• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 156
  • 81
  • 22
  • 11
  • 4
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 435
  • 435
  • 103
  • 82
  • 79
  • 76
  • 74
  • 74
  • 67
  • 58
  • 55
  • 49
  • 44
  • 39
  • 37
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
391

Novas tecnologias de telecomunicação na prestação de serviços em saúde mental: atendimento psiquiátrico por webconferência / New information and communication technologies in the delivery of mental health treatment: psychiatric care via videoconferencing

Hungerbühler, Ines 07 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Distúrbios mentais, neurológicos e de uso de substâncias estão dentre os principais contribuintes para a morbidade e mortalidade prematura no mundo. Mesmo onde existem cuidados de saúde mental e tratamentos eficazes, muitas vezes eles não são acessíveis para aqueles que mais precisam, principalmente por causa da desigualdade na distribuição de serviços e recursos humanos dentro de um país. Devido aos avanços contínuos nas tecnologias de informação e comunicação e a disseminação crescente da internet na sociedade, o cuidado de saúde mental à distância via webconferência, denominado telepsiquiatria, tornou-se uma ferramenta promissora para o atendimento psiquiátrico. OBJETIVOS: O presente projeto visou avaliar a eficácia e a aplicabilidade do acompanhamento psiquiátrico ambulatorial por webconferência em ambientes clinicamente não supervisionados, comparando esta nova forma de acompanhamento com o cuidado padrão (presencial) em relação à evolução clínica (gravidade da depressão, estado de saúde mental, medicação, e recaídas), à satisfação com o tratamento, à relação terapêutica, à adesão ao tratamento (faltas e taxas de abandonos), e à adesão à medicação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico randomizado e controlado. Pacientes entre 18 e 55 anos, com depressão leve ou com quadro estabilizado, internet banda larga em casa, e em tratamento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas das Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq- HCFMUSP) foram alocados aleatoriamente em um grupo experimental ou controle. Enquanto o grupo controle recebeu consultas psiquiátricas mensais de forma presencial no IPq, o grupo experimental realizou consultas mensais com o psiquiatra por webconferência. Uma amostra de 107 pacientes foi recrutada. De forma aleatória, 54 pacientes foram colocados no grupo controle e 53 no grupo de webconferência. Não houve diferenças significantes entre os grupos com respeito aos dados sociodemográficos na avaliação inicial. Durante o acompanhamento, 950 consultas foram concluídas, 489 (51,5%) delas por webconferência. Além disso, 277 consultas de avaliação foram realizadas. No início, depois de 6 e 12 meses, a gravidade da depressão, o estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, e a adesão ao tratamento e à medicação foram avaliados. RESULTADOS: A gravidade da depressão diminuiu significativamente ao longo do acompanhamento de 12 meses em ambos os grupos. Os grupos diferiram significativamente em relação ao desenvolvimento da gravidade da depressão ao longo do período de seguimento, com melhores resultados para o acompanhamento por webconferência. Além disso, houve 4 recaídas no grupo controle e apenas uma no grupo de webconferência. Quanto a estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, a adesão ao tratamento, e a adesão à medicação não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos. Contudo, depois de 6 meses, o número de abandonos foi significativamente maior no grupo controle (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). A satisfação com o acompanhamento por webconferência foi alta tanto para os pacientes como para os psiquiatras. CONCLUSÕES: O acompanhamento psiquiátrico por webconferência foi tão eficaz e viável quanto o acompanhamento presencial com respeito à evolução clínica, a satisfação dos pacientes, a relação terapêutica, adesão ao tratamento e à medicação. Esses achados apontam o potencial da telepsiquiatria estender a assistência psiquiátrica à população de lugares remotos e até então sem acesso ao atendimento especializado / INTRODUCTION: Mental, neurological and substance-use disorders are major contributors to morbidity and premature mortality worldwide. Even where mental health care and effective treatment exist, they are frequently not available to those in greatest need, mainly because of the unequal distribution of services and human resources within a country. Due to continuous advances in information and communication technologies and the growing spread of the Internet in society, remote mental health care via videoconferencing, called telepsychiatry, has become a promising tool for psychiatric attendance. OBJECTIVES: The present project aimed to evaluate the efficacy and feasibility of psychiatric outpatient care via videoconferencing in clinically unsupervised settings, comparing this new form of attendance with in-person standard care regarding to clinical outcomes (severity of depression, mental health status, medication course, and relapses), satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence (appointment compliance and dropouts), and medication adherence. METHODS: This randomized controlled clinical trial allocated adult patients between 18 and 55 years old with mild depression or in remission state, treated at the Institute of Psychiatry of the University of São Paulo Medical School (IPq-HCFMUSP), and with broadband Internet access at home into a intervention and control group. Whereas the control group received monthly psychiatric consultations in person at the IPq, the intervention group realized monthly consultations with the psychiatrist via videoconferencing. At baseline and after 6 and 12 months, the severity of depression, mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance were assessed. RESULTS: A sample of 107 patients was recruited; 54 patients were randomly allocated to the control group, and 53 to the intervention group. Patients in both groups did not differ with respect to demographic data. During follow-up, 950 consultations were completed; 489 (51,5%) via videoconferencing. In addition, there were 277 assessment consultations. The severity of depression decreased significantly over the 12-month follow-up in both groups. There was a significant difference between groups regarding to the development of the severity of depression throughout the follow-up period, with better results for the attendance via videoconferencing. Further, there were 4 relapses in the control group and only one in the videoconferencing group. There were no significant differences between groups regarding to mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence, and medication compliance. Though, after 6 months, the number of dropouts was significantly higher in the control group (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). Satisfaction with attendance via videoconferencing was high among patients as well as among psychiatrists. CONCLUSIONS: Psychiatric attendance via videoconferencing can be considered applicable for the outpatient care at the IPq-HCFMUSP and as effective and viable as standard care (in person treatment) with respect to clinical outcomes, patient satisfaction, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance. These results indicate the potential of telepsychiatry to extend the access to psychiatric care for remote and underserved populations
392

Novas tecnologias de telecomunicação na prestação de serviços em saúde mental: atendimento psiquiátrico por webconferência / New information and communication technologies in the delivery of mental health treatment: psychiatric care via videoconferencing

Ines Hungerbühler 07 August 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: Distúrbios mentais, neurológicos e de uso de substâncias estão dentre os principais contribuintes para a morbidade e mortalidade prematura no mundo. Mesmo onde existem cuidados de saúde mental e tratamentos eficazes, muitas vezes eles não são acessíveis para aqueles que mais precisam, principalmente por causa da desigualdade na distribuição de serviços e recursos humanos dentro de um país. Devido aos avanços contínuos nas tecnologias de informação e comunicação e a disseminação crescente da internet na sociedade, o cuidado de saúde mental à distância via webconferência, denominado telepsiquiatria, tornou-se uma ferramenta promissora para o atendimento psiquiátrico. OBJETIVOS: O presente projeto visou avaliar a eficácia e a aplicabilidade do acompanhamento psiquiátrico ambulatorial por webconferência em ambientes clinicamente não supervisionados, comparando esta nova forma de acompanhamento com o cuidado padrão (presencial) em relação à evolução clínica (gravidade da depressão, estado de saúde mental, medicação, e recaídas), à satisfação com o tratamento, à relação terapêutica, à adesão ao tratamento (faltas e taxas de abandonos), e à adesão à medicação. MÉTODOS: Trata-se de um estudo clínico randomizado e controlado. Pacientes entre 18 e 55 anos, com depressão leve ou com quadro estabilizado, internet banda larga em casa, e em tratamento no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas das Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (IPq- HCFMUSP) foram alocados aleatoriamente em um grupo experimental ou controle. Enquanto o grupo controle recebeu consultas psiquiátricas mensais de forma presencial no IPq, o grupo experimental realizou consultas mensais com o psiquiatra por webconferência. Uma amostra de 107 pacientes foi recrutada. De forma aleatória, 54 pacientes foram colocados no grupo controle e 53 no grupo de webconferência. Não houve diferenças significantes entre os grupos com respeito aos dados sociodemográficos na avaliação inicial. Durante o acompanhamento, 950 consultas foram concluídas, 489 (51,5%) delas por webconferência. Além disso, 277 consultas de avaliação foram realizadas. No início, depois de 6 e 12 meses, a gravidade da depressão, o estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, e a adesão ao tratamento e à medicação foram avaliados. RESULTADOS: A gravidade da depressão diminuiu significativamente ao longo do acompanhamento de 12 meses em ambos os grupos. Os grupos diferiram significativamente em relação ao desenvolvimento da gravidade da depressão ao longo do período de seguimento, com melhores resultados para o acompanhamento por webconferência. Além disso, houve 4 recaídas no grupo controle e apenas uma no grupo de webconferência. Quanto a estado de saúde mental, a satisfação com o tratamento, a relação terapêutica, a adesão ao tratamento, e a adesão à medicação não foram encontradas diferenças significantes entre os grupos. Contudo, depois de 6 meses, o número de abandonos foi significativamente maior no grupo controle (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). A satisfação com o acompanhamento por webconferência foi alta tanto para os pacientes como para os psiquiatras. CONCLUSÕES: O acompanhamento psiquiátrico por webconferência foi tão eficaz e viável quanto o acompanhamento presencial com respeito à evolução clínica, a satisfação dos pacientes, a relação terapêutica, adesão ao tratamento e à medicação. Esses achados apontam o potencial da telepsiquiatria estender a assistência psiquiátrica à população de lugares remotos e até então sem acesso ao atendimento especializado / INTRODUCTION: Mental, neurological and substance-use disorders are major contributors to morbidity and premature mortality worldwide. Even where mental health care and effective treatment exist, they are frequently not available to those in greatest need, mainly because of the unequal distribution of services and human resources within a country. Due to continuous advances in information and communication technologies and the growing spread of the Internet in society, remote mental health care via videoconferencing, called telepsychiatry, has become a promising tool for psychiatric attendance. OBJECTIVES: The present project aimed to evaluate the efficacy and feasibility of psychiatric outpatient care via videoconferencing in clinically unsupervised settings, comparing this new form of attendance with in-person standard care regarding to clinical outcomes (severity of depression, mental health status, medication course, and relapses), satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence (appointment compliance and dropouts), and medication adherence. METHODS: This randomized controlled clinical trial allocated adult patients between 18 and 55 years old with mild depression or in remission state, treated at the Institute of Psychiatry of the University of São Paulo Medical School (IPq-HCFMUSP), and with broadband Internet access at home into a intervention and control group. Whereas the control group received monthly psychiatric consultations in person at the IPq, the intervention group realized monthly consultations with the psychiatrist via videoconferencing. At baseline and after 6 and 12 months, the severity of depression, mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance were assessed. RESULTS: A sample of 107 patients was recruited; 54 patients were randomly allocated to the control group, and 53 to the intervention group. Patients in both groups did not differ with respect to demographic data. During follow-up, 950 consultations were completed; 489 (51,5%) via videoconferencing. In addition, there were 277 assessment consultations. The severity of depression decreased significantly over the 12-month follow-up in both groups. There was a significant difference between groups regarding to the development of the severity of depression throughout the follow-up period, with better results for the attendance via videoconferencing. Further, there were 4 relapses in the control group and only one in the videoconferencing group. There were no significant differences between groups regarding to mental health status, satisfaction with treatment, therapeutic relationship, treatment adherence, and medication compliance. Though, after 6 months, the number of dropouts was significantly higher in the control group (18,5 vs. 5,7%, p < 0,05). Satisfaction with attendance via videoconferencing was high among patients as well as among psychiatrists. CONCLUSIONS: Psychiatric attendance via videoconferencing can be considered applicable for the outpatient care at the IPq-HCFMUSP and as effective and viable as standard care (in person treatment) with respect to clinical outcomes, patient satisfaction, therapeutic relationship, treatment adherence and medication compliance. These results indicate the potential of telepsychiatry to extend the access to psychiatric care for remote and underserved populations
393

PRENACEL - uma estratégia de comunicação móvel para melhorar a saúde materna e perinatal: pesquisa formativa e ensaio aleatorizado por conglomerados / PRENACEL - A mobile communication strategy to improve maternal and perinatal health: Formative research and cluster randomized controlled trial

Ana Carolina Arruda Franzon 28 September 2018 (has links)
Melhorar a saúde das gestantes é uma prioridade para as agências de saúde global e para os governos dos países de baixa e média renda. O desafio da erradicação e/ou redução das morbimortalidades materna e perinatal evitáveis vem colocando em destaque a necessidade de expandir as ações para prevenção de agravos para além da abordagem clínica das complicações obstétricas, a partir do fortalecimento dos sistemas de saúde e da valorização da autonomia das mulheres dentro das sociedades, implementando a abordagem de direitos humanos como um dos componentes da qualidade do cuidado à saúde reprodutiva. O objetivo desta pesquisa é determinar se um programa de educação em saúde e apoio às gestantes, adaptado à realidade do Sistema Único de Saúde brasileiro e às especificidades da telefonia celular, é um complemento útil ao acompanhamento pré-natal padrão. A pesquisa foi realizada em duas etapas, tendo início com a condução de uma pesquisa formativa, exploratória, para identificar barreiras e facilitadores da atenção ao pré-natal e parto, avaliar aceitação do uso de mensagens de texto como item complementar ao cuidado pré-natal padrão, e desenvolver e refinar a intervenção do programa PRENACEL. Esta compreende um programa de 148 mensagens de texto no celular com informações essenciais para o acompanhamento do ciclo gravídico-puerperal de mulheres saudáveis, em atendimento na rede pública de saúde. Foi desenvolvida com propósitode melhorar resultados maternos e perinatais. Sua efetividade foi avaliada por meio de um ensaio aleatorizado por conglomerados, realizado em 20 unidades de saúde que provêm assistência pré-natal em uma cidade da região sudeste do Brasil. Gestantes em acompanhamento pré-natal nas unidades de saúde sorteadas para o grupo intervenção foram convidadas a participar do PRENACEL. Em unidades de saúde alocadas ao grupo controle, as gestantes receberam a atenção pré-natal padrão. Os dados analisados foram coletados durante a internação para o parto em quatro maternidades públicas da mesma localidade. Para cada variável de interesse, foram realizadas análise por intenção de tratar e análise por protocolo, pelo cálculo dos riscos relativos, com 95% de intervalo de confiança. Ao final do seguimento da gestação, 1210 mulheres elegíveis à participação no estudo tiveram seus desfechos avaliados nas maternidades selecionadas para a pesquisa, por meio de revisão de prontuários, cartões de pré-natal e entrevista individual estruturada. Das mulheres incluídas nas análises, 770 eram provenientes das unidades de saúde do grupo intervenção e 440 das unidades controle. Receber informações do programa PRENACEL durante a gestação foi associado a um aumento na percepção das mulheres de sentirem-se melhor preparadas para o parto, e na percepção de que o pré-natal colabora para que se sintam mais preparadas. Também foram observados impactos no estabelecimento do contato pele-a-pele e aleitamento materno e no conhecimento sobre intervenções obstétricas. Não foram observadas diferenças nos demais desfechos maternos e perinatais avaliados, incluindo a satisfação das mulheres com o atendimento. Nossa conclusão é de que o PRENACEL pode contribuir para a ampliação do acesso das mulheres a informações que lhes sejam estratégicas para que se sintam melhor preparadas para a experiência do parto. / Improving maternal health is a priority for global health agencies and for governments in low- and middle-income countries. The challenge of reducing preventable maternal and perinatal morbidity and mortality has highlighted the need to expand actions to prevent injuries beyond the clinical approach to obstetric complications, through strengthening health systems and enhancing autonomy of women within societies, by implementing a human rights approach as one of the components of the quality of reproductive health care. The objective of this research is to determine if a program of health education and support to pregnant women, adapted to be used by Brazilian National Health System and delivered by short messages service (SMS) on the cell phone is a useful complement to standard prenatal follow-up. The research was carried out in two stages, starting with the conduction of a formative and exploratory research to identify barriers and facilitators of antenatal and delivery care, to evaluate the acceptance of the use of SMS as a complementary item to antenatal care and to develop and refine the PRENACEL program intervention. It comprises a program of 148 SMS with essential information from pregnancy to puerperium, for healthy pregnant women attending antenatal care. It was developed with the purpose of improving maternal and perinatal outcomes. Its effectiveness was evaluated through a cluster-randomized trial conducted in 20 health units that provide antenatal care in a city in the southeastern region of Brazil. Pregnant women from the health units drawn for the intervention group were invited to participate in PRENACEL. In health unitsallocated to the control group, pregnant women received standard antenatal care. Analyzed data were collected during admission to labor in four public maternity hospitals in the same locality. For each variable of interest, intention-to-treat analysis and analysis by protocol were carried out, as well as the relative risk, with 95% of confidence interval. At the end of the gestation follow-up, 1210 women eligible to participate in the study had their outcomes evaluated in the maternity wards, through their medical records review, antenatal cards review and individual structured interviews. Of the women included in the analyzes, 770 came from the health units of the intervention group and 440 from the control units. Receiving information from the PRENACEL program during pregnancy was associated with an increase in women\'s perception of better preparedness for delivery, and the perception that antenatal care helps them feel more prepared. Enhancement of the timing for early skin-to-skin contact and breastfeeding, and knowledge on obstetric interventions were also observed. No differences were observed in other maternal and perinatal outcomes evaluated, including women\'s satisfaction with care. We concluded that PRENACEL can contribute to increase women\'s access to information that are strategic to the improve their perception of feeling confident and better prepared for the childbirth experience.
394

Promoção, comunicação e educação em saúde: a prática da acupuntura e da fitoterapia / Promotion, communication and education in health: the acupuncture and phitoterapic practice,

Ischkanian, Paula Cristina 15 February 2016 (has links)
Esta pesquisa discute a Comunicação em Saúde no contexto das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), no que concerne ao tratamento do câncer realizado num hospital público de Campinas. O arcabouço teórico se debruça sobre as diretrizes do ideário da Promoção da Saúde e sobre as discussões da Educação em Saúde, por serem premissas fundamentais para que a Comunicação em Saúde seja participativa e democrática, e que a Comunicação das PIC conquiste maior espaço na Saúde Pública. O objetivo geral foi investigar o processo de comunicação entre profissionais de saúde e usuários do SUS participantes do Projeto de Construção do Cuidado Integrativo (PCCI). A metodologia utilizada foi a qualitativa tendo como instrumentos pesquisa documental e entrevistas semi-estruturadas para a coleta dos dados. Os participantes do estudo foram usuários que fizeram parte do grupo de Acupuntura e de Fitoterapia e usaram práticas complementares ao tratamento convencional do câncer, e também os profissionais de saúde envolvidos no PCCI realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)/SP. Os dados foram analisados por meio da análise temática de conteúdo de Bardin, que permitiu identificar as seguintes categorias: Medo da intervenção, Analgesia como resultado, Continuidade do tratamento, Falta de informação e Divulgação das práticas. Os resultados mostraram que houve dificuldades de comunicação, indicando lacunas importantes em relação à infraestrutura, à falta de divulgação e continuidade do tratamento complementar com as PIC, a falta de valorização da participação popular e estímulo à autonomia como preconiza o ideário da Promoção da Saúde. Concluiu-se que o modelo de saúde vigente, de base biomédica, não tem permitido a participação dos usuários, e, mais ainda, tem dificultado o desenvolvimento da comunicação democrática, humanizada e solidária. O Projeto (PCCI) foi importante em sua execução, uma vez que trouxe resultados positivos com o uso das PIC por melhorar as condições da qualidade de vida dos usuários e ter promovido analgesia, conferido maior disposição e recuperação dos movimentos. Entretanto, o Projeto (PCCI) não teve potencial o suficiente para provocar uma mudança na lógica do tratamento convencional que está hegemonicamente imerso no modelo biomédico, com isso limitando a inserção e a comunicação das PIC na Saúde Pública e dificultando a abertura para o diálogo entre os diferentes saberes. Entende-se que este é um dos principais desafios da Medicina Tradicional e Complementar (MTC). / In this research is discussed Health Communication in the light of Integrative and Complementary Practices (PIC) of the Brazilian Unified Health System (SUS), regarding cancer treatment performed in a public hospital in Campinas. The rationale is Health Promotion as an idealistic guideline, as well as the discussions of Health Education. These are fundamental premises to guarantee Health Communication in a participatory and democratic manner, and that the communication of PIC conquers more space in Public Health. The overall objective was to investigate the process of communication between health professionals and users of the Unified Health System (SUS) that participate in the Construction of Integrative Care Project (Projeto de Construção do Cuidado Integrativo - PCCI). The methodology was qualitative having as documentary research tools and semi-structured interviews for data collection. Study participants were users part of the Acupuncture and Herbal Medicine Group, which used the practices complementing the conventional cancer treatment, and also the health professionals involved in the PCCI conducted at the Clinical Hospital of the State University of Campinas (Unicamp) / SP. The data were analyzed using thematic analysis of content (Bardin), which identified the following categories: \"Intervention Fear\", \"Analgesia as a Result\", \"Follow-up Care\", \"Lack of Information\" and \"Propagation of Practices\". The results showed that there were communication difficulties, indicating significant gaps in relation to infrastructure, lack of propagation and continuity of complementary treatment with PIC, and yet no proper appreciation of popular participation neither the encouragement of autonomy advocated by the ideas of Health Promotion. Concluding, the current Public Health policy, which is biomedical based, has not yet allowed the participation of users and, even more, has hindered the development of democratic, humane and supportive communication. The Project (PCCI) was important in its execution as it brought positive results regarding the use of PIC to improve the quality of life of users, promote analgesia, confer greater willingness and recovery of movement. However, the project (PCCI) did not have enough potential, yet, to promote a change in the logic of conventional treatment, which is hegemonic immersed in the biomedical model, thereby limiting the inclusion and communication of PIC in Public Health, and hindering an opening for dialogue between different knowledge. This is one of the main challenges of Traditional and Complementary Medicine (TCM).
395

A contribuição da comunicação para a saúde: Estudo de comunicação de risco via rádio na Grande São Paulo / The contribution of communication for health: study of the communication of risk through broadcast in Sao Paulo City

Janes, Marcelus William 05 September 2007 (has links)
O presente trabalho tem o objetivo de analisar via programação das rádios comunitárias: “8 de Dezembro" situada na Cidade de Vargem Grande Paulista e “Cantareira", situada na Vila Brasilândia, município de São Paulo e junto aos discursos de seus ouvintes, como se dá a comunicação de riscos sanitários inerentes ao campo da vigilância sanitária e qual é a influência destas mensagens nos hábitos cotidianos desses ouvintes. Utilizou-se como instrumento da metodologia adotada, o documental proporcionado pela programação das rádios, levantando o conteúdo abordado sobre saúde e mais especificamente sobre vigilância sanitária, e entrevistas qualiquantitativas junto a 106 ouvintes de tais rádios, utilizando-se a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Posteriormente os dados foram tabulados com a ajuda do Software Qualiquantsoft. Dentro desse quadro, concluiu-se que as rádios comunitárias podem ser um espaço de comunicação em saúde pública através de processos educomunicativos, ou seja, processos onde a comunicação tem papel educativo sobre a população, estimulando uma comunicação de riscos sanitários mais eficiente e democrática, enquanto formador de cidadania. Na educomunicação, a recepção é crítica e interage com a emissão, resignificando a mensagem, a partir de sua experiência de vida local, social, cultural, educacional, religiosa, etc. / This paper aims to analyze, through community broadcasting (“8 de Dezembro" located in Vargem Grande Paulista-SP e “Cantareira", located in Vila Brasilandia, Sao Paulo-SP) from their listeners, how the communication of public health risks happens and what is the influence of these messages in the listener’s lives. As methodological tools, were used both the broadcast program documents where the public health matter contents was picked up and the interviews with 106 listeners. Eventually the data were tabulated with Qualiquantsoft Software. From this picture, it was concluded that the community broadcasts can be a communication room in public health through educational and communication means, or, the processes where the communication has an educational role on the people, stimulating a more efficient and democratic health risks communication and building the citizenship. In the educational communication, the receiver is critical and interacts with the broadcaster, giving the message a new meaning according to their lives as they experience it in different local, social, cultural, educational, religious meanings.
396

Grande mídia e comunicação sobre saúde coletiva e atenção primária: análise da experiência de produção da série televisiva \"Unidade Básica\" / Mass media and communication about collective health and primary attention: analysis of the experience of producing the TV series \"Unidade Básica\"

Petta, Helena Lemos 05 September 2018 (has links)
A comunicação é um dos grandes desafios para reconstruir de maneira crítica as práticas de saúde, especialmente, quando se visa alcançar um público ampliado por intermédio da grande mídia, orientando-se por valores e concepções não-hegemônicas e pouco familiares ao senso comum. O objetivo deste estudo foi analisar os limites e as potencialidades gerados pelo diálogo entre o campo da Saúde Coletiva e a comunicação na grande mídia, tomando como base o processo de produção da série médica \"Unidade Básica\", que foi televisionada em setembro de 2016 por importante emissora de televisão a cabo. Realizou-se uma pesquisa qualitativa, de caráter compreensivo-interpretativo, sendo a pesquisadora uma observadora participante. O estudo baseou-se na descrição densa do processo de elaboração da série em suas diversas etapas (desenvolvimento; pré-produção, filmagem, edição dos episódios e divulgação), depoimentos de informantes-chave (profissionais envolvidos na produção da série) e repercussões colhidas na mídia e redes sociais (de forma não sistemática). O material empírico da pesquisa foi produzido e interpretado à luz de conceitos reconstrutivos considerados relevantes no campo da Saúde Coletiva. Dentre eles: 1) diferentes racionalidades implicadas nas ações de saúde (a presença de um discurso biomédico em contraste com novas formas de se pensar o Cuidado em saúde); 2) entendimento ampliado sobre o processo saúde-doença-cuidado, buscando caracterizar as diferentes vulnerabilidades existentes neste processo; e 3) atributos da Atenção Primária à Saúde, tendo a integralidade como eixo norteador de suas ações. Como resultado, observou-se que os conceitos acima referidos foram potencializados no processo de criação da série. Porém o conceito de integralidade revelou-se o mais desafiador para ser comunicado. Como fatores limitantes ao diálogo entre os conceitos trabalhados e o processo de criação estão as estruturas pré-estabelecidas do gênero artístico da obra; as diferentes perspectivas morais que orientam a ação performática na linguagem televisiva; as rotinas de produção e as estratégias de comercialização televisivas. Por outro lado, certos aspectos favoreceram uma relação positiva, como a crítica aos formatos comunicativos hegemônicos e a necessidade de se construir diferentes dimensões racionais-cognitivas, bem como estéticas-afetivas sobre os processos saúde-doença-cuidado; o contexto político brasileiro no período; a presença de um conjunto de saberes e práticas consistentes no campo da Saúde Coletiva, além das experiências concretas de implementação de Atenção Primária à Saúde no Brasil. Por fim, ressalta-se positivamente que processo de construção de uma linguagem estética para a série logrou, por meio de elementos estéticos-afetivos, produzir efeitos relevantes para os objetivos da série por outras vias que não as racionaiscognitivas, mais comumente exploradas nas produções da comunicação em saúde / Communication is a crucial challenge for a critical reconstruction of health practices, especially when the goal is to reach a broad audience through the mass media, guided by non-hegemonic values and unfamiliar concepts to common sense. This study aims to explore limits and potentialities in the dialogue between the field of \"Saúde Coletiva\" (Brazilian Public Health reform movement) and communication in the mass media, through the analysis of the making process of the TV series \"Unidade Básica\", which was exhibited in September 2016 by a cable TV broadcaster in Brazil. Qualitative, comprehensive-interpretive research was carried out, with the researcher being a participant observer. The study was based on dense description of the series elaboration process in its diverse stages: (development, pre-production, filming, editing of episodes and dissemination), statements from key informants (professionals involved in the production of the series) and repercussions from the media and social networks (in a non-systematic way). The empirical material was produced and interpreted considering reconstructive concepts from the Collective Health field. Among them: 1) rationalities involved in health practices (the biomedical discourse as contrasted to new ways of thinking about health care); 2) enriched understanding of the health-disease-care process, looking for characterizing the various vulnerabilities involved in these processes; and 3) Primary Health Care attributes taking \"integralidade\" (comprehensive care) as its guiding axis. As a result, we observed that the concepts above were potentialized in the process of creating the series. But the concept of \"integralidade\" has proved the most challenging to be communicated. Limiting factors to the dialogue between the \"Saúde Coletiva\" concepts and the process of creation were the rigid structures of the series artistic genre; different moral perspectives guiding performative action in television language; routines from the TV production, and commercial strategies of the television. On the other hand, certain aspects fostered a positive relationship such as, the critique of the hegemonic communicative formats and the need for use different rational-cognitive dimensions, as well as aesthetic-affective about the health-disease-care processes; the Brazilian political context in the period; the presence of a consistent set of knowledge and practices from the \"Saúde Coletiva\" field; beyond concrete experiences of primary health care implementation in Brazil. Finally, we pointed out that the constructing process of an aesthetic language that the series has achieved, through aesthetic-affective elements, provoke relevant effects to the objectives of the series by means other than the rational-cognitive ones, more commonly explored in the productions of health communication
397

Epidemia midiática de febre amarela: desdobramentos e aprendizados de uma crise de comunicação na saúde pública brasileira / Epidemic media of yellow fever: consequentes and lessons of a communication crisis in the Brazilian public health

Claudia Malinverni 17 May 2016 (has links)
No verão 2007-2008, o Brasil registrou uma epidemia midiática de febre amarela, produzida a partir da cobertura jornalística da forma silvestre da doença, que, de acordo com a autoridade sanitária e a maioria dos especialistas, estava dentro da normalidade epidemiológica. Assentado fortemente em repertórios de risco em saúde, o noticiário deslocou discursivamente o evento de sua forma silvestre, espacialmente restrita e de gravidade limitada, para a urbana, de caráter epidêmico e potencialmente mais grave. Os sentidos produzidos pela mídia impactaram todo o sistema nacional de imunização e expôs a riscos desnecessários pessoas que se vacinaram contra a febre amarela incentivadas pelo discurso jornalístico e contrariando as recomendações do Ministério da Saúde, o que levou a quatro óbitos por vírus vacinal. Ancorada nos referenciais teórico-metodológicos dos estudos de comunicação e saúde, com ênfase na teoria social da mídia, especificamente em sua vertente jornalística, e das práticas discursivas e produção de sentidos no cotidiano, esta tese buscou compreender o processo de produção dessa epidemia midiática e alguns de seus desdobramentos no cotidiano dos atores envolvidos no fenômeno (gestores e profissionais de saúde; profissionais de imprensa e usuários dos serviços de imunização). Para tanto, foram realizadas análises de documentos de domínio público (textos jornalísticos e comunicações ministeriais) e 14 entrevistas com atores envolvidos diretamente no/pelo noticiário (gestores; profissionais de saúde; assessores imprensa; jornalistas da imprensa generalista; e usuários vacinados). A análise foi feita sob quatro grandes eixos temáticos: o processo de produção da narrativa, o uso de repertórios de risco, a fabulação da vacina e a tradução do conhecimento técnico-científico. Concluiu-se que a epidemia midiática foi sobretudo resultado do modo de produção da notícia (newsmaking), tendo sido, ao longo de toda a cobertura, atravessada fortemente por duas forças ideológicas (a da objetividade e a do profissionalismo), em um esforço jornalístico para configurar a narrativa como espelho de uma realidade epidêmica inexistente. O modelo oligopolista de comunicação do país e as falhas nas estratégias de resposta do governo também contribuíram para a produção da epidemia midiática de febre amarela. Entendido como uma crise sem precedentes, o fenômeno é avaliado como uma oportunidade de abrir o debate sobre as relações entre a imprensa generalista e a saúde coletiva brasileira, sobretudo na perspectiva da construção de uma política pública de comunicação específica e contra-hegemônica para o Sistema Único de Saúde. / In the summer of 2007-2008, Brazil registered a \"media epidemic\" of yellow fever, produced from the media coverage of the wild form of the disease, which, according to health authorities and experts, was within the expected epidemiological patterns. Strongly seated in repertoires of health risk, the news shifted the event from its wild form, spatially restricted and limited risk to the urban form, with its epidemic character and potentially more serious. The meanings produced by the media impact throughout the national immunization system and exposed to unnecessary risk people who have been vaccinated against yellow fever, encouraged by the journalistic discourse and against the recommendations of the Ministry of Health, which led to four deaths from vaccine virus. Anchored in the theoretical and methodological frameworks of communication and health studies, with an emphasis on media social theory, specifically in its journalistic aspect, and discursive practices and production of meanings in everyday life, this thesis sought to understand the production process of this media epidemic and some of its developments in the daily lives of the actors involved in the phenomenon (managers and health professionals, media professionals and users of immunization services). To this end, public domain document analyzes were performed (newspaper articles and ministerial communications) and 14 interviews with actors directly involved in / with the news (managers, health professionals, press officers, journalists from the general press, and vaccinated users). The analysis was carried out under four major themes: the narrative production process, the use of risk repertoires, the fable of the vaccine and the translation of technical and scientific knowledge. It is concluded that media epidemic was primarily a result of news production mode (newsmaking), having been throughout the coverage, strongly crossed by two ideological forces (objectivity and professionalism), in an effort to set the journalistic narrative as a mirror of a nonexistent epidemic reality. The oligopolistic model of the country\'s communication and failures in government response strategies also contributed to the production of the media epidemic of yellow fever. Understood as an unprecedented crisis, the phenomenon is evaluated as an opportunity to open the debate on the relationship between the general press and the Brazilian public health, especially in a view of the construction of a public specific and counter-hegemonic communication policy to the Unified Health System (SUS).
398

Promoção, comunicação e educação em saúde: a prática da acupuntura e da fitoterapia / Promotion, communication and education in health: the acupuncture and phitoterapic practice,

Paula Cristina Ischkanian 15 February 2016 (has links)
Esta pesquisa discute a Comunicação em Saúde no contexto das Práticas Integrativas e Complementares (PIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), no que concerne ao tratamento do câncer realizado num hospital público de Campinas. O arcabouço teórico se debruça sobre as diretrizes do ideário da Promoção da Saúde e sobre as discussões da Educação em Saúde, por serem premissas fundamentais para que a Comunicação em Saúde seja participativa e democrática, e que a Comunicação das PIC conquiste maior espaço na Saúde Pública. O objetivo geral foi investigar o processo de comunicação entre profissionais de saúde e usuários do SUS participantes do Projeto de Construção do Cuidado Integrativo (PCCI). A metodologia utilizada foi a qualitativa tendo como instrumentos pesquisa documental e entrevistas semi-estruturadas para a coleta dos dados. Os participantes do estudo foram usuários que fizeram parte do grupo de Acupuntura e de Fitoterapia e usaram práticas complementares ao tratamento convencional do câncer, e também os profissionais de saúde envolvidos no PCCI realizado no Hospital de Clínicas da Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP)/SP. Os dados foram analisados por meio da análise temática de conteúdo de Bardin, que permitiu identificar as seguintes categorias: Medo da intervenção, Analgesia como resultado, Continuidade do tratamento, Falta de informação e Divulgação das práticas. Os resultados mostraram que houve dificuldades de comunicação, indicando lacunas importantes em relação à infraestrutura, à falta de divulgação e continuidade do tratamento complementar com as PIC, a falta de valorização da participação popular e estímulo à autonomia como preconiza o ideário da Promoção da Saúde. Concluiu-se que o modelo de saúde vigente, de base biomédica, não tem permitido a participação dos usuários, e, mais ainda, tem dificultado o desenvolvimento da comunicação democrática, humanizada e solidária. O Projeto (PCCI) foi importante em sua execução, uma vez que trouxe resultados positivos com o uso das PIC por melhorar as condições da qualidade de vida dos usuários e ter promovido analgesia, conferido maior disposição e recuperação dos movimentos. Entretanto, o Projeto (PCCI) não teve potencial o suficiente para provocar uma mudança na lógica do tratamento convencional que está hegemonicamente imerso no modelo biomédico, com isso limitando a inserção e a comunicação das PIC na Saúde Pública e dificultando a abertura para o diálogo entre os diferentes saberes. Entende-se que este é um dos principais desafios da Medicina Tradicional e Complementar (MTC). / In this research is discussed Health Communication in the light of Integrative and Complementary Practices (PIC) of the Brazilian Unified Health System (SUS), regarding cancer treatment performed in a public hospital in Campinas. The rationale is Health Promotion as an idealistic guideline, as well as the discussions of Health Education. These are fundamental premises to guarantee Health Communication in a participatory and democratic manner, and that the communication of PIC conquers more space in Public Health. The overall objective was to investigate the process of communication between health professionals and users of the Unified Health System (SUS) that participate in the Construction of Integrative Care Project (Projeto de Construção do Cuidado Integrativo - PCCI). The methodology was qualitative having as documentary research tools and semi-structured interviews for data collection. Study participants were users part of the Acupuncture and Herbal Medicine Group, which used the practices complementing the conventional cancer treatment, and also the health professionals involved in the PCCI conducted at the Clinical Hospital of the State University of Campinas (Unicamp) / SP. The data were analyzed using thematic analysis of content (Bardin), which identified the following categories: \"Intervention Fear\", \"Analgesia as a Result\", \"Follow-up Care\", \"Lack of Information\" and \"Propagation of Practices\". The results showed that there were communication difficulties, indicating significant gaps in relation to infrastructure, lack of propagation and continuity of complementary treatment with PIC, and yet no proper appreciation of popular participation neither the encouragement of autonomy advocated by the ideas of Health Promotion. Concluding, the current Public Health policy, which is biomedical based, has not yet allowed the participation of users and, even more, has hindered the development of democratic, humane and supportive communication. The Project (PCCI) was important in its execution as it brought positive results regarding the use of PIC to improve the quality of life of users, promote analgesia, confer greater willingness and recovery of movement. However, the project (PCCI) did not have enough potential, yet, to promote a change in the logic of conventional treatment, which is hegemonic immersed in the biomedical model, thereby limiting the inclusion and communication of PIC in Public Health, and hindering an opening for dialogue between different knowledge. This is one of the main challenges of Traditional and Complementary Medicine (TCM).
399

A contribuição da comunicação para a saúde: Estudo de comunicação de risco via rádio na Grande São Paulo / The contribution of communication for health: study of the communication of risk through broadcast in Sao Paulo City

Marcelus William Janes 05 September 2007 (has links)
O presente trabalho tem o objetivo de analisar via programação das rádios comunitárias: “8 de Dezembro” situada na Cidade de Vargem Grande Paulista e “Cantareira”, situada na Vila Brasilândia, município de São Paulo e junto aos discursos de seus ouvintes, como se dá a comunicação de riscos sanitários inerentes ao campo da vigilância sanitária e qual é a influência destas mensagens nos hábitos cotidianos desses ouvintes. Utilizou-se como instrumento da metodologia adotada, o documental proporcionado pela programação das rádios, levantando o conteúdo abordado sobre saúde e mais especificamente sobre vigilância sanitária, e entrevistas qualiquantitativas junto a 106 ouvintes de tais rádios, utilizando-se a metodologia do Discurso do Sujeito Coletivo (DSC). Posteriormente os dados foram tabulados com a ajuda do Software Qualiquantsoft. Dentro desse quadro, concluiu-se que as rádios comunitárias podem ser um espaço de comunicação em saúde pública através de processos educomunicativos, ou seja, processos onde a comunicação tem papel educativo sobre a população, estimulando uma comunicação de riscos sanitários mais eficiente e democrática, enquanto formador de cidadania. Na educomunicação, a recepção é crítica e interage com a emissão, resignificando a mensagem, a partir de sua experiência de vida local, social, cultural, educacional, religiosa, etc. / This paper aims to analyze, through community broadcasting (“8 de Dezembro” located in Vargem Grande Paulista-SP e “Cantareira”, located in Vila Brasilandia, Sao Paulo-SP) from their listeners, how the communication of public health risks happens and what is the influence of these messages in the listener’s lives. As methodological tools, were used both the broadcast program documents where the public health matter contents was picked up and the interviews with 106 listeners. Eventually the data were tabulated with Qualiquantsoft Software. From this picture, it was concluded that the community broadcasts can be a communication room in public health through educational and communication means, or, the processes where the communication has an educational role on the people, stimulating a more efficient and democratic health risks communication and building the citizenship. In the educational communication, the receiver is critical and interacts with the broadcaster, giving the message a new meaning according to their lives as they experience it in different local, social, cultural, educational, religious meanings.
400

Connecting Place to Disease and Gender: Cohabitating Morbidities in Narratives of Women Cancer Survivors in Southern Central Appalachia

Dorgan, Kelly A., Hutson, Sadie P., Duvall, Kathryn L., Kinser, Amber E., Hall, Joanne M. 02 September 2014 (has links)
Drawing on critical feminist narrative inquiry, we explore illness narratives of women cancer survivors living in Southern Central Appalachia via a daylong story circle (n = 26) and individual interviews (n = 3). In our article, we argue that participants functioned as illness genealogists as a consequence of their central location in families, as well as their location in a place (Southern Central Appalachia) characterized by what we call “cohabitating morbidities.” We coined this term to represent the experiences of women survivors living with multiple, sometimes simultaneously occurring illness experiences in their family systems. Finally, we reveal and explore rules that guide their survivorship experiences and storytelling, contending that study participants preserve their central location within family systems by decentering their own survivorship experiences and stories.

Page generated in 0.1413 seconds