assisted relaxing technique, picked up between patients suffering from chronic pain who looked for physiotherapy in the clinical centre UMESP s Physiotherapy School. The data were collected through structured interview. It was used associated scale to evaluate the pain perception, questionnaire for Beck depression symptoms evaluation, Idate-State Anxiety questionnaire and Idate-Trace Anxiety questionnaire. Due to the small size of the sample, the comparison between the two different treatments (Watsu and relaxing) and due to the fact that the results were equivalent in both procedures, only the results of parametric methods analysis will be presented (average t test, linear regression and variance analysis). Significant differences related to the levels of anxiety and depression before and after the treatment were not observed between the two groups. Related to pain perception, the comparison between the two groups showed that the both methods had a significant effect on pain reduction. This research suggests that the Watsu method was as efficacious as the relaxing method on pain control, however, the group of patients treated using Watsu method was composed by patients who showed higher initial levels of pain than the other group. Based on that, we can suppose that the clinical efficacy demand was higher for Watsu method. Another interesting finding was that the patients level of anxiety or depression apparently does not influence the response to the pain treatment. New controlled double-blinded studies are necessary to, beside of confirming the method efficacy, help to understand which Watsu technique procedure details are more efficacious for each type of pain and patient affective state. / Este estudo teve como objetivo comparar o efeito do método Watsu e do relaxamento aquático em flutuação assistida em piscina, no tratamento da dor crônica. Também objetiva avaliar o efeito dos sintomas de depressão e ansiedade como co-fatores nesses tratamentos. A amostra é constituída por 23 indivíduos de ambos os sexos, acima de 18 anos. No método Watsu são atendidas 13 pessoas, sendo 11 mulheres e 02 homens. Na técnica de relaxamento assistido são atendidas 10 pessoas, sendo 07 mulheres e 03 homens, entre pacientes que procuram tratamento fisioterápico no centro clínico Escola de Fisioterapia da UMESP, com dor crônica. Os dados são colhidos através de entrevista estruturada. Aplicada escala associada para avaliar percepção de dor, questionário de avaliação de sintomas de depressão Beck, de Ansiedade Idate-Estado e Ansiedade Idate-Traço. Devido ao pequeno tamanho da amostra, as comparações entre os dois tipos de tratamento (Watsu e relaxamento) e, como os resultados obtidos são equivalentes em ambos os procedimentos, optou se por apresentar os resultados apenas das análises por métodos paramétricos (teste t de média, regressão linear e análise de variância). Não são observadas diferenças significativas entre os dois grupos em relação aos escores de ansiedade e depressão antes e após a realização da pesquisa. Em relação à comparação entre os dois grupos pesquisados, quanto à percepção de dor, observou-se que tanto o método de Watsu quanto as técnicas de relaxamento mostram um efeito significativo na redução da dor. Esta pesquisa sugere que o método Watsu é tão eficaz para o controle da dor quanto o método de relaxamento, porém, o grupo de pacientes submetidos ao método Watsu é constituído por pessoas com níveis de intensidade de dor iniciais maiores do que o grupo de relaxamento. Com isso, pode-se supor que a demanda por eficácia clinica é maior para o método Watsu. Outro achado interessante é que os níveis de ansiedade ou depressão presentes nos participantes não parecem influenciar a resposta ao efeito do tratamento sobre a dor. Novos estudos do tipo duplo-cego controlados são necessários para, além de confirmar a eficácia do método, ajudar a entender quais detalhes dos procedimentos da técnica Watsu são mais eficazes para cada tipo de dor e de estado afetivo do paciente.
146

Investigação da fisiopatogenia de modelos de dor neuropática trigeminal em ratos

Oliveira, Fabricio Finamor de January 2016 (has links)
Neuralgia trigeminal (NT) é um tipo de dor neuropática orofacial intensa e debilitante sentida ao longo do nervo trigêmeo. Seu diagnóstico é meramente clínico, sem exames específicos, o que dificulta a presteza e eficácia do tratamento. O sintoma mais característico é alodínia mecânica relacionada à sensibilização central. Seu tratamento é farmacológico e/ou cirúrgico, no entanto pode trazer poucos benefícios e/ou importantes efeitos colaterais sem a garantia de remissão total dos sintomas. No tratamento farmacológico, os anticonvulsivantes são fármacos de primeira linha de tratamento, mas também são obtidas respostas de melhora com o uso de fármacos ansiolíticos e opioides. A dificuldade no tratamento da NT se deve, em parte, à falta de compreensão dos mecanismos envolvidos na geração da dor; sendo, desta forma, imprescindível a busca de um melhor entendimento da fisiopatologia da NT buscando identificar as vias envolvidas no processo de dor. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi avaliar o possível envolvimento das vias gabaérgica, glutamatérgica e opioidérgica na fisiopatogenia de um modelo de neuralgia trigeminal em ratos. A resposta nociceptiva dos animais foi avaliada por meio do teste de von Frey eletrônicoantes e após a administração de agonistas gabaérgicos e opioidérgico e de antagonista glutamatérgico. Além da a resposta nociceptiva, foram avaliados os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) em gânglio trigeminal, tronco encefálico e córtex pré-frontal. Todos os procedimentos experimentais foram realizados na Unidade de Experimentação Animal (UEA), Unidade de Análises Moleculares e de Proteínas (UAMP) do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). A indução da dor neuropática foi por constrição crônica do nervo infraorbitário (CCI-ION) proposto por Imamura em 1997 adaptado (Imamura Y., Kawamoto H., Nakanishi O. Charactherization of heat-hiperalgesia in experimental trigeminal neuropathy in rats. Exp Brain Res, 1997; 116: 97-103.). Para isso foram utilizados 112 ratos Wistar, machos divididos para o procedimento cirúrgico em 3 grupos: Controle Total, Dor e Sham. Quatorze dias após o procedimento cirúrgico, tempo necessário para o desenvolvimento da dor neuropática, realizamos dois protocolos e dividimos os grupos em: protocolo 1: controle veículo, cirurgia sham veículo, cirurgia sham agonista benzodiazepínico, cirurgia sham antagonista glutamatérgico, dor veículo, dor agonista benzodiazepínico, dor antagonista glutamatérgico; protocolo 2: controle veículo, cirurgia sham veículo, cirurgia sham agonista gabaérgico, cirurgia sham agonista opioidérgico, dor veículo, dor agonista gabaérgico, dor agonista opioidérgico. Os animais dos grupos sham sofreram apenas incisão cirúrgica, sem constrição do nervo. Durante o procedimento cirúrgico a indução anestésica foi feita com cetamina (50mg/kg) e xilazina (5mg/kg) e a manutenção, com isoflurano 2-3%. O controle da dor pós-operatória foi obtido com cloridrato de tramadol (10mg/kg) no intervalo de 12h por 48h. A resposta hiperalgésica mecânica (von Frey) foi avaliada antes da indução do modelo (medida basal), 7 e 14 dias após cirurgia, pré-administração dos fármacos, 15,30 e 60 minutos após administração dos fármacos: veículo - solução salina; agonista benzodiazepínico – diazepam (2 mg/kg); antagonista glutamatérgico - MK- 801 (0,25mg/Kg), agonista opioidérgico – morfina (5,0 mg/kg) e agonista gabaérgico – fenobarbital (100mg/kg). Os dados foram analisados por Equações Estimativas Generalizadas e expressos em média+EPM. Todos os procedimentos foram aprovados pelo CEUA/HCPA e CEUA/UFRGS sob número: 14-0604 e 29310, respectivamente. Inicialmente foram realizados testes para verificação do modelo de dor, foi observado que 14 dias após cirurgia de constrição do nervo infraorbitário, os animais do grupo dor apresentaram redução nos limiares de retirada da face no teste de von Frey facial comparado aos grupos controle e sham [GEE: interação grupo x tempo (Waldχ2=15,81; 2, P<0,05)]. Após o estabelecimento do modelo, foram realizados testes nociceptivos para avaliação das vias envolvidas na neuralgia trigeminal, observou-se interação grupo x tempo (Wald _2=175,74;18, P<0,01). No protocolo 1, os animais do grupo dor que receberam agonista benzodiazepínico (diazepam) apresentaram aumento no limiar nociceptivo a partir de 15 minutos após administração e este resultado permaneceu por até 60 minutos. Os animais do grupo dor que receberam antagonista glutamatérgico (MK-801) apresentaram aumento no limiar de retirada da face somente na avaliação realizada 60 minutos após a administração do fármaco. No protocolo 2, análise estatística mostrou interação entre as variáveis tempo x grupo (Wald χ2=657,53;18, P<0,01), os animais do grupo dor que receberam fenobarbital apresentaram aumento no limiar nociceptivo a partir de 15 minutos após administração e este resultado permaneceu por até 60 minutos. Por outro lado, os animais que receberam morfina apresentaram um aumento no limiar nociceptivo significativamente maior que os animais que receberam fenobarbital, no entanto ambos os fármacos reverteram a hiperalgesia induzida pela exposição ao modelo de dor. Na análise bioquímica, em córtex e tronco encefálico foi observado aumento nos níveis de BDNF tanto nos animais submetidos ao modelo de NT quanto aos que foram expostos a cirurgia sham (ANOVA de uma via/SNK, F(2,22)=13,46; F(2,25)=6,08, P<0,05, respectivamente. Em nível periférico foi observado aumento nos níveis de BDNF em gânglio trigeminal nos animais submetidos ao modelo de NT (ANOVA de uma via/SNK,F(2,22)=4,09; P<0,05). Em soro não foi observada diferença nos níveis de BDNF entre os grupos (ANOVA de uma via, P>0,05). Com base nos resultados encontrados, este estudo sugere que há o envolvimento das vias gabaérgica, glutamatérgica e opioidergica no processamento da dor neuropática orofacial (neuralgia trigeminal) sugerindo que há funcionalidade dos receptores testados. No entanto, estes agonistas gabaérgicos não induziram analgesia nos animais controles e cirurgia sham sugerindo uma alteração na liberação ou na síntese de GABA nos animais com NT. Neste estudo, não foram realizadas análises de expressão e quantificação de receptores, apenas avaliou-se a resposta nociceptiva e os níveis de BDNF centrais e periféricos. De acordo com estes achados a via gabaérgica teve uma resposta mais rápida que a via glutamatérgica. Alguns estudos demonstram que os receptores glutamatérgicos estão localizados em fibras não mielinizadas na periferia isto pode justificar o atraso na resposta dos animais que receberam antagonista glutamatérgico em nosso estudo. Quanto aos níveis de BDNF observamos que há um aumento desta neurotrofina nos animais submetidos ao modelo de NT sugerindo um envolvimento deste neuromodulador em eventos neuroplásticos da NT. / Trigeminal neuralgia (TN) is a type of intense and debilitating orofacial neuropathic pain felt along the trigeminal nerve. The diagnosis is purely clinical, without specific tests, which makes the promptness and effectiveness of treatment. The most characteristic symptom is mechanical allodynia related to central sensitization. Its treatment is pharmacological and / or surgical treatment, however can bring few benefits and / or significant side effects without the guarantee of complete remission of symptoms. In drug treatment, the anticonvulsant drug are first-line treatment, but also enhances responses are obtained with the use of anxiolytic drugs and opioids. The difficulty in treating NT is due in part to the lack of understanding of the mechanisms involved in the generation of pain; It is thus essential to search for a better understanding of the pathophysiology NT seeking to identify the pathways involved in pain process. Thus, the aim of this study was to evaluate the possible involvement of GABAergic pathways, glutamatergic and opioidergic in the pathogenesis of a model of trigeminal neuralgia in rats. The nociceptive response of the animals was assessed using the von Frey test eletrônicoantes and after administration of opioid agonists and GABAergic and glutamatergic antagonist. In the nociceptive response was evaluated derived neurotrophic factor levels in the brain (BDNF) in the trigeminal ganglia, brainstem, and prefrontal cortex. All experimental procedures were performed in the Animal Experimentation Unit (UEA), Unit of Analysis and Molecular Protein (UAMP) Porto Alegre Clinical Hospital (HCPA). The induction of neuropathic pain was by chronic constriction of the infraorbital nerve (CCI-ION) proposed by Imamura in 1997 adapted. For that they were used 112 male Wistar rats divided into the surgical procedure into 3 groups: Full Control, Pain and Sham. Fourteen days after surgery, time required for the development of neuropathic pain, performed two protocols and divided groups: Protocol 1: vehicle control, sham surgery vehicle, sham surgery benzodiazepine agonist, sham surgery glutamatergic antagonist, vehicle pain, agonist benzodiazepine pain and antagonist glutamatergic pain. Protocol 2: vehicle control, vehicle sham surgery, sham surgery gabaergic agonist, sham surgery opioid agonist, vehicle pain, gabaergic agonist pain, opioid agonist pain. The animals of the sham group underwent only surgical incision without nerve constriction. During surgery anesthesia was induced with ketamine (50 mg / kg) and xylazine (5 mg / kg) and maintained with isoflurane 2-3%. The control of postoperative pain has been obtained with tramadol hydrochloride (10mg / kg) at 12h intervals for 48 hours. The mechanical hyperalgesic response (von Frey) was assessed before induction model (baseline measurement), 7 and 14 days after surgery, pre-administration of drugs, 15,30 and 60 minutes after drug administration: Vehicle - saline; benzodiazepine agonist - diazepam (2 mg / kg); glutamatergic antagonist - MK-801 (0.25mg / kg), opioid agonist - Morphine (5.0 mg / kg) and gabaergic agonist - phenobarbital (100 mg / kg). Data were analyzed by Equation Generalised Estimates and expressed as mean ± SEM. All procedures were approved by CEUA / HCPA and CEUA / UFRGS under number: 14-0604 and 29310, respectively. Initially tests were carried out to verify the pain model, it was observed that 14 days after infraorbital nerve constriction surgery, animals pain group showed a reduction in the face withdrawal thresholds to von Frey facial test compared to control and sham groups [ GEE: group x time interaction (Wald 2 = 15.81; 2, P <0.05)]. After the model category, nociceptive tests were performed to assess the pathways involved in the trigeminal neuralgia, observed group x time interaction (Wald _2 = 175.74; 18 P <0.01). In protocol 1, the animals in the group who received pain benzodiazepine agonist (diazepam) showed an increase in nociceptive threshold from 15 minutes after administration and this result remained for up to 60 minutes. Animals of group pain that received glutamate antagonist (MK-801) showed an increase in the withdrawal threshold of the face only in the assessment was performed 60 minutes after drug administration. In protocol 2, statistical analysis showed interaction between the variables time x group (Wald χ2 = 657.53; 18, P <0.01), the animals showed increased nociceptive threshold from 15 minutes after administration of phenobarbital and morphine and this result remained for up to 60 minutes. On the other hand, animals receiving morphine showed an increased nociceptive threshold significantly higher in the animals receiving phenobarbital, however both drugs reversed hyperalgesia induced by exposure to pain model. In biochemical analysis, cortex and brainstem was observed increase in BDNF levels in both animals subjected to NT model and those who were exposed to sham surgery (one-way ANOVA / SNK, F (2,22) = 13.46 ;. F (2,25) = 6.08, P <0.05, respectively, at the peripheral level increase was observed in BDNF levels in trigeminal ganglion of animals subjected to the NT model (one-way ANOVA / SNK F ( 2,22) = 4.09; P <. 0.05). In serum was no difference in BDNF levels between groups (one-way ANOVA, P> 0.05) based on the results, this study. suggests that there is involvement of gabaergic pathways, glutamatergic and opioidergic processing orofacial neuropathic pain (trigeminal neuralgia) suggesting that there is functionality of the tested receptors. However, these GABAergic agonists did not induce analgesia in control animals and sham surgery suggesting a change in release or GABA synthesis in animals with NT. in this study, were not realized expression analysis and quantification of receptors, only evaluated the nociceptive response and the central and peripheral levels of BDNF. According to these findings, gabaergic pathways had a faster response than glutamatergic pathways. Some studies have shown that glutamate receptors are located in non-myelinated fibers in the periphery that can justify the delay in the animals that received glutamatergic antagonist in our study. As for BDNF levels we observed that there is an increase of this neurotrophin in animals subjected to NT model suggesting an involvement of this neuromodulator in neuroplastic events NT.
147

Avaliação pré-clínica da utilização de potenciais terapêuticos no tratamento de dor inflamatória crônica

Laste, Gabriela January 2013 (has links)
Introdução: Os quadros de dores crônicas são prevalentes, relacionados a alterações físicas e psicológicas, que induzem prejuízos na qualidade de vida. Mais especificamente, a dor inflamatória crônica caracteriza-se por desencadear sustentada hiperexcitabilidade de neurônios no corno dorsal da medula espinhal. O processo nociceptivo da dor crônica inflamatória reduz a atividade do sistema melatonérgico que pode estar associada com dessincronização dos ritmos biológicos. Objetivo: Avaliar o uso pré-clínico de novas opções terapêuticas (melatonina e ETCC) para o tratamento de dor inflamatória crônica. Métodos: A inflamação crônica foi induzida por uma injeção de Adjuvante completo de Freund (ACF). No primeiro experimento, os ratos receberam 60 mg/kg de melatonina ou de veículo (1% de álcool em soro fisiológico), por via intraperitoneal, por três dias consecutivos. No segundo experimento, quinze dias após a injeção os animais foram tratados com injeção intraperitoneal (ip) de dexametasona (0,25 mg/kg) ou seu veículo (solução salina) por 8 dias. No terceiro experimento, os animais foram tratados com dexametasona (0,25 mg/kg) ou seu veículo, melatonina (50 mg/kg) ou seu veículo (8% de etanol em solução salina), e melatonina mais dexametasona ou seus veículos, por 8 dias. No quarto experimento, todos os ratos apresentavam inflamação crônica e foram divididos em dois grupos: estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e estimulação sham. Resultados: No primeiro experimento, a administração de melatonina durante 3 dias consecutivos, mostrou um efeito analgésico significativo sobre a dor inflamatória. No segundo experimento, a dexametasona produziu um aumento significativo na latência no teste da placa quente (ANOVA de uma via, P<0,05) e no limiar de retirada no teste de von Frey eletrônico (P <0,005). O grupo dexametasona apresentou aumento dos níveis de BDNF em medula espinhal comparado aos outros grupos (ANOVA de uma via P<0,05). No terceiro experimento, os animais inflamados apresentaram uma desregulação do ritmo de atividade repouso que foi reestabelecido apos o tratamento farmacológico com melatonina que demonstrou ritmo atividade repouso sincronizado. Adicionalmente os animais tratados com dexametasona isolada ou associada a melatonina mostraram inibição acentuada de parâmetros inflamatórios nos achados histológicos, enquanto a melatonina mostrou uma discreta inibição nos mesmos. Ao final do tratamento foi observado um aumento significativo no limiar de retirada da pata no teste de von Frey em grupos tratados (ANOVA de uma via, P<0,05 para todos). No quarto experimento, após oito sessões de 20 minutos de 500 mA de ETCC anódica foi observado efeito antinociceptivo avaliado pelo teste da placa quente imediatamente (P= 0,04) e 24 horas após a última sessão de ETCC (P=0,006). Foi observado também, um aumento de latência de retirada no teste de Von Frey, 24 horas após a última sessão (P= 0,01). Conclusão: Nossos achados confirmam as propriedades antinociceptiva e antiinflamatórias da dexametasona; e podemos sugerir uma relação entre a analgesia e o aumento nos níveis de BDNF em espinhal medula observados apos o tratamento. Por outro lado, a melatonina demonstrou fortes efeitos cronobiótico e antinociceptivo, associados a discreto efeito anti-inflamatório. A associação dexametasona+melatonina não potencializou seus efeitos. Já, a ETCC mostrou-se eficaz induzindo efeito analgésico de longa duração no modelo em estudo. Sendo assim, as propostas de novas terapêuticas abordadas nesta tese parecem ser interessantes opções como adjuvante no tratamento da dor crônica. / Background: Chronic pain is related to physical and psychological changes that induce losses in quality of life. More specifically, chronic pain is characterized by trigger sustained hyperexcitability of neurons in the dorsal horn of the spinal cord. The nociceptive process of chronic inflammatory pain reduces the activity of melatonergic system that can be associated with desynchronization of biological rhythms. Objective: Evaluate the pre-clinical use of new therapeutic options (melatonin and tDCS) for the treatment of chronic inflammatory pain. Methods: Chronic inflammation was induced by injection of complete Freund's adjuvant (CFA). In the first experiment, rats received 60 mg/kg of melatonin or vehicle (1% ethanol in saline) intraperitoneally for three consecutive days.In the second experiment, fifteendays after the injection the animals were treated with intraperitoneal (ip) injection of dexamethasone (0.25 mg/kg) or its vehicle (saline) for 8 days. In the third experiment, animals were treated with dexamethasone (0.25 mg/kg) or its vehicle, melatonin (50 mg/kg) or its vehicle (8% ethanol in saline), and melatonin plus dexamethasone or its vehicle for 8 days. In the fourth experiment, all rats had chronic inflammation and were divided into two groups: transcranial direct current stimulation (tDCS) and sham stimulation. Results: In the first experiment, administration of melatonin for 3 consecutive days showed a significant analgesic effect on inflammatory pain. In the second experiment, dexamethasone produced a significant increase in latency in hot plate test (one-way ANOVA, P<0.05) and in withdrawal threshold in the electronic von Frey test (P<0.005). The dexamethasone group had increased levels of BDNF in the spinal cord when compared to the other groups (one-way ANOVA P<0.05). In the third experiment, the inflamed animals showed a dysregulation of the rest-activity rhythm that was restored after pharmacological treatment with melatonin. Additionally, the animals treated with dexamethasone alone or associated with melatonin showed marked inhibition of inflammatory parameters in histological findings, while melatonin showed a slight inhibition in them. At the end of treatment there was a significant increase in paw withdrawal threshold to von Frey test in treated groups (one-way ANOVA, P<0.05 for all). In the fourth experiment, after eight 20-minute sessions of 500 mA of anodal tDCS, it was observed an antinociceptive effect assessed by the hot plate test immediately (P = 0.04) and 24 hours after the last session of tDCS (P = 0.006). It was also observed an increase in withdrawal latency in the von Frey test, 24 hours after the last session (P= 0.01). Conclusion: Our findings confirm the antinociceptive and anti-inflammatory properties of dexamethasone, and we can suggest a relationship between analgesia and increased levels of BDNF in spinal cord observed after treatment. Furthermore, melatonin has demonstrated strong chronobiotic and antinociceptive effects associated with mild anti- inflammatory effect. Dexametasone plus melatonin didn’t potentiate its effects. The tDCS was an effective analgesic inducing long-lasting effect. Therefore, proposals for new therapies discussed in this thesis seem to be interesting choices as an adjunct in the treatment of chronic pain.
148

Adaptação e validação para o português do Brasil da escalas de catastrofismo em crianças com e sem dor crônica

Schneider, Larissa January 2016 (has links)
Base Teórica: A prevalência de dor crônica na infância é bem documentada e estima-se que atinja entre 20 a 35% da população pediátrica, podendo causar enorme sofrimento em seus portadores, inaptidões pessoais e ser acompanhada de sintomas emocionais importantes. O manejo dessas criancas inclui a compreensão dos fatores biomecânicos, psicológicos e socioculturais associados ao seu contexto. Dentre os fatores psíquicos o pensamento catastrófico sobre a dor, definido como uma resposta negativa exagerada a mesma, tem sido identificado como uma estratégia adaptativa às circunstâncias. A escala de avaliação do pensamento catastrófico em crianças - Pain Catastrophizing Scale – child version (PCS-C), adaptada da escala para adultos, já está validada em diferentes línguas, no entanto, pouco se sabe sobre o catastrofismo em crianças brasileiras. Objetivos: O objetivo desse estudo é validar e adaptar a PCS-C para o português do Brasil, examinar as propriedades psicométricas, bem como a estrutura fatorial da escala, e sua correlação com a dor e suas consequências em crianças com e sem dor crônica. Métodos: A versão em português do Brasil foi modificada por um grupo de especialistas a fim de torná-la apropriada para aplicação em crianças entre 7-12 anos. Para avaliar as propriedades psicométricas, 100 crianças (44 com dor crônica e 56 saudáveis) responderam a versão brasileira da PCS-C (BPCS-C). Também foram questionadas quanto aos níveis de dor e quanto à capacidade funcional durante atividades da prática de educação física na escola. Ainda, amostras de saliva foram passivamente coletadas a fim de se medir o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF). O subgrupo de crianças com dor crônica foi recrutado dos ambulatórios de gastro pediatria, oncologia e reumatologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre e o subgrupo de crianças saudáveis foi recrutado de uma escola pública. Resultados: O estudo mostrou uma boa consistência interna do instrumento (alfa de Crombach: 0,81 para o escore total da BPCS-C). Tanto a análise paralela, quanto a análise fatorial exploratória identificaram 2 dimensões (fatores) no instrumento. A análise fatorial confirmatória apresentou os melhores valores de ajustamento (CFI, confirmatory fit-index) quando comparada a outros modelos já existentes. Os escores totais da BPCS-C não diferiram entre as crianças com dor crônica e as saudáveis. No entanto, a dificuldade progressiva de realizar as atividades da Educação Física na escola foi associada com o catastrofismo (p=0,019) nos pacientes com dor crônica. BDNF salivar apresentou fraca associação (r=0,27 p=0,012) com o catastrofismo. Conclusão: Os resultados suportam a validade e confiabilidade da BPCS-C. A estrutura de 2 fatores apresentou adequado ajustamento podendo ser usada, mesmo que diferindo do número de fatores da escala original, pois escore total é o valor mais utilizado para composição do diagnóstico. A ausência de diferença entre os escores nas crianças doentes e saudáveis sugere a necessidade de estudos mais profundos sobre a catastrofização em crianças e a necessidade de instrumentos específicos, e não apenas adaptação daqueles utilizados em adultos. / Introduction: The prevalence of chronic pain in childhood is well documented and is estimated to reach 20 and 35% of the pediatric population. Chronica pain can cause enormous suffering, personal miscarriages and it can be accompanied by important emotional symptoms. The management of these children includes understanding the biomechanical, psychological and sociocultural factors associated in this context. Among the psychic factors, catastrophic thinking about pain is identified as an adaptive strategy to the circumstances. The instrument for catastrophic thinking evaluation in children - Pain Catastrophizing Scale - child version (PCS-C), adapted from the scale for adults, is already validated in different languages, however little is known about catastrophism in Brazilian children. Objectives:. With this cross-sectional study, we aim to adapt the Brazilian version of the PCS-C (BPCS-C) and to examine the psychometric properties and factorial structure of the scale for children with and without chronic pain. Methods: The Brazilian version of the PCS-C was modified by a group of experts to appropriate it for children between 7-12 years. To asses the psychometric properties of the version, 100 children (44 with chronic pain and 56 healthy children) answered the BPCS-C, the visual analog scale and one functional school activity question. It was also collected a passive salivary sample to measure BDNF. The chronic pain children sample was recruited from the gastropediatric, oncologic, and reumatologic ambulatories at a tertiary hospital and the healthy children from a fifth grade public school. Results: We observed good internal consistency (Cronbach’s value of 0.81 for the total BPCS-C). Both parallel analysis and exploratory factorial analysis retained 2 factors for instrument dimensions. The confirmatory factorial analysis presented the best adjustment values (CFI, confirmatory fit-index) when compared to other existing pre-existing models. BPCS-C total scores were not diferente between chronic pain and healthy children. However, the progressive difficulty of performing physical education activities at school was associated with catastrophism (p = 0.019) in patients with chronic pain. 6 Salivary BDNF presented a weak association (r = 0.27 p = 0.012) with catastrophism. Discussion: The results support the validity and reliability of BPCS-C. The 2-factors structure presented an adequate adjustment and can be used for brazilian children population. Although different from the number of factors of the original scale, the instrument measured the most used value for diagnosis, total score. The lack of difference between scores in chronic pain and healthy children suggests the necessity of further studies on catastrophizing in children, as well as for specific instruments, instead of simple adaptation of those used in adults.
149

Efeito da estimulação magnética transcraniana na modulação da dor crônica miofascial : ensaio clínico, sham controlado, randomizado e duplo-cego

Dall'Agnol, Letizzia January 2014 (has links)
Introdução: Embora a completa fisiopatologia da SDM permaneça desconhecida, evidências sugerem que na dor crônica os sistemas inibitórios são deficitários, como demonstrado pelo enfraquecimento da inibição intracortical do córtex motor. No entanto, a desinibição intracortical pode ser parcialmente revertida pelo tratamento com técnicas de estimulação cerebral não invasiva, tais como a estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr). Embora estudos com EMTr tenham mostrado resultados promissores, poucos têm avaliado simultaneamente seus efeitos em medidas comportamentais, bioquímicas e neurofisiológicas. Assim, neste estudo avaliamos o efeito da EMTr na dor e, considerando a sua ação na função dos sistemas inibitórios corticais e intra-corticais, também investigamos parâmetros de excitabilidade cortical e níveis do mediador de neuroplasticidade BDNF, após tratamento com EMTr ou intervenção sham, em indivíduos com SDM crônica. Objetivos: Comparar o efeito de 10 sessões de EMTr ao da intervenção sham na função das vias nociceptivas cortical e subcortical (limiares de excitabilidade cortical e limiares termoalgésicos periféricos), na capacidade funcional, na qualidade do sono, nos níveis de dor, no sistema modulatório descendente de dor e nos níveis séricos de BDNF, em indivíduos com dor crônica miofascial do complexo craniocervicomaxilar. Assim, a hipótese deste estudo é que 10 sessões de EMTr, quando comparada com intervenção sham está associada com melhora nos níveis de dor, em indivíduos com dor crônica miofascial do complexo craniocervicomaxilar. Métodos: Vinte e quatro participantes do sexo feminino, com idades entre 19-65 anos, diagnosticadas com SDM do complexo craniocervicomaxilar por pelo menos 3 meses anteriores ao recrutamento e que evidenciaram componente neuropático (escore igual ou maior a quarto no DN4 – questionário para diagnóstico de dor neuropática), foram randomizadas para receber dez sessões de estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) (n = 12) de 10 Hz ou intervenção sham (n = 12). O estudo avaliou se a dor [limiares termoalgésicos (QST)], o sistema inibitório descendente [modulação condicionada da dor (QST + CPM)], a excitabilidade cortical (parâmetros da EMT) e o BDNF foram alterados após a intervenção. Resultados: Houve interação significativa (tempo versus grupo) em relação aos escores de dor, evidenciados pela escala análoga visual analógica de dor (EVA) (análise de variância, P<0,01). Análise post hoc mostrou que, em comparação com intervenção sham, o tratamento com EMTr reduziu em 30,21% os escores diários de dor (95% intervalo de confiança [IC] de -39,23 - -21,20) e em 44,56% o uso de analgésicos (-57,46 - -31,67). Comparado com o sham, o grupo que recebeu EMTr ativa aprimorou o sistema corticoespinal inibitório (redução de 41,74% no QST+CPM, P<0,05), reduziu em 23,94% a facilitação intracortical (P=0,03), aumentou em 52,02% o potencial evocado motor (P=0,02) e apresentou aumento de 12,38 ng/ml no nível sérico de BDNF (IC 95%=2,32-22,38). O grupo que recebeu EMTr demonstrou aumento na média dos escores B-PCP:S (P<0.03), redução de 45% no número de doses analgésicas diárias (P<0.003) e melhora na qualidade do sono (P<0.01). Nenhum efeito adverso foi observado. Conclusões: O tratamento com 10 sessões de EMTr de alta frequência (10 Hz) foi associado com significativa melhora na SDM crônica. EMTr reduziu os escores de dor, diminuiu o uso de analgésicos e melhorou a qualidade do sono. Os resultados do estudo também sugerem que os efeitos analgésicos da EMTr na SDM crônica foram mediados por mecanismos top-down regulation, que aumentaram a atividade do sistema corticoespinal inibitório, bem como a secreção de BDNF. / Introduction: Although the complete pathophysiology of MPS remains unknown, cumulative evidences suggest that in chronic pain the inhibitory systems are defective, as indexed by the weakening motor cortex intracortical disinhibition. The intracortical disinhibition can be partially reverted by treatment with noninvasive brain stimulation techniques such as repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS). Although rTMS studies have shown promising results, few ones have assessed simultaneously its effect on behavioral, biochemical and neurophysiological measures. Thus, this study assessed the effect of rTMS on pain and, considering its action on the function of the inhibitory cortical and intracortical systems, this trial also evaluated cortical excitability parameters and levels of a neuroplasticity mediator BDNF, after rTMS treatment or a sham intervention in patients with chronic MPS. Objectives: To compare the effect of 10 sessions of rTMS with sham intervention effects in the cortical and subcortical nociceptive pathways (cortical excitability parameters and peripheral thermoalgesic thresholds), in the functional capacity, quality of sleep, pain levels, descending pain modulatory system and in BDNF serum levels in patients with chronic myofascial pain of jaw-cranial-cervical complex. Thus, the hypothesis of this study is that 10 sessions of rTMS, when compared with sham intervention result in improvement in pain levels in subjects with chronic myofascial pain of jaw-cranial-cervical complex. Methods: Twenty-four female aged 19-65 diagnosed with MPS of jaw-cranial-cervical complex for at least three months prior to recruitment and with neuropathic pain component (score equal or higher than four in the DN4 - neuropathic pain diagnostic questionnaire) were randomized to receive ten sessions of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) (n = 12) at 10 Hz or a sham intervention (n = 12). The study tested if pain [quantitative sensory testing (QST)], the descending inhibitory systems [conditioned pain modulation (QST+CPM)], the cortical excitability (TMS parameters) and the brain-derived neurotrophic factor (BDNF) have changed after intervention. Results: There was a significant interaction (time vs. group) regarding the main outcomes of the pain scores as indexed by the visual analogue scale on pain (analysis of variance, P<0.01). Post hoc analysis showed that compared with sham intervention, the treatment decreased daily pain scores by 30.21% (95% confidence interval [CI] -39.23 - -21.20) and analgesic use by 44.56 (-57.46 - -31.67). Compared to sham intervention group, the rTMS group enhanced the corticospinal inhibitory system (41.74% reduction in QST+CPM, P<0.05), decreased by 23.94% the intracortical facilitation (P=0.03), and showed an increase of 52.02% the motor evoked potential (P=0.02) and presented 12.38 ng/mL higher serum BDNF (95%CI=2.32 - 22.38). rTMS group showed an increase in mean scores B-PCP: S (P <0.03), 45% reduction in the number of daily analgesic doses (P <0.003) and significantly better sleep quality (P <0.01). No adverse event was observed. Conclusions: The treatment with 10 sessions of high-frequency rTMS (10 Hz) was associated with significant improvement in chronic MPS. rTMS reduced pain scores, lowered analgesic use and improved sleep quality. The results also suggested that the rTMS analgesic effects in chronic MPS were mediated by top-down regulation mechanisms enhancing the activity of the corticospinal inhibitory system and that this effect involved an increase in BDNF secretion.
150

Mecanismos envolvidos na ação antinociceptiva e antiinflamatória do flavonóide miricitrina: estudos in vivo e in vitro" / Mechanisms involved in the antinociceptive and antiinflammatory activity of myricitrin: in vivo and in vitro studies

Meotti, Flavia Carla 02 May 2006 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The intake of flavonoids is closely associated with diminished risks of cancer, atherosclerosis and other chronic inflammation disturbance related. These compounds are described, mainly, by their anti-inflammatory and antioxidant activities. Myricitrin is a flavonoid that inhibits protein kinases and NO production. Therefore, the research of the mechanisms by which these compounds exerts their effects is extremely interesting for the therapeutic application. In this study, the antinociceptive and anti-inflammatory activities of myricitrin as well as its mechanisms of action were investigated. The systemic (p.o. or i.p.) and central (i.c.v. or i.t.) administration of myricitrin reduced in a dose-dependent manner the visceral pain induced by acetic acid. The i.p. treatment with myricitrin also prevented nociception induced by i.pl. injection of glutamate, capsaicin, PMA and by i.t. injection of glutamate, SP, TNF-α and IL-1β in mice. In addition, myricitrin treatment inhibited mechanical hyperalgesia induced by BK, but not that induced by epinephrine or PGE2 in rats. Western blot analysis revealed that myricitrin treatment fully prevented PKCα and PKCε activation by PMA in mice hindpaw. The antinociception caused by myricitrin in the acetic acid test was significantly reverted by Gi/o protein inactivation (pertussis toxin treatment); treatment with ATPgated K+ channel blocker (glibenclamide), CaCl2 and L-arginine (NO precursor) administration. However, myricitrin-induced antinociception was modified neither by antagonist opioid (naloxone) nor by neonatal capsaicin treatment (which depletes 80% of unmyelinated C fibers). In addition, myricitrin effects were not associated with sedative and muscle-relaxant action. In vitro assays using slices of cerebral cortex of rats revealed that myricitrin inhibited calcium transport in a depolarizing condition; however, at higher concentration, it inhibited calcium transport also in a non-depolarizing condition. Myricitrin increased nociceptive threshold in mechanical allodynia induced by both partial sciatic nerve ligation (neuropathic pain) and FCA i.pl. injection (inflammatory chronic pain). This same treatment decreased paw edema, morphological alterations and MPO activity (proinflammatory enzyme) in FCA hindpaw. On the other hand, it did not reduce neutrophils migration to inflammation site. Myricitrin produced potent antioxidant activity when assessed by Fe2+-induced lipid peroxidation. In conclusion, the present study showed that myricitrin exhibits antinociceptive and anti-inflammatory activity when analyzed in acute and chronic models of nociception. The mechanisms involved in the myricitrin beneficial effects included Gi/o protein activation, ATP- gated K+ channels opening, inhibition of PKC, NO synthesis, wedged of Ca2+ transport, inhibition of MPO activity and scavenger action. / O consumo de flavonóides através da dieta está positivamente relacionado com a diminuição do risco de câncer, ateroesclerose e agravamento de doenças relacionadas com inflamação e estresse oxidativo. Estes compostos são descritos, principlamente, pelas suas ações antiinflamatórias e antioxidantes. A miricitrina é um flavonóide que possui propriedades de inibir proteínas quinases, a síntese de NO entre outras. Desta forma, é de grande interesse a pesquisa destes compostos com finalidade terapêutica. No presente trabalho investigou-se as propriedades antinociceptivas e antiinflamatórias do flavonóide miricitrina, bem como os possíveis mecanismos envolvidos em tal processo. A administração sistêmica (oral ou i.p.) e central (i.c.v. ou i.t.) de miricitrina reduziu de forma dependente da dose o número de contorções abdominais induzidas pelo ácido acético. O tratamento i.p. com a miricitrina também preveniu a nocicepção induzida pela injeção i.pl. de glutamato, capsaicina e PMA, bem como, a nocicepção induzida pela injeção i.t. de glutamato, SP, TNF-α e IL-1β em camundongos. Além disso, o tratamento com miricitrina inibiu a hiperalgesia mecânica induzida pela BK, mas não aquela induzida pela epinefrina e PGE2 em ratos. Análises de Western blot revelaram que o tratamento com miricitrina inibiu completamente a ativação da PKCα e PKCε induzida pela injeção i.pl. de PMA. A antinocicepção causada pela miricitrina no teste do ácido acético foi significativamente revertida pelo pré-tratamento dos animais com o inativador da proteína Gi/o (toxina pertussis); com o bloqueador de canal de K+ (glibenclamida); com o precursor de NO (L-arginina) e o CaCl2. Entretanto, a antinocicepção provocada pela miricitrina não foi afetada pelo tratamento com antagonista opióide (naloxona); pelo tratamento neonatal com capsaicina (destrói 80% das fibras sensorias não mielinizadas do tipo C) e não está relacionada com uma ação sedativa, relaxante muscular ou hipotérmica do composto. Além disso, ensaios in vitro em fatias de córtex cerebral de ratos revelaram que a miricitrina inibe o transporte de cálcio em uma condição despolarizante, embora, quando em alta concentração, miricitrina inibe o transporte de cálcio também em condição nãodespolarizante. A miricitrina reduziu a alodínia mecânica induzida pela ligadura parcial de nervo ciático (dor neuropática) e pela injeção i.pl. de FCA (dor inflamatória crônica). Este mesmo tratamento reduziu o edema de pata, as alterações morfológicas e a atividade da MPO (enzima pró-inflamatória) na pata injetada com FCA, porém não reduziu a migração de neutrófilos ao local da inflamação. A miricitrina mostrou potente ação antioxidante frente à peroxidação lipídica induzida por Fe2+. De acordo com o presente trabalho pode-se concluir que a miricitrina é dotada de atividade antinociceptiva e antiinflamatória quando avaliada em modelos de nocicepção aguda e crônica. Os mecanismos de sua ação antinociceptiva e antiinflamatória incluem a ativação de proteína Gi/o e abertura de canais de K+, a inibição da PKC, da síntese de NO, bloqueio do transporte de Ca2+, inibição da atividade da MPO e neutralização de radicais livres.

Page generated in 0.0478 seconds