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Prevalência dos marcadores sorológicos das hepatites B e C em crianças e adolescentes da região metropolitana de Florianópolis, Santa Catarina

Voigt, Andréia Royer January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2009 / Made available in DSpace on 2012-10-24T16:32:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264644.pdf: 1498583 bytes, checksum: afbc76bea6336a529b0c065ee6266d96 (MD5) / Introdução: As hepatites B e C apresentam índices preocupantes de morbidade e mortalidade, e constituem um problema de saúde pública para muitos países. No Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, cerca de 15% da população está infectada com o HBV, e menos de 1% com o HCV. Todavia, a prevalência específica dos marcadores sorológicos, por faixa etária, permanece desconhecida. Objetivo: Este estudo objetivou determinar a prevalência sorológica dos marcadores de infecção e imunidade para o HBV e o HCV nas crianças e adolescentes com idade entre 10 e 16 anos que residem na região metropolitana de Florianópolis, estado de Santa Catarina. Métodos: O grupo de estudo foi formado por crianças e adolescentes entre 10 e 16 anos, residentes na região metropolitana de Florianópolis, cujo sangue foi testado, independentemente da razão, nos Laboratórios de Análises Clínicas da mesma região. As amostras sangüíneas foram coletadas no período compreendido entre maio de 2007 e agosto de 2008, em 14 Laboratórios de Análises Clínicas distribuídos na região de interesse. Um total de trezentos e oitenta e quatro indivíduos participou deste estudo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Santa Catarina, e consentimentos informados por escrito foram obtidos dos responsáveis legais de cada participante, tendo em vista que todos os sujeitos da pesquisa encontravam-se com idade abaixo da maioridade legal (18 anos). Os marcadores sorológicos para o HBV e o HCV (HBsAg, anti-HBc total, anti-HBc IgM, anti-HBs e anti-HCV) foram determinados através do Teste Imunoenzimático de Micropartículas (MEIA) - AxSYM System® - utilizando kits diagnósticos da Abbott®, e seguindo recomendações do fabricante. Todos os testes sorológicos foram realizados no Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Universitário da Universidade Federal de Santa Catarina, em Florianópolis. Resultados: Todos os 384 adolescentes (100%) tiveram resultados negativos para HBsAg e anti-HBc IgM. Apenas dois indivíduos (0,52%) tiveram anti-HBc total positivo. Entre os indivíduos estudados, 226 (58,85%) apresentaram títulos de anti HBs =10.0mUI/mL, 121 (31,1%) apresentaram anti HBs < 10.0mUI/mL, e 37 (9,64%) não apresentaram títulos de anti-HBs. Em relação ao anti-HCV, todos os 384 (100%) adolescentes apresentaram resultados negativos para este marcador. Conclusão: O presente estudo mostrou uma baixa prevalência das infecções por HBV e HCV. Além disso, verificou-se um grande número de crianças e adolescentes (90,36%) com marcador de imunidade para o HBV positivo. Destes, 89,94% apresentaram positividade para o anti-HBs provavelmente devido à vacinação, pois os mesmos apresentaram os marcadores de infecção negativos, implicando assim, na efetividade do Programa Nacional de Imunizações para a Hepatite B, na região de estudo. Estes resultados mostram ainda um progresso em direção ao controle das hepatites B e C no Brasil.
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Prevalência dos marcadores das hepatites B e C em adolescentes de Chapecó

Scaraveli, Natália Gazzoni January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-24T06:55:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 263946.pdf: 1286808 bytes, checksum: 4b10938baf75a4e6e0cabd184240835d (MD5) / As infecções pelo vírus da hepatite B (HBV) e pelo vírus da hepatite C (HCV) são dois preocupantes problemas de saúde pública, representando uma causa significativa de morbidade e mortalidade em todo o mundo. Estima-se que aproximadamente 400 milhões de pessoas no mundo sejam portadoras crônicas do vírus da hepatite B e aproximadamente 170 milhões de portadores ou doentes crônicos da hepatite C. Este trabalho objetivou estabelecer a prevalência dos marcadores de infecção e de imunização pelo vírus da hepatite B e do marcador de infecção pelo vírus da hepatite C em adolescentes com idade entre 10 e 16 anos, estudantes do ensino fundamental do município de Chapecó - SC. A pesquisa realizou-se com 418 voluntários, estudantes do ensino fundamental deste município, no período de março a julho de 2008. A análise estatística foi realizada por análise inferencial para diferentes proporções. Os resultados mostraram uma prevalência de 0% para o marcador anti-HCV, 0,24% para o marcador HBsAg e 1,44% para o marcador anti-HBc. O marcador anti-HBs teve seus resultados sub-divididos em três itens: 12,44% apresentaram título igual a zero, 39% com título maior que zero e menor que dez, 48,56% com título igual ou maior a dez. O questionário mostrou que 62,44% dos voluntários não sabiam o que é hepatite, evidenciando o baixo conhecimento sobre a doença; 50,24% não sabiam qual é a forma de transmissão, mostrando que podem se expor a situações de risco sem saber; e 20,30% dos alunos afirmaram que possuem familiares que têm ou já tiveram hepatite, expondo-os a risco mesmo dentro de suas casas. Alguns voluntários já necessitaram de transfusões sangüíneas, aplicaram piercings ou realizaram tatuagens, expondo-se a estes fatores de risco. The infections caused by the virus of hepatitis B (VHB) and by the virus of hepatitis C (VHC) are two worrying public health problems, as they represent a significant morbidity and mortality cause all around the world. It is estimated that approximately 400 million people worldwide are chronic carriers of the virus of hepatitis B and approximately 170 million are chronic carriers or patients with hepatitis C. This study aims to establish the prevalence of infection and immunization markers for the virus of hepatitis B and the infection marker for the virus of hepatitis C among teenagers aged from 10 to 15 years old, who are attending the elementary school in Chapecó city, Santa Catarina state. The research took place with 418 volunteers, who are this city's elementary school students, accomplished from March to July 2008. The statistical analysis was done through an inferential analysis for different proportions. The results showed a prevalence of 0% to the anti-HCV marker, 0.24% to the HBsAg marker and 1.44% to the anti-HBc marker. The anti-HBs marker had its results subdivided into three items: 12.44% presented a title equal to zero, 39% with a title higher than zero and lesser than ten, 48.56% presented a title higher or equal to ten. The questionnaire has showed that 62.44% of the volunteers don't know what hepatitis is, emphasizing the low awareness about this disease; 50.24% don't know what the transmission ways are, showing that they can be exposed into risk situations without knowing them; and 20.30% of the students confirmed that they have family members who have or have already had hepatitis, exposing them to risks even inside their homes. Some volunteers already had needed blood transfusions, had applied piercings or carried through tattoos, exposing themselves through these risk factors.
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Tratamento de pacientes com hepatite viral C crônica

Rosa, Junior André da January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia. / Made available in DSpace on 2012-10-24T08:48:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 266301.pdf: 6149913 bytes, checksum: 7ed745bd6f863260173b13bbbedca0c2 (MD5) / O aumento significativo no número de portadores de hepatite viral C crônica é preocupante. A infecção interfere diretamente na vida dos pacientes, dos familiares, nos sistemas de saúde, na sociedade em geral e na economia. No Brasil, os medicamentos são fornecidos pelo SUS, por meio do componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional da Assistência Farmacêutica. O tratamento baseia-se no uso do interferon alfa 2a ou 2b, nas formas convencional ou peguilado, associado a ribavirina. O objetivo principal deste tratamento é a erradicação do vírus, porém estudos comprovaram que a eficácia do tratamento é em torno de 50%. O tratamento tem um custo elevado aos sistemas de saúde, além de produzir uma série de efeitos colaterais que prejudicam a qualidade de vida dos pacientes em tratamento.Taxas significativas de pacientes abandonam ou tem seu tratamento suspenso pela intensidade dos efeitos colaterais. O presente trabalho faz uma análise do resultado do tratamento dos pacientes que receberam medicamentos pelo Componente de Dispensação Excepcional e/ou por ação judicial e que foram atendidos no Pólo de Aplicação e Monitoramento de Medicamentos Injetáveis do Hospital Nereu Ramos (PAMMI/HNR) em Florianópolis de 2005 a 2008. Foram revisados 188 prontuários de pacientes com diagnóstico de hepatite viral C crônica e que concluíram seus tratamentos com interferon peguilado alfa (2a ou 2b) e ribavirina entre os meses de maio de 2005 até março de 2008. Para realizar este estudo de caráter retrospectivo e exploratório, foi criado um instrumento de coleta dos dados dos prontuários dos pacientes. Os dados foram digitados duplamente no EPI-DATA e analisados no EPI-INFO. Para o cálculo da resposta viral sustentada (RVS) considerando as perdas de seguimento após a conclusão dos tratamentos, utilizou-se uma estimativa de probabilidades condicionais, e obtivemos uma taxa de 26%. Durante a análise exploratória dos dados, concluiu-se que o Estado não controla resultados dos tratamentos e que o serviço enfrenta dificuldades no acompanhamento, na documentação e, principalmente, no seguimento pós-tratamento. Julgamos necessário aumentar a taxa de RVS e proporcionar um tratamento seguro aos pacientes, sugerindo a implementação do acompanhamento farmacoterapêutico baseado no modelo americano Pharmacist´s WorK-up of drug Therapy (PWDT) no PAMMI/HNR. Dados prospectivos e preliminares desta implementação apontaram que aproximadamente dois terços dos pacientes que iniciaram seus tratamentos em março de 2008 e estão acompanhados até dezembro de 2008 obtiveram 75% de resposta viral precoce (RVP) e os problemas relacionados aos medicamentos foram resolvidos de forma mais ágil e efetiva através da equipe multidisciplinar ou de encaminhamentos aos serviços especializados.
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Prevalência dos marcadores das hepatites B e C em adolescentes de Itajaí-SC

Tonial, Gabriela Chiochetta January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde. Programa de Pós-Graduação em Farmácia / Made available in DSpace on 2012-10-24T09:29:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 264527.pdf: 548869 bytes, checksum: 9b64cba041fd0b8d0d3dd6af770714a1 (MD5) / As infecções pelo HBV e pelo HCV são dois preocupantes problemas de saúde pública, que infectam o fígado causando necrose e inflamação do tecido hepático. Quando a infecção persiste, favorecem a progressão para cirrose e carcinoma hepatocelular. No Brasil, a prevalência do HBV em geral é moderada (2% a 7%), com baixa taxa de infecção no Sul, média taxa de infecção no Nordeste e Sudeste, e uma alta prevalência na região da Amazônia, no Espírito Santo e no oeste de Santa Catarina. Atualmente, poucos dados são disponíveis da prevalência e dos fatores de risco ao HBV e do HCV no Brasil, principalmente em indivíduos vacinados contra a hepatite B. Além disso, o conhecimento da prevalência desses vírus é crucial a fim de antecipar impactos futuros nos sistemas de saúde e permitir um adequado gerenciamento dos recursos financeiros. O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência dos marcadores da hepatite B (HBsAg, anti-HBc e anti-HBs) e da hepatite C (anti-HCV) em estudantes voluntários com idade entre 10 a 15 anos. Participaram do estudo um total de 410 estudantes e foi verificado o documento de vacinação de 353. As amostras de sangue foram coletadas e as concentrações do HBsAg, anti-HBc, anti-HBs e anti-HCV foram determinadas. Os 4 marcadores foram analisados através da metodologia de imunoensaio enzimático de micropartículas (MEIA-Abbott AxSym System Laboratories). Os resultados mostram que a prevalência do HBsAg foi 0.5% (2/410), e a prevalência do anti-HBc foi 1% (4/410). A prevalência total do anti-HBs foi 81,22% (333/410), sendo que em 36,10% (148/410) dos adolescentes as concentrações de anti-HBs foram < 10 UI/L e em 45,12%(185/410) foram = 10 UI/L. A prevalência do anti-HBs em estudantes que receberam 3 ou 4 doses da vacina foi 94,48% (325/344), atingindo a cobertura vacinal proposta pelo Ministério da Saúde. Nenhuma prevalência do anti-HCV foi observada. Os resultados do estudo mostram que na população de 10 a 15 anos de idade residentes no município de Itajaí, Santa Catarina, a prevalências dos marcadores HBsAg, anti-HBc e anti-HCV é baixa. Além disso, a elevada cobertura vacinal e a prevalência do marcador anti-HBs demonstram o êxito do programa de vacinação instituído em 1993, que deve ser mantido e ampliado, mas, também, que outras formas de prevenção devem ser desenvolvidas a fim de prevenir a transmissão do HBV e do HCV. Infection by HBV and HCV is a worldwide public health problem, which infect and result in necrosis and inflammation in the liver. When the infection persists, contribute to progression liver cirrhosis and hepatocellular carcinoma. In Brazil, prevalence of HBV is moderate (2% to 7%), with low infection rate in Southern, middle rate in Northeast and Southeast, and high prevalence in the Amazon region, in the Espírito Santo, and in west of Santa Catarina. Little data are available on the seroprevalence and of risk factors for HBV and HCV infections in Brazil, mainly who had received hepatitis B vaccine. Knowing the prevalence of HBV and HCV in the general population is crucial for anticipating their future impact on the health system and for ensuring an adequate allocation of financial resources. The present study aimed to determine the prevalence of HBV (HBsAg, anti-HBc and anti-HBs) and HCV (anti-HCV) markers in voluntary students to aged 10 to 15 years. A total of 410 students participated in the study and 353 students vaccination document was check. Blood samples were collected and were tested four serological markers through Microparticle Enzyme Immunoassay (MEIA-Abbott AxSym System Laboratories). The results show that the overall HBsAg prevalence was 0.5% (2/410) and anti-HBc prevalence was 1% (4/410). The overall prevalence of anti-HBs was 81,22% (333/410), 36,10% (148/410) adolescent had anti-HBs concentrations < 10 IU/L and 45,12%(185/410) had anti-HBs concentrations = 10 IU/L. The prevalence of anti-HBs in vaccinated student that received 3 or 4 doses series was 94,48% (325/344) achieving the vaccination coverage goal of Health Department. None anti-HCV prevalence was observed. The results from study indicate that the prevalence of HBV and HCV markers was low in voluntary adolescents from Itajaí, Santa Catarina, aged from 10 to 15 years old. Moreover, the high vaccination coverage and prevalence of anti-HBs markers show the success of the vaccination program against hepatitis B initialized in 1993, that need to be maintained and expanded, but also that other prevention forms should be developed to prevent the HBV and HCV transmission.
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Prevalência das hepatites B e C em doadores de sangue e da hepatite B em gestantes no Kuito, Biê, Angola

Baião, Peliganga Luis January 2008 (has links)
Submitted by Alessandra Portugal (alessandradf@ioc.fiocruz.br) on 2013-09-24T14:56:52Z No. of bitstreams: 1 Peliganga Luiz.pdf: 631321 bytes, checksum: f365dc00480984685a80d0910780e556 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-09-24T14:56:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Peliganga Luiz.pdf: 631321 bytes, checksum: f365dc00480984685a80d0910780e556 (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que aproximadamente 720 milhões de indivíduos estejam infectados pelos vírus da hepatite B(HBV) ou C(HCV) com índice de mortalidade cerca de 25%, constituindo importante problema de saúde pública global, A escassez de dados sobre HBV e HCV em Angola e a identificação de alguns fatores de risco incentivaram a realização deste trabalho com objetivo de avaliar a freqüência de marcadores de HBV em gestantes e HBV e HCV em doadores, e descrever os fatores de risco associados, visando adoção de estratégias voltadas à aplicação de medidas preventivas.No presente estudo utilizou-se os dados de registros dos doadores em banco de sangue para os anos 2005, 2006 e 2007 e investigou-se os possíveis fatores de risco através da aplicação do questionário epidemiológico em 500 doadores e 1014 gestantes no ano 2007. Os resultados dos marcadores de HBV e HCV nos doadores foram obtidos através dos registros e nas gestantes através de testes rápidos. A freqüência de HBsAg em doadores de sangue manteve-se em 11% durante os anos 2005, 2006 e 2007, enquanto que nas gestantes foi de 9%. A prevalência de anti-HCV em doadores aumentou progressivamente de 0,3% para 1% entre os anos 2005 e 2007. Os fatores de risco que despertaram a atenção nos doadores foram à circuncisão, DTS, e escarificação, ao passo que nas gestantes foram à aplicação de piercing, uso de medicamento tradicionais na vagina, compartilha de instrumento de manicure. / The World Health Organization (WHO) has estimated that approximately 720 million people are infected with hepatitis B (HBV) or hepatitis C virus (HCV) with a mortality rate of 25%, thus representing a major global public health problem. The little data on HBV and HCV in Angola together with lack of identification of risk factors encouraged this study that proposed to evaluate the frequency of HBV among pregnant women and HBV and HCV in blood donors, and to describe risk factors that may implement guidelines for preventive measures. The study included data from blood bank records for the years 2005, 2006 and 2007. Possible risk factors were investigated by means of an epidemiologic questionnaire among 500 blood donors and 1014 pregnant women in the year 2007 and testing was performed through rapid tests. The prevalence of HBsAg among the blood donors was persistently 11% during the years 2005, 2006 and 2007 and 9% for pregnant women. An increase in anti-HCV prevalence from 0.3% to 1.0% was observed from 2005 to 2007. Risk factors of interest amongst the blood donors were circumcision, STD, and scarification, while for pregnant women piercing, use of traditional vaginal agents, and sharing of manicure devices.
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Caracterização molecular de isolados do Vírus da Hepatite B em pacientes submetidos a tratamento antiviral e pacientes com infecção oculta

Mello, Francisco Campello do Amaral January 2011 (has links)
Submitted by Ana Paula Macedo (ensino@ioc.fiocruz.br) on 2013-10-03T12:31:31Z No. of bitstreams: 1 FRANCISCO CAMPELLO DO AMARAL MELLO.pdf: 4429617 bytes, checksum: 52094842a3a3338e4a177971547f3a05 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-10-03T12:31:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FRANCISCO CAMPELLO DO AMARAL MELLO.pdf: 4429617 bytes, checksum: 52094842a3a3338e4a177971547f3a05 (MD5) Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Nos últimos anos, dois assuntos relacionados a infecção pelo vírus da hepatite B (HBV) vêm sendo foco de muitos debates e estudos por pesquisadores ao redor do mundo: o tratamento antiviral contra a hepatite B crônica e a infecção oculta pelo HBV. O estudo da ocorrência de mutações de resistência aos medicamentos antivirais mais potentes, os análogos de núcleos(t)ídeos (NAs), que representa o maior entrave para o sucesso do tratamento, passou a ter fundamental importância para o entendimento da dinâmica da terapia a longo prazo e para soluções para contornar este problema. A hepatite B oculta é um tema que preocupa pesquisadores do mundo inteiro pelo fato de algumas questões pertinentes ainda não tenham sido esclarecidas, como o impacto clínico da infecção oculta e seu papel na transmissão do vírus. A presente tese teve como objetivo realizar a caracterização molecular de isolados do HBV em diversas populações de indivíduos com hepatite B: pacientes com infecção crônica submetidos a diferentes tratamentos antivirais (avaliando os tipos de tratamento antiviral atualmente utilizados no Brasil, a eficiência global de cada tratamento em reduzir os níveis de DNA do HBV e a freqüência de isolados com mutação de resistência aos medicamentos), pacientes com infecção aguda (observando a distribuição de genótipos e analisando a presença de subpopulações virais através do pirosequenciamento), e pacientes com infecção oculta pelo HBV (comparando a prevalência da infecção oculta pelo HBV em pacientes anti-HCV positivo e anti-HCV-negativo submetidos à hemodiálise). Como principais resultados obtidos nos quatro manuscritos produzidos, tivemos (i) a LAM como a terapia antiviral mais comum em uso no Brasil, com mais de 80% dos pacientes analisados estando em tratamento com esta droga seja em monoterapia ou em terapia combinada com outra droga; (ii) o tratamento com IFN-α como o menos eficiente em reduzir o DNA do HBV e, em relação aos NAs, não foi encontrada uma diferença significativa entre a terapia com LAM e a terapia com os demais agentes orais em relação à eficiência em reduzir o DNA do HBV no soro dos pacientes, no entanto, as cargas virais nos pacientes tratados com LAM foram muito mais altas do que nos pacientes tratados com as drogas mais recentes; (iii) uma alta freqüência de isolados com mutações de resistência à LAM em pacientes submetidos à monoterapia (quase 50%) ou à terapia combinada (78%); (iv) uma alta incidência de isolados com a tripla mutação de resistência à LAM (6/27; 22,2%) e uma diferença no perfil dos variantes YMDD entre os principais genótipos do HBV circulando no Brasil; (v) a análise por pirosequeciamento de subpopulações de vírus resistentes em indivíduos com hepatite B aguda mostrou que 45% deles apresentaram subpopulações minoritárias de isolados resistentes à LAM que alcançaram até quase 20% da população total, informação útil caso estes indivíduos venham a necessitar de tratamento; (vi) uma prevalência de 15% de infecção oculta pelo HBV em pacientes em programa regular de hemodiálise, não havendo diferença significativa entre os anti-HCV-negativo e anti-HCV-positivo; (vii) uma alta incidência (4/6; 66,7%) de isolados com mutações de resistência à LAM dentre os pacientes com hepatite oculta apesar de nenhum dos pacientes estudados terem sido previamente tratados para a infecção crônica pelo HBV; (viii) a demonstração que a presença exclusiva da substituição sY100C, potencialmente capaz de alterar a conformação do HBsAg, não diminuiu nem a produção nem a secreção desta proteína em comparação com o HBsAg produzido por vírus selvagens. Em conclusão, a alta freqüência de isolados com mutações de resistência à LAM pode limitar o uso de drogas como o ETV e a LdT para terapia de resgate em função da ocorrência de resistência cruzada entre essas drogas. As alterações de aminoácidos no HBsAg (sE164D+sI195M) causadas pela tripla mutação de resistência à LAM, conhecidas por reduzir a afinidade de ligação deste antígeno com o anti-HBs, pode representar um sério problema epidemiológico caso esses isolados passem a circular no ambiente disseminados pela população em geral. Tais substituições podem ter contribuído para o caráter oculto da infecção por diminuírem a detecção do HBsAg por testes sorológicos, sugerindo ser esta a causa mais provável da ocorrência de infecção oculta nos pacientes em hemodiálise. / In recent years, two issues related to hepatitis B virus (HBV) infection have been the focus of many discussions and studies by researchers around the world: antiviral therapy against chronic hepatitis B and occult HBV infection. Studies of the occurrence of resistance mutations to the nucleos(t)ide analogue (NAs) drugs, which represents the main hindrance to successful treatment, have been of fundamental importance for understanding the dynamics of long-term therapy and to propose solutions to overcome this problem. The second issue concerns the occult HBV infection. Occult hepatitis B is a subject that worries researchers worldwide. This concern is based on some relevant issues that remain unclear, as the clinical impact of occult infection and its role in transmitting the virus. This thesis aimed to perform the molecular characterization of HBV isolates in patients undergoing antiviral treatments (assessing the types of antiviral treatment currently used in Brazil, the overall efficiency of each treatment in reducing the levels of HBV DNA and the frequency of isolates with drug resistance mutations), to analyze patients with acute infection (determining HBV genotype distribution and the presence of viral subpopulations by pyrosequencing, and in patients with occult HBV infection (comparing the prevalence of occult HBV infection in anti-HCV-positive and anti-HCV-negative patients on hemodialysis). As the main results obtained in the four manuscripts produced, we had (i) LAM as the most common antiviral therapy used in Brazil, with more than 80% of the analyzed patients being treated with this drug either alone or in combination therapy with another drug; (ii) treatment with IFN-α proved to be the least effective in reducing HBV DNA and for the NAs, no significant difference between therapy with LAM and therapy with other oral agents regarding efficiency in reducing HBV DNA in serum of patients was found, however, viral loads in patients treated with LAM were much higher than in patients treated with newer drugs; (iii) a high frequency of isolates with LAM resistance mutations in patients on monotherapy (almost 50%) or combined therapy (78%); (iv) a high incidence of isolates with the triple resistance mutation to LAM (6/27; 22.2%) and a difference in the profile of YMDD variants among the major HBV genotypes circulating in Brazil; (v) pyrosequencing analysis of subpopulations of drugresistant viruses in patients with acute HBV infection showed that 45% of the individuals had minor subpopulations of LAM-resistant, isolates varying from 4 to 17%. The screening of the subpopulations provides a useful information to avoid the occurrence of drug-resistance whether these individuals become chronic carries and need to start an antiviral treatment; (vi) a prevalence of occult HBV infection of 15% in patients on regular hemodialysis program, with no significant difference between anti-HCV-negative and anti-HCV-positive patients; (vii) a high incidence (4/6; 66.7%) of isolates with LAM resistance mutations among patients with occult hepatitis although none of them had been treated for chronic HBV infection; (viii) demonstrated that the exclusive presence of the substitution sY100C, potentially able to alter the conformation of HBsAg, did not reduced neither the production nor the secretion of this protein compared to HBsAg produced by wild-type viruses. In conclusion, the high frequency of LAM-resistant isolates may limit the use of drugs such as ETV and LdT for rescue therapy due to the occurrence of cross resistance between these drugs.The amino acid substitutions in HBsAg (sE164D+sI195M) caused by LAM triple mutation, known to reduce the binding affinity of this antigen to anti-HBs, may represent a serious epidemiological problem if these viruses begin to circulate in the environment and to spread in the general population. Such substitutions may have contributed to the occult status of the infection by decreasing the detection of HBsAg by serological tests, suggesting that this is the most likely cause of the occurrence of occult infection in hemodialysis patients.
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Prevalência dos marcadores sorológicos das hepatites B e C em adolescentes de Lages

Branco, Fabricio Rafael Pereira 26 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências de Saúde, Programa de Pós-Graduação em Farmácia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-26T08:30:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 290033.pdf: 1558107 bytes, checksum: 8a5b4bd35386d9821f8ba0bc31cf786a (MD5) / As hepatites virais são doenças causadas por vírus de etiologia distintas, com tropismo específico pelo tecido hepático. As infecções causadas pelos vírus da Hepatite B (HBV) e da Hepatite C (HCV) são consideradas problemas de saúde pública, haja vista que em todo mundo, cerca de 400 milhões de pessoas estão infectadas pelo HBV e 200 milhões pelo HCV. O objetivo deste estudo foi verificar a prevalência dos marcadores de infecção e de imunização pelo HBV e do marcador de infecção pelo HCV em adolescentes com idade entre dez e quinze anos, estudantes do ensino fundamental na cidade de Lages - SC. A pesquisa foi realizada com 439 voluntários no período de setembro de 2009 a agosto de 2010 através de coleta de sangue e aplicação de questionário. Os resultados evidenciaram prevalência de 0% para o anti-HCV e HBsAg, 0,91% para o anti-HBc, e 92,48% ao anti-HBs; A cobertura vacinal contra o HBV foi de 99,77%. Cerca de 56% dos voluntários não souberam definir hepatite, porém a maioria (70,84%) identificou a vacina contra o HBV como forma de prevenção da infecção. Enquanto 61,73% dos voluntários acreditam que a transmissão ocorra através do contato com sangue ou secreções contaminadas enquanto 30,30% desconhecem as formas de transmissão. Observou-se ainda que 27,10% dos voluntários já estiveram internados, todavia apenas 2,05% receberam transfusão sangüínea. Dentre os voluntários, 11,62% possuem body piercing e/ou tatuagem. De acordo com os resultados obtidos concluiu-se que a circulação do HBV e HCV na cidade de Lages é baixa, e que há necessidade de implantação de programas educacionais dirigidos ao tema.
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Estimativa da ocorrência de infecção aguda pelo vírus da hepatite A com base em dados sorológicos obtidos na rede brasileira de laboratórios clínicos / Estimated occurrence of acute hepatitis A virus infection based on serological data from Brazilian clinical laboratories

Pelegrini, Andréia [UNIFESP] 29 June 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:50:03Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-06-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:26:12Z : No. of bitstreams: 1 Publico-12844.pdf: 802519 bytes, checksum: 46bdf10e029a8c001e8755babfd021db (MD5) / Nos últimos anos, estudos de soroprevalência vêm apontando mudanças nos padrões de endemicidade da infecção pelo vírus da hepatite A (VHA) no Brasil, isto é, uma alteração do padrão de alta endemicidade para intermediária. No entanto, dados de incidência ainda são escassos em âmbito nacional. Considerando que esses dados podem refletir alterações nos padrões de transmissão da infecção e caracterizar grupos de risco, o objetivo deste estudo foi estimar a ocorrência de infecção aguda pelo VHA com base em dados sorológicos obtidos na rede brasileira de laboratórios clínicos. A coleta de dados se deu mediante contato telefônico e eletrônico com as maiores instituições privadas do país que atuam no setor de medicina diagnóstica, onde foram obtidos dados laboratoriais (resultado dos testes para detecção de anticorpos IgM contra o VHA) e demográficos (sexo, idade e local de origem de cada paciente). Para a análise estatística foi utilizado o programa SPSS versão 11.0. No período de Janeiro a Dezembro de 2008 foram reportados 57.405 testes. A idade dos pacientes variou de 0 a 108 anos (média de 34,3 ± 17,7 anos e mediana de 33 anos) e 51,9% eram indivíduos do sexo feminino. Deste total, 6,6% apresentaram positividade para o anti-VHA IgM, sendo que as maiores taxas foram encontradas nas regiões Nordeste (16,2%) e Norte (15,2%), seguidas pelas regiões Centro-Oeste (6,4%), Sudeste (4,5%) e Sul (2,3%). Houve associação entre risco de infecção e indivíduos entre 3 e 19 anos. Aumento da frequência com a idade foi observada em indivíduos de 0 a 10 anos e, nos demais grupos etários, o risco foi menor quanto maior a idade dos indivíduos. Tais achados apontam importantes diferenças regionais quanto à epidemiologia da hepatite A no país, considerando que essa heterogeneidade reflete níveis distintos de desenvolvimento sócio-econômico. Além disso, sugerem uma diminuição na ocorrência de infecção em crianças e consequente aumento no número de indivíduos susceptíveis, especialmente adolescentes e adultos, nos quais a doença pode evoluir para formas mais graves. Sendo assim, esses resultados podem contribuir para a tomada de decisão quanto às estratégias de vacinação e outras iniciativas em saúde pública que terão impacto na redução da infecção em nosso meio. / Several studies have shown a decline in hepatitis A virus (HAV) infection in Brazil over the last years. Seroepidemiological data indicate a shift from high to intermediate endemicity; however, there is still a lack of surveillance data about the incidence of infection. Considering that these data can reflect transmission patterns in the community and characterize population groups at risk of infection, the aim of this study was to estimate the occurrence of acute HAV infection based on serological data from Brazilian clinical laboratories. Laboratories that performed serological tests for anti-HAV IgM were voluntarily enrolled in this study. Based on their databases, the anti-HAV IgM status, sex, age and geographical origin were informed. Statistical analysis was carried out using the SPSS version 11.0 program. Between January and December 2008 57,405 tests were reported. The individuals aged between 0 and 108 years (average 34.3 ± 17.7 years and median 33 years) and 51.9% were females. Overall anti-HAV IgM positivity was 6.6% and the seropositivity rate for each Brazilian region was 2.3%, 4.5%, 6.4%, 15.2% and 16.2% for Southern, Southeast, Midwest, Northern and Northeast respectively. An association was found between risk of infection and individuals in the 3-19 years age group. An increased occurrence was detected in the 0-10 years age group and the risk decreased with age in the other groups. These data showed significative regional differences related to hepatitis A epidemiology in Brazil, reflecting distinct levels of socioeconomic status. In addition, they suggest a decrease in the occurrence of infection among children and a consequent increase in the susceptibility among adolescents and adults who are at risk of more severe disease. Taken together, these results may contribute to make decisions about vaccination policies and other public health initiatives to reduce the infection in our country. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Saliva como espécime clínico para o estudo da hepatite A : aplicação no diagnóstico, na epidemiologia molecular e na patogênese

Amado, Luciane Almeida January 2010 (has links)
Submitted by Tatiana Oliveira (tsilva@icict.fiocruz.br) on 2012-06-05T18:28:21Z No. of bitstreams: 1 luciane_a_amado_ioc_bp_0005_2010.pdf: 3292332 bytes, checksum: cfe96b31e4c6b0b9cbe0bc24ceb173c1 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-06-05T18:28:21Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luciane_a_amado_ioc_bp_0005_2010.pdf: 3292332 bytes, checksum: cfe96b31e4c6b0b9cbe0bc24ceb173c1 (MD5) Previous issue date: 2010 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz / No Brasil, surtos de hepatite A em comunidades fechadas, principalmente em creches e escolas, constituem um importante problema para a saúde pública, que requerem investigação epidemiológica e rápida intervenção de controle, devido ao risco de propagação “silenciosa” para as comunidades próximas. Entretanto, a coleta de sangue é invasiva e dolorosa o que dificulta o acesso à população infantil para a realização do diagnóstico, muitas vezes inviabiliza o estudo epidemiológico quando este envolve um número grande de indivíduos. A coleta de amostras de saliva como uma alternativa, oferece potenciais vantagens, pois se trata de uma coleta não-invasiva, indolor e rápida. A fim de avaliar a utilização da saliva como espécime clínico para o diagnóstico e estudos epidemiológicos da hepatite A, estudos foram conduzidos a partir de amostras pareadas de saliva/soro de pacientes envolvidos em um surto de hepatite A. No primeiro estudo, otimizamos métodos para detecção de anticorpos anti-HAV e do HAV-RNA em amostras de saliva. Neste estudo, observamos sensibilidade e especificidade do teste de detecção de anti-HAV IgM na saliva de 96% e 98%, respectivamente. Após estabelecer os protocolos para detecção do HAV RNA, verificamos uma alta freqüência de detecção de HAV RNA em amostras de saliva tanto de pacientes em fase aguda como em pacientes em período de “janela iminológica” (37,2%). O estudo da epidemiologia molecular conduzido durante o surto revelou co-circulação dos dubgenótipos IA e IB do HAV e a ocorrência de casos de co-infecção por subgenótipos diferentes do HAV entre as amostras pareadas de soro e saliva. Este resultado nos levou a investigação de uma possível replicação extrahepática do HAV em glândulas salivares, através de um estudo de infecção experimental em cinomolgos. Neste estudo constatamos a presença do antígeno viral nos hepatócitos e nas glândulas submandibulares dos animais infectados. Através da detecção do replicativo intermediário do HAV, observou-se uma replicação ativa do HAV nas glândulas submandibulares dos animais infectados experimentalmente. Este trabalho demonstrou a aplicabilidade das amostras de saliva para o diagnóstico da hepatite A e sua importância para estudos de epidemiologia molecular. Os dados deste presente estudo esclareceram alguns aspectos da patogênese do HAV como a ocorrência de replicação extrahepática em glândulas salivares, sugerindo a possibilidade de transmissão do HAV através da saliva. / In Brazil, hepatitis A outbreaks in closed communities, especially in nurseries and schools, is a major problem for public health, which require rapid epidemiological investigation and control intervention, due to the risk of spreading "silent" to nearby communities. However, blood collection is invasive and painful which makes access to the child population for the diagnosis often impedes the epidemiological study when it involves a large number of individuals. The collection of saliva samples as an alternative, offer potential advantages because it is a collection of non-invasive, painless and quick. In order to evaluate the use of saliva as a clinical specimen for diagnosis and epidemiology of Hepatitis A studies, studies were conducted from paired samples of saliva / serum of patients involved in an outbreak of hepatitis A. In the first study, we optimized methods for the detection of anti-HAV antibodies and the HAV-RNA in saliva. This study showed a sensitivity and specificity of the detection of IgM anti-HAV antibodies in the saliva of 96% and 98% respectively. After establishing the protocols for the detection of HAV RNA, we found a high frequency of detection of HAV RNA in saliva samples of both acute-phase patients and patients in a period of "window iminológica" (37.2%). The study of molecular epidemiology conducted during the outbreak revealed co-circulation of dubgenótipos IA and IB HAV and the occurrence of co-infection with HAV subgenótipos different between paired serum and saliva. This result led us to investigate a possible extrahepatic replication of HAV in the salivary glands, through a study of experimental infection in cynomolgus. In this study we verified the presence of viral antigen in hepatocytes and in the submandibular glands of infected animals. By detecting the replicative intermediate of HAV was observed HAV replication active in the submandibular glands of animals infected experimentally. This study demonstrated the applicability of saliva samples for the diagnosis of hepatitis A and its importance for molecular epidemiology studies. The data of this study explained some aspects of the pathogenesis of HAV replication as the occurrence of extrahepatic salivary glands, suggesting the possibility of transmission of HAV by saliva.
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Avaliação da susceptibilidade de Cavia Porcellus ao vírus da Hepatite A

Araujo, Fernanda Rimolli de Castro January 2007 (has links)
Submitted by Priscila Nascimento (pnascimento@icict.fiocruz.br) on 2012-11-14T16:36:51Z No. of bitstreams: 1 fernanda-rimolli-castro-araujo.pdf: 3174906 bytes, checksum: eea9d3ec428bd1bddd0e3d306d0142f7 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-14T16:36:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 fernanda-rimolli-castro-araujo.pdf: 3174906 bytes, checksum: eea9d3ec428bd1bddd0e3d306d0142f7 (MD5) Previous issue date: 2007 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A infecção pelo vírus da hepatite A (HAV) em geral é transmitida pelo contato fecal-oral. Precárias condições sanitárias e de higiene favorecem a transmissão do HAV. Dados disponíveis sobre o saneamento básico mostram a precariedade em muitas regiões do Brasil onde se concentram a maioria dos casos de infecçõespelo HAV. O desenvolvimento de uma vacina efetiva e segura contra o HAV é uma das prioridades do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Para o desenvolvimento de vacinas contra a hepatite A um dos principais obstáculos é um modelo animal para o seu controle. Algumas espécies de primatas não-humanos são utilizadas como modelos para infecção pelo HAV, por serem semelhantes aos humanos no curso da infecção. Geralmente apresentam, após a infecção experimental pelo HAV, viremia, eliminação de vírus nas fezes, aumento dos níveis séricos de enzimas hepáticas, soroconversão, alterações histológicas edetecção de antígenos de HAV no fígado. É indiscutível também a importância dos primatas não-humanos nas pesquisas sobre patogenia. Entre as opções para substituí-los, em virtude do alto valor econômico e moral (pelo alto nível de consciência), foi pesquisada a viabilidade do uso de cobaias (Cavia porcellus) na infecção experimental pelo HAV. Neste estudo foram inoculadas intraperitonialmente três cobaias com a cepa brasileira HAF-203 do HAV, isolada de paciente infectado (Grupo1), e três cobaias com esta cepa adaptada ao cultivode células FRhK-4 (Grupo 2). Outras três cobaias, controles negativos, foram inoculadas com meio 199 (Grupo 3). Observadas diariamente, não apresentaram manifestações clínicas sugestivas de hepatite A. Quanto ao peso, em diferentes intervalos, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas entre os Grupos. Nos dias 14, 28, 42e 56 p.i., uma cobaia de cada grupo foi submetida à eutanásia sendo colhido o sangue por punção cardíaca. Na necropsia eram obtidas amostras de fígado, rim, intestino delgado e grosso e vesícula biliar. O fígado e demais órgãos não exibiram alterações histológicas.Também não foi detectado genoma viral (RNA HAV) nas amostras de fezes de dias intercalados (dia 7 ao 56 do experimento) e nas amostras de fígado, analisadas pela técnica de PCR quantitativo em tempo real. Os níveis séricos das enzimas hepáticas (ALT, AST, GGT) das amostras de sangue pós-inoculação foram comparadas com os níveis das amostras coletadas dois dias antes da inoculação e, também, não apresentaram diferenças estatisticamente significativas em relação aos intervalos de dias e entre os Grupos. A única evidência de antigenicidade do vírus foi encontrada no teste de ELISA, quando se detectaram anticorpos totais anti-HAV aos 28 e 56 dias, em duas cobaias do Grupo 1. A interpretação dos resultados não permite indicar as cobaias da linhagem “Fiocruz” como modelo experimental da infectividade do HAV cepa HAF-203. Entre as opções para substituir os primatas não-humanos no desenvolvimento de vacinas contra o HAV, não consideramos a Cavia porcellusum modelo adequado. / Infection by Hepatitis A virus (HAV) is generally transmitted through faecal-oral contact. Poor hygienic habits and inadequate sanitary conditions favor HAV transmission. Deficiencies in basic public sanitation among the different regions of Brazil have been associated with rates of HAV infections. The development of a safe and effective vaccine against HAV is priority for health policy in the Brazil National Immunization Program (PNI). The development of vaccines against Hepatitis A hasbeen hampered by the lack of a suitable animal model for the control of this vaccine. Some species of Non-human primates are used as models for HAV infection which more closely mimics many of the aspects of the human disease. Various parameters of infection were assessed in this model: they usually present viremia, faecal elimination of the virus, serum level increase of hepatic enzymes, seroconversion, alterations in liver histology and detection of RNA HAV antigen in the liver. Non-human primates continue to play an important role on the research of pathogeny. Due to high economical and moral concerns (due to the elevated level of conscience), the feasibility of guinea pigs (Cavia porcellus) in the experimental infection by HAV is considered among the replacement options. In this present study three guinea pigs were infected by the intraperitoneal route with the Brazilian HAV strainHAF-203 isolated from infected patient (Group 1) and three by cell culture adapted (FRhK-4) Brazilian HAV strain HAF-203 (Group 2). Three guinea pigs (negative-controls) were inoculated intraperitoneally with medium 199 (Group 3). All animals were observed daily, but they did not show any suggestive clinical symptoms of Hepatitis A infection. Of weights takenon different occasions animals did not show statistically significant differences at different intervals among the groups. One animal of each Group were submitted to euthanasia on 14 th , 28 th, 42 nd and 56 th days post inoculation by heart exsanguination. During necropsy, samples of liver, kidneys, small and large intestines, and gall bladder were taken. By light microscopy, no alterations could be found. There was no detection of viral gonome (RNA HAV) inthe faeces samples taken at different intervals (from day 7 to 56 of the experiment) and in the liver samples, both analyzed through quantitative RT- PCR technique. The serum level of hepatic enzymes (ALT, AST and GGT) from the blood samples after inoculation were compared to the levels of samples collected two days before inoculation and, also, did not showstatistically significant differences in relation to the intervals of days and between the groups. The only evidence of a specific antigen was determined by ELISA method when total anti-HAV antibodies were detected on the 28th and 56th days in two guinea pigs from Group 1. Analysis of the results of this study do not allow the indication of guinea pigs strain “Fiocruz” as experimental models for hepatitis A virus strain (HAF-203) infection. Interpretation of the results among the options for the replacement of non-human primates in the development of vaccines against HAV, the Cavia porcellus are certainly not considered as a suitable model.

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