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Mortalidade materna no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 1999 a 2008

Carreno, Ioná January 2012 (has links)
A mortalidade materna representa um evento de grande magnitude e transcendência que impacta negativamente à saúde no Brasil e no mundo. Integra o campo dos direitos humanos, sexuais e reprodutivos. Este estudo teve como objetivo geral caracterizar as razões de mortalidade materna no Estado do Rio Grande do Sul, entre o período de 1999 a 2008. Entre os objetivos específicos, a análise da RMM e RMME para as variáveis sociodemográficas, período de ocorrência e causa obstétrica do RS e das sete macrorregiões do Estado, no mesmo período; a distribuição espacial da RMM nos anos de 1999, 2003 e 2008 do RS nas macrorregiões e a verificação da mortalidade materna a partir do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento no RS. O estudo é do tipo ecológico, série temporal de agregado humano. A população foi de 845 óbitos maternos em mulheres entre 10 e 49 anos, ocorridos no Estado do RS no período de 1999 a 2008. As variáveis foram coletadas do SIM e do SINASC e, a partir deles, foram calculadas as RMM e as RMME, sendo analisadas por meio de regressão de Poisson com seus intervalos de confiança de 95%; no modelo de regressão, o ano foi usado como variável explicativa. Foram apresentados os valores do exponencial dos coeficientes, que mostram a variação nas razões de mortalidade materna no período analisado, juntamente com os seus respectivos intervalos de confiança de 95% e o valor-P do teste de Wald. Foram elaborados gráficos para análise de tendência, utilizando médias móveis da RMM para o Estado do RS. A distribuição espacial foi por meio da visualização da mortalidade materna nas macrorregiões do Estado do RS, nos anos de 1999, 2003 e 2008. Os principais resultados mostraram que a morte materna no Estado manteve-se com pouca oscilação nos dez anos de estudo e com valores acima do preconizado pela OMS. As macrorregiões identificadas com maiores valores da RMM são a Centro-Oeste, Norte e Serra. As características para morte materna são de mulheres acima de 30 anos de idade, com baixa escolaridade, menos de três anos de estudo e de cor/raça branca. Entre as características obstétricas do óbito, observou-se que no período da gestação/parto/aborto até 42 dias encontrou-se o maior período de risco, assim como as causas obstétricas diretas são a maioria. E, entre estas causas, a hipertensão arterial e a hemorragia estão entre os principais motivos de óbito materno no RS. Portanto, este estudo mostrou um panorama da saúde materna no Estado do RS e de suas macrorregiões, ficando claro que ao longo dos anos deste estudo não houve melhora do indicador, indicando que as políticas públicas, como PHPN, não impactaram na saúde materna e reprodutiva das mulheres. Esses resultados nos remetem a repensar o sistema e o atendimento de saúde da mulher, especialmente na atenção ao pré-natal. A morte materna é um evento que não pode esperar; a proteção da vida das mulheres em idade reprodutiva é um dever do Estado e uma obrigação dos profissionais que atendem essas mulheres. / Maternal mortality represents an event of major magnitude and transcendence that negatively impacts health in Brazil, as well as all over the world. It encompasses human, sexual and reproductive rights. The general purpose of this study was characterizing the ratios for maternal mortality in the state of Rio Grande do Sul (RS) between 1999 and 2008. The specific purpose is the analysis of MMR and SMMR for sociodemographic variables, period of occurrence and obstetric cause in all the state and its seven macro-regions along the same period; spatial distribution of MMR in 1999, 2003 and 2008 of RS in the macro-regions, and the monitoring done on maternal mortality by the Humanization Program of Prenatal Period and Birth in the state (HPPB). The type of this study is ecological, time series of human aggregate. The population/sample was of 845 maternal deaths of women between 10 and 49 years of age, happened in RS between 1999 and 2008. Variables were collected from the System of Information on Mortality and the System of Information on Live Births, and based on them, the MMR and SMMR have been calculated through Poisson regression with confidence intervals of 95%; in the regression model, where the year was used as an explicative variable. The exponential values of the coefficients were presented, showing the variation in the ratios for maternal mortality in the period analyzed, as well as with its respective confidence intervals of 95% and the p-value of the Wald test. Graphs were designed for tendency analysis using moving averages of the MMR for the state of RS. Spatial distribution was done through the visualization of maternal mortality in the macroregions of RS in 1999, 2003 and 2008. The most relevant results show that maternal mortality in this state has not oscillated much in the ten years of the study, with rates higher than those recommended by WHO. The macro-regions identified with the highest MMR values are the Mid-West, North and Hilly Region. Characteristics related to maternal mortality are: women above 30 years of age, with poor education (less than three years) and white. Regarding the obstetric characteristics of the death, it has been observed that in the period of gestation/delivery/abortion up to 42 days was the period with the greater risk, and direct obstetric causes prevail. Among these causes, blood hypertension and hemorrhage are among the main reasons for maternal death in RS. Therefore, this study shows an outlook of maternal health in the State of RS and its macro-regions, making it obvious that along these years there has not been an improvement in this indicator, thus suggesting that public policies such as HPPB have not impacted maternal and reproductive health of women. These results recommend us to rethink the system of assistance to women’s health, especially regarding the prenatal period. Maternal death is an event which cannot be overlooked; protecting women’s lives in reproductive age is a duty of the State and an obligation of the professionals who assist these women. / La mortalidad materna representa un evento de gran magnitud y trascendencia que repercute negativamente en la salud del Brasil y en el mundo. Se integra el campo de los derechos humanos, sexuales y reproductivos. Este estudio tuvo como objetivo caracterizar las razones de mortalidad materna en el estado de Rio Grande do Sul, entre el período 1999 a 2008. Entre los objetivos específicos, el análisis de la RMM y el RMME por las variables sociodemográficas, el tiempo de ocurrencia y causa obstétrica de RS y siete regiones geográficas del estado, en el mismo período, la distribución espacial de la SPR en 1999, 2003 y 2008 del RS en la macro regiones y la verificación de la mortalidad materna por el Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento en la RS. El estudio es del tipo ecológico, de series de tiempo de agregación humana. La población era de 845 muertes maternas en mujeres de entre 10 y 49 años de edad en el estado de RS en el período 1999 a 2008. Las variables se recogieron en la tarjeta SIM y SINASC, y de ellos se calcularon MMR y RMME se utilizó la regresión de Poisson con intervalos de confianza de 95% en el modelo de regresión, el año se utilizó como variable explicativa. Se presentan los valores de los coeficientes exponenciales, mostrando la variación en tasas de mortalidad materna en el período analizado, junto con sus respectivos intervalos de confianza de 95% y el valor de P de la prueba de Wald. Se prepararon tablas de análisis de tendencias, utilizando medias móviles de la vacuna MMR para el estado de RS. La distribución espacial fue a través de la visualización de la mortalidad materna en las regiones geográficas del estado de RS, en 1999, 2003 y 2008. Los principales resultados mostraron que la mortalidad materna en el estado se mantuvo con pocas variaciones en los diez años de estudio y por encima de los valores recomendados por la OMS. Las macro regiones identificadas con los valores más altos de la RMM son el medio oeste y el norte de la Sierra. Las características de las muertes maternas corresponden a mujeres de más de 30 años de edad, bajo nivel educativo, menos de tres años de estudio y de color blanco / carrera. Entre las características obstétricas de defunción, se observó que durante el embarazo / parto / aborto hasta 42 días se reunió con el periodo de mayor riesgo, así como las causas obstétricas directas son la mayoría. Y entre estas causas, la hipertensión y las hemorragias son las principales causas de muerte materna en la República Srpska. Por lo tanto, este estudio mostró una foto de la salud materna en el estado de RS y de sus regiones macro, dejando en claro que en los últimos años de este estudio no hubo una mejora del indicador, lo que indica que las políticas públicas, como PHPN, no tuvo ningún impacto en la salud materna y reproductiva las mujeres. Estos resultados nos llevan a repensar el sistema y el cuidado de la salud de las mujeres, especialmente en la atención a la atención prenatal. La muerte materna es un evento que no puede esperar, para proteger las vidas de las mujeres en edad reproductiva es el deber del Estado y la obligación de los profesionales que tratan a estas mujeres.
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Envelhecimento e osteoporose senil: descrição do atendimento hospitalar para fratura de fêmur no SUS / Aging and senile osteoporosis: a description of hospital care for hip fractures in the SUS

Bortolon, Paula Chagas January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:36:22Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010 / Introdução: A fratura de fêmur é a mais séria conseqüência da osteoporose para os idosos e causa grande morbidade e mortalidade, sendo onerosa para os sistemas de saúde. As variações nas taxas de internação por fratura de fêmur diferem regionalmente e em função da idade e do sexo do paciente. Objetivo: Descrever a situação da fratura osteoporótica de fêmur em idosos para todo o Brasil, no triênio 2006-2008. Material e métodos: O estudo foi realizado por meio de base secundária de dados, utilizando-se como fonte de informação a Autorização de Internação Hospitalar (AIH) do Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS). Os casos de fratura de fêmur foram classificados de acordo com a décima revisão da Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID-10) como S720 e S721. Estes casos foram selecionados e considerados relacionados à osteoporose. Os arquivos de reduzidas da AIH foram coletados do Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e usados para montar os bancos de dados. Foram criados indicadores demográficos, de mortalidade, de recursos, de cobertura e de assistência para fratura de fêmur em idosos brasileiros. Resultados: Os casos de fratura de fêmur em idosos chegaram a 1,0% das internações de idosos no SUS. Os percentuais de internação por esta causa, assim como os óbitos, foram mais expressivos no sexo feminino e aumentaram com a idade. Os gastos com internações por fratura de fêmur em idosos foram consideráveis para o Sistema Único de Saúde (SUS), sendo que a maioria das internações durou de um a sete dias e a grande parcela dos hospitais tinha natureza filantrópica. A proporção de internações fora do município de residência foi expressiva. Discussão e conclusão: O estudo traz uma descrição nacional sobre as internações do Sistema Único de Saúde para fratura osteoporótica de fêmur em idosos, apresentando a tendência do perfil das internações para este desfecho. Os percentuais de casos de fratura de fêmur em idosos brasileiros e o desfecho morte por esta causa, bem como os gastos associados à internação por esta causa, evidenciaram a necessidade de uma maior atenção para a condição osteoporótica nas faixas etárias estudadas. Os indicadores criados ressaltam questões de acesso e qualidade do sistema de saúde brasileiro para esta causa específica. Os achados deste trabalho permitem entender como se configuram as internações de idosos por fratura de fêmur no SUS, auxiliando a tomada de decisão para o planejamento de ações a serem implementadas no combate à osteoporose e suas sequelas clínicas. / Introduction: Hip fracture is the most serious consequence of osteoporosis in the elderly and causes high morbidity and mortality, and costly for healthcare systems. Variations in hospitalization rates for hip fractures differ regionally and by age and sex of the patient. Objective: Describe the situation of osteoporotic hip fracture in elderly throughout Brazil, in the triennium 2006-2008. Methods: The study was conducted through secondary data base, using as a source of information the Authorization Form for hospital admittance (AIH) from the Hospital Admissions Information System (SIH/SUS). The cases of hip fracture were classified according to the tenth revision of International Classification of Diseases and Related Health Problems (CID-10) as S720 and S721. These cases were selected and considered related to osteoporosis. The archives of the tables of reduced admissions were collected from Department of the Unified Health System (DATASUS) and used to generate the databases. Indicators have been established, mortality, resources, coverage and care for hip fractures in elderly Brazilians. Results: The cases of hip fractures in elderly reached 1.0% of hospitalizations of elderly people in the Brazilian public health system. The percentages of admissions for this cause, as well as the deaths, were more significant in women and increased with age. Spending on admissions for hip fractures in the elderly were significant for the Unified Health System (SUS), and the majority of admissions lasted from one to seven days and a large proportion of hospitals had a philanthropic nature. The proportion of admissions outside the city of residence was significant. Discussion and conclusion: The study includes a description about the hospitalization of the National Health System for osteoporotic hip fracture in elderly people, showing the trend of the profile of admissions for this outcome. The percentage of cases of hip fractures in elderly Brazilians and outcome death from this cause, as well as expenses associated with hospitalization for this reason, have highlighted the need for greater attention to the osteoporotic condition in the age groups studied. The indicators show issues of access and quality of Brazilian health system for this specific cause. The findings of this study allow us to understand how it shaped the hospitalizations of elderly people with hip fractures in the SUS, aiding decision making for planning actions to be implemented to combat osteoporosis and its clinical sequelae.
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Mortalidade materna no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 1999 a 2008

Carreno, Ioná January 2012 (has links)
A mortalidade materna representa um evento de grande magnitude e transcendência que impacta negativamente à saúde no Brasil e no mundo. Integra o campo dos direitos humanos, sexuais e reprodutivos. Este estudo teve como objetivo geral caracterizar as razões de mortalidade materna no Estado do Rio Grande do Sul, entre o período de 1999 a 2008. Entre os objetivos específicos, a análise da RMM e RMME para as variáveis sociodemográficas, período de ocorrência e causa obstétrica do RS e das sete macrorregiões do Estado, no mesmo período; a distribuição espacial da RMM nos anos de 1999, 2003 e 2008 do RS nas macrorregiões e a verificação da mortalidade materna a partir do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento no RS. O estudo é do tipo ecológico, série temporal de agregado humano. A população foi de 845 óbitos maternos em mulheres entre 10 e 49 anos, ocorridos no Estado do RS no período de 1999 a 2008. As variáveis foram coletadas do SIM e do SINASC e, a partir deles, foram calculadas as RMM e as RMME, sendo analisadas por meio de regressão de Poisson com seus intervalos de confiança de 95%; no modelo de regressão, o ano foi usado como variável explicativa. Foram apresentados os valores do exponencial dos coeficientes, que mostram a variação nas razões de mortalidade materna no período analisado, juntamente com os seus respectivos intervalos de confiança de 95% e o valor-P do teste de Wald. Foram elaborados gráficos para análise de tendência, utilizando médias móveis da RMM para o Estado do RS. A distribuição espacial foi por meio da visualização da mortalidade materna nas macrorregiões do Estado do RS, nos anos de 1999, 2003 e 2008. Os principais resultados mostraram que a morte materna no Estado manteve-se com pouca oscilação nos dez anos de estudo e com valores acima do preconizado pela OMS. As macrorregiões identificadas com maiores valores da RMM são a Centro-Oeste, Norte e Serra. As características para morte materna são de mulheres acima de 30 anos de idade, com baixa escolaridade, menos de três anos de estudo e de cor/raça branca. Entre as características obstétricas do óbito, observou-se que no período da gestação/parto/aborto até 42 dias encontrou-se o maior período de risco, assim como as causas obstétricas diretas são a maioria. E, entre estas causas, a hipertensão arterial e a hemorragia estão entre os principais motivos de óbito materno no RS. Portanto, este estudo mostrou um panorama da saúde materna no Estado do RS e de suas macrorregiões, ficando claro que ao longo dos anos deste estudo não houve melhora do indicador, indicando que as políticas públicas, como PHPN, não impactaram na saúde materna e reprodutiva das mulheres. Esses resultados nos remetem a repensar o sistema e o atendimento de saúde da mulher, especialmente na atenção ao pré-natal. A morte materna é um evento que não pode esperar; a proteção da vida das mulheres em idade reprodutiva é um dever do Estado e uma obrigação dos profissionais que atendem essas mulheres. / Maternal mortality represents an event of major magnitude and transcendence that negatively impacts health in Brazil, as well as all over the world. It encompasses human, sexual and reproductive rights. The general purpose of this study was characterizing the ratios for maternal mortality in the state of Rio Grande do Sul (RS) between 1999 and 2008. The specific purpose is the analysis of MMR and SMMR for sociodemographic variables, period of occurrence and obstetric cause in all the state and its seven macro-regions along the same period; spatial distribution of MMR in 1999, 2003 and 2008 of RS in the macro-regions, and the monitoring done on maternal mortality by the Humanization Program of Prenatal Period and Birth in the state (HPPB). The type of this study is ecological, time series of human aggregate. The population/sample was of 845 maternal deaths of women between 10 and 49 years of age, happened in RS between 1999 and 2008. Variables were collected from the System of Information on Mortality and the System of Information on Live Births, and based on them, the MMR and SMMR have been calculated through Poisson regression with confidence intervals of 95%; in the regression model, where the year was used as an explicative variable. The exponential values of the coefficients were presented, showing the variation in the ratios for maternal mortality in the period analyzed, as well as with its respective confidence intervals of 95% and the p-value of the Wald test. Graphs were designed for tendency analysis using moving averages of the MMR for the state of RS. Spatial distribution was done through the visualization of maternal mortality in the macroregions of RS in 1999, 2003 and 2008. The most relevant results show that maternal mortality in this state has not oscillated much in the ten years of the study, with rates higher than those recommended by WHO. The macro-regions identified with the highest MMR values are the Mid-West, North and Hilly Region. Characteristics related to maternal mortality are: women above 30 years of age, with poor education (less than three years) and white. Regarding the obstetric characteristics of the death, it has been observed that in the period of gestation/delivery/abortion up to 42 days was the period with the greater risk, and direct obstetric causes prevail. Among these causes, blood hypertension and hemorrhage are among the main reasons for maternal death in RS. Therefore, this study shows an outlook of maternal health in the State of RS and its macro-regions, making it obvious that along these years there has not been an improvement in this indicator, thus suggesting that public policies such as HPPB have not impacted maternal and reproductive health of women. These results recommend us to rethink the system of assistance to women’s health, especially regarding the prenatal period. Maternal death is an event which cannot be overlooked; protecting women’s lives in reproductive age is a duty of the State and an obligation of the professionals who assist these women. / La mortalidad materna representa un evento de gran magnitud y trascendencia que repercute negativamente en la salud del Brasil y en el mundo. Se integra el campo de los derechos humanos, sexuales y reproductivos. Este estudio tuvo como objetivo caracterizar las razones de mortalidad materna en el estado de Rio Grande do Sul, entre el período 1999 a 2008. Entre los objetivos específicos, el análisis de la RMM y el RMME por las variables sociodemográficas, el tiempo de ocurrencia y causa obstétrica de RS y siete regiones geográficas del estado, en el mismo período, la distribución espacial de la SPR en 1999, 2003 y 2008 del RS en la macro regiones y la verificación de la mortalidad materna por el Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento en la RS. El estudio es del tipo ecológico, de series de tiempo de agregación humana. La población era de 845 muertes maternas en mujeres de entre 10 y 49 años de edad en el estado de RS en el período 1999 a 2008. Las variables se recogieron en la tarjeta SIM y SINASC, y de ellos se calcularon MMR y RMME se utilizó la regresión de Poisson con intervalos de confianza de 95% en el modelo de regresión, el año se utilizó como variable explicativa. Se presentan los valores de los coeficientes exponenciales, mostrando la variación en tasas de mortalidad materna en el período analizado, junto con sus respectivos intervalos de confianza de 95% y el valor de P de la prueba de Wald. Se prepararon tablas de análisis de tendencias, utilizando medias móviles de la vacuna MMR para el estado de RS. La distribución espacial fue a través de la visualización de la mortalidad materna en las regiones geográficas del estado de RS, en 1999, 2003 y 2008. Los principales resultados mostraron que la mortalidad materna en el estado se mantuvo con pocas variaciones en los diez años de estudio y por encima de los valores recomendados por la OMS. Las macro regiones identificadas con los valores más altos de la RMM son el medio oeste y el norte de la Sierra. Las características de las muertes maternas corresponden a mujeres de más de 30 años de edad, bajo nivel educativo, menos de tres años de estudio y de color blanco / carrera. Entre las características obstétricas de defunción, se observó que durante el embarazo / parto / aborto hasta 42 días se reunió con el periodo de mayor riesgo, así como las causas obstétricas directas son la mayoría. Y entre estas causas, la hipertensión y las hemorragias son las principales causas de muerte materna en la República Srpska. Por lo tanto, este estudio mostró una foto de la salud materna en el estado de RS y de sus regiones macro, dejando en claro que en los últimos años de este estudio no hubo una mejora del indicador, lo que indica que las políticas públicas, como PHPN, no tuvo ningún impacto en la salud materna y reproductiva las mujeres. Estos resultados nos llevan a repensar el sistema y el cuidado de la salud de las mujeres, especialmente en la atención a la atención prenatal. La muerte materna es un evento que no puede esperar, para proteger las vidas de las mujeres en edad reproductiva es el deber del Estado y la obligación de los profesionales que tratan a estas mujeres.
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Mortalidade materna no estado do Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 1999 a 2008

Carreno, Ioná January 2012 (has links)
A mortalidade materna representa um evento de grande magnitude e transcendência que impacta negativamente à saúde no Brasil e no mundo. Integra o campo dos direitos humanos, sexuais e reprodutivos. Este estudo teve como objetivo geral caracterizar as razões de mortalidade materna no Estado do Rio Grande do Sul, entre o período de 1999 a 2008. Entre os objetivos específicos, a análise da RMM e RMME para as variáveis sociodemográficas, período de ocorrência e causa obstétrica do RS e das sete macrorregiões do Estado, no mesmo período; a distribuição espacial da RMM nos anos de 1999, 2003 e 2008 do RS nas macrorregiões e a verificação da mortalidade materna a partir do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimento no RS. O estudo é do tipo ecológico, série temporal de agregado humano. A população foi de 845 óbitos maternos em mulheres entre 10 e 49 anos, ocorridos no Estado do RS no período de 1999 a 2008. As variáveis foram coletadas do SIM e do SINASC e, a partir deles, foram calculadas as RMM e as RMME, sendo analisadas por meio de regressão de Poisson com seus intervalos de confiança de 95%; no modelo de regressão, o ano foi usado como variável explicativa. Foram apresentados os valores do exponencial dos coeficientes, que mostram a variação nas razões de mortalidade materna no período analisado, juntamente com os seus respectivos intervalos de confiança de 95% e o valor-P do teste de Wald. Foram elaborados gráficos para análise de tendência, utilizando médias móveis da RMM para o Estado do RS. A distribuição espacial foi por meio da visualização da mortalidade materna nas macrorregiões do Estado do RS, nos anos de 1999, 2003 e 2008. Os principais resultados mostraram que a morte materna no Estado manteve-se com pouca oscilação nos dez anos de estudo e com valores acima do preconizado pela OMS. As macrorregiões identificadas com maiores valores da RMM são a Centro-Oeste, Norte e Serra. As características para morte materna são de mulheres acima de 30 anos de idade, com baixa escolaridade, menos de três anos de estudo e de cor/raça branca. Entre as características obstétricas do óbito, observou-se que no período da gestação/parto/aborto até 42 dias encontrou-se o maior período de risco, assim como as causas obstétricas diretas são a maioria. E, entre estas causas, a hipertensão arterial e a hemorragia estão entre os principais motivos de óbito materno no RS. Portanto, este estudo mostrou um panorama da saúde materna no Estado do RS e de suas macrorregiões, ficando claro que ao longo dos anos deste estudo não houve melhora do indicador, indicando que as políticas públicas, como PHPN, não impactaram na saúde materna e reprodutiva das mulheres. Esses resultados nos remetem a repensar o sistema e o atendimento de saúde da mulher, especialmente na atenção ao pré-natal. A morte materna é um evento que não pode esperar; a proteção da vida das mulheres em idade reprodutiva é um dever do Estado e uma obrigação dos profissionais que atendem essas mulheres. / Maternal mortality represents an event of major magnitude and transcendence that negatively impacts health in Brazil, as well as all over the world. It encompasses human, sexual and reproductive rights. The general purpose of this study was characterizing the ratios for maternal mortality in the state of Rio Grande do Sul (RS) between 1999 and 2008. The specific purpose is the analysis of MMR and SMMR for sociodemographic variables, period of occurrence and obstetric cause in all the state and its seven macro-regions along the same period; spatial distribution of MMR in 1999, 2003 and 2008 of RS in the macro-regions, and the monitoring done on maternal mortality by the Humanization Program of Prenatal Period and Birth in the state (HPPB). The type of this study is ecological, time series of human aggregate. The population/sample was of 845 maternal deaths of women between 10 and 49 years of age, happened in RS between 1999 and 2008. Variables were collected from the System of Information on Mortality and the System of Information on Live Births, and based on them, the MMR and SMMR have been calculated through Poisson regression with confidence intervals of 95%; in the regression model, where the year was used as an explicative variable. The exponential values of the coefficients were presented, showing the variation in the ratios for maternal mortality in the period analyzed, as well as with its respective confidence intervals of 95% and the p-value of the Wald test. Graphs were designed for tendency analysis using moving averages of the MMR for the state of RS. Spatial distribution was done through the visualization of maternal mortality in the macroregions of RS in 1999, 2003 and 2008. The most relevant results show that maternal mortality in this state has not oscillated much in the ten years of the study, with rates higher than those recommended by WHO. The macro-regions identified with the highest MMR values are the Mid-West, North and Hilly Region. Characteristics related to maternal mortality are: women above 30 years of age, with poor education (less than three years) and white. Regarding the obstetric characteristics of the death, it has been observed that in the period of gestation/delivery/abortion up to 42 days was the period with the greater risk, and direct obstetric causes prevail. Among these causes, blood hypertension and hemorrhage are among the main reasons for maternal death in RS. Therefore, this study shows an outlook of maternal health in the State of RS and its macro-regions, making it obvious that along these years there has not been an improvement in this indicator, thus suggesting that public policies such as HPPB have not impacted maternal and reproductive health of women. These results recommend us to rethink the system of assistance to women’s health, especially regarding the prenatal period. Maternal death is an event which cannot be overlooked; protecting women’s lives in reproductive age is a duty of the State and an obligation of the professionals who assist these women. / La mortalidad materna representa un evento de gran magnitud y trascendencia que repercute negativamente en la salud del Brasil y en el mundo. Se integra el campo de los derechos humanos, sexuales y reproductivos. Este estudio tuvo como objetivo caracterizar las razones de mortalidad materna en el estado de Rio Grande do Sul, entre el período 1999 a 2008. Entre los objetivos específicos, el análisis de la RMM y el RMME por las variables sociodemográficas, el tiempo de ocurrencia y causa obstétrica de RS y siete regiones geográficas del estado, en el mismo período, la distribución espacial de la SPR en 1999, 2003 y 2008 del RS en la macro regiones y la verificación de la mortalidad materna por el Programa de Humanización del Prenatal y Nacimiento en la RS. El estudio es del tipo ecológico, de series de tiempo de agregación humana. La población era de 845 muertes maternas en mujeres de entre 10 y 49 años de edad en el estado de RS en el período 1999 a 2008. Las variables se recogieron en la tarjeta SIM y SINASC, y de ellos se calcularon MMR y RMME se utilizó la regresión de Poisson con intervalos de confianza de 95% en el modelo de regresión, el año se utilizó como variable explicativa. Se presentan los valores de los coeficientes exponenciales, mostrando la variación en tasas de mortalidad materna en el período analizado, junto con sus respectivos intervalos de confianza de 95% y el valor de P de la prueba de Wald. Se prepararon tablas de análisis de tendencias, utilizando medias móviles de la vacuna MMR para el estado de RS. La distribución espacial fue a través de la visualización de la mortalidad materna en las regiones geográficas del estado de RS, en 1999, 2003 y 2008. Los principales resultados mostraron que la mortalidad materna en el estado se mantuvo con pocas variaciones en los diez años de estudio y por encima de los valores recomendados por la OMS. Las macro regiones identificadas con los valores más altos de la RMM son el medio oeste y el norte de la Sierra. Las características de las muertes maternas corresponden a mujeres de más de 30 años de edad, bajo nivel educativo, menos de tres años de estudio y de color blanco / carrera. Entre las características obstétricas de defunción, se observó que durante el embarazo / parto / aborto hasta 42 días se reunió con el periodo de mayor riesgo, así como las causas obstétricas directas son la mayoría. Y entre estas causas, la hipertensión y las hemorragias son las principales causas de muerte materna en la República Srpska. Por lo tanto, este estudio mostró una foto de la salud materna en el estado de RS y de sus regiones macro, dejando en claro que en los últimos años de este estudio no hubo una mejora del indicador, lo que indica que las políticas públicas, como PHPN, no tuvo ningún impacto en la salud materna y reproductiva las mujeres. Estos resultados nos llevan a repensar el sistema y el cuidado de la salud de las mujeres, especialmente en la atención a la atención prenatal. La muerte materna es un evento que no puede esperar, para proteger las vidas de las mujeres en edad reproductiva es el deber del Estado y la obligación de los profesionales que tratan a estas mujeres.
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A autopercepção de comportamentos relacionados à atenção plena em profissionais da saúde / The self-perception of mindfulness-related behaviors in health care workers

Souza, Mariah Theodoro de 31 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As intervenções de promoção da saúde mental avançam e atividades não medicamentosas ganham espaço. Neste sentido, estudos apontam a atenção plena (mindfulness) como estratégia integrativa para o enfrentamento do estresse e de transtornos mentais comuns, bem como para obtenção do autocuidado. Mindfulness é referido no contexto laico contemporâneo como um estado mental presente em todos os indivíduos em maior ou menor intensidade que pode ser cultivado diariamente através de práticas meditativas. OBJETIVO: Descrever o nível da autopercepção de comportamentos relacionados à Mindfulness em profissionais da saúde de um Hospital Terciário e analisar a associação dos níveis de mindfulness autopercebidos com determinados indicadores das condições de vida e saúde. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com 97 profissionais da saúde que compõem o complexo do Hospital das Clínicas - FMUSP por via de caracterização Sociodemográfica, da Escala Filadélfia de Mindfulness (EFM) e de um Questionário de Saúde Geral (General Health Questionnaire -12). Todos os questionários foram aplicados no período de fevereiro/novembro de 2014. RESULTADO: Na EFM, o escore médio apresentado foi maior para o componente \"Consciência\" (média 29,9; desviopadrão 0,62) do que para \"Aceitação\" (média 15,7; desvio-padrão 0,86), sendo a média 45,6 e desvio-padrão 1,1 para o Escore Total (componente \"consciência\" somada a \"aceitação\"); Verificou-se número significativo de indivíduos (41%) com suspeita de transtornos mentais comuns (TMC), aqueles que apresentaram um escore de três ou mais no GHQ-12. Em análise mais detalhada (Teste t e ANOVA) observou-se associações fortemente significantes (p < 0,01) entre maiores níveis de mindfulness autopercebido com o gênero masculino, estado civil casado/amigado, maior satisfação no trabalho, negar uso de medicamentos, sono satisfatório, lazer frequente e ausência de TMC. Na análise da associação GHQ-12 com Mindfulness estratificada por profissão verificou-se escores menores no grupo das categorias \"psicólogo, assistente social, profissional de educação física, biólogo, fisioterapeuta, farmacêutico e profissional administrativo\" com TMC; na análise da associação GHQ-12 com Mindfulness estratificada por tipo de doença concluiu-se que existem diferenças significantes (p < 0,01) no grupo das categorias \"mais de uma doença, neurológica ou psiquiátrica\", das quais o escore \"Total\" e \"Aceitação\" foram menores para quem apresenta TMC. A presença de TMC (referido pelo GHQ-12) está associada a menores escores de Mindfulness, indicando uma possível correlação negativa que se deve ao domínio de \"Aceitação\" CONCLUSÃO: Os níveis de comportamentos autopercebidos à atenção plena apontaram associações significantes com uma variedade de indicadores das condições de vida e saúde nos profissionais de saúde. Sugerindo assim, uma mesma direção de evidências científicas recentes de que mindfulness pode fazer parte de fatores de proteção à saúde favorecendo também o autocuidado e a qualidade de vida / INTRODUCTION: The Mental Health Promotion interventions advance and non-drug activities gain ground. In this case, studies show meditation as an opportunity to cope with stress and the common mental disorders, as well as to obtain self-care. Mindfulness is referred in contemporary laic context as a present mental state in all individuals in greater or lesser degree which can be daily cultivated through meditative practices. OBJECTIVE: This study aimed to describe the self-perceived level of Mindfulness-related behaviors in health care professionals of a tertiary care hospital as well as to analyze the association of self-perceived mindfulness levels with certain indicators of living conditions and health. METHOD: A cross-sectional study is proposed with 97 health professionals who make up the University Hospital complex - FMUSP via Socio Demographic characterization, a study of the Philadelphia Mindfulness Scale (PMS) and a Questionnaire of General Health (General Health Questionnaire -12). All interviews were conducted between February and November/ 2014. RESULT: In PMS, the average score was higher for the component \"awareness\" (mean 29.9, SD 0.62) than for \"acceptance\" (mean 15.7, SD 0.86), with an average 45.6 and SD 1.1 for the Total Score (component \"awareness\" added to \"acceptance\"); There was a significant number of individuals (41%) with suspected common mental disorders (CMD), those with a score of three or higher in the GHQ-12. In a more detailed analysis (T-Test and ANOVA) it was observed strongly significant associations (p < 0.01) with higher levels of self-perceived mindfulness in the masculine gender, married / living together unmarried, greater job satisfaction, not in use of medicinal drugs, satisfactory sleep, frequent leisure and no presence of CMD. In the analysis of the GHQ-12 association with Mindfulness stratified by profession it was observed that the scores were lower for the group of the categories \"psychologist, social worker, physical education professional, biologist, physiotherapist, pharmacist and administrative professional\" with CMD; in the analysis of the GHQ-12 association with Mindfulness stratified by disease type the results showed that there are significant differences (p < 0.01) for the group of the categories \"more than one disease, either neurological or psychiatric\", of which the score \"Total\" and \"Acceptance\" were lower for those who had CMD. The presence of CMD (referred by the GHQ-12) is associated with lower scores of Mindfulness, indicating a possible negative correlation due to the domain of \"Acceptance\". CONCLUSION: The levels of self-perceived behaviors to mindfulness showed significant associations with a variety of indicators of living conditions and health among health care professionals. Suggesting, thus, the same direction of recent scientific evidences that mindfulness may be part of health protective factors also favoring self-care and quality of life
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O uso da informação em saúde para avaliação de impacto e gestão do território: uma proposta de abordagem metodológica / The use of health information for impact assessment and land management: a proposed methodological approach

Andreazzi, Marco Antonio Ratzsch de January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2011-05-04T12:42:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009 / A proposta aqui apresentada considera a informação gerada pelo setor saúde como resultante da relação entre os processos de destruição e desgaste a que está submetida a população, em seus diferentes estratos, e os processos de resistência e recuperação desenvolvidos pelas mesmas. Dessa forma, a informação gerada, particularmente pelos serviços de saúde, reflete tanto as condições de vida da população como a capacidade de respostas desenvolvidas pela sociedade, naquele momento do seu processo histórico. Para tanto, procura-se descrever a evolução desta informação no tempo e no espaço, procurando identificar os problemas decorrentes de acesso, cobertura e complexidade dos serviços, além de falhas e desvios introduzidos no próprio processo de produção, disseminação e utilização da informação. Este trabalho se organiza em um estudo em três estágios que contribuem para um resultado final com a proposição de uma metodologia ou estratégia de ação. Pretende-se, dessa forma, lançar um debate e contribuir para que os dados do setor saúde possam vir a ser utilizados mais amplamente na construção de indicadores para a gestão do território, tanto por gestores como pela população em geral. O trabalho aqui apresentado envolve o levantamento dos indicadores da relação saúde e ambiente que estão sendo mais utilizados na literatura científica e na definição de prioridades para a gestão do território. Para esse levantamento procurou-se concentrar nas questões que se referem ao saneamento, como sendo as questões mais antigas e gerais da relação saúde-ambiente enfrentadas pela humanidade. Em continuidade, procura-se aplicar uma metodologia, em desenvolvimento, que resgate as informações existentes nos bancos de dados da saúde, buscando identificar situações concretas na população que reside em numa área selecionada, entorno de um ponto, possível foco de contaminação. Esse estudo, realizado em uma cidade do interior do Rio Grande do Norte, onde existe uma planta industrial da PETROBRÁS, inserido em uma pesquisa mais abrangente, funciona como um estudo de caso, onde os dados gerados pelos serviços de saúde puderam ser comparados com outras metodologias de investigação em saúde e ambiente procurando subsidiar a construção de indicadores. Em um segundo estudo de caso, procurou-se aplicar esta mesma estratégia na avaliação de impactos a serem gerados por um projeto de desenvolvimento, na saúde da população, em uma região da Amazônia. Neste estudo também se procurou avaliar o potencial da utilização das informações geradas pelo setor saúde no monitoramento de impactos ambientais, porém em uma região bem mais ampla e de maior diversidade de situações e de estrutura de serviços de saúde. A metodologia empregada parte de um reconhecimento de campo e se utiliza dos dados secundários de saúde disponíveis, que, associados a uma série de entrevistas com informantes-chave e oficinas com gestores, profissionais de saúde e representantes da comunidade, procura traçar os perfis de saúde-doença das localidades, identificando padrões e processos, particularmente, aqueles que poderiam sofrer influência do empreendimento ou processo em questão. Deste estudo, além do perfil de saúde da população, abrangendo a infraestrutura de serviços, acesso e utilização, procurou-se traçar o perfil da própria informação de saúde e seu processo de implantação, desenvolvimento e manutenção dos diferentes bancos de dados. Ao se analisar a informação em saúde num contexto de rápidas transformações e baixa cobertura de serviços, utiliza-se a própria falta do dado, ou baixa qualidade do mesmo, como informação, que, no contexto das formações econômico sociais existentes e no seu processo de desenvolvimento, podem constituir importantes indicadores. Como conclusão, observa-se o potencial da utilização das informações de saúde para o monitoramento e avaliação de impactos de projetos de desenvolvimento e alterações do ambiente. Destaca-se a não utilização das informações, tanto por parte dos setores de planejamento e gestão do território, quanto pelo próprio setor saúde, que se utiliza delas de modo administrativo e burocrático, sem um cuidado com sua qualidade e adequação a usos que, em muito, poderiam auxiliar o planejamento e as ações de saúde, assim como fortalecer o papel da saúde na gestão do território. O adequado tratamento e utilização da informação gerada pelo setor saúde pode promover, a melhoria da qualidade da mesma e o melhor planejamento e utilização dos recursos para a saúde, além de fornecer uma ferramenta de avaliação do processo de desenvolvimento para a sociedade. Esta ferramenta, de baixo custo operacional, permite a introdução de variáveis sobre as condições de vida de diferentes estratos da população na formulação de respostas da sociedade para indagações como: desenvolvimento para que e para quem? / The proposal presented here considers the information generated to the health system as a resultant of the deprived processes to which the population is submitted, in different groups, and the strategies of resistance and recovery developed by them. The generated information, particularly for the health services, reflects the life conditions of the population and the response capacity developed by the society, at that moment of the historical process. The study aims to describe the evolution of the health information over time and space, identifying problems of access, covering and complexity of the services, besides the imperfections and deviation introduced in the own process of production, dissemination and information use. This study is organized in three steps, each of them contributing for a final result proposing a methodology or a strategy of action. There is an intention to launch a debate and to contribute to a widely use of the system health data in the construction of indicators for the management of the territory, touching managers and the population in general as well. The work presented here involves the survey of the indicators related to health and environment that are being used in the scientific literature and in the definition of priorities for the management of the territory. To do this research it was necessary to concentrate on questions related to the sanitation condition, defined as the oldest general questions of the relation health/ environment faced by the humanity. A methodology has been developed, which rescued the existing information in health databases, searching to identify concrete situations in the population living in selected areas that could be a possible focus of contamination. This study, carried through in a city of the interior of the Rio Grande do Norte, where there is a PETROBRAS industrial unity, is part of a larger research and works as a case study, where data generated for the health services could have been compared with other methodologies of inquiry in health and environment, intending to contribute to the construction of indicators. In a second study of case, the same strategy of ―evaluation of impacts in the population health‖ was used in a development project in the Amazon Region. In this study we also intended to evaluate the potential use of the information generated by the system health in monitoring ambient impacts, however in a bigger region with more diversity of situations and structure of health services. The employed methodology starts from a field recognition and uses available secondary data of health that, associated to many key informants interviews and workshops with managers, professionals of health and representatives of the community, showed the local health-illness profiles, identifying standards and processes, particularly those that could have influence the enterprise or the process in question. This study, besides the population health profile, enclosing the infrastructure of services, access and use, aims to trace the profile of the health information itself and the process of implantation, development and maintenance of different data bases. When analyzing the health information in a context of rapid transformations and low covering of services, the lack of information, or its low quality, could be used as an information itself that, in a context of existing socio-economic formations and in its process of development, might constitute important indicators. The conclusion shows the potential of the health information use for monitoring and evaluating impacts in development projects and environment transformation. It is highlighted that the information is not being used in the best way, neither by the part of the planning systems and management of the territory, nor by the health system, which are using them in administrative and bureaucratic way, without taking care to the quality and the adequacy of this utilization that, if used as it should be, could assist the planning and the actions of health, as well as fortifying the role of the health in the management of the territory. The adequate treatment and use of the information generated by the health system might provide, besides the improvement of the quality and the consequent better planning and use of the resources to the population health, an evaluation tool for the society development process. This tool, of low operational cost, allows the introduction of variables on the conditions of different population groups, formulating answers to the society questions as: ―development‖ to what and to whom?
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A autopercepção de comportamentos relacionados à atenção plena em profissionais da saúde / The self-perception of mindfulness-related behaviors in health care workers

Mariah Theodoro de Souza 31 May 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As intervenções de promoção da saúde mental avançam e atividades não medicamentosas ganham espaço. Neste sentido, estudos apontam a atenção plena (mindfulness) como estratégia integrativa para o enfrentamento do estresse e de transtornos mentais comuns, bem como para obtenção do autocuidado. Mindfulness é referido no contexto laico contemporâneo como um estado mental presente em todos os indivíduos em maior ou menor intensidade que pode ser cultivado diariamente através de práticas meditativas. OBJETIVO: Descrever o nível da autopercepção de comportamentos relacionados à Mindfulness em profissionais da saúde de um Hospital Terciário e analisar a associação dos níveis de mindfulness autopercebidos com determinados indicadores das condições de vida e saúde. MÉTODO: Foi realizado um estudo transversal com 97 profissionais da saúde que compõem o complexo do Hospital das Clínicas - FMUSP por via de caracterização Sociodemográfica, da Escala Filadélfia de Mindfulness (EFM) e de um Questionário de Saúde Geral (General Health Questionnaire -12). Todos os questionários foram aplicados no período de fevereiro/novembro de 2014. RESULTADO: Na EFM, o escore médio apresentado foi maior para o componente \"Consciência\" (média 29,9; desviopadrão 0,62) do que para \"Aceitação\" (média 15,7; desvio-padrão 0,86), sendo a média 45,6 e desvio-padrão 1,1 para o Escore Total (componente \"consciência\" somada a \"aceitação\"); Verificou-se número significativo de indivíduos (41%) com suspeita de transtornos mentais comuns (TMC), aqueles que apresentaram um escore de três ou mais no GHQ-12. Em análise mais detalhada (Teste t e ANOVA) observou-se associações fortemente significantes (p < 0,01) entre maiores níveis de mindfulness autopercebido com o gênero masculino, estado civil casado/amigado, maior satisfação no trabalho, negar uso de medicamentos, sono satisfatório, lazer frequente e ausência de TMC. Na análise da associação GHQ-12 com Mindfulness estratificada por profissão verificou-se escores menores no grupo das categorias \"psicólogo, assistente social, profissional de educação física, biólogo, fisioterapeuta, farmacêutico e profissional administrativo\" com TMC; na análise da associação GHQ-12 com Mindfulness estratificada por tipo de doença concluiu-se que existem diferenças significantes (p < 0,01) no grupo das categorias \"mais de uma doença, neurológica ou psiquiátrica\", das quais o escore \"Total\" e \"Aceitação\" foram menores para quem apresenta TMC. A presença de TMC (referido pelo GHQ-12) está associada a menores escores de Mindfulness, indicando uma possível correlação negativa que se deve ao domínio de \"Aceitação\" CONCLUSÃO: Os níveis de comportamentos autopercebidos à atenção plena apontaram associações significantes com uma variedade de indicadores das condições de vida e saúde nos profissionais de saúde. Sugerindo assim, uma mesma direção de evidências científicas recentes de que mindfulness pode fazer parte de fatores de proteção à saúde favorecendo também o autocuidado e a qualidade de vida / INTRODUCTION: The Mental Health Promotion interventions advance and non-drug activities gain ground. In this case, studies show meditation as an opportunity to cope with stress and the common mental disorders, as well as to obtain self-care. Mindfulness is referred in contemporary laic context as a present mental state in all individuals in greater or lesser degree which can be daily cultivated through meditative practices. OBJECTIVE: This study aimed to describe the self-perceived level of Mindfulness-related behaviors in health care professionals of a tertiary care hospital as well as to analyze the association of self-perceived mindfulness levels with certain indicators of living conditions and health. METHOD: A cross-sectional study is proposed with 97 health professionals who make up the University Hospital complex - FMUSP via Socio Demographic characterization, a study of the Philadelphia Mindfulness Scale (PMS) and a Questionnaire of General Health (General Health Questionnaire -12). All interviews were conducted between February and November/ 2014. RESULT: In PMS, the average score was higher for the component \"awareness\" (mean 29.9, SD 0.62) than for \"acceptance\" (mean 15.7, SD 0.86), with an average 45.6 and SD 1.1 for the Total Score (component \"awareness\" added to \"acceptance\"); There was a significant number of individuals (41%) with suspected common mental disorders (CMD), those with a score of three or higher in the GHQ-12. In a more detailed analysis (T-Test and ANOVA) it was observed strongly significant associations (p < 0.01) with higher levels of self-perceived mindfulness in the masculine gender, married / living together unmarried, greater job satisfaction, not in use of medicinal drugs, satisfactory sleep, frequent leisure and no presence of CMD. In the analysis of the GHQ-12 association with Mindfulness stratified by profession it was observed that the scores were lower for the group of the categories \"psychologist, social worker, physical education professional, biologist, physiotherapist, pharmacist and administrative professional\" with CMD; in the analysis of the GHQ-12 association with Mindfulness stratified by disease type the results showed that there are significant differences (p < 0.01) for the group of the categories \"more than one disease, either neurological or psychiatric\", of which the score \"Total\" and \"Acceptance\" were lower for those who had CMD. The presence of CMD (referred by the GHQ-12) is associated with lower scores of Mindfulness, indicating a possible negative correlation due to the domain of \"Acceptance\". CONCLUSION: The levels of self-perceived behaviors to mindfulness showed significant associations with a variety of indicators of living conditions and health among health care professionals. Suggesting, thus, the same direction of recent scientific evidences that mindfulness may be part of health protective factors also favoring self-care and quality of life

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