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L’historiste face à l’histoire. La politique intellectuelle d’Erich Rothacker de la République de Weimar à l’après-guerre / The Historicist faced with History. The Intellectual Politics of Erich Rothacker from the Weimar Republic to the Post-War Period

Plas, Guillaume 03 December 2011 (has links)
Notre thèse étudie la position et la fonction qu’occupa le philosophe Erich Rothacker (1888-1965) dans le champ philosophique et scientifique allemand de son temps. Elle retrace l’évolution de sa politique intellectuelle de la République de Weimar à l’après-guerre, évolution qu’il faut lire comme un processus de redéfinition de son historisme conservateur face aux contextes historiques successifs. Tandis que son activité sous la République de Weimar fut guidée par sa volonté d’imposer un paradigme d’historisme polémique et idéologisé, l’avènement du national-socialisme l’a conduit, après une phase d’étroite adhésion, à redéfinir cet historisme, qui devint progressivement (et non sans quelques ambiguïtés) un simple paradigme épistémologique désidéologisé. C’est au terme de cette évolution que Rothacker put influencer dans l’après-guerre la réflexion de certains de ses étudiants devenus par la suite célèbres, tels Jürgen Habermas, Karl-Otto Apel et Hermann Schmitz. Outre qu’elle répond à plusieurs questions jusqu’à présent en suspens dans la littérature secondaire sur Rothacker (relatives à son rapport au nazisme, ou encore au rôle – éminent mais paradoxal – qu’il joua au sein du champ théorique de son temps), notre étude de sa politique intellectuelle met ainsi en évidence deux phénomènes qui dépassent le cadre de son analyse stricto sensu : le mouvement – commun à plusieurs penseurs – de radicalisation puis de déradicalisation du conservatisme intellectuel allemand au cours du 20ème siècle, et l’existence d’une ligne de continuité souterraine de la pensée historiste dans l’Allemagne de l’après-guerre en dépit de l’ostracisme dont cette tradition faisait alors l’objet. / Our dissertation investigates the position in, and function of, the german philosopher Erich Rothacker (1888-1965) within the philosophical and scientific fields of his time. It traces the developments in Rothacker’s intellectual politics from the Weimar Republic into the post-war world – a development that can be interpreted as a process of redefining his conservative historicism within the framework of changing historical contexts. While his work was guided by the aim of promoting a polemic and ideologised paradigm of historicism at the time of the Weimar Republic, Rothacker, faced with the national-socialist regime, subsequently redefined this historicism after a period of enthusiastic endorsement with the National-Socialists. Rothacker’s historicism thus gradually developed (though not without remnants of ambiguity) into a purely epistemological paradigm, stripped of all ideology. As a consequence of this development Rothacker succeeded in the post-war era in influencing the thought of several of his students who were to become well-known intellectual figures, such as Jürgen Habermas, Karl-Otto Apel and Hermann Schmitz. Besides offering answers to some questions concerning Rothacker that remain unanswered in critical discourse to this day – such as his relationship to Nazism, or his role within the theoretical field of his time – our analysis provides a picture of two phenomena transcending Rothacker’s own person: the deradicalization of German intellectual conservatism in the course of the twentieth century, and the persistence of historicist thought in post-war Germany despite the ostracism that this tradition was subjected to in the decades following the war.
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Direito e intersubjetividade : eticidade em Hegel e o conceito Fichteano de reconhecimento / Right and intersubjectivity: Hegel's comprehension of modern ethical life and Fichte's concept of recognition

Lima, Erick Calheiros de 12 May 2006 (has links)
Orientador: Marcos Lutz Muller / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:41:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lima_ErickCalheirosde_D.pdf: 2308487 bytes, checksum: 6dfb3fccea5c3fb1cb1bf08e6d614a3b (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Este trabalho pretende desenvolver uma tese de leitura acerca das motivações e da consolidação da filosofia social de Hegel, qual seja: a importância da assimilação da teoria fichteana da intersubjetividade para a constituição do modelo hegeliano do desenvolvimento da eticidade. Na primeira parte, pretende-se mostrar que a teoria fichteana da intersubjetividade, desenvolvida no contexto da dedução da relação de direito, possui um potencial ético que parece cristalizar-se numa concepção não limitativa, não excludente e positiva da relação intersubjetiva. Na segunda parte, após investigar a contraposição, nos escritos de Hegel em Frankfurt, entre a intersubjetividade limitativa e potencialmente desagregadora, própria às relações contratuais do direito privado, e a harmonia intersubjetiva do amor, pretende-se mostrar que a derrocada da expectativa de Hegel com respeito ao ideal de integração social pela via de uma Volksreligion conduz a contraposição entre a intersubjetividade ¿solidária¿ e a ¿restritiva¿ ao projeto de uma ¿subjugação¿ da esfera econômica juridicamente regulada sob o âmbito político-público da eticidade absoluta. Em seguida, perseguindo a tese de que o problema do Einssein entre universal e singular pressupõe uma solução intersubjetivista, procura-se explorar as peculiaridades da ¿gênese intersubjetiva¿ do espírito do povo no System der Sittlichkeit e no Jenaer Systementwurf 1803/04, com especial ênfase na progressiva imbricação entre teoria da consciência, reconhecimento e desenvolvimento conceitual da eticidade, a qual interpretamos como uma articulação sócio-filosófica entre a intersubjetividade formadora e a intersubjetividade limitativa. Na terceira parte, pretende-se clarificar, a partir de uma análise comparativa do reconhecimento em suas versões ¿fenomenológicas¿, a conexão do mesmo com a efetivação da liberdade individual na eticidade. A intenção é mostrar que a ¿generalização¿ do movimento, pela sua inserção na ¿filosofia do espírito subjetivo¿, não conduz necessariamente ao seu desligamento dos estágios de efetivação intersubjetiva da liberdade, mas antes à sua pressuposição como forma normativa da relação social efetiva, de maneira que não apenas a relação intersubjetiva participativa e formadora da individualidade e a relação solidária, que constitui a gênese do estado ético, como também a relação de respeito recíproco à intangibilidade da pessoa, podem, enquanto ¿relações éticas¿, ser tematizadas no registro comum de um ¿ser-reconhecido¿. Finalmente, procura-se mostrar como Hegel insere, no Systementwurf 1805/06, a ¿luta por reconhecimento¿ em uma argumentação que articula a forma participativa de intersubjetividade com a gênese da solidariedade ética que tem de estar vinculada à efetividade social de uma vontade universal, a qual é, entretanto, compreendida pela primeira vez por Hegel, em sua imediatidade, como direito. O resultado mais amplo do trabalho é a tese de que tal interpretação poderia ser ¿aplicada¿ em uma leitura das Grundlinien, o que, entretanto, será apenas aqui indicado / Abstract: This work intends to delineate some motives underlying the development of Hegel's social philosophy. According to the interpretation we attempt to formulate, Fichte's view of intersubjectivity plays a decisive role in Hegel's comprehension of the conceptual unfolding of ¿ethical life¿ (Sittlichkeit). The first part focuses on Fichte's theory of intersubjectivity, particularly on its version presented in the Foundations of Natural Law, where it is deduced as a condition for the ¿juridical relation¿(Rechtsverhältnis). The main task is to show that Fichte's conception of the intersubjective mediation of individual conscience, when considered apart from its endurable form as a relation of reciprocally limited spheres of action, seems to contain the ethical potential for a ¿non-limited¿, ¿non-exclusive¿ and positive actualization of individual freedom. In the second part, after elucidating, in Hegel's early writings, the opposition between the ¿juridical¿, potentially disintegrative conception of intersubjectivity and the harmony of love, we intend to indicate how the frustration of Hegel's expectations, regarding social integration through a Volksreligion, conduces to the project of ¿subordination¿ (Bezwingung) of juridically regulated economics under the political realm of the abolute ethical life. Thus, after demonstrating that the problem of the Einssein of universal and individual pressuposes an intersubjective solution, the aim is to delineate the intersubjective genesis of the ¿Spirit of a People¿ in the System of Ethical Life and in the Philosophy of Spirit 1803/04, always emphazising the progressive articulation of theory of conscience, recognition and the conceptual unfolding of ethical life. The third part aims to elucidate, through a comparative investigation of the ¿phenomenological¿ versions of Hegel's theory of recognition, its connection with the actualization of individual freedom in the institutional framework of ethical life. In this context, it is aimed to show that the ¿generalization¿ of the process of recognition, due to its insertion into the ¿philosophy of subjective spirit¿, in despite of its immediate disconnection from the stages of intersubjective actualization of freedom, points toward the possibility of its pressuposition as the normative form of the actual social relation. According to this view, this ¿generalization¿ allows that not only the formative intersubjective ralation and the solidary connection among the individuals, that engenders the ¿ethical state¿, but also the interpersonal relations, based on reciprocal respect to the intangibility of individual freedom, could be reduced to the common denominator of a ¿being-recognized¿ (Anerkanntsein). Finally, the task is to consider how Hegel integrates, in the Philosophy of Spirit 1805/06, the ¿struggle for recognition¿ into an argumentation that articulates the participative form of intersubjectivity with the genesis of the ethical solidarity that is vinculated to the social actuality of the universal will, which is, for the first time in Hegel's philosophical development, understood in its immediacy as right (Recht). As a conclusion, we summarize some indications of a possible extension of this presented view to an interpretation of Hegel's Philosophy of Right / Doutorado / Doutor em Filosofia
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Politické myšlení Karla Jasperse / The Political Thought of Karl Jaspers

Bojda, Martin January 2019 (has links)
The Political Thought of Karl Jaspers - Abstract The aim of the dissertation was to interpret the thinking of Karl Jaspers as an endeavour to clarify the connecting lines between the basic characteristics of human being and its historical and political dimensions. In the book we reconstructed Jaspers' spiritual development from systematic-theoretical research to the engagement of a public intellectual. As his main legacy are shown the importance of the inseparability, of a mutual cultivation and prove of philosophical foundation and historical being as well as exploration. Jaspers is presented as an important participant in the discussions about the problems of German society from the 1930s to the 1960s, whose contribution laid not in a philosophically "more abstract" analysing of problems, but in discovering that social and political being cannot do without philosophical self-reflection of man, of the structure of human existence and knowledge and of the principial values derived from it. In his confrontations with the situation of German culture, politics and society, Jaspers enriched the public debate by cultivating the philosophical and methodical consciousness. He emphasized the distinctions between the nature and instruments of the different spheres of human spirit (of sciences, religion, philosophy...
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Sur la réappropriation hégélienne du scepticisme dans les oeuvres de Iéna (1801-1807) : le laboratoire de Hegel

Farina-Schroll, Andreas 07 1900 (has links)
No description available.
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SAPER TESSERE LA VITA. UNA RINASCITA DELL'ETICA DELLE VIRTU' IN GERMANIA / Knowing How to Weave the Life. A Revival of Virtue Ethics in Germany

MERCURI, MIRIAM 14 March 2008 (has links)
L'argomento di questa tesi è una particolare forma di ripresa tedesca dell'etica delle virtù, ad opera di Anselm W. Müller, sorta in quel movimento di rifondazione della filosofia morale che prende il nome di Rehabilitierung der praktischen Philosophie. Una prima parte del lavoro ricostruisce tale contesto, la cui causa è l'esigenza di restituire all'etica la sua capacità di guidare l'azione. Esaminando la filosofia politica e la scuola ermeneutica, è possibile risalire alla loro matrice comune: l'interpretazione heideggeriana di Aristotele. Nel neoaristotelismo pratico si radica, infatti, l'etica delle virtù tedesca (Tugendethik), che si propone come risposta all'impasse della filosofia morale denunciata dalla Rehabilitierung. Vengono evidenziate innanzitutto le differenze rispetto alla più ampia Virtue ethics angloamericana e poi i concetti intorno a cui questo modello di etica si costruisce: la virtù, la saggezza, la vita buona come attuazione di tutte le potenzialità umane realizzata grazie alle virtù; il carattere come struttura costantemente in fieri, modellata da una pratica continua di atti virtuosi o viziosi. L'influsso di ciascuna azione non è rivolto, dunque, verso l'esterno, ma verso l'interno della personalità del soggetto. L'etica delle virtù è, pertanto, un'etica “di prima persona”, concentrata sull'agente, piuttosto che sulle sue singole azioni. / The topic of this Ph. D. thesis is the latest discovery of virtue ethics in Germany, developed in the frame of that moral philosophy Renaissance called Rehabilitierung der praktischen Philosophie. I use as a model the latest Anselm Müller's work. The first part of my work describes this context, whose cause is the requirement of giving back to ethics its ability to lead action. Observing political philosophy and hermeneutic school, we can discover their common origin: Heidegger's interpretation of Aristotle's ethics. German virtue ethics (Tugendethik), which is the main topic of the second part, is based on practical Neoaristotelism. Tugendethik can be a possible answer to the difficulty of moral philosophy that Rehabilitierung has shown. At first, I have highlighted the differences from the largest Anglo-American virtue ethics; then I have exposed the main concepts of this ethics model: virtue, wisdom, good life – as total human fulfilment and flourishing, allowed by virtues - and character – as a permanent changing fabric, woven by a continuous practice of virtuous or vicious acts. The main influence of every action is, in fact, not external, but internal: its target is the agent's personality. Therefore virtue ethics is a “first person-ethic”, because it cares more about the person who acts than about his singular actions.
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Jean Etxepareren "Beribilez" (1931) : bidaia eta ideologia / "Beribilez" (En voiture) (1931) de Jean Etchepare : voyage et idéologie / "Beribilez" (By car) (1931) de Jean Etxepare : travel and ideology

Ortiz de Pinedo, Aitor 05 July 2018 (has links)
Dans cette thèse est analysé le deuxième et dernier livre Beribilez (En voiture) de Jean Etchepare (1877-1935). Le but de la recherche est d’établir l'idéologie de l'auteur à l’âge adulte et l’image qu’il donne tout au long de ce récit de voyage, fait en voiture à travers le Pays Basque. On a utilisé deux méthodologies principalement : la sémiotique (Philippe Hamon) et l´imagologie (Daniel-Henri Pageaux). On a relu les critiques portant sur l´œuvre de cet auteur pour les comparer avec nos intuitions. Nous avons sondé la formation intellectuelle de Jean Etchepare, et nous avons vu qu'au Pays Basque du Nord, il était confronté à la pensée traditionnelle, dominante à cette époque. Durant la confrontation entre l'État et l'Église autour de la laïcisation, Etchepare a choisi une voie indépendante inspirée souvent par la philosophie allemande. Dans le domaine de la pensée esthétique, la vision du paysage basque est plutôt économiciste, l'appréciation des terres rurales se combine avec un mysticisme poétique. Au sein des beaux-arts, il critique l'enthousiasme théâtral du luxe religieux baroque qu'il voit dans le Sanctuaire de Loyola; dans l´aspect du savoir-vivre il s'éloigne modérément de l'ascétisme confessionnel traditionnel, donnant dans le texte une place inhabituelle jusqu’alors, aux petits plaisirs des sens (gastronomie, danse…). Dans le domaine de l'éthique, il critique la croissance urbaine de Saint-Sébastien : il proclame la spiritualité laïque contre le matérialisme et la dégénérescence de la haute bourgeoisie. Il prophétisa la Seconde Guerre mondiale qui s´approchait, parce qu'il voyait les êtres humains sans respect mutuel. En tant que positiviste, il critique aussi toute croyance irrationnelle. Enfin, il indique qu'à l'âge adulte il s'est aligné sur la philosophie grecque de la mesure. A propos du Pays Basque, il entend promouvoir la solidarité entre les deux versants basques des Pyrénées, en réinterprétant les avatars de l'Histoire de manière diplomatique. L'attitude envers le Sud-est de filia (Pageaux). En conclusion, on peut dire que l'écrivain dans ce livre a modélisé soigneusement l´expression de sa pensée, car il ne voulait pas que l´ouvrage soit rejeté, comme ce fut le cas avec le premier (Glanes, 1910). / The second book ((original Basque title) Beribilez; (engl.) By car) by Jean Etxepare (1877-1935) is analysed in this doctoral thesis. The aim of this research is to define the author’s ideology/ in his intellectual maturity and his image of the Basque Country, along the journey made by car through the Southern Provinces. Semiotic Methodology (Philippe Hamon) and Imagology (Daniel-Henri Pageaux) have been used as a study method. We have looked at the academic training of Jean Etxepare, and we have seen that in the Northern Basque Country he was confronted with the hegemonic traditional catholic way of thinking. During the years of dissent between the State and the Church, Etxepare chose the free-thinking path, inspired by German philosophy. In the area of aesthetics, his view of the Basque landscape is mostly economicist. His perspective of the appreciation of rural lands combines with a poetic mysticism. He considers the display of Baroque religious luxury that he sees in the Sanctuary of Loyola, spiritually deficient; we can see that, on the one hand, we are dealing with an intellectual author of petit bourgeois standing and sound artistic judgement... On the other hand, even if he proves to be a knowledgeable person, he is very capable of enjoying the small pleasures of life as gastronomy, wines, dances and eroticism in a harmonious and measured way. He moves moderately away from traditional confessional asceticism, giving in his book to the pleasures of the body an unusual and enlightening place unknown to the catholic dominant literature. In the field of ethics, he criticizes the urban growth of San Sebastian: he proclaims secular spirituality against the materialism and degeneration of the high bourgeoisie. He prophesied that there would be the Second World War, because he saw the human beings lacking mutual respect. As a positivist, he criticizes any irrational belief. Finally, he indicates that in adulthood he has been aligned with the Greek philosophy of measure, in spite of his non-conformist youth. About the Basque Country, he intends to promote solidarity between the two sides of the frontier, reinterpreting the history passages in a diplomatic way. His attitude towards the South is of a philia one (Pageaux). As a conclusion, we can say that the writer measured the expression of his dissident way of thinking, because he did not want his second book to be rejected as had been the case with the first one (Buruxkak, 1910).
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La scuola hegeliana dal 1818 al 1831. Interpretazioni e sviluppi della filosofia di Hegel da parte dei suoi primi seguaci e collaboratori

Bertani, Corrado 09 July 2024 (has links)
La dissertazione vuol essere la prima ricostruzione complessiva dell’attività e dell’opera filosofica della scuola hegeliana negli anni dal 1818 al 1831, cioè dalla nomina di Hegel a professore a Berlino fino alla sua morte. Essa si compone di un’Introduzione, dieci capitoli e due appendici. L’introduzione si propone tre obiettivi: 1) spiegare in che senso si possa e si debba parlare di ‘scuola’ a proposito della cerchia dei seguaci di Hegel; 2) mostrare, sulla base delle fonti, che i contemporanei (non solo gli hegeliani, ma anche filosofi e intellettuali di tendenze diverse) erano del tutto consapevoli dell’esistenza di tale scuola; 3) spiegare le ragioni per cui l’opera dei primi hegeliani è stata finora trascurata dalla storiografia filosofica. Il capitolo 1 intende: tracciare la storia della scuola hegeliana dall’ottobre 1818 al novembre 1831; chiarire le cause dell’adesione all’hegelismo e la struttura delle relazioni interpersonali all’interno della scuola; provare che i membri della scuola pensavano a se stessi come ai portavoce di una filosofia impersonale; stilare una bibliografia primaria degli hegeliani; infine, ipotizzare e giustificare la distinzione di quattro obiettivi principali della loro attività filosofica. I capitoli dal 2 al 9 prendono in esame gli scritti attinenti alle singole parti del sistema hegeliano (nessuno dei quali è mai stato oggetto di studi specifici fino ad ora). Si inizia (capitolo 2) con la Propedeutica filosofica di G. A. Gabler (1827); che si rivela essere un tentativo di ‘avviamento’ alla filosofia mescolato a elementi di teoria dello spirito soggettivo e ricalcato sulle prime tre parti della Fenomenologia dello spirito, di cui offre anche un commentario sui generis. Il capitolo 3 è incentrato sulla prima parte del sistema hegeliano. Ampio spazio è riservato ai Lineamenti di filosofia della logica di H. W. F. Hinrichs (1826), primo e malriuscito tentativo di proseguire e ‘completare’ la teoria logica secondo l’impostazione hegeliana. Altri approfondimenti concernono i tentativi più antichi di spiegare il significato della dialettica, della contraddizione e della struttura del concetto secondo Hegel. Il capitolo 4 considera la seconda parte del ‘sistema’, la filosofia della natura, e la prima sezione della terza parte, la filosofia dello spirito soggettivo. In entrambi tali ambiti la scuola fu quasi del tutto silente nel periodo considerato. Nel primo caso l’unica eccezione è data da un breve compendio di Leopold von Henning sulla teoria dei colori di Goethe (1821). Nel secondo caso ci si imbatte in un astruso trattato di psicologia filosofica di J. G. Mussmann, che a un’attenta analisi si rivela come opera eclettica. Pienamente ‘ortodosso’, invece, è risultato il Sistema della morale filosofica di K. L. Michelet (1828), protagonista del capitolo 5. L’indagine ha svelato che tale opera vuol essere un rifacimento più esauriente e comprensibile della Moralità dei Lineamenti. A tal fine Michelet ha attinto a piene mani all’etica aristotelica, che ha riformulato in chiave dialettica e di cui si è servito per interpretare diversi punti centrali della teoria hegeliana della moralità. Dopo la moralità è la volta dell’eticità. A tale riguardo sono stati studiati due scritti di von Henning risalenti ai suoi primi anni di attività al fianco di Hegel, che affrontano l’uno il tema dello svolgimento storico dei princìpi etici, l’altro il problema delle epoche della storia universale. Sempre nel capitolo 6 si fa cenno allo storico Heinrich Leo e al filosofo della storia Christian Kapp, quest’ultimo citato spesso nelle fonti, ma erroneamente, come hegeliano. L’esposizione prosegue con le tre sezioni dello spirito assoluto, che furono i settori in cui la scuola fu più prolifica. Tale circostanza spiega l’ampiezza dei capitoli 7-9, tutti preceduti da una panoramica generale e contenenti una ricca varietà di posizioni. In ambito estetico (capitolo 7) spiccano: gli scritti con cui Hinrichs e C. F. Göschel proposero una lettura ‘fenomenologica’ del Faust di Goethe; una monografia di H. T. Rötscher su Aristofane (1827), nella quale trovano sistematica applicazione la filosofia della storia di Hegel e le sue osservazioni sulla commedia attica; una esposizione e critica della Critica del giudizio di Kant ad opera di Bruno Bauer; i primi studi storico-letterari di K. Rosenkranz; infine alcuni interventi sul romanticismo letterario, che integravano ciò che Hegel diceva nelle lezioni di Estetica. Un quadro molto vario e complesso offre pure la filosofia della religione. Un’analisi dettagliata è dedicata alla Religione nel suo rapporto interno alla scienza di Hinrichs (1822), agli Aforismi su non-sapere e sapere assoluto di Göschel (1829) e ai Pensieri sulla morte e l’immortalità di Ludwig Feuerbach (1830). Altri ritratti, più brevi, hanno per oggetto uno studio giovanile di D. F. Strauß sull’apocatastasi; la critica riservata a Schleiermacher, a nome della scuola, da Rosenkranz; la ‘dogmatica cristiana’ di K. P. Marheineke, portavoce dell’hegelismo nella Facoltà teologica berlinese; infine un saggio sullo «sviluppo della coscienza religiosa» di K. Conradi (1831). Chiude il capitolo l’elenco delle recensioni di filosofia e storia della religione apparse sugli «Jahrbücher» tra 1827 e 1831. Il capitolo 9 è diviso in due parti. La prima cerca di indicare le ragioni della centralità della storia della filosofia per la scuola hegeliana, propone una panoramica dei suoi risultati principali in tale ambito, infine descrive il saggio di Michelet sull’etica di Aristotele del 1827. La seconda parte è dedicata alla dissertazione di H. G. Hotho sulla filosofia di Cartesio (1826). Tali opere sono le prime testimonianze scritte dell’interpretazione ‘hegeliana’ del pensiero aristotelico e cartesiano. Le Conclusioni tirano le fila delle indagini condotte nel corso della trattazione. Vi si rileva come l’esame delle fonti abbia confermato l’ipotesi di partenza che l’attività degli hegeliani sia stata orientata verso quattro obiettivi, spesso compresenti. Vi si mostra, inoltre, che tale attività fu guidata e condizionata da due fattori: le finalità concrete del lavoro svolto dai seguaci di Hegel, e il loro desiderio di concorrere a realizzare il programma ‘ideologico’ che lo stesso Hegel aveva tracciato fin dal suo insediamento a Berlino. Chiudono la dissertazione due appendici e una bibliografia della letteratura primaria. La prima appendice contiene un regesto dei corsi di lezione tenuti (o solo annunciati) dai seguaci di Hegel dalla fine del 1818 alla fine del 1831, a Berlino e in altre università tedesche. La seconda appendice propone un profilo bio-bibliografico di quindici autori, riferito agli inizi della loro carriera universitaria e alle forme del loro rapporto istituzionale e personale con Hegel. Tra i documenti qui riprodotti, di cui diversi sono inediti, si segnalano i pareri di Hegel sull’attività didattica dei suoi Repetenten, le tesi difese dagli hegeliani per conseguire il dottorato o l’abilitazione, infine un saggio di Hinrichs sulla dialettica, del 1824.

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