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Competição política ea difusão de programas de transferência de renda no Brasil : um estudo empírico com a metodologia de Event History AnalysisCOÊLHO, Denilson Bandeira 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A literatura de ciência política assinala que os programas de transferência de renda se originam devido a uma estratégia política alternativa adotada por partidos políticos que enfrentam oposição para reformar o setor social ou por uma restrição imposta ao gasto social universal em função da nova ordem econômica global. Neste trabalho desenvolvo outra abordagem para explicar a difusão do Programa Bolsa Escola (PBE) entre municípios de várias regiões do Brasil nos anos 1995-2001. Nesse período, o PT e o PSDB protagonizaram uma disputa em torno do programa ao apresentarem projetos de lei para a criação de políticas estaduais e nacionais de garantia de renda mínima. Mesmo após a implementação do PBE do governo federal, governos locais continuaram a criar o PBE municipal. Que fatores determinaram o processo de difusão do programa entre os municípios? Por que ocorreu variação na taxa de adesão ao programa do governo federal? Para responder estas questões, a pesquisa testa o peso de variáveis estruturais, internas e externas sobre a difusão do PBE. Duas hipóteses principais são testadas no estudo. A primeira afirma que a competição política municipal é positiva para a difusão do PBE. A segunda hipótese afirma que o alinhamento político entre os governos municipais e o governo federal aumenta a probabilidade de adesão ao PBE federal. Com o objetivo de entender a política da difusão de políticas no Brasil o trabalho utiliza a metodologia de Análise da História do Evento para testar estatisticamente o impacto de incentivos políticos na difusão dos programas nos municípios do Estado de São Paulo. Os resultados da análise indicam que a competição política influencia a difusão do PBE municipal e que a variável alinhamento político não tem efeito sobre o processo de difusão do PBE federal
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A função coordenadora nas representações sociais dos coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino do RecifeARRIBAS, Noemi Cathia Andrade Lira de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta pesquisa, de natureza qualitativa, teve como principal objetivo analisar as representações
sociais da função de coordenação pedagógica dos profissionais coordenadores que atuam na
rede Municipal de Ensino de Recife-PE. O referencial teórico que orientou esta investigação
foi a Teoria das Representações Sociais na tradição iniciada por Serge Moscovici. Por
representações sociais, entendemos uma modalidade de conhecimento particular que tem por
função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre os indivíduos. Elas circulam,
mesclam e se cristalizam permanentemente por meio de gestos, falas, relações e ações
cotidianas dos sujeitos. O estudo teve como campo empírico a Secretaria Municipal de
Educação, especificamente, as escolas públicas. Os participantes da pesquisa foram 55
coordenadores pedagógicos distribuídos nas seis diferentes RPA s. Para coleta e geração dos
dados utilizamos um questionário, que continha perguntas abertas, fechadas, além de um teste
de associação livre de palavras. Os dados das questões abertas foram analisados a partir das
orientações de Bardin (1997), sobre análise de conteúdo. Os dados referentes ao teste de
associação livre foram organizados em campos semânticos. Os resultados da pesquisa indicam
representações sociais de coordenação pedagógica centradas nos seguintes elementos:
mediação, articulação e facilitação do trabalho pedagógico no âmbito institucional e
pedagógico; desenvolvimento de atividades de formação, busca por aperfeiçoamento e
crescimento profissional, compromisso e responsabilidade social. A partir dos resultados
alcançados com o trabalho, reforçamos que as representações sociais de coordenação
pedagógica não podem ser desconsideradas pelos sistemas educacionais. Elas constituem um
alerta, para que esses sistemas reconheçam a urgência de repensar o papel desse coordenador,
através de políticas públicas de valorização profissional capazes de assegurar, principalmente,
melhoria das condições de trabalho e o seu reconhecimento como formador e pesquisador no
espaço da escola. Entendemos que a qualidade da educação básica brasileira decorre, também,
da valorização desse profissional, identificado com o acompanhamento e com a mediação
pedagógica
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As práticas pedagógicas das escolas do campo: a escola na vida e a vida como escolado Socorro Silva, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Campina Grande / No presente trabalho tratamos das práticas pedagógicas que se desenvolvem nas Escolas do
Campo e que se filiam ao discurso político, pedagógico e epistemológico da Educação do
Campo, posto em circulação por diferentes organizações sociais, principalmente a partir dos
anos de 1990 no Brasil. Analisamos as semelhanças e as singularidades nas propostas e práticas
pedagógicas dessas escolas, identificando as contribuições para a organização do trabalho
pedagógico escolar no campo. Prática Pedagógica, como ação coletiva organizada e
institucional conformada pelas práticas docente, discente e epistemológica (Souza, 2001,
2009); Educação Popular, teoria e prática da educação que toma a realidade social como
conteúdo pedagógico e finalidade de emancipação humana e da transformação das relações
assimétricas existentes na sociedade Calado (2000); Freire (1978, 1996, 2008); Paludo (2001,
2009); Rosas (2008); Souza (1999, 2000); e a Educação do Campo enquanto concepção e
prática político-pedagógica, fundamentada na realidade social dos sujeitos do campo e na
produção de sua existência social na relação com o meio ambiente Arroyo (2004); Caldart
(2000); Gimonet (2007); Moura (2003); Reis (2004), foram as categorias analíticas centrais
dessa pesquisa. A abordagem dialética orientou o processo investigativo para três
procedimentos de coleta e produção de dados: o estudo exploratório, a pesquisa documental e o
estudo etnográfico. A heterogeneidade do Movimento da Educação do Campo definiu os
lugares institucionais, o tempo e o ritmo da pesquisa. Os resultados evidenciaram que o
Movimento da Educação do Campo se configura como uma rede plural, cuja dinâmica dá
visibilidade a um novo jeito de fazer a Escola do Campo. Além disso, que os traços de
semelhanças das propostas partem da matriz da Educação Popular e do Itinerário Pedagógico e
que as singularidades são tecidas nos contextos sociais e políticos, nas relações equipe
educativa-comunidade, conforme características das redes a que se vinculam. Apesar da
precariedade das condições materiais das escolas, o trabalho docente e a interação com a
comunidade redimensionam os espaços educativos, o tempo curricular e o trabalho docente,
extrapolando o espaço da sala de aula e reinventando a Escola do Campo
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A escola itinerante de informática da prefeitura do Recife: instrumento da inclusão digital subalterna ou emancipatória (?)SANTANA, Flavia Barbosa Ferreira de 25 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Este estudo teve como objetivo geral analisar a concepção de inclusão digital presente no Projeto da Escola Itinerante de Informática da Prefeitura do Recife recife.com.jovem (EII). A motivação principal decorreu do fato de que apesar do grande esforço do Governo Federal, Estadual e Municipal no desenvolvimento de inúmeros programas e projetos de inclusão digital, poucos estudos foram capazes de demonstrar qual a concepção de inclusão digital estava presente nesses Programas e Projetos e como a população que faz uso desses se apropria dos mesmos. Como aporte teórico, trouxemos para o estudo uma reflexão sobre a relação entre Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) e inclusão social, discutindo a influência das novas tecnologias nas relações sociais. Para isso também refletimos sobre as três dimensões da inclusão social: a dimensão econômica, a dimensão cognitiva e a dimensão política. Adiante trouxemos uma análise sobre a inclusão digital na sociedade contemporânea buscando compreender como ela atua na dinâmica social. Depois apresentamos uma discussão sobre inclusão digital na sociedade contemporânea trazendo alguns conceitos relevantes sobre inclusão digital. Em seguida apresentamos algumas políticas de inclusão digital na Prefeitura do Recife destacando o Projeto da Escola Itinerante de Informática recife.com.jovem (EII). A metodologia do nosso estudo se baseou na coleta das notícias veiculadas no site da Prefeitura do Recife sobre o Projeto da EII, na aplicação de um questionário aberto com a Coordenadora do Projeto da EII e na aplicação de formulários eletrônicos aplicados aos alunos do Curso oferecido pela EII. Para análise dos dados utilizamos a Análise de Conteúdo (BARDIN, 1977). Os resultados permitiram identificar a concepção de inclusão digital presente nos dados coletados. Concluímos que é preciso atribuir às TICs a devida importância na sociedade da informação lembrando que não apenas elas promovem mudanças sociais, mas sim a constante formação intelectual dos indivíduos através dos processos cognitivos que vão além da proposta para ampliação de mercados. Destacamos também que um programa público de inclusão digital deve oferecer o acesso à tecnologia, mas atrelado a isso deve agregar conceitos, valores e compreensões sobre o papel dessa tecnologia considerando o contexto de uso das mesmas. A consideração do contexto se mostrou fundamental para que houvesse impactos mais significativos nas comunidades atendidas pelo Projeto. No entanto, é preciso considerar também a dimensão interativa da inclusão digital, que para nós é aquela que considera o contexto, a interatividade entre os sujeitos, a apropriação social das TICs, a participação das pessoas na rede, a valorização da cultura e o sentimento de pertença
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Pobreza, qualidade da escola e background familiar influenciando a educação no Brasil : uma análise à luz da teoria do capital humanoHonorato da Silva Júnior, Luiz 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A teoria do capital humano mostra que elevados níveis de pobreza e o ambiente sócioeconômico
em que os indivíduos estão inseridos afetam as escolhas ótimas de escolarização.
Este trabalho buscou evidências acerca desta hipótese no Brasil, a partir da verificação dos
efeitos marginais que a pobreza, outras variáveis sócio-econômicas e variáveis relacionadas à
qualidade da oferta escolar trazem aos resultados educacionais em seus municípios. Numa
regressão de MQO, observou-se que a pobreza tem uma forte correlação negativa com os
resultados escolares e este resultado é ainda mais forte para as mulheres. Outras variáveis como
renda per capita, taxa de mortalidade infantil e taxa de fecundidade se mostraram importantes
nos resultados. Observou-se ainda a relevância da razão aluno por professor, quantidade de
professores com curso superior e taxa de urbanização nos resultados escolares, mostrando
evidências de que além do ambiente sócio-econômico, fatores ligados à oferta educacional
estariam deprimindo o acesso à escola no Brasil. Por outro lado, os salários médios dos
professores não apresentaram impactos significativos sobre os resultados. Em seguida, buscouse
verificar o efeito marginal da qualidade da escola, mensurada pela razão aluno por professor,
e do background familiar, mensurado pelos níveis de educação dos pais dos indivíduos
contidos na amostra, sobre a os resultados educacionais destes indivíduos e sobre seus retornos
à educação no mercado de trabalho. Verificou-se que uma diminuição na razão aluno por
professor é positivamente correlacionada com aumentos na educação média dos indivíduos,
mas a educação dos pais possui um efeito ainda mais forte sobre a escolarização dos
indivíduos. As evidências empíricas encontradas sugerem também que uma melhora na
qualidade da escola traz resultados positivos sobre a educação média e sobre os retornos à
educação no mercado de trabalho e, estes retornos têm a peculiaridade de serem maiores para
os indivíduos nascidos em regiões e grupos etários com background familiar mais pobre. Por
fim, verificou-se que a qualidade da escola tem sido um substituto técnico do background
familiar como fatores de produção de capital humano. Assim, maior e mais eficiente alocação
de recursos investidos em educação poderia ser usado para reduzir as diferenças nos resultados
educacionais induzidas pela desigualdade de educação dos pais
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Programas de transferência de renda com condicionalidades: uma análise comparativa do Bolsa Escola Recife e do Programa Bolsa FamíliaPereira do Nascimento, Cláudio 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Este Trabalho busca examinar os programas de transferência de renda mínima Bolsa Escola
Recife e Bolsa Família, verificando em caráter exploratório a dimensão e importância das
respectivas políticas sociais. Nesse sentido, realizamos uma analise comparativa acerca das
condicionalidades, focalização e cobertura dos mencionados programas. Além de avaliarmos
a aplicabilidade dos recursos engenhados na execução destas políticas públicas de renda
mínima, vinculada à educação e redução da pobreza. Assim, o presente estudo, analisa a
dimensão destes programas sociais, verificando quanto representa o orçamento destinado a
implementação destas políticas sobre o PIB nacional, estadual e municipal. Finalmente o
trabalho trás os resultados alcançados pelos respectivos programas, verificando seus possíveis
efeitos sobre as questões socioeconômicas
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Educação e violência sob os olhares e as vozes dos estudantes moradores da favela do CoqueSena, Izabel Adriana Gomes de 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta pesquisa teve como objetivo analisar as percepções dos estudantes moradores da favela do Coque sobre a educação, buscando revelar o real lugar que a escola tem para os jovens que a frequentam. Procuramos identificar as temáticas que se sobressaiam em suas histórias de vida, conferindo destaque ao papel da escola pública em relação à pobreza e à desigualdade social. Analisamos as diferenças existentes entre as escolas públicas localizadas nas áreas centrais e as escolas inseridas nas regiões periféricas das cidades. Para tanto, optamos por uma pesquisa de campo. A nossa investigação foi realizada no Sistema Estadual de Ensino de Pernambuco, com foco nas seguintes instituições: Escola Estadual Joaquim Nabuco e a Escola Estadual Monsenhor Manuel Leonardo de Barros Barreto, ambas localizadas em uma área periférica da cidade do Recife, bairro de São José, favela do Coque. Entrevistamos estudantes de ambos os sexos matriculados no Ensino Fundamental e Médio das referidas escolas. Por entendermos que as formações das sociedades e suas respectivas memórias são descontínuas e que as pessoas criam e recriam suas imagens, tradições e identidades, escolhemos a História Oral de Vida aliada a um tipo de procedimento, a Análise de Conteúdo como aportes metodológicos para a realização da investigação. A oralidade nos fez descobrir seu papel através das lembranças, representações e nos auxiliou na construção das histórias dos estudantes moradores da favela do Coque. Com essa perspectiva, tecemos os fios desse trabalho dando vozes aos jovens estudantes. No decorrer da pesquisa identificamos que era preciso ir além do ambiente escolar, conhecer o Coque nas suas ruas e becos, olhar os moradores, os vizinhos das escolas, as suas casas e as diferentes instituições que estão localizadas dentro dessa configuração social. Portanto, decidimos conhecer a favela do Coque e observarmos de perto algumas das suas muitas peculiaridades. Para registrarmos esses momentos construímos um diário de campo. Os resultados apontaram que as relações estabelecidas no ambiente escolar, entre professores, funcionários e estudantes são em sua maioria, frágeis e desarticuladas da realidade que extrapola os espaços escolares. Para os entrevistados, portanto, a educação se constitui nas relações familiares onde os pais repassam os conceitos, os valores morais e os comportamentos entendidos como adequados para seus filhos.Pois, a educação é uma ação voltada para os comportamentos e relacionamentos dos indivíduos. Nesse sentido, entendemos que esta investigação contribuiu no alargamento das observações sobre os problemas sociais que invadem a escola pública e as tensões que circundam esse território
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A constituição dos saberes escolares na educação básicaSOUZA JÚNIOR, Marcílio Barbosa Mendonça de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Universidade de Pernambuco / A Escola, entendida como uma instituição social, responsabiliza-se em contribuir com a
educação de homens e mulheres, crianças, jovens ou adultos. Sua educação se diferencia da
familiar, da sindical, da partidária, da religiosa etc., podendo, talvez até devendo, refletir e
interagir com essas modalidades educacionais, sem perder de vista o que lhe é específico, ou
seja, favorecer seus sujeitos numa reflexão sistematizada, periódica, paulatina e contínua
acerca dos conhecimentos produzidos pela humanidade de forma a procurar superar a
aleatoriedade, o acaso, o senso-comum nas aprendizagens. Diferentes elementos pedagógicos
vão procurar materializar essa responsabilidade, sendo o currículo um deles. Este, mantendo
interseção com os demais elementos, constitui os saberes escolares, fazendo uma seleção
cultural e configurando-os como uma cultura escolar, devido às suas características
peculiares. Essa configuração, ao longo do tempo, passou a ter uma força tão grande,
principalmente em tempos modernos, que, além de selecionar elementos da cultura, passou a
colaborar com a elaboração desta. Aproximando-nos dos fundamentos da abordagem dialética
materialista-histórica e realizando análise de conteúdo do tipo categorial por temáticas, vimos
que a constituição dos saberes escolares se dá num movimento de autonomia relativa diante
da influência reprodutora dos fatores sociais mais amplos; portanto, dela não se isola, numa
produção meramente singular e única. Inserindo-se entre os que investigam essa constituição
dos saberes escolares, pelo olhar da Sociologia Crítica do Currículo, a presente Tese de
Doutorado apresenta-se como processo e produto de pesquisa qualitativa realizada na
literatura e no campo, em documentos e entrevistas com dois professores de quatro diferentes
disciplinas curriculares, Educação Física, Arte, Língua Portuguesa e Matemática, os quais
pertenciam a Escolas da Rede Municipal de Ensino do Recife. Vimos que as disciplinas
escolares aqui investigadas vivem, em suas particularidades, um processo contínuo e
contraditório por legitimação pedagógica, em torno da isonomia curricular. Na generalidade
do currículo, percebemos os elementos que orientam diferentes disciplinas no cumprimento e
conquista das atribuições e possibilidades pedagógicas. Na totalidade curricular, constatamos
que elas se estabelecem em meio a relações de tensões recíprocas, buscando reconhecimento e
se fazendo reconhecer frente aos sujeitos e instâncias pedagógicos da política curricular. Foi
nesse processo que observamos a existência de mais ambigüidades, dúvidas e conflitos do que certezas na constituição dos saberes escolares, tanto nas disciplinas entendidas como
secundárias, como Educação Física e Arte, como nas disciplinas consideradas de maior
prestígio, como Língua Portuguesa e Matemática. As ambigüidades, dúvidas e conflitos
dizem respeito à estruturação do currículo escolar da educação básica. O currículo, então, é
tanto objeto de apropriação e assimilação privada e individual, social e coletiva do
conhecimento acumulado na história da humanidade quanto expressão da força de trabalho,
do caráter produtivo dessa humanidade. Sendo assim, é necessário superarmos, cada vez mais,
os currículos prescritivos normativo-racionalistas, e construirmos um currículo emancipatório,
que reconhece, propicia e solicita o potencial produtor dos sujeitos educacionais. É urgente
procurarmos e viabilizarmos os caminhos e as condições para a materialização de currículos
críticos, dinâmico-dialógicos e de abordagem sociológica da cultura escolar
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Ensino de leitura literária: um estudo comparativoSilva Falcão da Costa, Amanda 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Secretaria de Educação de Pernambuco / Esta pesquisa originou-se da necessidade de mais estudos sobre o ensino de literatura com
vistas à formação do leitor literário. Ela tem como objetivo, entre outros aspectos, conhecer o
conceito do professor sobre literatura e metodologias de ensino de literatura; comparar
práticas didático-pedagógicas de ensino de literatura de uma escola de referência e de uma
escola tradicional da rede estadual de ensino de Pernambuco; e investigar se há aspectos
inovadores no tratamento escolar da literatura nas escolas de referência em ensino médio de
Pernambuco. Para realizar esta pesquisa qualitativa observamos a prática pedagógica de dois
professores da rede estadual de ensino de ensino, um da escola de referência (ER) e outro da
escola estadual que não é de referência (EE), nos momentos em que suas aulas tivessem
especificamente o objetivo de formar o leitor literário; fizemos entrevista semiestruturada com
os professores e analisamos documentos oficiais e não-oficiais, através de um estudo
comparativo com triangulação de dados. Do ponto de vista teórico, como fundamentação
teórica para nossos estudos sobre ensino de literatura, utilizamos autores como Martins
(1994), Lajolo (1982), Geraldi (2006), Pinheiro (2009), Suassuna (2006a e 2006b), Lima
(1996), Soares (1998), Magnani (1989), Malard (1985), Aranha (1996), Eagleton (2003),
Ferreira e Leal (2006), Beserra (2006), Chiappini (2006), entre outros. A análise e a
interpretação dos dados nos permitiram perceber, entre outras coisas, que um professor de
literatura que seja um leitor assíduo formará com mais sucesso outros leitores e que a
formação acadêmica do professor de língua portuguesa ainda é falha, principalmente no que
se refere ao ensino de literatura. Percebemos também que não há muito investimento da rede
pública estadual de PE no ensino de literatura e em recursos para a formação do leitor literário
e que mesmo a escola de referência não dá um tratamento diferenciado à literatura
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O colégio israelita Moysés Chvarts: tradição e construção da identidade judaica recifenseMaria de Oliveira, Yolanda 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Prefeitura de Olinda / A presente pesquisa tem por objetivo analisar a possibilidade que é dada a
uma instituição escolar para internalizar uma segunda identidade e assegurar
tradições: Estudamos o Colégio Israelita Moysés Chvarts, por ser o único em
Recife/PE, em que há quase um século se atém à educação de crianças e jovens
judeus e não judeus. Através da teoria do sociólogo alemão Norbert Elias (1897-
1990), analisei o conceito por ele desenvolvido, de habitus , ou seja, uma segunda
natureza , ou saber social incorporado investigando quais as diversas atividades
educacionais dentro do Colégio que contribuem para manter sua memória e formar
essa segunda natureza. Diante disso, os procedimentos metodológicos adotados para
essa pesquisa visam compreender e analisar os elementos simbólicos que foram
construídos pela comunidade judaica sobre essa instituição de ensino: as fontes
documentais foram analisadas com base na História Nova, dessa forma utilizamos de
fotografias, cartazes, Projetos Políticos Pedagógicos, etc., para construir a narrativa
dessa dissertação. A contribuição da História Oral enquanto procedimento
metodológico também contribuiu para a realização dessa pesquisa, visto que as
pessoas que foram formadas dentro dos valores dessa instituição de ensino
discutiram quais os efeitos que tiveram para a construção de sua vivência e
imaginário enquanto um grupo que contempla valores, inseridos dentro de um grupo
social maior. Tendo a teoria eliasiana do habitus enquanto linha de raciocínio para a
realização dessa pesquisa, percebi os fortes elementos simbólicos que o Colégio
Israelita forma em seus alunos, através das vivências diárias, atividades culturais e
disciplinas escolares diferenciadas: há na comunidade judaica a crença na educação
como fator fundamental para a continuidade de valores e memória de seus
antepassados; também a sacralização da educação formal e da tradição oral,
enquanto um elo de resistência para a sobrevivência desses valores que são caros ao
grupo, contribuindo para a formação da identidade judaica e a continuidade de
tradições milenares
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