• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 182
  • 9
  • 6
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 201
  • 201
  • 173
  • 101
  • 73
  • 70
  • 60
  • 52
  • 51
  • 48
  • 40
  • 39
  • 34
  • 32
  • 32
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
191

Epifanias compartilhadas : o diálogo entre Caio Fernando Abreu e seus leitores através das crônicas

Marques, Marcia Cristina Roque Corrêa January 2009 (has links)
Este trabalho pretende analisar as crônicas de Caio Fernando Abreu, publicadas no volume Pequenas Epifanias, e o diálogo que elas suscitaram com os leitores na época de sua publicação. O primeiro passo é uma tentativa de entender a crônica como gênero textual e delimitar algumas bases teóricas para a sua compreensão. O movimento de análise se dá em duas etapas distintas: num primeiro momento, as crônicas são analisadas em conjunto, na seqüência de sua publicação em livro, cotejando o material utilizado nestes textos com o mesmo material utilizado como tema de suas cartas particulares, também organizadas em livro. Desta análise, constatamos que, lidas em conjunto, as crônicas de Caio possuem um alto caráter autobiográfico, fornecendo um panorama da época e da vida do autor. A segunda leitura leva em consideração as cartas escritas por seus leitores e que estão organizadas em seu acervo, localizado no Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Esta leitura nos leva a concluir que o caráter dialógico e intimista das crônicas de Caio as coloca no limiar entre crônica e epístola, criando um laço de identificação entre autor e leitor. Assim, o trabalho de Caio, em busca da palavra certa, cria um texto artisticamente bem trabalhado, com um alto grau de subjetividade e que quebra as fronteiras dos gêneros literários, se aproximando da epístola e também do diário íntimo. / This work aims at analyzing the chronicles written by Caio Fernando Abreu, now published as a book entitled Pequenas Epifanias, and the dialogue which was arisen with its readers at the time when they were first published. The first step is an attempt to understand the chronicle as a text genre and establish some theoretical basis for its comprehension. The analysis is held in tow distinct phases: at first, the chronicles are analyzed as a group, in the sequence they are in the book, contrasting the material used as a subject for the chronicles and the same material used as the theme for his private letters, which are also organized as a book. From this analysis we have reached the conclusion that, when read as a group, the chronicles by Caio present a highly autobiographical character, providing a panorama of the time in which they were written, as well as of the author's life. The second reading takes into account the letters written by his readers, which are organized in his files located at Instituto de Letras from the Federal University of Rio Grande do Sul. This reading led us to conclude that the dialogic character of Caio's chronicles places them on the limit between the chronicle and the letter, creating a bond with the reader. Thus, the work of Caio, searching for the right word, leads to an artistically well created text, highly subjective, which breaks the frontiers of the literary genres, close to the letter as well as to the intimate diary.
192

Quis evaluates ipsos Watchmen? : Watchmen and narrative theory

Vidal, Leonardo Poglia January 2014 (has links)
Uma das três obras que influenciaram profundamente gerações de escritores e leitores de quadrinhos no ano de 1986, junto a O Cavaleiro das Trevas, de Frank Miller e Maus, de Art Spiegelman, Watchmen, de Alan Moore e Dave Gibbons, é o mais próximo que se pode chegar de um cânone dos quadrinhos. A obra venceu o Prêmio Hugo de Ficção Científica de 1988, na categoria Outras Formas, e é considerada um dos melhores romances de todos os tempos pela revista Time. Um dos primeiros quadrinhos a sair da esfera das publicações especializadas e receber atenção de outras mídias, Watchmen é menção obrigatória para se entender a história do meio. Ainda assim, só começou a ser estudado com profundidade recentemente. A maior parte dos trabalhos sobre o quadrinho é centrada em suas propriedades históricas, a psicologia das personagens ou de que maneira estes se relacionam com a Filosofia – diferentes aspectos de uma obra meritória, que ao longo de muitos anos atingiu um grande público. O que esses estudos têm em comum é que, ao focar sua atenção nos detalhes, esquecem da narrativa – a estória que a obra conta. Esta dissertação enfoca o quadrinho como um todo; sua história e a maneira como é construída, através da teoria narrativa, considerada apropriada para este fim. A teoria narrativa é o foco da primeira parte do trabalho, junto à introdução por razões de espaço. Os trabalhos mais significativos na área são revisados e comentados. A linguagem dos quadrinhos e suas especificidades são o tema da segunda parte, também apresentando uma leitura das principais obras sobre o assunto. A terceira parte é dedicada às poucas tentativas realizadas com o intuito de conciliar ambas as linhas teóricas. A análise de Watchmen acontece na quarta seção. Além de listar os diferentes componentes narrativos, como eventos, cenário, tempo (dividido em ordem, duração e frequência), narrativa e focalização, também há uma extensa análise do estilo e das cores do traço, apresentada como um passo necessário na compreensão do tom e visão do narrador, dividido aqui entre meganarrador, monstrador e recitador. Na última parte, dedicada às considerações finais sobre o trabalho e que fins atingiu, se apresenta também uma interpretação do quadrinho, baseada em uma leitura pessoal. / One of three books that deeply influenced generations of comics writers and readers in 1986, together with Frank Miller’s The Dark Knight Returns and Art Spiegelman’s Maus, Watchmen, by Alan Moore and Dave Gibbons, is as close to a canonic work as one could get, regarding comics. It won the 1988 Hugo Award, for science fiction books, in the Other Forms category, and was mentioned as one of the hundred best novels by Time magazine. One of the first comics to break out of the sphere of specialized reviews and receive acknowledgement from other media, it is an obligatory mention whenever one attempts to understand the History of the medium. And yet, it has not been thoroughly studied until recently. Most works dealing with the comic focus on its historical properties, the psychology of its characters or how they relate to Philosophy – different aspects of a merited novel which has achieved a large public throughout the years. But what these studies have in common is that, focusing on the detail, they overlook the narrative – the story presented in the work. This work focuses on the comic as a whole, its story and the way it is construed, through narrative theory – a theory based on the understanding of narratives and their constitutive parts, and, as such, clearly appropriate for the task. Narrative theory is the focus of the first part of the work, put together with the introduction for economy reasons. The most prominent works on the subject are reviewed and commented. The language of comics and its specificities are the theme of the second part of the work, also with reviews of its most significant works. The third part is dedicated to a few attempts of conciliation between both theoretical frameworks already developed. The analysis of Watchmen takes place in the fourth chapter. Besides listing the comic’s different narrative components, such as events, setting, time (divided in order, duration and frequency), narrative and focalization; there is also an extensive analysis of style and colors, presented as a necessary step in understanding the tone and views of the narrator, here divided into meganarrator, monstrator and reciter. In the final part, dedicated to considerations about the research and what it may have achieved, an interpretation of the novel is also presented, based on a personal reading.
193

De dependentes a pobres diabos : um breve percurso da pobreza na literatura brasileira

Cardoso, Fernando Juarez de January 2013 (has links)
Este trabalho tem por objetivo discutir a representação da pobreza em três obras da literatura brasileira de diferentes períodos – Til (1871), de José de Alencar, Vidas Secas (1938), de Graciliano Ramos e Os Ratos (1935), de Dyonelio Machado. Para tanto, procura-se compreender o entendimento das respectivas obras relacionando-as aos seus contextos de origem, buscando, assim, estabelecer também uma relação que encontre possíveis características em comum na tematização da pobreza. Dessa forma, além de uma construção narrativa bastante específica existente nestas obras, temos nos protagonistas destas uma elaboração característica para representar a sua degradação quanto a uma condição pobreza. / This paper aims to discuss the representation of poverty in three works of Brazilian literature from different periods - Til (1871), of José de Alencar, Vidas Secas (1938), of Graciliano and Os Ratos (1935), of Dyonelio Machado. Therefore, we seek to comprehend the understanding of their works relating them to their original context, seeking thereby also establish a relationship to find possible common features in themes of poverty. This makes it possible to verify that, in addition to a very specific narrative construction existing in these works, we have an elaboration of these protagonists feature to represent their degradation as a condition poverty.
194

A INTERFACE ENTRE O PARADISÍACO E O BESTIÁRIO NA CRONÍSTICA COLONIAL BRASILEIRA

GERVÁSIO, Eduardo Vieira 01 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T16:19:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Eduardo V Gervasio2.pdf: 721423 bytes, checksum: f47aac14d9a972ad3154e5540ab96f02 (MD5) Previous issue date: 2009-01-01 / Cette dissertation análise le mythe du Paradis tel qu il est disseminé dans les cronistiques des voyageurs européen en Amerique et Brésil dans la colonisation. Pour ça, deux chroniqueurs français sont análisés: André Thévet dans l oeuvre As Singularidades da França Antártica et Jean de Léry dans l oeuvre Viagem à Terra do Brasil. Pour la part des portugaises, les auteures: Ambrósio Fernandes Brandão, Os Diálogos das Grandezas do Brasil; Fernão Cardim, Tratados da terra e gente do Brasil; Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil em 1587 et Pêro de Magalhães Gândavo, dans une chapitre avec le titre Tratado da terra do Brasil part de l oeuvre História da Província da Santa Cruz. Cette vision sur le Nouveau Monde port sur soi des caractéristiques du premier Paradis, tels que: l harmonie entre créatures, l état innocence, le délassement, l abondance, l immortalité et une faune exotique et marveilleuse. Sur la faune paradisiaque, on recherche l influence du symbolisme des bestiaires médiévaux à la description de la faune exotique brésilienne. Ainsi, le mythe du Paradis se fonde avec le symbolisme des bestiaire, c est une interface où les animaux exotiques de la cronistiques symbolisent les caractérisques principaux paradisiaques: quelques-uns symbolisent l abondance d aliments; des autres, vertus comme l immortalité et l absence de males comme maladies; et des autres, symbolisent l harmonie entre l homme et les animaux de la nature du Paradis de Adam et Éve. Il est construit, alors, ce qu on appele, dans ce travail, bêts paradisiaques . Alors, on identifie une nouvelle tipologie de bêtes, dont thème est un mélange entre les traditionneles bestiaires et le paradisiaque. Pour tel propos, le travail s appuye sur les théories sur le mythe du Paradis et sur les théories du symbolisme des bestiaires, dans une recherche critique et comparative de la mythologie e du symbolisme, éléments caractéristiques de la nature littéraire. / Esta dissertação analisa o mito do Paraíso tal como ele está disseminado nas crônicas dos viajantes europeus que visitaram a América e o Brasil colonial. Para tanto, dois cronistas franceses serão analisados: André Thévet na sua obra As Singularidades da França Antártica e Jean de Léry na sua narrativa intitulada Viagem à Terra do Brasil. Quanto à cronística de autoria portuguesa serão examinados os seguintes autores: Ambrósio Fernandes Brandão, Os Diálogos das Grandezas do Brasil; Fernão Cardim, Tratados da terra e gente do Brasil; Gabriel Soares de Souza, Tratado descritivo do Brasil em 1587 e Pêro de Magalhães Gândavo, no capítulo intitulado Tratado da terra do Brasil contido na sua obra História da Província da Santa Cruz. Tal visão acerca do Novo Mundo trás consigo algumas características do Paraíso, tais como: harmonia entre as criaturas, o estado de inocência, a ociosidade, a abundância de alimentos, a imortalidade e uma fauna exótica e maravilhosa. Com relação a essa fauna paradisíaca, procura-se demonstrar a influência do simbolismo dos bestiários medievais na descrição da fauna exótica brasileira. Assim, o mito do Paraíso funde-se ao simbolismo dos bestiários, numa interface na qual vários animais exóticos dessa cronística simbolizam as principais características paradisíacas: alguns simbolizam a abundância de alimentos; outros, as virtudes da imortalidade e da ausência de males como as doenças; e outros, ainda, simbolizam a harmonia entre o homem e os animais do Paraíso de Adão e Eva. Forma-se, então, aquilo que se chama, neste trabalho, de bestas paradisíacas . Nesse sentido, se buscará identificar uma nova tipologia de bestas, cujo tema é uma miscelânea entre os tradicionais bestiários e o paradisíaco. Para tal propósito, o trabalho se baseia nas teorias sobre o mito do Paraíso e nas teorias do simbolismo dos bestiários, numa pesquisa crítica e comparativa da mitologia e do simbolismo, elementos característicos da natureza literária.
195

Considerações sobre estudos literários em meados de 1970 / Considerations on literary studies in the mid-1970s

Laura Penna Alves 19 February 2013 (has links)
Este trabalho examina os estudos literários que se seguem, publicados em meados de 1970: A perversão do trapezista: o romance em Cornélio Penna (1976), de Luiz Costa Lima; Verso Universo em Drummond (1975) de José Guilherme Merquior; Ao vencedor as batatas (1977), de Roberto Schwarz; Fundamentos da investigação literária (1974), de Eduardo Portella e Carlos Drummond de Andrade (1976) de Silviano Santiago. Nosso objetivo é investigar de que modo a produção do conhecimento sobre literatura e a produção do valor literário se deram nesses trabalhos, bem como indicar algumas transformações no campo literário naquele período. / This academic work examine the literary studies that follows, all published in the mid-1970s: A perversão do trapezista: o romance em Cornélio Penna (1976), by Luiz Costa Lima; Verso Universo em Drummond (1975), by José Guilherme Merquior; Ao vencedor as batatas (1977), by Roberto Schwarz; Fundamentos da investigação literária (1974), by Eduardo Portella e Carlos Drummond de Andrade (1976), by Silviano Santiago. Our purpose is to investigate how the production of knowledge about literature and the production of literay value is given in this work, as well as indicate somes changes in the literary field in that period.
196

O profeta desacreditado : uma leitura do projeto ficcional de Paulo Francis

Lanius, Eduardo de Oliveira January 2012 (has links)
A ficção de Paulo Francis - um corpus formado por dois romances, Cabeça de papel e Cabeça de negro, partes de uma trilogia inconclusa, mais duas novelas, “Mimi vai à guerra” e “Clara, Clarimunda...”, publicadas sob o título geral Filhas do segundo sexo, e um romance póstumo, Carne viva - se apresenta como um experimento interessante do panorama literário brasileiro das últimas décadas. Jornalista de interesses culturais e políticos, Francis dotou suas narrativas de procedimentos usados nas crônicas publicadas ao longo de décadas na imprensa nacional, principalmente nos dois primeiros romances, cujo narrador, Hugo Mann, é extremamente digressivo, opinativo, irreverente e provocativo. É esse narrador, que filia o resultado a um tipo de subgênero que se poderia chamar de “romance de ideias”, que se quer investigar. Produto característico do século XX, Francis parece ter usado o romance de ideias para alcançar um tipo de fabulação que diagnosticasse as mazelas do Brasil, em um tipo de texto que se pretende também um painel histórico, sociológico, comportamental. Como coadjuvantes, entram os demais títulos de sua novelística. / Paulo Francis’s fiction - one corpus formed by two romances, Paper Head and Negro Head, which are parts of an unfinished trilogy, plus two novels, ‘Mimi goes to War’ and ‘Clara, Clarimunda...’ both published under the general title Daughters of the Second Sex, and the posthumous romance Live Flesh - appears as an interesting experiment in the Brazilian literary panorama of the last decades. A journalist with cultural and political interests, Francis produced his narrative using the same procedures he used in his chronicles published in national newspapers for decades, mainly in this two first romances, whose narrator, Hugo Mann, is extremely digressive, opinionated, irreverent and provocative. What this study aims to investigate is this narrator who links the result to a sort of subgenus that might be classified as ‘romance of ideas’. As a characteristic 20th Century product, Francis seems to have used his romance of ideas with the purpose of achieving a sort of fable that would diagnose Brazil’s sores. His writing also intends to be a historic, sociological and behavioural panel of the nation. His other novels enter like coadjutants.
197

Pampa, substantivo feminino : a reconfiguração da literatura gauchesca na narrativa de Silvina Ocampo

Guimarães, Rafael Eisinger January 2013 (has links)
O presente estudo aborda a obra narrativa da escritora argentina Silvina Ocampo, propondo uma leitura crítica dos contos em que a autora retrata a figura e os costumes do habitante da pampa rio-platense – o gaucho – a partir de estratégias de representação que rompem com a tradição mimética. Estabelecida como um sistema literário desde as últimas décadas do século XIX, a narrativa de temática gauchesca produzida nos países da região platina retoma, ao longo de sua tradição canônica, uma série de elementos simbólicos a partir dos quais foi elaborada a imagem literária do gaucho. Dentre esses elementos, três merecem destaque: o processo de identificação entre o ser humano e o cavalo, a relação que o indivíduo pampeano mantém com o sujeito feminino e com a esfera da família e o jogo de aproximação e distanciamento que o protagonista da literatura gauchesca estabelece com os polos da dicotomia “civilização e barbárie”. Tendo em vista essas questões, o objetivo central desta análise é demonstrar como a narrativa de Ocampo problematiza e reconfigura tais elementos simbólicos, operando uma ruptura no cânone da gauchesca por meio de uma escrita fortemente marcada por questões de gênero. Para tanto, este trabalho apropria-se do referencial teórico que permeia as diferentes correntes da crítica feminista contemporânea, em especial as discussões levantadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Além disso, assumem igual relevância para esta análise alguns conceitos diretamente ligados à literatura gauchesca, principalmente as ideias discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. Com base no arcabouço teórico delineado, é realizada uma leitura crítica dos contos “El impostor”, publicado na obra Autobiografía de Irene, de 1948; “Azabache” e “La última tarde”, que constam no livro La furia, de 1959; “La hija del toro” e “El moro”, presentes em Las invitadas, de 1961; e “La muñeca”, de Los días de la noche, de 1970, com uma atenção especial aos aspectos estéticos e temáticos desses textos. Paralelamente, tendo em vista as características da narrativa de Ocampo e das obras canônicas da literatura gauchesca, este trabalho aproxima os textos de autoria feminina e masculina, a fim de apontar a relevância que a escritora estudada assume junto a esse sistema literário, em especial como forma de revisão e alargamento de tal cânone. / This study addresses the narrative work of Argentinean writer Silvina Ocampo, proposing a critical reading of the tales in which she portrays the figure and customs of the man from the Pampa – the gaucho – by means of strategies of representation that disrupts the mimetic tradition. Established as a literary system since the last decades of the nineteenth century, the canonical Gauchesca narrative produced in the countries of the River Plate region resumes a series of symbolic elements from which was drawn the literary image of the gaucho. Among these elements, three stand out: the identification between the human being and the horse, the relationship the pampa’s gaucho has with the female subject and the domestic realm and convergences and differences the gaucho as protagonist establishes with the dichotomy “civilization and barbarism”. Given these issues, the main objective of this analysis is to demonstrate how Ocampo’s narrative discusses and reconfigures such symbolic elements, operating a rupture in the canon of Gauchesca by means of a writing strongly marked by gender. Therefore, this work appropriates theoretical frameworks present in currents feminist criticism, in particular the discussions raised by Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo and Gloria Anzaldúa, among others. Besides, some concepts directly related to Gauchesca literature assume equal importance to this analysis, especially the ideas discussed by authors such as Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer and Sandra Contreras. Based on the theoretical framework outlined, this paper makes a critical reading of the tales “El impostor”, published in Autobiografía de Irene (1948); "Azabache" and " La última tarde", published in La furia (1959); "La hija del toro" and "El moro", published in Las invitadas (1961); and “La muñeca”, published in Los días de la noche (1970), with special attention to the aesthetic and thematic aspects of these texts. In addition, considering the characteristics of Ocampo’s narrative and the canon of Gauchesca literature, this paper approaches texts of masculine and feminine authorship, in order to argue for the relevance that Silvina Ocampo assumes in this literary system, particularly in terms of revising and extending such a canon. / Este estudio aborda la obra narrativa de la escritora argentina Silvina Ocampo, y propone una lectura crítica de los cuentos en que la autora retrata la figura y las costumbres del habitante de la Pampa platina – el gaucho – a partir de estrategias de representación que rompen con la tradición mimética. Establecida como un sistema literario desde las últimas décadas del siglo XIX, la narrativa de temática gauchesca producido en los países platinos retoma, a lo largo de su tradición canónica, una serie de elementos simbólicos de la cual se ha elaborado la imagen literaria del gaucho. Entre esos elementos destacan tres: el proceso de identificación entre el ser humano y el caballo, la relación que el individuo pampeano tiene con el sujeto femenino y el ámbito familiar, y el juego de proximidad y separación que el protagonista la literatura gauchesca establece con los polos de la dicotomía "civilización y barbarie". Teniendo en cuenta estas cuestiones, el objetivo principal de este análisis es demostrar cómo la narrativa de Ocampo discute y reconfigura dichos elementos simbólicos, y opera una ruptura en el canon de la gauchesca por medio de una escritura fuertemente marcada por el género. Por lo tanto, este trabajo se apropia del referencial teórico que permea las distintas corrientes de la crítica feminista contemporánea, en particular las discusiones planteadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Por otra parte, algunos conceptos directamente relacionados con la literatura gauchesca asumen la misma importancia a este análisis, principalmente las ideas discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. A partir del marco teórico esbozado, se realiza una lectura crítica de los cuentos “El impostor” publicado en el libro Autobiografía de Irene, 1948; “Azabache” e “La última tarde”, del libro La furia, 1959; “La hija del toro” e “El moro”, del libro Las invitadas, 1961; y “La muñeca”, de Los días de la noche, 1970, con especial atención a los aspectos estéticos y temáticos de los textos. Teniendo en cuenta las características de la narrativa de Ocampo y de las obras canónicas de la literatura gauchesca, este trabajo también compara textos de autoría femenino y masculino para señalar la relevancia que dicha escritora asume en este sistema literario, en particular como una forma de revisión y expansión de dicho canon.
198

Pampa, substantivo feminino : a reconfiguração da literatura gauchesca na narrativa de Silvina Ocampo

Guimarães, Rafael Eisinger January 2013 (has links)
O presente estudo aborda a obra narrativa da escritora argentina Silvina Ocampo, propondo uma leitura crítica dos contos em que a autora retrata a figura e os costumes do habitante da pampa rio-platense – o gaucho – a partir de estratégias de representação que rompem com a tradição mimética. Estabelecida como um sistema literário desde as últimas décadas do século XIX, a narrativa de temática gauchesca produzida nos países da região platina retoma, ao longo de sua tradição canônica, uma série de elementos simbólicos a partir dos quais foi elaborada a imagem literária do gaucho. Dentre esses elementos, três merecem destaque: o processo de identificação entre o ser humano e o cavalo, a relação que o indivíduo pampeano mantém com o sujeito feminino e com a esfera da família e o jogo de aproximação e distanciamento que o protagonista da literatura gauchesca estabelece com os polos da dicotomia “civilização e barbárie”. Tendo em vista essas questões, o objetivo central desta análise é demonstrar como a narrativa de Ocampo problematiza e reconfigura tais elementos simbólicos, operando uma ruptura no cânone da gauchesca por meio de uma escrita fortemente marcada por questões de gênero. Para tanto, este trabalho apropria-se do referencial teórico que permeia as diferentes correntes da crítica feminista contemporânea, em especial as discussões levantadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Além disso, assumem igual relevância para esta análise alguns conceitos diretamente ligados à literatura gauchesca, principalmente as ideias discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. Com base no arcabouço teórico delineado, é realizada uma leitura crítica dos contos “El impostor”, publicado na obra Autobiografía de Irene, de 1948; “Azabache” e “La última tarde”, que constam no livro La furia, de 1959; “La hija del toro” e “El moro”, presentes em Las invitadas, de 1961; e “La muñeca”, de Los días de la noche, de 1970, com uma atenção especial aos aspectos estéticos e temáticos desses textos. Paralelamente, tendo em vista as características da narrativa de Ocampo e das obras canônicas da literatura gauchesca, este trabalho aproxima os textos de autoria feminina e masculina, a fim de apontar a relevância que a escritora estudada assume junto a esse sistema literário, em especial como forma de revisão e alargamento de tal cânone. / This study addresses the narrative work of Argentinean writer Silvina Ocampo, proposing a critical reading of the tales in which she portrays the figure and customs of the man from the Pampa – the gaucho – by means of strategies of representation that disrupts the mimetic tradition. Established as a literary system since the last decades of the nineteenth century, the canonical Gauchesca narrative produced in the countries of the River Plate region resumes a series of symbolic elements from which was drawn the literary image of the gaucho. Among these elements, three stand out: the identification between the human being and the horse, the relationship the pampa’s gaucho has with the female subject and the domestic realm and convergences and differences the gaucho as protagonist establishes with the dichotomy “civilization and barbarism”. Given these issues, the main objective of this analysis is to demonstrate how Ocampo’s narrative discusses and reconfigures such symbolic elements, operating a rupture in the canon of Gauchesca by means of a writing strongly marked by gender. Therefore, this work appropriates theoretical frameworks present in currents feminist criticism, in particular the discussions raised by Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo and Gloria Anzaldúa, among others. Besides, some concepts directly related to Gauchesca literature assume equal importance to this analysis, especially the ideas discussed by authors such as Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer and Sandra Contreras. Based on the theoretical framework outlined, this paper makes a critical reading of the tales “El impostor”, published in Autobiografía de Irene (1948); "Azabache" and " La última tarde", published in La furia (1959); "La hija del toro" and "El moro", published in Las invitadas (1961); and “La muñeca”, published in Los días de la noche (1970), with special attention to the aesthetic and thematic aspects of these texts. In addition, considering the characteristics of Ocampo’s narrative and the canon of Gauchesca literature, this paper approaches texts of masculine and feminine authorship, in order to argue for the relevance that Silvina Ocampo assumes in this literary system, particularly in terms of revising and extending such a canon. / Este estudio aborda la obra narrativa de la escritora argentina Silvina Ocampo, y propone una lectura crítica de los cuentos en que la autora retrata la figura y las costumbres del habitante de la Pampa platina – el gaucho – a partir de estrategias de representación que rompen con la tradición mimética. Establecida como un sistema literario desde las últimas décadas del siglo XIX, la narrativa de temática gauchesca producido en los países platinos retoma, a lo largo de su tradición canónica, una serie de elementos simbólicos de la cual se ha elaborado la imagen literaria del gaucho. Entre esos elementos destacan tres: el proceso de identificación entre el ser humano y el caballo, la relación que el individuo pampeano tiene con el sujeto femenino y el ámbito familiar, y el juego de proximidad y separación que el protagonista la literatura gauchesca establece con los polos de la dicotomía "civilización y barbarie". Teniendo en cuenta estas cuestiones, el objetivo principal de este análisis es demostrar cómo la narrativa de Ocampo discute y reconfigura dichos elementos simbólicos, y opera una ruptura en el canon de la gauchesca por medio de una escritura fuertemente marcada por el género. Por lo tanto, este trabajo se apropia del referencial teórico que permea las distintas corrientes de la crítica feminista contemporánea, en particular las discusiones planteadas por Simone de Beauvoir, Elizabeth Grosz, Ynestra King, Luce Irigaray, Alison Jaggar, Hélène Cixous, Elaine Showalter, Teresa de Lauretis, Debra Castillo e Gloria Anzaldúa, dentre outras. Por otra parte, algunos conceptos directamente relacionados con la literatura gauchesca asumen la misma importancia a este análisis, principalmente las ideas discutidas por autores como Richard Slatta, Domingo Faustino Sarmiento, Ezequiel Martínez Estrada, Angel Rama, Juan Carlos Ghiano, Josefina Ludmer e Sandra Contreras. A partir del marco teórico esbozado, se realiza una lectura crítica de los cuentos “El impostor” publicado en el libro Autobiografía de Irene, 1948; “Azabache” e “La última tarde”, del libro La furia, 1959; “La hija del toro” e “El moro”, del libro Las invitadas, 1961; y “La muñeca”, de Los días de la noche, 1970, con especial atención a los aspectos estéticos y temáticos de los textos. Teniendo en cuenta las características de la narrativa de Ocampo y de las obras canónicas de la literatura gauchesca, este trabajo también compara textos de autoría femenino y masculino para señalar la relevancia que dicha escritora asume en este sistema literario, en particular como una forma de revisión y expansión de dicho canon.
199

O profeta desacreditado : uma leitura do projeto ficcional de Paulo Francis

Lanius, Eduardo de Oliveira January 2012 (has links)
A ficção de Paulo Francis - um corpus formado por dois romances, Cabeça de papel e Cabeça de negro, partes de uma trilogia inconclusa, mais duas novelas, “Mimi vai à guerra” e “Clara, Clarimunda...”, publicadas sob o título geral Filhas do segundo sexo, e um romance póstumo, Carne viva - se apresenta como um experimento interessante do panorama literário brasileiro das últimas décadas. Jornalista de interesses culturais e políticos, Francis dotou suas narrativas de procedimentos usados nas crônicas publicadas ao longo de décadas na imprensa nacional, principalmente nos dois primeiros romances, cujo narrador, Hugo Mann, é extremamente digressivo, opinativo, irreverente e provocativo. É esse narrador, que filia o resultado a um tipo de subgênero que se poderia chamar de “romance de ideias”, que se quer investigar. Produto característico do século XX, Francis parece ter usado o romance de ideias para alcançar um tipo de fabulação que diagnosticasse as mazelas do Brasil, em um tipo de texto que se pretende também um painel histórico, sociológico, comportamental. Como coadjuvantes, entram os demais títulos de sua novelística. / Paulo Francis’s fiction - one corpus formed by two romances, Paper Head and Negro Head, which are parts of an unfinished trilogy, plus two novels, ‘Mimi goes to War’ and ‘Clara, Clarimunda...’ both published under the general title Daughters of the Second Sex, and the posthumous romance Live Flesh - appears as an interesting experiment in the Brazilian literary panorama of the last decades. A journalist with cultural and political interests, Francis produced his narrative using the same procedures he used in his chronicles published in national newspapers for decades, mainly in this two first romances, whose narrator, Hugo Mann, is extremely digressive, opinionated, irreverent and provocative. What this study aims to investigate is this narrator who links the result to a sort of subgenus that might be classified as ‘romance of ideas’. As a characteristic 20th Century product, Francis seems to have used his romance of ideas with the purpose of achieving a sort of fable that would diagnose Brazil’s sores. His writing also intends to be a historic, sociological and behavioural panel of the nation. His other novels enter like coadjutants.
200

O profeta desacreditado : uma leitura do projeto ficcional de Paulo Francis

Lanius, Eduardo de Oliveira January 2012 (has links)
A ficção de Paulo Francis - um corpus formado por dois romances, Cabeça de papel e Cabeça de negro, partes de uma trilogia inconclusa, mais duas novelas, “Mimi vai à guerra” e “Clara, Clarimunda...”, publicadas sob o título geral Filhas do segundo sexo, e um romance póstumo, Carne viva - se apresenta como um experimento interessante do panorama literário brasileiro das últimas décadas. Jornalista de interesses culturais e políticos, Francis dotou suas narrativas de procedimentos usados nas crônicas publicadas ao longo de décadas na imprensa nacional, principalmente nos dois primeiros romances, cujo narrador, Hugo Mann, é extremamente digressivo, opinativo, irreverente e provocativo. É esse narrador, que filia o resultado a um tipo de subgênero que se poderia chamar de “romance de ideias”, que se quer investigar. Produto característico do século XX, Francis parece ter usado o romance de ideias para alcançar um tipo de fabulação que diagnosticasse as mazelas do Brasil, em um tipo de texto que se pretende também um painel histórico, sociológico, comportamental. Como coadjuvantes, entram os demais títulos de sua novelística. / Paulo Francis’s fiction - one corpus formed by two romances, Paper Head and Negro Head, which are parts of an unfinished trilogy, plus two novels, ‘Mimi goes to War’ and ‘Clara, Clarimunda...’ both published under the general title Daughters of the Second Sex, and the posthumous romance Live Flesh - appears as an interesting experiment in the Brazilian literary panorama of the last decades. A journalist with cultural and political interests, Francis produced his narrative using the same procedures he used in his chronicles published in national newspapers for decades, mainly in this two first romances, whose narrator, Hugo Mann, is extremely digressive, opinionated, irreverent and provocative. What this study aims to investigate is this narrator who links the result to a sort of subgenus that might be classified as ‘romance of ideas’. As a characteristic 20th Century product, Francis seems to have used his romance of ideas with the purpose of achieving a sort of fable that would diagnose Brazil’s sores. His writing also intends to be a historic, sociological and behavioural panel of the nation. His other novels enter like coadjutants.

Page generated in 0.0495 seconds