Spelling suggestions: "subject:"filosofia"" "subject:"losofia""
291 |
Jürgen habermas sobre democracia constitucional: uma delimitação coerencial-sistemática da teoria pragmático-universal da política modernaSousa Filho, José Ivan Rodrigues de January 2014 (has links)
SOUSA FILHO, José Ivan Rodrigues de. Jürgen habermas sobre democracia constitucional: uma delimitação coerencial-sistemática da teoria pragmático-universal da política moderna. 2014. 122 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Direito, Fortaleza, 2014. / Submitted by Camila Freitas (camila.morais@ufc.br) on 2017-05-16T14:16:37Z
No. of bitstreams: 1
2014_dis_jirsousafilho.pdf: 769224 bytes, checksum: 8ef78dc37b784740c833ed515c7940ed (MD5) / Approved for entry into archive by Camila Freitas (camila.morais@ufc.br) on 2017-05-16T16:26:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_dis_jirsousafilho.pdf: 769224 bytes, checksum: 8ef78dc37b784740c833ed515c7940ed (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-16T16:26:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_dis_jirsousafilho.pdf: 769224 bytes, checksum: 8ef78dc37b784740c833ed515c7940ed (MD5)
Previous issue date: 2014 / I begin (in the first chapter) with the justification of the assumption that Jürgen Habermas’s political philosophy is, on the one side, relevant in view of the prevailing epistemic conditions and, on the other side, appropriate in light of the purposes of a critical political theory. In other words, it is a pragmatically enlightened political theory, as well as a political theory pessimism does not subdue, a political theory that does not fail to diagnose the emancipatory potentials embodied in available political practices. I undertake (in the second chapter), first, to make explicit that the systematic coherence (the articulation of the interconnections among all substantive contexts of a theory, therefore among all domains of universe it thematizes) is a structural (and thus essential) element of any theory. Secondly, I undertake an explanation of how Habermas does not divert his theoretical framework from a metatheoretical claim to systematic coherence. Thirdly, I undertake to outline the broad coherential tensions that, from the very beginning, underlie Habermas’s theoretical framework and derive from the adoption of epistemological principles traditionally interpreted as mutually incompatible. Finally (in the third chapter), I undertake a reconstruction of several coherential-systematic connections of Habermas’s political philosophy to other substantive contexts of his theoretical framework. Otherwise stated, I try to define the systematic place of political philosophy in Habermas’s theoretical project, clarifying the connections between politics and law, politics and ethics, politics and communicative reason, politics and justification, politics and oppression, politics and emancipation. / Partindo da assunção (justificada no primeiro capítulo) de que a filosofia política habermasiana constitui uma contribuição teórica relevante em face das condições epistêmicas predominantes e, além disso, adequada em face dos propósitos de uma teoria política crítica (não pessimistamente reduzida, mas capaz de diagnosticar os potenciais emancipatórios inscritos nas práticas políticas disponíveis), empreendo (no segundo capítulo), em primeiro lugar, uma explicitação da compreensão de que a coerência sistemática (a articulação das interconexões entre todos os contextos de conteúdo de uma teoria e, portanto, entre todos os âmbitos do universo nela tematizados) é um elemento estruturante (e, assim, imprescindível) de toda teoria. Em segundo lugar, empreendo uma explicitação de como Habermas não se distancia, em seu fazer teórico abrangente, de uma pretensão metateórica de coerência sistemática. Em terceiro lugar, empreendo apresentar as grandes tensões coerenciais que, de partida, subjazem ao quadro teórico abrangente de Habermas, as quais derivam da adoção de princípios epistemológicos normalmente interpretados como reciprocamente incompatíveis. Finalmente (no terceiro capítulo), empreendo uma reconstrução das diversas conexões coerencial-sistemáticas da filosofia política habermasiana com os demais contextos de conteúdo de seu quadro teórico abrangente: noutras palavras, tento delimitar o lugar sistemático da filosofia política no projeto teórico de Habermas, esclarecendo as conexões entre política e direito, política e moral, política e razão comunicativa, política e justificação, política e opressão, política e emancipação.
|
292 |
Experiência e modernidade: um estudo sobre memória e tradição em diálogos com Freud e Benjamin / Experience and modernity: study of memory and tradition in dialogues with Freud and BenjaminOliveira, Débora Passos de January 2017 (has links)
OLIVEIRA, Débora Passos de. Experiência e modernidade: um estudo sobre memória e tradição em diálogos com Freud e Benjamin. 2017. 150f. – Tese (doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Faculdade de Educação, Programa de Pós Graduação em Educação, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-11-14T17:05:34Z
No. of bitstreams: 1
2017_tese_dpoliveira.pdf: 1208268 bytes, checksum: 2ad42033cf53898da089b4e7901c4dff (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-11-14T17:52:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_tese_dpoliveira.pdf: 1208268 bytes, checksum: 2ad42033cf53898da089b4e7901c4dff (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-14T17:52:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_tese_dpoliveira.pdf: 1208268 bytes, checksum: 2ad42033cf53898da089b4e7901c4dff (MD5)
Previous issue date: 2017 / O objetivo do presente trabalho consiste em explorar, a partir de Benjamin e Freud, o sentido de tradição, experiência e memória no seio da modernidade. Em outras palavras, a proposta aqui presente é investigar como que tais termos podem operar numa época cujo modelo sócio-político-econômico é completamente avesso a eles. Para tanto, nosso trabalho será dividido em duas partes. Na primeira, descrever-se-ão os impasses entre modernidade e experiência na visão de Benjamin. Nesse contexto, a modernidade apresenta-se como um período em cuja estrutura a noção de experiência reduz-se à forma empobrecida de vivência pessoal (Erlebnis), impedindo, desse modo, a construção de um sentido mais profundo de experiência simbolicamente compartilhada (Erfahrung). Na segunda parte, por outro lado, mostrar-se-á como, ao radicalizar a noção de memória e tradição em Freud e Benjamin, a modernidade, envolvida em seu processo de tecnificação e mercadorização contínua, torna-se não um empecilho, mas a condição mesma de possibilidade para o advento desses termos. Ou seja, constata-se, ao fim do trabalho, que as ideias de experiência, tradição e memória só serão plenamente efetivadas na e pela modernidade.
|
293 |
A teoria da justiça de John RawlsGomes, Agusta Antônia January 2017 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2018-01-16T03:21:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1
349172.pdf: 1013142 bytes, checksum: 3257525cefabff3c68e4dcd4cf2cf6a2 (MD5)
Previous issue date: 2017 / Este trabalho tem como objetivo abordar algumas críticas à teoria da justiça de John Rawls. Nele será apresentada a Teoria da Justiça de Rawls e os dois princípios de justiça. Será analisado o respeito aos direitos fundamentais, especialmente o direito à liberdade e à igualdade, o princípio de igual oportunidade e o princípio da diferença. Após a análise dos fundamentos da teoria de Rawls, apresentaremos algumas considerações de Susan Okin e Martha Nussbaum sobre o liberalismo político. As considerações serão relativas a separação entre esfera pública e privada, além da inclusão ou não da família na estrutura básica da sociedade. A partir de críticas e considerações das autoras citadas, serão utilizados os princípios da justiça para falar sobre os direitos das mulheres. No caso das mulheres, considera-se que Rawls defende que a estrutura institucional da sociedade deve garantir as bases sociais para o auto-respeito, para que os indivíduos se valorizem e se reconheçam como dignos. Nesse sentido, serão analisados os princípios da liberdade, da igual oportunidade e da diferença, a fim de avaliar se eles conseguem responder às demandas feministas de autonomia e do auto-respeito. / Abstract : This work has the objective to present the feminist criticism to Rawls?s theory of justice. I will present the two principles of Justice and analyze the fundamental rights, especially the right to freedom and equality, the principle of equal opportunity and the principle of difference. After the analysis of the basic aspects of the theory of Rawls, I will present the considerations of Susan Okin and Martha Nussbaum on political liberalism. The considerations focuses on the separation between public and private spheres, in addition to the inclusion or not of the family in the basic structure of society. From reviews and considerations of the authors cited, I will try to use the principles of Justice to address women rights. In the case of women, Rawls argues that the institutional structure of society must ensure the social basis for self-respect, so that individuals are valued and recognized as worthy. In this sense, I will be analyzing the principles of freedom, equal opportunity and the difference principle, in order to assess whether they can meet the demands of feminist autonomy and self -respect.
|
294 |
Preconceito e diálogoZabeu, Gabriela Miranda January 2014 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:39:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1
327779.pdf: 625077 bytes, checksum: 5483f8ccb702353c95fc059f9de974f1 (MD5)
Previous issue date: 2014 / A fim de possibilitar a abertura a novos horizontes de pesquisa, o presente trabalho busca favorecer o estudo de um autor fundamental na grande vertente de estudos da hermenêutica e, no entanto, ainda pouco explorado por se inserir historicamente há pouco na filosofia. Deste modo, visa-se apresentar uma compreensão da ontologia de Hans-Georg Gadamer (1900 ? 2002) a partir do desenvolvimento conceitual de algumas questões centrais de Verdade e Método (1960), especialmente as desenvolvidas na segunda parte do livro. Ademais, tem-se em vista o contributo na explicitação do caráter ético-ontológico que permeia sua filosofia hermenêutica, isto é, das implicações éticas que se encontram vinculadas a sua ontologia, ponto relevante no desenvolvimento de seu pensamento e, como pretendemos mostrar, incontornável mediante as questões que nos interpelam na vida prática.<br> / Abstract : In order to open new horizons of research, this work seeks to promote the study of a fundamental author in the branch of hermeneutic studies which, however, is still not very researched by his recent insertion in the history of philosophy. In this sense, will be presented an understanding of the ontology of Hans-Georg Gadamer (1900 Â 2002) by the conceptual development of some central questions of Truth and Method (1960), especially those concerning the second part of the book. Furthermore, with the aim of clarifying the ethical-ontological character that permeates his hermeneutical philosophy, will be indicated the ethical implications that are connected to his ontology, a relevant point in the development of his thought, and, as we intend to show, unavoidable in the face of issues that challenge us in practical life.
|
295 |
Corpo, natureza, carneSchmidt, Gleisson Roberto January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-02-05T20:48:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1
329967.pdf: 1593723 bytes, checksum: 2e87cc8b700fc89da89344eec4fe9c26 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Nesta tese, sustentamos que Merleau-Ponty foi o filósofo que, em seus trabalhos tardios (em particular nos cursos sobre o conceito de Natureza no Collège de France e em O Visível e o Invisível), identificou o conceito diferenciado de Natureza próprio à teoria psicanalítica freudiana no contexto do naturalismo metodológico que caracteriza o cenário científico e filosófico da segunda metade do século XIX. Este conceito de Natureza é o responsável pela reavaliação positiva que o filósofo faz da teoria freudiana em seus últimos textos, levando-o a convocar até mesmo à elaboração de uma  psicanálise ontológica da Natureza após as duras críticas ao cientificismo recalcitrante de Freud evidenciadas desde a Estrutura do Comportamento. Semelhantemente, o reconhecimento do naturalismo diferenciado que caracteriza o corpus freudiano é capaz de neutralizar as reduções e expropriações decorrentes da querela interpretativa havida em torno da disciplina no século XX. Nas páginas seguintes, descreveremos as inflexões do pensamento de Merleau-Ponty que o conduziram da fenomenologia da percepção ao projeto ontológico que embute a reflexão sobre a Natureza como seu prolegômeno. Mostraremos que a história das relações da psicanálise com as ciências e a filosofia do século XX identifica-se à história da interpretação das intenções significativas de Freud na elaboração de sua teoria psicológica, história essa embalada pelas ambivalências que resultam da querela em torno da distinção entre ciências naturais e ciências humanas e que fazem com que a obra freudiana seja lida ora a partir de uma chave interpretativa tipicamente naturalista, ora a partir de um viés hermenêutico. Contudo, a querela interpretativa em torno da psicanálise e o problema do seu  enquadramento não se resolvem a partir do esclarecimento do estatuto de ciência ao qual ela aspira, mas sim a partir do conceito de Natureza que embute em si. A esse respeito, mostraremos como as últimas obras de Merleau-Ponty incluem uma reabilitação do naturalismo próprio à psicanálise freudiana: depois da passagem pela questão da verdade, a qual deu lugar a uma teoria da instituição, a interrogação sobre a percepção transforma-se em interrogação sobre o ser natural como prelúdio de um projeto ontológico - projeto este em condições de esboçar a  psicanálise da Natureza à qual o filósofo se refere em conhecida nota de novembro de 1960.<br> / Abstract : In this thesis we argue that Merleau-Ponty was the philosopher who, in his final works (particularly in his courses on the concept of Nature at the Collège de France and in The Visible and the Invisible), identified the singular concept of Nature underlying to Freud's psychoanalytical theory in the context of the methodological naturalism that characterizes the scientific and philosophical landscape in the second half of nineteenth century. This concept of Nature is responsible for the positive revaluation of Freudian theory performed by the philosopher in his last texts, leading him even to convene to the formulation of an  ontological psychoanalysis of Nature after the harsh criticism directed to Freud's recalcitrant scientism since The Structure of Behavior. Similarly, the recognition of the naturalism that characterizes Freudian theory is able to counteract the reductions arising from the expropriations and the interpretative quarrel around the discipline in the twentieth century. In the following pages we describe the inflections of Merleau-Ponty's thought that led him from the phenomenology of perception to the ontological project that embeds the reflection on nature as its prolegomenon. It'll be showed that the history of the relations of psychoanalysis with the sciences and the philosophy of the twentieth century identifies itself to the history of the interpretation of Freud's intentions in developing his psychological theory, this history being
pushed back and forward by the ambivalences resulting from the dispute about the distinction between natural sciences and humanities. Such ambivalences led Freudian work to be read sometimes from a typically naturalistic interpretive key, sometimes from a hermeneutical bias. However, the interpretative quarrel about psychoanalysis and the problem of its  framing can not be solved from the clarification of the status of science to which it aspires, but from the concept of Nature that embeds in itself. In this regard, we're going to show how Merleau- Ponty's latest works include a rehabilitation of the naturalism underlying to Freudian psychoanalysis: after passing by the question of truth, which gave rise to a theory of institution, the question about the perception becomes an enquiry about the natural being as a prelude to an ontological project - project able to draft the  psychoanalysis of Nature to which the philosopher refers on note of November 1960.
|
296 |
A evolução da moral autônoma de Tugendhat: sobre contratualismo simétrico e a justificação dos direitos humanosLodéa, Andrei Luiz January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-03-18T20:59:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
332882.pdf: 1625319 bytes, checksum: 25354240bfd99d8846e7b74e16d5feab (MD5)
Previous issue date: 2014 / Esta tese tem por objetivo analisar e compreender a moral autônoma de Tugendhat, seu contratualismo simétrico e a justificação dos direitos humanos. Será nossa proposta investigar a evolução moral desenvolvida pelo autor tcheco-alemão dentro de três fases de sua obra. O acesso semântico à moral (i), a análise dos juízos e sentimentos morais usando uma estrutura conceitual kantiana (ii), e seu retorno ao modelo contratualista (iii), são fundamentais para entendermos seu projeto de filosofia prática. Daremos destaque à ideia de contratualismo simétrico em substituição a um contratualismo do tipo simples. Esse contratualismo simétrico busca representar uma comunidade moral aberta onde a justificação das razões e motivos somente deve ser desenvolvida através do conceito de ?igualdade bom para todos?. Tendo por base esse tipo de contratualismo, teremos como proposta estabelecer uma sistematização dos direitos humanos sociais básicos, reiteradamente defendidos por Tugendhat como direitos indispensáveis para a conquista da independência e autonomia de todos aqueles que se encontram à margem da sociedade contemporânea.<br> / Abstract : This thesis aims at analyzing and understanding Tugendhat's conception of a autonomous morality, its symmetrical contractualism and the justification of human rights. Our proposal is to investigate the evolution of the conception developed by the Czech-German author in the three phases of his work. The semantic access to morality (i), the analysis of the judgments and moral feelings using a Kantian conceptual framework (ii) and his return to a contractualist model (iii) are fundamental to understand his practical philosophy. We will highlight the idea of symmetrical contractualism replacing a simple contractuarianist type. This symmetrical contractualism seeks to represent an open community where the moral justification of the reasons and motives should only be developed through the concept of ?equality for all?. Based on this kind of contractualism, we propose to establish a system of basic social human rights, repeatedly defended by Tugendhat as indispensable to the achievement of independence and autonomy of those who are on the margins of contemporary society.
|
297 |
Entre a política e a metafísica: filosofia política em Hannah Arendt e Eric VoegelinEccel, Daiane January 2014 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2014. / Made available in DSpace on 2015-09-22T04:01:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
334526.pdf: 1479027 bytes, checksum: 96c845eb35af869cc24044f291c440b9 (MD5)
Previous issue date: 2014 / Esta tese parte do fato de que Hannah Arendt e Eric Voegelin tentam interpretar o fenômeno totalitário e o fazem de forma distinta. Arendt discorda do diagnóstico apontado por Voegelin que afirma que o totalitarismo tem suas origens a partir das seitas gnósticas. Essa discordância chama atenção para outros pontos críticos como é o caso da diferente concepção de política entre ambos: Eric Voegelin expõe sua preferência por teorias inauguradas por Platão e que seguem com o cristianismo, enquanto Arendt tenta encontrar um conceito puro de política que se perdeu na tradição. Por outro lado, há algumas semelhanças no trabalho dos dois autores, como é o caso da ideia de common sense, por exemplo. Todas essas temáticas serão tratadas nesta tese de doutorado cujo objetivo extrapola apenas a mera comparação entre os dois autores, mas também busca situá-los no quadro da filosofia política contemporânea.<br> / Abstract : Hannah Arendt and Eric Voegelin interpret differently the totalitarian phenomenon. Arendt disagrees with Voegelin about the nature of totalitarianism: he maintains the hypothesis that the totalitarianism is a kind of political religion and has their origins with the Gnostic sects. This discrepancy draws attention to the other aspects in Arendt's and Voegelin's framework, such as the different conception of politics among both autors: Eric Voegelin prefers the political philosophy of Plato and Arendt tries to find a pure concept of politics which was lost by tradition. In contrast, there are some similar characteristics among Arendt and Voegelin, like the idea about common sense, for example. All these issues will be problematized in this work, which goal goes beyond the simple comparison among Arendt and Voegelin, but tries to check the importance of the two thinkers in the contemporary political philosophy framework.
|
298 |
Consciência fenomênica e visão científica de mundoSilva, Joedson Marcos January 2015 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2015. / Made available in DSpace on 2015-09-22T04:09:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
334386.pdf: 1565352 bytes, checksum: 9b55666db6d00cae39bf4811ff92e6af (MD5)
Previous issue date: 2015 / Este trabalho aborda alguns problemas filosóficos sobre a consciência. A questão central discutida é como fenômenos conscientes, subjetivos, relacionam-se com o mundo material conforme este é concebido por nossa visão científica de mundo. Para alguns filósofos que enfrentam a questão, a mente consciente não é nada além do cérebro em funcionamento e, ao explicarmos como o cérebro trabalha, estamos já esclarecendo o que é a consciência, visto que esta é idêntica às entidades cerebrais. Esse ponto de vista materialista faz desaparecer o problema de como a mente se encaixa no mundo, uma vez que ela não passaria de um aspecto das ocorrências materiais semelhantes a tudo o mais que existe no universo. Outra perspectiva, alentada pelos críticos do materialismo, concebe os estados mentais como radicalmente diferentes de estados físicos, não podendo a mera descrição do cérebro explicar adequadamente o mental. No início do trabalho, serão explanados alguns do pontos principais desta controvérsia, apontando sua relevância filosófica para além de uma disputa puramente científica. Perguntas a propósito da natureza das entidades mentais conscientes, do modo como podemos conhecê-las e sobre sua relação com o mundo material acabam repercutindo em áreas como a epistemologia, a metafísica, a ontologia, dentre outras, na medida em que cada abordagem sobre o problema mente-corpo termina por se comprometer com diversas teorias nesses campos de estudo; por essa razão, esse assunto se impõe como alvo de intensa controvérsia filosófica. Será assinalada a centralidade da noção de consciência na filosofia da mente atual e serão apresentadas algumas das questões em disputa relativas a esse conceito, bem como certas abordagens que tencionam resolvê-las. Em seguida, será exposto o Dualismo Naturalista defendido por David Chalmers. Para Chalmers, a grande questão (hard problem) da filosofia da mente é como explicar o estado de primeira pessoa, os fenômenos conscientes; saber como processos físicos ocorridos em nosso cérebro podem dar origem à experiência interna subjetiva e qual a natureza dessa experiência. Posteriormente, será reconstruída a posição de J. Searle, defensor da teoria de que a consciência resulta das propriedades biológico-causais do cérebro. A partir dos argumentos desses dois filósofos, que realizaram desenvolvimentos importantes no enfrentamento do problema da consciência, será mostrada a oposição que eles acabam por estabelecer no contexto da filosofia da mente contemporânea. David Chalmers tem sua posição criticada por Searle, que vê o Dualismo Naturalista como uma extravagância metafísica, uma vez que estabelece uma diferença ilegítima entre consciência e realidade física. Para Searle, tal distinção peca por ignorar as características neurobiológicas específicas do cérebro, de onde estados conscientes e ?qualia? despontam. Somente os biologicamente desinformados, entende ele, negariam o fato de a consciência ser causada pelo cérebro. Na solução de Searle para o problema mente-corpo, denominada Naturalismo Biológico, o vocábulo ?naturalismo? acentua o fato de nossos estados mentais estarem inteiramente acomodados ao universo natural, não estando acima das coisas comuns conhecidas. Nesse sentido, eles podem ser interpretados à luz das ciências da natureza de que dispomos. O mental, portanto, deve inserir-se nos relatos biológicos amplamente conhecidos e dos quais fazem parte fenômenos como a digestão e outros. Os cérebros produzem a vida mental e as causas responsáveis pelo aparecimento de nossa experiência interna subjetiva são fenômenos neurofisiológicos que se passam nesse órgão.<br> / Abstract : This dissertation addresses some philosophical problems about consciousness. The central issue discussed here is how conscious, subjective phenomena, relate to the material world as designed by one s scientific worldview. For some philosophers who face the issue, conscious mind is nothing but the brain at work and in explaining how the brain works one clarifies what consciousness is like, since it would be identical to brain entities. This materialistic point of view ruled out the problem of how the mind fits into the world, since it is no more than an aspect of material events like everything else existing in the universe. Another perspective, encouraged by critics of materialism, conceives of mental states as radically different from physical states, and the mere description of the brain can adequately explains the mental either. In the beginning of this thesis, some of the main points of this controversy are explained, stressing their philosophical relevance beyond a purely scientific dispute. Questions concerning the nature of awareness mental entities as to how we can know them and about their relationship with the material world end up influencing areas such as epistemology, metaphysics, ontology, among others, to the extent that each approach to the mind-body problem ends up committing itself to several theories in these fields of study; therefore, this matter is imposed as a target of intense philosophical controversy. The centrality of the concept of consciousness in current philosophy of mind will be stressed and some of the
issues concerning this concept will be presented, as well as certain approaches intending to solve them. First, the Naturalistic Dualism argued for by David Chalmers will be exposed. For Chalmers, the main question (the hard problem) in the philosophy of mind is how to explain the states of first person, the conscious phenomena; to know how physical processes occurring in our brain can give rise to our subjective inner experience and the nature of that experience. Later on, J. Searle position will be revised, as a defence of consciousness as something that results from biological-causal properties of the brain. From the arguments of both philosophers, who are responsible for significant developments in the discussion of the problem of consciousness, the opposition they end up establishing in the context of contemporary philosophy of mind will be evaluated. David Chalmers has his position criticized by Searle, who sees naturalistic dualism as a metaphysical extravagance, since it establishes an illegitimate difference between consciousness and physical reality. For Searle, this distinction fails in ignoring the specific neurobiological characteristics of the brain, where conscious states and "qualia" emerge. Only the biologically misinformed, Searle believes, would deny the fact that consciousness is caused by the brain. In Searle's solution to the mind-body problem, called Biological Naturalism, the term "naturalism" emphasizes the fact that our mental states are fully accommodated to the natural universe, not being above the ordinary known things. In this sense, they can be interpreted on the light of current natural sciences. The mental, therefore, should be incorporated to the widely known biological reports along with phenomena such as digestion and others. The brain produces mental life and the causes that are responsible for the appearance of one s subjective inner experience are the neurophysiological phenomena taking place in the brain.
|
299 |
Do problema do direito em Agamben à mundivisão tragicômica da vida humanaSouza, Helder Félix Pereira de January 2017 (has links)
Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Florianópolis, 2017. / Made available in DSpace on 2017-07-25T04:10:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
346931.pdf: 2620301 bytes, checksum: e09d2dd426968ddb8e46d98115a988a2 (MD5)
Previous issue date: 2017 / A presente tese propõe uma aventura do pensamento com a investigação do problema do direito através das obras e dos escritos do filósofo italiano Giorgio Agamben. A partir disso, a vida fora do direito e o direito em sua não relação com a vida surgem como propostas de Agamben para uma saída ao viés juridicizador sobre a vida. Assim, dois âmbitos do direito são distinguidos: o direito em sua forma instrumental, que captura a vida em um laço lógico-dialético orientando o funcionamento do direito como ciência capaz de produzir conhecimento, e o Direito reflexivo, que busca o sentido do direito refletindo sobre ele mesmo e que não produz conhecimento, pois é aporético. Esses dois âmbitos aparecem com maior clareza na medida em que pensamos a crise atual do Ocidente em nossa época a partir das reflexões de Agamben em que o direito é colocado em questão. Em Nietzsche, filósofo alemão do século XIX, a mundivisão tragicômica da vida permite um olhar artístico sobre as coisas que escapa à captura dispositiva da vida pelo conhecimento lógico-dialético da ciência e que, combinada com o pensamento de Agamben sobre o direito, permite outro viés sobre a vida e sobre o próprio direito. Para isso, a pesquisa rompe a barreira entre a teoria e a filosofia e busca na narrativas mítica da tragédia Antígona o elemento mais originário do direito instrumental e do Direito reflexivo; busca na comédia Pluto a constatação originária da transformação do Deus em dinheiro; e, por fim, no mito do toque de ouro de Midas, o paradigma da tentativa de domínio total da vida e das coisas do mundo como condição humana elementar. Ao final da tese, propomos como possível um método peculiar de se investigar inter e supradisciplinarmente as coisas: a costura tragicômica dos saberes. <br> / Abstract : This thesis proposes an adventure of thought with the investigation of the problem of law through the works and writings of the Italian philosopher Giorgio Agamben. From this, the life outside o the right and the right in its non relation with the life arise like proposals of Agamben for an exit to the juridicization bias on the life. Thus, two areas of law are distinguished: the right in its instrumental form, which captures life in a logical-dialectic loop orienting the functioning of right as a science capable of producing knowledge, and reflective Right, which seeks the meaning of the right reflecting about himself and that does not produce knowledge, because it is aporetic. In Nietzsche, a nineteenth-century German philosopher, the tragicomic worldview of life allows an artistic glance at things that escapes the operative capture of life by the logical-dialectical knowledge of science and which, combined with Agamben's thinking about right, allows another perspective about the life and about the right. For this, the research breaks the barrier between theory and philosophy and searches in the mythical narratives of the tragedy of Antigone the most original element of instrumental right and reflexive Right; seeks in the comedy of Pluto the original realization of the transformation of the God into money; and, finally, in the myth of the golden touch of Midas, the paradigm of the attempt to master totality of life and things of the world as an elementary human condition. At the end of the thesis, we propose as possible a peculiar method of investigating inter and supradisciplinarily things: the tragicomic stitching of the knowledge.
|
300 |
O sentido da cultura moderna segundo Friedrich NietzscheMaria Cristina dos Santos de Souza 06 June 2007 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / Dans cette thèse, que nous présentons ci-devant, nous cherchons à élucider la pensée sur la culture moderne selon trois questions, à travers lesquels Nietzsche lui-même tisse cette pensée. La première question se rapporte à la consideration de la culture moderne comme domaine poussé et soutenu par lÉtat, comme stratégie pour se mantenir et se fortifier,est-à-dire,comme culture de lÉtat. La deuxième se raportte à la relation entre la philosophie et lÉtat. Selon Nietzsche, la philosophie hégémonique dans la modernité correspond, en vérité, à une espèce de fondation métaphysique de lhegémonie de l État, à un instrument théorique de projection de lÉtat devant ses servants e devant les autres États. La troisième question préssume lidée que la culture moderne se développe pour se surpasser. Nietzsche conçoit cette possibilité comme résultat de laction des génies de lhumanité dans le sens de transposer son propre temps à la faveur dune culture bâtie selon les desseins de la nature, et alors non plus soumise aux fins mesquins et immédiats de lÉtat. / Na tese que ora apresentamos, buscamos elucidar o pensamento de Nietzsche sobre a cultura moderna, pelo viés de três questões, através das quais, pensamos, o próprio Nietzsche tece este pensamento. A primeira questão diz respeito à consideração da cultura moderna como domínio fomentado e sustentado pelo Estado, como estratégia para se manter e se fortalecer, ou seja, como cultura de Estado. A segunda concerne à relação entre a filosofia e o Estado. Segundo Nietzsche, a filosofia dominante na modernidade, corresponde, na verdade, a uma espécie de fundamentação metafísica da hegemonia estatal, a um instrumento teórico de projeção do Estado diante de seus servos e dos demais Estados. A terceira questão pressupõe a idéia que a cultura moderna desenvolve-se no sentido de sua própria superação. Nietzsche concebe esta possibilidade como resultado da atuação dos gênios da humanidade no sentido de transpor seu próprio tempo, em prol de uma cultura erguida segundo os desígnios da natureza, e, então, não mais submetida aos fins rasteiros e imediatos do Estado.
|
Page generated in 0.0512 seconds