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Epidemiologia molecular de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) e carbapenemase KPC produzidas por enterobactérias isoladas de pacientes de Alagoas / Molecular epidemiology of beta-lactamases extended spectrum (ESBL) and KPC carbapenemase enterobacteriaceae isolated produced by patients of AlagoasPires, Luana Luzia Santos 13 December 2011 (has links)
Bacterial resistance is one of the worldwide public health issues. This work aimed to genetically characterize species of the family Enterobacteriaceae phenotipic producing ESBL and KPC obtained from patients of Alagoas. Bacteria were identified by semi-automated tests. Confirmed as producing ESBL and KPC by phenotypic screening tests. The antimicrobial in vitro susceptibility test was performed by disk-diffusion method. DNA was extracted by boiling method at 95ºC. The resistance genes blaTEM, blaCTX-M, blaSHV e blaKPC were identified with specific primers and genetic typing was performed by PCR with the microsatellite (GTG)5. 254 isolates of enterobacteria were obtained, of which 92,12% (234/254) had some of the genes blaTEM, blaCTX-M, blaSHV or blaKPC, 87,18% (204/234) ESBL (blaTEM, blaCTX-M, blaSHV) and 12,82% (30/234) KPC (blaKPC). Of these 234 isolates, 4,7% (11/234) were community-acquired infections with genes that express ESBL and 95,3% (223/234) of hospital infections, of which 86,55% (193/223) ESBL and 13,45% (30/223) KPC. BlaCTX-M (> 80%) was the most frequent type gene in enterobacteria. Urinary infections were the most frequent cases of infection in the community by Escherichia coli (54,55%) and Klebsiella pneumoniae (39,46%) in the hospital. BlaKPC was identified only in bacteria of hospital infections, especially in K. pneumoniae (30%). At the ICUs (38,57%) were obtained the most number of isolates producing ESBL and KPC. These enterobacteria showed multidrug resistance phenotypes with high levels for aminoglycosides, fluoroquinolones and sulfamethoxazole/trimethoprim. Associations between genotypes and antibiotic resistance were observed. Cases of clonal spread were identified in the hospital of Alagoas by enterobacteria producing ESBL and KPC. There is a predominance of genes blaTEM, blaCTX-M, blaSHV and blaKPC among isolates of enterobacteria resistant to beta-lactam, with the prevalence of the genetic element blaCTX-M. The clonal spread have contributed to the high levels of beta-lactam resistance among isolates of enterobacteria at hospitals in this study. / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A resistência bacteriana representa um dos problemas mundiais de saúde pública. Este trabalho teve como objetivo caracterizar geneticamente espécies da família Enterobacteriaceae produtoras fenotípicas de ESBL e KPC obtidas de pacientes de Alagoas. As bactérias foram identificadas por testes semi-automatizados. Confirmadas como produtoras de ESBL e KPC por testes fenotípicos de triagem. O teste de susceptibilidade in vitro aos antimicrobianos foi realizado pelo método de disco-difusão. O DNA foi extraído pelo método de fervura à 95ºC. Os genes de resistência blaTEM, blaCTX-M, blaSHV e blaKPC foram identificados com oligonucleotídeos específicos e a tipagem genética foi realizada pela PCR com o microssatélite (GTG)5. Foram obtidos 254 isolados de enterobactérias, dos quais 92,12% (234/254) apresentaram alguns dos genes blaTEM, blaCTX-M, blaSHV ou blaKPC, sendo 87,18% (204/234) ESBL (blaTEM, blaCTX-M, blaSHV) e 12,82% (30/234) KPC (blaKPC). Desses 234 isolados, 4,7% (11/234) foram de infecções comunitárias com os genes que expressam ESBL e 95,3% (223/234) de infecções hospitalares, dos quais 86,55% (193/223) ESBL e 13,45% (30/223) KPC. BlaCTX-M (> 80%) foi o tipo gênico mais frequente nas enterobactérias. As infecções urinárias foram os casos mais frequentes de infecção na comunidade por Escherichia coli (54,55%) e Klebsiella pneumoniae (39,46%) no ambiente hospitalar. BlaKPC foi identificado apenas em bactérias causadoras de infecção hospitalar, principalmente em K. pneumoniae (30%). Nas UTIs (38,57%) foram obtidos o maior número de isolados produtores de ESBL e KPC. Estas enterobactérias apresentaram fenótipos de multidroga resistência com elevados níveis para os aminoglicosídeos, fluoroquinolonas e sulfametoxazol/trimetoprim. Associações entre os genótipos e à resistência aos antibióticos foram observadas. Casos de disseminação clonal foram identificados no ambiente hospitalar de Alagoas por enterobactérias produtoras de ESBL e KPC. Há uma predominância dos genes blaTEM, blaSHV, blaCTX-M e blaKPC entre os isolados de enterobactérias resistentes aos beta-lactâmicos, com prevalência do elemento genético blaCTX-M. A disseminação clonal tem contribuído para os elevados níveis de resistência aos beta-lactâmicos entre os isolados de enterobactérias nos hospitais deste estudo.
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Mortalidade atribuível a Acinetobacter baumannii resistente a antimicrobianos carbapenêmicos em um surto em unidade de terapia intensivaCauduro, Lessandra Loss Nicoláo January 2011 (has links)
Contexto: O Acinetobacter spp. é um cocobacilo gram-negativo, considerado patógeno oportunista e de grande importância nas infecções hospitalares. Estão envolvidos em amplo espectro de infecções nosocomiais, incluindo bacteremia, meningite secundária e infecção do trato urinário, mas sua maior prevalência é como agente de pneumonia associada à ventilação mecânica em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs); podendo ocasionar um agravamento do quadro clínico e o óbito desses pacientes. Considera-se como um patógeno de baixa virulência, podendo permanecer sobre a pele ou dentro do corpo humano sem causar doença. A disseminação pelas mãos dos profissionais de saúde geralmente não é detectada e quando as infecções pelo Acinetobacter tornam-se aparentes o número de pacientes colonizados é, provavelmente, muito elevado. Assim sendo, as precauções para prevenir um surto tornam-se tardias. Estudos prévios indicaram como fatores de risco para aquisição de infecção por Acinetobacter a gravidade da doença dos pacientes, uso prévio de antimicrobiano, número de dias com procedimento invasivo, tempo de permanência no hospital, contaminação ambiental. Os fatores de risco associados à mortalidade de pacientes com A. baumannii ainda não foram totalmente elucidados pela literatura, mas a idade, colonização prévia por esta bactéria, neutropenia, escore de gravidade APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation) elevado, procedimentos como ventilação mecânica, terapia antimicrobiana inapropriada são apontados como alguns dos fatores relacionados. Objetivos: Caracterizar a mortalidade atribuível a infecções causadas por Acinetobacter baumannii resistente à carbapenêmicos (CRAB) em um surto no 13 Centro de Terapia Intensiva adulto de um hospital universitário. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo pareado como parte da investigação do surto de pacientes no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) Adulto infectados com a bactéria Acinetobacter baumannii apresentando resistência à carbapenêmicos. Os pacientes foram selecionados entre 01/01/2007 a 31/07/2008 e foram considerados como casos os pacientes com cultura positiva para CRAB. Os controles foram pacientes internados no CTI no mesmo período que os casos, mas que não apresentaram infecção na qual foi isolada a presença da bactéria em questão. Os fatores avaliados como possível associação com o risco de mortalidade foram avaliados. Determinou-se a mortalidade atribuível a infecções causadas por CRAB e através da curva de sobrevivência avaliou-se essa distribuição entre casos e controles. Resultados: Foram selecionados 90 pacientes como casos e 179 pacientes pareados como controles. A média de idade, as proporções de pacientes com Escore de Chalson ³ 2, de pacientes internados não eletivamente, as reinternações e a freqüência de realização de cirurgias foram muito semelhantes entre os grupos estudados. Entre os casos, houve maior proporção de pacientes transferidos de outro hospital (P<0,001), internados em área contígua à presença de casos de colonização ou infecção por CRAB (P<0,001), de pacientes submetidos a alimentação parenteral (P<0,001); ventilação mecânica (P<0,001), cateteres urinários (P=0,031), cateteres para acesso vascular central (P=0,006) e cateteres para hemodiálise (P<0,001) comparativamente aos controles. Da mesma maneira, casos apresentaram maior freqüência de exposição prévia a antimicrobianos, comparativamente aos controles: penicilinas (P<0,001), cefalosporinas de 1ª e/ou 2ª gerações (P<0,001), carbapenêmicos (P<0,001), aminoglicosídeos (P=0,046), quinolonas (P=0,004) e 14 glicopeptídeos (P=0,001). Os casos apresentaram tempo médio de internação superior aos controles, incluindo duração total da internação (P=0,002), permanência na CTI (P<0,001) e permanência na CTI antes da infecção por CRAB (P=0,03). O escore de APACHE II por ocasião da admissão no CTI também teve média significativamente maior entre os casos comparativamente aos controles (P<0,001). Houve diferença na taxa de mortalidade bruta intra-hospitalar entre casos e controles, respectivamente, 58,9% (53/90) e 36,9% (66/179) (P=0,001). A mortalidade atribuível foi 22% (IC 95%; 8,8%-35,2%) e as curvas de sobrevivência cumulativa para casos e controles não apresentaram diferença significativa entre os grupos (P=0,207; log rank test) A análise multivariável indica que pacientes com escore de APACHE II maiores e que mais freqüentemente foram submetidos a procedimentos invasivos como ventilação mecânica, suporte nutricional (dieta parenteral) e que permaneceram um período maior no hospital estiveram mais propensos a risco de mortalidade associada à infecção por CRAB. Conclusões: Nesse estudo os fatores associados com a mortalidade e a taxa de mortalidade atribuível identificados vão ao encontro da literatura e indica que pacientes mais graves estão mais propensos a risco de morte associada à infecção por CRAB. A literatura enfatiza também a necessidade de consistentes estratégias de controle de infecção para prevenir infecções por Acinetobacter multirresistente. A investigação da mortalidade atribuível ao A. baumannii apresenta muitas limitações e ainda não é conclusiva. / Context: Acinetobacter spp. is a bacilli gram-negative considered an opportunistic pathogen and of great importance in nosocomial infections. They are involved in a wide spectrum of nosocomial infections, including bacteremia, secondary meningitis and urinary tract infection, but is prevalent as an agent of mechanical ventilatorassociated pneumonia in patients admitted to intensive care units (ICUs); this factor can lead to an increase morbidity and mortality of these patients. It is considered as a pathogen of low virulence and may remain on or within the human body without causing disease. The spread by the hands of clinical staff is often not detected and when Acinetobacter infections become apparent, the number of colonized patients is probably very high, therefore, precautions to prevent an outbreak are late. Previous studies have observed as risk factors for acquisition of Acinetobacter infection by the disease severity of patients, prior use of antimicrobials, number of days with invasive procedures, length of stay in hospital environmental contamination. Risk factors associated with mortality of patients with A. baumannii have not been fully elucidated in the literature, but showed that age, previous colonization by this bacterium, neutropenia, high severity score APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation), procedures such as mechanical ventilation, inappropriate antimicrobial therapy as some of the factors related to mortality. Objectives: To characterize attributable mortality to infections caused by Acinetobacter baumannii resistant to carbapenem (CRAB) in an outbreak in the adult intensive care unit of a university hospital. 16 Methods: We performed a matched retrospective cohort as part of outbreak investigation of patients in the ICU adult infected with the bacteria Acinetobacter baumannii exhibiting resistance to carbapenems. Patients were selected from 01/01/2007 to 31/07/2008 and the cases were considered patients with positive culture for CRAB. Controls were patients admitted to the ICU during the same period as cases, but showed no infection in which was isolated the presence of the bacterium in question. Factors evaluated as possible association with the risk of mortality were evaluated. Determined the attributable mortality to infections caused by CRAB and through the survival curve was evaluated this distribution between cases and controls. Results: 90 patients were selected as cases and 179 patients matched as controls. The average age, the proportions of patients with a Chalson score ³ 2 from inpatients not elective, the frequency of hospitalizations and surgeries were similar among studied groups. Among the cases, a greater proportion of patients transferred from another hospital (P <0.001), admitted in an area contiguous to the presence of cases of colonization or infection by CRAB (P <0.001) in patients undergoing parenteral nutrition (P <0.001) ; mechanical ventilation (P <0.001), urinary catheters (P = 0.031), central catheters for vascular access (P = 0.006) and catheters for hemodialysis (P <0.001) compared to controls. Likewise, cases had higher frequency of prior exposure to antimicrobials, compared with controls: penicillin (P <0.001), cephalosporins of 1st and / or 2nd generation (P <0.001), carbapenems (P <0.001), aminoglycosides (P = 0.046), quinolones (P = 0.004) and glycopeptides (P = 0.001). The cases presented mean length of stay higher than controls, including total duration of hospitalization (P = 0.002), stay in ICU (P <0.001) and stay in the ICU before 17 infection by CRAB (P = 0.03). The APACHE II score on admission to the ICU was also significantly higher average among cases compared with controls (P <0.001). There was a difference in the rate of in-hospital crude mortality among cases and controls, respectively, 58,9% (53/90) e 36,9% (66/179) (P = 0.001). The attributable mortality was 22% (95% CI 8.8% -35.2%) and cumulative survival curves for cases and controls showed no significant difference between groups (P = 0.207, log rank test) Multivariate analysis indicates that patients with APACHE II score higher and more frequently underwent invasive procedures such as mechanical ventilation, nutritional support (parenteral nutrition) and remained a longer period in hospital were more likely to risk of mortality associated with infection by CRAB. Conclusions: In this study the factors associated with mortality and the attributable mortality rate identified are in line with the literature and indicates that more severe patients are more prone to risk of mortality associated with infection by CRAB. The literature also emphasizes the need for consistent infection control strategies to prevent infection by multidrug resistant Acinetobacter. The investigation of attributable mortality to A. baumannii has many limitations and is not conclusive yet.
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Vigilância hospitalar: possibilidades e obstáculos de uma prática integrada / Hospital surveillance: possibilities and obstacles of a integrated practicePatricia Alexandra Schettert 24 June 2008 (has links)
O presente estudo discute a questão da integração das vigilâncias em âmbito hospitalar (vigilância epidemiológica hospitalar e vigilância do controle de infecção hospitalar), analisando as possibilidades e impossibilidades dessa integração.
Examina os aspectos histórico-políticos e as concepções teórico-práticas de organização dos serviços de vigilância hospitalar, buscando identificar as diferenças e semelhanças entre as duas vigilâncias. A análise inicial permitiu examinar em que medida os limites impostos pelas especificidades de cada vigilância contribuem para sua prática de forma desintegrada. Em seguida realizou-se pesquisa de natureza qualitativa, por meio de entrevistas com grupos focais de profissionais que atuam na vigilância das infecções hospitalares e da vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar. O material localizado nos grupos focais foi analisado utilizando-se categorias construídas a partir do próprio material. As vigilâncias hospitalares têm
tentado encontrar formas de mudar suas práticas, buscando romper com os caminhos neutralizados, buscando uma aproximação entre as vigilâncias, pois havia muito conflito relacionado a questões técnicas advindas da formação diversificada entre os profissionais que atuam na área. Hoje a busca de novos caminhos foi possível pela mudança da percepção dos profissionais apenas, sem a imposição da
gestão, ao perceberem a necessidade de reorganizar o serviço de vigilância hospitalar de forma horizontalizada, construindo um diagnóstico com múltiplos olhares/saberes, como práticas aliançadas com a transformação da realidade de sua unidade hospitalar. Alguns apontam a necessidade de se discutir um novo conceito para Vigilância Hospitalar, capaz de reconhecer além da vigilância das infecções hospitalares e vigilância epidemiológica, capaz de incluir também a vigilância ambiental, assim o conceito de vigilância em saúde no território hospitalar deve possibilitar uma visão mais ampla para a VH. Esta vem enfrentando dificuldades ao tentar reorganizar suas práticas, principalmente em sua infra-estrutura, e os recursos humanos têm sido o maior problema. Reconhecem que um serviço de VH requer normas, fluxos, protocolos, etc. para integrar suas práticas, o que exige construir a integração. Embora acreditem que a integração não deva começar pela mudança da estrutura do serviço, mas pelo processo de trabalho, esperam que, ao final dessa construção, seja criada uma regulamentação que proponha a integração das vigilâncias, efetivando a proposta. / This study discusses the integration between surveillances in hospitals (epidemiological surveillance and hospital infections control), analyzing the possibilities and impossibilities of such integration. It assesses the historical and political aspects, and the theoretical and practical concepts of services organizations
in hospital surveillance, trying to identify the differences and similarities between both surveillances. The initial analysis allowed examining how limits imposed by the specificities of each surveillance help their practice in a non-integrated way. Then a qualitative research was carried out, through interviews with focal groups that work in hospital surveillance and epidemiological surveillance in hospitals, and in the hospital
infection controlling committee. The material collected from the focal groups was analyzed through categories that arose from this same material. Hospital surveillances have been trying to change their practices, trying to break with neutralized ways, since there were many conflicts concerning technical issues
coming from the differentiated formation of professionals who work in this field. Nowadays the search for new ways has been made possible by the change of perception among these professionals only, not imposed by managers, when they realized the need to reorganize hospital surveillance in a horizontal manner, building a diagnosis with multiple lights/knowledge, as practices committed to transforming
reality in their hospital unit. Some point to the need of discussing a new concept for hospital surveillance, able to recognize hospital infection and epidemiological surveillances, as to include environmental surveillance, so the concept of health
surveillance in hospital will allow a wider view of hospital surveillance. This one has hardly reorganized its practices, mainly its infrastructure, and human resources are the main problem. They realize that hospital surveillance demands rules, trends, protocols etc. to integrate their practices, and this requires integration. Although they believe integration must not start with changes in the services structure, but in the work process, they hope that, after this construction, legislation is created to propose integration among surveillances, thus making this proposal affective.
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Biossegurança no controle da infecção hospitalar: desenvolvimento de imunossensor impedimétrico para detecção de Staphylococcus aureus em áreas críticas hospitalares / Biosafety in the control of hospital infection: development of an impedimetric immunosensor for detection of Staphylococcus aureus in critical areas of hospitalsFialho, Ana Cristina Vasconcelos 21 October 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-10-21 / The Biosafety is a very important tool for the Control of Hospital Infection establishing through methods, techniques and standards, measures to be adopted in order to prevent and control risks that may contribute to hospital infection. This work reports the development of an impedimetric immunosensor for detection of pathogenic bacteria, specifically Staphylococcus aureus (S. aureus), in hospital critical areas (Surgical Centers and Intensive Care Units) to contribute to the hospital infection control. Different parameters were studied: direct immobilization of protein A of S. aureus on the surface of the transducer or the working electrode (screen-printed electrode - SPE), immobilization of protein A on SPEs modified with self-assembled monolayers (SAMs) of cystamine (CYS) and glutaraldehyde (GA); different incubation times and dilutions were used for both modifiers as for protein A and anti- S. aureus antibodies; blocking with bovine serum albumin (BSA) and immunoassay (antigen-antibody reaction, Ag-Ab). Electrochemical techniques (electrochemical impedance spectroscopy - EIS and cyclic voltammetry - CV) and non electrochemical (microscopy) were used for the characterization and construction of the immunosensor. The impedance measurements and cyclic voltammetry showed the good results with self-assembled monolayer of cystamine 2 x 10-2 mol L-1 and glutaraldehyde 2,5% with incubation periods of 2 and 1h, respectively; immobilization of protein A 1:20 (tincub = 12 h) and anti-S. aureus monoclonal Ab (tincub = 3 h) and step blocking with 0.5% BSA (tincub = 1 h). For the Ag-Ab interaction S. aureus ATCC - 6535 strains (analyte) were used and incubation for 30 min. The immunosensor developed has proven to be an effective method for monitoring of S. aureus in a hospital environment and that can be applied as an indicative tool of the effectiveness of the standards and procedures applied to the control of hospital infection. / A Biossegurança constitui uma ferramenta de grande relevância para o Controle da Infecção Hospitalar estabelecendo através de métodos, técnicas e normas, condutas a serem adotadas com o intuito de prevenir e controlar os riscos que podem favorecer à infecção hospitalar. Este trabalho relata o desenvolvimento de um imunossensor impedimétrico para detecção de Staphylococcus aureus (S. aureus), em áreas críticas hospitalares (Centros Cirúrgicos e Unidades de Terapia Intensiva) visando contribuir para o controle de infecção hospitalar. Diferentes parâmetros foram estudados: imobilização direta da proteína A de S. aureus na superfície do transdutor ou eletrodo de trabalho (screen-printed electrode - SPE); imobilização da proteína A sobre SPEs modificados com monocamadas auto-organizadas (SAMs) de cistamina (CYS) e glutaraldeído (GA); diferentes tempos de incubação e diluições foram utilizados tanto para os modificadores como para a proteína A e anticorpos anti-S. aureus; bloqueio com soroalbumina bovina (SAB) e imunoensaio (reação antígeno-anticorpo, Ag-Ac). Técnicas eletroquímicas (espectroscopia de impedância eletroquímica - EIS e voltametria cíclica - VC) e não eletroquímicas (microscopias) foram utilizadas para a caracterização e construção do imunossensor. As medidas de impedância e voltametria cíclica mostraram bons resultados com monocamadas auto-organizadas de cistamina 2 x 10-2 mol L-1 e glutaraldeído 2,5% com tempos de incubação de 2 e 1 h, respectivamente;assim como as imobilizações da proteína A 1:20 (tincub = 12 h); Ac monoclonais anti-S. aureus (tincub = 3 h) e etapa de bloqueio com SAB 0,5% (tincub = 1 h). Na interação Ag-Ac utilizou-se cepas de S. aureus ATCC - 6535 (analito) e incubação de 30 min. O imunossensor desenvolvido indicou ser um método efetivo para monitoramento de S. aureus em ambiente hospitalar e que pode ser aplicado como instrumento indicativo da efetividade das normas e condutas aplicadas para o controle de infecção hospitalar.
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Inter-relações entre a qualidade do ar externo e interno em espaços hospitalares : o complexo de doenças infecto-contagiosas Dr. Clementino Fraga em João Pessoa-Paraíba / Inter-relationships between the quality of internal and external air in hospitals: the complex of infectious diseases Dr. Clementino Fraga in João Pessoa, ParaíbaFreire, Sheila Azevedo 30 September 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-09-30 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This work has evaluated the quality of indoor air, from both biological and physicochemical points of view, in the Complexo de Doenças Infectocontagiosas Dr. Clementino Fraga , João Pessoa - Paraíba, using the Square Sampling technique, the air-exposing method by impactation with a linear accelerator, and a series of temperature, air humidity and speed and direction of internal and external winds data, collected in loco, and whose results, once compared with the indicators recommended by the Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA (Portuguese for Sanitary Vigilance National Agency), have shown unacceptable levels of air contamination Indoor air quality; Hospital infection; hospital architecture; natural ventilation. / Este trabalho avaliou a qualidade do ar interior, do ponto de vista
biológico e físico-químico do edifício hospitalar Complexo de Doenças Infectocontagiosas Dr Clementino Fraga , localizado em João Pessoa Paraíba, utilizando-se da técnica Square Sampling , do método de amostragem de ar por impactação com acelerador linear e com séries de dados de temperatura,
umidade do ar, velocidades e direção dos ventos interno e externo à edificação, coletados in loco, cujos resultados, comparados com os indicadores recomendados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA, apresentaram níveis inaceitáveis de contaminação do ar Qualidade do ar interior; Infecção hospitalar;
arquitetura hospitalar; ventilação natural.
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Vigilância hospitalar: possibilidades e obstáculos de uma prática integrada / Hospital surveillance: possibilities and obstacles of a integrated practicePatricia Alexandra Schettert 24 June 2008 (has links)
O presente estudo discute a questão da integração das vigilâncias em âmbito hospitalar (vigilância epidemiológica hospitalar e vigilância do controle de infecção hospitalar), analisando as possibilidades e impossibilidades dessa integração.
Examina os aspectos histórico-políticos e as concepções teórico-práticas de organização dos serviços de vigilância hospitalar, buscando identificar as diferenças e semelhanças entre as duas vigilâncias. A análise inicial permitiu examinar em que medida os limites impostos pelas especificidades de cada vigilância contribuem para sua prática de forma desintegrada. Em seguida realizou-se pesquisa de natureza qualitativa, por meio de entrevistas com grupos focais de profissionais que atuam na vigilância das infecções hospitalares e da vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar. O material localizado nos grupos focais foi analisado utilizando-se categorias construídas a partir do próprio material. As vigilâncias hospitalares têm
tentado encontrar formas de mudar suas práticas, buscando romper com os caminhos neutralizados, buscando uma aproximação entre as vigilâncias, pois havia muito conflito relacionado a questões técnicas advindas da formação diversificada entre os profissionais que atuam na área. Hoje a busca de novos caminhos foi possível pela mudança da percepção dos profissionais apenas, sem a imposição da
gestão, ao perceberem a necessidade de reorganizar o serviço de vigilância hospitalar de forma horizontalizada, construindo um diagnóstico com múltiplos olhares/saberes, como práticas aliançadas com a transformação da realidade de sua unidade hospitalar. Alguns apontam a necessidade de se discutir um novo conceito para Vigilância Hospitalar, capaz de reconhecer além da vigilância das infecções hospitalares e vigilância epidemiológica, capaz de incluir também a vigilância ambiental, assim o conceito de vigilância em saúde no território hospitalar deve possibilitar uma visão mais ampla para a VH. Esta vem enfrentando dificuldades ao tentar reorganizar suas práticas, principalmente em sua infra-estrutura, e os recursos humanos têm sido o maior problema. Reconhecem que um serviço de VH requer normas, fluxos, protocolos, etc. para integrar suas práticas, o que exige construir a integração. Embora acreditem que a integração não deva começar pela mudança da estrutura do serviço, mas pelo processo de trabalho, esperam que, ao final dessa construção, seja criada uma regulamentação que proponha a integração das vigilâncias, efetivando a proposta. / This study discusses the integration between surveillances in hospitals (epidemiological surveillance and hospital infections control), analyzing the possibilities and impossibilities of such integration. It assesses the historical and political aspects, and the theoretical and practical concepts of services organizations
in hospital surveillance, trying to identify the differences and similarities between both surveillances. The initial analysis allowed examining how limits imposed by the specificities of each surveillance help their practice in a non-integrated way. Then a qualitative research was carried out, through interviews with focal groups that work in hospital surveillance and epidemiological surveillance in hospitals, and in the hospital
infection controlling committee. The material collected from the focal groups was analyzed through categories that arose from this same material. Hospital surveillances have been trying to change their practices, trying to break with neutralized ways, since there were many conflicts concerning technical issues
coming from the differentiated formation of professionals who work in this field. Nowadays the search for new ways has been made possible by the change of perception among these professionals only, not imposed by managers, when they realized the need to reorganize hospital surveillance in a horizontal manner, building a diagnosis with multiple lights/knowledge, as practices committed to transforming
reality in their hospital unit. Some point to the need of discussing a new concept for hospital surveillance, able to recognize hospital infection and epidemiological surveillances, as to include environmental surveillance, so the concept of health
surveillance in hospital will allow a wider view of hospital surveillance. This one has hardly reorganized its practices, mainly its infrastructure, and human resources are the main problem. They realize that hospital surveillance demands rules, trends, protocols etc. to integrate their practices, and this requires integration. Although they believe integration must not start with changes in the services structure, but in the work process, they hope that, after this construction, legislation is created to propose integration among surveillances, thus making this proposal affective.
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Mortalidade atribuível a Acinetobacter baumannii resistente a antimicrobianos carbapenêmicos em um surto em unidade de terapia intensivaCauduro, Lessandra Loss Nicoláo January 2011 (has links)
Contexto: O Acinetobacter spp. é um cocobacilo gram-negativo, considerado patógeno oportunista e de grande importância nas infecções hospitalares. Estão envolvidos em amplo espectro de infecções nosocomiais, incluindo bacteremia, meningite secundária e infecção do trato urinário, mas sua maior prevalência é como agente de pneumonia associada à ventilação mecânica em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs); podendo ocasionar um agravamento do quadro clínico e o óbito desses pacientes. Considera-se como um patógeno de baixa virulência, podendo permanecer sobre a pele ou dentro do corpo humano sem causar doença. A disseminação pelas mãos dos profissionais de saúde geralmente não é detectada e quando as infecções pelo Acinetobacter tornam-se aparentes o número de pacientes colonizados é, provavelmente, muito elevado. Assim sendo, as precauções para prevenir um surto tornam-se tardias. Estudos prévios indicaram como fatores de risco para aquisição de infecção por Acinetobacter a gravidade da doença dos pacientes, uso prévio de antimicrobiano, número de dias com procedimento invasivo, tempo de permanência no hospital, contaminação ambiental. Os fatores de risco associados à mortalidade de pacientes com A. baumannii ainda não foram totalmente elucidados pela literatura, mas a idade, colonização prévia por esta bactéria, neutropenia, escore de gravidade APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation) elevado, procedimentos como ventilação mecânica, terapia antimicrobiana inapropriada são apontados como alguns dos fatores relacionados. Objetivos: Caracterizar a mortalidade atribuível a infecções causadas por Acinetobacter baumannii resistente à carbapenêmicos (CRAB) em um surto no 13 Centro de Terapia Intensiva adulto de um hospital universitário. Métodos: Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo pareado como parte da investigação do surto de pacientes no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) Adulto infectados com a bactéria Acinetobacter baumannii apresentando resistência à carbapenêmicos. Os pacientes foram selecionados entre 01/01/2007 a 31/07/2008 e foram considerados como casos os pacientes com cultura positiva para CRAB. Os controles foram pacientes internados no CTI no mesmo período que os casos, mas que não apresentaram infecção na qual foi isolada a presença da bactéria em questão. Os fatores avaliados como possível associação com o risco de mortalidade foram avaliados. Determinou-se a mortalidade atribuível a infecções causadas por CRAB e através da curva de sobrevivência avaliou-se essa distribuição entre casos e controles. Resultados: Foram selecionados 90 pacientes como casos e 179 pacientes pareados como controles. A média de idade, as proporções de pacientes com Escore de Chalson ³ 2, de pacientes internados não eletivamente, as reinternações e a freqüência de realização de cirurgias foram muito semelhantes entre os grupos estudados. Entre os casos, houve maior proporção de pacientes transferidos de outro hospital (P<0,001), internados em área contígua à presença de casos de colonização ou infecção por CRAB (P<0,001), de pacientes submetidos a alimentação parenteral (P<0,001); ventilação mecânica (P<0,001), cateteres urinários (P=0,031), cateteres para acesso vascular central (P=0,006) e cateteres para hemodiálise (P<0,001) comparativamente aos controles. Da mesma maneira, casos apresentaram maior freqüência de exposição prévia a antimicrobianos, comparativamente aos controles: penicilinas (P<0,001), cefalosporinas de 1ª e/ou 2ª gerações (P<0,001), carbapenêmicos (P<0,001), aminoglicosídeos (P=0,046), quinolonas (P=0,004) e 14 glicopeptídeos (P=0,001). Os casos apresentaram tempo médio de internação superior aos controles, incluindo duração total da internação (P=0,002), permanência na CTI (P<0,001) e permanência na CTI antes da infecção por CRAB (P=0,03). O escore de APACHE II por ocasião da admissão no CTI também teve média significativamente maior entre os casos comparativamente aos controles (P<0,001). Houve diferença na taxa de mortalidade bruta intra-hospitalar entre casos e controles, respectivamente, 58,9% (53/90) e 36,9% (66/179) (P=0,001). A mortalidade atribuível foi 22% (IC 95%; 8,8%-35,2%) e as curvas de sobrevivência cumulativa para casos e controles não apresentaram diferença significativa entre os grupos (P=0,207; log rank test) A análise multivariável indica que pacientes com escore de APACHE II maiores e que mais freqüentemente foram submetidos a procedimentos invasivos como ventilação mecânica, suporte nutricional (dieta parenteral) e que permaneceram um período maior no hospital estiveram mais propensos a risco de mortalidade associada à infecção por CRAB. Conclusões: Nesse estudo os fatores associados com a mortalidade e a taxa de mortalidade atribuível identificados vão ao encontro da literatura e indica que pacientes mais graves estão mais propensos a risco de morte associada à infecção por CRAB. A literatura enfatiza também a necessidade de consistentes estratégias de controle de infecção para prevenir infecções por Acinetobacter multirresistente. A investigação da mortalidade atribuível ao A. baumannii apresenta muitas limitações e ainda não é conclusiva. / Context: Acinetobacter spp. is a bacilli gram-negative considered an opportunistic pathogen and of great importance in nosocomial infections. They are involved in a wide spectrum of nosocomial infections, including bacteremia, secondary meningitis and urinary tract infection, but is prevalent as an agent of mechanical ventilatorassociated pneumonia in patients admitted to intensive care units (ICUs); this factor can lead to an increase morbidity and mortality of these patients. It is considered as a pathogen of low virulence and may remain on or within the human body without causing disease. The spread by the hands of clinical staff is often not detected and when Acinetobacter infections become apparent, the number of colonized patients is probably very high, therefore, precautions to prevent an outbreak are late. Previous studies have observed as risk factors for acquisition of Acinetobacter infection by the disease severity of patients, prior use of antimicrobials, number of days with invasive procedures, length of stay in hospital environmental contamination. Risk factors associated with mortality of patients with A. baumannii have not been fully elucidated in the literature, but showed that age, previous colonization by this bacterium, neutropenia, high severity score APACHE II (Acute Physiology and Chronic Health Evaluation), procedures such as mechanical ventilation, inappropriate antimicrobial therapy as some of the factors related to mortality. Objectives: To characterize attributable mortality to infections caused by Acinetobacter baumannii resistant to carbapenem (CRAB) in an outbreak in the adult intensive care unit of a university hospital. 16 Methods: We performed a matched retrospective cohort as part of outbreak investigation of patients in the ICU adult infected with the bacteria Acinetobacter baumannii exhibiting resistance to carbapenems. Patients were selected from 01/01/2007 to 31/07/2008 and the cases were considered patients with positive culture for CRAB. Controls were patients admitted to the ICU during the same period as cases, but showed no infection in which was isolated the presence of the bacterium in question. Factors evaluated as possible association with the risk of mortality were evaluated. Determined the attributable mortality to infections caused by CRAB and through the survival curve was evaluated this distribution between cases and controls. Results: 90 patients were selected as cases and 179 patients matched as controls. The average age, the proportions of patients with a Chalson score ³ 2 from inpatients not elective, the frequency of hospitalizations and surgeries were similar among studied groups. Among the cases, a greater proportion of patients transferred from another hospital (P <0.001), admitted in an area contiguous to the presence of cases of colonization or infection by CRAB (P <0.001) in patients undergoing parenteral nutrition (P <0.001) ; mechanical ventilation (P <0.001), urinary catheters (P = 0.031), central catheters for vascular access (P = 0.006) and catheters for hemodialysis (P <0.001) compared to controls. Likewise, cases had higher frequency of prior exposure to antimicrobials, compared with controls: penicillin (P <0.001), cephalosporins of 1st and / or 2nd generation (P <0.001), carbapenems (P <0.001), aminoglycosides (P = 0.046), quinolones (P = 0.004) and glycopeptides (P = 0.001). The cases presented mean length of stay higher than controls, including total duration of hospitalization (P = 0.002), stay in ICU (P <0.001) and stay in the ICU before 17 infection by CRAB (P = 0.03). The APACHE II score on admission to the ICU was also significantly higher average among cases compared with controls (P <0.001). There was a difference in the rate of in-hospital crude mortality among cases and controls, respectively, 58,9% (53/90) e 36,9% (66/179) (P = 0.001). The attributable mortality was 22% (95% CI 8.8% -35.2%) and cumulative survival curves for cases and controls showed no significant difference between groups (P = 0.207, log rank test) Multivariate analysis indicates that patients with APACHE II score higher and more frequently underwent invasive procedures such as mechanical ventilation, nutritional support (parenteral nutrition) and remained a longer period in hospital were more likely to risk of mortality associated with infection by CRAB. Conclusions: In this study the factors associated with mortality and the attributable mortality rate identified are in line with the literature and indicates that more severe patients are more prone to risk of mortality associated with infection by CRAB. The literature also emphasizes the need for consistent infection control strategies to prevent infection by multidrug resistant Acinetobacter. The investigation of attributable mortality to A. baumannii has many limitations and is not conclusive yet.
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Avaliação dos programas de controle de infecção hospitalar em serviço de saúde do município de Ribeirão Preto / Evaluation of Hospital Infection Programs in Health Facilities of Ribeirão PretoMayra Gonçalves Menegueti 26 August 2013 (has links)
As infecções hospitalares (IH) são consideradas importantes fatores de complicação no tratamento de pacientes internados, pois causam sofrimento, contribuem para o aumento das taxas de morbidade, mortalidade e tempo de permanência no hospital e consequentemente elevam os custos da internação. O Programa de Controle de Infecção Hospitalar (PCIH) ainda é a principal e mais reconhecida alternativa para o estabelecimento de ações de controle e prevenção de IH e a avaliação de seu desempenho é essencial nas diferentes instituições de saúde, pois o fato de haver legislações vigentes no país sobre a obrigatoriedade da implantação de um PCIH não garante a sua existência, implantação e efetividade. Para a avaliação dos processos de trabalho, a literatura recomenda a utilização de indicadores de estrutura, processo e resultado. Assim, este estudo objetivou avaliar a qualidade da assistência à saúde quanto à adoção das diretrizes dos PCIH nas instituições hospitalares da cidade de Ribeirão Preto. Trata-se de um estudo descritivo exploratório, com abordagem quantitativa. A população foi composta por 16 PCIH dos serviços de saúde do município, sendo que 13 deles participaram do estudo. Para a obtenção dos dados foram realizadas entrevistas com os membros das comissões de controle de infecção hospitalar (CCIH) das instituições incluídas e análises de documentos comprobatórios. Os instrumentos utilizados, na forma de indicadores clínicos processuais são de domínio público e estão disponibilizados no Manual de Indicadores de Avaliação de Práticas de Controle de IH. O indicador 1 de Avaliação da Estrutura Técnico-Operacional do PCIH (PCET) apresentou 75% de conformidade, sendo as principais não conformidades referentes à carência de profissional médico (46,15%) ou ainda enfermeiro sem exclusividade à CCIH e/ou com tempo de atividade não suficiente (38,46%), além da ausência de espaço físico delimitado e exclusivo (30,77%). Para o Indicador de Avaliação das Diretrizes Operacionais de Controle e Prevenção de IH (PCDO) a taxa de conformidade encontrada neste estudo foi de 58,97%. O item de menor conformidade foi referente à padronização de soluções germicidas e anti-sépticos (46,15%). O Indicador de Avaliação do Sistema de Vigilância Epidemiológica de IH (PCVE) apresentou 82% de conformidade. O componente com elevada inadequação (46,16%) foi o que questiona se relatórios correlacionam resultados de IH com estratégias de controle e prevenção adotadas (intervenções). Outro item com baixa conformidade foi relacionado aos critérios padronizados utilizados para notificação de IH, sendo que em média apenas 60% das instituições o fazem. Para o Indicador de Avaliação das Atividades de Controle e Prevenção de IH (PCCP) obteve-se taxa de conformidade de 60,29%, sendo que referente às atividades desenvolvidas no laboratório de análises clínicas e anatomia patológica nenhum serviço apresentou evidências de realização destas. A presente investigação identificou que estes indicadores são aplicáveis às instituições de saúde, podendo e devendo ser utilizados para auditoria interna, bem como pela vigilância sanitária para avaliação dos PCIH. Conclui- se também que muitas vezes as atividades das CCIH ficam restritas àquelas de natureza burocrática, com preenchimento de relatórios e envio de taxas para cumprimento da exigência das normas legais não privilegiando as direcionadas a melhoria contínua da qualidade e a segurança do paciente, conhecendo o problema das infecções e trabalhando para a redução real destas, evidenciando uma grande lacuna entre as recomendações e a prática / Hospital infections (HI) are considered to be important complication factors of inpatient treatments, because they cause suffering, contribute with higher morbidity and mortality rates, and increase the length of stay, eventually increasing the costs of hospitalization. The Hospital Infection Control Program (HICP) remains the best acknowledged alternative to establishing HI prevention and control measures, and evaluating HICP performance is essential across different health facilities, because just the fact Brazil has laws determining the implementation of a HICP is not enough to guarantee it will be implemented and function effectively. According to literature, working processes should be evaluated considering indicators of structure, process and outcome. Therefore, the objective of this study was to evaluate the quality of health care delivered in hospitals in the city of Ribeirão Preto, in terms of adopting HICP guidelines. This is a descriptive and exploratory study, using a quantitative approach. The population consisted of 16 HICP of the city health network services, 13 of them participated in the study. Data collection was performed through interviews with the members of hospital infection control committees (HICC) of the services included, and by analyzing substantiating documents. The instruments used, in the form of clinical process indicators, are of public domain and made available by the Manual of Indicators for HI Control Practice Evaluation. The Indicator 1 for the Evaluation of the Technical-Operational Structure of the HICP (CPTS) presented a 75% compliance, and the main non-compliance issues were regarding the need for medical professionals (46.15%) or, yet, nurses that were not exclusive to the HICC and/or with insufficient working hours (38.46%), besides the lack of a specified and exclusive physical area (30.77%). Regarding the Indicator for the Evaluation of the Operational Guidelines for HI Control and Prevention (CPOG) the compliance rate was 58.97%. The item with the lowest compliance rate referred to the standardization of germicide and antiseptic solutions (46.15%). The Indicator for the Evaluation of the Epidemiological Surveillance System for HI (CPES) presented 82% compliance. The component with high inadequacy (46.16%) was that which verifies if reports correlate HI outcomes with the adopted control and prevention strategies (interventions). Another item with poor compliance was related to the standard criteria used to notify HI, which is followed only by an average of 60% of the institutions. Regarding the Indicator for the Evaluation of HI Control and Prevention Activities (CPPC) a 60.29% compliance rate was obtained, in that in terms of the activities performed in the clinical and pathological anatomy analysis laboratory none of the services presented evidence of their implementation. The present investigation allowed for identifying that these indicators are applicable to health institutions, and, therefore, could and should be used for internal audits, as well as by the health surveillance with the purpose of evaluating HICP. In conclusion, HICC are often restricted to bureaucratic activities, such as completing report and forwarding fees to enforce compliance of the law and fail to make effective efforts in improving service quality and patient safety, identifying the infection problems and working to achieve a real reduction in HI rates, which shows a gap between guidelines and practice
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Análise da carga microbiana nos instrumentos utilizados em cirurgias ortopédicas / Analysis of the microbial load in the instruments used in orthopedic surgeriesFlávia Morais Gomes Pinto 29 April 2009 (has links)
O insucesso nos procedimentos cirúrgicos ortopédicos em razão de infecção pode levar a consequências desastrosas como a osteomielite e a perda de próteses implantadas. A infecção hospitalar é um desfecho de causa multifatorial, na qual a esterilização segura do instrumental cirúrgico ocupa uma posição de extrema importância. Não se sabe até o momento quais os reais desafios microbiológicos que a Central de Material e Esterilização (CME) vem enfrentando ao reprocessar a diversidade dos materiais utilizados nos procedimentos cirúrgicos. Micro-organismos com capacidade para esporular estão presentes em quantidade e frequência significativa? Sabe-se que estes se constituem como desafio mensurável na prática da esterilização, fazendo parte de indicadores biológicos. O objetivo desta pesquisa foi determinar e analisar a carga microbiana recuperada do instrumental cirúrgico, após uso em cirurgias ortopédicas, quantificando e identificando o gênero e a espécie do crescimento de bactérias e fungos. A investigação caracterizou-se como uma pesquisa exploratória, de campo e transversal com abordagem quantitativa. As amostras foram coletadas no Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) do Hospital das Clínicas (HC) da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com técnica asséptica, depositando-as individualmente em um saco plástico previamente esterilizado, adicionando 500 mL de água de injeção. Para obtenção da carga microbiana, o instrumental foi sonicado em lavadora ultrassônica (US) por três sessões de 5 segundos cada e, consecutivamente, agitado por 5 minutos para complementar a extração da carga microbiana potencialmente presente na superfície dos materiais (externa e internamente). Em seguida, os lavados foram divididos em três partes iguais e submetidos à filtração em filtro Millipore® de 0,45 µm. Cada membrana foi cultivada em meio apropriado para o crescimento aeróbio, anaeróbio e fungos/leveduras. Para a identificação dos micro-organismos, foram utilizados kits e testes de identificação utilizados na rotina laboratorial de microbiologia clínica. Os resultados demonstraram que os três diferentes potenciais de contaminação apresentaram crescimento microbiano. Nas cirurgias limpas, 47% do instrumental estavam contaminados e o micro-organismo mais prevalente foi o Staphylococcus coagulase negativa (28%), seguido do Bacillus subtilis (11%). Nas cirurgias contaminadas e infectadas, houve um crescimento, de aproximadamente, 70% e 80%, respectivamente nos instrumentos, sendo maior o crescimento do Staphylococcus coagulase negativa (respectivamente, 32% e 29%) e Staphylococcus aureus (respectivamente, 28% e 43%). Considerando que os gêneros Bacillus e o Clostridium são capazes de esporularem, concluiu-se que a CME enfrenta um desafio ao precisar eliminar micro-organismos capazes de esporular, em uma densidade 102 UFC, menor que a dos indicadores biológicos e, aproximadamente, 78% dos micro-organismos recuperados foram bactérias vegetativas com sua curva de morte em torno de 80 ºC / The failure in orthopedic surgical procedures due to infection can lead to devastating consequences such as the loss of implanted prostheses. Hospital infection is an outcome with a multifactorial cause, in which the safe sterilization of the surgical instruments has an extremely important role. To date, it is not known what microbiological challenges the Material and Sterilization Center (MSC) has been facing when reprocessing the variety of materials used during these surgical procedures. Are microorganisms with the capacity to sporulate present in significant quantity and frequency? It is known that these microorganisms constitute a measurable challenge in sterilization practice and that they are part of the biological indicators. This study aimed at measuring the microbial load recovered from surgical instruments after their use in orthopedic surgeries, quantifying and identifying the genus and species of the bacterial and fungal growth. The study was characterized as an exploratory research, field research and cross-sectional with quantitative approach. The samples were collected at the Institute of Orthopedics and Traumatology (IOT) of Hospital das Clínicas (HC) of the School of Medicine of the University of São Paulo (FMUSP), using an aseptic technique, the samples were then placed in a plastic bag that had been previously sterilized with 500 mL of injection solution. To obtain the microbial load, the instruments were sonicated in an ultrasonic (US) washer for three 5-second sessions each and consecutively agitated for 5 minutes to complement the extraction of the microbial load potentially present on the surface of the materials (external and internally). Subsequently, the washed samples were fragmented in three equal parts and these were submitted to filtration in a 0.45 µm Millipore® filter. Each membrane was cultured in medium adequate for the growth of aerobic and anaerobic organisms, as well as fungi and yeasts. The identification of the microorganisms was carried out with identification kits and tests used in clinical microbiology laboratory routine. The results demonstrated that the three different contamination potentials presented microbial growth. In clean surgeries, 47% of the instruments were contaminated and the most prevalent microorganism was coagulase-negative Staphylococcus (28%) followed by Bacillus subtilis (11%). In contaminated and infected surgeries, a growth of approximately 70% and 80%, respectively, was identified in the instruments, with the higher growth being that of coagulase-negative Staphylococcus (respectively, 32% and 29%) and Staphylococcus aureus (respectively, 28% and 43%). Considering that the Bacillus and the Clostridium genera are capable of sporulating, we concluded that the MSC faces a challenge in having to eliminate microorganisms capable of sporulating, although in a lower density than that of biological indicators (102 UFC) and, approximately, 78% of the recovered microorganisms were vegetative bacteria that presented their curve of death at around 80ºC
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Vigilancia pos-alta em cesareas : incidencia e fatores associados a infecção do sitio cirurgico / Postdischarge surveillance following cesarean section : the incidence of surgical site infection and associated factorsCardoso Del Monte, Meire Celeste 14 August 2018 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-14T08:21:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: Objetivo: Identificar a taxa de incidência de infecção do sítio cirúrgico (ISC) e fatores associados ao aparecimento desta infecção, em pacientes submetidas à cesárea em um hospital público, de ensino e terciário, através da vigilância pósalta. Sujeitos e Métodos: Foram admitidas no estudo 204 mulheres que realizaram cesárea no Centro de Atenção Integral à Saúde da mulher no período de maio de 2008 a março de 2009 e que possuíam telefone para contato. A pesquisadora abordava as mulheres durante sua internação e preenchia uma ficha para registrar os fatores associados às infecções pós-cesárea. Após a alta hospitalar, a pesquisadora ligava para essas mulheres 15 e 30 dias após a cirurgia, preenchendo um questionário para obter dados relativos à infecção pós-operatória. A análise estatística foi feita com o programa SAS versão 9.02, usando-se os testes qui-quadrado e exato de Fisher para variáveis categóricas e Mann-Whitney para variáveis numéricas. Um modelo de regressão logística para riscos de COX (RR), com critério de seleção de variáveis stepwise, foi utilizado para identificar os fatores associados a ISC. O RR e seu intervalo de confiança foram calculados e p<0,05 foi considerado significativo. Resultados: A amostra final foi de 187 mulheres. Dessa amostra 44 apresentaram uma ISC, correspondendo a uma taxa de 23,5%. Em 42 mulheres (95%) a ISC manifestou-se após a alta, sendo que em 39 delas (93%) a ISC manifestou-se dentro dos primeiros 15 dias. Na análise bivariada foram observadas como significantes para ISC as variáveis: número de consultas pré-natal = 7 e hipertensão arterial. Na análise multivariada foi observada significância apenas para hipertensão arterial. Conclusão: A vigilância pós-alta é fundamental para não subestimar as ISC em cesáreas, e neste estudo um acompanhamento de 15 dias pós-alta foi suficiente para detectar o aparecimento dessas infecções. A hipertensão arterial foi associada à ISC. / Abstract: Objective: To identify the rate of surgical site infections (SSI) and factors associated with their occurrence by performing postdischarge surveillance of patients following Cesarean section at a public university teaching hospital. Subjects and Methods: A total of 204 women, who had undergone Cesarean section at the Center for Women's Integrated Healthcare (CAISM) between May 2008 and March 2009 and who were able to be contacted by telephone, were admitted to the study. The women were approached during hospitalization and a form was completed on factors associated with post-Cesarean section infections. Following discharge from hospital, the women were contacted by telephone 15 and 30 days after surgery to complete a questionnaire on the presence of postoperative infection. Statistical analyses were performed using the SAS statistical software program, version 9.02. The chi-square test and Fisher's exact test were used to analyze categorical variables and the Mann Whitney test for numerical variables. Cox proportional hazards regression model with stepwise variable selection was applied to determine the relative risks (RR) and respective confidence intervals of factors associated with SSI. Significance was established at p<0.05. Results: The final sample consisted of 187 women. SSI was detected in 44 cases (23.5%). In 42/44 women (95%), SSI appeared following discharge from hospital, becoming evident within the first 15 days following surgery in 39/44 cases (93%). Bivariate analysis indicated the following variables as being significantly associated with SSI: number of prenatal visits =7 and hypertension; however, only hypertension remained significant in the multivariate analysis. Conclusion: Postdischarge surveillance is essential for ensuring accurate estimates of post-Cesarean section SSI; nevertheless, the present findings suggest that a 15-day post discharge follow up is sufficient to detect these infections. Hypertension was associated with SSI. / Universidade Estadual de Campi / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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