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Descentralização da gestão do programa de dst/aids no estado da Bahia: desafios para o município como território de práticas de saúdeLandim, Edivânia Lucia Araujo Santos January 2008 (has links)
p. 1 - 145 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-01-23T18:27:52Z
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Previous issue date: 2008 / A descentralização da saúde implementada no decorrer dos anos 90 tem assumido
feições e contornos singulares, o que a coloca como um fenômeno permeado pelas
influências político-institucionais, circunstanciada à correlação de forças intra e inter
níveis de governos. A permeabilidade da descentralização aos fatores estruturais,
conjunturais e políticos e os conflitos dela decorrentes, constituíram-se no
argumento principal para a realização desta pesquisa, que tem como objeto de
estudo a gestão descentralizada dos Programas de DST/Aids no estado da Bahia,
visando à análise da implementação deste programa no contexto da implantação do
Sistema Único de Saúde no período de 2007 a 2008. Para tanto foi realizado um
estudo exploratório em dois municípios habilitados para a Política de Incentivo do
Programa Nacional de DST/Aids, utilizando-se da estratégia do estudo multicaso,
sem caráter avaliativo e/ou comparativo entre as duas unidades de análise em
questão. A investigação teve como fonte de informação os documentos oficiais e
entrevistas semi-estruturadas com informantes-chave. Utilizou-se também da técnica
de observação não participante aos núcleos de gestão do programa e aos serviços
assistenciais de DST/Aids. Os resultados do estudo empírico foram analisados à luz
do conceito de gestão que ratifica e evidencia a natureza política da
descentralização, correlacionado-a à capacidade de decidir, operacionalizar o
decidido e sustentar os resultados. Foram evidenciados avanços e conquistas na
implementação das ações programáticas de DST/Aids bem como fragilidades no
âmbito das dimensões organizacionais, operacionais e de sustentabilidade que se
apresentam sob a forma de desafios para os municípios como territórios de práticas
de saúde. / Salvador
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Estudo da resistência genotípica primária aos antirretrovirais nos pacientes com vírus da imunodeficiência humana (HIV-1) no município de Santos/SP-Brasil / Study of the Primary Antiretroviral Genotypic Resis tance in Patients with Human Immunodeficiency Virus (HIV u 1) in Santos city / SP u BrazilGagliani, Luiz Henrique [UNIFESP] January 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Uma das principais causas de falência terapêutica é o surgimento de
cepas resistentes aos inibidores da transcriptase reversa (IRT) e da protease (IP). O
processo de replicação do vírus HIV – 1 promove alta taxa de mutação devido aos
erros inerentes à atividade da transcriptase reversa. Portanto, é comum em
indivíduos sob tratamento e com carga viral detectável, o surgimento e seleção de
cepas resistentes. O Estado de São Paulo é considerado como um dos epicentros
da epidemia de Aids no Brasil, sendo que o município de Santos possui um dos
maiores portos da América Latina e devido às rotas de comércio internacional atua
como introdutor e difusor do HIV – 1 no sudeste brasileiro, com uma alta incidência
de infecção, alta prevalência da resistência antirretroviral primária e de alta
prevalência de vírus recombinante B/F. Tem sido também reconhecido que a
falência virológica ao tratamento antirretroviral é alta nesta cidade, entretanto, não
existem dados recentes e abrangentes a respeito da caracterização genotípica, da
freqüência dos subtipos e resistência primária do HIV – 1. O objetivo do estudo foi
avaliar os perfis virológico e imunológico e a resistência primária em pacientes
virgens de tratamento aos medicamentos antirretrovirais e os fatores relacionados à
falência virológica após 48 semanas de HAART nesta população. Foram analisados
os prontuários dos pacientes recém diagnosticados e cadastrados no ano de 2000 e
2001, num total de 594 pacientes. Destes pacientes estudados no período citado,
apenas 315 realizaram os exames de quantificação da carga viral e a contagem da
subpopulações dos linfócitos TCD4+/TCD8+ no momento do seu diagnóstico.
Posteriormente dos 315 pacientes foram selecionados 80 virgens de tratamento aos
antirretrovirais, para a realização do exame de genotipagem, no qual foram
comparados os perfis demográficos do HIV – 1 entre os indivíduos com sucesso
virológico versus falência virológica após 48 semanas de iniciação aos
antirretrovirais. Os pacientes que realizaram a genotipagem (N=80), foram divididos
em dois grupos: Grupo 1 (N=43) são os pacientes que após a introdução do
tratamento aos antirretrovirais não conseguiram atingir os níveis de quantificação de
carga viral abaixo de 50 cópias/mL, isto é a carga viral se manteve detectável após
seis meses de tratamento. Grupo 2 (N=37) são os pacientes que conseguiram se
manter com os níveis de quantificação da carga viral, indetectáveis após seis meses
de tratamento. Todos os indivíduos estudados iniciaram HAART, sendo que foram
considerados aderentes aos antirretrovirais, de acordo com a frequência que
obtiveram as suas medicações prescritas pelo médico e a partir de uma farmácia
centralizada. O HIV - 1 foi seqüenciado na região pol a partir do plasma em amostras
armazenadas a – 80° C, coletadas imediatamente antes do início do tratamento. Ao
avaliar os pacientes (N=315) a contagem média das células TCD4+ foi de 320
células/µL. Destes pacientes 98 (31%) tinham TCD4+ menor que 200 células/µL, 69
(22%) TCD4+ entre 200 e 350 células/µL; 57 (18%) TCD4+ entre 350 e 500
células/µL e 91 (29%) com TCD4+ acima de 500 células/µL, mostrando a
importância do diagnóstico. Em relação a carga viral a média foi de 180.000
cópias/ml e o “log” médio foi de 4,28. Ainda referente a quantificação da carga viral
avaliou-se que 40,2% estavam, acima de 30.000 cópias/mL e 22% maior que
100.000 cópias/mL, indicando uma imunossupressão e mostrando a importância do
diagnóstico precoce do vírus HIV-1. A determinação da contagem das
subpopulações dos linfócitos TCD4+ e a quantificação da Carga viral do HIV – 1,
ambos exames representam a pedra angular no acompanhamento, estadiamento e a avaliação da resposta terapêutica dos antirretrovirais. Deve-se considerar também
que a determinação da contagem das subpopulações dos linfócitos TCD4+ é um
indicador do estágio evolutivo da doença, bem como o determinante fundamental na
terapêutica. Avaliar as condições imunológicas dos pacientes recém diagnosticados,
que chegam ao serviço de referência em Aids de Santos, é de grande valia, no
momento que inicia o tratamento médico, sendo justificado pelos resultados
apresentados, no qual destacamos que 53% dos pacientes tinham contagem de
TCD4+ menor que 350 células/µL do total estudado (N=315), indicando uma
imunossupressão, mostrando nitidamente a importância do diagnóstico precoce pelo
HIV-1, sabendo que, segundo os critérios do Consenso Nacional Brasileiro de
tratamento para a infecção pelo vírus HIV -1, os mesmos já deveriam estar fazendo
uso de medicações antirretrovirais. Quando analisamos a resistência primária dos
pacientes do Grupo 1 (N=43) 21 (48,8%) comparada com o Grupo 2 (N=37) 6
(16,2%), ao longo de 48 semanas concluímos que os pacientes do grupo 1 por
apresentarem maior prevalência de mutações relacionadas à resistência aos
fármacos antirretrovirais prescritos (p<0,005), eles não conseguiram atingir os níveis
de quantificação de carga viral abaixo de 50 cópias/mL, isto é, a carga viral se
manteve detectável após seis meses de tratamento até final do estudo. Em relação
às classes dos medicamentos antirretrovirais, os pacientes do grupo 1 e 2
apresentaram resistência de 16.2% aos IRTNN; 20% aos IRTN e 2,5% aos IP.
Quanto a resistência de pelo menos duas classes de ARVs (IRTNN e IRTN) foram
5% e não foi observado nenhum paciente resistente as três classes de ARVs. Na
determinação da prevalência dos subtipos do HIV – 1 baseada nas seqüências do
gene pol, a classificação filogenética das seqüências puras foi de 80% do subtipo B
e 7,5% F. Quanto as seqüências recombinantes B/F foi de 12,5% mostrando uma
preocupação epidemiológica na cadeia de transmissão porque essas cepas
recombinantes estão infectando novos indivíduos e predominando nos pacientes
recém diagnosticados. Não foram encontradas diferenças significativas basais
observadas na carga viral e níveis de TCD4+ com relação aos antirretrovirais
utilizados ou a demografia entre os 2 grupos, pacientes portadores de vírus
resistentes e tipo selvagem. A prevalência de 33,7% de resistência primária aos
antirretrovirais entre os pacientes foi considerada extremamente elevada nesta
região, portanto, em regiões atípicas como a cidade de Santos, seria de grande valia
apoiar o conceito de realizar exames de genotipagem antes de iniciar o tratamento
antirretroviral, fato fundamental, efetivo e econômico para o serviço público, embora
alguns indivíduos com resistência primária têm conseguido uma supressão viral
empírica sob HAART, a estreita associação entre a resistência primária e falência
virológica pode sugerir que essa resistência dificulte gradativamente a atividade dos
antirretrovirais. / One of the main causes of therapeutic failure is the appearance of strains
resistant to reverse transcriptase inhibitors (NRTIs) and protease (PI). The process of
replication of HIV - 1 promotes high rate of mutation due to errors inherent in the
activity of reverse transcriptase. Therefore, it is common in individuals under
treatment and with detectable viral load, the appearance and selection of resistant
strains. The State of São Paulo is considered one of the epicenters of the AIDS
epidemic in Brazil, and the city of Santos has one of the biggest ports of Latin
America and because the routes of international trade acts as a diffuser and
introducer of HIV -1 in the Southeast Brazil, with a high incidence of infection, high
prevalence of primary antiretroviral resistance and high prevalence of recombinant
viruses B/F. It has also been recognized that virological failure to antiretroviral
treatment is high in this city, however, there are no recent and comprehensive data
on the genetic characterization of the frequency of subtypes and primary resistance
of HIV–1. The objective of the study was to evaluate the virological and
immunological profiles and primary resistance in patients naïve to antiretroviral drugs
treatment and the factors related to virological failure after 48 weeks of HAART in this
population. We analyzed the charts of newly diagnosed patients registered in 2000
and 2001, as a total of 594 patients. From these patients studied during the period
cited, only 315 were tested for quantification of viral load and counts of lymphocyte
subpopulations of CD4+T cells/+ TCD8 at the time of diagnosis. Later among the 315
patients were selected 80 naïve to antiretroviral treatment, for the test for genotyping,
in which were compared the demographic profiles of HIV-1 among individuals with
virological success versus virological failure after 48 weeks of initiation of
antiretroviral. Patients in which we performed genotyping (n = 80) were divided into
two groups: Group 1 (N=43) are the patients that after the introduction of
antiretroviral treatment failed to achieve the quantification levels of viral load below
50 copies/mL, in other words, the viral load remained detectable after six months of
treatment. Group 2 (N=37) patients who were able to remain with the quantification of
viral load on undetectable levels after six months of treatment. All studied subjects
started HAART, which were considered adherent to antiretroviral according to how
often they obtained their medications prescribed by a doctor and from a centralized
drugstore. The HIV-1 was sequenced in the pol region from plasma samples stored
at – 176ºC, collected immediately before starting treatment. When evaluating the
patients (N=315) the average cell count CD4+T cells was 320 cells/µL. 98 (31%) of
these patients had CD4+T cells below 200 cells/µL, 69 (22%) CD4+T cells between
200 and 350 cells/µL, 57 (18%) CD4+T cells between 350 and 500 cells/µL and 91
(29%) with CD4+T cells above 500 cells/µL, showing the importance of diagnosis. In
relation to the average viral load was 180,000 copies/mL and the "log" average was
4.28. Still concerning the quantification of viral load assessed that 40.2% were above
30,000 copies/mL and 22% higher than 100,000 copies/mL, indicating an
immunosuppression and showing the importance of early diagnosis of HIV-1. The determination of the counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T cells and
quantification of viral load of HIV-1, both tests represent a cornerstone in monitoring,
staging and assessment of antiretroviral therapeutic response. One should also
consider that the determination of the counts of lymphocyte subpopulations of CD4+T
cells is an indicator of the stage of the disease, and the decisive role in therapy. To
evaluate the immunological conditions of patients newly diagnosed who come to the
referral service on AIDS of Santos, is of great value in the moment you start the
treatment, being justified by the results presented, in which is highlighted that 53% of
patients had counting CD4+T cells below 350 cells/ul from the total studied (N=315),
indicating a immunosuppression, showing clearly the importance of early diagnosis of
HIV-1, knowing that according to the criteria of the Brazilian Consensus for the
treatment of HIV-1 infection, they should already be using antiretroviral medications.
When we analyze the primary resistance of the patients in Group 1 (N = 43) 21
(48.8%) compared with Group 2 (N = 37) 6 (16.2%) during over 48 weeks we
conclude that group 1 patients, due to higher prevalence of mutations associated
with resistance to antiretroviral drugs prescribed (p<0.005), failed to achieve the
quantification of viral load below 50 copies/mL, in other words, viral load remained
detectable after six months of treatment by the end of the study. Concerning the
classes of antiretroviral drugs, patients in group 1 and 2 showed resistance of 16.2%
to IRTNN; 20% to IRTN and 2.5% to PI. Regarding the resistance of at least two
classes of ARVs (IRTNN and IRTN) were 5% and there was no studied patient
resistant to at least two of the three classes of ARVs. In determining the prevalence
of subtypes of HIV -1 based on the pol gene sequences, the phylogenetic
classification of pure sequences was 80% of subtype B and 7.5% F. As the
sequences recombinant B/F it was 12.5% showing a concern in the epidemiological
chain of transmission because these recombinant strains are infecting new
individuals and are predominant in newly diagnosed patients. No significant baseline
differences were observed in viral load and levels of CD4 + T cells regarding the
antiretroviral used or the demographics between the 2 groups, patients with resistant
virus and patients with the wild type. The 33.7% prevalence of primary resistance to
antiretroviral among patients was considered extremely high in this region, so as
atypical regions in the city of Santos, would be of great value to support the concept
of conducting examinations of genotyping before starting treatment antiretroviral,
indeed essential, effective and economical for the public service, although some
individuals with primary resistance have achieved an empirical viral suppression
under HAART, the close association between primary resistance and virological
failure may suggest that this resistance make the activity of antiretroviral gradually
difficult. / FAPESP: 2004/15856-9 / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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A voz da criança que vive com HIV/AIDS sobre as implicações no seu cotidiano / The voice of the child living with HIV/AIDS on the implications in everyday life / La voz del niño que vive con el VIH/SIDA sobre las implicaciones en la vida cotidianaKuyava, Joel January 2013 (has links)
A situação da vulnerabilidade a que estão expostas as crianças que vivem com aids, leva a refletir como e qual a melhor forma de tentar compreender como são abordadas as questões relativas ao seu modo de viver. Conversar com as crianças afetadas, ouvindo-as, torna-se fundamental para a compreensão da situação de doença e também como percebem o seu cotidiano. Para tanto se desenvolveu um estudo exploratório descritivo, com abordagem qualitativa, cujo objetivo foi conhecer a partir da voz da criança que vive com HIV/aids as implicações no seu cotidiano. O estudo foi realizado no período entre novembro de 2012 e março de 2013 e contou com a participação de cinco crianças com HIV/aids, com idades entre 11 e 12 anos. Foi desenvolvido na Organização Não-Governamental (ONG) Mais Criança no município de Porto Alegre/RS. As informações foram coletadas por meio de uma entrevista semi estruturada após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS (109.149) O material resultante das entrevistas foi submetido à análise temática de conteúdo que evidenciou as seguintes categorias: Temores: a tristeza inconstante e Experiências: o conhecimento vivido. Evidenciou-se que em relação ao seu cotidiano elas relatam que não tem uma vida diferente das demais crianças. Elas não deixam de fazer suas atividades diárias em virtude de ter que conviver com o HIV/aids ou ter que tomar as medicações, por mais que essa questão apareceu como uma implicação no seu modo de vida, além de manifestarem expectativas positivas no futuro. A interrupção ou mesmo a necessidade de adiar uma atividade em função de ter que tomar as medicações antirretrovirais, já está introjetada no seu viver, demonstrado pelo relato de um convívio de forma tranquila. A aproximação com essas crianças que vivem uma situação complexa e permeada de conflitos sérios, como seus medos, temores, esperanças, possibilitou conhecer as implicações do seu viver cotidiano. Ressalta-se a importância para os profissionais da saúde em geral, e em especial a enfermagem, de desenvolver estratégias para a criação de um vinculo que possibilite a criança e sua família expor sentimentos e situações que auxilie na condução do processo de viver com essa doença. / The vulnerable situation that children who live with AIDS are exposed to, leads to reflect about how and what is the best way to try to comprehend how the issues about their way of life are dealt with. Talking to affected children, and listening to them, becomes essential to understand the situation of the disease and it is also the way they notice their daily. For that was developed a descriptive exploratory study, with a qualitative approach whose objective learn from the voice of the child living with HIV / aids implications in their daily.The study was conducted between November 2012 and March 2013 and counted with the participation of five children with HIV / AIDS, aged between 11 and 12 years old. It was developed in the Non-Governmental Organization (NGO) More Child in Porto Alegre / RS. The data were collected through a semi-structured interview after approval of the Ethics Committee in Research of UFRGS (109 149). The resulting material was subjected to thematic content analysis interviews that showed the following categories: Fears: constant sadness and Experiences: lived knowledge. In relation to their day by day, they report that they do not have a different life from other children. They do not stop doing their daily activities as a result of having to live with HIV / AIDS or having to take the medications, even though this question appeared as an implication in their way of life, and to express positive expectations in their future. The interruption or even the need to postpone an activity due to having to take antiretroviral medications is already entrenched in their behavior, demonstrated by the report of a smoothly convivial. The approach to these children who live a complex situation, fraught with serious conflicts, such as fears, and hopes, helped understand the implications for the quality of their daily lives. Emphasizes the importance for health professionals in general, and particularly nursing, to develop strategies for creating a bond that allows the child and his family show feelings and situations to assist in driving the process of living with this disease. / La situación de vulnerabilidad a que están expuestos los niños que viven con el SIDA, lo que lleva a reflexionar cómo y qué mejor manera de tratar de entender la forma en que se tratan temas relacionados con su manera de vivir. Hable con los niños afectados, escuchándolos, es esencial para la comprensión de la enfermedad y también la forma en que perciben su diario. Para ello se desarrolló un estudio exploratorio descriptivo con abordaje cualitativo, cuyo objetivo fue aprender de la voz del niño que vive con las consecuencias del VIH / SIDA en su diario. El estudio se llevó a cabo entre noviembre de 2012 y marzo de 2013 y contó con la presencia de cinco niños con VIH / sida, con edades comprendidas entre los 11 y 12 años. Fue desarrollado en la Organización No Gubernamental (ONG) más Niños en Porto Alegre / RS. Los datos fueron recolectados a través de una entrevista semi-estructurada, con la aprobación del Comité de Ética en Investigación de la UFRGS (109 149). El material resultante se sometió a las entrevistas de análisis de contenido temático mostraron que las siguientes categorías: Los miedos: tristeza inconstante y Experiencias: conocimiento vivió. Era evidente que en relación con su informe diario que no tienen una vida diferente a los otros niños. No dejan de hacer sus actividades diarias como consecuencia de tener que vivir con el VIH / SIDA o el tener que tomar medicamentos, a pesar de que esta cuestión apareció como una consecuencia de su modo de vida, y para expresar expectativas positivas. La interrupción o la necesidad de posponer una actividad debido a tener que tomar medicamentos antirretrovirales, ya está arraigada en su comportamiento, como lo demuestra el informe de una convivencia sin problemas. El enfoque de estos niños que viven un proceso complejo y plagado de conflictos graves, como miedos, temores, esperanzas, ayudado entender las implicaciones para la calidad de su vida cotidiana. Hace hincapié en la importancia de que los profesionales de salud en general, y en especial de enfermería, el desarrollo de estrategias para la creación de un vínculo que le permite al niño y sus sentimientos y situaciones que muestran la familia para ayudar en la conducción del proceso de vivir con esta enfermedad.
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Percepções de adolescentes frente as IST/HIV/AIDS : demandas de cuidado à saúde, na perspectiva das vulnerabilidades / Perceptions of adolescents in relation to IST/HIV/SIDA: demands of health care from the perspective of vulnerabilities.Brum, Maria Luiza Bevilaqua January 2017 (has links)
Considerando as situações de vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas presentes nos cotidianos de vida adolescentes perante as Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), avaliadas atualmente como principal fator facilitador da transmissão sexual do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV) e Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), este estudo objetivou conhecer os elementos que constituem as vulnerabilidades na prevenção das IST/HIV/AIDS de um grupo de adolescentes e identificar suas demandas de cuidado à saúde com base no Modelo Bioecológico do desenvolvimento humano. É um estudo qualitativo, conduzido pelo método Photovoice de Caroline C. Wang, usado parcialmente para coleta de informações. O estudo ocorreu em uma Organização Não Governamental (ONG) situada em um município do oeste de Santa Catarina com a participação de dez adolescentes de ambos os sexos, com idades entre 12 e 18 anos. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado de Santa Catarina, sob o número 1.267.706. As informações foram interpretadas à luz da Hermenêutica proposta por Paul Ricouer, com suporte no referencial da Vulnerabilidade e do Modelo Bioecológico, emergindo dois temas principais: percepções dos adolescentes perante a prevenção das IST/HIV/AIDS e demandas de cuidado perante a prevenção das IST/HIV/AIDS dos adolescentes. Os resultados sinalizam que o microssistema, ou sistema familiar, é o alicerce do cuidado à saúde sexual dos adolescentes: mesmo que existam constrangimentos e conhecimento incipiente, o que ela ensina repercute em seus comportamentos. O mesossistema, isto é, as vivências com vizinhos e amigos, oportuniza aprendizados; já o exossistema, por meio da ONG, influencia seus crescimentos e desenvolvimento saudáveis; o cronossistema compõe suas histórias de vida, contribuindo com o somatório de conhecimentos que adquirem, enquanto o macrossistema envolve a cultura, as políticas e as ações programáticas de saúde, inseridas nos seus convívios sociais que os fazem perceber a necessidade de autocuidado. Identificou-se que os adolescentes são carentes de informações sobre as IST/HIV/AIDS, sobressaindo o sentimento de vergonha, problemática que também favorece as dificuldades de acesso aos bens e serviços disponibilizados gratuitamente. As demandas de cuidado na saúde sexual englobam o desejo de informações/educação sobre as IST/HIV/AIDS, visitas domiciliares, promoção de campanhas, distribuição de folders e panfletos para despertar nas pessoas a necessidade da prevenção às doenças sexuais. A proposta é empoderar a família porque, como a formadora das bases dos conhecimentos dos adolescentes, poderá contribuir para o não fortalecimento das vulnerabilidades individuais, sociais e programáticas, como também o não favorecimento de ambientes suscetíveis à possibilidade de adoecimento. Acredita-se que os resultados deste estudo fornecem subsídios para o cuidado de enfermagem porque, no âmbito das vulnerabilidades e dos ambientes bioecológicos em que vivem os adolescentes, destacam pontos importantes possíveis de serem incluídos nas estratégias de cuidado à saúde dos mesmos. / Considering situations of individual, social and programmatic vulnerabilities present in the daily lives of adolescents, against Sexually Transmissible Infections (IST), currently evaluated as the main facilitator of sexual transmission of Human Immunodeficiency Virus (HIV) and Syndrome Immunodeficiency Acquired (SIDA). This study aimed to know the elements that constitute vulnerabilities in the prevention of IST/HIV/SIDA of a group of adolescents and to identify their health care demands based on the Bioecological Model of human development. It is a qualitative study, driven by the Photovoice method of Caroline C. Wang, used partially for information gathering. The study was carried out at a non-governmental organization (ONG) located in a municipality in the west of Santa Catarina with the participation of ten adolescents of both sexes, aged between 12 and 18 years. The research was approved by the Research Ethics Committee of the State University of Santa Catarina, under the number 1,267,706. The information was interpreted in the light of the hermeneutics proposed by Paul Ricouer, supported by the Vulnerability and Bioecological Model, with two main themes emerging: adolescents' perceptions regarding IST/HIV/SIDA prevention and care demands for prevention IST/HIV/SIDA of adolescents. The results indicate that the microsystem, or family system, is the foundation of adolescent sexual health care: even if there are constraints and incipient knowledge, what it teaches has repercussions on their behaviors. The mesosystem, that is, the experiences with neighbors and friends opportunize learning; already, the exosystem, through the ONG, influences its healthy growth and development. The chronosystem composes their life histories and thus contributes with the sum of knowledge they acquire, while the macro system involves the culture, the policies and the programmatic actions of health, inserted in their social relations that make them realize the necessity of self-care. It was identified that adolescents lack information about IST/HIV/SIDA, with a feeling of shame, a problem that also favors the difficulties of access to the goods and services available free of charge. The demands for sexual health care include the desire for information / education about IST/HIV/SIDA, home visits, promotion of campaigns, distribution of folders and leaflets to awaken in people the need to prevent sexual diseases. The proposal is to empower the family because, as the founder of the knowledge bases of adolescents, it can contribute to the non-strengthening of individual, social and programmatic vulnerabilities, and the non-favoring of environments susceptible to the possibility of becoming ill. It is believed that the results of this study provide subsidies for nursing care, since, within the scope of the bioecological vulnerabilities and environments in which adolescents live, highlights important and possible points to be included in the health care strategies of the same.
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Adolescente que vive com HIV/AIDS e sua família : elementos do cuidado à saúde / Adolescente que vive con SIDA/aids y su familia : elementos de cuidado a la salud / Adolescent who lives with HIV/AIDS and his/her family : health care elementRibeiro, Aline Cammarano January 2014 (has links)
Este estudo insere-se na linha de pesquisa Fundamentos e Práticas de Enfermagem em Saúde da Mulher, Criança e Adolescente e está vinculado ao Grupo Cuidado à Saúde nas Etapas da Vida (CEVIDA) do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Aborda as vivências, repletas de desafios oriundos das demandas de cuidados permanentes com o HIV, do adolescente, que vive com HIV/aids, muitas vezes tensionado pela fase da vida. Assim, teve-se como objetivo: conhecer as trajetórias de cuidado e experiências do adolescente que vive com HIV/aids e sua família, identificando elementos de cuidado à saúde necessários para o enfrentamento do viver com HIV. Pesquisa qualitativa, com a utilização do Método Criativo e Sensível a partir do desenvolvimento da dinâmica Livre para Criar, aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRGS CAAE: 14141313.5.0000.5347. Os cenários de coleta de informações foram uma Organização não Governamental (ONG) e um Hospital Público, localizados no município de Porto Alegre, Estado do Rio Grande do Sul. Os participantes foram: 18 adolescentes de 13 a 20 anos de idade e 21 familiares/cuidadores de 23 a 71 anos de idade. A coleta de informações ocorreu no período de abril a julho de 2013. A pesquisa ocorreu em três momentos. Primeiro: imersão em produções realizadas sobre a temática adolescente que vive com HIV/aids e família. Segundo: coleta de informações com adolescente e familiar/cuidador, a partir do desenvolvimento de dinâmica. Terceiro: proposta elencar elementos de Cuidado à Saúde do adolescente que vive com HIV/aids e sua família, com a apresentação dos resultados aos participantes para possíveis sugestões. Para a interpretação das informações realizou-se Análise Temática do Conteúdo. Os resultados foram expressos em categorias: Adolescência e Sexualidade: possibilidades de espaços de comunicação com o familiar/cuidador e adolescente, práticas do cuidado de si e do outro. Tratamento e Medicamento: melhorias na apresentação medicamentosa. Discriminação: espaços sociais e meios de comunicação que desenvolvam discussões de prevenção à discriminação. Revelação do diagnóstico por pessoa com vínculo com o adolescente, principalmente mãe ou pai, com presença ou orientações do serviço de saúde e quando começarem os questionamentos sobre questões relativas à doença: direitos humanos e cidadania, deveres dos adolescentes com o cumprimento do tratamento e direitos legais ― trabalho e benefícios para a manutenção de sua saúde. Adolescente e família (re)pensando sobre as discussões em grupo, os participantes estavam de acordo com maioria dos resultados apontados por eles, sendo sinalizado algumas questões referentes ao tratamento e medicamento, discriminação e direitos humanos e cidadania. No sentido de transformar, efetivar e fortalecer as práticas de cuidado é imprescindível a convergência das políticas públicas, educação nos diferentes níveis e assistência. Destaca-se a relevância do envolvimento da enfermagem em equipe interdisciplinar, promovendo espaços individuais e coletivos para auxiliar e orientar o adolescente e família sobre os caminhos de cuidado à saúde. / This study fits into the research line named Foundations and Practices of Nursing in Health for Women, Children and Adolescents and it is linked to the Health Care in Life Stages Group (CEVIDA) of the Post-Graduation Program in Nursing of the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS). It approaches the life experiences full of challenges deriving from the demands of permanent care with HIV of the adolescent with HIV/AIDS who is many times stressed by this life stage. Thus, it aimed at know the care trajectories and experiences of the adolescent who lives with HIV/AIDS and his/her family, recognize health care element necessary to copying the to live with HIV. It is a qualitative research by utilizing the Creative and Sensitive Method starting from the development of the Free to Create dynamics, approved by the Ethics Committee in Research of UFRGS CAAE: 14141313.5.0000.5347. The settings to collect information collection were: Non-Governmental Organization and Public Hospital, located in the municipality of Porto Alegre, State of Rio Grande do Sul. The participants were 13 to 20 years-old 18 adolescents and 21 family member/caretaker who were 23 to 71 years of age. The collection of information was carried out from April to July 2013. The research took place upon three moments. First: immersion in productions performed about the theme of the adolescent with HIV/AIDS and his/her family. Second: collection of information with the adolescent and family member/caretaker starting from the development of the dynamics. Third: proposing the elaboration of health care elements for the adolescent who lives with HIV/AIDS and his/her family with the presentation of the results to the participants for possible suggestions. The interpretation of the information was done by Thematic Analysis of the Content. The results were expressed in categories: Adolescence and Sexuality: possibilities of communication spaces with the family member/caretaker and adolescent; practices of self-care and care of the other subject. Treatment and Medication: improvements in the medication presentation. Discrimination: social spaces and means of communication that develop discussions on prevention and discrimination. The disclosure of the diagnosis per person who has bond with the adolescent, mainly the mother or the father, with presence or guidelines from the health service and when inquiries start with questions regarding the disease: human rights and citizenship, duties of the adolescents regarding fulfillment of the treatment, and legal rights – work and benefits for maintaining his/her health. Adolescent and family thinking about discussion in the group, the participants agreed with most of the results pointed out by them, by signaling some of the questions regarding the treatment and the medication, discrimination and human rights and citizenship. In order to transform, to carry out and to strengthen care practices, it is needed the convergence of public policies, education at different levels and assistance. The relevance of the nursing commitment stands out within an interdisciplinary staff, by promoting individual and collective spaces in order to help and to guide the adolescent and the family about health care paths. / Este estudio se inserta en la linea de pesquisa Fundamentos y Prácticas de Enfermería en Salud de la Mujer, niños y Adolescente y está vinculado al Grupo Cuidado a la Salud en las Etapas de la Vida (CEVIDA) del Programa de Pos Grado en Enfermería de la Universidad Federal de Río Grande del Sur (UFRGS). Enfoca las vivencias, llenas de retos oriundos de las demandas de cuidados permanentes con el SIDA, del adolescente, que vive con SIDA/aids, muchas veces tensionado por la fase de la vida. Así, se objetivó: conocer los caminos de cuidado y experiencias del adolescente que vive com SIDA/aids y su familia, identificando elementos de cuidado a la salud necesarios para el afrontamiento del vivir con SIDA. Pesquisa cualitativa, con la utilización del Método Creativo y Sensible desde el deserrollo de la dinámica Libre para Crear, aprobada por el Comité de Ética en Pesquisa de la UFRGS CAAE: 14141313.5.0000.5347. Los escenarios de coleta de informaciones fueron una Organización no Gobernamental (ONG) y un Hospital Público, ubicados en la municipalidad de Porto Alegre, Estado de Río Grande del Sur. Los participantes fueron: 18 adolescentes de 13 a 20 años de edad y 21 familiares/cuidadores de 23 a 71 años de edad. La recopilación de información ocurrió en el período de abril a julio de 2013. La búsqueda ocurrió en tres momentos. Primero: imersión en producciones hechas sobre la temática adolescente que vive con SIDA/aids y familia. Segundo: recopilación de informaciones con adolescente y familiar/cuidador, desde el desarrollo de dinámica. Tercero: propuesta enumerar los elementos de Cuidado a la Salud del adolescente que vive com SIDA/aids y su familia, con la presentación de los resultados a los participantes para posibles sugerencias. Para la interpretación de las informaciones se hizo un Análisis Temático del Contenido. Los resultados fueron expresados en categorías: Adolescencia y Sexualidad: posibilidad de espacios de comunicación con el familiar/cuidador y adolescente, prácticas del cuidado de sí y del otro. Tratamiento y Medicamento: mejoras en la presentación medicamentosa. Discriminación: espacios sociales y medios de comunicación que desarrollen debates de prevención a la discriminación. Divulgación del diagnóstico por persona con vínculo con el adolescente, principalmente madre o padre, con presencia u orientación del servicio de salud y cuando comenzar las preguntas sobre cuestiones relativas a la enfermidad: derechos humanos y ciudadanía, deberes de los adolescentes con el cumplimiento del tratamiento y los derechos legales ― trabajo y beneficios para la manutención de su salud. Elementos del cuidado a la salud del adolescente que vive con SIDA/aids: sugestión del adolescente y familiar/cuidador, los participantes estaban de acuerdo con la mayoría de los resultados apuntados por ellos, siendo sinalizado algunas cuestiones referentes al tratamiento y medicamento, discriminación y derechos humanos y ciudadanía. Para transformar, efectuar y fortalecer las prácticas de cuidado es esencial la convergencia de las políticas públicas, educación en los diferentes niveles y asistencia. Se destaca la relevancia de la participación de la enfermería en equipo interdisciplinario, promoviendo espacios individuales y colectivos para ayudar y guiar al adolescente y familia sobre los caminos de cuidado a la salud.
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Consumo de álcool e exposição ao HIV entre universitários: associação dos conhecimentos sobre HIV e práticas sexuais / Alcohol consumption and exposure to HIV among university students: association of knowledge on HIV and sexual practicesIngryd Cunha Ventura Felipe 28 March 2014 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo deste estudo é discutir a associação entre padrão de consumo de álcool e dimensões de risco à exposição ao HIV, desdobradas em conhecimento sobre HIV e práticas sexuais entre universitários. Trata-se de uma pesquisa transversal com abordagem quantitativa, realizada com 416 universitários de 14 cursos distintos. Os dados foram coletados através de dois instrumentos e tratados através de estatística descritiva com o software SPSS 21.0. A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob n 003.3.2012. A população de estudo é predominantemente do sexo masculino (59,6%), com faixa etária entre 19 a 22 anos (54,3%), de cor branca (57,5%), sem companheiros (69,2%) ou filhos (92,3%) e com maior percentual de católicos (31,3%) e daqueles que não possuem religião (33,7%). Destaca-se, ainda, que são possuidores de computador ou eletrônicos portáteis (98,8%) com fácil acesso à internet (96,8%). Os principais achados apontam que a maioria faz uso de álcool (60%), com a proporção de 7 homens para cada 3 mulheres. Relacionado ao AUDIT, foi identificado predomínio das zonas I (abstinência ou baixo risco-73,8%) e II (uso nocivo-20,4%). Sobre as relações sexuais, a maioria afirmou ter experiência sexual (69,5%), com idade da primeira relação entre 16 e 18 anos (54%), no entanto, mais homens (54,3%) afirmaram manter relações sexuais após o consumo de álcool do que mulheres (45,7%). Apesar do conhecimento sobre HIV/aids e álcool ser considerado como fator protetor pela literatura vigente, constatou-se que não há associação deste conhecimento com a prática sexual mais segura. Independente do padrão de consumo de bebidas alcoólicas, os universitários apresentam o mesmo tipo de prática sexual, muitas vezes se expondo à infecção ao HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis. Dentre os dados analisados, um dos motivos de exposição ao HIV/Aids são as relações sexuais após a ingestão de bebida alcoólicas e o não uso de preservativos nestas situações. O consumo exagerado de bebidas alcoólicas está ligado ao sexo masculino e este grupo apresenta práticas sexuais de maior risco. Sugere-se que novos estudos possam analisar a relação de causa e efeito para verificar quais fatores podem influenciar de fato a exposição ao HIV de estudantes usuários de álcool. Estas informações são relevantes para conhecermos a atual demanda desse grupo e focar nas reais necessidades que são imperiosas para a prevenção dos futuros danos nocivos à saúde individual e coletiva. Torna-se necessário compreender qual é a demanda dos jovens em se expor a diversos riscos à saúde adotando práticas não seguras e, principalmente, o que de fato modula estas condutas. / The objective of this study is to discuss the pattern association between alcohol consumption and risk dimensions with HIV exposure, deployed in knowledge on HIV and sexual practices among university students. It is a cross-sectional survey with a quantitative approach, conducted with 416 students from 14 different courses. The data were collected through two instruments and analyzed through descriptive statistics with the software SPSS 21.0. The research was approved by the Research ethics Committee at the University of the State of Rio de Janeiro, under Protocol No. 003.3.2012. The study population is predominantly male (59.6%), aged from 19 to 22 years (54.3%), white (57.5%), without companions (69.2%) or children (92.3%) and with a higher percentage of Catholics (31.3%) and those who do not have religion (33.7%). It should also be highlighted that are owners of computer or portable electronics (98.8%) with easy access to the internet (96.8%). The main findings indicate that the majority consumes alcohol (60%), with the proportion of 7 men for every 3 women. Related to the AUDIT, the predominance of zones I (abstinence or low risk -73.8%) and II (harmful use - 20.4%) were identified. About sexual relations, the majority said they have sexual experience (69.5%), with the age of the first relationship between 16 and 18 years (54%), however, more men (54.3%) stated they maintain sexual relations after the consumption of alcohol than women (45.7%). Despite the knowledge about HIV/aids and alcohol being considered as protective factor by current literature, it was found that there is no association of this knowledge with safer sexual practices. Regardless of the pattern of alcohol consumption, students have the same type of sexual practice, often exposing themselves to HIV infection and other sexually transmitted diseases. Among the analyzed data, one of the reasons of exposure to HIV/Aids are the sexual relations after the ingestion of alcohol and the non-use of condoms in these situations. The excessive consumption of alcoholic beverages is connected to the male sex and this group presents higher risk in sexual practices. It is suggested that further studies can analyze the relation of cause and effect to determine which factors may indeed influence HIV exposure of students using alcohol. This information are relevant to know the current demand of this group and focus on real needs that are compelling for the prevention of future damage harmful to individual and collective health. It is necessary to understand what the demand is for young people to expose themselves to various health risks by adopting unsafe practices, and especially the fact that modulates these behaviors.
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Entre sombras e representações: a construção da identidade psicossocial dos adolescentes que vivem com HIV/aids / Among shadows and representations: psychosocial identity construction of adolescents living with HIV/aidsRenê dos Santos Spezani 24 February 2015 (has links)
Esse estudo teve por objeto a construção da identidade psicossocial dos adolescentes que vivem com o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e/ou a síndrome da imunodeficiência humana adquirida (aids). Esse objeto de investigação constitui um fenômeno de representação social, uma vez que é elaborado e compartilhado entre os adolescentes soropositivos ao HIV a partir das interações que se processam entre estes e os outros indivíduos ao conviverem em sociedade. Nesse sentido, os objetivos que nortearam a condução dessa pesquisa foram: analisar a construção da identidade psicossocial de adolescentes que vivem com HIV/aids e as representações sociais que o grupo tece sobre si próprio, analisar como essas representações interferem na construção da identidade psicossocial, identificar as especificidades identitárias do adolescente associadas à condição de soropositividade ao HIV e discutir as demandas que a identidade psicossocial do adolescente que vive com HIV/aids propicia para o cuidado de enfermagem e saúde. Trata-se de pesquisa qualitativa, referenciada à luz da perspectiva processual da Teoria das Representações Sociais, bem como pela Teoria da Identidade Social e a Teoria Ego-ecológica. A pesquisa foi autorizada pelo Comitê de Ética em Pesquisa por meio do CAAE número 13650213.9.0000.5259. O estudo foi desenvolvido em um hospital de referência para o tratamento de HIV/aids, localizado na cidade do Rio de Janeiro. Os participantes do estudo foram 42 adolescentes soropositivos ao HIV, com idades compreendidas entre 15 e 22 anos, atendidos no ambulatório da referida instituição de saúde. Os dados foram coletados a partir de um instrumento de contextualização dos sujeitos e um roteiro composto por uma pergunta aberta e uma adaptação do Inventário Multifásico de Identidade Social. A apresentação e discussão dos dados fundamentaram-se nas proposições metodológicas da Teoria Ego-ecológica e da análise de conteúdo temática. Os resultados indicaram que a construção da identidade dos adolescentes soropositivos é mediada por representações sociais elaboradas sobre si e sobre os outros indivíduos, a partir de um processo dialógico psico-contextual, caracterizando-se por traços positivos e negativos que se refletem, tanto em sua saúde quanto na forma de ser e se posicionar no mundo. Esse processo transcorre em meio a um contexto de vivências de adversidades, através do qual o estigma social exerce influência negativa sobre as representações que os adolescentes constroem sobre si, quando se comparam aos outros grupos sociais com os quais interagem em suas relações cotidianas. Conclui-se que tanto a identidade socialmente construída, quanto os impactos ocasionados pela soropositividade precisam ser valorizados pelas autoridades governamentais e pelos profissionais que realizam atendimento nos diversos cenários de atenção à saúde. Essa valorização se faz necessária à medida que configura uma possibilidade de estabelecer percursos que possam dar o necessário amparo e resolutividade às demandas de saúde identificadas entre os adolescentes soropositivos ao HIV, bem como para seus respectivos familiares ou cuidadores. / The objective of this study was the psychosocial identity construction of adolescents living with human immunodeficiency virus (HIV) and/or human acquired immunodeficiency syndrome (aids). This investigation objective is a phenomenon of social representation, since it is produced and shared among HIV-positive adolescents from interactions processed between them and other individuals interacting in the society. In this sense, the objectives guiding this research were: to analyze the psychosocial identity construction of adolescents living with HIV/aids and the social representations that the group has about themselves, to analyse how these representations that adolescents living with HIV/aids develop about themselves, to analyze how the representations interfere with the construction of psychosocial identity, to identify the specific identity of the adolescent related to HIV condition, to discuss the psychosocial identity demands that adolescents living with HIV/aids provides for nursing and health care. This is qualitative research, referenced based on the procedural perspective of the Theory of Social Representations, and the Theory of Social Identity and Ego-ecological Theory. The research was authorized by the Ethics Committee in Research through CAAE number 13650213.9.0000.5259. The study was developed in a referral hospital for the treatment of HIV/aids, located in the city of Rio de Janeiro. Study participants were 42 adolescents positive to HIV, 15 to 22 years old, assisted at the clinic of the health institution. The data were collected from an instrument contextualization of the subjects and a script consisting of an open question and an adaptation of the Multiphase Inventory of Social Identity. The data presentation and discussion were based according to the methodological propositions of Ego- ecological Theory and to the thematic content analysis. The results showed that the identity construction of adolescents with HIV is mediated by social representations made about themselves and about other individuals, from a dialogic psycho-contextual process, characterized by positive and negative features that reflect both in their health and in the way of being and to position in the world. This process occurred in experiences of adversity context, which the social stigma, generally attributed to people living HIV/aids, has a dark influence about the representations that adolescents build about themselves, when comparing to other social groups they interact in their everyday relationships. It is concluded that both the socially constructed identity as the impacts caused by HIV must be valued by governmental authorities and by professionals who perform services in several health care areas. This valorization is necessary as it shows a possibility of establishing routes that can give the necessary protection and efficaciousness to health demands identified in HIV adolescents, as well as to their family members or caregivers.
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Adesão à terapia antirretroviral de pais e filhos atendidos no Hospital Universitário de Santa Maria / Antiretroviral therapy adherence of parents and children attended at Santa Maria University HospitalBertoncello, Marceli Zamboni 28 August 2013 (has links)
The introduction of highly active antiretroviral therapy (HAART) has changed the course of Acquired Immunodeficiency Syndrome (AIDS), from a fatal into a chronic disease, providing a significant improvement in quality of life of people living with HIV and also their families. However, adherence to antiretroviral therapy is the most important determinant of survival of HIV-infected individuals, requiring high levels of adherence to adequate virologic response. In Brazil, few studies have been conducted on the treatment of children infected with HIV. This study evaluated treatment adherence to antiretroviral therapy between parents and biological children. We interviewed 25 pairs of parents and children in the outpatient clinic to Mother and Child at Santa Maria University Hospital - RS. After the medical routine appointment, the parents answered a questionnaire with questions about the sociodemographic conditions and clinical profile of patients. Adherence to treatment was defined as parents and children ingested more than 95% of prescribed medications in the 48 hours preceding the interview. The adherence of parents and children reported was 84%. Among the 21 parents with adherence > 95%, 10 (47,6%) had an undetectable viral load between 21 and, between 21 adherent children, 13 (61,9%). There was association between adherence to therapy between parents and child (P <0,05). It can be concluded that parents and children are mostly adherent to antiretroviral therapy. However, although the parents have reported treatment adherence was not associated with an undetectable viral load, showing that the information may be flawed. We also found a higher percentage of undetectable viral load in children when compared to their parents, inferring a greater commitment of parents to treat their children than their own. / A introdução da terapia antirretroviral de alta eficácia (HAART) tem alterado o curso da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), passando de uma doença fatal para uma doença de curso crônico, proporcionando uma melhora significativa na qualidade de vida das pessoas que convivem com o vírus HIV e seus familiares. Contudo, a adesão à terapia antirretroviral é a determinante mais importante da sobrevivência dos indivíduos infectados pelo HIV na era HAART, necessitando de altos índices de aderência para uma resposta virológica adequada. No Brasil, poucos estudos foram desenvolvidos sobre o tratamento em crianças infectadas pelo vírus HIV. Este estudo avaliou a adesão ao tratamento antirretroviral de pais e filhos biológicos. Foram entrevistados 25 pares de pais e filhos atendidos no Ambulatório de Atendimento Conjunto Materno-Infantil do Hospital Universitário de Santa Maria-RS. Após a consulta médica de rotina, foi aplicada aos pais entrevista semiestruturada através de um questionário padronizado, abrangendo perguntas sobre o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes. Foram considerados aderentes aqueles que ingeriram mais de 95% das medicações prescritas nas 48 horas anteriores a entrevista. A aderência relatada pelos pais e filhos foi de 84%. Entre os 21 pais com aderência > 95%, 10 (47,6%) tinham carga viral indetectável e, entre os 21 filhos aderentes, 13 (61,9%). Houve associação da adesão à terapia entre pais e filhos (P<0,05). Pode-se concluir que pais e filhos em sua maioria são aderentes a terapia antirretroviral. No entanto, apesar dos pais terem referido aderência ao tratamento não houve associação com a carga viral indetectável, mostrando que a informação pode ser falha. Encontrou-se também maior percentual de carga viral indetectável nos filhos quando comparado aos respectivos pais, podendo-se inferir um maior comprometimento dos pais com o tratamento de seus filhos do que com seu próprio.
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Estudo da ocorrência de atitudes discriminatórias na assistência à saúde de pessoas com HIV/AIDSLelis, Ricardo Takeda [UNESP] 08 December 2006 (has links) (PDF)
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lelis_rt_me_araca.pdf: 428739 bytes, checksum: f49d55269c9f31b739ebda524307b889 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Objetivou-se verificar e analisar a ocorrência de atitudes discriminatórias de profissionais de saúde na assistência à saúde de pessoas com HIV/AIDS. Trata-se de uma pesquisa quantiqualitativa com a participação de 68 pessoas com HIV/AIDS provenientes de quatro ONGs/AIDS dos seguintes municípios: Araçatuba-SP, Birigui-SP, Dourados-MS e Uberlândia- MG. Os participantes da pesquisa, após consentimento livre e esclarecido, responderam a questionários auto-administrados contendo perguntas abertas e fechadas abrangendo o tema proposto. Posteriormente, realizaram-se entrevistas semi-estruturadas individuais com 19 indivíduos que haviam vivenciado situações discriminatórias praticadas por profissionais de saúde. Para a análise dos resultados, utilizou-se o programa Epi-info, versão 6.04 (dados quantitativos) e a análise de conteúdo (dados qualitativos). Dentre os 68 participantes da pesquisa, 41,2% afirmaram terem sido discriminados por profissionais de saúde, dos quais 78,6% foram discriminados no serviço público de saúde. Dentre as situações discriminatórias vivenciadas pelos portadores do HIV, em 34,2% estavam envolvidos os profissionais de enfermagem, em 34,2% os cirurgiões-dentistas e em 31,6% os médicos. Por meio dos relatos foi possível observar que as atitudes discriminatórias ocorreram através do atendimento diferenciado, recusa de tratamento ou utilização de medidas extras de biossegurança, tendo ocorrido inclusive em instituições de ensino superior na área da saúde. É necessária a adoção de estratégias para combater a ocorrência de tais atos visando-se a humanização na assistência a saúde de pessoas com HIV/AIDS e a melhoria na qualidade de vida desses pacientes. / This study aimed to verify and to analyze the occurrence of discriminatory attitudes of health care workers in the assistance to the health of people living with HIV/AIDS. A quantitativequalitative research was carried out with the participation of 68 HIV-positive people proceeding from four Not Governmental Organizations for AIDS from four brazilian cities. The participants of the research answered the auto-administrate questionnaires that contained open and closed questions including the considered subject. Later, it was carried out face to face semistructuralized interviews with 19 individuals who had been discriminated by health care workers. For the analysis of the data we used the Epi-info, version 6.04 program and the content analysis. Among the sixty-eight participants, 41.2% stated to have been discriminated by health care workers and among these people, 78.6% had been discriminated in the health public service. The discriminatory situations were practiced by nursing professionals (34.2%), dentists (34.2%) and physicians (31.6%). Through the stories it was possible to observe that the discriminatory attitudes occurred by the differentiated attendance, refusal of treatment or by the adoption of extra precautions measures, having also occurred in colleges with courses in health area. The adoption of strategies to fight against the occurrence of such acts is necessary aiming at human assistance to the health of HIV-positive individuals and the improvement in the life quality of these patients.
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Do mundo para a tribo: a Aids sob o olhar de mulheres da etnia potiguaraNóbrega, Rafaela Gerbasi 22 August 2016 (has links)
Submitted by Viviane Lima da Cunha (viviane@biblioteca.ufpb.br) on 2017-07-18T15:59:50Z
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Previous issue date: 2016-08-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction: The spread of Aids, for indian tribes, includes women between priorities of
facing the epidemic, makin this discussion relevant for the construction of new considerations
in the field of indigenous health. Objective: To analyze how Aids is configured according to
the glance of Potiguara women. Methodological Approach: Exploratory, descriptive and
quanti-qualitative field study, supported on theoretical views around the concepts of culture,
ethnicity and woman. 164 women from the villages of Monte-Mór, Jaraguá and Silva de
Belém, located in the municipality of Rio Tinto – Paraíba, participated in the survey. The
instrument used for data collect was the semi structured enterview. The corpus generated was
processed by the text analysis software IRAMUTEQ, through thematic content analysis
method. Results: Departing from Hierarchical Descending Classification, nine subcategories
of contents related to Aids aired by the participants were found. Such subcategories were
included between a cathegory of prior informative character, with elements bound to the
context of risk, transmissibility and protection of the disease and other cathegory with
contents concentrated in experiences and confrontations, picturing the patient’s image,
managements of treatment and care, the excluding atmosphere experienced by individuals
affected by HIV and the feelings that emerge in people who live with the pathology in their
peers. Conclusions: Aids is configured by Potiguara women through an imbricated of social
and cultural values present in their particular context. This fusion of cultural, economic,
politic and geographic elements provides meaning to Aids related experiences and exercises
an important influence over the group behavior on the disease. Such considerations can
contribute for the renewal of practices and direction of strategic control policies for HIV/Aids
focusing on indigenous woman. / Introdução: A expansão da Aids para as tribos indígenas inclui a mulher entre as prioridades
de enfrentamento da epidemia, tornando esta discussão pertinente para a construção de novas
abordagens no campo da saúde indígena. Objetivo: Analisar o modo como a Aids se
configura sob o olhar de mulheres Potiguara. Percurso Metodológico: Estudo de campo,
exploratório e descritivo, com abordagem quanti-qualitativa, subsidiada nas aproximações
teóricas em torno da cultura, etnia e mulher. Participaram da pesquisa 164 mulheres indígenas
das aldeias Monte-Mór, Jaraguá e Silva de Belém, situadas no município de Rio Tinto –
Paraíba. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada e o corpus gerado
foi processado pelo software de análise textual IRAMUTEQ e analisado por meio da análise
de conteúdo temática. Resultados: A partir da Classificação Hierárquica Descendente, foram
encontradas nove subcategorias de conteúdos relacionados à Aids veiculadas pelas
participantes. As subcategorias foram conformadas entre uma categoria de caráter
prioritariamente informativo, com elementos vinculados ao contexto de risco,
transmissibilidade e proteção da doença e outra categoria com conteúdos que se concentraram
em vivências e enfrentamentos, retratando a imagem do doente, manejos de tratamento e
cuidado, a atmosfera excludente vivida pelos indivíduos com HIV e os sentimentos que
emergem das pessoas que vivem a doença nos seus pares. Conclusões: A Aids é configurada
pelas mulheres Potiguara dentro de um imbricado de valores culturais e sociais presentes no
seu contexto particular. Esta fusão de elementos culturais, econômicos, políticos, geográficos
confere sentido às experiências relativas à Aids e exerce importante influência sobre o
comportamento do grupo diante da doença. Tais considerações podem contribuir para a
renovação das práticas e direcionamento de políticas estratégicas de controle de HIV/Aids
com foco na mulher indígena.
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