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Avaliação nutricional do paciente com doença hepática crônica / Nutritional status in patients with chronic liver diseaseTatiana Mazza de Castro 07 January 2009 (has links)
Além de muito freqüente, a desnutrição associa-se a morbi/mortalidade em pacientes com doenças hepáticas crônicas. A avaliação do estado nutricional em hepatopatas é difícil pela sobrecarga hídrica e pela alteração na síntese protéica, fatores que alteram os parâmetros tradicionalmente usados na avaliação nutricional. Os objetivos são:a)avaliar o estado nutricional, através da AGS, antropometria, do escore
de Mendenhall e da combinação de todos os instrumentos, em pacientes com doença hepática crônica; b)correlacionar o estado nutricional com a gravidade de doença hepática crônica; c)determinar a contribuição da dinamometria do aperto de mão para a avaliação do estado nutricional. Foram incluídos 305 pacientes portadores de doenças hepáticas crônicas, com idade de 18-80 anos, atendidos no ambulatório de doenças hepatobiliares do Hospital Universitátio Pedro Ernesto. A gravidade da doença hepática foi avaliada pela classificação de Child-Pugh e escore de Meld. Foram aferidos parâmetros antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal, prega cutânea triciptal, circunferência do braço, circunferência muscular do braço), parâmetros bioquímicos (albumina e contagem total de linfócitos), Avaliação Global Subjetiva,
escore de Mendenhall e força do aperto de mão pela dinamometria. Os valores da porcentagem de adequação dos parâmetros foram utilizados para a classificação da desnutrição. Consideramos todos os pacientes com porcentagens de adequação abaixo de 90% como desnutridos. Foi criado o escore risco de desnutrição que se caracterizou pela alteração em qualquer um dos parâmetros da avaliação nutricional. Cerca de 53% dos pacientes eram do sexo masculino, 43% portadores de cirrose hepática, 80% com etiologia viral e média de idade de 54 12 anos. Houve relação estatisticamente significativa entre a classificação funcional da doença hepática e a AGS, o escore de Mendenhall e o de risco de desnutrição. A avaliação isolada da antropometria não se correlacionou com a classificação funcional. Segundo a AGS, a prevalência de
desnutrição foi de 10% na hepatopatia não cirrótica, 16% na cirrose compensada e 94% na cirrose descompensada. Segundo o escore de Mendenhall, as cifras foram de 31%, 38% e 56%, respectivamente. Segundo o novo escore, as cifras foram de 52%, 60% e 96%, respectivamente. Embora tenha havido uma redução estatisticamente significativa da força muscular com o agravamento do estado nutricional, não foi possível estabelecer um ponto de corte para os valores da dinamometria. A análise do
desempenho do percentual de adequação da força muscular como critério diagnóstico de pacientes sob risco de desnutrição revelou provavelmente 56% de falso-positivos e 24% de falso-negativos. A grande variação na prevalência de desnutrição em pacientes com doença hepática depende do instrumento de avaliação nutricional usado e da classificação funcional da doença hepática. Não surpreendentemente, os escores
combinados detectaram as maiores taxas de prevalência de desnutrição. Houve associação significativa entre o estado nutricional e a gravidade da doença hepática. O aumento das taxas de prevalência de desnutrição trazido pela dinamometria ocorreu às custas de resultados falso-positivos. / Malnutrition is often present and under diagnosed in patients with chronic liver diseases. Many of the traditional methods used to evaluate nutritional status may be altered by edema, ascites, and protein deficit caused by liver disfunction. To compare different methods to assess nutritional status; to correlate nutritional status with severity of liver dysfunction, and to determine the role of handgrip strength to nutritional
assessment in patients with chronic liver disease. This prospective, cross-sectional study evaluated 305 consecutive outpatients adults with chronic liver disease. The severity of liver dysfunction was assessed by Child`s classification and Meld score. The nutritional assessment was evaluated by subjective global assessment (SGA), anthropometry, handgrip strength, Mendenhall score, and a new malnutrition score
(defined by alteration in any nutritional parameter). The anormality of all parameters was considered when the adequation percentage was under 90%. Fifty-three percent of
patients were male, 43% had liver cirrhosis, 80% had viral etiology, with a mean age of 54 12 years. There was a significative relationship between the severity of liver dysfunction and SGA, Mendenhall score, and the new malnutrition score. The isolated assessment of anthropometry had no relationship with the severity of liver dysfunction.
According to SGA, the prevalence of malnutrition was 10% for non-cirrhotic hepatic disease, 16% for compensated cirrhosis, and 94% for descompensated cirrhosis. According to Mendenhall score, the rates were 31%, 38%, and 56%, respectively.
According to the new malnutrition score, the rates were 52%, 60%, and 96%, respectively. Although there had had a significant reduction in handgrip strength with the severity of malnutrition, we cant establish a cut-off value. The performance of handgrip strength adequation percentage as a criteria for diagnosing malnutrition showed 56% of false-positive and 24% of false-negative results. The prevalence of malnutrition is variable in patients with chronic liver diseases. It depends on the method used to evaluate nutritional status and the severity of liver dysfunction. Not surprisingly, the scores who combined multiple parameters of nutritional assessment showed the higher prevalence of malnutrition. There was a significant association between nutritional status and severity of liver dysfunction. If we add the measurement of handgrip strength to nutritional assessment, the prevalence rates of malnutrition will increase because of false-positive results.
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Tělesný profil judistů a jeho změny vlivem redukce tělesné hmotnosti / Physical profile of judo athletes and its changes due to body weight reductionCoufalová, Klára January 2014 (has links)
Title: Physical profile of judo athletes and its changes due to body weight reduction Aim of work: The aim of this study was to determine the effect of intensive pre-competitive body weight reduction on body composition, anthropometric parameters, postural stability, reaction time, maximal isometric muscle strength and biochemical parameters in the blood of elite judo athletes. Methods: The work compares the results of laboratory testing at the beginning and at the end of body weight reduction. Nine male judo athletes (age 22.3 ± 2.4 years) from the Czech national team participated in the research. For laboratory testing we used bioelectrical impedance analyser InBody 720, anthropometric equipment, pressure plate FootScan, dynamometer and apparatus for measuring reaction times of Biomedical laboratory UK FTVS and equipment for the collection of capillary and venous blood. We created a survey to gather more information about pre-competitive weight loss, attended by 53 competitors (37 men and 16 women, mean age 23.7 ± 3.2 years) who practise judo, wrestling Greco-Roman and freestyle, boxing, kickboxing, thaibox, taekwondo or karate. Results: We found a statistically significant (p<0.01) reduction of body weight, average weight loss was 4.6 % (on average 3.4 ± 1.6 kg). This reduction was reflected in...
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Estudo do comportamento do centro de pressão no equilíbrio estático e dinâmicoNora, Fernanda Grazielle da Silva Azevedo 12 November 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-11-12 / Financiadora de Estudos e Projetos / Postural stability is an important ability of the human body in standing position as well as in dynamic activities like locomotion. It influences all motor and muscle aspects related to the execution of a motor task and is achieved by appropriate support conditions, coordinated muscle activity and proprioceptive information. The center of pressure behavior can be studied under different conditions, providing information on how the body reacts to postural instabilities. Thus the main purpose of this study is to propose a methodology for the study of the center of pressure behavior in order to evaluate static and dynamic equilibrium conditions of the human body. In order to achieve the goals, the structure of this thesis is composed of three studies. The equilibrium control during single leg ballet poses and the anticipatory postural adjustments prior to the first step in gait were discussed in the first and second study respectively. In the third study, methodological aspects were reviewed and a data processing standardization to study the center of pressure behavior during gait initiation was proposed. Dynamometry with force platforms was the measurement method used for all studies. The results allow to identify balance control strategies in ballet dancers and anticipatory postural adjustments existing during the transition from standing still to the cyclic gait steps. Some clinical applications of the results are presented and also directions for future studies. / A estabilidade postural é uma capacidade necessária ao corpo humano na posição parada em pé e nas atividades dinâmicas, como a locomoção, que influencia todos os aspectos motores e musculares relacionados à realização de uma tarefa. Esta é garantida através de formas de apoio, de ação coordenada dos músculos e atividade proprioceptiva, formando a base essencial para a realização de movimentos. O comportamento do centro de pressão pode ser estudado em diferentes condições, fornecendo informações sobre como o corpo reage a instabilidades posturais. Assim, o objetivo principal deste estudo é propor uma metodologia para o estudo do comportamento do centro de pressão tanto em condições estáticas quanto dinâmicas. A fim de alcançar os objetivos, a estrutura desta tese é composta de três estudos. São discutidos em estudos independentes os processos de controle do equilíbrio durante atividades estáticas, como as poses unipodais do ballet, e também dinâmicas, como os ajustes posturais antecipatórios prévios à inicialização do passo. No primeiro estudo foram estudados aspectos relacionados ao controle da estabilidade e de estratégias para a manutenção do equilíbrio durante três posições de apoio unipodal do ballet, executadas em posição de meia-ponta. No segundo estudo, avaliou-se os ajustes posturais antecipatórios em diferentes faixas etárias e foram discutidas suas relações com o processo de inicialização do passo em condições fisiológicas e patológicas. No terceiro estudo, sugeriu-se uma padronização metodológica para o cálculo das variáveis examinadas nos estudos que envolvem o comportamento do centro de pressão na inicialização do passo. A dinamometria com plataformas de força foi o método de medição empregado para todos os estudos. Os resultados permitem determinar estratégias para o controle do equilíbrio em bailarinas e para os ajustes posturais antecipatórios que ocorrem na transição da posição em pé parada para a marcha cíclica. São apresentadas algumas implicações clínicas dos resultados e perspectivas para estudos futuros.
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Síndrome da dor femoropatelar análise eletromiográfica, isocinética, ressonância magnética, dor e fadiga.Souza, Alessandra de Castro 22 March 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-03-22 / Universidade Federal de Sao Carlos / The purpose of this work was to analyze the electrical activity (EMG) of the vastus
medialis obliquus (VMO) and vastus lateralis longus (VLL) and vastus lateralis obliquus
(VLO) in association with the evaluation of the maximum isometric torque (MIT) of the
quadriceps muscle, during the maximum voluntary isometric contraction (MVIC) of knee
extension in open kinetic chain (OKC) at 20o, 30o, 50o and 60o of knee flexion, also, pain
and fatigue and the aspects in relation to patellae positioning: the sulcus angle (SA), the
congruence angle (CA), patellar tilt angle (PTA) and lateral patellar displacement (LDP).
Twenty four female subjects were evaluated (12 with patellofemoral pain syndrome PFPS
and 12 clinically normal controls). For the EMG analysis simple surface differential
active electrodes and a Signal Conditioner Module (MCS 1000-v2) were used. The
electromyographic signal was quantified by the Root Mean Square (RMS), in µV, and
normalized by the MVIC of 90o of knee extension. The subjects made 5 MVIC of knee
extension, at 30o of flexion for the EMG and MMIT analysis and the NMRI with the
quadriceps muscle relaxed were obtained at the same angles. The following statistic tests
were used: ANOVA Analysis of Variance with Repeated Measurements for the EMG and
MMIT analysis; the Mann-Whitney U test for the NMRI; and the One Way Analysis of
Variance for the evaluation of intensity and discomfort from pain and fatigue (p ≤ 0.05).
The results showed a higher electrical activity of the VLL muscle in relation to the VMO in
the group with FPPS. The control group, the VMO and VLL did not present a significant
difference in all studied angles. In both groups, VMO and VLL showed a higher electrical
activity in comparison with VLO, in all angles. The MMIT values of the quadriceps did not
differ among groups, however it did differ between angles. The highest MMIT value was
60o. The NMRI analysis revealed that the FPPS group presented higher values of SA and
lower values of CA in relation to the Control group. The results showed an increase in pain
and fatigue of the subjects with PFPS after the MVIC and in comparison with the Control
group. The data of this study, on the experimental conditions, suggest that: a higher
electrical activity of the VLL in addition with the increase in SA and decrease in CA in the
subjects with PFPS can be factors favoring such individuals patellar instability. Pain and
fatigue were greater in subjects with PFPS. The results showed that the EMG and the
NMRI were instruments capable of differentiating the groups that were studied. / A proposta deste estudo foi analisar a atividade elétrica (EMG) dos músculos vasto medial
oblíquo (VMO), vasto lateral longo (VLL) e vasto lateral oblíquo (VLO) associada à
avaliação do torque isométrico máximo (TIM) do músculo quadríceps, durante contração
isométrica voluntária máxima (CIVM) de extensão de joelho em cadeia cinética aberta
(CCA) a 20o, 30o, 50o e 60o de flexão de joelho, juntamente com a análise da intensidade e
desagradabilidade da dor e fadiga muscular; e os parâmetros de posicionamento da patela:
Ângulo do Sulco (AS), Ângulo de Congruência (AC), Ângulo de Inclinação Patelar (AIP) e
Deslizamento lateral da patela (DLP). Foram avaliadas 24 voluntárias, do sexo feminino,
entre 18 e 34 anos (22,52 ± 3,94), sedentárias, que segundo critérios de inclusão e exclusão,
avaliando os sinais e sintomas, foram classificas como sendo: 12 portadoras de Síndrome
da Dor Femoropatelar, sintomáticas e as outras 12 consideradas clinicamente Normais. Para
análise da EMG, foram utilizados eletrodos ativos diferenciais simples de superfície, com
um ganho de 100 vezes e um Módulo Condicionador de Sinais (MCS 1000-v2), com ganho
de 10 vezes. Os sinais eletromiográficos foram amostrados de forma sincrônica, analisados
por meio do Root Mean Square RMS (µV) e normalizados pela CIVM extensão do joelho
à 90 graus. Utilizou-se um dinamômetro isocinético para o registro do Torque Isométrico
Máximo (TIM), um equipamento de Ressonância Magnética Nuclear por Imagem (RMNI)
para verificar os posicionamentos da patela e uma escala visual analógica (EVA) para
analise da dor e fadiga muscular, em mm. Os indivíduos realizaram 5 CIVM de extensão de
joelho nos ângulos de 20o, 30o, 50o e 60o de flexão para análise da EMG e do TIM. A 30o
de flexão de joelho, foram realizadas as RMNI com músculo relaxado. Foram utilizados os
testes estatísticos: ANOVA - Análise de Variância de Medidas Repetidas para analisar a
EMG e o TIM; o teste Mann-Whitney U para análise da RMNI e Análise de Variância
One Way para avaliação da intensidade e desagradabilidade de dor e fadiga muscular (p ≤
0,05). Os resultados evidenciaram maior atividade elétrica do músculo VLL em relação ao
VMO, no grupo com SDFP, enquanto que no grupo Controle, os músculos VMO e VLL
não apresentaram diferença significativa entre si, em todos os ângulos estudados. Em
ambos os grupos, os músculos VMO e VLL apresentaram maior atividade elétrica que o
VLO, em todos os ângulos. Não houve diferença significativa do TIM entre os 2 grupos,
mas sim entre os ângulos e o maior valor do TIM foi a 60 graus. A análise da RMNI
revelou que o grupo com SDFP apresentou maiores valores do AS e menores do AC em
relação ao grupo Controle. Os resultados mostraram ainda um aumento da dor e da fadiga
nos indivíduos com SDFP após as CIVM quando comparar ao grupo Controle. Os dados
desta pesquisa, nas condições experimentais utilizadas, sugerem que: uma maior atividade
elétrica do VLL juntamente com o aumento do AS e a diminuição do AC nos indivíduos
com SDFP, poderiam ser considerados como fatores que predispõem a instabilidade patelar
destes indivíduos. A dor e a fadiga foram maiores nos indivíduos com SDFP. Os resultados
revelaram que tanto a EMG quanto a RMNI foram instrumentos capazes de diferenciar os
grupos estudados.
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Investigação do controle sensório-motor e da relação funcional de torque de rotação do ombro em arremessadores com e sem sintomas de impactoZanca, Gisele Garcia 19 August 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010-08-19 / Universidade Federal de Minas Gerais / Repetitive throwing movement causes adaptations to athletes shoulders and predisposes them to the development of impingement symptoms. The objective of this study was to investigate if there are alterations in sensorimotor control and in the functional torque ratio of shoulder rotation in overhead athletes with impingement symptoms and to distinguish these from alterations due to sporting practice. To this end, three groups of subjects were evaluated: athletes with impingement symptoms, asymptomatic athletes and a control group of nonathletes. The participants were evaluated with a Biodex System 3 isokinetic dynamometer in a seated position with the shoulder at 90º of adduction and 90º of elbow flexion. Sensorimotor control was evaluated using an isometric torque steadiness evaluation. The isometric peak torque and submaximal torque steadiness at 35% peak torque were tested during medial rotation and lateral rotation of the shoulder. For each submaximal repetition, the standard deviation, coefficient of variation and time to stability were calculated. Only the standard deviation during medial rotation was greater in asymptomatic athletes than in control group. The isokinetic evaluation was carried out at the velocities 90°/s e 180°/s and 240°/ in concentric and eccentric modes. Peak torque-to-body weight and the functional torque ratios LREcc/MRCon and MREcc/LRCon were compared between groups. Asymptomatic athletes presented greater peak torque-to-body weight for concentric medial rotation at 180°/s and a lower LREcc/MRCon ratio at 90°/s and 180°/s than CG. The velocity 240°/s was excluded from the analyses because many participants were unable to reach the predetermined velocity in the eccentric tests, principally during lateral rotations. This difficulty was attributed to the low peak torque of lateral rotation that could be generated in this position. Overall, the results demonstrated that overhead sports training leads to adaptations in maximal torque and in the torque steadiness of medial rotation in healthy athletes, which may be related to throwing performance. Nevertheless, it is not possible to conclude that such alterations predispose these athletes to injury, since athletes with impingement symptoms group was not significantly different from the other groups in any of the evaluations. / O movimento repetitivo de arremesso gera adaptações no ombro de atletas, e os predispõe ao desenvolvimento de sintomas de impacto. O objetivo deste estudo foi investigar se há alterações no controle sensório-motor e na relação funcional de torque isocinético de rotação do ombro em atletas arremessadores com sintomas de impacto e diferenciar daquelas relacionadas a adaptações da prática esportiva. Sendo assim, foram avaliados três grupos de indivíduos: atletas com sintomas de impacto, atletas assintomáticos e um grupo controle de sujeitos não treinados. Os participantes foram avaliados no dinamômetro isocinético Biodex System 3, sentados, com o ombro posicionado a 90º de abdução e 90º de flexão do cotovelo. O controle sensório-motor foi avaliado por meio da flutuação do torque isométrico submáximo. O pico de torque isométrico e a flutuação do torque a 35% do pico de torque isométrico foram avaliados durante as rotações medial e lateral do ombro. Para cada repetição submáxima foram calculados o desvio-padrão, o coeficiente de variação e o tempo para atingir a estabilidade. Apenas o desvio-padrão de rotação medial foi maior no grupo de atletas assintomáticos comparado ao grupo controle. A avaliação isocinética foi realizada nas velocidades de 90°/s, 180°/s e 240°/s, nos modos concêntrico e excêntrico. O pico de torque/peso corporal e as relações funcionais de torque de rotação lateral excêntrico/rotação medial concêntrico (RLExc/RMCon) e rotação medial excêntrico/rotação lateral concêntrico (RMExc/RLCon) foram comparados entre os grupos. O grupo de atletas assintomáticos apresentou maior pico de torque/peso corporal de rotação medial concêntrica, a 180°/s, e menor relação RLExc/RMCon, a 90°/s e 180°/s, quando comparado ao controle. A velocidade de 240°/s foi excluída das análises, pois muitos participantes não conseguiram atingir a velocidade pré-determinada nos testes excêntricos, principalmente de rotação lateral. Essa dificuldade foi atribuída ao baixo pico de torque de rotação lateral capaz de ser gerado nessa posição. Em conjunto, os resultados demonstram que o treino de arremesso gera adaptações no torque máximo e na flutuação do torque submáximo de rotação medial em arremessadores saudáveis, possivelmente relacionados ao desempenho do arremesso. Entretanto, não é possível concluir se estas alterações predispõem esses atletas ao desenvolvimento de lesões, uma vez que o grupo de atletas com sintomas de impacto não se apresentou diferente dos outros grupos em nenhuma das situações avaliadas.
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Avaliação nutricional do paciente com doença hepática crônica / Nutritional status in patients with chronic liver diseaseTatiana Mazza de Castro 07 January 2009 (has links)
Além de muito freqüente, a desnutrição associa-se a morbi/mortalidade em pacientes com doenças hepáticas crônicas. A avaliação do estado nutricional em hepatopatas é difícil pela sobrecarga hídrica e pela alteração na síntese protéica, fatores que alteram os parâmetros tradicionalmente usados na avaliação nutricional. Os objetivos são:a)avaliar o estado nutricional, através da AGS, antropometria, do escore
de Mendenhall e da combinação de todos os instrumentos, em pacientes com doença hepática crônica; b)correlacionar o estado nutricional com a gravidade de doença hepática crônica; c)determinar a contribuição da dinamometria do aperto de mão para a avaliação do estado nutricional. Foram incluídos 305 pacientes portadores de doenças hepáticas crônicas, com idade de 18-80 anos, atendidos no ambulatório de doenças hepatobiliares do Hospital Universitátio Pedro Ernesto. A gravidade da doença hepática foi avaliada pela classificação de Child-Pugh e escore de Meld. Foram aferidos parâmetros antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal, prega cutânea triciptal, circunferência do braço, circunferência muscular do braço), parâmetros bioquímicos (albumina e contagem total de linfócitos), Avaliação Global Subjetiva,
escore de Mendenhall e força do aperto de mão pela dinamometria. Os valores da porcentagem de adequação dos parâmetros foram utilizados para a classificação da desnutrição. Consideramos todos os pacientes com porcentagens de adequação abaixo de 90% como desnutridos. Foi criado o escore risco de desnutrição que se caracterizou pela alteração em qualquer um dos parâmetros da avaliação nutricional. Cerca de 53% dos pacientes eram do sexo masculino, 43% portadores de cirrose hepática, 80% com etiologia viral e média de idade de 54 12 anos. Houve relação estatisticamente significativa entre a classificação funcional da doença hepática e a AGS, o escore de Mendenhall e o de risco de desnutrição. A avaliação isolada da antropometria não se correlacionou com a classificação funcional. Segundo a AGS, a prevalência de
desnutrição foi de 10% na hepatopatia não cirrótica, 16% na cirrose compensada e 94% na cirrose descompensada. Segundo o escore de Mendenhall, as cifras foram de 31%, 38% e 56%, respectivamente. Segundo o novo escore, as cifras foram de 52%, 60% e 96%, respectivamente. Embora tenha havido uma redução estatisticamente significativa da força muscular com o agravamento do estado nutricional, não foi possível estabelecer um ponto de corte para os valores da dinamometria. A análise do
desempenho do percentual de adequação da força muscular como critério diagnóstico de pacientes sob risco de desnutrição revelou provavelmente 56% de falso-positivos e 24% de falso-negativos. A grande variação na prevalência de desnutrição em pacientes com doença hepática depende do instrumento de avaliação nutricional usado e da classificação funcional da doença hepática. Não surpreendentemente, os escores
combinados detectaram as maiores taxas de prevalência de desnutrição. Houve associação significativa entre o estado nutricional e a gravidade da doença hepática. O aumento das taxas de prevalência de desnutrição trazido pela dinamometria ocorreu às custas de resultados falso-positivos. / Malnutrition is often present and under diagnosed in patients with chronic liver diseases. Many of the traditional methods used to evaluate nutritional status may be altered by edema, ascites, and protein deficit caused by liver disfunction. To compare different methods to assess nutritional status; to correlate nutritional status with severity of liver dysfunction, and to determine the role of handgrip strength to nutritional
assessment in patients with chronic liver disease. This prospective, cross-sectional study evaluated 305 consecutive outpatients adults with chronic liver disease. The severity of liver dysfunction was assessed by Child`s classification and Meld score. The nutritional assessment was evaluated by subjective global assessment (SGA), anthropometry, handgrip strength, Mendenhall score, and a new malnutrition score
(defined by alteration in any nutritional parameter). The anormality of all parameters was considered when the adequation percentage was under 90%. Fifty-three percent of
patients were male, 43% had liver cirrhosis, 80% had viral etiology, with a mean age of 54 12 years. There was a significative relationship between the severity of liver dysfunction and SGA, Mendenhall score, and the new malnutrition score. The isolated assessment of anthropometry had no relationship with the severity of liver dysfunction.
According to SGA, the prevalence of malnutrition was 10% for non-cirrhotic hepatic disease, 16% for compensated cirrhosis, and 94% for descompensated cirrhosis. According to Mendenhall score, the rates were 31%, 38%, and 56%, respectively.
According to the new malnutrition score, the rates were 52%, 60%, and 96%, respectively. Although there had had a significant reduction in handgrip strength with the severity of malnutrition, we cant establish a cut-off value. The performance of handgrip strength adequation percentage as a criteria for diagnosing malnutrition showed 56% of false-positive and 24% of false-negative results. The prevalence of malnutrition is variable in patients with chronic liver diseases. It depends on the method used to evaluate nutritional status and the severity of liver dysfunction. Not surprisingly, the scores who combined multiple parameters of nutritional assessment showed the higher prevalence of malnutrition. There was a significant association between nutritional status and severity of liver dysfunction. If we add the measurement of handgrip strength to nutritional assessment, the prevalence rates of malnutrition will increase because of false-positive results.
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Desempenho da absorciometria radiológica de dupla energia na estimativa de massa muscular para sua associação com força muscular no diagnóstico de sarcopenia em cirrose hepática / Performance of dual-energy x-ray absorptiometry in muscle mass estimation for its association with muscle strength to diagnose sarcopenia in liver cirrhosisGiliane Belarmino da Silva 07 March 2017 (has links)
Introdução. Cirrose hepática (CH) pode cursar com perda de massa muscular (MM) e sarcopenia. A avaliação de sarcopenia em pacientes com CH é limitada pela presença de ascite e edema em membros inferiores (EMI), que prejudicam o desempenho dos métodos disponíveis para estimativa de MM. A hipótese da presente investigação considerou que o diagnóstico de sarcopenia na CH possa ser realizado com uso da absorciometria radiológica de dupla energia para obtenção do índice de massa muscular esquelética apendicular (IMMA-DXA), que não inclui a região abdominal em seu cálculo. Objetivo. Avaliar se IMMA-DXA é influenciado por ascite e/ou EMI, sua capacidade em identificar baixa MM, seu valor no diagnóstico de sarcopenia e prognóstico para mortalidade, de forma isolada e/ou combinada com a medida da força muscular, em pacientes com CH. Métodos. O IMMA-DXA [calculado através da soma da massa magra dos membros estimada por DXA (kg) / altura2 (m)] e a medida da força muscular [estimada através da medida de força do aperto de mão não-dominante (FAM-ND) por dinamometria (kg)] foram obtidos em 144 homens com CH e ascite, e em 20 voluntários saudáveis. Em 20 dos indivíduos cirróticos, o IMMA-DXA também foi calculado 30 minutos após paracentese. A mortalidade foi registrada por telefonemas efetuados até 36 meses do início do estudo. A possível influência de ascite sobre IMMA-DXA foi verificada pela comparação entre valores de IMMA-DXA obtidos em 20 pacientes antes e após paracentese. A capacidade do IMMA-DXA em identificar baixa MM foi avaliada através da comparação entre valores de IMMA-DXA obtidos nesses 20 pacientes com 20 voluntários saudáveis (pareados por idade, peso e altura). A possível influência de EMI sobre IMMA-DXA foi avaliada, na amostra total, pela comparação de valores de IMMA-DXA de pacientes com e sem EMI. A capacidade de IMMA-DXA diagnosticar sarcopenia e apresentar valor prognóstico para mortalidade foi avaliada em 129 pacientes, pela análise de interação entre IMMA-DXA e FAM-ND com sobrevida; e da capacidade de IMMA-DXA, isolada e conjunta com FAM-ND, em predizer mortalidade em pacientes cirróticos. Ponto de corte para mortalidade foram obtidos pelos tercis dos valores de IMMA-DXA e FAM-ND. A probabilidade de sobrevivência de pacientes com sarcopenia, diagnosticada por este ponto de corte, foi calculada e comparada com ponto de corte proposto pelo Consenso Europeu sobre definição e diagnóstico de sarcopenia [(EWGSOP), IMMA-DXA < 7,26 kg/m2 + FAM-ND < 30 kg]. Resultados. Não houve diferença entre IMMA-DXA pré e pós-paracentese [-0,01 kg/m2, IC de 95% (-0,09; 0,07); p > 0,050] e obtiveram-se bons coeficientes de correlação de concordância de Lin (0,99 kg/m2) e limites de concordância de 95% (-0,33 a 0,31 kg/m2) entre essas medidas. Foram identificados valores menores de IMMA-DXA e FAM-ND em pacientes com cirrose, comparado aos valores obtidos no grupo controle (p < 0,001). A diferença média dos valores de IMMA-DXA não diferiu entre pacientes com EMI e sem EMI (0,30 kg/m², p = 0,068). Morte em consequência da cirrose aconteceu em 55 (38%) dos 144 pacientes avaliados, durante 32 meses de seguimento, em mediana e com intervalo interquartil de 17,52 - 33,96 meses. Encontrou-se interação significativa de IMMA-DXA com FAM-ND (p = 0,028) e bom desempenho da combinação de ambas as ferramentas para prever mortalidade [razão de risco relativo (HR) 1,03; IC 95% (1,00 - 1,05)]. Óbitos ocorreram com maior frequência em pacientes que apresentaram, em conjunto IMMA-DXA <= 7 kg/m² e FAM-ND <= 25 kg, do que em indivíduos com valores superiores a este ponto de corte. A frequência de mortalidade prevista pelo novo ponto de corte e o EWGSOP foi de 73,70% e 54,80%, respectivamente. O novo ponto de corte para diagnóstico de sarcopenia identificou pacientes com maior risco de mortalidade, em relação ao ponto de corte de EWGSOP. Conclusão. Em pacientes cirróticos, o uso de DXA para estimativa do IMMA mostrou bom desempenho na identificação de baixa MM, independente da presença de ascite e EMI, e boa aplicabilidade no diagnóstico de sarcopenia, com importante valor prognóstico na predição de mortalidade, principalmente, quando associado à medida de força muscular / Introduction. Cirrhosis can lead to muscle mass loss and sarcopenia. Ascites and lower limb edema (LLE) limit the ability to evaluate muscle mass in patients with liver cirrhosis. Our hypothesis considers that the diagnosis of sarcopenia in cirrhosis can be accomplished with the use of dual-energy x-ray absorptiometry (DXA) to calculate the appendicular skeletal muscle mass index (DXA-ASMI), which excludes the abdominal region where ascites is present. Aim. This study aimed to evaluate whether ASMI calculated by DXA (DXA-ASMI) is influenced by ascites and/or LLE, if it is able to identify low muscle mass (LMM), and if it is able, either alone or combined with muscle force, to diagnose sarcopenia in liver cirrhosis patients. Methods. DXA-ASMI (kg/m2) was calculated by summing the lean mass of limbs estimated by DXA divided by the squared height. Muscle strength (kg) was estimated by the nondominant hand grip strength (ND-HGS) measured by dynamometry. DXA-ASMI and muscle strength measurements were obtained from 144 men with cirrhosis and ascites (including 20 patients who underwent paracentesis) and 20 healthy volunteers (control group; matched by age, height, and weight). DXA-ASMI was calculated before and 30 minutes after paracentesis, when performed. Mortality was recorded by the end of the study. To analyze the influence of ascites on DXA, we compared DXA-ASMI values before and after paracentesis in the paracentesis subgroup. To analyze the ability of DXA-ASMI to identify LMM, we compared DXA-ASMI values between the paracentesis subgroup and the control group. To analyze the influence of LLE on DXA, we compared DXA-ASMI values of patients with and without LLE. We analyzed the interaction between DXA-ASMI and ND-HGS with survival, and we calculated their individual and joint capacities to predict mortality in cirrhosis patients. Cutoff points were set as thirds of the DXA-ASMI and ND-HGS values. The survival probability calculated for this cohort of sarcopenia patients was compared to the result with the cutoff point proposed by the EWGSOP (DXA-ASMI< 7.26 kg/m2 + ND-HGS < 30 kg). Results. DXA-ASMI did not differ between before and after paracentesis (-0.01 kg/m2, 95% CI: -0.09-0.07; p > 0.050), and there were good CCC (0.99 kg/m2) 95% limits of concordance (-0.33-0.31 kg/m2) between these measurements. Cirrhosis patients had lower DXA-ASMI and ND-HGS values than healthy volunteers (p < 0.001). The average difference of the DXA-ASMI values did not differ between patients with and without LLE (0.30 kg/m², p = 0.068). Patients were tracked for a mean of 32 months (interquartile interval: 17.52-33.96 months). Death due to cirrhosis occurred in 55 patients (38%). We found a significant interaction between DXA-ASMI and ND-HGS (p = 0.028). Combined, these instruments showed good ability to predict mortality (relative hazard ratio: 1.03; 95% CI: 1.00-1.05). Death occurred more frequently in patients who had a combination of DXA-ASMI <= 7 kg/m² and ND-HGS <= 25 kg than in those with values higher than the cutoff. Predicted frequencies of death with the new cutoff point and the EWGSOP cutoff were 73.70% and 54.80%, respectively. Compared to the EWGSOP cutoff, the new cutoff point for diagnosing sarcopenia identified patients with a higher risk of death. Conclusion. In cirrhotic patients, DXA-ASMI demonstrated good results, independent of the ascites or LLE presence, and successfully identified LMM. The method had good applicability to sarcopenia diagnosis with an important prognostic value in predicting mortality, especially when combined with the ND-HGS measurement
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Associação entre força de preensão manual e nível de atividade física em idosos portadores de hipertensão arterial / Association between manual grip strength and physical activity level in elderly people with hypertensionMattioli, Rafaela Ávila 27 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-27 / Sem bolsa / O processo de envelhecimento tem sido caracterizado pela alta incidência de doenças crônicas, sendo a hipertensão arterial um dos problemas de saúde de maior prevalência. A força de preensão manual é um indicador geral da força muscular e seu declínio está associado à mortalidade. Com base nisso, o objetivo do estudo será comparar a força de preensão manual entre diferentes níveis de atividade física em idosos com hipertensão arterial. O delineamento do estudo é observacional transversal. A população-alvo do estudo compreenderá indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, de ambos os sexos, cadastrados no Núcleo de Apoio à Terceira Idade (NATI) da Escola Superior de Educação Física (ESEF) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e seus vizinhos de moradia. Para a coleta da força de preensão manual será utilizado dinamômetro da marca Jamar e a atividade física mensurada através das sessões de lazer e deslocamento do International Physical Activity Questionnaire - long version. A análise dos dados será feita através do pacote estatístico Stata 11.0. O estudo poderá contribuir para o conhecimento do nível de força de preensão entre idosos hipertensos e sua relação com o nível de atividade física. / The aging process has been characterized by the high incidence of chronic diseases, and arterial hypertension is one of the most prevalent health problems. Manual grip strength is a general indicator of muscle strength and its decline is associated with mortality. Based on this, the objective of the study will be to compare the manual grip strength between different levels of physical activity in elderly people with hypertension. The study design is cross-sectional observational. The target population of the study will comprise individuals aged 60 and over, of both sexes, enrolled in the Nucleus of Support to the Third Age (NATI) of the School of Physical Education (ESEF) of the Federal University of Pelotas (UFPel) And their dwelling neighbors. In order to collect the manual gripping force, the Jamar dynamometer will be used and the physical activity measured through the leisure and displacement sessions of the International Physical Activity Questionnaire - long version. Data analysis will be done using the statistical package Stata 11.0. The study may contribute to the knowledge of the grip strength level among elderly hypertensive patients and their relation with the level of physical activity.
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Fonction des muscles du plancher pelvien chez les survivantes d’un cancer de l’endomètre atteintes de dyspareunie / Pelvic floor muscle function in endometrial cancer survivors suffering from dyspareuniaCyr, Marie-Pierre January 2017 (has links)
Contexte : Le cancer de l'endomètre est le plus fréquent des cancers gynécologiques. Il a été
suggéré que les traitements oncologiques entraînent des dysfonctions des muscles du plancher pelvien. Ces dysfonctions pourraient contribuer au développement de conditions débilitantes comme la douleur lors des relations sexuelles (dyspareunie) qui atteint plus de la moitié des survivantes. Or, à l'heure actuelle, aucune étude n'a investigué la fonction des muscles du plancher pelvien en lien avec la dyspareunie chez des survivantes d'un cancer de l'endomètre. Objectifs : L'objectif principal vise à explorer les différences quant à la fonction des muscles du plancher pelvien entre des survivantes d'un cancer de l'endomètre atteintes de dyspareunie et des femmes
sans douleur ayant subi l'hystérectomie totale pour des raisons bénignes. L'objectif secondaire est d'explorer les différences entre les deux groupes quant aux variables urogynécologiques, sexuelles, psychologiques et sociales. Méthodologie : Dans cette étude comparative exploratoire bicentrique, des survivantes d'un cancer de l'endomètre atteintes de dyspareunie (n=7) et des femmes asymptomatiques (n=7) ont assisté à une séance d'évaluation menée par une physiothérapeute. Les deux groupes ont été équilibrés selon l'âge, l'indice de masse corporelle et le nombre d'accouchements par voie vaginale. La fonction des muscles du plancher pelvien, y compris le tonus, la force maximale, la vitesse de contraction, la coordination et l'endurance, a été évaluée à l'aide du spéculum dynamométrique. Des questionnaires validés ont permis d'évaluer les variables secondaires. Des tests de Mann-Whitney ont été employés pour comparer les deux groupes quant à la fonction des muscles du plancher pelvien et les variables urogynécologiques, sexuelles, psychologiques et sociales (!=0,050). Résultats : Concernant la fonction des muscles du plancher pelvien, les survivantes atteintes de dyspareunie ont démontré un tonus à une ouverture vaginale
minimale supérieur (p=0,018) et une endurance inférieure (p=0,048) aux femmes asymptomatiques. Les survivantes ont également présenté plus d'incontinence fécale (p=0,005) et une fonction sexuelle inférieure (p=0,004) comparativement aux femmes asymptomatiques. Aucune différence n'a été détectée pour les variables psychologiques et sociales. Conclusion : Les résultats de cette étude exploratoire suggèrent des dysfonctions des muscles du plancher pelvien, notamment un tonus supérieur et une endurance inférieure, chez les survivantes d'un cancer de l'endomètre atteintes de dyspareunie. D'autres études sont nécessaires afin de confirmer ces résultats. Ces constats préliminaires pourraient servir d'assises pour mieux comprendre les dysfonctions des muscles du plancher pelvien impliquées dans la dyspareunie chez cette population. / Abstract : Context: Endometrial cancer is the most common cancer in gynecological cancers. Oncological treatments are suggested to cause pelvic floor muscle dysfunction that could contribute to the development of debilitating conditions such as pain during sexual intercourse (dyspareunia), which affects more than half of survivors. However, to date, no study investigated pelvic floor muscle function in relation to dyspareunia in endometrial cancer survivors. Objectives: The main objective is to explore differences in pelvic floor muscle function between endometrial cancer survivors with dyspareunia and women without pain who underwent a total hysterectomy for benign conditions. The secondary objective is to explore differences between the two groups on urogynecological, sexual, psychological and social variables. Methodology: In this exploratory, bicentric comparative study, endometrial cancer survivors with dyspareunia (n=7) and asymptomatic women (n=7) attended one evaluation session conducted by a physiotherapist. The two groups were balanced in terms of age, body mass index and number of vaginal deliveries. The pelvic floor muscle function, including tone, maximal strength, contraction speed, coordination and endurance, was assessed with the dynamometric speculum. Validated questionnaires were used to evaluate secondary variables. Mann-Whitney tests were used to compare the two groups on muscular,
urogynecological, sexual, psychological and social variables (!=0.050). Results: Concerning pelvic floor muscle function, survivors with dyspareunia demonstrated higher tone at a minimal vaginal aperture (p=0.018) and lower endurance (p=0.048) compared to asymptomatic women. Survivors also presented more fecal incontinence (p=0.005) and lower sexual function (p=0.004) compared to asymptomatic women. No differences were detected for psychological and social variables. Conclusion: The results of this exploratory study suggest impaired pelvic floor muscle function, notably higher tone and lower endurance, in endometrial cancer survivors with dyspareunia. Further studies are needed to confirm these findings. This preliminary evidence can be used as
empirical data to better understand pelvic floor muscle impairments implicated in dyspareunia in
this population.
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Tělesný profil judistů a jeho změny vlivem redukce tělesné hmotnosti / Physical profile of judo athletes and its changes due to body weight reductionCoufalová, Klára January 2014 (has links)
Title: Physical profile of judo athletes and its changes due to body weight reduction Aim of work: The aim of this study was to determine the effect of intensive pre-competitive body weight reduction on body composition, anthropometric parameters, postural stability, reaction time, maximal isometric muscle strength and biochemical parameters in the blood of elite judo athletes. Methods: The work compares the results of laboratory testing at the beginning and at the end of body weight reduction. Nine male judo athletes (age 22.3 ± 2.4 years) from the Czech national team participated in the research. For laboratory testing we used bioelectrical impedance analyser InBody 720, anthropometric equipment, pressure plate FootScan, dynamometer and apparatus for measuring reaction times of Biomedical laboratory UK FTVS and equipment for the collection of capillary and venous blood. We created a survey to gather more information about pre-competitive weight loss, attended by 53 competitors (37 men and 16 women, mean age 23.7 ± 3.2 years) who practise judo, wrestling Greco-Roman and freestyle, boxing, kickboxing, thaibox, taekwondo or karate. Results: We found a statistically significant (p<0.01) reduction of body weight, average weight loss was 4.6 % (on average 3.4 ± 1.6 kg). This reduction was reflected in...
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