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Prevalência de Disfunção Temporomandibular e análise comparativa do perfil psicoemocional, da qualidade de vida e da presença de dores orofaciais em mulheres com Síndrome de Sjögren / Prevalence of Temporomandibular Disorder and comparative analysis of the psychoemotional profile, quality of life and the presence of orofacial pain in Sjögren\'s Syndrome women

Thaís Borguezan Nunes 20 September 2016 (has links)
O objetivo do estudo foi avaliar a prevalência de Disfunção Temporomandibular e fazer uma análise comparativa do perfi l psicoemocional, da qualidade de vida e da presença de dores orofaciais em mulheres com Síndrome de Sjögren (SS) primária. Cinquenta e três pacientes do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) diagnosticadas de acordo com os critérios propostos pelo American-European Consensus Group (AECG) foram selecionadas e aceitaram participar da pesquisa. Foram aplicados os questionários RDC/TMD para diagnosticar a Disfunção Temporomandibular, DN4 para classifi car o tipo de dor quando presente, BDI para avaliar de forma global a intensidade e localização da dor presente e sua interferência nas atividades de vida diária, SF-36 para avaliar a percepção da paciente quanto ao seu estado geral e sua qualidade de vida, EADS- 21 para diagnosticar fenômenos de ansiedade, estresse e depressão e EPCD para verifi car os pensamentos catastrófi cos para a dor. As pacientes também foram classifi cadas de acordo com ESSDAI para avaliar a atividade da doença SS e de acordo com ESSPRI para avaliar os sintomas de fadiga, secura e dor. Segundo o questionário RDC/TMD, 49,1% das pacientes com SS têm dor miofascial, 9,37% têm deslocamento de disco e 13,2% têm artralgia, 50,9% têm dor na face, 58,5% têm dor de cabeça, 35,8% têm estalo, 17% têm crepitação, 45,3% têm bruxismo, 60,4% têm apertamento diurno e 41,5% têm zumbido. Quanto ao questionário BPI, 74,53% das pacientes relataram melhora da dor com o tratamento instituído. Quanto ao questionário DN4, 11,3% têm dor neuropática. Quanto ao questionário SF-36, todos os domínios tiveram pontuação menor que 50 pontos, exceto os Domínios Capacidade Funcional (52,45 pontos), Aspectos Sociais (60,57 pontos) e Saúde Mental (65,96 pontos). De acordo com o EADS-21, o Domínio Estresse teve maior média (6,02 pontos), seguido por Ansiedade (4,51 pontos) e Depressão (3,53 pontos). O Score EPCD foi de 1,26 pontos e a maioria dos pacientes (83%) teve baixa catastrofi zação. Cerca de 51% das pacientes têm baixa atividade da doença SS (Score ESSDAI =2,7) e 67,9% têm alto nível de sintoma incapacitante (Score ESSPRI>=5). O estudo mostrou que os principais fatores contribuintes para a pior qualidade de vida em pacientes com SS primária são fadiga, depressão, ansiedade, xerose, dor e estresse. / Sjögren\'s Syndrome (SS) is a chronic autoimmune disease with progressive evolution, whose clinical manifestations are extremely variable, aff ecting local and specifi c organs or presenting as a systemic condition. Dryness, pain, somatic and mental fatigue are the main symptoms in caucasian women aged between 40 to 60 years.The aim of this study was to evaluate the prevalence of Temporomandibular Disorders and make a comparative analysis of the psychoemotional profi le, quality of life and the presence of orofacial pain in women with primary Sjögren\'s Syndrome. Fifty-three patients of the Clinics Hospital of Medical School of University of São Paulo diagnosed according to the AECG criteria for primary SS were selected and examined with RDC/TMD to diagnose Temporomandibular Disorders, DN4 to diagnose neurophatic pain, BPI to assess globally the intensity and location of pain and how this symptom interferes with activities of daily living, SF-36 to evaluate the perception of the patient about their general health and quality of life, EADS-21 to diagnose anxiety, stress and depression and PCS to check the catastrophic thoughts for pain.The patients were also classifi ed according to ESSDAI to evaluate the activity of primary SS and to ESSPRI symptoms of fatigue, dryness and soreness. According to the RDC / TMD, 49.1% of patients with Sjögren\'s syndrome have myofascial pain, 9.37% have disc displacement and 13.2% have arthralgia; 50.9% have pain in the face, 58.5% headache, 35.8% clicking, 17% crepitus, 45.3% bruxism, 60.4% daytime clenching and 41.5% tinnitus. The BPI showed that 74.53% of patients reported improvement in pain with the treatment. According to DN4, 11.3% have neuropathic pain. As for the SF-36, all areas have lower scores 50 points, except the Functional Capacity (52.45 points), Social Aspects (60.57 points) and Mental Health (65.96 points). According to DASS-21, Stress had higher mean (6.02 points), followed by Anxiety (4.51 points) and Depression (3.53 points). The PCS score was 1.26 points and the majority of patients (83%) had low catastrophizing. Nearly 51% have low disease activity (Score ESSDAI = 2.7) and 67.9% has a high level of incapacitating symptom (Score ESSPRI>=5). The study showed that the main factors contributing to the worst quality of life in patients with primary Sjögren\'s Syndrome are fatigue, depression, anxiety, xerosis, pain and stress.
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Efeito da estimulação magnética transcraniana na modulação da dor crônica miofascial : ensaio clínico, sham controlado, randomizado e duplo-cego

Dall'Agnol, Letizzia January 2014 (has links)
Introdução: Embora a completa fisiopatologia da SDM permaneça desconhecida, evidências sugerem que na dor crônica os sistemas inibitórios são deficitários, como demonstrado pelo enfraquecimento da inibição intracortical do córtex motor. No entanto, a desinibição intracortical pode ser parcialmente revertida pelo tratamento com técnicas de estimulação cerebral não invasiva, tais como a estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr). Embora estudos com EMTr tenham mostrado resultados promissores, poucos têm avaliado simultaneamente seus efeitos em medidas comportamentais, bioquímicas e neurofisiológicas. Assim, neste estudo avaliamos o efeito da EMTr na dor e, considerando a sua ação na função dos sistemas inibitórios corticais e intra-corticais, também investigamos parâmetros de excitabilidade cortical e níveis do mediador de neuroplasticidade BDNF, após tratamento com EMTr ou intervenção sham, em indivíduos com SDM crônica. Objetivos: Comparar o efeito de 10 sessões de EMTr ao da intervenção sham na função das vias nociceptivas cortical e subcortical (limiares de excitabilidade cortical e limiares termoalgésicos periféricos), na capacidade funcional, na qualidade do sono, nos níveis de dor, no sistema modulatório descendente de dor e nos níveis séricos de BDNF, em indivíduos com dor crônica miofascial do complexo craniocervicomaxilar. Assim, a hipótese deste estudo é que 10 sessões de EMTr, quando comparada com intervenção sham está associada com melhora nos níveis de dor, em indivíduos com dor crônica miofascial do complexo craniocervicomaxilar. Métodos: Vinte e quatro participantes do sexo feminino, com idades entre 19-65 anos, diagnosticadas com SDM do complexo craniocervicomaxilar por pelo menos 3 meses anteriores ao recrutamento e que evidenciaram componente neuropático (escore igual ou maior a quarto no DN4 – questionário para diagnóstico de dor neuropática), foram randomizadas para receber dez sessões de estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) (n = 12) de 10 Hz ou intervenção sham (n = 12). O estudo avaliou se a dor [limiares termoalgésicos (QST)], o sistema inibitório descendente [modulação condicionada da dor (QST + CPM)], a excitabilidade cortical (parâmetros da EMT) e o BDNF foram alterados após a intervenção. Resultados: Houve interação significativa (tempo versus grupo) em relação aos escores de dor, evidenciados pela escala análoga visual analógica de dor (EVA) (análise de variância, P<0,01). Análise post hoc mostrou que, em comparação com intervenção sham, o tratamento com EMTr reduziu em 30,21% os escores diários de dor (95% intervalo de confiança [IC] de -39,23 - -21,20) e em 44,56% o uso de analgésicos (-57,46 - -31,67). Comparado com o sham, o grupo que recebeu EMTr ativa aprimorou o sistema corticoespinal inibitório (redução de 41,74% no QST+CPM, P<0,05), reduziu em 23,94% a facilitação intracortical (P=0,03), aumentou em 52,02% o potencial evocado motor (P=0,02) e apresentou aumento de 12,38 ng/ml no nível sérico de BDNF (IC 95%=2,32-22,38). O grupo que recebeu EMTr demonstrou aumento na média dos escores B-PCP:S (P<0.03), redução de 45% no número de doses analgésicas diárias (P<0.003) e melhora na qualidade do sono (P<0.01). Nenhum efeito adverso foi observado. Conclusões: O tratamento com 10 sessões de EMTr de alta frequência (10 Hz) foi associado com significativa melhora na SDM crônica. EMTr reduziu os escores de dor, diminuiu o uso de analgésicos e melhorou a qualidade do sono. Os resultados do estudo também sugerem que os efeitos analgésicos da EMTr na SDM crônica foram mediados por mecanismos top-down regulation, que aumentaram a atividade do sistema corticoespinal inibitório, bem como a secreção de BDNF. / Introduction: Although the complete pathophysiology of MPS remains unknown, cumulative evidences suggest that in chronic pain the inhibitory systems are defective, as indexed by the weakening motor cortex intracortical disinhibition. The intracortical disinhibition can be partially reverted by treatment with noninvasive brain stimulation techniques such as repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS). Although rTMS studies have shown promising results, few ones have assessed simultaneously its effect on behavioral, biochemical and neurophysiological measures. Thus, this study assessed the effect of rTMS on pain and, considering its action on the function of the inhibitory cortical and intracortical systems, this trial also evaluated cortical excitability parameters and levels of a neuroplasticity mediator BDNF, after rTMS treatment or a sham intervention in patients with chronic MPS. Objectives: To compare the effect of 10 sessions of rTMS with sham intervention effects in the cortical and subcortical nociceptive pathways (cortical excitability parameters and peripheral thermoalgesic thresholds), in the functional capacity, quality of sleep, pain levels, descending pain modulatory system and in BDNF serum levels in patients with chronic myofascial pain of jaw-cranial-cervical complex. Thus, the hypothesis of this study is that 10 sessions of rTMS, when compared with sham intervention result in improvement in pain levels in subjects with chronic myofascial pain of jaw-cranial-cervical complex. Methods: Twenty-four female aged 19-65 diagnosed with MPS of jaw-cranial-cervical complex for at least three months prior to recruitment and with neuropathic pain component (score equal or higher than four in the DN4 - neuropathic pain diagnostic questionnaire) were randomized to receive ten sessions of repetitive transcranial magnetic stimulation (rTMS) (n = 12) at 10 Hz or a sham intervention (n = 12). The study tested if pain [quantitative sensory testing (QST)], the descending inhibitory systems [conditioned pain modulation (QST+CPM)], the cortical excitability (TMS parameters) and the brain-derived neurotrophic factor (BDNF) have changed after intervention. Results: There was a significant interaction (time vs. group) regarding the main outcomes of the pain scores as indexed by the visual analogue scale on pain (analysis of variance, P<0.01). Post hoc analysis showed that compared with sham intervention, the treatment decreased daily pain scores by 30.21% (95% confidence interval [CI] -39.23 - -21.20) and analgesic use by 44.56 (-57.46 - -31.67). Compared to sham intervention group, the rTMS group enhanced the corticospinal inhibitory system (41.74% reduction in QST+CPM, P<0.05), decreased by 23.94% the intracortical facilitation (P=0.03), and showed an increase of 52.02% the motor evoked potential (P=0.02) and presented 12.38 ng/mL higher serum BDNF (95%CI=2.32 - 22.38). rTMS group showed an increase in mean scores B-PCP: S (P <0.03), 45% reduction in the number of daily analgesic doses (P <0.003) and significantly better sleep quality (P <0.01). No adverse event was observed. Conclusions: The treatment with 10 sessions of high-frequency rTMS (10 Hz) was associated with significant improvement in chronic MPS. rTMS reduced pain scores, lowered analgesic use and improved sleep quality. The results also suggested that the rTMS analgesic effects in chronic MPS were mediated by top-down regulation mechanisms enhancing the activity of the corticospinal inhibitory system and that this effect involved an increase in BDNF secretion.
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Avaliação pré-clínica da utilização de potenciais terapêuticos no tratamento de dor inflamatória crônica

Laste, Gabriela January 2013 (has links)
Introdução: Os quadros de dores crônicas são prevalentes, relacionados a alterações físicas e psicológicas, que induzem prejuízos na qualidade de vida. Mais especificamente, a dor inflamatória crônica caracteriza-se por desencadear sustentada hiperexcitabilidade de neurônios no corno dorsal da medula espinhal. O processo nociceptivo da dor crônica inflamatória reduz a atividade do sistema melatonérgico que pode estar associada com dessincronização dos ritmos biológicos. Objetivo: Avaliar o uso pré-clínico de novas opções terapêuticas (melatonina e ETCC) para o tratamento de dor inflamatória crônica. Métodos: A inflamação crônica foi induzida por uma injeção de Adjuvante completo de Freund (ACF). No primeiro experimento, os ratos receberam 60 mg/kg de melatonina ou de veículo (1% de álcool em soro fisiológico), por via intraperitoneal, por três dias consecutivos. No segundo experimento, quinze dias após a injeção os animais foram tratados com injeção intraperitoneal (ip) de dexametasona (0,25 mg/kg) ou seu veículo (solução salina) por 8 dias. No terceiro experimento, os animais foram tratados com dexametasona (0,25 mg/kg) ou seu veículo, melatonina (50 mg/kg) ou seu veículo (8% de etanol em solução salina), e melatonina mais dexametasona ou seus veículos, por 8 dias. No quarto experimento, todos os ratos apresentavam inflamação crônica e foram divididos em dois grupos: estimulação transcraniana por corrente contínua (ETCC) e estimulação sham. Resultados: No primeiro experimento, a administração de melatonina durante 3 dias consecutivos, mostrou um efeito analgésico significativo sobre a dor inflamatória. No segundo experimento, a dexametasona produziu um aumento significativo na latência no teste da placa quente (ANOVA de uma via, P<0,05) e no limiar de retirada no teste de von Frey eletrônico (P <0,005). O grupo dexametasona apresentou aumento dos níveis de BDNF em medula espinhal comparado aos outros grupos (ANOVA de uma via P<0,05). No terceiro experimento, os animais inflamados apresentaram uma desregulação do ritmo de atividade repouso que foi reestabelecido apos o tratamento farmacológico com melatonina que demonstrou ritmo atividade repouso sincronizado. Adicionalmente os animais tratados com dexametasona isolada ou associada a melatonina mostraram inibição acentuada de parâmetros inflamatórios nos achados histológicos, enquanto a melatonina mostrou uma discreta inibição nos mesmos. Ao final do tratamento foi observado um aumento significativo no limiar de retirada da pata no teste de von Frey em grupos tratados (ANOVA de uma via, P<0,05 para todos). No quarto experimento, após oito sessões de 20 minutos de 500 mA de ETCC anódica foi observado efeito antinociceptivo avaliado pelo teste da placa quente imediatamente (P= 0,04) e 24 horas após a última sessão de ETCC (P=0,006). Foi observado também, um aumento de latência de retirada no teste de Von Frey, 24 horas após a última sessão (P= 0,01). Conclusão: Nossos achados confirmam as propriedades antinociceptiva e antiinflamatórias da dexametasona; e podemos sugerir uma relação entre a analgesia e o aumento nos níveis de BDNF em espinhal medula observados apos o tratamento. Por outro lado, a melatonina demonstrou fortes efeitos cronobiótico e antinociceptivo, associados a discreto efeito anti-inflamatório. A associação dexametasona+melatonina não potencializou seus efeitos. Já, a ETCC mostrou-se eficaz induzindo efeito analgésico de longa duração no modelo em estudo. Sendo assim, as propostas de novas terapêuticas abordadas nesta tese parecem ser interessantes opções como adjuvante no tratamento da dor crônica. / Background: Chronic pain is related to physical and psychological changes that induce losses in quality of life. More specifically, chronic pain is characterized by trigger sustained hyperexcitability of neurons in the dorsal horn of the spinal cord. The nociceptive process of chronic inflammatory pain reduces the activity of melatonergic system that can be associated with desynchronization of biological rhythms. Objective: Evaluate the pre-clinical use of new therapeutic options (melatonin and tDCS) for the treatment of chronic inflammatory pain. Methods: Chronic inflammation was induced by injection of complete Freund's adjuvant (CFA). In the first experiment, rats received 60 mg/kg of melatonin or vehicle (1% ethanol in saline) intraperitoneally for three consecutive days.In the second experiment, fifteendays after the injection the animals were treated with intraperitoneal (ip) injection of dexamethasone (0.25 mg/kg) or its vehicle (saline) for 8 days. In the third experiment, animals were treated with dexamethasone (0.25 mg/kg) or its vehicle, melatonin (50 mg/kg) or its vehicle (8% ethanol in saline), and melatonin plus dexamethasone or its vehicle for 8 days. In the fourth experiment, all rats had chronic inflammation and were divided into two groups: transcranial direct current stimulation (tDCS) and sham stimulation. Results: In the first experiment, administration of melatonin for 3 consecutive days showed a significant analgesic effect on inflammatory pain. In the second experiment, dexamethasone produced a significant increase in latency in hot plate test (one-way ANOVA, P<0.05) and in withdrawal threshold in the electronic von Frey test (P<0.005). The dexamethasone group had increased levels of BDNF in the spinal cord when compared to the other groups (one-way ANOVA P<0.05). In the third experiment, the inflamed animals showed a dysregulation of the rest-activity rhythm that was restored after pharmacological treatment with melatonin. Additionally, the animals treated with dexamethasone alone or associated with melatonin showed marked inhibition of inflammatory parameters in histological findings, while melatonin showed a slight inhibition in them. At the end of treatment there was a significant increase in paw withdrawal threshold to von Frey test in treated groups (one-way ANOVA, P<0.05 for all). In the fourth experiment, after eight 20-minute sessions of 500 mA of anodal tDCS, it was observed an antinociceptive effect assessed by the hot plate test immediately (P = 0.04) and 24 hours after the last session of tDCS (P = 0.006). It was also observed an increase in withdrawal latency in the von Frey test, 24 hours after the last session (P= 0.01). Conclusion: Our findings confirm the antinociceptive and anti-inflammatory properties of dexamethasone, and we can suggest a relationship between analgesia and increased levels of BDNF in spinal cord observed after treatment. Furthermore, melatonin has demonstrated strong chronobiotic and antinociceptive effects associated with mild anti- inflammatory effect. Dexametasone plus melatonin didn’t potentiate its effects. The tDCS was an effective analgesic inducing long-lasting effect. Therefore, proposals for new therapies discussed in this thesis seem to be interesting choices as an adjunct in the treatment of chronic pain.
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Efeitos neurofisiológicos de terapias cognitivas no manejo da dor : revisão sistemática / Evidence of neurophysiological effects of cognitive therapies in pain management

Nascimento, Simone de Souza 22 January 2018 (has links)
Background. Cognitive therapies are alternative forms of pain management. Despite the extensive approach regarding the associations between cognitive therapies and health, the clinical applicability of this evidence in the management of pain has not yet been fully elucidated. The objective of this study was to evaluate the efficacy of cognitive therapy in the management of pain and associated symptoms, the patterns of brain activation promoted in the modulation of pain, as well as the methodological quality of the selected articles. Methods: Two systematic reviews of literature on cognitive therapies and pain management were performed to search the databases - MEDLINE, Pubmed, EMBASE, CINAHL, PsycINFO, Science Direct and Scopus - randomized controlled trials examining neurophysiological data of cognitive therapies in patients with chronic pain or healthy individuals exposed to experimental pain. The primary endpoint was pain and neurophysiological changes and the secondary outcomes were anxiety, depression, and quality of life. Results: A total of 406 articles were found, of which 14 met the criteria for inclusion. The results revealed that cognitive therapies reduced the intensity and discomfort of pain, as well as improved pain tolerance and expectancy. In addition, there was improvement of physical and mental health, anxiety, depression and catastrophism. Neuroimaging data revealed distinct patterns of activity, but mainly related to the increase of the activation of the prefrontal cortex and limbic system in the chronic pain population; increased activation of the anterior cingulate cortex, anterior insular cortex, and decreased thalamic activation in healthy individuals following cognitive strategies; in addition to increased activity in pre-frontal ventricular regions following prayer-based cognitive therapy. The methodological evaluation showed a moderate risk of bias, with great heterogeneity that made impossible a meta-analysis. Conclusion: Cognitive therapies modulate the intensity and affective experience of pain and may be responsible for altering the functioning of brain regions in an extensive network, including non-predominantly nociceptive regions. The lack of standardization of interventions points to the need for new studies that evaluate the use of cognitive therapies as a complementary approach in health care. / Contexto: As terapias cognitivas são formas alternativas de gerenciamento de dor. Apesar da abordagem extensiva no que concerne às associações entre terapias cognitivas e saúde, a aplicabilidade clínica dessa evidência no manejo da dor ainda não está completamente elucidada. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia da terapia cognitiva no manejo da dor e sintomas associados, os padrões de ativação encefálica promovidos na modulação da dor, bem como a qualidade metodológica dos artigos selecionados. Métodos: Duas revisões sistemáticas de literatura sobre terapias cognitivas e manejo da dor foram realizadas para buscar nas bases de dados - MEDLINE, Pubmed, EMBASE, CINAHL, PsycINFO, Science Direct e Scopus - ensaios controlados randomizados que examinassem dados neurofisiológicos das terapias cognitivas em pacientes com dor crônica ou indivíduos saudáveis expostos a dor experimental. O desfecho primário foi dor e alterações neurofisiológicas e os desfechos secundários foram ansiedade, depressão e qualidade de vida. Resultados: Foram encontrados 406 artigos e, destes, 14 preencheram os critérios para inclusão. Os resultados revelaram que as terapias cognitivas reduziram a intensidade e o desconforto da dor, bem como melhorou a tolerância à dor e a expectativa. Além disso, houve melhora da saúde física e mental, ansiedade, depressão e catastrofismo. Já os dados da neuroimagem revelaram padrões distintos de atividade, mas principalmente relacionados ao aumento da ativação do córtex pré-frontal e sistema límbico na população de dor crônica; aumento da ativação do córtex cingulado anterior, córtex insular anterior e diminuição da ativação do tálamo em indivíduos saudáveis após estratégias cognitivas; além de atividade aumentada em regiões pré-frontais ventriculares após a terapia cognitiva baseada em oração. A avaliação metodológica mostrou moderado risco de viés, com grande heterogeneidade que impossibilitou uma meta-análise. Conclusão: Terapias cognitivas modularam a intensidade e a experiência afetiva da dor e podem ser responsáveis pela alteração do funcionamento das regiões encefálicas em uma rede extensiva, incluindo regiões não predominantemente nociceptivas. A falta de padronização das intervenções aponta para a necessidade de novos estudos que avaliem o uso das terapias cognitivas como uma abordagem complementar nos cuidados de saúde. / Aracaju
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Caracterização e efeito do complexo de inclusão contendo óleo essencial de Eplingiella fruticosa (Lamiaceae) em β-ciclodextrina sobre a dor crônica musculoesquelética em roedores / Characterization and effect of inclusion complex containing Eplingiella fruticosa essential oil (Lamiaceae) on β-cyclodextrin about chronic musculoskeletal pain in rodents

Melo, Allan John de Oliveira 31 July 2018 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / Eplingiella fruticosa (Lamiaceae) is an important aromatic medicinal herb traditionally used in northeastern Brazil for the treatment of pain, inflammation and convulsion. However, the scientific evidence of these activities has been little explored. Studies using essential oils (EOs) complexed with β-cyclodextrin (βCD) have shown promise for improving the biological effects of EOs in the management of chronic pain. Thus, the goal of the present study was to evaluate the antihyperalgesic effect of the essential oil obtained from E. fruticosa (EplEO) and its inclusion complex with βCD (EplEO-βCD) about chronic musculoskeletal pain in rodents. EplEO was extracted by hydrodistillation and its chemical composition was determined by gas chromatography coupled to mass spectrometry and flame ionization detector (GC-MS/FID). The EplEO-βCD complexes were prepared by two different methods (physical mixing and past complexation) and later characterized in differential scanning calorimetry, thermogravimetry / derivative thermogravimetry, moisture determination and scanning electron microscopy. After approval of the project by CEPA-UFS (Number 65/09) the FM model was induced in adult male albino Swiss mice by two injections of saline solution pH 4.0 (20 μl) in the left gastrocnemius, with a 5-day interval. After induction of hyperalgesia, the mice were treated daily (6th day to day 12) with EplEO (50 mg/kg, p.o.), EplEO-βCD (50 mg/kg, p.o.), vehicle (isotonic saline, p.o.) or Tramadol (4 mg/kg, i.p.) and evaluated for mechanical hyperalgesia. Previously, a time-effect curve was performed to verify the administration of EplEO and EplEO-βCD. In addition, the animals were evaluated for motor coordination and muscle strength using EplEO (50 mg/kg, p.o.), EplEO-βCD (50 mg/kg, p.o.), vehicle (isotonic saline, p.o.) or Diazepam (4 mg/kg, i.p.). After the experiments, the animals were sacrificed and evaluated for expression of Fos-positive cells in the spinal cord by immunofluorescence. EplEO produced a yield of 0.741% (m/m) and GC-MS/FID analysis identified 27 compounds in total, being (E)-cariophylene (14.16%), bicyclogermacrene (12.68%), 1,8-cineole (11.03%), α-pinene (6.79%) and β-pinene (5.10%) the majority. The complexation of EplEO-βCD by past complexation was shown to be more effective by the characterization tests. Treatment with EplEO-βCD produced a long-acting antihyperalgesic effect (p <0.05 vs. vehicle and p <0.05 vs EplEO) which had an effect time of eight hours when compared to EplEO (p <0.01 vs vehicle) with time effect of four hours, without changes in motor coordination or myorelaxant effect. In addition, EplEO and EplEO-βCD produced a significant antihyperalgesic effect (p <0.01 or p <0.001) over 7 consecutive days of treatment. The immunofluorescence assay demonstrated that the group of animals treated with EplEO had a significant (p <0.001) decrease in the number of Fos-positive cells in the spinal cord when compared to the vehicle group. In view of the foregoing, it has been demonstrated that the anti-hyperalgesic effect produced by EplEO has been improved following βCD complexation with a possible relationship in the classic central pain inhibition pathway. / Eplingiella fruticosa (Lamiaceae) é uma importante erva medicinal aromática utilizada tradicionalmente no nordeste do Brasil para o tratamento da dor, inflamação e convulsão. No entanto, as evidências científicas dessas atividades têm sido pouco exploradas. Estudos utilizando óleos essenciais (OEs) complexados com a β-ciclodextrina (βCD) têm se mostrado promissores para melhorar os efeitos biológicos dos OEs no manejo da dor crônica. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito anti-hiperalgésico do óleo essencial obtido de E. fruticosa (EplEO) e seu complexo de inclusão com βCD (EplEO-βCD) sobre a dor crônica musculoesquelética em roedores. O EplEO foi extraído por hidrodestilação e sua composição química foi determinada por cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa e detector por ionização de chama (CG-EM/DIC). Os complexos EplEO-βCD foram preparados através de dois métodos diferentes (mistura física e malaxagem) e posteriormente caracterizados em calorimetria exploratória diferencial, termogravimetria/termogravimetria derivada, determinação da umidade e microscopia eletrônica de varredura. Após a aprovação do projeto pelo CEPA-UFS (Nº 65/09) o modelo FM foi induzido em camundongos Swiss albinos machos adultos através de duas injeções de solução salina pH 4,0 (20 μl) no gastrocnêmio esquerdo, com 5 dias de intervalo. Após a indução da hiperalgesia, os camundongos foram tratados diariamente (6° dia ao 12º dia) com EplEO (50 mg/kg, via oral (v.o.)), EplEO-βCD (50 mg/kg, v.o), veículo (salina isotônica, v.o) ou Tramadol (4 mg/kg, i.p) e avaliados quanto a hiperalgesia mecânica. Também foi realizado uma curva tempo-efeito para verificar a administração de EplEO e EplEO-βCD. Além disso, os animais foram avaliados quanto a coordenação motora e força muscular utilizando EplEO (50 mg/kg, v.o), EplEO-βCD (50 mg/kg, v.o), veículo (salina isotônica, v.o) ou Diazepam (4 mg/kg, i.p). Após os experimentos, os animais foram sacrificados e avaliados quanto a expressão de células Fos positivas na medula espinal por imunofluorescência. O EplEO apresentou rendimento 0,741% (m/m) e a análise por CG-EM/DIC identificou 27 compostos ao total, sendo (E)-cariofileno (14,16%), biciclogermacreno (12,68%), 1,8-cineol (11,03%), α-pineno (6,79%) e β-pineno (5,10%) os majoritários. A complexação do EplEO-βCD por malaxagem mostrou-se mais efetiva pelos testes de caracterização. O tratamento com EplEO-βCD produziu um efeito anti-hiperalgésico de longa duração (p <0,05 vs veículo e p <0,05 vs EplEO) que teve um tempo de efeito de oitos horas quando comparado ao EplEO (p <0,01 vs veículo) com tempo efeito de quatro horas, sem alterações na coordenação motora ou efeito miorrelaxante. Além disso, o EplEO e o EplEO-βCD produziram um efeito anti-hiperalgésico significativo (p <0,01 ou p <0,001) ao longo de 7 dias consecutivos de tratamento. O ensaio de imunofluorescência demonstrou que o grupo dos animais tratados com EplEO obteve uma diminuição significativa (p <0,001) no número de células Fos positivas na medula espinhal quando comparado com o grupo veículo. Diante do exposto, foi demostrado que o efeito anti-hiperalgésico produzido por EplEO foi melhorado após complexação com βCD com possível relação na via clássica de inibição central da dor. / São Cristóvão, SE
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Mobilização neural em rato Wistar reverte comportamento e mudanças celulares que caracterizam a dor neuropática. / Neural mobilization reverses behavioral and cellular changes that characterize neuropathic pain in rats Wistar.

Fabio Martinez dos Santos 10 February 2012 (has links)
A técnica de Mobilização Neural (MOB) é um método não-invasivo que demonstrou clinicamente ser eficaz na redução da sensibilidade à dor e, conseqüentemente, na melhoria da qualidade de vida após a dor neuropática. O presente estudo examinou os efeitos da MOB sobre a sensibilidade dolorosa induzida pela constrição crônica (CCI) do nervo isquiático de ratos. A CCI foi realizada em ratos machos adultos, submetidos posteriormente a dez sessões de MOB, iniciadas 14 dias após a lesão. Durante o tratamento, os animais foram avaliados em testes comportamentais para a nocicepção por meio de comportamentos tais como testes para a alodinia e hiperalgesia térmica e mecânica. Ao término das dez sessões, o nervo isquiático e a medula espinal foram retirados e processados para detecção de NGF e proteína zero por análise de Western Blot. Os DRG´s foram processados para detecção de NGF e GFAP para análise de Werstern Blot e imuno-histoquímica de fluorescência. A MOB reverteu parcialmente a resposta hiperalgesica mecânica e a alodínica desde a segunda sessão, enquanto que a hiperalgesia térmica foi bloqueada desde a quarta sessão de MOB. Com relação aos ensáios de Western Blot, observamos um aumento da densidade óptica para NGF e proteína zero (PO) no nervo isquiático dos animais com CCI após tratamento com MOB. Entretanto, não foi possível observar mudanças estatísticas para o NGF quando analisamos a medula espinal em todos os grupos analisados. Nos ensaios de Western Blot e imuno-histoquímica dos DRG´s observamos uma diminuição da imunorreatividade (IR) para NGF e GFAP nos animais tratados com MOB. Assim, acreditamos que a MOB diminui os sintomas da dor neuropática induzida pela CCI do nervo isquiático, além de favorecer a regeneração do nervo isquiático devido ao aumento local de NGF e Proteína zero. / The Neural Mobilization technique is a noninvasive method that has proved clinically effective in reducing pain sensitivity and consequently in improving quality of life after neuropathic pain. The present study examined the effects of Neural Mobilization (MOB) on pain sensitivity induced by chronic constriction injury (CCI) in rats. The CCI was performed on adult male rats, submitted thereafter to 10 sessions of MOB, each other day, starting 14 days after the CCI injury. Over the treatment period, animals were evaluated for nociception using behavior tests, such as tests for allodynia and thermal and mechanical hyperalgesia. At the end of the sessions, the nerve isquiatic and spinal cord were analyzed using Western Blot assays for neural growth factor (NGF) and protein zero (PO) and the dorsal root ganglia (DRG) were analyzed using Western Blot and immunohistochemistry assays for neural growth factor (NGF) and glial fibrillary acidic protein (GFAP). The results showed that MOB treatment induced an early reduction (in the second session) of the hyperalgesia and allodynia in CCI-injured rats, which persisted until the end of the treatment. On the other hand, only after the 4th session we observed a blockede of thermal sensitivity. Regarding cellular changes, we observed a increase of NGF and PO expression after MOB in the nerve isquiatic when compared to CCI animals. We also observed a decrease of NGF and GFAP expression after MOB in the DRG when compared to CCI animals. In spinal cord no observed statistically difference. Was observed these data provide evidence that MOB treatment reverses pain symptoms in CCI-injured rats and decreases the level of GFAP and NGF in DRG. In addition to promoting the regeneration of the isquiatic nerve due to increased local NGF and protein zero.
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Dor crônica em residentes das instituições de longa permanência para idosos de uma metrópole da região centro-oeste / Chronic Pain in Residents of nursing home for the Elderly in a Metropolis of the Mid-Western Region

Pessoa, Ana Paula da Costa 09 May 2013 (has links)
Submitted by Marlene Santos (marlene.bc.ufg@gmail.com) on 2014-12-04T17:55:57Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Paula da Costa Pessoa - 2013.pdf: 1783513 bytes, checksum: 109af0f6918d23369e400091f4bb2073 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2014-12-04T18:48:59Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Ana Paula da Costa Pessoa - 2013.pdf: 1783513 bytes, checksum: 109af0f6918d23369e400091f4bb2073 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-04T18:48:59Z (GMT). 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We included in this study the individuals with highest scores ≥13 in the Mini Mental State Examination (MMSE), with visual, auditory and speech capacity sufficient to participate in the interviews and with age ≥ 60 years , 159 elderly people total. Chronic pain was considered as existing for six months or more. The main pain ( the one most uncomfortable for the elderly) was characterized according to its intensity (through the Verbal Rating Scale, of five points, with the following categories: “none”, “mild”, “moderate”, “severe”, “worst pain ever”) and localization , through body diagrams, with back and front. The variables of exposure included sociodemographic and clinical ones. Self-perception of health was assessed through the following Verbal Rating Scale: “great”, “good”, “bad”, “awful”), For statistic analysis we used the SPSS software version 20.0 and STATA 12.0. Associations were investigated through the Test Kolmogorov-Smirnov, Kruskal Wallis, Odds Ratio and Univariate Logistic Regression. P values ≤ 0.05 were considered significant. From 159 elderly people, the majority was over 70 years of age (81.1%), up to 4 years of education (68.8%), retired (86.0%), with children (64.2%), without a partner (77.2%), and living in the LSIE for less than 5 years (61.8%). Prevalence of chronic pain was of 49.1% [CI (95%): 41.5%-57.9%]. The parts of the body with highest prevalence were the lower limbs (47.4%), low back (44.9%), and upper limbs/shoulders (42.3%). The intensity of pain was considered mild (10.4%), moderate (35.1%), severe (32.5%), and worst pain ever for 22.1%, appearing mainly after movement (42.1%) and described as always present (34.2%). Among the elderly reporting self-perception of health as bad and awful, 60.9% had pain. Chronic pain was highly associated with gender, self-perception of bad health, practice of physical activity, reporting cataract, osteomuscular diseases, osteoporosis and stroke. The prevalence of chronic pain among elderly people living in nursing home is high, similarly to the findings of other studies carried out in Brazil, and this points to the need to include the evaluation of this experience as routine in nursing home, in order to provide early treatment and prevention of diseases in this population. / A dor crônica aflige pessoas de todos os grupos etários, no entanto, entre idosos, estudiosos concordam que ainda há lacunas de conhecimento sobre o padrão de ocorrência dessa experiência. O objetivo geral deste trabalho foi analisar a prevalência de dor crônica, as características e os fatores associados em idosos residentes em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI). Trata-se de estudo tipo corte transversal, realizado em sete das nove ILPI cadastradas no Conselho Municipal do Idoso e na Secretária Municipal de Saúde, de Goiânia, Brasil. Foram incluídos no estudo os indivíduos que alcançaram escores ≥13 no Mini Exame do Estado Mental (MEEM), com capacidade visual, auditiva e de fala suficientes para participar da entrevista e com idade ≥60 anos, totalizando 159 idosos. Dor crônica foi considerada como existente há seis meses ou mais. A principal dor (aquela que mais incomodava o idoso) foi caracterizada segundo a intensidade (por meio da Escala de Descritores Verbais, de cinco pontos, com as categorias: “nenhuma”, “leve”, “moderada”, “forte”, “pior dor possível”) e localização, por meio de diagramas corporais, com costas e frente. As variáveis de exposição incluíram as sociodemográficas e clínicas. A autopercepção de saúde foi avaliada por escala de descritores verbais (“ótima”, “boa”, “regular”, “ruim”, “péssima”). Para análise estatística foi utilizado o programa SPSS versão 20.0 e STATA 12.0. As associações foram investigadas pelo teste de Kolmogorov-Smirnov, Kruskal Wallis, Odds Ratio e Regressão Logística Univariada. Valores de p≤0,05 foram considerados significativos. Dos 159 idosos, a maioria de indivíduos possuía idade acima de 70 anos (81,1%), até quatro anos de estudo (68,8%), aposentadoria (86,0%), filhos (64,2%), sem companheiro (77,2%) e residiam na ILPI há menos de 5 anos (61,8%). A prevalência de dor crônica foi de 49,1% [IC(95%): 41,5%-57,9%]. Os locais mais acometidos foram os membros inferiores (47,4%), a espinha lombar (44,9%) e membros superiores/ombros (42,3%). A intensidade da dor foi considerada leve (10,4%), moderada (35,1%), forte (32,5%) e pior possível para 22,1%, surgindo principalmente ao movimento (42,1%) e descrita como “continuamente” presente (34,2%). Entre os idosos que relataram autopercepção de saúde ruim e péssima, 60,9% tinham dor. Dor crônica esteve associada significativamente com sexo, autopercepção de saúde ruim, prática de atividade física, referir catarata, doenças osteomusculares, osteoporose e AVE. A prevalência de dor crônica entre idosos institucionalizados é elevada, semelhantemente, aos achados de outros estudos realizados no Brasil, e isso aponta a urgente necessidade de se incluir a avaliação dessa experiência como rotina nas ILPI, para que sejam instituídos tratamento precoce e prevenção de agravos nessa população.
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Síndrome dolorosa disfuncional em doentes com sensibilidade exteroceptiva assimétrica: caracterização de uma entidade clínica / Dysfunctional pain syndrome in patients with asymmetric exteroceptive sensitivity: characterization of a clinical entity

Helena Hideko Seguchi Kaziyama 17 December 2014 (has links)
Proporção significativa dos doentes que preenchem os critérios atuais que caracterizam a síndrome fibromiálgica apresenta dor assimétrica e alterações do exame da sensibilidade distintas dos doentes com a apresentação clássica, \"simétrica\", de fibromialgia (SFM). Denomina-se esta entidade clínica como Síndrome Dolorosa Disfuncional com Sensibilidade Exteroceptiva Assimétrica (SFM-SDDSEA). Este grupo de doentes apresenta particularidades quanto ao resultado do tratamento e impactos negativos na qualidade de vida significativamente distintos daqueles com o quadro de fibromialgia \"clássica\". O presente estudo objetivou analisar aspectos clínicos, psicofísicos e neurofisiológicos de amostra de doentes que preenchem os novos critérios diagnósticos da SFM e que apresentam SFM-SDDSEA comparando-os aos dos doentes com SFM \"clássica\" e aos voluntários saudáveis. Método. Foram incluídas 32 doentes (45,9±8,5 anos) do sexo feminino que preencheram os Critérios para o Diagnóstico de Fibromialgia do Colégio Americano de Reumatologia (CAR) de 2010 e 31 voluntárias saudáveis (43±2 anos). Dezenove doentes apresentavam quadro clínico \"clássica\" da SFM e 13, SFM-SDDSEA (dor assimétrica e definida como EVA com diferença maior que 40% entre os dois dimídios). Foram utilizados para a avaliação: a Escala Visual Analógica (EVA), a Versão Resumida do Questionário de Dor McGill, a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HAD), o Questionário de Impacto de Fibromialgia (QIF), o Inventário Breve de Dor (IBD), os valores dos limiares de dor à pressão nos pontos dolorosos mensurados com o algiômetro de Fischer (PD), o teste quantitativo de sensibilidade (TQS) e a excitabilidade cortical aferida com estimulação magnética transcraniana (EMT). Resultados. Os doentes com SFM-SDDSEA apresentaram maior escores de interferência da dor nas atividades diárias em relação aos com SFM (54,7±8,9 e 37,6±13,5; respectivamente, p < 0,0001) e maior impacto da dor na qualidade de vida em relação a SFM de acordo com o QIF (73,6±13,9 e 58,3±13,9; respectivamente, p < 0,004). Doentes com SFM-SDDSEA apresentaram limiares de dor à pressão assimétrica, sendo mais baixos no hemicorpo onde a dor era mais intensa (27,74±7,90 e 35,86±8,37; respectivamente, p=0,007). Nos doentes do grupo SFM-SDDSEA, os limiares de dor à pressão do lado mais doloroso foram semelhantes aos dos doentes com SFM (27,77±1,25 e 27,74±2,20; respectivamente, p=0,472), ao passo que os limiares no hemicorpo menos doloroso foram significativamente mais elevados do que os de doentes com SFM (35,86±2,32 e 27,77±1,25; respectivamente, p<0,031). Os doentes com SFM-SDDSEA apresentaram valores maiores de facilitação intracortical no hemisfério contralateral ao hemicorpo em que a dor era mais intensa (1,64±1,06 e 3,35±2,31; respectivamente, p=0,008) e maior amplitude de potencial evocado motor (PEM) à 140% do limiar motor (827±996 e 2134±1495; respectivamente, p=0,005). Conclusões. Doentes com SFM-SDDSEA apresentaram maior impacto dos sintomas dolorosos na qualidade de vida e maior interferência nas atividades diárias, alterações da excitabilidade cortical e limiares de evocação de dor frente aos estímulos pressóricos diferentes daqueles com SFM. Estes resultados indicam que a SFM-SDDSEA constitui entidade clínica à parte, com mecanismos de ocorrência de doença, resposta ao tratamento e prognósticos diferentes da SFM \"clássica\" / Aim of Investigation: A significant proportion of patients fulfilling the diagnostic criteria of fibromyalgia syndrome (FMS) present asymmetrical ongoing pain and abnormalities on the physical examination that are not present in patients with \"classical\" symmetric FMS. From the clinical perspective, this condition has been named FMS-Dysfunctional Pain Syndrome with Asymmetrical Exteroceptive Sensibility (DPSAES). Patients with DPSAES usually present higher negative impact in quality of life when compared to the more \"classic\" FMS patients. The present study aimed at characterizing the clinical, psychophysical and neurophysiological aspects of the FMS-DPSAES patients and compared them to those of \"classic\" FMS patients and healthy controls. Methods: Thirty-two patients (45.9±8.5yo) fulfilling the 2010 American College of Rheumatology FMS Diagnostic Criteria and 31 age-matched healthy controls (HC) (43.0±2.1 yo) were included. Nineteen patients had \"classical\" FMS and 13 had FMS-DPSAES (defined as asymmetrical pain with a more than 40% pain intensity difference between body sides). The following tools were used: The Visual Analogic Scale (VAS), the Short Version of the McGill Pain Questionnaire (MPQ), the Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), and the Brief Pain Inventory (BPI). The quantitative sensory test battery was performed and included pressure, thermal and mechanical detection and pain thresholds in both hands and suprathreshold stimulations. Cortical excitability measurements were performed in all participants with the transcranial magnetic stimulation. Results: When compared to patients with \"classical\" FMS patients with DPSAES presented higher scores in pain interference in daily activities (54.73±8.90 and 37.66±13.56; respectively; p < 0.0001); higher negative impact in quality of life (73.67±13.90 and 58.38±13.97; respectively, p < 0.004), and lower pressure pain thresholds on the most painful body side (27.74±7.96 and 35.86±8.37; respectively, p=0.007). Cortical excitability parameters were asymmetrical in FMS-DPSAES patients and showed higher intracortical facilitation (3.35±2.31 and 1.64±1.06; respectively, p=0.008) and higher amplitude of motor evoked potentials in the brain hemisphere contralateral to the more painful body side in FMS-DPSAES (2134±1495 and 827±996; respectively; p=0.005). Conclusions: Patients with FMS-DPSAES had higher negative impact in quality of life, distinct cortical excitability profile changes and different pressure pain thresholds compared to patients with \"classical\" FMS. The current evidence suggests that FMS-DPSAES may be a clinical entitiy distinct from FMS with its own mechanisms, response to treatment and prognosis
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Dor cervical crônica  e postura em trabalhadores de escritório usuários de computador / Chronic neck pain and posture in computer office workers

Marcela Mendes Bragatto 12 February 2015 (has links)
Introdução: A prevalência de disfunção musculoesquelética entre trabalhadores usuários de computador (TUC) pode variar entre 10 a 62% e os lugares mais acometidos são os membros superiores, pescoço, cabeça e a coluna vertebral. As queixas musculoesqueléticas nesses trabalhadores apresentam etiologia multifatorial e dentre as principais causas é possível citar aspectos posturais e fatores psicossociais. O Maastricht Upper Extremity Questionnaire (MUEQ-Br) é uma das poucas ferramentas existentes na literatura para avaliar aspectos ergonômicos e psicossociais relacionados ao trabalho com uso do computador. A dor cervical é a queixa musculoesquelética mais comum em trabalhadores de escritório usuários de computador. A coexistência entre dor cervical e disfunção temporomandibular (DTM) é comumente citada na literatura. A adoção da postura em anteriorização da cabeça para uso do computador pode estar associada ao aparecimento de sintomas orofaciais e cervicais. A posição sentada é a mais adotada nos ambientes de trabalho especialmente quando este envolve o uso de computador, entretanto, a manutenção dessa posição por tempo prolongado pode acarretar a adoção de posturas inadequadas e intensificar a sobrecarga nas estruturas do sistema musculoesquelético. Desta forma, a manutenção da postura sentada pode estar relacionada ao desenvolvimento de alterações de postura corporal, DTM e disfunção cervical. Objetivo: O objetivo deste estudo foi verificar associações entre dor cervical, DTM e alterações na postura estática em trabalhadores de escritório usuários de computador com e sem relato de dor cervical crônica. Material e Métodos: A amostra desse estudo foi selecionada a partir da aplicação do Maastricht Upper Extremity Questionnaire que contempla 7 domínios (posto de trabalho, postura corporal, controle do trabalho, demanda de trabalho, pausas, ambiente de trabalho e suporte social), preenchidos por trabalhadores usuários de computador. Participaram deste estudo 52 mulheres trabalhadoras de escritório usuárias de computador em dois grupos: Grupo com dor cervical crônica e incapacidade (GD, n=26 - 36.50 anos - IC95%: 33.40-36.60; 66.37 kg - IC 95%: 62.48-70.26 e 1.62 m - IC95%: 1.60-1.65) e Grupo sem relato de dor cervical (GS, n=26 - 33.81 anos - IC 95%: 33.66-36.95, 71.75 kg - IC95%: 65.90-77.60 e 1.64 m - IC95%: 1.62-1.67). Como critérios de inclusão as funcionárias deveriam exercer a mesma função há pelo menos 12 meses (GD, 110 meses - IC95%: 73-147 /GS, 91 meses - IC95%:63-119) e utilizar o computador ao menos 4 horas por dia durante a jornada de trabalho (GD, 7.46 horas/dia - IC95%: 7.10-7.83 /GS, 7.58 horas/dia - IC95%: 7.23-7.92). No grupo com dor cervical crônica as trabalhadoras deveriam apresentar relato positivo de dor crônica cervical e se enquadrarem nos seguintes critérios: a) dor cervical há pelo menos 3 meses; b) dor de intensidade 3 na maioria dos dias em uma escala numérica de dor (END) (0 a 10, sendo 0 = sem dor e 10 = pior dor possível) e c) limitação funcional, pelo menos leve, no Índice de incapacidade relacionada ao pescoço (NDI): 10-28% (5-14 pontos) - incapacidade leve; 30-48% (15- 24 pontos) - incapacidade moderada; 50-68% (25 35 pontos) - incapacidade severa;72% ou mais (36 pontos ou mais) incapacidade completa. Foram realizadas avaliações clínicas para diagnóstico da DTM por meio do Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), avaliação da dor cervical e mastigatória através da palpação manual e algometria por pressão para obtenção do limiar de dor por pressão (LDP) de estruturas crânio-cervicais, bem como avaliação da postura corporal estática dessas trabalhadoras usando a fotogrametria. Os dados demonstraram distribuição normal de acordo com o teste Shapiro Wilks. O teste-t de student para amostras independentes (p<0.05) foi utilizado para comparar a pontuação máxima de cada domínio do MUEQ-Br entre os grupos sem e com dor cervical crônica. Para verificar diferenças entre os valores médios de LDP e palpação muscular entre os grupos de trabalhadores sem dor e com dor cervical crônica e para verificar diferenças entre os ângulos posturais foi utilizado também o teste-t de Student. Para análise das associações entre as variáveis disfunção temporomandibular, incapacidade relacionada à disfunção cervical, cervicalgia e aspectos do trabalho (domínios do MUEQ) foi utilizada a análise de regressão linear múltipla. Para verificação de diferenças entre valores de porcentagem foi utilizado o teste de Qui-quadrado (p<0.05). O pacote estatístico utilizado foi o SPSS versão 22. Resultados: Os resultados deste estudo demonstraram que ao compararmos os domínios do MUEQ-Br, o grupo com dor cervical crônica obteve maior pontuação no domínio postura corporal (GD, 12.58 - IC95%: 11.21-13.94/ GS, 9.42 - IC95%: 8-10.84) e no item queixas (GD, 17.46- IC95%: 14.17-20.75/ GS, 8.58 - IC95%: 6.14-11.02), bem como na pontuação total do questionário (GD, 40.08 - IC95%: 35.01-45.15/ GS, 33.31 - IC95%: 28.99-37.63). Os voluntários com dor cervical apresentaram maior porcentagem de diagnósticos de DTM quando comparados com o grupo sem dor (42.30% vs. 23.07%, p<0.05). O grupo com dor apresentou maior intensidade de dor na palpação manual dos músculos cervicais, trapézio (ponto médio) lado direito (GD, 4.03 - IC95%: 3.02-5.06/ GS, 1.46 - IC95%: 0.69-2.23) e suboccipitais direito (GD, 2.58 - IC95%: 1.64-3.51/ GS, 1.0 - IC95%: 0.42-1.58) e esquerdo (GD, 2.15 - IC95%: 1.21-3.09/ GS, 1.0 - IC95%: 0.46-1.54), porém os valores do LDP não foram significativos para nenhum dos músculos avaliados entre os grupos com e sem dor cervical crônica. Também não foram encontradas diferenças significativas na avaliação postural entre os grupos para os ângulos analisados no plano frontal face e vista anterior e para os ângulos analisados no plano sagital. Na análise de associação entre as variáveis, foi observado que quando a incapacidade foi considerada variável dependente em relação à cervicalgia, total da pontuação do MUEQ-Br (aspectos de trabalho) e DTM, foi observado um R2 = 0.93 e todos os preditores mostraram-se significativos no modelo. Nossos resultados demonstram que a incapacidade cervical é influenciada pela DTM, dor no pescoço e aspectos físicos e psicossociais relacionados ao trabalho com uso do computador. Os trabalhadores com dor cervical apresentaram maior porcentagem de diagnósticos de DTM quando comparados com o grupo de trabalhadores sem dor, bem como a intensidade da dor à palpação dos músculos cervicais mostrou-se significativamente maior nos trabalhadores usuários de computador com dor cervical. Assim, é possível sugerir uma associação entre relato de dor cervical, incapacidade cervical e DTM no contexto de trabalho envolvendo o computador em mulheres com dor relato de dor cervical crônica. / Introduction: The prevalence of musculoskeletal disorders among computer office workers (COW) can vary between 10-62% and the most affected regions affected are the upper extremities, neck, head and spine. Musculoskeletal complaints in these workers have a multifactorial etiology and the main causes are postural aspects and psychosocial factors. The Maastricht Upper Extremity Questionnaire (MUEQ-Br) is one of the few tools available in the literature to evaluate ergonomic and psychosocial aspects of work related to computer use. Neck pain is the most common musculoskeletal complaints in COW. Coexistence between neck pain and Temporomandibular Disorders (TMD) are commonly cited in the literature. The adoption of forward head posture for computer use may be linked to the onset of orofacial symptoms. The sitting position is the most widely adopted in the workplace especially when it involves the use of computer, however, to maintain this position for long periods, the adoption of awkward postures could be necessary, increasing the strain on the musculoskeletal system structures. Thus, maintenance of sitting posture may be related to the development of changes in body posture, TMD and neck disorders. Aim: The aim of this study was to examine associations between neck pain, TMD and changes in static body posture on COW with and without chronic neck pain. Material and Methods: The sample of this study was selected from the application of the Maastricht Upper Extremity Questionnaire which includes seven domains (work station, body posture, job control, job demands, break time, work environment and social support). The study included 52 women which work using computer into two groups: Group with chronic neck pain and disability (NPG, n = 26 - 36.50 years confidence interval 95% (CI): 33.40-36.60; 66.37 kg -CI: 62.48-70.26 and 1.62m - 95% CI: 1.60-1.65) and group without neck pain (WONPG, n = 26 - 33.81 years - CI: 33.66-36.95, 71.75 kg - CI: 65.90-77.60 m and 1.64 - CI: 1.62-1.67). As criteria inclusion, the employees should exercise the same function for at least 12 months (NPG, 110 months - CI: 73-147 / WONPG, 91 months - CI: 63-119) and use the computer for at least 4 hours day during the work day (NPG, 7:46 hours / day - CI: 7.10-7.83 / WONPG, 7:58 hours/day - CI: 7.23-7.92). In the group with chronic neck pain workers should present a positive report of chronic neck pain and falling within the criteria: a) neck pain for at least 3 months; b) pain intensity 3 on most days on a numerical pain scale (NPS) (0-10, where 0 = no pain and 10 = worst possible pain) and c) Neck pain related disability at least mild in the Neck Disability Index (NDI): 10-28% (5-14 points) - mild disability; 30-48% (15- 24 points) - moderate disability; 50-68% (25 - 35 points) - severe disability, 72% or more (36 or more points) - Complete. Clinical assessments for diagnosis of TMD was conducted using the Research Diagnostic Criteria for Temporomandibular Disorders (RDC/TMD), evaluation of masticatory and neck pain through manual palpation and algometry pressure to obtain the pressure pain threshold (PPT) of craniocervical structures as well as evaluation of the static body posture by the use of photogrammetry. The data showed normal distribution according to the Shapiro Wilks test. The Student\'s t-test for independent samples (p <0.05) was used to compare the maximum score for each domain MUEQ-Br between the groups with and without chronic neck pain. Differences between the mean values of LDP and muscle tenderness between groups of workers without pain and chronic neck pain and to check for differences between the postural angles were verified by student t-test. For analysis of associations between TMD, disability related to neck pain, neck pain and \"aspects of the job\" (domains of MUEQ) a multivariate regression analysis was used. Differences between the percentage values were verified using chi-square test (p <0.05). The statistical package used was SPSS version 22. Results: The results showed that when comparing the domains of MUEQ-Br, the group with chronic neck pain scored highest in the area posture (NPG, 12.58 points - CI: 11.21-13.94 / WONPG, 9.42 - CI: 8-10.84) and complaints item (NPG, 17.46 - CI: 14.17-20.75 / WONPG, 8.58 - CI: 6.14 -11.02), and the total score of the questionnaire (NPG, 40.08 - CI: 35.01-45.15 / WONPG, 33.31 points - CI: 28.99-37.63). The volunteers with neck pain showed a higher percentage of diagnoses of TMD when compared with the group without pain (42.30% vs. 23:07%, p <0.05). The group with pain had higher pain intensity on manual palpation of the neck muscles, trapezius (midpoint) right (NPG, 4.03 - CI: 3.02-5.06 / WONPG, 1.46 - CI: 0.69-2.23) and right suboccipital (WONPG, 2.58 NPS - CI: 1.64-3.51 / WONP, 1.0 - CI: 0.42-1.58) and left (NPG, 2.15 - CI: 1.21-3.09 / WONP, 1.0 - CI: 0.46 -1.54) but the values of the LDP were not significant for any of the muscles tested between the groups with and without chronic neck pain. Also no significant differences were found in postural assessment between groups for the analyzed angles in the frontal plane face and anterior views and angles analyzed in the sagittal plane. The analysis of association between the variables, it was observed that when disability was considered the dependent variable in relation to the neck pain, total score MUEQ-Br (aspects of work) and TMD, we observed a strong association (R2 = 0.93) and all predictors showed significant in the model. Our results demonstrate that cervical disability is influenced by the TMD, neck pain and physical and psychosocial aspects of the computer work. Workers with neck pain showed a higher percentage of diagnoses of TMD when compared with the group of workers without neck pain, and the pain intensity on palpation of the neck muscles was significantly higher in computer workers with neck pain. Thus, it is possible to suggest an association between reporting of neck pain, neck related disability and TMD in the context of work involving the computer in women reporting chronic neck pain.
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Prevalência de dor crônica e identificação de fatores associados em um segmento da população da cidade de São Paulo / Chronic pain prevalence and associated factors in a segment of the population of Sao Paulo City

Dayane Maia Costa Cabral 07 May 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: A dor crônica é considerada a primeira causa de anos vividos com incapacidade no mundo e uma das razões mais comuns pela qual as pessoas procuram por atendimento médico. Estima-se que pessoas com dor crônica utilizam os serviços de saúde cinco vezes mais do que o restante da população. OBJETIVOS: Estimar a prevalência de dor crônica e identificar fatores associados em uma amostra de pessoas com 15 anos ou mais de idade de um segmento da cidade de São Paulo, Brasil. MÉTODO: Foi realizado um estudo de corte transversal. Do total de 1.108 indivíduos elegíveis, 826 (74.5%) foram selecionados para entrevistas face a face no período entre dezembro de 2011 e fevereiro de 2012. Os instrumentos utilizados para verificar características da dor crônica e problemas psicológicos associados à dor crônica foram: a Escala Graduada de Dor Crônica (EGDC), a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS), o teste de Fagerström para dependência de nicotina (FTND), o teste para identificação de problemas relacionados ao uso de álcool (AUDIT) e a Escala EuroQol-5D. RESULTADOS: A prevalência de dor crônica encontrada foi de 42% (intervalo de 95% de confiança 38,6% - 45,4%). Os participantes com dor crônica apresentaram uma média de 5,9 (DP 1,9) de intensidade da dor e dor relacionada à incapacidade de 4,1 (DP 3,2) em uma escala de 0 a 10. Dor persistente estava presente em 68,6% de todas as pessoas com DC e 32,8% da amostra apresentou dor de alta intensidade ou alta interferência (EGDC II, III e IV). A qualidade de vida foi significativamente pior entre as pessoas com dor crônica. Os seguintes fatores foram independentemente associados com dor crônica: sexo feminino, pessoas com 30 anos ou mais de idade, ter quatro anos ou menos de estudo, sintomas consistentes com ansiedade e atividade intensa durante a ocupação principal. CONCLUSÕES: Neste estudo a dor crônica foi altamente prevalente e apresentou um considerável impacto sobre a qualidade de vida. Fatores demográficos, socioeconômicos e psicológicos foram independentemente associados com esta condição / Introduction: Chronic pain is considered the leading cause of years lived with disability worldwide and one of the most common reasons why people seek medical attention. It is estimated that people with chronic pain use health services five times more than the rest of the population. Objectives: To estimate the prevalence of chronic pain and to identify associated factors in a sample of persons aged 15 or older from a segment of Sao Paulo City, Brazil. Methods: A cross-sectional study was conducted between December 2011 and February 2012. A total of 1,108 eligible individuals were selected and face to face interviews were performed with 826 participants (74.5%) between December 2011 and February 2012. Chronic Pain Grade (CPG), Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), Fagerström Test Nicotine Dependence (FTND), Alcohol use disorders identification (AUDIT), and EuroQol-5D were used to verify chronic pain characteristics and associated signs of psychological distress. Results: A prevalence of 42% (95% confidence interval 38.6% - 45.4%) was observed for chronic pain. Participants with chronic pain had an average pain intensity of 5.9 (SD 1.9) and a pain-related disability of 4.1 (SD 3.2) on a 0-10 scale. Persistent pain was present in 68.6% of those with chronic pain and 32.8% of the population sample had high-intensity or high-interference pain (CPG II, III and IV). Quality of life was significantly worse among the chronic pain persons. The following factors were independently associated with chronic pain: female sex, age 30 years or older, four or less years of education, symptoms consistent with anxiety, and intense physical strain. Conclusions: In this study, chronic pain was highly prevalent and had a considerable impact on health-related quality of life. Demographic, socioeconomic and psychological factors were independently associated with this condition

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