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Avaliação da qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária : análise da relação com aspectos sociodemográficos e sanitários e da repercussão na atividade sexualKarbage, Sara Arcanjo Lino 04 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-04 / Introduction. Urinary incontinence (UI) is more common in women and adversely affects
their quality of life (QoL). Young and elderly women may report different impacts on QoL
caused by UI. It is believed that, in addition to age, other factors such as level of education, socioeconomic status, type and severity of the UI can influence the difference in perception of symptoms and its consequent impact on QoL. Sexual function may be affected in women with UI, but data regarding this association are controversial. The involvement of other pelvic floor dysfunction (PFD) also interferes with general and sexual QoL in women with UI. Objectives: The aim of this study was to evaluate the QoL of women with UI, and its relationship to sociodemographic and health characteristics and the impact on sexual activity. Methods. Cross-sectional study with 251 women with UI in the period from April to June 2014. Data collection occurred through interviews, to obtain demographic and health data. We applied three instruments of QoL: a general - the Medical Outcomes Study - 36-item short-form (SF-36), and two specific - the King's Health Questionnaire (KHQ) and the Pelvic Organ Prolapse / Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12). Nonparametric tests were used to assess the association between sociodemographic and health variables and scores of KHQ. Women were divided into two groups according to the presence or absence of sexual activity. The sociodemographic and health variables, PFD characteristics and scores of SF-36 and KHQ were compared between the two groups. Subsequently, tests compared the sociodemographic and health variables and PFD characteristics with the total score of the PISQ-12, in women with active sex life. For continuous variables, we used the Mann-Whitney or Kruskal-Wallis test, for categorical variables, chi-square test, considering statistical difference of p < 0.05. Results. Young and premenopausal obese women, with fewer years of schooling, with complaints of mixed and coital UI showed statistically significant association with higher scores in the KHQ, ie worse QoL. Women with sexual activity tend to be younger, to be premenopausal, have a steady partner and not be hypertensive. Women sexually active reported better overall QoL in the domain of Functional Capacity, and worse specific QoL in the domain of Personal Relationships. The mean total score of PISQ-12 was 27.30. Women who attended elementary school, with coital UI, with moderate constipation and symptomatic prolapse have worse sexual function. Premenopausal women with mixed UI have worse sexual function than those with stress UI. Conclusion. QoL perception of women with UI varies according to their sociodemographic and health characteristics and to their PFD characteristics, especially to age and type of UI. Younger women, independently to the type of UI, refer worse QoL. The association between sexual dysfunction and UI deserves special attention from health professionals. The care of the maintenance or restoration of sexual wellbeing should be offered to all women, regardless of age, since UI may affect the sexual life and QoL of these women. / Introdução. A incontinência urinária (IU) é mais comum em mulheres e afeta adversamente
sua qualidade de vida (QV). Mulheres jovens e idosas podem relatar impactos diferentes na QV causados pela IU. Acredita-se que, além da idade, outros fatores, como o grau de
instrução, a condição socioeconômica, o tipo e a severidade da IU podem influenciar na
diferença de percepção dessa sintomatologia e no seu consequente impacto na QV. A função
sexual pode estar afetada em mulheres com IU, porém os dados acerca dessa associação são
controversos. O acometimento por outras disfunções do assoalho pélvico (DAP) também
interfere na QV geral e sexual de mulheres com IU. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar a QV de mulheres com IU, e sua relação com as características sociodemográficas e sanitárias e a repercussão na atividade sexual. Métodos. Estudo transversal, com 251 mulheres com IU, no período de abril a junho de 2014. A coleta de dados aconteceu por meio de entrevista, cujo roteiro conteve os dados sociodemográficos e sanitários e os relacionados às características das DAP. Aplicaram-se três instrumentos de QV: um geral - o Medical Outcomes Study 36-item short-form (SF-36), e dois específicos - o King s Health Questionnaire (KHQ) e o Pelvic Organ Prolapse / Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12). Testes não paramétricos foram utilizados para verificar associação entre as variáveis sociodemográficas e sanitárias e os escores do KHQ. As mulheres foram divididas em dois grupos de acordo com a presença ou não de atividade sexual. As variáveis sociodemográficas e sanitárias, as características das DAP e os escores do SF-36 e do KHQ foram comparados entre os dois grupos. Posteriormente, verificou-se associação entre as variáveis sociodemográficas e sanitárias e as características das DAP com o escore total do PISQ-12, nas mulheres com vida sexual ativa. Para as variáveis contínuas, utilizou-se o teste de Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis, e para variáveis categóricas, o teste do qui-quadrado, considerando a diferença estatística de p < 0,05. Resultados. Mulheres jovens, na prémenopausa, com menos anos de estudo, obesas, com IU mista e IU coital foram as que apresentaram associação estatisticamente significante com maiores escores no KHQ, ou seja, pior QV. As mulheres com vida sexual tendem a ser mais jovens, estar na pré-menopausa, ter
parceiro fixo e não ser hipertensa. Mulheres com atividade sexual referiram melhor QV geral no domínio de Capacidade Funcional, e pior QV específica no domínio das Relações
Pessoais. A média do escore total do PISQ-12 foi 27,30. Mulheres que cursaram o Ensino
Fundamental, com IU coital, com constipação moderada e com prolapso sintomático possuem
pior função sexual. Mulheres com IU mista na pré-menopausa possuem pior função sexual do
que as com IU de esforço. Independente da idade, mulheres com IU mista possuem pior QV
geral (SF-36) e específica (KHQ). Conclusão. A percepção de QV das mulheres com IU varia
de acordo com suas características sociodemográficas e sanitárias e com as características das DAP, com destaque para a idade e o tipo de IU. A associação entre disfunção sexual e IU merece atenção especial por parte dos profissionais de saúde. O cuidado com a manutenção ou restauração do bem-estar sexual deve ser oferecido a todas as mulheres, independente da idade, uma vez que a IU pode afetar a vida sexual e a QV dessas mulheres.
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Análise funcional da musculatura do assoalho pélvico pós-parto em mulheres primigestasGameiro, Luís Felipe Orsi [UNESP] 25 February 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-02-25Bitstream added on 2014-06-13T20:28:21Z : No. of bitstreams: 1
gameiro_lfo_me_botfm.pdf: 394316 bytes, checksum: c4ccb5566de03b88d30de704ccedc832 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Avaliar de forma subjetiva e objetiva a força muscular do assoalho pélvico (AP) em mulheres primigestas, na faixa etária de 20 a 30 anos, utilizando palpação vaginal, perineometria e eletromiografia (EMG), nos seguintes momentos: 20ª e 36ª semanas da gestação, aos 45, 90 e 180 dias após o parto. Foram estudadas na UNESP – Botucatu – SP, 50 primigestas saudáveis, sem queixas urinárias, na faixa etária de 20 a 30 anos, 36 completaram o estudo e realizaram avaliação funcional do assoalho pélvico, os achados foram correlacionados com possíveis alterações da continência urinária. Elas foram subdivididas na dependência do tipo de parto: Grupo 1 (G1): 17 mulheres submetidas a parto vaginal (PV), Grupo 2 (G2): 19 submetidas a parto cesárea (PC), foi feito questionário clínico, palpação bidigital vaginal, perineometria e eletromiografia (EMG) de contrações rápidas e sustentadas com o equipamento Myotrac Infiniti 3G. A média de idade do G1 foi de 22,8 anos e do G2 de 22,5 anos (p>0,05). O IMC foi de 24,76 e 25,13 kg/cm² em G1 e G2, considerado peso adequado (p>0,05). No G2, na 20ª semana de gestação, observamos perda de urina significativamente menor (5,8%) que no G1(35%), com diferença estatística entre os grupos (p<0,05). Em todo período de avaliação, observamos que houve aumento progressivo da perda urinária nos 2 grupos, sem diferença estatística entre os momentos (p>0,05). Na avaliação subjetiva (palpação vaginal) e objetiva (perineometria), observamos piora significativamente maior da força muscular (FM) do AP no G1 em relação ao G2 (p<0,05). Na EMG do AP, durante a contração rápida, houve diminuição significativa da FM na 36ª semana de gestação e no pós-parto, sem diferença entre os momentos no G1. No G2, a FM foi significativamente menor na 20ª semana de gestação, em comparação aos diferentes momentos. Na contração... / The aim of this study was to assess pelvic floor muscle strength (PFM) in primiparous women, using subjective and objective evaluation by vaginal palpation, perineometer and electromyography (EMG) in five moments as following: at the 20th and the 36th week gestation and after 45, 90 and 180 days of postpartum. Fifty healthy primiparous women with age between 20 and 30 years and without urinary complaints were evaluated at UNESP, Botucatu -SP. Thirty-six women completed the study and the functional analysis of pelvic floor muscle. Findings were correlated with possible disturbances of urinary continence. Participants were distributed according the childbirth in group 1 (n=17) for vaginal childbirth and group 2 (n=19) for cesarean. They fulfilled a clinical questionnaire and underwent transvaginal digital palpation (TDP), as well perineometer and eletromiography evaluation performed with Myotrac Infinit 3G. Muscle activity was measured at rest and force was obtained with three fast contractions and three sustained contractions. Mean age for G1 was 22.8 years and 22.5 years for G2 (p>0.05); body mass index was 24.7 and 25.1 Kg/m² for G1 and G2 respectively (p<0.05), both considered appropriate. On the 20th week of gestation G2 presented a urinary loss of 5.8% significant lower than G1 (35%); (p<0.05). During all period of study there was a gradual increase of loss urinary in both groups, without difference statistical between the moments (p>0.05). Subjective assessment (TDP) and objective evaluation by perineometer showed a greater worsening of PFM strength for G1 compared to G2 (p<0.05). EMG for fast contraction showed statistical decrease of PFM at the 36TH gestation week and on post-partum, without difference between moments for G1. While for G2 PFM was significantly lower at the 20th gestation week compared to different moments. In the sustained contraction there was a significantly... (Complete abstract click electronic access below)
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Análise da proteína quimiotática de monócitos-3 (CCL7) em gestantes hiperglicêmicas com incontinência urinária coorte prospectiva da gestação ao primeiro ano pós-parto /Piculo, Fernanda. January 2017 (has links)
Orientador: Marilza Vieira Cunha Rudge / Resumo: The mild gestational hyperglycemia (MGH) and gestational diabetes mellitus (GDM), referred as gestational hyperglycemia in this study, have important consequences for the mother, fetus and newborn. The association between gestational hyperglycemia and urinary incontinence is scarce in the literature. Our academic research group "Diabetes and Pregnancy - Clinical and Experimental", from Botucatu Medical School, UNESP, has studied the translational aspects of gestational hyperglycemia related to urinary incontinence in females and in animal models. The results help to elucidate the pathophysiological mechanisms that lead to female pelvic floor disorders in women with GDM and HGL, but there is need for further research to expand the understanding of the phenomena that result in better care for patients. Whereas monocyte chemotactic protein-3 (CCL7) is an important factor for the recovery mechanism of urinary incontinence, our hypothesis was that patients with GDM or HGL present changes in the CCL7 levels and this would retard/prevent the migration of mesenchymal stem cells to the site of injury caused by IU, causing consequences in the postpartum period. Thus, the purpose of this study was to determine the CCL7 levels profile in hyperglycemic pregnant women with urinary incontinence since the beginning of pregnancy up to the first year postpartum and to examine the correlation between the progression of UI and serum levels of CCL7. This identification may indicate CCL7 as a poss... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Doutor
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Glicosaminoglicanos sulfatados na uretra de ratas consoante a prenhez, tipo de parto e trauma vaginal / Glycosaminoglicans in urethra of rats according to pregnancy, delivery and vaginal traumaTakano, Claudia Cristina [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Proposição: Analisar o perfil dos glicosaminoglicanos sulfatados (GAGs) na
uretra de ratas nuligestas ou prenhas submetidas a cesárea, parto normal ou
trauma simulado de parto com balão intravaginal, comparando os resultados
obtidos após quatro dias e doze semanas dos procedimentos. Métodos: 110
ratas foram distribuidas em onze grupos: Grupos A1 e A2 - ratas nuligestas;
Grupos B1 e B2 - ratas nuligestas submetidas a insuflação vaginal; Grupos C1
e C2 - ratas submetidas a cesárea; Grupos D1 e D2 - ratas submetidas a
cesárea seguida de insuflação vaginal; Grupos E1 e E2 - ratas prenhas que
evoluíram espontaneamente para parto vaginal; Grupo F - ratas sacrificadas no
20° dia de prenhez. Os animais dos grupos A1, B1, C1, D1 e E1 foram
sacrificados após quatro dias e, os dos grupos A2, B2, C2, D2 e E2, após doze
semanas dos procedimentos. Os GAGs condroitim sulfato (CS), dermatam
sulfato (DS) e heparam sulfato (HS) foram extraídos por proteólise e
determinados por densitometria após migração eletroforética em gel de
agarose. Resultados: Observou-se maior expressão de DS em relação ao HS
em todos os grupos. Detectou-se CS apenas no grupo de ratas prenhas (Grupo
F). Na avaliação quatro dias após o trauma, observou-se que, nas ratas
prenhas (Grupo F), houve quantidade maior de GAGs totais em relação às
ratas dos grupos B1, C1, D1 e E1; maior quantidade de HS em comparação às
ratas dos grupos A1, B1, C1, D1 e E1 e de DS em relação às do grupo E1. Na
avaliação após doze semanas, observou-se quantidade maior de GAGs totais,
DS e HS nas ratas do grupo cesárea com trauma (D2) em relação às dos
grupos A2, B2, C2 e E2. Conclusões: Houve aumento da quantidade de
GAGs totais, DS e HS na uretra de ratas submetidas a trauma com insuflação
vaginal após cesárea em relação às ratas nuligestas com ou sem insuflação,
ratas pós-cesárea sem insuflação e pós-parto natural, avaliadas doze semanas
após o procedimento. Na análise quatro dias após os procedimentos não houve
diferença na quantidade de GAGs entre todos os grupos, exceto pelo grupo de
ratas prenhas, que apresentou quantidade significativamente maior de GAGs. / Objective: This study was undertaken to evaluate the sulfated
glycosaminoglycan (GAGs) profile in the urethra of adult female rats that had a
cesarean section, vaginal delivery or intravaginal ballooning by comparing the
results 4 days and 12 weeks after the procedures. Methods: 110 rats were
divided into 11 groups. Groups A1 and A2: nuliparous rats; Groups B1 and B2:
nuliparous rats that had vaginal ballooning; Group C1 and C2: primiparous rats
that had cesarean section without vaginal ballooning; Groups D1 and D2:
primiparous rats that had cesarean section followed by vaginal ballooning;
Groups E1 and E2: primiparous rats that had vaginal delivery and Group F:
pregnant rats sacrificed on the 20thday. Groups A1, B1, C1, D1 and E1 were
sacrificed four days after the procedures and groups A2, B2, C2, D2 e E2 were
sacrificed 12 weeks after the procedures. Thereafter, the urethras of the
animals were removed and processed to yield a dry powder from which the
GAGs content was determined by densitometry following agarose gel
electrophoresis. Results: Dermatan sulfate (DS) was the predominant
glycosaminoglycan in all groups. Condroitin sulfate (CS) was found only in
group F (pregnant rats). In the evaluation four days after the procedures, results
showed a significant increase in total GAGs in group F when compared to
groups B1, C1, D1 and E1; a significant increase in HS in group F when
compared to groups A1, B1, C1, D1 and E1; and a significant increase in DS in
group F when compared to group E1. The evaluation 12 weeks after the
procedures indicated a significant increase in total GAGs, DS and HS in group
D2 when compared to groups A2, B2, C2 and E2. Conclusions: There was a
significant increase in total GAGs, DS and HS in the urethra of rats that had
cesarian section plus intravaginal balooning in the evaluation 12 weeks after the
prcodures, in comparison with nuliparous rats with or without balooning,
primiparous rats that had vaginal delivery and rats that had cesarian section
without balooning. The evaluation 4 days after the procedures showed no
difference in the level of GAGs between all the groups, except for the group of
pregnant rats, which showed a significant increase of GAGs. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Associação entre os distúrbios huperglicêmicos e a ocorrência de incontinência urinária e a sua influência na qualidade de voda dirante a gestação /Santini, Ana Carolina Monteiro. January 2011 (has links)
Orientador: Angélica Mércia Pascon Barbosa / Banca: Iracema de Mattos Paranhos Calderon / Banca: José Tadeu Nunes Tamanini / Banca: Adriano Dias / Resumo: O diabete melito gestacional (DMG) é uma complicação definida como qualquer grau de intolerância à glicose com início ou primeiro reconhecimento durante a gestação. Apesar de 95% das mulheres serem capazes de manter a tolerância normal de carboidratos durante a gestação, entre 1 e 20% delas desenvolve o DMG ou hiperglicemia leve. Duas das principais contribuintes para a resistência insulínica incluem o aumento da adiposidade materna neste período e a dessensibilização à sua ação, por efeitos dos hormônios produzidos pela placenta. O DMG, assim como as outras formas de diabetes, pode trazer complicações e está associado à maior ocorrência de disfunção da musculatura do assoalho pélvico (AP) e, consequentemente, com a incontinência urinária (IU). Apesar da associação entre DM e IU apontada pela literatura, pouco se sabe sobre os mecanismos que a desencadeiam no ambiente hiperglicêmico. Alguns estudos sugerem que as complicações microvasculares da doença possam estar entre os fatores preditores da IU. Conhecer os aspectos fisiológicos que envolvem o DMG e as disfunções da musculatura do AP e a IU, podem fornecer perspectivas para o melhor entendimento destas patologias, bem como uma melhor diretriz para o tratamento destas / Abstract: Gestational diabetes mellitus (GDM) is a complication defined as any degree of glucose intolerance with onset or first recognition during pregnancy. Although 95% of women are able to keep normal carbohydrate tolerance, 1-20% will develop GDM or mild hyperglycemia during pregnancy. Increased maternal adiposity and insulin-desensitizing effects of hormonal products of the placenta are major contributors to insulin resistance. GDM, as well as other diabetes forms, may cause complications and is associated with a higher incidence of pelvic floor (PF) muscle dysfunction and, in consequence, urinary incontinence (UI). Although the association between DM and UI has been pointed out in the literature, little is known about triggering mechanisms in an hyperglycemic environment. Some studies suggest that diabetes-induced microvascular complications may be a predictive factor of UI. Understanding the physiological aspects involving GDM, PF muscle dysfunctions and UI will provide further insights into the treatment of these diseases / Mestre
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Dieta para redução de peso e circunferência da cintura versus dieta com restrição de alimentos irritativos vesicais no tratamento da incontinência urináriaLino, Nídia Daiane January 2011 (has links)
Define-se Incontinência Urinária (IU) como toda a perda involuntária de urina na mulher. É de conhecimento que esta doença acaba por gerar redução significativa na qualidade de vida das mulheres afetadas, tanto no âmbito social, profissional e também sexual. Atualmente são inúmeros os fatores de risco conhecidos, destacando-se a idade, cirurgias ginecológicas prévias e o excesso de peso. O sobrepeso ou obesidade nestas mulheres acaba gerando alta pressão intra-abdominal sobre os órgãos vesicais, agravando as perdas de urina devido a dificultar o controle miccional. A prevalência da IU é visivelmente maior de acordo com a idade, sendo muito mais prevalente em mulheres acima de 60 anos. Porém, outro fator de risco tem aumentado estes índices: Com a atual transição nutricional de indivíduos desnutridos para obesos, o fato é que o problema da Incontinência Urinária se torna cada vez mais agravado e predominante. Desta forma, faz-se importante um adequado diagnóstico clínico e acompanhamento desta paciente com tratamento cabível à sua situação. O mesmo pode ser cirúrgico ou conservador, o qual pode constar apenas de exercícios específicos para a região afetada. Hoje se sabe que até mesmo apenas a dieta para redução de peso pode já ser suficiente. Também se supõe que o consumo de alguns alimentos poderiam ser irritantes vesicais – desta forma dificultando o controle da urina - tais como café e frutas cítricas. Desta forma, a restrição dos mesmos poderia significar mais uma alternativa a ser estudada para o tratamento conservador. No presente trabalho foram testados três diferentes tipos de dieta para o tratamento da IU: uma primeira dieta para perda de peso e redução da circunferência da cintura; a segunda dieta com restrição de alimentos irritativos vesicais; e a terceira dieta aliando a perda de peso com a restrição de irritativos. Ao final do acompanhamento, concluímos que o melhor resultado obtido foi no grupo que fez a primeira dieta, tanto em relação à menor freqüência de episódios de perda urinária quanto ao maior ganho na qualidade de vida.
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Estudo comparativo entre tela de polypropylene e cinta de aponeurose no tratamento da incontinência urinária femininaWinckler, Jorge Antonio January 2009 (has links)
Introdução: A incontinência urinária de esforço da mulher (IUE), perda involuntária de urina, é um problema social e de higiene, tem alta prevalência e diversas técnicas cirúrgicas foram realizadas para sua correção. Esse estudo usou a técnica de sling de aponeurose do reto abdominal como padrão para comparar a técnica de sling com tela de polypropylene. Método: De 2000 a 2007, 158 mulheres foram submetidas à cirurgia com sling de aponeurose do reto abdominal para IUE, média de idade 55 anos (37-69), e usado como padrão para comparação com 316 mulheres submetidas à cirurgia com sling de polypropilene, média de idade 55 anos (36-69). Em todas foi realizado anamnese, exame físico e estudo urodinâmico. Resultados: O tempo médio de seguimento foi de 3,65 e 3,56 anos, respectivamente. O grupo aponeurose apresentou cura da IUE em 128 (81.0%), melhora em 23 (14,6%) e falha em 7 (4,4%). O grupo polypropylene apresentou cura em 281 (88,9%), melhora em 23 (7,3%) e falha em 10 (3,2%) (p=0,083). Do grupo aponeurose, 7 (4,4%), tiveram extrusão vaginal/infecção: destas 2 (28,6%) com resolução espontânea e 5 (71,4%), remoção cirúrgica (p=0,877). Do grupo polypropylene, 15 (4,7%) tiveram extrusão vaginal/infecção, das quais 5 (31,2%) com resolução espontânea e 11 (68,8%) com remoção cirúrgica, (p=0,899). Urgência foi verificada em 19 (12%) no grupo aponeurose e 28 (8.9%) no grupo polypropylene (p=0,320). Foi realizado uretrólise em até 60 dias por retenção urinária em 6 mulheres (3,8%) do grupo aponeurose e em 7 (2,2%), do grupo polypropylene, (p=0,374). Os escores do questionário de qualidade de vida (ICIQ - SF) foram melhores no grupo polypropylene em relação ao grupo aponeurose (p=0,024). Conclusões: O uso de tela de polypropylene nesse estudo mostrou ser uma alternativa efetiva para confecção do sling para IUE da mulher, tem baixo custo, melhora qualidade de vida, bem como os resultados e taxas de complicações são comparáveis ao uso de aponeurose do reto abdominal.
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Vivenciando a sexualidade e a incontinência urinária: histórias de mulheres HTLV positivasParanhos, Rayssa Fagundes Batista 12 July 2013 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandar@gmail.com) on 2013-07-09T19:14:14Z
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Dissertação_Enf_Rayssa Paranhos.pdf: 2873871 bytes, checksum: 4b8075b81d78f8996bce89a542ab2cbb (MD5) / Approved for entry into archive by Flávia Ferreira(flaviaccf@yahoo.com.br) on 2013-07-12T16:58:56Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Dissertação_Enf_Rayssa Paranhos.pdf: 2873871 bytes, checksum: 4b8075b81d78f8996bce89a542ab2cbb (MD5) / O estudo consiste em compreender a experiência da sexualidade de mulheres com
incontinência urinária (IU), sendo HTLV positivas e identificar as estratégias utilizadas por
essas mulheres para exercer a sexualidade. Tais objetivos foram alcançados por meio da
pesquisa qualitativa, tendo a história oral temática como método utilizado. A técnica para
coleta das narrativas foi a entrevista em profundidade, iniciada por um roteiro de entrevista
semi-estruturada. O cenário do estudo foi um ambulatório de hospital público, especializado
em atendimento a pessoas com HTLV, sediado na cidade de Salvador-BA. As personagens
foram mulheres adultas com diagnóstico positivo para o vírus HTLV e com incontinência
urinária, totalizando dez entrevistadas. Foi utilizada a técnica de análise de conteúdo, proposta
por Bardin e tomou-se gênero como categoria de análise, do qual emergiram seis categorias e
onze subcategorias. Os resultados apontam a dificuldade das mulheres em lidar com o vírus e
seus sintomas, falta de conhecimento sobre o que significa sexualidade e inabilidade em lidar
com a presença da IU e que as relações de gênero desiguais contribuem para prejuízo na vida
social, familiar e conjugal. Emergiram, ainda, sentimentos de isolamento, solidão, baixa
autoestima, diminuição da libido, medo de se molhar em público e durante as relações
sexuais, prejudicando seu desempenho ou até mesmo, promovendo a abstenção sexual. Na
tentativa de viver melhor e poder exercer sua sexualidade, as mulheres criam estratégias para
seu cotidiano, como: restrição hídrica; uso de fraldas, absorventes e paninhos; diminuição de
esforço físico para não ter a IU e esvaziamento vesical espontâneo ou por cateterismo antes da
atividade sexual, contudo, percebeu-se que essas estratégias nem sempre são adequadas,
inclusive podendo prejudicar sua condição de saúde. Dessa forma, conclui-se que se as
mulheres estivessem inseridas em um programa de reabilitação para a IU e, durante suas
consultas, tivessem um diálogo mais aberto sobre a sexualidade com os profissionais de
saúde, poderiam se beneficiar de estratégias mais saudáveis e resolutivas e consequentemente,
teriam uma vida social e sexual mais prazerosa e, acima de tudo, uma vida mais feliz. / Salvador
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Prevalência de diagnósticos de enfermagem de incontinência urinária em pacientes com acidente vascular cerebral / Prevalence of the urinary incontinence nursing diagnoses in patients with strokeLeandro, Telma Alteniza January 2015 (has links)
LEANDRO, Telma Alteniza. Prevalência de diagnósticos de enfermagem de incontinência urinária em pacientes com acidente vascular cerebra. 2015. 101 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem)- Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by Eliene Nascimento (elienegvn@hotmail.com) on 2015-12-21T12:53:20Z
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2015_dis_taleandro.pdf: 1148170 bytes, checksum: 43fcbc3c2b8acc8cd8aeda66b6e846c8 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-12-21T13:12:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / This study aimed to identify the prevalence of the nursing diagnoses for Stress urinary incontinence, Urge urinary incontinence, Functional urinary incontinence, Overflow urinary incontinence, and Reflex urinary incontinence in patients with stroke. A cross-sectional study conducted in two public hospitals in Fortaleza-CE, Brazil, from September to November 2013. The sample consisted of 156 patients with diagnosis of stroke. For data collection, we performed interviews with a form designed based on the defining characteristics of the nursing diagnoses. These data were sent to nurse diagnosticians, so they could infer the occurrence of diagnoses for urinary incontinence. We developed a statistical analysis with the SPSS statistical package and adopted a significance level of 7%. Most participants were male, with an average age of 62.28 years, lived with a partner, were retired, and had low education. The most prevalent risk indicators for urinary incontinence, in addition to stroke, were coffee consumption, impaired mobility, hypertension, and diabetes. Among the five diagnoses studied, Overflow urinary incontinence was the most prevalent (72.4%), followed by Functional urinary incontinence (53.2%), Reflex urinary incontinence (50.0%), Urge urinary incontinence (41.0%), and Stress urinary incontinence (37.8%). As regards the diagnosis for Overflow urinary incontinence, the clinical indicators most prevalent were bladder distension and nocturia. Regarding the diagnosis for Functional urinary incontinence, the most prevalent defining characteristics were the urge to urinate and ability to empty the bladder completely. The diagnosis for Reflex urinary incontinence presented a high prevalence of the clinical indicators: inability to inhibit bladder emptying voluntarily, no sense of urgency to empty the bladder, and sense of urgency without voluntary inhibition of bladder contraction. For the diagnosis for Urge urinary incontinence, there was a high prevalence of the defining characteristics: reports of urinary urgency and reports of inability to reach the toilet in time to avoid loss of urine. As for the diagnosis for Stress urinary incontinence, the clinical indicators with significant prevalence were reports of involuntary loss of small amounts of urine when sneezing and coughing. Nursing diagnoses for Stress urinary incontinence, Urge urinary incontinence, Functional urinary incontinence, and Reflex urinary incontinence present statistical associations among them. The diagnosis for Overflow urinary incontinence showed no significant association with the diagnoses for Stress urinary incontinence and Reflex urinary incontinence. With regard to the association of the relevant diagnoses for urinary incontinence with socio-demographic variables, we identified that the age variable had a statistically significant association with Functional urinary incontinence and Overflow urinary incontinence. Thus, we consider that this study provided the diagnosis profile of urinary incontinence of people with stroke and, therefore, may contribute to direct the nursing interventions to specific interventions. / Objetivou-se identificar a prevalência dos diagnósticos de enfermagem Incontinência urinária de esforço, Incontinência urinária de urgência, Incontinência urinária funcional, Incontinência urinária por transbordamento e Incontinência urinária reflexa em pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC). Estudo transversal, desenvolvido em dois hospitais públicos localizados na cidade de Fortaleza/CE, nos meses de setembro a novembro de 2013. A amostra foi composta por 156 pacientes com diagnóstico médico de AVC. Para a coleta de dados, realizou-se entrevista com formulário elaborado com base nas características definidoras dos diagnósticos de enfermagem. Estes dados foram encaminhados a enfermeiros diagnosticadores, para que inferissem a ocorrência dos diagnósticos de incontinência urinária. Desenvolveu-se análise estatística com o pacote estatístico SPSS e com adoção do nível de significância de 7%. A maior parte dos participantes era do sexo masculino, com idade média de 62,28 anos, vivia com companheiro, era aposentada e tinha baixa escolaridade. Os indicadores de risco mais prevalentes para incontinência urinária, além do AVC, foram: consumo de café, mobilidade prejudicada, hipertensão arterial e diabetes. Entre os cinco diagnósticos estudados, Incontinência urinária por transbordamento apresentou maior prevalência (72,4%), seguido de Incontinência urinária funcional (53,2%), Incontinência urinária reflexa (50,0%), Incontinência urinária de urgência (41,0%) e Incontinência urinária de esforço (37,8%). Pertinente ao diagnóstico de Incontinência urinária por transbordamento, os indicadores clínicos de maior prevalência foram: Distensão da bexiga e Noctúria. No que diz respeito ao diagnóstico de Incontinência urinária funcional, as características definidoras de maior prevalência foram: Sente desejo de urinar e É capaz de esvaziar completamente a bexiga. O diagnóstico de Incontinência urinária reflexa apresentou prevalências elevadas dos indicadores clínicos: Incapacidade de inibir voluntariamente o esvaziamento da bexiga, Ausência de sensação de urgência para esvaziar a bexiga e Sensação de urgência sem inibição voluntária de contração vesical. Para o diagnóstico de Incontinência urinária de urgência, as maiores prevalências foram para as características definidoras Relatos de urgência urinária e Relatos de incapacidade de chegar ao banheiro a tempo de evitar perda de urina. Em relação ao diagnóstico de Incontinência urinária de esforço, os indicadores clínicos com prevalências significativas foram: Relatos de perda involuntária de pequenas quantidades de urina ao espirrar e ao tossir. Os diagnósticos de enfermagem Incontinência urinária de esforço, Incontinência urinária de urgência, Incontinência urinária funcional e Incontinência urinária reflexa apresentam associações estatística entre si. O diagnóstico de Incontinência urinária por transbordamento não apresentou associação estatística significante com o diagnóstico de Incontinência urinária de esforço e com Incontinência urinária reflexa. Pertinente à associação dos diagnósticos de incontinência urinária com variáveis sociodemográficas evidenciou-se que a variável idade apresentou relação estatística significante com Incontinência urinária funcional e Incontinência urinária por transbordamento. Considera-se que o presente estudo forneceu o perfil diagnóstico de incontinência urinária da população com AVC, podendo, dessa forma, contribuir para que as intervenções de enfermagem sejam direcionadas para intervenções específicas.
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Avaliação clínica e funcional do assoalho pélvico em mulheres índias que residem no parque indígena Xingu, Mato Grosso, Brasil / Clinical and functional evaluation among indigenous women living in Xingu National Park, Mato Grosso, BrazilAraujo, Maíta Poli de [UNIFESP] January 2008 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2008 / Objetivo: Avaliar a presença de prolapso genital (avaliação clínica), a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico (avaliação funcional) e a freqüência de incontinência urinária (IU), em mulheres índias, não virgens, que residem no Parque Indfgena do Xingu (PIX), Mato Grosso, Brasil. Casuística e métodos: Estudo observacional com 377 mulheres índias, com média de idade de 31 ±15 anos, média de gestações de 5±4, paridade 4±3 filhos e índice de massa corpórea de 23,3±4 Kg/m2. A avaliação clínica foi feita pela classificação de Baden e Walker e pelo "Pelvic Organ Prolapse Quantification" (POP-Q). A avaliação funcional consistiu de medida da contração dos músculos do assoalho pélvico (MAP) pela manobra digital, graduada de 0 a 4, e com perineômetro digital. A freqüência de IU foi determinada pelo questionário "International Consultation Incontinence Questionnaire Short Form" (ICIQ-SF). Avaliaram-se os fatores de risco para prolapso em duas situações: 1) quando 0 estádio do POP-Q fosse II ou III e 2) quando 0 ponto Ba fosse maior ou igual a zero (Ba≥0). Resultados: Apenas 22 mulheres (5,8%) queixavam-se de IU e a média do escore final do ICIQ-SF foi de 0,4±2,1 (0-17). De acordo com a classificação POP-Q, 15,6% das mulheres apresentaram estádio 0, 19,4% estádio I, 63,9% estádio II e 0,8 estádio III. Quando classificados por Baden e Walker, houve maior prevalência de cistocele grau I e retocele leve. 0 parto normal foi 0 maior fator de risco para a presença de prolapso quando este foi definido pela presença de estádio II e III (OR=11.26, 95% IC 5.69-22,29). Entretanto, quando 0 prolapso foi definido pelo ponto Ba≥0, paridade (OR=9.40, 95% IC 2.81-31,42), idade (OR=1 ,03, 95% IC 1,01-1,05) e a presença de AFA 0 (OR=3,45, 95% IC 1,32-9,08) e AFA 1 (OR=2,22, 95% IC 1,03-4,76) foram os maiores fatores de risco. A pressão de repouso elevada mostrou-se fator protetor (OR=0.96, 95% IC 0.94-0.98). Conclusão: A IU foi incomum nas índias do PIX. Semelhante a população não índia, idade e paridade foram os principais fatores de risco para prolapso, independentemente da definição utilizada. Embora tenha ocorrido prolapso genital, a capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico permaneceu conservada, talvez resultante do estilo de vida desta comunidade.. / Objective: to evaluate the pelvic floor muscles and the incidence of urinary
incontinence among indigenous women who lives in Xingu Indigenous Park, Mato
Grosso, Brazil. Methods: observational study with 377 indigenous women, mean
age 31±15 years, mean gravity 5±4, mean parity 4±3 and mean body mass index
23,3±4 Kg/m2
. The International Consultation Incontinence Questionnaire (ICIQSF)
was performed to evaluate the symptoms of urinary incontinence. Baden and
Walker classification and the Pelvic Organ Prolapse Quantification (POP-Q) were
the systems used to quantification the staging of pelvic support. The pelvic floor
muscle strength was assessed by a digital vaginal examination (range 0 to 4) and
using a perineometer. The risk factors for prolapse were evaluated according to: 1)
POP-Q stage II or III and 2) Ba point ≥ 0. Results: the final median score of ICIQSF
was 0,4 ± 2,1 (range: 0 to 17). The overall distribution of POP-Q stage system
was the following: 15,6% stage 0, 19,4% stage I, 63,9% stage II and 0,8% stage
III. According to the Baden and Walker classification, there was more incidence of
grade I cystocele and small rectocele. Vaginal delivery was the main risk factor for
prolapse when the stage II/III was used (OR=11.26, 95% CI 5.69-22). However,
when the prolapse was defined according to the Ba point ≥ 0, parity (OR=9.40,
95% CI 2.81-31,42), age (OR=1,03, 95% IC 1,01-1,05) and digital palpation grade
0 (OR=3,45, 95% IC 1,32-9,08) and grade 1 (OR=2,22, 95% IC 1,03-4,76) were
the most important risk factors. The high resting pressure was considered as a
protector factor (OR=0,96, 95% IC 0,94-0,98). Conclusions: Urinary incontinence
was uncommon in indigenous women. Like non indigenous community, age and
the parity were the most important risk factors to the genital prolapse. The pelvic
floor muscles strength were intact, maybe due to the indigenous lifestyle. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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