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Permeação transdérmica de formulações tópicas contendo hormônios sexuais e ecotoxicidade aquática de micro e nanopartículas de titanato de bário

Polonini , Hudson Caetano 16 April 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-22T14:30:44Z No. of bitstreams: 1 hudsoncaetanopolonini.pdf: 5158429 bytes, checksum: e80426644833041649bdb5efa0029dcc (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-01-25T18:54:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 hudsoncaetanopolonini.pdf: 5158429 bytes, checksum: e80426644833041649bdb5efa0029dcc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-01-25T18:54:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 hudsoncaetanopolonini.pdf: 5158429 bytes, checksum: e80426644833041649bdb5efa0029dcc (MD5) Previous issue date: 2014-04-16 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No capítulo primeiro, objetivou-se avaliar o desempenho de permeação do veículo transdérmico magistral Pentravan para sistemas de distribuição transdérmica contendo Progesterona (P), Estradiol (E2) e Estriol (E3), isoladamente ou em associação de E2 + E3 (Biest). Um modelo experimental de pele humana feminina excisada foi utilizado para prever a permeação e a retenção das substâncias ativas em todas as camadas da pele. Além disso, o processo de fabricação para as formulações foi avaliado quanto à uniformidade de conteúdo das emulsões. Os métodos analíticos eco-friendly desenvolvidos para quantificação de hormônios sexuais femininos em emulsões transdérmicas foram adequados aos objetivos, o que foi comprovado através da validação dos mesmos. A avaliação do processo de manipulação das emulsões revelou que as embalagens à vácuo atualmente utilizadas por farmácias magistrais foram adequadas ao uso, e a utilização de moinho de rolos desempenhou papel fundamental na uniformidade de conteúdo de Eemuls e Biest. As taxas de liberação in vitro dos fármacos a partir de suas formulações foram adequadamente altas, e todas as formulações seguiram cinética de pseudo-primeira ordem, típica de produtos semissólidos. O estudo de permeação ex vivo demonstrou que todos as formulações foram capazes de promover a absorção transdérmica dos hormônios em quantidades comparáveis às praticadas atualmente por produtos industrializados. No capítulo segundo, duas partículas de titanato de bário (BT), da ordem micrométrica e manométrica, foram avaliadas quanto ao seu impacto em ambientes aquáticos. Uma caracterização dos materiais foi realizada. A seguir, utilizou-se duas algas (Chlorella vulgaris e Euglena gracilis) e uma cianobactéria (Anabaena flos-aquae) como organismos-modelo para avaliação da toxicidade. Tanto BT MP (micropartícula) quanto BT NP (nanopartícula) se mostraram carregadas negativamente, facilmente agregáveis, com uma taxa de liberação de íons Ba2+ para os meios de cultura que não ultrapassa 1,5%. BT mostrou um efeito tóxico estatisticamente significativo (p<0,05) no crescimento e na viabilidade celular de C. vulgaris desde 1 ppm, o que parece ser mediado por um estresse oxidativo induzido pelas próprias partículas ou pelos íons Ba2+ liberados no meio de cultura. BT tem um efeito tóxico muito baixo no crescimento de A. flos-aquae, porém ambas partículas afetam a viabilidade celular desde a menor concentração testada, o que ocorre por efeito indireto das mesmas no estresse oxidativo das células. BT apresentou um efeito tóxico estatisticamente significativo (p<0,05) no crescimento e na viabilidade celular de E. gracilis desde 1 ppm, efeito relacionado à endocitose das partículas numa quantidade tal que levou a uma ruptura de suas membranas. BT induziu estresse em todos os organismos-teste, o que foi evidenciado pelo aumento na atividade da superóxido dismutase, pela diminuição da eficiência fotossintética e pela dimuição dos níveis intracelulares de ATP. O comportamento de BT em meios de cultura sintéticos e naturais são diferentes, sendo os efeitos tóxicos mais pronunciados quando o crescimento é dado em água do Rio Sena. O tamanho de BT parece não influenciar os efeitos produzidos sobre o crescimento dos micro-organismos – embora a inibição do crescimento tenha sido pronunciada com o nanomaterial. / In Chapter 1, we aimed to evaluate the performance of the transdermal permeation of Pentravan vehicle for transdermal delivery of coumpounded systems containing progesterone (P), estradiol (E2) and estriol (E3), alone or as a combination of E2 + E3 (Biest). An experimental model of female excised human skin was used to predict the permeation and the retention of the active substances in all skin layers. Moreover, the manufacturing process for formulations were evaluated for content uniformity of the emulsions. The eco-friendly methods developed for quantification of female sex hormones in transdermal emulsions were appropriate, which has been proven through validation studies. The evaluation of the coumpounding process for the emulsions showed that the vacuum packaging currently used by pharmacies are suitable for use, and the use of roll mill played a key role in the uniformity of content for Eemuls and Biest. The in vitro release rates of the drugs from their formulations were adequately high, and all formulations followed pseudo-first order kinetics, typical of semisolid product. The ex vivo permeation study showed that all the formulations were able to promote transdermal absorption of hormones comparable to those currently practiced by industrialized products. In chapter 2, two particles of barium titanate (BT), micro- and nanosized, were evaluated for their impact on aquatic environments. A detailed characterization of the materials was carried out. We used two algae (Chlorella vulgaris and Euglena gracilis) and a cyanobacterium (Anabaena flos-aquae) as model-organisms for assessing toxicity. Both BT MP (microparticle) and BT NP (nanoparticle) were negative, easily aggregated, with a release rate of Ba2+ ions to media that did not exceed 1.5%. BT has a statistically significant toxic effect on cell growth and viability of C. vulgaris, from 1 ppm, which appears to be mediated by oxidative stress induced by the particles themselves or by Ba2+ ions released into the culture medium. BT has a very low toxic effect on the growth of A. flos-aquae, but both particles affect cell viability since the lowest concentration tested, which occurs by indirect effect on the cells. BT has a statistically significant toxic effect on cell growth and viability of E. gracilis, from 1 ppm, related to the effect of endocytosed particles in such an amount that a rupture of their membranes was caused. BT was able to stress all test-organisms, which was evidenced by the increase in superoxide dismutase activity, decreased photosynthetic efficiency and the decreased intracellular ATP levels. The behavior of BT in means of synthetic and natural culture was different, and the most pronounced toxic effects occurred when growth was given in water from the River Seine. The size of BT did not influence the effects on the growth of microorganisms - although growth inhibition has been more pronounced with the nanomaterial.
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Associa??o entre asma, g?nero e ciclo de vida feminino no Brasil: resultado da pesquisa nacional de sa?de, 2013

Fonseca, Aline Medeiros Cavalcanti da 19 December 2016 (has links)
Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-03-28T20:31:43Z No. of bitstreams: 1 AlineMedeirosCavalcantiDaFonseca_TESE.pdf: 532803 bytes, checksum: 7f5219046edceb7f23042c566f098523 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-03-29T23:34:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 AlineMedeirosCavalcantiDaFonseca_TESE.pdf: 532803 bytes, checksum: 7f5219046edceb7f23042c566f098523 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-29T23:34:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AlineMedeirosCavalcantiDaFonseca_TESE.pdf: 532803 bytes, checksum: 7f5219046edceb7f23042c566f098523 (MD5) Previous issue date: 2016-12-19 / Introdu??o: A diferen?a entre os sexos ? um assunto j? discutido h? muito tempo, sob as mais variadas ?ticas e que perpassa pelas formas de manejo da sa?de e das doen?as de homens e mulheres. A asma ? uma doen?a cr?nica que atinge 4,4% da popula??o brasileira e se manifesta diferentemente entre homens e mulheres, com o passar dos anos. A mulher experimenta diversas transforma??es ao longo da vida e todas elas est?o de alguma forma ligadas ? produ??o dos horm?nios sexuais. As flutua??es hormonais que ocorrem durante a vida das mulheres podem explicar o comportamento da asma ao longo da idade adulta feminina. Objetivo: Investigar a associa??o entre asma, sexo e fases da vida feminina no Brasil. Materiais e m?todos: Trata-se de um estudo transversal, de base populacional, que utilizou dados da Pesquisa Nacional de Sa?de (PNS), realizada em 2013 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE). Foram coletados dados de 64.348 domic?lios e foram entrevistadas 205.546 pessoas. Para a amostra desse estudo foram inclu?dos inicialmente dados de 60.202 moradores (34.282 mulheres e 25.920 homens), com idades a partir de 18 anos, que responderam ao question?rio individual e ap?s novo recorte, foi utilizada uma amostra de 32.347 mulheres que nunca fizeram terapia de reposi??o hormonal. A vari?vel desfecho - ter diagn?stico m?dico de asma - foi avaliada por meio do autorrelato, realizado por entrevistador treinado, conforme PNS. As covari?veis foram ra?a/cor, escolaridade, sa?de autorreferida, uso de produto do tabaco, dificuldade de locomo??o, hipertens?o e diabetes. Na compara??o apenas entre mulheres, foram inclu?das as covari?veis sobre cirurgia para retirada do ?tero e estar na menopausa. Resultados: Na popula??o adulta geral as mulheres t?m 43% mais chance de ter diagn?stico de asma que os homens (OR= 1,43; IC95% 1,24- 1,66). Na compara??o entre mulheres de diferentes faixas et?rias, as mulheres de at? 49 anos de idade t?m mais asma que as mulheres com 50 a 65 anos (ORAjustada=0,76; IC95% 0,66-0,88) e que as mulheres com 66 anos ou mais (ORAjustada=0,73; IC95% 0,64-0,85). Na compara??o entre as mulheres com 50 a 65 anos e as mulheres com 66 anos ou mais, n?o h? diferen?a estatisticamente significativa sobre a chance de ter asma (ORAjustada=1,01; IC95% 0,83-1,24). Conclus?es: Na amostra populacional brasileira pesquisada, as mulheres adultas t?m mais chance de ter diagn?stico de asma do que os homens adultos. As mulheres em idade reprodutiva t?m mais chance de ter diagn?stico de asma, quando comparadas ?s mulheres climat?ricas e ?s idosas. / Introduction: The gender difference is a subject under discussion for a long time, with many viewpoints and all them talk about health procedures and diseases that affects men and women. Asthma is a chronic disease that achieves 4.4% of the Brazilian population and becomes apparent by diverse ways between man and women, over the years. The Woman experiences many transformations in the lifelong and all them are someway related to the production of sexual hormones. The hormonal variation occurred in the women lifelong can explain the asthma behavior at hers adulthood. Objective: To investigate the association between asthma, gender and female life cycle in Brazil. Methods: This is a cross-sectional, population-based study, which used data from the National Health Survey (NHS) carried out in 2013 by the Brazilian Institute of Geography and Statistics. Data were collected from 64,348 households and 205,546 people were interviewed. To the sample of this study were initially included data from 60,202 residents (34,282 women and 25,920 men), with ages from 18 years, that responded the individual questionnaire, and after a new cut, a sample of 32,347 women who had never received hormone replacement therapy were used. The variable outcome ? have medical diagnosis of asthma - was evaluated by self-reporting, realized by trained interviewer, under NHS rules. The covariables were race/color, education, selfreported health, use of tobacco products, difficulty in locomotion, hypertension and diabetes. In the comparison only among women, the covariates on surgery to remove the uterus and to be in the menopause were included. Results: In the general adult population the women shows 43% more chance of having asthma diagnosis, over men (OR= 1.43; 95%CI 1.24-1.66). In the comparison between women of different age groups, women up to 49 years of age have more asthma than women between 50 and 65 years of age (ORAdjusted = 0.76, 95%CI 0.66-0.88), and that women with 66 years and over (ORAdjusted = 0.73, 95%CI 0.64-0.85). In the comparison between women aged 50-65 years and women aged 66 years and over, there is no statistically significant difference in the chance of having asthma (ORAdjusted= 1.01, 95%CI 0.83-1.24). Conclusions: In the sample of the Brazilian population researched, the adult women showed more chance of having asthma diagnostic over adult men. The childbearing aged women have more chance of having asthma diagnostic when compared to middle-aged and elderly women.
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Impacto da obesidade e da cirurgia bariátrica na função erétil, hormônios reprodutivos, função testicular e fragmentação do DNA espermático / Impact of obesity and bariatric surgery on erectile function, reproductive hormones, testicular function, and sperm DNA fragmentation

Wood, Guilherme Jacom Abdulmassih 25 February 2019 (has links)
INTRODUÇÃO: A prevalência global da obesidade duplicou desde 1980, alcançando mais de 600 milhões de adultos obesos em 2014. Em paralelo a este aumento, alguns autores relataram uma tendência mundial de declínio da concentração de espermatozoides no ejaculado nas últimas décadas. Consequentemente, surge a hipótese da relação entre esses dois fatos temporais. Dentre todas as formas de tratamento da obesidade, a cirurgia bariátrica é a que apresenta melhores resultados em termos de perda de peso e melhor efetividade a longo-prazo. Há evidências na literatura que sugerem que a obesidade é capaz de alterar os níveis dos hormônios reprodutivos e função erétil. No entanto, seus efeitos sobre os parâmetros seminais clássicos e no índice de fragmentação do DNA espermático (IFD) são pouco estabelecidos. Além disso, o impacto da cirurgia bariátrica sobre estas alterações ainda não foi devidamente esclarecido. OBJETIVO: Identificar os efeitos da obesidade sobre a função erétil, hormônios reprodutivos, função testicular e IFD de homens obesos. Adicionalmente, avaliar se a cirurgia bariátrica é capaz de afetar estes mesmos parâmetros. MÉTODOS: Este estudo foi organizado em duas fases. Na primeira fase, indivíduos com índice de massa corpórea (IMC) menor que 30 kg/m2 e fertilidade comprovada foram comparados a pacientes obesos em programação para cirurgia bariátrica, com IMC maior que 35 kg/m2. Todos os pacientes foram submetidos a dosagem de hormônios reprodutivos, análise seminal e aferição do IFD pelo método do cometa alcalino. O questionário do Índice Internacional de Função Erétil (IIEF-5) foi aplicado. Na segunda fase, parte dos indivíduos obesos foi submetida à cirurgia bariátrica e todos foram convocados para reavaliação em 6 meses. RESULTADOS: Homens obesos apresentam maiores níveis séricos de estradiol, LH e FSH, e menores níveis séricos de testosterona total (TT) quando comparados com homens férteis eutróficos. Além disso, apresentam piores parâmetros seminais, com redução do volume ejaculado, concentração seminal, número total de espermatozoides no ejaculado, motilidade total, motilidade progressiva e percentual de espermatozoides com morfologia normal, e elevação do IFD. Na fase 2, homens obesos submetido a cirurgia bariátrica apresentaram elevação dos valores de FSH, SHBG, TT e testosterona livre (TL), e redução dos níveis de prolactina sérica. Além disso, apresentam queda da concentração seminal e do número total de espermatozoides no ejaculado, e queda na fragmentação do DNA espermático. Controles obesos, por outro lado, não apresentaram alterações nas variáveis estudadas. Além disso, maior intensidade da perda de peso esteve associada com alterações mais importantes do número total de espermatozoides no ejaculado, e dos níveis séricos de TT, TL, SHBG e FSH. CONCLUSÕES: A obesidade é capaz de induzir alterações importantes dos hormônios reprodutivos, parâmetros seminais e IFD. A cirurgia bariátrica, entretanto, pode reverter os efeitos deletérios sobre os hormônios reprodutivos e fragmentação do DNA, mas pode trazer piora de parâmetros seminais em 6 meses de seguimento / INTRODUCTION: Worldwide obesity prevalence has duplicated since 1980, reaching more than 600 million obese adults in 2014. Parallel to this increase, several authors have reported a global tendency of ejaculated sperm concentration decline in the last decades. Therefore, comes to light the hypothesis that these two temporal trends are related. Among all forms of obesity treatments, the one that reaches the best results and long-term effectiveness is the bariatric surgery. Growing evidence in the literature suggests that obesity is capable of altering reproductive hormones levels and erectile function. Effects on classic semen parameters and DNA fragmentation index (DFI), however, have not been properly established. OBJECTIVE: Determine the effects of obesity over erectile function, reproductive hormones, testicular function, and DFI in obese men. Additionally, evaluate if bariatric surgery can also impact those parameters. METHODS: This study was divided into two phases. On the first phase, individuals with body mass index (BMI) lower than 30 kg/m2 and proven fertility were compared to obese men, with BMI higher than 35 kg/m2, waiting to be submitted to bariatric surgery. Reproductive hormones evaluation, semen analysis and evaluation of DFI by the alkaline comet assay were performed in all patients. The International Index of Erectile Function (IIEF-5) was used to assess erectile function. On phase two, part of the obese patients was submitted to bariatric surgery, and all were invited to 6-month revaluation. RESULTS: Obese men have higher blood levels of estradiol, LH and FSH, and lower levels of total testosterone (TT) when compared to eutrophic fertile men. Additionally, they present worse semen parameters, with a reduction in ejaculated volume, sperm concentration, total number of sperm in the ejaculate, total motility, progressive motility, and percentage of normal sperm, and higher sperm DFI. On phase two, obese men submitted to bariatric surgery showed higher FSH, SHBG, TT, and free testosterone (FT) levels, and reduction of blood prolactin levels. Moreover, they exhibited a reduction in sperm concentration and total ejaculated sperm count, and a reduction in sperm DNA fragmentation. Obese controls, however, did not experience changes in the studied variables. Finally, the intensity of weight loss was associated with greater changes in total ejaculated sperm count and in TT, TL, SHBG and FSH blood levels. CONCLUSIONS: Obesity can induce important changes in reproductive hormones, semen parameters, and DFI. Bariatric surgery, however, can revert the deleterious effects in reproductive hormones and DFI, but can result in worsening of semen parameters on 6-month follow-up
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Influência da idade, sexo e dos hormônios gonadais na percepção dolorosa em modelo de dor neuropática em ratos / Influence of age, sex and gonadal hormones on pain perception in neuropathic pain model in rats

Palmeira, Claudia Carneiro de Araujo 23 October 2014 (has links)
Os fatores idade e sexo modificam a experiência dolorosa em animais e seres humanos. Os efeitos dos hormônios gonadais têm sido estudados em diversos modelos experimentais de dor, no entanto, o efeito do envelhecimento na percepção à dor carece de mais investigação. O efeito do envelhecimento na dor neuropática ainda não está bem estabelecido. Neste estudo se procurou avaliar possíveis variações na percepção da dor da hiperalgesia mecânica, em função da idade, presença e ausência de hormônios gonadais e sexo em ratos Wistar machos e fêmeas, jovens e idosos no modelo de dor neuropática, ligadura da quinta raiz lombar. Os animais foram divididos nos seguintes grupos: ratos jovens orquiectomizados e não-orquiectomizados, ratos idosos orquiectomizados e não-orquiectomizados, ratas jovens ooforectomizadas com ou sem reposição de 17beta-estradiol e ratas idosas. Foi testado o limiar de retirada da pata após estímulo mecânico antes da ligadura e no 7º, 14º, 21º e 28o dias após a ligadura. Os resultados mostraram que todos os animais apresentaram comportamento hiperalgésico após ligadura da quinta raiz lombar durante os 28 dias de observação. A hiperalgesia ocorreu independentemente do sexo do animal, da presença ou ausência de hormônios gonadais ou idade. Não houve diferença entre ratos jovens e idosos não-orquiectomizados (p = 0,420), entre ratos jovens e idosos orquiectomizados (p = 0,560). Entre os ratos idosos com e sem orquiectomia houve diferença no 14º (p = 0,038) e 28º (p = 0,002) dias. Ratas jovens ooforectomizadas sem reposição de 17beta-estradiol apresentaram menor hiperalgesia que ratas ooforectomizadas com reposição durante todo o período (p = 0,001). Não houve diferença entre ratos idosos orquiectomizados e ratas idosas (p = 0,09). Ratos jovens não-orquiectomizados apresentaram menor hiperalgesia mecânica que ratas jovens ooforectomizadas com reposição de 17beta-estradiol (p = 0,001), o mesmo não ocorreu entre machos e fêmeas jovens gonadectomizados sem reposição hormonal (p = 0,511). Ratas jovens ooforectomizadas sem reposição de 17beta-estradiol e ratas idosas mostraram diferença apenas no 7º dia (p = 0,002). Os resultados permitiram concluir que a reposição de 17beta-estradiol aumentou a hiperalgesia mecânica aos estímulos mecânicos após ligadura da quinta raiz lombar em ratas jovens ooforectomizadas, a hiperalgesia mecânica não diferiu entre os sexos em ratos jovens machos e fêmeas, a presença da gônada masculina diminuiu a hiperalgesia mecânica em ratos idosos e que houve diminuição da hiperalgesia mecânica em ratas idosas / Age and sex modify the pain experience in animals and humans. The effects of gonadal hormones have been studied in various experimental pain models, however, the effect of aging on pain perception needs further investigation. The effect of aging on neuropathic pain is not well established. In this study, we sought to determine how aging and gonadal hormones affect mechanical hyperalgesia using spinal nerve ligation as a neuropathic pain model in aged and young male and female Wistar rats. Animals were divided into seven groups: aged female, ovariectomized young females with 17beta-estradiol replacement, ovariectomized young females without 17beta-estradiol replacement, orchiectomized and non-orchiectomized aged and young males. Rats were tested for mechanical hyperalgesia in the plantar surface of the left hindpaw before nerve ligation and on days 7, 14, 21 and 28 after nerve ligation. All animals of all groups showed mechanical hyperalgesic behavior after spinal nerve ligation during entire period of 28 days. Hyperalgesia was independent of the sex of the animal, the presence or absence of gonadal hormones or age. There was no difference between non-orchiectomized aged and young males (p = 0.420), and between orchiectomized aged and young males (p = 0.560). There was difference between aged male rats with and without orchiectomy in days 14 (p = 0.038) and 28 (p = 0.002). Young ovariectomized female rats without 17beta-estradiol replacement had less hyperalgesia than young ovariectomized female rats with replacement (p = 0.001). There was no difference between aged orchiectomized male rats and old female rats (p = 0.09). Young non-orchiectomized male rats showed less mechanical hyperalgesia than young ovariectomized female rats with 17beta-estradiol replacement (p = 0.001), that did not occur between young orchiectomized males rats and young ovariectomized females rats without 17beta-estradiol replacement (p = 0.51). Young ovariectomized female rats without 17beta-estradiol replacement and old female rats showed differences only on day 7 (p = 0.002). These data suggest that estradiol presented a pronociceptive effect in young female rats in mechanical hyperalgesia in the neuropathic pain model, spinal nerve ligation, withdrawal threshold did not differ between sex, the presence of male gonadal hormones reduces mechanical hyperalgesia in old male rats and there is reduced mechanical hyperalgesia in aged female rats
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Influência da idade, sexo e dos hormônios gonadais na percepção dolorosa em modelo de dor neuropática em ratos / Influence of age, sex and gonadal hormones on pain perception in neuropathic pain model in rats

Claudia Carneiro de Araujo Palmeira 23 October 2014 (has links)
Os fatores idade e sexo modificam a experiência dolorosa em animais e seres humanos. Os efeitos dos hormônios gonadais têm sido estudados em diversos modelos experimentais de dor, no entanto, o efeito do envelhecimento na percepção à dor carece de mais investigação. O efeito do envelhecimento na dor neuropática ainda não está bem estabelecido. Neste estudo se procurou avaliar possíveis variações na percepção da dor da hiperalgesia mecânica, em função da idade, presença e ausência de hormônios gonadais e sexo em ratos Wistar machos e fêmeas, jovens e idosos no modelo de dor neuropática, ligadura da quinta raiz lombar. Os animais foram divididos nos seguintes grupos: ratos jovens orquiectomizados e não-orquiectomizados, ratos idosos orquiectomizados e não-orquiectomizados, ratas jovens ooforectomizadas com ou sem reposição de 17beta-estradiol e ratas idosas. Foi testado o limiar de retirada da pata após estímulo mecânico antes da ligadura e no 7º, 14º, 21º e 28o dias após a ligadura. Os resultados mostraram que todos os animais apresentaram comportamento hiperalgésico após ligadura da quinta raiz lombar durante os 28 dias de observação. A hiperalgesia ocorreu independentemente do sexo do animal, da presença ou ausência de hormônios gonadais ou idade. Não houve diferença entre ratos jovens e idosos não-orquiectomizados (p = 0,420), entre ratos jovens e idosos orquiectomizados (p = 0,560). Entre os ratos idosos com e sem orquiectomia houve diferença no 14º (p = 0,038) e 28º (p = 0,002) dias. Ratas jovens ooforectomizadas sem reposição de 17beta-estradiol apresentaram menor hiperalgesia que ratas ooforectomizadas com reposição durante todo o período (p = 0,001). Não houve diferença entre ratos idosos orquiectomizados e ratas idosas (p = 0,09). Ratos jovens não-orquiectomizados apresentaram menor hiperalgesia mecânica que ratas jovens ooforectomizadas com reposição de 17beta-estradiol (p = 0,001), o mesmo não ocorreu entre machos e fêmeas jovens gonadectomizados sem reposição hormonal (p = 0,511). Ratas jovens ooforectomizadas sem reposição de 17beta-estradiol e ratas idosas mostraram diferença apenas no 7º dia (p = 0,002). Os resultados permitiram concluir que a reposição de 17beta-estradiol aumentou a hiperalgesia mecânica aos estímulos mecânicos após ligadura da quinta raiz lombar em ratas jovens ooforectomizadas, a hiperalgesia mecânica não diferiu entre os sexos em ratos jovens machos e fêmeas, a presença da gônada masculina diminuiu a hiperalgesia mecânica em ratos idosos e que houve diminuição da hiperalgesia mecânica em ratas idosas / Age and sex modify the pain experience in animals and humans. The effects of gonadal hormones have been studied in various experimental pain models, however, the effect of aging on pain perception needs further investigation. The effect of aging on neuropathic pain is not well established. In this study, we sought to determine how aging and gonadal hormones affect mechanical hyperalgesia using spinal nerve ligation as a neuropathic pain model in aged and young male and female Wistar rats. Animals were divided into seven groups: aged female, ovariectomized young females with 17beta-estradiol replacement, ovariectomized young females without 17beta-estradiol replacement, orchiectomized and non-orchiectomized aged and young males. Rats were tested for mechanical hyperalgesia in the plantar surface of the left hindpaw before nerve ligation and on days 7, 14, 21 and 28 after nerve ligation. All animals of all groups showed mechanical hyperalgesic behavior after spinal nerve ligation during entire period of 28 days. Hyperalgesia was independent of the sex of the animal, the presence or absence of gonadal hormones or age. There was no difference between non-orchiectomized aged and young males (p = 0.420), and between orchiectomized aged and young males (p = 0.560). There was difference between aged male rats with and without orchiectomy in days 14 (p = 0.038) and 28 (p = 0.002). Young ovariectomized female rats without 17beta-estradiol replacement had less hyperalgesia than young ovariectomized female rats with replacement (p = 0.001). There was no difference between aged orchiectomized male rats and old female rats (p = 0.09). Young non-orchiectomized male rats showed less mechanical hyperalgesia than young ovariectomized female rats with 17beta-estradiol replacement (p = 0.001), that did not occur between young orchiectomized males rats and young ovariectomized females rats without 17beta-estradiol replacement (p = 0.51). Young ovariectomized female rats without 17beta-estradiol replacement and old female rats showed differences only on day 7 (p = 0.002). These data suggest that estradiol presented a pronociceptive effect in young female rats in mechanical hyperalgesia in the neuropathic pain model, spinal nerve ligation, withdrawal threshold did not differ between sex, the presence of male gonadal hormones reduces mechanical hyperalgesia in old male rats and there is reduced mechanical hyperalgesia in aged female rats

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